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Prática Civil (1)

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Aula 01 – 12/08/2022
Provas: 30/09 – Petição Inicial – Defesas – cont. Rec. Exe.
18/11 - Recursos – apel. – agravo interno – RO; RESP; RE.
Petição Inicial 
-Procedimento 	
	Comum
	Especial
Art. 319 CPC
Azul – Início
Verde – Defesa
Vermelho – Recurso
Preto – Execução
Art. 319 A petição inicial indicará:
I – O juízo a que é dirigida.
Competência Regra Geral – réu
42 ss CPC.
II – Qualificação
Nome
Prenome
Estado Civil – União Estável
Profissão
CPF/CNPJ
e-mail
domicílio ou residência.
Obs: 
1 – Incapaz: assistida ou representada
2 – P.J.: Público ou privado – 75 CPC
III – Os fatos e fundamentos jurídicos do pedido.
Fatos – Breve Resumo
Fundamentos: Dano (186 e 927 cc) – Tem que se falar dos requisitos e o nexo de casualidade. 
Ação de Alimentos: é necessário o binômio dos alimentos que são a necessidade e a possibilidade. 
Necessidade: educação, saúde, alimentação, lazer, moradia. 
IV – O Pedido com as suas especificações.
Detalhar. 
O pedido deve ser certo e determinado (como regra), exceções: danos físicos.
- Pedidos alternativos – OU
- Sucessivos. Ex: Reconhecimento de Paternidade c/c Alimentos
322 CPC
V – O valor da Causa – 291
Ex: Alimentos (12 vezes o valor pedido)
Embargos à execução – dívida de 3
R$ 380.000,00
A Perícia contratada chegou a um valor de R$180.000,00. O Valor da causa é a diferença. 
VI – As provas
Provas 
documentais: A – Petição Inicial / R – Contestação
Pericial
Testemunhal
VII – A opção do autor pela audiência (mediação ou conciliação)
Segunda parte:
Observações
1 – Preliminares
a) Tramitação preferencial do feito.
1048 CPC.
I - Idade – 71 (10.741/03)
	Necessidade Especial.
II - ECA.
III -Violência Doméstica
b) Gratuidade de Justiça ou custas
Art. 5º LXXIV CF
98 ss CPC
Declaração de hipossuficiência
Pobre
2 – Tutelas
	2.1 - Provisória
		2.1.1 - Urgência (precisa especificar o – perigo da demora (não pode esperar) e a probabilidade do direito (requisito do pretensioso) art. 300 cpc. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:I - a sentença lhe for desfavorável;II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível..
			Antecipada – antecedente (para usufruir)
			Cautelar – incidente (para assegurar)
		2.1.2 - Evidência 311 CPC (não exige os requisitos da tutela)	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente
		Liminar (conceito temporal antes da oitiva da parte contrária, tudo que o juiz vai decidir sem ouvir a outra parte)
	2.2 - Definitiva
*cuidado com procedimentos especiais. 
Cumular antecipada com cautelar.
MODELO DE INICIAL
1 – PASSO – Endereçamento
Ex: Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da ... Vara Cível da Comarca de ...
Ou
Ao Juízo da Vara Cível ... da comarca de...
2 – Passo
Autor, prenome, estado civil, profissão, inscrito no CPF de nº, com endereço eletrônico, residente e domiciliado
Ou
P.G. Ltda, com sede ..., com e-mail, com CNPJ ..., neste ato representado por nome, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado. 
3 – Passo
Sugere-se que se abra um tópico
I – Das preliminares
1) Da tramitação preferencial.
Inicialmente requer tramitação preferencial para o autor, pois conforme documento em anexo, possui mais de 60 anos, nos termos dos art. 71 do Estatuto do Idoso, 1048 I CPC, tem direito a tal pedido. 
2) Da gratuidade de Justiça
O autor não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejudicar o seu próprio sustento, nos termos da declaração de hipossuficiência ora anexada e dos artigos 5º LXXIV CF e 98 ss do CPC, requer a gratuidade da justiça. 
4 – Passo
Breve resumo dos fatos.
5 – Passo
	Do Fundamento Jurídicos 
	Do direito
	Do mérito
Dividir em tópicos.
I - Exemplo
1. Do divórcio
2. Do regime de bens
3. Do uso do nome
II – Exemplo 
1. Da relação de consumo
2. Dos danos materiais
6 – Passo
Tutelas
Observação: Pode dentro do mérito ou fora (antes ou depois)
7 – Passo
Pedidos
Diante do exposto requer: 
1) Preliminares
2) Tutela/confirmação da tutela
3)
4)
8 – Passo
Custas (recolhe e pede condenação do réu)
Honorários Advocatícios (85 CPC)	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:I - o grau de zelo do profissional;II - o lugar de prestação do serviço;III - a natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes percentuais:I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.§ 4º Em qualquerdas hipóteses do § 3º :I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa;IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.§ 5º Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do § 3º, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.§ 6º Os limites e critérios previstos nos §§ 2º e 3º aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito.§ 6º-A. Quando o valor da condenação ou do proveito econômico obtido ou o valor atualizado da causa for líquido ou liquidável, para fins de fixação dos honorários advocatícios, nos termos dos §§ 2º e 3º, é proibida a apreciação equitativa, salvo nas hipóteses expressamente previstas no § 8º deste artigo.        (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.§ 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.§ 8º-A. Na hipótese do § 8º deste artigo, para fins de fixação equitativa de honorários sucumbenciais, o juiz deverá observar os valores recomendados pelo Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil a título de honorários advocatícios ou o limite mínimo de 10% (dez por cento) estabelecido no § 2º deste artigo, aplicando-se o que for maior.       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)§ 9º Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para a fase de conhecimento.§ 12. Os honorários referidos no § 11 são cumuláveis com multas e outras sanções processuais, inclusive as previstas no art. 77 .§ 13. As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito principal, para todos os efeitos legais.§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no § 14.§ 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão.§ 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.§ 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.§ 20. O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 6º-A, 8º, 8º-A, 9º e 10 deste artigo aplica-se aos honorários fixados por arbitramento judicial.       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
Observação: 
custas ou gratuidade
J.E.C.
9 – Passo
Protestar por todas as provas legais.
