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Procedimentos para Estágio em Enfermagem - MARJANE PEDROZA

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Procedimentos para Estágio em Enfermagem
Marjane Pedroza de Souza
Enfermeira/Gestão Hospitalar
Coren/Ac: 292.125
Apresentação
Nomes?
Onde Estudam?
O que esperam?
Pra que?
Onde Iremos Atuar?
Onde Iremos Atuar?
Parte integrante de uma organização médica e social cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência integral à saúde. 
Todo estabelecimento de saúde dotado de internação, meios diagnósticos e terapêuticos com objetivos de prestar assistência médica curativa e de reabilitação, podendo dispor de atividades de prevenção, assistência ambulatorial, atendimento de urgência/emergência, de ensino e pesquisa. 
Os hospitais são instituição complexas, com densidade tecnológica especifica, de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável pela assistência aos usuários com condições agudas ou crônicas, que apresentem potencial de instabilização e de complicações de seu estado de saúde, exigindo-se assistência contínua em regime de internação e ações que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. 
Fonte: Ministério da Saúde.
Cuidados Básicos de Enfermagem relacionados à Biossegurança
Biossegurança é o conjunto de práticas que reduzem os riscos típicos de determinada atividade. Ou seja, as medidas garantem a proteção de todos.
Na saúde, a biossegurança está diretamente relacionada às boas práticas hospitalares. Afinal de contas, nesses ambientes os profissionais e os pacientes estão expostos a riscos de origens biológica, química e física, entre outros, os quais podem transpassar o interior desses estabelecimentos, atingindo toda uma comunidade.
Cuidados Básicos de Enfermagem relacionados à Biossegurança
É no dia a dia que a biossegurança na enfermagem deve ser praticada. Para tanto, normas e procedimentos precisam ser seguidos à risca, a fim de prevenirmos doenças e acidentes no trabalho. Nesse sentido, tais medidas são um esforço de equipe. Elas promovem a qualidade do atendimento, além de serem imprescindíveis para a eficácia dos tratamentos.
1. Lavagem das Mãos
As mãos necessitam ser lavadas adequadamente antes de qualquer procedimento hospitalar. Afinal, elas são um dos principais canais de transmissão de doenças virais e bacterianas. Dedos, unhas, palmas e “costas”, bem como punhos e antebraços, devem ser higienizados para impedir a contaminação. Para tanto, há um procedimento específico que todo profissional precisa observar.
1. Lavagem das Mãos
Para que higienizar as mãos?
Remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. 
1. Lavagem das Mãos
TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:
Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida.
Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico.
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação alcoólica em forma de gel, espuma ou líquidos (contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% acrescido de emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele), sem a necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.
Antissepsia Cirúrgica ou Preparo Pré-operatório das Mãos: Procedimento realizado pela equipe cirúrgica, para eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente das mãos antes de cirúrgicas ou procedimentos invasivos.
1. Lavagem das Mãos
Higienização Simples (Água e sabão):
ao iniciar o turno de trabalho;
após ir ao banheiro;
antes e depois das refeições;
antes do preparo de alimentos;
antes do preparo e da manipulação de medicamentos.
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos, Produtos: água, sabonete líquido com antisséptico (álcool, clorexidina, iodo/iodóforos e triclosan):
Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes;
Nos casos de surtos epidemiológicos;
1. Lavagem das Mãos
Procedimento::
Inicie molhando as mãos e espalhando o sabão líquido com movimentos circulares: friccionando a palma da outra
Para higienizar as “costas” das mãos e a parte entre os dedos, entrelace os dedos das duas mãos
Com as palmas juntas, como se estivesse rezando, repita o processo
Para limpar as unhas, ponha as mãos em forma de concha e faça movimentos verticais uma na outra – enquanto uma sobe, a outra desce
Não esqueça os polegares, “abrace” o polegar direito com a mão esquerda e faça movimentos circulares e vice-versa.
Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice versa), fazendo movimento circular.
Utilize água corrente para remover o produto da sua pele 
Feche a torneira, se possível, com papel toalha ou lenço descartável.
Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
1. Lavagem das Mãos
Fricção de antisséptico nas mãos (Álcool em gel):
Antes do contato com pacientes para evitar a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde;
Após o contato com pacientes para proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos a ele, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Ex: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal);
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, tais como: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal);
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
Após risco de exposição a fluidos corporais;
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, como: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular;
Após contato com objetos ou superfícies imediatamente próximas ao paciente, por exemplo: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa;
Antes e após remoção de luvas (sem talco);
Outros procedimentos, tais como: manipulação de invólucros de material esterilizado.
