Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5.2 Sintaxe Conjunto de regras que determinam a ordem e as relações das palavras na frase, na oração, no perí- odo e entre orações de um período. Frase, oração e período. É todo enunciado que tem sentido completo. Frase Pode ser nominal ou verbal. Oração é todo enunciado que contenha verbo. Período é todo enunciado que possui verbo e sentido completo. Pode ser simples (apenas 1 verbo) ou composto (+ de 1 verbo) Oração: = frase verbal. Termos essenciais da oração: Sujeito: representa o ser ou fato sobre o qual se declara alguma coisa. É o termo que faz o verbo ser conjugado. Sujeito determinado: Quando se pode determinar o elemento ao qual o predicado se refere. Simples: Possui apenas 1 núcleo. Ex.: Alguém comeu o pudim. Sujeito simples Oculto: Não está expresso na oração. Também recebe os nomes: desinencial, não expresso, implícito, elíptico. Ex.: não consigo deixar a responsabilidade de lado. Verbo conjugado na 1ª pessoa do singular S.O.= Eu. Composto: apresenta dois ou mais núcleos. Ex.: tanto a felicidade como a tristeza são estado de espirito. 1º núcleo 2º núcleo Sujeito composto Sujeito indeterminado: Não é possível identificar o sujeito. Ocorre por 3 motivos: 1. Não se sabe sua identidade. 2. Quer torna-lo desconhecido. 3. Generalização. Maneiras de tornar o sujeito indeterminado: - Verbo na 3ª pessoa do singular, sem sujeito expresso. Ex.: Acharam minha caneta. - Verbo na 3ª pessoa do singular, seguido da partícula se. Ex.: Vive-se bem nesta cidade. Índice de indeterminação do sujeito Sujeito oracional: Surge quando o sujeito de uma oração é toda uma outra oração. Ex.: É bom que todos compareçam. Sujeito Oracional - O. Subordinada Substantiva Subjetiva. Núcleo: a palavra mais importante do termo. Oração sem sujeito: Não há elemento ao qual se atribui o predicado. Ocorre quando: O verbo indica fenômeno da natureza. O verbo haver indica existência ou acontecimento. Os verbos ser e estar indicam tempo. O verbo fazer indica tempo ou fenômeno da natureza. Os verbos bastar e chegar estão seguidos da preposição de. Esses verbos são chamados de impessoais. Predicado: é a informação que se transmite. Sempre terá um verbo. Regência verbal: = transitividade verbal. Relação entre o verbo e outros termos da oração, principalmente no predicado. Quanto a predicação, os verbos podem ser: De ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto. Verbo de ligação: liga o sujeito ao seu predicativo (termo que expressa um es- tado ou qualidade) Ex.: eu estou sempre satisfeito. VL As pessoa continuam apáticas VL Verbo nocional: expressa ideia de ação. Verbo transitivo: tem sentido incompleto. Precisa de complemento. Verbo transitivo direto: exige um objeto direto. Complemento sem preposição. Ex.: Pegue-a, José! VTD OD Dica: passe o verbo da voz ativa para a voz passiva. Se for possível, o verbo é de fato transitivo direto. Verbo transitivo indireto: exige objeto indireto. Complemento com preposição. Ex.: Todos nós precisamos de descanso. VTI OI Verbo transitivo direto e indireto: exige os dois objetos, direto e indireto. Ex.: Confiei meu carro ao meu irmão. VTDI OD OI Verbo intransitivo: possui sentido completo. Não precisa de complementos. Ex.: Todos chegaram ao teatro a noite VI Dica: o contexto determinara a classificação do verbo. Querer, precisar, ser, estar, ter, ir, haver,an- dar, deixar, pretender, tornar, andar, dever, começar, acabar Adverbio de lugar Adverbio de tempo Predicativo: expressa um estado ou qualidade ou condição do ser ao qual se refere. É um atributo. Predicativo do sujeito: É um atributo do sujeito colocado no predicado. É obrigatório após um verbo de ligação. Pode ocorrer com verbos nocionais. Ex.: Os alunos são estudiosos. Sujeito VL Predicativo do sujeito O trem chegou atrasado. VI Predicativo do sujeito A mulher deixou a casa atrasada. VTD OD Predicativo do