10 – Passo
Audiência de mediação ou conciliação. 319 VII CPC – quer ou não quer
11 – Passo
Valor da causa R$...
12 – Passo
Encerramento.
Termos em que
Pede deferimento
Local e data
Adv...oab...
Aula 02 – 18/08/2022
Observações Grais
1 –Requisitos da Inicial	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 319. A petição inicial indicará:I - o juízo a que é dirigida;II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;IV - o pedido com as suas especificações;V - o valor da causa;VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Procedimento Especial - Ação de Consignação de Pagamento difere pelo depósito judicial e citação do réu. Art. 542 cpc	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior:  Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá:I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º ;II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.Parágrafo único. Não realizado o depósito no prazo do inciso I, o processo será extinto sem resolução do mérito.
2 – Capacidade Postulatória – advogado (deve ter procuração e endereço para intimações)
3 – Propor ou apresentar – SALVO nos EMBARGOS DE TERCEIRO que se utiliza o verbo OPOR.
4 – Qualificação – Cuidado quando for empresa/representação pública	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;III - o Município, por seu prefeito, procurador ou Associação de Representação de Municípios, quando expressamente autorizada;   (Redação dada pela Lei nº 14.341, de 2022)IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;V - a massa falida, pelo administrador judicial;VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;VII - o espólio, pelo inventariante;VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.§ 1º Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido serão intimados no processo no qual o espólio seja parte.§ 2º A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.§ 3º O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídicaestrangeira a receber citação para qualquer processo.§ 4º Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado pelas respectivas procuradorias.§ 5º A representação judicial do Município pela Associação de Representação de Municípios somente poderá ocorrer em questões de interesse comum dos Municípios associados e dependerá de autorização do respectivo chefe do Poder Executivo municipal, com indicação específica do direito ou da obrigação a ser objeto das medidas judiciais.   (Incluído pela Lei nº 14.341, de 2022)
Quando for incapaz ele é assistido (relativamente incapaz) ou representado (absolutamente incapaz)
5 – Ou gratuidade ou custas.
6 – Código de Defesa do Consumidor – 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.        § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.        § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
7 – Tutelas
	Fundamento – Último
	Pedido – Início
8 – MP
MODELO DA INICIAL
	Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da ... Vara Cível da Comarca de ... (procedimento especial)
	Ao juízo da ... Vara Cível da Comarca...
	Requerente, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente (319 cpc) e domiciliado, por intermédio de seu advogado (com procuração em anexo) com endereço o qual recebe intimações perante Vossa Excelência propor (apresentar) Ação de ... com fulcro no art. 319 CPC (procedimento especial) em face de REQUERIDO empresa de Direito Privado, CNPJ, e-mail, com sede..., neste ato representado por nome, prenome, profissão, estado civil, CPF, e-mail, residente e domiciliado... pelos fatos a seguir expostos.
I- Das Preliminares
1 – Da tramitação preferencial do feito.
Considerando que o requerente tem mais de 60 anos, conforme documento em anexo, requer, portanto, a tramitação preferencial, nos termos dos arts. 71 do Estatuto do idoso e 1048 I CPC	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais:I - em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, assim compreendida qualquer das enumeradas no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 ;II - regulados pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) .III - em que figure como parte a vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).             (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)IV - em que se discuta a aplicação do disposto nas normas gerais de licitação e contratação a que se refere o inciso XXVII do caput do art. 22 da Constituição Federal.     (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará ao cartório do juízo as providências a serem cumpridas.§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária.§ 3º Concedida a prioridade, essa não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite ou do companheiro em união estável.§ 4º A tramitação prioritária independe de deferimento pelo órgão jurisdicional e deverá ser imediatamente concedida diante da prova da condição de beneficiário.
2 – Da gratuidade da justiça
O requerente não tem condições de arcar com as custas sem prejuízo de seu próprio sustento, por isso nos termos dos arts. 5º LXXIV CF e 98 ss do CPC, conforme declaração de hipossuficiência anexado, portanto, requer a gratuidade da justiça. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.§ 1º A gratuidade da justiça compreende:I - as taxas ou as custas judiciais;II - os selos postais;III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço estivesse;V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais;VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira;VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução;VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.§ 2º A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.§ 7º Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3º a 5º , ao custeio dos emolumentos previstos no § 1º, inciso IX, do presente artigo, observada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respectiva.§ 8º Na hipótese do § 1º, inciso IX, havendo dúvida fundada quanto ao preenchimento atual dos pressupostos para a concessão de gratuidade, o notário ou registrador, após praticar o ato, pode requerer, ao juízo competente para decidir questões notariais ou registrais, a revogação total ou parcial do benefício ou a sua substituição pelo parcelamento de que trata o § 6º deste artigo, caso em que o beneficiário será citado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre esse requerimento.
II- Dos Fatos (só um resumo)
III- Do Direito
1 – Da relação de consumo
2 – Da Responsabilidade objetiva
3 - ... 
4 – Das Tutelas (há requisitos procedimento especial)
		Probabilidade do direito
		Risco da demora
São utilizados 3 parágrafos. Um para a probabilidadedo direito, segundo para risco de demora, Terceiro para requisitos + pedir a tutela
IV- Dos Pedidos
Diante do exposto requer:
1 – Preliminar
		CONCEDER
		CONSEQUÊNCIA
2 – Tutelas
		Antecipar/imediatividade
		Definitiva
3 – Procedência: Para? Detalhes.