1. Lavagem das Mãos
Higienização da Mão com gel antisséptico:
Aplique o álcool em uma mão que esteja em formato de concha
Esfregue as mãos, palma sobre palma
Com os dedos entrelaçados, esfregue a palma direita sobre o dorso esquerdo e vice-versa
Ainda com os dedos entrelaçados, esfregue as costas dos dedos com as palmas das mãos
Com a palma de uma mão, esfregue os dedos das outras, da base para as pontas, um dedo por vez
Para limpar as unhas, ponha as mãos em forma de concha e faça movimentos verticais uma na outra – enquanto uma sobe, a outra desce
“Abrace" o polegar direito com a mão esquerda e faça movimentos circulares e vice-versa.
Aguardar que as mãos sequem antes de calçar as luvas.
1. Lavagem das Mãos
Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos:
Produtos: em ordem decrescentes os agentes mais ativos: a) Álcool 60-95% sozinho ou combinado com clorexidina (0,5 a 1%); b) Gluconato de Clorexidina c) Iodóforos (PVPI) d) Triclosan; e) Sabão simples.
Finalidade: eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.
Duração do procedimento: De (3) três a (5) cinco minutos para a primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subsequentes
1. Lavagem das Mãos
Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos:
Preparo das mãos dos profissionais no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos;Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Retirar relógios, joias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos acumulam-se bactérias que não são removidas mesmo com a lavagem das mãos);
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia:
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete associado a antissépticos, em quantidade suficiente para cobrir todas as superfícies das mãos (cerca de 3-5 ml);
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa.
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
1. Lavagem das Mãos
Higienização antisséptica das mãos:
Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha para fechá-la 
1. Lavagem das Mãos
Observações importantes sobre luvas:
devem ser usadas somente quando indicado;
usar antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
trocar as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo;
nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
observar a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos;
seu uso não substitui a higienização das mãos.
2. Uso correto de EPI’s
USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) – O EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual destinado a proteger dos riscos a sua segurança e saúde no ambiente para evitar a contaminação cruzada entre os profissionais e pacientes.
Os principais EPIs para os profissionais são:
Luvas descartáveis;
Óculos de proteção;
Máscaras descartáveis;
Gorro;
Jaleco;
Protetores faciais;
Calçado fechado.
2. Uso correto de EPI’s
O uso de EPIs é indicado durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza e desinfecção das superfícies e no reprocessamento dos produtos para a saúde (PPS) devendo ser compatíveis aos riscos das atividades desempenhadas pelos profissionais. 
Os EPIs devem ser regularizados junto à Anvisa e, no caso de produtos importados, devem ser observadas as informações: nome do importador, o lote de fabricação e o número do código de autorização.
2. Uso correto de EPI’s
AVENTAL OU CAPOTE
Lembre-se: Nunca amarre o avental ou capote pela frente.
Vista o avental ou capote primeiramente pelas mangas, ajustando as amarras nas costas e cintura.
Certifique-se de que o tronco esteja totalmente coberto, bem como os braços e os punhos.
MÁSCARA CIRÚRGICA
Lembre-se: Máscaras de tecido não são recomendadas, sob nenhuma circunstância; 
Não reutilize máscaras descartáveis;
Enquanto estiver em uso, evite tocar na parte da frente da máscara. 
Troque a máscara quando estiver úmida ou sempre que for necessário. 
MÁSCARA CIRÚRGICA
Verifique se a máscara não está danificada.
Utilize o clip nasal como referência para identificar a parte superior. 
Coloque a máscara em seu rosto e prenda as alças atrás da cabeça, mantendo-as paralelas (nunca cruzadas). 
Aperte o clip nasal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz, visando minimizar espaços entre a face e a máscara. 
Puxe a parte inferior da máscara para que ela cubra sua boca e seu queixo.
MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente)
Lembre-se: Indicada para uso em procedimentos que geram aerossóis (vide Nota1). 
A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente ajustada à face. 
A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as recomendações do fabricante e nunca deve ser compartilhada entre profissionais.
Segurar o respirador com o clip nasal próximo à ponta dos dedos deixando as alças pendentes. 
Encaixar o respirador sob o queixo.
Posicionar uma das alças na nuca e a outra na cabeça. 
Ajustar o clip nasal no nariz.
Verificar a vedação pelo teste de pressão positiva e negativa.
MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente)
IMPORTANTE: 
Verificação positiva da vedação: 
Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa que não tem vazamento. 
Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. Teste novamente a vedação. 
Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente! 