sujeito Todos respondiam estáticos ao general. VTI Predicativo OI Predicativo do objeto: Expressa um atributo ao objeto dado pelo sujeito. Não é inerente ao ser. Para que haja predicativo do objeto é preciso que o sujeito diga algo a respeito do objeto. Ex.: O menino achou a bicicleta bonita. VTD OD Predicativo O presente deixou a criança animada. VTD OD Predicativo Classificação do predicado: Predicado nominal: Apresenta como núcleo o predicativo do sujeito. O verbo sempre será de ligação. Estrutura: Sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito Ex.: Estes operários são trabalhadores. Sujeito VL Predicativo Predicado verbal: Tem como núcleo um verbo nocional. Não há predicativo algum. Estruturas: Sujeito + verbo intransitivo Sujeito + verbo transitivo + objeto Oração sem sujeito + verbo transitivo ou intransitivo Predicado verbo nominal: Possui 2 núcleos: verbo + predicativo Estruturas: Sujeito + verbo + predicativo Termos integrantes da oração: Complementam o sentido de um verbo ou de um nome. Objeto direto: Completa o sentido do verbo transitivo direto. Normalmente é alvo da ação verbal e não preposicionado. Ex.: Sujeito Predicado Alguns animais comem plantas. VTD Objeto Direto Objeto direto preposicionado: Surge quando o verbo é transitivo direto, mas o complemento aparece antece- dido de uma preposição. Casos no qual o uso de preposição é obrigatório: 1. Antes dos pronomes oblíquos tônicos ligados a verbo transitivo direto: Ex.: Não entendo nem a ele nem a ti. VTD Preposições 2. Verbo transitivo direto + se: Ex.: Antigamente, respeitava-se aos mais velhos. VTD Preposição a + artigo os 3. Para evitar ambiguidade: Ex.: Predicado Sujeito Venceram aos japoneses os canadenses. VTD Preposição a + artigo os 4. O objeto direto é o pronome relativo quem: Ex.: Ele tinha um avô a quem idolatrava. 5. Objeto direto é uma expressão de reciprocidade: Ex.: Os lutadores agrediram-se uns aos outros. 6. O.D. é um substantivo coordenado com um obliquo: Ex.: Partícula de indeterminação do sujeito. Mulher, amo-te a aos meus pais também. VTD Oblíquo 7. O.D. é um infinitivo dos verbos ensinar e aprender: Ex.: Sua professora lhe ensinou a ler? VTD Não aprendi a somar nem a dividir. VTD 8. OD. é um substantivo numa construção comparativa para evitar falta de clareza: Ex.: Olho Gabriela como a uma criança. = como olho uma criança. 9. O.D. é um nome próprio ou comum, referentea seres personativos. Ex.: Nós amamos a Deus, a Jesus e aos anjos. O dinheiro! Atrai a homens e a mulheres. 10. O.D. é pronome de tratamento, indefinido, interrogativo ou demonstra- tivo: Ex.: Não admito que coloquem a Sua Excelência num pedestal. Pron. Tratamento O amor fere a uns, mas a outros não. Pron. Indefinido Meu Deus, a quem devo ajudar? Pron. Interrogativo De todos esses filmes, eu odeio mais a estes do que àqueles. Pron. demonstrativo 11. O.D. iniciando a oração, por motivo de ênfase: Ex.: Ao povo ninguém engana. O.D. Deslocado. Ninguém engana o povo. VTD OD 12. O.D. é o numeral ambos: Ex.: Se deixasse, ele mataria a ambos É possível haver um predicativo do objeto direto preposicionado. Ex.: O homem a quem considerava amigo me traiu. ODP POD Objeto direto pleonástico: Enfatiza uma ideia contida no objeto direto com a repetição dele próprio. Ex.: O bolo, nós não o comemos. OD Objeto direto interno: = intrínseco ou cognato. O núcleo possui radical normalmente semelhante ao do verbo da oração ou com sentido dentro do mesmo campo semântico. Sempre há um modificador do núcleo. Ex.: Ele vive uma vida de rei. Importante: 1. Pronomes oblíquos o, os, a, as e suas variações lo(a/s), no(a/s) quase sem- pre exerce função de O.D., os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos tam- bém exercem esta função. O lhe(s) nunca será O.D. 2. Os pronomes demonstrativos o, a, os, as podem ser objeto direto. Normal- mente vêm antes do pronome relativo que. 3. Para fazer