4 – Custas (se não houve pedido de gratuidade)
5 – Que o requerido seja condenado no pagamento de custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 85 CPC	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:I - o grau de zelo do profissional;II - o lugar de prestação do serviço;III - a natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes percentuais:I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.§ 4º Em qualquer das hipóteses do § 3º :I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa;IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.§ 5º Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do § 3º, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.§ 6º Os limites e critérios previstos nos §§ 2º e 3º aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito.§ 6º-A. Quando o valor da condenação ou do proveito econômico obtido ou o valor atualizado da causa for líquido ou liquidável, para fins de fixação dos honorários advocatícios, nos termos dos §§ 2º e 3º, é proibida a apreciação equitativa, salvo nas hipóteses expressamente previstas no § 8º deste artigo.        (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)§ 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.§ 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.§ 8º-A. Na hipótese do § 8º deste artigo, para fins de fixação equitativa de honorários sucumbenciais, o juiz deverá observar os valores recomendados pelo Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil a título de honorários advocatícios ou o limite mínimo de 10% (dez por cento) estabelecido no § 2º deste artigo, aplicando-se o que for maior.       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)§ 9º Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para a fase de conhecimento.§ 12. Os honorários referidos no § 11 são cumuláveis com multas e outras sanções processuais, inclusive as previstas no art. 77 .§ 13. As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito principal, para todos os efeitos legais.§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no § 14.§ 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão.§ 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.§ 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.§ 20. O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 6º-A, 8º, 8º-A, 9º e 10 deste artigo aplica-se aos honorários fixados por arbitramento judicial.       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
6 – Informa que tem interesse na audiência de mediação e conciliação, 319 VII CPC.
Protesta por todos os meios de prova em direito admitido. Detalhes:
O valor da causa é de R$...
Termos em que
Pede deferimento
Local e Data
Adv/oab
Primeira Peça - feita em sala
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da ... Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo (Santos)
Isabella Santos, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado..., por intermédio de seu advogado (com procuração em anexo) com endereço o qual recebe intimações, vem perante V. Ex.ª propor (apresentar) Ação Indenizatória com fulcro no art. 319 CPC, em face do Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público, com CNPJ..., com sede..., com e-mail, representado por seu procurador nos termos do art. 75 II CPC, pelos fatos e fundamentos abaixo descritos.
I- Dos Fatos
A requerente se envolveu em um acidente de carro, na Av. Paulista, com um carro da Polícia Militar, que estava em alta velocidade e sem qualquer sinalização de sirene ligada.
Por tal acidente, a requerente precisou de 02 cirurgias no joelho, com um valor total de R$20.000,00 e teve ainda o prejuízo de seu carro novo que não tinha seguro e ficou destruído no valor de R$... Ainda como consequência não pode fazer estágio por um ano, perdendo R$500 por mês. Eis os fatos que interessam ao caso.
II- Dos Direito
1) Da responsabilidade	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Presente na ação de indenização.
Segundo a C.F. em seu art. 37 §6º, no presente caso a responsabilidade do Estado é objetiva,ou seja, não depende da demonstração de culpa, o que requer desde o início. 
2) Do dano material
No Caso em debate a requerente, por culpa do acidente, precisou passar por duas cirurgias no joelho e teve um gasto de R$20.000,00, além do seu carro que ficara destruído, e não tinha seguro, o carro era novo no valor de R$...
Tal acidente ocorreu por culpa exclusiva do requerido que dirigia em alta velocidade sem ligar sirene, o que ocasionou o acidente, e por consequência do ato ilícito, ocorreu o nexo de casualidade, portanto, nos termos do CC arts. 186 e 927 quem causa prejuízos tem o dever de indenizar, portanto solicita a reparação integral dos danos materiais.
3) Do lucro cessante
A requerente em decorrência do acidente ficou impedida de realizar o seu estágio pelo período de um ano, e por tal situação deixou de receber o valor de R$ 6.000,00.
Considerando que não pode trabalhar por culpa do acidente deve receber o valor de R$ 6.000,00 por lucros cessantes.
III- Dos Pedidos
Diante do exposto requer.
A procedência da ação para: 
Considerar a responsabilidade objetiva do Estado para compensar os danos materiais do carro no valor de R$...; as duas cirurgias no valor de R$ 20.000,00 e os lucros cessantes no valor de R$ 6.000,00.
1) Segue em anexo a guia de recolhimento referente às custas processuais e requer a condenação do requerido em custas e honorários advocatícios nos termos do art. 85 do CPC.
2) Não tem interesse na audiência de mediação ou conciliação, 319 VII CPC.
Protesta por todos os meios de prova, em especial a documental (notas fiscais e boletim de ocorrência.
O valor da causa é de R$26.000,00 mais o carro.
Termos em que
Pede deferimento
Local e data
Advogado... OAB
Aula 03 – 26/08/2022
Ação de Consignação em pagamento, art. 335 CC. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.Art. 335. A consignação tem lugar:I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Autor é o devedor
Réu é o credor
Se trata de uma ação declaratória que busca a extinção da obrigação - É um pedido que a pessoa faz para que o Judiciário declare a existência ou inexistência, se o juiz assim entender de uma relação ou situação jurídica. Por exemplo, ação de pedido de naturalização. 
Art. 542 CPC –
· solicita autorização depósito em 5 dias
· Citar o réu
	Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá:
I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º ;
II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.
Parágrafo único. Não realizado o depósito no prazo do inciso I, o processo será extinto sem resolução do mérito.
Resumo da peça
Peça: Ação de Consignação em pagamento
Competência: Cível
Cabimento – é utilizado em 3 ocasiões
1. Procedimento especial 
2. Recurso
3. Defesa da Execução
3.1 Impugnação ao Cumprimento de Sentença
3.2 Embargos à execução.
Rascunho da peça da segunda peça – feita em sala
Preliminar: não
Partes: Amanda e Loja SOS CARRO
Tutela: 300 cpc – O porquê da tutela? A base da tutela é que ela vai depositar o dinheiro em juízo e deseja a retirada imediata do SPC – dinheiro depósito. Ação de consignação em pagamento não tem previsão de tutela no procedimento especial, então se utiliza a regra geral. 
	Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Direito: art. 335 CC
	Prazo de favor – 372 cc. Foi pedido um prazo maior para pagamento e seu nome foi para o SPC. 
	Art. 372. Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, não obstam a compensação.
Segunda peça - feita em sala.
Excelentíssimo Senhor Juiz da ... Vara Cível da Comarca...
Amanda, prenome, estado civil, profissão, cpf, e-mail, residente e domiciliada..., por seu advogado (procuração anexa com endereço para intimações...) vem perante Vossa Excelência propor com fulcro no art. 542 CPC Ação de Consignação em Pagamento, em face da loja S.O.S carros, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ, e-mail, sede..., neste ato representado por nome, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado... pelos fatos abaixo expostos:
I – Cabimento.
Considerando que a requerente não localizou o credor requerido e que requer fazer o pagamento, o CC prevê meios indiretos de pagamento, 335 II CC, portanto cabível a presente Ação de Consignação em Pagamento.