Verificação negativa da vedação 
Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o respirador agarrar-se no seu rosto. 
O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à entrada de ar através de lacunas na vedação.
MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente)
ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR FACIAL
Apoie a viseira do protetor facial na testa e passe o elástico pela parte superior da cabeça. No caso dos óculos, coloque da forma usual. 
Os equipamentos devem ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência, sendo necessária a higiene correta após o uso, caso não possa ser descartado. 
Sugere-se a limpeza e desinfecção, de acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR FACIAL
GORRO OU TOUCA
LUVAS
Calce as luvas e estenda-as até cobrir o punho do avental de isolamento. 
Troque as luvas sempre que for necessário ou quando for entrar em contato com outro paciente. 
Troque as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo, ou quando essa estiver danificada. 
Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas. 
Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas. 
As luvas não devem ser reutilizadas. 
O uso de luvas não substitui a higiene das mãos.
Proceder à higiene das mãos imediatamente após a retirada das luvas.
LUVAS
IMPORTANTE:
Sempre que possível, escolha o tamanho de luva adequado para você.
Retire anéis, pulseiras ou outras joias de suas mãos. Isso pode danificar as luvas ou dificultar o processo de vesti-las.
Verifique a integridade das luvas cuidadosamente. 
Se você notar rasgos ou outros problemas visíveis, retire-as, lave novamente as mãos e vista luvas novas.
CALÇANDO LUVAS 
ESTÉREIS
CALÇANDO LUVAS ESTÉREIS
Retirar o relógio e adornos; 
Lavar e secar as mãos; 
Abrir a embalagem, mantendo técnica asséptica, ou seja, sem contaminar o conteúdo do pacote;
LUVAS ESTÉREIS
CALÇANDO LUVAS ESTÉREIS
Retirar o relógio e adornos; 
Lavar e secar as mãos; 
Abrir a embalagem, mantendo técnica asséptica, ou seja, sem contaminar o conteúdo do pacote;
Identificar as luvas da mão direita e esquerda;
Com o polegar e os primeiros dedos da mão não dominante, pegar a borda do punho da mão dominante, tocando somente a superfície interna da luva; 
Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, assegurando de que o punho não se enrole no braço;
Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos suavemente sob o punho da segunda luva, tocando somente na superfície externa da luva;
Cuidado para não tocar superfície estéril com não-estéril;
Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos das duas mãos e corrigir a posição das luvas. 
ORIENTAÇÕES SOBRE A RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)A indicação é que a retirada dos EPIs sigam a seguinte ordem: 
Luvas 
Avental ou capote 
Óculos ou protetor facial 
Máscara cirúrgica
ORIENTAÇÕES SOBRE A RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
No caso de procedimentos geradores de aerossóis: 
Luvas 
Avental ou capote 
Gorro ou touca 
Óculos ou protetor facial 
Máscara de proteção respiratória
ORIENTAÇÕES SOBRE A RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
IMPORTANTE: 
Exceto pela máscara, remova o EPI ainda no quarto, próximo à saída, ou na antessala. 
Remova a máscara somente após deixar o quarto do paciente e fechar a porta.
LUVAS
Lembre-se: Durante a retirada das luvas evite tocar o lado externo, pois elas estarão contaminadas
Com as duas mãos enluvadas, segure a parte externa de uma luva na parte superior do pulso. 
Retire esta primeira luva, afastando-se do corpo e do pulso até as pontas dos dedos, virando a luva de dentro para fora. 
Segure a luva que você acabou de remover em sua mão enluvada. 
Com a mão sem luva, retire a segunda luva inserindo os dedos dentro da luva na parte superior do pulso. 
Vire a segunda luva do avesso enquanto a inclina para longe do corpo, deixando a primeira luva dentro da segunda. 
Descarte as luvas na lixeira. 
Não reutilize as luvas. 
Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
AVENTAL OU CAPOTE
Lembre-se: Durante a retirada do avental ou capote, evite tocar o lado externo, pois estará contaminado.
Abra as tiras e solte as amarras. 
Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando apenas a parte interna do avental/capote. 
Retire o avental/capote pelo avesso. 
Dobre ou enrole em uma trouxa e descarte em recipiente apropriado. 
Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
MÁSCARA CIRÚRGICA
Lembre-se: Durante a retirada da máscara evite tocar a parte frontal, pois ela estará contaminada!
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente) 
Lembre-se: A guarda ou descarte devem obedecer aos procedimentos recomendados pelas autoridades sanitárias ou pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do serviço de saúde.
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente) 
Segurar o elástico inferior com as duas mãos, passando-o por cima da cabeça para removê-lo. 