a distinção entre OD e sujeito, passe a oração para a vos passiva analítica, o objeto direto se torna sujeito. Ex.: Ignoraram os jogos da seleção (voz ativa) OD Os jogos da seleção foram ignorados. (voz passiva) Sujeito predicativo Objeto indireto: É um complemento que representa o ser beneficiado oi o alvo de uma ação e vem sempre preposicionado. Os objetos indiretos são iniciados pelas preposições: a, com, contra, de, em, para, por. Objeto indireto pleonástico: É representado por um pronome obliquo átono para enfatizar um objeto indi- reto que já existe na frase. Ex.: Ao ingrato, nada lhe daremos. O.I Objeto indireto por extensão: = dativo. O objeto indireto é de verbo não transitivo indireto. Ex.: Não me perca estas anotações. Importante: 1. Lhe(s) quase sempre exerce função de OI. Me, te, se, nos, vos podem exer- cer função de O.I. 2. Há objeto indireto tanto na voz ativa como na voz passiva. Complemento nominal: É um termo de valor semântico passivo e vem sempre preposicionado. Complementa substantivos, adjetivos ou advérbios (terminados em mente) que necessitam de complemento. São nomes transitivos. Ex.: O respeito às leis é obrigatório. Núcleo do sujeito Comp. Nominal O povo tem necessidade de atenção. Comp. Nominal Pode ser OI Pode ser palavra expletiva, sem função sintática. Agente da passiva: É o complemento de um verbo na voz passiva analítica. É sempre precedido da preposição por ou, raramente, de. O agente da passiva corresponde ao sujeito da ativa. Ex.: A cidade foi cercada por soldados. Agente da passiva Os soldados cercaram a cidade. Sujeito Objeto Direto Termos acessórios da oração: São dispensáveis à construção de uma oração. Adjunto adnominal: É um termo sintático que determina, restringe, um substantivo. Pode ser: pronome, adjetivo, locução adjetiva, numeral, artigo. Ex.: O primeiro dia de aula cativou alguns alunos estudiosos. Adjunto adnominal X Agente da passiva: Adjunto adnominal: modifica o substantivo. Agente da passiva: se liga a um verbo no particípio. Ex.: Derrotada pela Ucrânia, a equipe russa arrumou confusão. A derrota da Rússia pela Ucrânia desnorteou os russos. Adjunto adnominal X Complemento nominal: O adjunto adnominal quando preposicionado caracteriza apenas o substantivo. O complemento nominal complementa um substantivo, adjetivo ou advérbio. Será sempre CN a expressão ligada a substantivo abstrato antecedida de qual- quer preposição, exceto a preposição de. O substantivo caracterizado por um adjunto adnominal pode ser concreto ou abstrato. O substantivo completado por um complemento nominal deve ser abstrato. Será sempre ADN se a expressão preposicionada estiver ligada a substantivo concreto. Normalmente o ADN mantem uma relação de posse com o substantivo, a pre- posição tem valor nocional. Artigo ADN Numeral ADN Núcleo do sujeito Loc. Adj. ADN VTD Pronome ADN Núcleo do O.D. Adjetivo ADN Verbo no particípio Agente da passiva Sujeito VTD Objeto direto ADN ADN Núcleo do sujeito VTD Núcleo do O.D. ADN ADN ADN ADN O CN tem valor paciente – normalmente seu núcleo não é um ser animado nem personificado, mas alvo de alguma ação. O ADN tem valor agente – normalmente o seu núcleo é um ser animado ou per- sonificado, que pratica a ação. Ex.: Fiz menção a você ontem. Comprei o material de um site famoso A atitude do professor foi justa. A atitude foi realizada pelo professor (agente) A resolução da questão foi ótima. A questão foi resolvida (paciente) A resolução do professor foi ótima. O professor resolveu algo (agente) Adjunto adnominal X Predicativo do sujeito X Predicativo do Objeto: Opinião do sujeito sobre o objeto. Adjunto adnominal: característica ou estado inerente, permanente de um ser. Predicativo do sujeito: característica atribuída a um ser. O ADN não vem separado por virgulas nem distante do nome a que se liga. Ex.: O exame deixou o aluno preocupado. Pred. Obj. O aluno preocupado negou