II – Dos Fatos
III – Do Direito
1. Do prazo em favor
A requerente após o pagamento da sétima parcela, procurou o requerido solicitando um prazo maior para pagamento (conforme mensagem de texto em anexo), pois não iria conseguir cumprir com a sua obrigação no prazo.
O requerido prontamente aceitou a sua solicitação, mas ainda assim negativou o nome da requerente, não respeitando o prazo em favor por ele concedido, nos termos do art. 372 CC, o que certamente impede a negativação.
2. Da ausência da localização do credor.
Importante ressaltar que o credor/requerida não foi localizado em seu endereço e a devedora requerente deseja solver o débito, e pode fazer por meio da presente ação, conforme o 335 III CC. 
Por isso desde já requer do juízo autorização para o depósito em até 5 dias, 542 I CPC. 
Considerando a localização incerta do requerido, o depósito integral de R$ 4.000,00 será feito em juízo e assim requer a extinção da obrigação.	
3. Da tutela de urgência antecipada.
A requerente, com o depósito integral da obrigação, cumpre com a sua obrigação e demonstra a probabilidade do direito. Ademais com o depósito integral não terá o requerido qualquer prejuízo. 
A demora na retirada do nome da requerente do SPC ocasionou sérios prejuízos, pois impede de constituir sociedade empresária.
Diante do exposto requer:
1) A concessão da tutela antecipada, para a retirada imediata do nome da requerente do SPC, e que ao final seja confirmada.
2) A citação da requerida nos termos do 542 II CPC, e não sendo localizada nos termos do art. 256 III CPC.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 256. A citação por edital será feita:I - quando desconhecido ou incerto o citando;II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;III - nos casos expressos em lei.
3) Requer a procedência da ação, inicialmente autorização para depósito, e ao final que seja considerado o prazo em favor e ao final seja extinta a obrigação.
4) Segue em anexo a guia de recolhimento referente às custas processuais e requer a condenação do requerido em custas e honorários advocatícios nos termos do art. 85 do CPC.
5) Não tem interesse na audiência de mediação ou conciliação, 319 VII CPC.
Protesta por todos os meios de prova, em especial a mensagem de texto. 
Valor da causa de R$ 4.000,00
Termos em que
Pede deferimento
Local e Data
Adv.. OAB
RASCUNHO da terceira peça – feita em casa:
Camila é proprietária de uma TV DE LED, MARCA XX adquirida nas Lojas PG LTDA, em fevereiro de2022 pelo valor total de R$ 10.000,00 em 10 (dez) parcelas, sendo-lhes conferido prazo de garantia do produto por 12 (doze) meses.
Menos de um mês depois após a compra do aparelho de TV, dia 11 de março, chegando à sua casa, Camila se deparou com a mesma caída ao chão, estando os parafusos do suporte espalhados, a base de sustentação retorcida, e a tela quebrada, caracterizando indiscutíveis falhas técnicas no suporte do produto.
Diante disso, Camila se dirigiu ao estabelecimento, designado como oficina AUTORIZADA. e responsável pela prestação de serviços referentes aos produtos sob sua garantia --, objetivando o conserto de seu aparelho de TV no prazo máximo de 30 dias. Tudo no conforme os termos e prazos de garantia que foi informado pelo fornecedor.
Ocorre que, a Oficina de Assistência Técnica, se negou a efetuar o conserto do produto, aduzindo que ele caiu do suporte por falha na montagem da TV, fornecendo orçamento de reparos no valor de R$ 2.000,00.
Todavia, Camila, prosseguiu na montagem do suporte da TV, exatamente nos moldes demonstrados pelo manual fornecido pelo fabricante yy, onde em nenhum momento se depreende que a montagem deveria ser feita por Técnico habilitado, muito ao contrário, as instruções são dadas passo a passo, em forma simplificada, e só existem ressalvas na montagem do aparelho no suporte de parede.
Camila ainda esclarece que a fabricante faz observações em seu manual de montagem sobre a instalação da TV na parede, o que não é o caso, eis que ela se encontrava na própria base fixa, enviado pela fabricante, e sobre uma mesa.
E as instruções para montagem da base são simples, e a montagem foi feita conforme as instruções do fabricante.
Camila de procura como advogado e pede que seja feito todas as medidas cabíveis, faça a medida como advogado de Camila.
Rascunho da peça da Camila
Peça: Ação de Obrigação de Fazer
Competência: cível
Parte:
 	Camila
	Fornecedor
	Loja
	Garantia 
Preliminar: não 		
Tutela: não
Direito: 
	Inversão do ônus da prova art. 6º VIII CDC
	Responsabilidade Solidária – 18 CDC art. 7º §
	CDC 2º e 3º
	Vício – falha do produto. 18 CDC. Responsabilidade objetiva
	Restituição/Conserto
	Dinheiro – 18§1º CDC
Peça: Petição Inicial
Terceira Peça – feita em casa.
Ao juízo da ... Vara Especial Cível da Comarca...
Camila, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado, por intermédio de seu advogado (com procuração em anexo) com endereço o qual recebe intimações perante Vossa Excelência propor Ação de Obrigação de Fazer com fulcro no arts. 319 CPC, em face de XX, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, e-mail, com sede, neste ato representado por nome, prenome, profissão, estado civil, CPF, e-mail, residente e domiciliado e Lojas PG LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, e-mail, com sede, neste ato representado por nome, prenome, profissão, estado civil, CPF, e-mail, residente e domiciliado e Oficina Autorizada, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, e-mail, com sede, neste ato representado por nome, prenome, profissão, estado civil, CPF, e-mail, residente e domiciliado, pelos fatos e fundamentos abaixo descritos.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Ação de Obrigação de Fazer
I – Dos Fatos
A requerente adquiriu uma TV DE LED, MARCA XX, nas Lojas PG LTDA em fevereiro de 2022 por R$ 10.000,00, com prazo de garantia do produto por 12 meses. No dia 11 de março, menos de um mês após a compra, ao chegar em casa, a TV que havia sido deixada sobre uma mesa na base fixa enviada pelo fabricante, com o suporte montado a partir de simples instruções como manda o próprio manual, estava caída ao chão, com os parafusos do suporte espalhados, a base de sustentação distorcida, e a tela quebrada, caracterizando falhas técnicas no suporte do produto. A requerente levou a TV à oficina AUTORIZADA para o seu conserto conforme termos e prazos de garantia informados pelo fornecedor que se negou a conserta-la argumentando que ela caiu do suporte por falha na montagem e forneceu orçamento de reparos no valor de R$2.000,00. Eis os fatos que interessam ao caso. 