Segurar o elástico superior com as duas mãos, passando-o por cima da cabeça para removê-lo. 
Remover a máscara segurando-a pelos elásticos, tomando bastante cuidado para não tocar na superfície interna. 
Acondicione a máscara em um saco ou envelope de papel com os elásticos para fora, para facilitar a retirada posteriormente, no caso de reutilização. 
Nunca coloque a máscara já utilizada em um saco plástico, pois ela poderá ficar úmida e potencialmente contaminada. 
Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (máscara de alta filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente) 
IMPORTANTE: 
A máscara cirúrgica não deve ser sobreposta à máscara N95 ou equivalente, pois além de não garantir proteção de filtração ou de contaminação, também pode levar ao desperdício de mais um EPI, o que pode ser muito prejudicial em um cenário de escassez.
Excepcionalmente, em situações de carência de insumos e para atender a demanda da epidemia da COVID-19, a máscara N95 ou equivalente poderá ser reutilizada pelo mesmo profissional, desde que cumpridos passos obrigatórios para a retirada da máscara sem a contaminação do seu interior. 
Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95 ou equivalente, se houver disponibilidade, pode ser usado um protetor facial (face shield). 
Se a máscara estiver íntegra, limpa e seca, pode ser usada várias vezes durante o mesmo plantão pelo mesmo profissional por até 12 horas ou conforme definido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do serviço de saúde.
HIGIENE DO PACIENTE
Higiene dos pacientes
A higiene refere-se às práticas que promovem a saúde por intermédio do asseio pessoal; 
As pessoas praticam a higiene mediante atividades como o banho, o cuidado oral, a limpeza e a manutenção das unhas dos pés e das mãos, a lavagem dos cabelos e o pentear-se; 
Atividades de higiene pessoal também promovem conforto e relaxamento, uma autoimagem positiva, uma pele saudável e auxiliam na prevenção de infecções e doenças.
Higiene dos pacientes
Indivíduos saudáveis são geralmente capazes de atender às suas próprias necessidades de higiene;
Entretanto, deficiências físicas ou cognitivas e problemas emocionais muitas vezes fazem que necessitem de algum tipo de assistência com os cuidados de higiene; 
Durante os cuidados de higiene garanta privacidade, transmita respeito e proporcione segurança e conforto.
BANHOS E CUIDADOS COM A PELE
Considere as rotinas de cuidados pessoais normais do paciente, incluindo os tipos de produtos de higiene utilizados e a hora do dia em que a higiene é realizada rotineiramente; 
Individualize o atendimento com base nas preferências do paciente;
A extensão, o tipo e o momento ou frequência dos banhos e os métodos utilizados dependem da capacidade física, dos problemas de saúde e do grau de higiene necessário do paciente.
BANHOS E CUIDADOS COM A PELE
Além dos banhos de limpeza, podem ser prescritos banhos terapêuticos, incluindo banhos de assento; 
Os banhos medicinais podem ser recomendados em domicílio; 
Um banho de assento limpa e reduz a dor e a inflamação das regiões perineal e anal; 
Os banhos medicinais aliviam a irritação da pele e criam um efeito antibacteriano e de secagem.
Tipos de Banho
BANHO DE LEITO COMPLETO
Banho administrado ao paciente totalmente restrito ao leito.
BANHO DE LEITO PARCIAL
Consiste em banhar apenas as partes do corpo que causariam desconforto se não lavadas, como as mãos, rosto, axilas e região perineal; 
Também pode incluir lavagem e massagem das costas; 
Destinado a pacientes dependentes que necessitam de higiene parcial ou pacientes acamados autossuficientes que são incapazes de alcançar todas as partes do corpo.
Tipos de Banho
BANHO DE ESPONJA NA PIA
• Envolve o banho com uma bacia de banho ou pia, com o paciente sentado
BANHO DE BANHEIRA
• Envolve a imersão em uma banheira de água que permite a lavagem e enxague mais completos que no banho de leito; 
Comumente usado em cuidados de longo prazo; 
O paciente pode necessitar de ajuda da enfermeira.
Tipos de Banho
BANHO DE CHUVEIRO
O paciente senta ou fica de pé sob um fluxo contínuo de água;
O chuveiro proporciona uma limpeza mais completa que um banho de leito, mas pode causar fadiga.
BANHO DE SACO/BANHO DEVIAGEM
Contém vários panos de algodão macios de produtos não tecidos, pré-umedecidos em uma solução tensoativa de limpeza e hidratação que não precisa de enxague; 
É uma boa alternativa devido à facilidade de uso, ao tempo de banho reduzido e ao conforto do paciente.