o erro. ADN O aluno, preocupado, negou o erro. Pred. Suj. Adjunto adverbial: É o temo que pode modificar o sentido do verbo, adverbio ou adjetivo. Adjunto adverbial X Adjunto adnominal: Adjunto adnominal: modifica substantivo Adjunto adverbial: modifica verbo Ex.: O homem com a maleta entrou no avião. ADN N.Suj ADN VI ADV lugar Adjunto adverbial X Objeto indireto: Ex.: Com Pedro você pode caminhar. S VTD OD Não duvide de mim. VI O.I (de quem?) Sub. abstrato CN Sub. concreto ADN ADN CN ADN Onde? Quando? Como? De que? De quem? ADV de companhia ADV de negação Adjunto adverbial X Agente da passiva: Ex.: O aluno foi premiado por causa de sua apresentação Locução Verbal ADV de causa O aluno foi premiado por alguém por causa de sua apresentação. Locução Verbal A.Passiva ADV de causa Aposto: Explica, esclarece, descrimina ou identifica um outro termo da oração. Sempre possui valor substantivo. O aposto é sempre igual ao anteposto. Classificação: 1. Explicativo: Semprevem separado por pontuação: virgula, dois pontos, travessão ou parênteses. Ex.: Carolina, uma ótima pessoa, e seu amigo, um idiota, estavam íntimos de mais. Aposto explicativo do sujeito 2. Especificativo: Não vem separado por pontuação. Ex.: No mês de novembro, a presidente Maria foi eleita e usou a palavra satisfação no seu discurso. Aposto Aposto Aposto Aposto explicativo X Aposto especifico: Ex.: Disse aos meus filhos, Pedro e Joao, que iria viajar. Aposto explicativo: o falante possui 2 filhos. Disse aos meus filhos Pedro e Joao que iria viajar. Aposto especifico: há a possibilidade do falante ter mais de 2 filhos. 3. Distributivo: Retoma termos anteriores. Ex.: Tenho 2 filhos: um baixinho, outro altinho. O.D 4. Enumerativo: Pode ser iniciado por expressões explicativas como: isto é, ou seja, a saber, por exemplo... Ex.: Atendemos a todos: homens, mulheres, idosos, crianças. O.I 5. Recaptulativo (resumidor): Representado pelos pronomes indefinidos: nada, ninguém, nenhum, tudo, todo (a/s). Ex.: Brasil, Costa Rica, México, Uruguai, isto é, nenhum é um pais desenvolvido. Aposto 6. Comparativo É usado para comparar um termo da oração com alguma coisa e aparece isolado por vírgulas. Ex.: A sua risada, harmonia de uma orquestra, ecoava pela casa inteira. Aposto 7. Oracional: Pode se referir a uma oração inteira por meio de palavras. Ex.: As nuvens estão chegando o que pode aborrecer a todos. Aposto de uma oração. Aposto X Adjunto adnominal: Aposto: pode retirar a preposição ou o próprio aposto sem compro- meter a oração. ADN: Não pode. Ex.: A cidade (de) Fortaleza é quente. (Fortaleza é uma cidade) Aposto O clima de Fortaleza é quente. (Fortaleza não é clima) ADN Vocativo: É o termo que serve para atrair a atenção do interlocutor para aquilo que se vai dizer. Não faz parte nem do sujeito nem do predicado. Ex.: Ó querida! Não faça isso comigo. Vocativo Cuidado! Marcos, o professor de história chegou. Vocativo Sujeito Marcos, o professor de história, chegou Sujeito Aposto Explicativo Período: Simples: só existe 1 oração. Oração absoluta. É o agrupamento de palavras em torno de um verbo, com sentido completo. Composto: possui mais de 1 oração. É o agrupamento de orações finalizadas por um único ponto. Relação de subordinação entre orações: Período composto por subordinação: É o período em que as orações mantem uma relação de dependência entre elas. Essa dependência é sintática e semântica. Oração principal: é a que tem outra como um termo, isto é, como um pedaço de si. Oração subordinada: completa o sentido, caracteriza o ser da oração principal. Se liga a outra por meio de conjunção subordinativa ou pronome relativo. Classificação: Orações subordinadas substantivas: Exerce função sintática própria de substantivo em relação a oração principal. É sempre indicada por uma conjunção integrante, principalmente que e se. As orações subordinadas substantivas podem ser substituídas