II – Do Direito
1 – Da relação de consumo
Considerando que as partes estão enquadradas no conceito de consumidor e fornecedor, nos termos dos art. 2º e 3º do CDC, solicita o reconhecimento da relação de consumo.
2 – Da responsabilidade solidária e objetiva.
O CDC permite nos termos do art. 18 CDC, a responsabilidade solidária. Considerando as partes do polo passivo requer o reconhecimento da responsabilidade solidária.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;        III - o abatimento proporcional do preço.        § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.        § 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.        § 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.        § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.        § 6° São impróprios ao uso e consumo:        I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;        II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;        III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
Cabe ainda destacar que a neste caso a responsabilidade é objetiva, ou seja, não precisa demonstrar a culpa, nos termos do art. 18 CDC.
3 – Da obrigação de fazer
Importante ressaltar, que o produto tinha vício, já que o manual era de simples entendimento, pois não exigia uso técnico e demonstrava a facilidade na montagem. 
A requerente montou conforme a demonstração do manual, o que claramente demonstra o vício do produto.
Nos termos do art. 18 §1º CDC, requer o conserto ou uma TV similar, e não sendo possível, a restituição do valor da TV. 
III – Do Pedido
Diante do exposto requer:
1 – O reconhecimento da relação de consumo e aplicação da inversão do ônus da prova, art. 6º VIII CDC.
2 – A procedência da ação para efetuarem o conserto ou a troca por uma TV similar, e não sendo possível, a restituição do valor da TV. 
3 – Segue em anexo a guia de recolhimento referente às custas processuais e requer a condenação do requerido em custas e honorários advocatícios nos termos do art. 85 do CPC.
4 – Não teminteresse na audiência de mediação ou conciliação, 319 VII CPC.
Protesta por todos os meios de prova, em especial a nota fiscal.
O valor da causa é de R$10.000,00
Termos em que 
Pede deferimento
Local e Data
Adv... OAB
Aula 04 - 02/09/2022
Embargos de TERCEIROS
Os embargos de terceiro podem ser opostos, por exemplo, por cônjuge ou por sócio. Para o sócio responder necessariamente tem que ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica, se ainda não aconteceu ele é um TERCEIRO. 
Há prazo para embargos de terceiro? 
a) No processo de conhecimento os embargos podem ser opostos a qualquer momento. 
b) No processo de execução, até cinco dias da adjudicação, alienação ou arrematação. Desde que não seja expedido a carta. A carta torna o ato perfeito. Não cabe mais embargos depois da carta. 
Embargos de terceiro é um procedimento especial, logo sua ação deve vir acompanhada de CABIMENTO. Além do CABIMENTO é necessário demonstrar a LEGITIMIDADE, que a parte tem aptidão específica. Não confundir legitimidade com capacidade, que é uma aptidão genérica, enquanto legitimidade somente alguns terão. Outra regra para o procedimento especial é em relação a tutela, deve-se perguntar se ela tem regramento próprio. Não se menciona o artigo 300, nos embargos de terceiros o artigo utilizado é 678 CPC. Comprovado o domínio e a posse pode-se pedir que sejam suspensos os atos constritivos. Não se exige requisitos, exige-se que se comprove o domínio ou a posse. Não se vai falar de risco e probabilidade, mas sim da suspensão dos atos constritivos, o que será pedido. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 678. A decisão que reconhecer suficientemente provado o domínio ou a posse determinará a suspensão das medidas constritivas sobre os bens litigiosos objeto dos embargos, bem como a manutenção ou a reintegração provisória da posse, se o embargante a houver requerido.Parágrafo único. O juiz poderá condicionar a ordem de manutenção ou de reintegração provisória de posse à prestação de caução pelo requerente, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente.
Embargos de Terceiros ocorrem quando há ato ou ameaça de constrição. Se tem o bem constrito, advindo de outro processo, o qual não se é parte. Outra dica, o processo é distribuído em autos apartados, por dependência. 
É A ÚNICA INICIAL QUE SE FAZ O ENDERAÇAMENTO COMPLETO PORQUE SE SABE A VARA QUE SERÁ ENTREGUE PORQUE ELE É DEPENDENTE MAIS AUTOS APARTADOS.
AÇÕES POSSESSÓRIAS
Trata exclusivamente sobre posse.
Há três opções:
a) Reintegração de Posse – ocorreu esbulho – quem foi esbulhado está fora. 
b) Manutenção de Posse – houve a turbação – está sendo impedido do livre exercício da posse. Por algum motivo tiraram parte. Comum em divórcio.
c) Interdito proibitório – trata de risco eminente e ameaça. 
Quando se vai fazer AÇÃO POSSESSÓRIA é necessário ter em mente 3 detalhes. Segundo o CPC só pode ser cumulada com:
a) Danos
b) Frutos (benfeitoria) 
Pode ser pedido também meios coercitivos, por exemplo multa “deve restituir a posse sob pena de multa diária de tanto...” astreintes.
Necessário também saber a diferente entre posse nova e posse velha, o que muda é o lapso temporal. A posse nova tem menos de ano e dia, a posse velha tem mais de ano e dia. A POSSE NOVA DÁ DIREITO AO PROCEDIMENTO ESPECIAL, que tem a figura chamado MANDADO LIMINAR. Tem a natureza de uma tutela antecipada, mas o CPC chama de MANDADO LIMINAR, comprovado a posse anterior, comprovado que tratava de posse nova, e comprovado o esbulho ou a turbação, tem direito a reintegração possessória, ou a manutenção possessória de forma imediata. 
	Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
Se a posse for velha, segue a regra do rito comum, embora não perca a natureza de possessória. 
Se uma questão de Posse fosse feita, duas coisas vem à mente: boa fé e má fé. No direito elas são vinculadas ao conhecimento. Outra questão é a da posse justa e a injusta. A posse injusta é clandestina, ou precária ou violenta. A posse precária era uma posse que era justa e se tornou injusta. 