BANHO DE GLUCONATO DE CLOREXIDINA
Banho antimicrobiano de limpeza é usado para diminuir a frequência de infecções hospitalares na pele, cânulas invasivas e cateteres.
Tipos de Banho
Um banho de leito completo, banho de banheira ou chuveiro muitas vezes esgota o paciente; 
Avalie e esteja alerta à intolerância para atividade durante os cuidados de higiene; 
Controle os fatores ambientais que alteram a integridade da pele, incluindo umidade, calor e fontes externas de pressão, como roupas de cama enrugadas e drenos torácicos incorretamente colocados.
Proporcione privacidade: Feche a porta e/ou puxe as cortinas do quarto em torno da área de banho; 
Ao dar banho em um paciente, exponha somente as áreas que estão sendo banhadas utilizando protetores adequados. 
Mantenha a segurança: Mantenha as grades laterais elevadas quando estiver longe da cabeceira do paciente em caso de pacientes dependentes ou inconscientes; 
Coloque a campainha de chamada ao alcance do paciente se deixar o leito, mesmo que por pouco tempo.
Tipos de Banho
Mantenha o aquecimento: Mantenha o quarto quente,porque o paciente está parcialmente descoberto e se resfria facilmente. A pele molhada provoca uma perda excessiva de calor por evaporação. Controle as correntes de ar e mantenha as janelas fechadas. 
Mantenha o paciente coberto, expondo apenas a parte do corpo que está sendo lavada durante o banho.
Promova a independência: Encoraje o paciente a participar o máximo possível das atividades do banho. Ofereça ajuda quando necessário. 
Antecipe as necessidades: Traga um novo conjunto de roupas e produtos de higiene à cabeceira do leito ou ao banheiro.
Banho no Leito
MATERIAIS:
Carrinho de banho;
Biombo; 
Hamper com saco plástico; 
Roupa de cama; 
Luvas de procedimento; 
Bacias; 
Comadre; 
Jarro;
Água morna;
Cuba-rim;
Gaze não estéril;
Compressa não estéril;
Papel-toalha;
Lençóis;
Fralda geriátrica;
Micropore;
Esparadrapo, cadarço;
Roupa de uso pessoal;
Escova de dente ou espátula com
gaze;
Creme dental;
Antisséptico bucal;
Sabonete;
Shampoo;
Condicionador;
Barbeador;
Toalha de banho;
Creme ou solução hidratante;
Desodorante;
Pente;
Equipamento de proteção individual (EPI).
Banho no Leito
PROCEDIMENTO
1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado na prescrição médica/enfermagem;
2. Certifique-se de que o paciente não está recebendo dieta no momento;
3. Se consciente, explique o procedimento ao paciente e confirme a aceitação;
4. Reúna o material e leve-o ao quarto do paciente;
5. Promova privacidade ao paciente colocando um biombo e/ou fechando portas e janelas;
6. Higienize as mãos;
7. Coloque água morna na jarra de banho; Teste a temperatura da água na face interna de seu antebraço;
8. Coloque o EPI;
9. Abaixe a grade da cama;
10. Solte a roupa de cama, deixando o paciente coberto somente com o lençol;
Banho no Leito
PROCEDIMENTO
11. Higienize o cabelo e o couro cabeludo do paciente, enxágue com água, seque com uma toalha e penteie o cabelo;
12. Se paciente homem, realize tricotomia facial;
13. Faça a higiene oral com creme dental ou antisséptico bucal;
14. Realize higiene ocular com gaze umedecida com SF 0,9%;
15. Lave rosto, orelhas e pescoço com água e sabonete, enxágue e seque com a toalha;
16. Caso o paciente esteja com sonda nasoenteral (SNE), tubo endotraqueal ou traqueostomia, troque as fixações;
17. Troque as luvas de procedimento;
18. Retire as roupas e a fralda do paciente e proteja-o com o lençol;
19. Faça a higiene corporal do paciente sempre da mesma maneira, em cada parte do corpo;
20. Utilize compressa com água morna e sabonete, em seguida enxágue e seque com uma toalha ou o lençol;
Banho no Leito
PROCEDIMENTO
21. Higienize o tórax e o abdome e, na sequência, os membros superiores: axila, braço, antebraço e mão;