pelas palavras isso ou disso. Tipos de orações subordinadas: Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. O verbo da principal sempre estará na 3ª pessoa do singular. Há 5 construções clássicas: 1º. VL + adjetivo/substantivo/adverbio + que/se + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS): Ex.: Seria verdade que as pessoas têm o poder de mudar? Conjunção Integrante Sujeito Oracional 2º. VTD(3ª pessoa) + se (partícula apassivadora) + que/se + OSSS Ex.: Não se sabe se haverá aula. Sujeito Oracional 3º. Locução verbal + que/se + OSSS Ex.: Ficou provado que ela foi classificada no exame. L.V C.I. Sujeito Oracional 4º. Parecer, convir, suceder, acontecer, ocorrer, importar, urgir (= ser + adjetivo cognato ao verbo) + que/se + OSSS Exs.: Convém que todos estudem com frequência. C.I. Sujeito Oracional É conveniente que todos estudem. C.I. Sujeito Oracional 5º. Verbos psicológicos (interessar, surpreender, agradar) + que/se + OSSS Ex.: Não me interessa se seus problemas não foram resolvidos. C.I. Sujeito Oracional Nada impede da O.S.S.S vir no início do período. Ex.: Que o concurso seja difícil, não me importa nem um pouco. Sujeito Oracional O.S.S.S. O.P O.P O.S.S.S. 2º se conjunção integrante 1 2 𝑠𝑒𝑟, 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟, 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 + 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑖𝑜 O.P O.S.S.S. O.P O.P O.S.S.S. O.S.S.S. O.P O.S.S.S. O.PO.S.S.S. 1º se partícula apassivadora Predicativa: funciona como predicativo do sujeito. A oração principal apresenta o verbo ser ou parecer. Ex.: O certo é que todos querem a felicidade. C.I. Predicativo Oracional Verbo ser O sujeito da oração principal deve possuir artigo ou pronome. Ex.: Minha impressão era (de) que ela não desistiria tão fácil. C.I. Predicativo Oracional A preposição de é exigida pelo substantivo da oração principal, caso ela apa- reça imediatamente antes da O.S.S.P., então ela será um mero realce, exple- tiva, não exercendo função sintática. Objetiva direta: funciona como objeto direto. Ex.: Esperamos que você aprenda português. C.I. Objeto Direto Oracional Isso Alguns verbos mudam a transitividade quando passam a ter complemento verbal em forma de oração. Os verbos que significam julgamento, opinião, crença passam de transitivo indireto para direto. Ex.: Creio em Deus. Creio que Deus existe. VTI VTD CI Objeto Direto Oracional (Em que?) (O que?) Objetiva indireta: funciona como objeto indireto. Ex.: De tantas profissões, não se lembrava mais se exercia a profissão de médico. CI Objeto Indireto Oracional O verbo ‘ansiar’ pode ser VTD ou VTI dependendo de seu complemento. Ex.: Anseio por que algumas pessoas tenham um proposito na Terra. VTI preposição Anseio que algumas pessoas tenham um proposito na Terra. VTI Sem preposição O.P O.P O.S.S.Predicativa O.S.S.P. O.P O.S.S.O.D. O.P O.S.S.O.D. O.P O.S.S.O.I. Lembrar-se + CI (se) Preposição de fica implícita. O.P O.P O.S.S.O.I. O.S.S.O.D. Alguns verbos reflexivos podem ter a proposição implícita na oração. Ex.: esquecer-se, lembrar-se. É possível ter VTI que possuam suas preposições elípticas. Ex.: Ela não gosta (de) que a chamem de senhora.VTI preposição elíptica Completiva nominal: exerce função de complemento nominal. Sempre será preposicionado, em raros casos a preposição estará elíptica na oração. Ex.: O fato de que ela se classificou me alegrou muito. CI Complemento Nominal Oracional Não tinha certeza se aceitaria minha sugestão. Quando a Conjunção Integrante é se, a preposição fica implícita. Apositiva: possui função de aposto. Ex.: Só desejo uma coisa: que seja feliz! Aposto oracional Oração Substantiva Justapostas: São aquelas que não se iniciam por conjunção integrante. Pode ser iniciada por pronome interrogativo: que, quem, qual, quanto. Pode ser iniciada por advérbios interrogativos: onde, como, quando, por que. Ex.s: O