Rascunho Estruturado da quarta peça
Peça: Embargos de Terceiro
Competência: 15ª vara cível do RJ
Partes: 
	Katia
	Glauco/Beatriz
Preliminar: --------
Cabimento: Procedimento Especial
Tutela: 678 CPC – objetivo da tutela: Suspensão dos atos constritivos – Imediata 
Tempestividade: Está na execução mas ainda cabem embargos de terceiro. 
Direito: - Legitimidade
		Art. 674, §2º, I CPC
		S. 134 STJ
	-Comunhão universal – o terceiro tem direito à meação – 1677 CC
	-Bem de família – lei 8.009/90, art. 1º
	-Impenhorabilidade
		Resguarda o direito do cônjuge. Art. 3º III, lei 8.009/90
Quarta Peça - feita em sala
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro.	
Processo distribuído por dependência ao processo nº...(676 caput CPC)	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.Parágrafo único. Nos casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta.
	Kátia, prenome, casada, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliada..., por seu advogado (com procuração anexa com endereço para intimações...), vem perante Vossa Excelência opor Embargos de Terceiro com fulcro no art. 674 ss CPC, em face de Glauco, prenome, menor impúbere, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado..., neste ato representado por sua mãe, Beatriz, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliada..., pelos fatos abaixo expostos:
I – Do cabimento:
No caso em debate a embargante não é parte no processo de execução movido pelos embargados, portanto, conforme o art. 674 caput do CPC, a ação oposta é cabível já que houve penhora de bem de terceiro.
II – Da tempestividade:
A ação está sendo oposta dentro do prazo legal, o CPC art. 675, permite na execução, desde que ocorra antes da carta de adjudicação, arrematação ou alienação, portanto, tempestiva os embargos de terceiro.
III – Dos Fatos
IV – Do Direito
1. Da legitimidade
Para opor embargos de terceiro a lei estipula as partes que detém legitimidade, o cônjuge possui tal legitimidade nos termos do art. 674 §2º I CPC e S. 134 STJ (importante ressaltar que o cônjuge é terceiro na relação).	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior:  Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.§ 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.§ 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843 ;II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.
2. Do regime de bens
A embargante é meeira do imóvel objeto da execução, pois casa com o executado pelo regime de comunhão universal, nos termos do art. 1667CC, logo deve ter seu direito resguardado. 
3. Da impenhorabilidade do imóvel
Cabe destacar que o bem penhorado é o único imóvel do casal, logo, enquadra como bem de família, conforme art. 1º da lei 8.009/90.
Importante ainda observar que a embargante, cônjuge, deve ter os seus direitos resguardados quando ocorrer a penhora, art. 3º III da lei 8.009/90, por isso requer o reconhecimento da impenhorabilidade do bem seja pela impenhorabilidade do bem de família ou pelo direito do cônjuge que deve ser resguardado na meação. 
4. Da suspensão da penhora
Comprovado o domínio e a penhora que é o ato constritivo, requer nos termos do art. 678 CPC, a suspensão imediata da penhora.
V – Dos Pedidos
	Diante do exposto, requer:
1. A concessão imediata da suspensão da penhora e que ao final a penhora seja desconstituída. (a forma que se pede está liberada)
2. A procedência da ação para considerar a meação do cônjuge e assim declarar a ineficácia da penhora ou para resguardar os direitos do cônjuge.
3. Segue em anexo o comprovante de custas e requer a condenação do embargo em custas e honorários advocatícios, art. 85 CPC.
4. Protesta pela produção de todas as provas cabíveis em direito, em especial as provas documentais apresentadas em anexo, art. 677 CPC, prova do domínio, da certidão de casamento e do ato de penhora. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 677. Na petição inicial, o embargante fará a prova sumária de sua posse ou de seu domínio e da qualidade de terceiro, oferecendo documentos e rol de testemunhas.§ 1º É facultada a prova da posse em audiência preliminar designada pelo juiz.§ 2º O possuidor direto pode alegar, além da sua posse, o domínio alheio.§ 3º A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos autos da ação principal.§ 4º Será legitimado passivo o sujeito a quem o ato de constrição aproveita, assim como o será seu adversário no processo principal quando for sua a indicação do bem para a constrição judicial.
5. Não tem interesse na audiência de mediação ou conciliação, 319 VII CPC
Valor da causa de R$ 4.000,00 + danos morais
Termos em que
Pede deferimento
Local e Data
Adv... Oab.
Rascunho da quinta peça:
Paloma Nascimento, por volta do dia 15 de maio de 2022 contratou os serviços da parte requerida, oficina YB no intuito de fazer recuperação mecânica, lanternagem em pintura no veículo de sua propriedade, x, sendo que, desde que deixou seu veículo no estabelecimento foi cobrado quantias pelos serviços, por peças e demais materiais utilizados para fazer o serviço, totalizando até o presente momento em torno de R$ 4.000,00, quatro mil reais.
Inicialmente, o prazo estipulado pelo requerido para realização do serviço era de 30 dias, sem, contudo, jamais disponibilizar orçamento ou previsão de entrega. Ocorre que, até o presente momento, após 15 meses a empresa não terminou o serviço.
Ressalta-se que no dia 10 de agosto de 2022, o requerente fez uma notificação extrajudicial ao proprietário do estabelecimento requerido para que concluísse os serviços contratados no prazo máximo de 20 dias. No entanto, os serviços ainda assim não foram concluídos.
A conduta negligente do requerido provocou aborrecimentos, transtornos e constrangimentos, além de um abalo. Como advogado de Paloma faça a medida judicial cabível.
Ação: Ação de Obrigação de Fazer c/c danos morais
Competência: Vara Cível
Partes:
	Paloma
		Oficina YB
Tutela: prazo para a obra sob pena de multa
Direito: 1 – Relação de consumo (2 e 3 do CDC)
2 – Obrigação de fazer (art. 84 cdc)
3 – Responsabilidade Objetiva CDC – 18 ou 14
Dano moral: 186 e 927 CC
	Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Quinta Peça - peça feita em casa 	
	Excelentíssimo Senhor Juiz da ... Vara Cível da Comarca...