22. Higienize os membros inferiores na sequência: coxa, perna e pé;
23. Massageie os membros inferiores;
24. Vire o paciente em decúbito lateral e higienize o dorso e as nádegas;
25. Lave e enxugue a parte visível das costas;
26. Em seguida, realize massagem de conforto com creme hidratante ou óleo de amêndoas;
27. Higienize a região suprapúbica e inguinal, e proceda à higiene íntima, que deve ser a última a ser realizada;
28. Cubra o paciente com o lençol ao término de cada região higienizada, para evitar exposição;
29. Troque as luvas de procedimento;
30. Vire o paciente em decúbito lateral;
Banho no Leito
PROCEDIMENTO
31. Retire a metade do lençol sujo, enrolando-o de modo a passar por baixo do paciente;
32. Realize limpeza do colchão com álcool 70% e papel-toalha;
33. Coloque um lençol limpo conforme técnica (o lençol deve ser estendido no sentido do paciente com um forro na região do quadril, estando enrolado e sendo esticado conforme é retirado o lençol sujo);
34. Mude o decúbito do paciente;
35. Retire a outra metade do lençol e despreze no hamper;
36. Realize limpeza do colchão com álcool 70% e papel-toalha;
37. Finalize a troca do lençol esticando as bordas de modo que não fiquem dobras sob o paciente e amarre suas pontas para não sair do lugar;
38. Troque as luvas de procedimento;
39. Hidrate a pele do paciente;
Banho no Leito
PROCEDIMENTO
40. Coloque a fralda/roupa íntima, camisola ou pijama;
41. Penteie o paciente;
42. Deixe o paciente em posição confortável;
43. Cubra o paciente com um lençol;
44. Levante a grade da cama;
45. Retire o material do quarto, mantendo a unidade organizada;
46. Encaminhe o material para o expurgo;
47. Higienize as mãos;
48. Cheque o horário do banho e faça as anotações de enfermagem em impresso próprio;
49. Assine e carimbe suas anotações.
CUIDADO PERINEAL
A limpeza das áreas genital e anal dos pacientes; 
Geralmente, ocorre como parte de um banho de leito completo; 
Deve ser fornecida pelo menos uma vez por dia e com maior frequência se o paciente tem um cateter urinário; 
Os pacientes que mais necessitam de cuidados perineal incluem aqueles com maior risco de adquirir uma infecção; 
Mulheres em período menstrual requerem cuidado perineal; 
Quando a condição do paciente permitir, incentive-o a realizar o cuidado perineal;
Quando possível use um cuidador do mesmo sexo;
CUIDADO PERINEAL
Uma abordagem profissional, digna e sensível reduz o constrangimento e ajuda o paciente a ficar à vontade.
Enfatize a importância do cuidado perineal na prevenção de lesões à pele e infecção;
Esteja alerta para queixas de ardência ao urinar ou desconforto localizado, escoriação ou dor no períneo; 
Inspecione as áreas vaginal e perineal e a roupa de cama do paciente em busca de sinais de secreção e use o olfato para detectar odores anormais; 
Fatores de risco para solução de continuidade da pele na área perineal incluem incontinência urinária ou fecal, curativos cirúrgicos retais e perineais, cateteres urinários e obesidade mórbida.
HIGIENE PERINEAL
PROCEDIMENTO – PACIENTE FEMININO
1. Colocar um par de luvas limpas;
2. Abaixar a grade lateral;
3. Ajudar a paciente a ficar em decúbito dorsal;
4. Observar as restrições ou limitações no posicionamento da paciente;
5. Colocar um protetor impermeável sob as nádegas da paciente;
6. Cobrir a paciente com o protetor de banho colocado na forma de um diamante;
7. Levantar a borda inferior do protetor de banho para expor o períneo;
8. Dobrar o canto inferior do protetor de banho entre as pernas da paciente até o abdome;
9. Lavar e secar a parte superior das coxas da paciente;
10. Lavar os grandes lábios;
HIGIENE PERINEAL
PROCEDIMENTO – PACIENTE FEMININO
11. Usar a mão não dominante para retrair suavemente os lábios da coxa: com a mão dominante, lavar cuidadosamente as dobras cutâneas;