candidato está rodeado de quem não deseja a sua eleição. Quem estiver atento, por favor, o diretor tem algumas palavras importantes a dizer. Orações subordinadas adjetivas: Exercem função sintática própria de adjetivo em relação a oração principal. São adjuntos adnominais oracionais. São precedidos por pronomes relativos: que, o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando. O.P O.S.S.O.I. O.P O.S.S.C.N. O.P O.P O.S.S.C.N. O.P O.S.S.A. O.P O.S.S. Agentiva da passiva O.PO.S.S.C.N. Tipos de oração adjetiva: Explicativa: explica o sentido de um ser da oração principal. Sempre deve ser isolada por virgulas, travessões ou parênteses. Ex.: O ser humano, que é racional, as vezes age sem pensar. O.S.A.Explicativa Restritiva: restringe, particulariza o sentido do ser da oração principal. Ex.: Comi as frutas que estavam maduras. O.S.A.Restritiva Nunca vira entre virgulas. Valores circunstanciais das orações adjetivas: Além das noções de restrição e explicação, existem valores adverbiais contido na oração subordinada adjetiva em relação a principal. Ex.: A vela, porque ilumina, é uma vela alegre. A vela, enquanto ilumina, é uma vela alegre. A vela, se ilumina, é uma vela alegre. A vela, à medida que ilumina, é uma vela alegre. Proporção Orações justapostas são aquelas não iniciadas por pronome relativo, mas por pronomes interrogativos ou advérbios interrogativos. Funções sintáticas dos pronomes relativos: Como descobrir: 1. Substitua-o pelo seu antecedente; 2. Coloque os termos da oração subordinada adjetiva na ordem direta. 3. Faça a analise sintática do termo substituído pelo relativo. Que (o qual) Sujeito, predicado do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial. Quem Objeto direto (preposicionado), objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, ad- junto adnominal, adjunto adverbial. Cujo Adjunto adnominal, complemento nominal. Quanto Sujeito, objeto direto. Onde Adjunto adverbial de lugar. Como Adjunto adverbial de modo. Quando Adjunto adverbial de tempo. Toda vez que um verbo ou um nome den- tro da oração adjetiva exigir uma preposi- ção, esta ficará obrigatoriamente antes do pronome relativo. Orações subordinadas adverbiais: Exerce a função sintática própria de adverbio. Tipos de orações adverbiais: Causal: Ex.: Dado que metade da população vive na pobreza precisamos ajudar. Conjunção adverbial VTD OD Conjunções causais: porque, dado que, que, visto que, porquanto, visto como, pois, já que, uma vez que, pois que, na medida em que, sendo que, como (no início da oração). Comparativa: Ex.: Viva o dia de hoje como se fosse o último. VTD Conjunção adverbial Conjunções comparativas: tal qual, tal e qual, qual, tal como, tanto...como, como, assim como, como se, (tão) ... como/quanto, (mais, menos, maior, melhor, menor, pior) ... (do) que. Concessiva: Ex.: Conseguiu chegar ao cume do morro mesmo que se sentisse fraco. VTD Conjunção adverbial Conjunções concessivas: embora, malgrado, conquanto, se bem que, posto que, nem que, ainda que/quando, mesmo que, apesar de que, em que (pese), por (mais, menos, melhor, pior, maior, me- nor, muito) que – indica grau. Condicional: Ex.: Se tu parares de estudar precisaras trabalhar. Conjunção adverbial VTD Conjunções condicionais: se, caso, contanto que, exceto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, sem que, uma vez que. Conformativa: Ex.: Constante falamos, dedique-se aos estudos. VI VTI Conjunção conformativa Conjunções conformativas: conforme, consoante, segundo, como. Consecutiva: Ex.: Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em ressaca. VTD VI Conjunção consecutiva Conjunção consecutiva O.PO.S.S.A.Causal O.P O.S.S.A.Comparativa O.P O.S.S.A.Concessiva O.P O.S.S.A.Condicional O.S.S.A.Conformativa O.S.S.A.Consecutiva O.P O.P Conjunções consecutivas: tão...que, tanto...que, tamanho...que, tal...que, de tal...modo/maneira...que, a tal ponto...que, tanto