	Paloma nascimento, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliada..., por seu advogado (com procuração anexa com endereço para intimações...), vem perante Vossa Excelência propor com fulcro no art. 319 CPC, Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais em face da Oficina YB, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ, e-mail, sede..., neste ato representado por nome, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado em... pelos fatos abaixo expostos:
I- Dos Fatos:
Em meados de maio de 2022, a requerente contratou os serviços da parte requerida no intuito de fazer recuperação mecânica, lanternagem e pintura em seu veículo, marca X. Até o momento, a requerente gastou em torno de R$ 4.000,00 referente à quantia cobrada pelo requerido para a realização dos serviços, peças e demais materiais necessários.
O requerido inicialmente estipulara um prazo de 30 dias, porém não disponibilizou orçamento ou previsão de entrega. A empresa não terminou o serviço passados 15 meses. No dia 10/08/2022, a requerente notificou o requerido extrajudicialmente para que concluísse os serviços contratados em 20 dias, o que não aconteceu. A conduta negligente do requerido provocou aborrecimentos, transtornos e constrangimentos, além de um abalo na requerente. Eis os fatos que interessam ao caso. 
II- Do Direito:
1) Da relação de consumo
No presente caso as partes estão enquadradas como consumidor e fornecedor, logo conforme arts. 2º e 3º do CDC podem utilizar os direitos do CDC.
2) Da responsabilidade objetiva
Segundo o art. 14 do CDC, o fornecedor de serviços é responsável pela reparação de danos causados ao consumidor, independentemente de culpa, por defeitos relativos à prestação de serviços. A responsabilidade é objetiva. Como a requerente não recebeu o serviço na data esperada, considera-se defeituoso de acordo com §1º, inciso I e III do art. 14 do CDC.
3) Da obrigação de fazer
No caso em debate, a requerente deixou o seu carro para que o requerido arrumasse. Passado um longo período, não houve o conserto. Por tais motivos, requer que o requerido seja compelido a fazer, portanto requer que seja determinado a obrigação de fazer para consertar o carro.
4) Do dano moral
A demora excessiva do veículo, gerou a consumidora/requerente, um abalo, um aborrecimento, transtornos e constrangimentos, considerando que ficou um longo período sem carro.
Os fatos se deram em razão de atitudes do requerido, o que comprovam o ato ilícito e o nexo de causalidade, e assim nasce o dever de reparar, conforme arts. 186 e 927 CC, logo quer uma indenização no valor de R$...
Requer ainda que seja considerada a responsabilidade objetiva, ou seja, precisa demonstrar a culpa, conforme art. 18 CDC.
5) Da tutela específica
No presente caso, a consumidora/requerente, com receio de ao final ter o provimento ineficaz solicita que seja de forma imediata estipulado prazo para o cumprimento de fazer pelo douto juízo.
A probabilidade do direito, se mostra demonstrada acima, eis que consumidora e vulnerável na relação.
Demonstrando os requisitos requer de maneira imediata, a estipulação de multa e prazo para entrega, art. 300 CPC.
III- Dos pedidos
Diante do exposto requer:
1) O reconhecimento da relação de consumo e aplicação da inversão do ônus da prova, art. 6º VIII do CDC.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior:  Art. 6º São direitos básicos do consumidor:        VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
2) A Concessão imediata para que sejam determinados multa e prazo de entrega
3) A procedência da ação para obrigar o requerido a fornecer oorçamento dos serviços juntamente com a data de entrega, art. 40 do CDC.
4) O pagamento da quantia de R$... referentes aos danos morais causados a requerente pela notada negligência do requerido.
5) Segue em anexo a guia de recolhimento referente às custas processuais e requer a condenação do requerido em custas e honorários advocatícios nos termos do art. 85 do CPC.
6) Não tem interesse na audiência de mediação ou conciliação, 319 VII CPC
Protesta por todos os meios de prova, em especial a notificação extrajudicial.
Valor da causa de R$ 4.000,00 + danos morais
Termos em que
Pede deferimento
Local e Data
Adv... Oab.
Aula 05 – 09/09/2022
Rascunho da sexta peça
Peça: Ação de Reintegração de Posse
Partes: Aline e João Paulo/Nice
Competência: Vara cível de são Paulo
Preliminar: não
Cabimento: Sim
Tutela: 562 cpc
Mérito: 561 cpc; 558 cpc, 1200 e 1201 cc; 1.216 e 1.218 cc
Sexta peça – feita em casa
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da ... Vara Cível da Comarca de São Paulo
Aline, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliada..., por seu advogado (procuração em anexo), com endereço o qual recebe intimações, vem perante Vossa Excelência propor com fulcro no arts. 560 ss CPC, Ação de Reintegração de Posse em face de João Paulo, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado... pelos fatos a seguir expostos:	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
I – Do Cabimento:
A requerente teve a sua posse esbulhada, o que nos termos da lei, arts. 1210 CC e 560 CPC, faz com que seja cabível a presente ação de Reintegração de Posse. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.§ 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.§ 2 o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
II – Dos Fatos
Aline reside em um imóvel constituído pela acessão e um pomar situado na cidade de São Paulo há cerca de cinco anos. Aline estava prestes a fazer uma reforma no imóvel. Aline viajou para auxiliar a mãe doente em Minas Gerais com previsão de retorno em 2 meses e pediu que alguns vizinhos olhassem o imóvel, entre eles, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre. Quando a requerente retornou, encontrou o imóvel ocupado por João Paulo e Nice que ingressaram no imóvel acreditando que a requerente não mais retornaria. Os requeridos danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena “pirata” de TV a cabo, provocando infiltrações no imóvel em razão das chuvas gerando dano estimado em R$6.000,00. Os requeridos estão colhendo e vendendo parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo em R$19.000,00 até a data que a requerente toma ciência do ocorrido há 15 dias.
III – Do direito
1. Do Esbulho e da posse nova
Aline/requerente era possuidora do bem, que agora está em litígio, e os requeridos esbulharam a sua posse, o que teve por consequência a perda da posse, conforme art. 561 CPC. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 561. Incumbe ao autor provar:I - a sua posse;II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;III - a data da turbação ou do esbulho;IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
No caso em debate a perda da posse ocorreu há menos de ano e dia, o que nos termos da lei 558 CPC, configura posse nova e justifica o procedimento especial.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior:  Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput , será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório.