12. Limpar na direção do períneo para o reto;
13. Repetir no lado oposto com outra parte do pano;
14. Lavar e secar a área completamente;
15. Separar delicadamente os lábios com a mão não dominante para expor o meato uretral e o orifício vaginal;
16. Com a mão dominante, lavar da área pubiana para o reto, em uma passada suave;
17. Lavar o meio e ambos os lados do períneo;
18. Usar uma nova parte do pano a cada passada;
19. Limpar cuidadosamente em torno dos pequenos lábios, clitóris e orifício vaginal;
HIGIENE PERINEAL
PROCEDIMENTO – PACIENTE FEMININO
20. Enxaguar a área abundantemente;
21. Pode-se usar a comadre e despejar água morna sobre a área perineal;
22. Secar bem de frente para trás;
23. Dobrar o canto inferior do protetor de banho de novo para a região entre as pernas da paciente, sobre o períneo;
24. Pedir à paciente para abaixar as pernas e assumir uma posição confortável.
HIGIENE PERINEAL
PROCEDIMENTO – PACIENTE MASCULINO
1. Colocar um par de luvas limpas;
2. Abaixar a grade lateral;
3. Ajudar o paciente a ficar em decúbito dorsal;
4. Observar qualquer restrição de mobilidade;
5. Dobrar a metade inferior do protetor de banho para expor as coxas;
6. Lavar e secar as coxas;
7. Cobrir as coxas com toalhas de banho;
8. Levantar o protetor de banho para expor a genitália;
9. Levantar delicadamente o pênis e colocar a toalha de banho sob ele;
10. Segurar gentilmente a haste do pênis;
HIGIENE PERINEAL
PROCEDIMENTO – PACIENTE MASCULINO
11. Se o paciente não for circuncidado, retrair o prepúcio;12. Lavar primeiramente o meato uretral da ponta do pênis;
13. Usando movimentos circulares, limpar do meato para fora (ilustração);
14. Descartar o pano e repetir com um pano limpo até que o pênis esteja limpo;
15. Lavar e secar delicadamente;
16. Retornar o prepúcio à sua posição natural;
17. Limpar delicadamente a haste do pênis e o escroto, mantendo o paciente com as pernas abduzidas;
18. Prestar atenção especial à superfície subjacente do pênis;
19. Levantar o escroto com cuidado e lavar as dobras cutâneas subjacentes;
20. Lavar e secar bem.
CUIDADOS COM OS PÉS E AS UNHAS
Incorpore cuidados com os pés e as unhas à rotina de higiene regular do indivíduo; 
Os cuidados de rotina envolvem a imersão das mãos e dos pés para amolecer as cutículas e as camadas de células córneas, limpeza profunda, secagem e corte adequado das unhas;
A única exceção são os pacientes com diabetes melito ou doença vascular periférica, devido ao risco de ulceração tecidual ou infecção por causa da imersão, que promove suavização da pele ou maceração do tecido.
CUIDADOS COM OS PÉS E AS UNHAS
Reserve um tempo durante o procedimento para ensinar o paciente e os familiares as técnicas adequadas de limpeza e corte das unhas; 
Os pacientes devem aprender a proteger os pés de lesões, nunca andar descalços, manter os pés limpos e secos e usar calçados apropriados; 
Instrua os pacientes sobre a forma de inspecionar todas as superfícies dos pés e das mãos em busca de vermelhidão, lesões, ressecamento ou sinais de infecção.
HIGIENE BUCAL
A higiene bucal regular, incluindo escovação, uso do fio dental e enxágue, previne e controla doenças bucais associadas à placa bacteriana; 
Evidências relacionam a má saúde bucal ao risco da nutrição deficiente, acidente vascular cerebral, controle precário do açúcar no sangue em diabéticos e pneumonia adquirida em lar de idosos; 
A higiene bucal inadequada e alguns medicamentos diminuem a produção salivar; 
Escovar os dentes remove as partículas de alimentos, placa e bactérias. Também massageia as gengivas e alivia o desconforto resultante de odores e gostos desagradáveis; 
O uso do fio dental remove o tártaro que se acumula na linha da gengiva; 
O enxágue remove partículas de alimentos desalojadas e o excesso de creme dental.
HIGIENE BUCAL
A higiene oral completa aumenta o bem-estar e conforto e estimula o apetite. 
Quando os pacientes adoecem, muitos fatores influenciam sua necessidade de higiene bucal, como a capacidade de ingerir líquidos por via oral, a presença de lesões orais ou trauma e nível de consciência;
Os pacientes de hospitais ou instalações de cuidados prolongados nem sempre recebem os cuidados bucais intensivos que precisam; 
Baseie a frequência dos cuidados na condição da cavidade oral, no risco de aspiração de saliva e no nível de conforto do paciente;
Alguns pacientes necessitam de cuidados bucais frequentemente a cada 1 a 2 horas.
CUIDADOS COM O CABELO E COURO CABELUDO
A aparência e sensação de bem-estar de um indivíduo dependem muitas vezes do aspecto e aparência dos cabelos; 
As doenças ou deficiências muitas vezes impedem que o paciente mantenha os cuidados diários com os cabelos; 
Alguns curativos ou procedimentos diagnósticos deixam resíduos pegajosos no cabelo; • Os cuidados básicos com o cabelo e couro cabeludo incluem escová-los, penteá-los e lavá-los.