assim...que, de sorte que, de modo que, de maneira que, de forma que. São sinônimos Final: Ex.: Estou estudando para que eu melhore a vida. LV VI VTD Conjunção final Conjunções finais: para que, a fim de que, porque, de modo/maneira/forma/sorte que. Proporcional: Ex.: O dia clareia à medida que o sol surge. VTD VI Conjunção proporcional Conjunção proporcional: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais/menos/menor/maior/me- lhor/pior/ ..., (tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior. Temporal: Ex.: Agora que vocês chegaram, podemos ir. VI VTD Conjunção temporal Conjunção temporal: quando, enquanto, mal (logo que), apenas, depois que, antes que, sempre que, logo que, assim que, agora que, todas as vezes que, cada vez que, ao mesmo tempo que, até que, desde que. Relação de coordenação entre orações: Trata-se da relação de independência entre termos da oração. Na coordenação as orações estão simplesmente uma ao lado da outra, com uma es- trutura sintática completa, de modo que uma oração não depende da outra sintaticamente. As orações coordenadas podem ser separadas por virgulas, ponto e vírgula, dois pon- tos ou travessão. Orações coordenadas assindéticas: São aquelas que se ligam a outras apenas pelo sentido, sem o auxílio de conjun- ções coordenativas. Ex.: Seu pai esteve aqui, deixou um abraço para você. Possui sindeto (conjunção) O.P O.P O.P O.S.S.A.Final O.S.S.A.Proporcional O.S.S.A.Temporal Orações coordenadas sindéticas: Se ligam pelo sentido e com auxílio de conjunção coordenativa. São classificadas de acordo com o sentido das coordenações. Classificação: Aditivas: Ex.: Não apenas estudo bem como trabalho. VIVI Coordenada aditiva Coordenadas aditivas: e, nem..., nem...nem, tampouco, não só...mas (também), não só...mas (ainda), não só ... (bem) como, bem como, não só... como (também) ..., não só...como (ainda), não só...senão (também), não só...senão (ainda), tanto...quanto, tanto...como, mais. Adversativa: Ex.: Trata a todos com respeito, mas não com intimidade. Coordenada adversativa Conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, só que, senão, agora, antes, ainda sim. Alternativa: Ex.: Vá para casa agora ou tomará chuva. Coordenada alternativa Conjunções alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, já...já, umas vezes...outras vezes, tal- vez...talvez. Conclusiva: Ex.: Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde. Coordenada conclusiva Conjunções conclusivas: logo, portanto, por isso, assim, pois, por conseguinte, então, em vista disso. Explicativa: Ex.: Choveu a noite porque o chão está molhado. Coordenada explicativa Conjunções explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo). Orações coordenadas são aquelas sintaticamente semelhantes e independentes uma da outra. Orações reduzidas:[OR] Apresentam os verbos numa das formas nominais. Nunca são indicadas por conjunções nem por pronomes relativos. Podem ser iniciados por preposição ou locução prepositiva. Oração reduzida do infinitivo: Retira a conjunção e coloca o verbo no infinitivo. Podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais. Ex.: Sem estudar, não passarão. Oração subordinada substantiva adverbial condicional reduzida. Oração reduzida do gerúndio: Retira a conjunção ou o pronome e coloca o verbo no gerúndio. Pode ser coordenada aditiva, substantiva apositiva, adjetivas, adverbiais. Ex.: Esta é a melhor maneira de conhecer pessoas: convivendo com elas. Oração subordinada substantiva apositiva reduzida de gerúndio. Oração reduzida do particípio: Tira a conjunção ou pronome relativo e coloca o verbo no particípio. Pode ser adjetiva ou adverbial. Ex.: A notícia divulgada pela mídia era falsa. Oração subordinada adjetiva reduzida de particípio. Locução verbal Verbo no Infinitivo. Verbo no Gerúndio. Verbo no Particípio. Verbo Principal Verbo auxiliar na forma nominal.
Compartilhar