2. Da má-fé e da posse injusta
Os requeridos atuaram com má-fé, pois tinham conhecimento do vício que macula a posse, já que a própria requerente contou aos requeridos que se ausentaria, o que segundo o art. 1.201 CC, configura má-fé.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
A posse também se mostra injusta, pois constituída de forma clandestina, nos termos do art. 1.200 CC.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
3. Dos danos materiais e dos frutos.
Os requerentes danificaram o telhado ao instalar uma antena pirata de TV a Cabo, o que acarretou um grave prejuízo de R$6.000,00 em decorrência das fortes chuvas, logo nos termos do art. 1.218 CC, devem os requeridos indenizarem o prejuízo. 
Os requeridos, ainda colheram boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo de R$19.000,00, conforme o art. 1.216 CC, devem indenizar pelos frutos colhidos e percebidos. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
4. Do mandado liminar
Considerando a comprovação da posse anterior da requerente, nos termos do art. 562 CPC, requer a concessão da reintegração de posse de maneira imediata.
IV – Dos pedidos
Diante do exposto requer:
1. A concessão da liminar, para a reintegração provisória imediata do imóvel e que seja confirmada ao final. 
2. A procedência da ação para condenar os requeridos ao pagamento de indenização material de R$6.000,00 e R$19.000,00 pela perda dos frutos.
3. Segue em anexo o comprovante do recolhimento de custas e requer que os requeridos sejam condenados em custas processuais e honorários advocatícios, art. 85 CPC.
4. Não tem interesse em audiência de mediação e conciliação, art. 319 VII CPC.
Protesta por todos os meios de provas em lei, em especial a testemunhal e pericial.
O valor da causa é de R$25.000,00
Termos em que
Pede deferimento
Local e Data
Advogado... OAB
CONTESTAÇÃO
Modelo de Contestação:
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 1ªVara Cível da Comarca de São Paulo
Processo nº...
Requerido já devidamente qualificado nos autos do processo ou Requerido, prenome, estado civil, profissão, CPF, e-mail, residente e domiciliado, nos autos do processo movido pelo requerente já devidamente qualificado nos autos do processo, por seu advogado com procuração em anexo, com endereço para intimações, vem perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 335 caput CPC, oferecer contestação, pelos fatos e fundamentos abaixo expostos:	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I ;III - prevista no art. 231 , de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6º , o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência.§2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II , havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência.
I – Da Tempestividade
O CPC nos arts. 335 e 219, determina o prazo de 15 dias úteis, deve ser considerada a juntada do mandado com prazo inicial conforme art. 231 I CPC, que ocorreu dia... tendo como prazo final dia..., portanto tempestiva a contestação. 	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior:  Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.IX - o quinto dia útil seguinte à confirmação, na forma prevista na mensagem de citação, do recebimento da citação realizada por meio eletrônico.    (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)
II – Das Preliminares
III – Dos Fatos
IV – Da prejudicial do mérito
V – Do mérito (separar em tópicos)
VI – Dos pedidos
Requer o acolhimento da preliminar para..., sucessivamente o acolhimento da prescrição...sucessivamente a improcedência...
Requer que o autor seja condenado em custas processuais e honorários advocatícios, art. 85.
Protesta por todas as provas em direito admitido.
Termos em que
Pede Deferimento
Local e Data
Adv... OAB. 
Aula 06 – 16/09/2022
Sétima Peça - feita em sala
	Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 13ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte
	Processo nº...
	Por do Sol neste ato representado pela síndica Marcela, ambos já qualificados nos autos do processo movido por Carlos Henrique, também já devidamente qualificado nos autos do processo, por meio do seu advogado (procuração em anexo) com endereço o qual recebe intimações, vem perante Vossa Excelência oferecer com fulcro no art. 335 ss CPC Contestação pelos fatos a seguir expostos.
	I – Da Tempestividade
	O mandado foi juntado dia 31/08, e o prazo com a juntada nos termos de art. 231 I CPC, logo o primeiro dia do prazo foi 01/09 e o último dia 22/09, pois o prazo conforme arts. 219 e 335 caput CPC é de 15 dias úteis, portanto tempestiva a contestação.
	II – Dos Fatos
	III – Das preliminares
1) Da ilegitimidade passiva
No presente caso, o requerido não pode responder, pois não causou dano e é possível identificar o morador, logo não tem legitimidade para figurar no polo passivo da causa.
Também não pode responder por um erro médico causado pelo hospital Saúde Vida, eis que não participou de tal dano.
Conforme acima exposto, e nos termos dos artigos 337 XI e 485 VI do CPC, requer a extinção do processo sem mérito por ilegitimidade passiva do condomínio.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:I - inexistência ou nulidade da citação;II - incompetência absoluta e relativa;III - incorreção do valor da causa;IV - inépcia da petição inicial;V - perempção;VI - litispendência;VII - coisa julgada;VIII - conexão;IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;X - convenção de arbitragem;XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.§ 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:I - indeferir a petição inicial;II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;VIII - homologar a desistência da ação;IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; eX - nos demais casos prescritos neste Código.§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
IV – Dos Fundamentos Jurídicos
1) Da inexistência da responsabilidade
Considerando que é possível identificar o habitante que atirou o pote de vidro, não há responsabilidade para o requerido. 
Logo, nos termos do art. 938 CC, inexiste responsabilidade sobre qualquer suposto dano.	Comment by Paulo Roberto Almeida Campos Junior: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
2) Da ausência de danos.
O requerido não praticou qualquer ato ilícito que tenha gerado qualquer dano, o objeto que foi lançado, foi atirado pelo morador do 215, logo, não existe nexo de causalidade entre o fato e qualquer conduta do condomínio.
O requerente solicitou lucros cessantes de R$20.000,00, pois teve prejuízos com contratos que não conseguiu cumprir, não cabe ao condomínio a culpa por tal descumprimento, principalmente quanto a segunda cirurgia que se deu por um erro médico, logo com base no art. 403 CC, não há que se falar em lucros cessantes de R$20.000,00 a serem pagos pelo requerido.	Comment

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