ESCOVAR E PENTEAR OS CABELOS
A escovação frequente ajuda a manter o cabelo limpo e distribui o óleo uniformemente ao longo dos fios;
Encoraje os pacientes a manter os cuidados com os cabelos e forneça ajuda para pacientes com mobilidade limitada ou fraqueza e aqueles que estão confusos ou debilitado pela doença; 
Tranças ajudam a evitar emaranhados repetidos; 
Para escovar o cabelo, reparta-o em duas partes e separe cada parte em outras duas mechas; 
Escovar do couro cabeludo para as pontas dos cabelos minimiza o repuxamento; 
Umedecer os fios com água ou um produto sem álcool para desemaranhá-lo torna mais fácil o pentear.
LAVAGEM DOS CABELOS
A frequência de lavagem depende da rotina diária do indivíduo e da condição do cabelo; 
O excesso de transpiração ou os tratamentos que deixam sangue ou outras soluções no cabelo requerem lavagem mais frequente;
O paciente que pode tomar banho no chuveiro ou banheira normalmente lava o cabelo sem dificuldades;
Se um paciente é incapaz de se sentar em uma cadeira ou de ser transferido para uma maca, lave o cabelo com o paciente no leito;
Posicione um recipiente especial para lavar os cabelos sob a cabeça do paciente, para coletar água e espuma; 
Após a lavagem, os pacientes gostam de ter seus cabelos arrumados e secados.
BARBEAR
Barbear o rosto do paciente após o banho ou depois de lavar o cabelo;
Ao ajudar um paciente, tome cuidado para não o cortar com a lâmina de barbear; 
Ao usar uma lâmina para fazer a barba, a pele deve estar flexível para evitar puxões, raspões ou cortes;
Umedeça a pele com água morna e aplique o creme de barbear; 
Para evitar causar desconforto ou cortes ao barbear, puxe delicadamente a pele esticada e faça movimentos longos e firmes com a lâmina no sentido do crescimento dos pelos;
Pequenas passadas para baixo funcionam melhor para remover os pelos sobre o lábio superior ou queixo.
CUIDADOS COM OS OLHOS, ORELHAS E NARIZ
Dê atenção especial à limpeza dos olhos, orelhas e nariz durante o banho de rotina e quando secreções ou exsudatos se acumularem; 
Esse aspecto da higiene não só torna o paciente mais confortável, mas também melhora a percepção sensitiva; 
Os cuidados concentram-se na prevenção de infecções e manutenção da função sensitiva normal; 
Além disso, o cuidado com os olhos, orelhas e nariz requer abordagens que considerem as necessidades especiais do paciente.
CUIDADOS COM OS OLHOS
A limpeza dos olhos envolve simplesmente a lavagem com um pano limpo umedecido em água;
Sabonetes podem causar queimaduras e irritação; 
Nunca aplique pressão direta sobre o globo ocular porque provoca lesões graves; 
Ao limpar os olhos de um paciente, utilize um pano limpo e passe do canto interno para o canto externo do olho; 
Use uma parte diferente do pano para cada olho; 
Pacientes inconscientes necessitam de cuidados oftalmológicos mais frequentes; 
Uma complicação da sedação e do coma é que alguns pacientes são incapazes de manter os olhos fechados; 
Quando os olhos estão desprotegidos, existe maior risco de desidratação da córnea, abrasão, perfuração e infecção.
CUIDADOS COM A ORELHA
Os cuidados de rotina com a orelha envolvem a limpeza da orelha com a ponta de um pano umedecido, girando suavemente dentro do meato acústico; 
A retração suave para baixo na entrada do meato acústico geralmente faz com que o cerume visível se solte e escorregue para fora; 
Instrua os pacientes a nunca usar objetos como grampos, palitos, grampos de papel ou cotonetes para remover a cera; 
Esses objetos podem ferir o meato acústico da orelha e romper a membrana timpânica; 
Também podem fazer com que o cerume se torne impactado dentro do meato acústico.
CUIDADOS NASAIS
O paciente quase sempre remove as secreções do nariz assoando-o delicadamente em um lenço macio;
Alerte o paciente para não assoar forte, o que cria uma pressão capaz de ferir o tímpano, a mucosa nasal e até mesmo estruturas sensíveis do olho; 
Se o paciente for incapaz de remover as secreções nasais, ajude-o usando uma toalha molhada ou um cotonete umedecido com água ou soro fisiológico;
Nunca insira o cotonete além do comprimento da ponta de algodão

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