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Unidade 10 - Análise de artigo científico INTRODUÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA (OUT)

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INTRODUÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA 
Profa. Dra. Laura Cristina Ferreira Cuvello 
 
Olá estimado aluno (a), nesta aula vamos apresentar um artigo científico. 
 
Aula 10 – Análise de um artigo científico 
Link de acesso: 
http://pesquisa.italo.br/index.php?journal=uniitalo&page=article&op=view&path%5B%5D
=187 
 
 
 
RESUMO 
 
http://pesquisa.italo.br/index.php?journal=uniitalo&page=article&op=view&path%5B%5D=187
http://pesquisa.italo.br/index.php?journal=uniitalo&page=article&op=view&path%5B%5D=187
 
INTRODUÇÃO: Primeiros socorros são os cuidados prestados imediatamente após o agravo, 
podendo ser realizado por profissional ou por leigo, desde que treinado, e o profissional 
enfermeiro é agente ativo na propagação de conhecimentos de primeiros socorros. A Parada 
Cardiorrespiratória é uma situação que requer atuação rápida e imediata e, o enfermeiro deve 
dispor de conhecimento tecnocientífico, que o permita prestar atendimento adequado ao paciente, 
realizando a manobra de ressuscitação cardiopulmonar, a qual pode ser aprendida e aperfeiçoada 
no laboratório de enfermagem por meio de simulação, definida como estratégia de ensino onde 
são reproduzidas situações reais, permitindo ao aluno uma participação ativa. OBJETIVO: Relatar 
a experiência das autoras, como discentes, no processo ensino- aprendizagem por meio de simulação 
de atendimento em primeiros socorros, enfatizando a Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação 
Cardiopulmonar. MÉTODO: Este estudo consiste em um relato de experiência das acadêmicas 
referente a uma prática simulada sobre primeiros socorros, com ênfase em parada 
cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar realizada durante o ensino teórico-prático da 
disciplina de Processo de Cuidar em Urgência e Emergência do curso de Bacharelado em 
Enfermagem de uma instituição de ensino superior da zona sul de São Paulo, desenvolvida no 
período entre março e abril de 2017. Para manter a particularidade do relato de experiência, foi 
inserido no decorrer do trabalho trechos com falas dos autores, os quais são sujeitos do estudo. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: As práticas simuladas têm como propósitos despertar o 
interesse do aluno, desenvolver habilidades e capacitar para resolução de problemas, 
proporcionando a interação com situações diferenciadas que não seriam possíveis em sala de 
aula. A simulação contribui para o aprendizado, melhorando a atuação do acadêmico, bem como 
aumentando a autoconfiança na realização de técnicas e procedimentos, e por vezes é o primeiro 
contato do acadêmico com o processo de cuidar. CONCLUSÃO: A experiência vivenciada pelas 
acadêmicas foi intensamente valiosa, ressaltando o quanto a simulação de procedimentos e 
técnicas é valiosa para o crescimento educacional e profissional do acadêmico, agregando 
conhecimentos mais elaborados à sua jornada acadêmica. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem; parada cardiorrespiratória; ressuscitação cardiopulmonar; 
simulação 
 
ABSTRACT 
 
 
INTRODUCTION: First aid is the care provided immediately after the injury, it can be carried out 
by a professional or a lay person, as long as they are trained, and the nurse practitioner is an active 
agent in the propagation of first aid knowledge. The Cardiorespiratory Arrest is a situation that 
requires quick and immediate action, and the nurse must have techno-scientific knowledge, which 
allows him to provide adequate care to the patient, performing the cardiopulmonary resuscitation 
maneuver, which can be learned and improved in the nursing laboratory through simulation, 
defined as a teaching strategy where real situations are reproduced, allowing the student an active 
participation. OBJECTIVE: To report the experience of the authors, as students, in the teaching-
learning process through simulation of first-aid care, emphasizing Cardiorespiratory Arrest and 
Cardiopulmonary Resuscitation. METHOD: This study consists of an academic experience report 
about a simulated first aid practice, with emphasis on cardiorespiratory arrest and 
cardiopulmonary resuscitation performed during the theoretical-practical teaching of the 
discipline of Care in Emergency and Emergency of the course of Bachelor of Nursing of a higher 
education institution in the south of São Paulo, developed in the period between March and April 
2017. In order to maintain the particularity of the experience report, it was inserted in the course 
of the work excerpts from the authors' speeches, which are subjects of the study. RESULTS AND 
DISCUSSION: The simulated practices aim to arouse the student's interest, develop skills and 
enable problem solving, providing interaction with different situations that would not be possible 
in the classroom. Simulation contributes to learning, improving the performance of the academic, 
as well as increasing self-confidence in performing techniques and procedures, and is 
sometimes the first contact of the academic with the caring process. CONCLUSION: he 
experience experienced by academics of valuable enhancement, highlighting how much the 
simulation of procedures and techniques valuable to the educational and professional growth of 
the academic, adding more elaborate knowledge to their academic journey. 
 
KEYWORDS: Nursing; cardiorespiratory arrest; cardiopulmonary 
resuscitation; simulation 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Define-se primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados 
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo 
a sua vida, com a finalidade de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, 
aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada (BRASIL, 2003). 
Para a prestação dos primeiros socorros não é necessário a presença de profissionais 
capacitados, esses cuidados podem ser oferecidos por indivíduos leigos. Contudo, para prestar um 
atendimento correto, a população necessita de conhecimentos suficientes e adequados sobre 
noções de primeiros socorros, o que por vezes não acontece, sendo necessária a orientação de 
todos, constituindo um elemento estratégico para reduzir a mortalidade e morbidade provocadas 
por acidentes e emergências (DIXE; GOMES, 2015). 
Assim, a população poderia tratar seus problemas de saúde com maior segurança, reduzir 
sua vulnerabilidade, produzir conhecimentos sobre primeiros socorros e diminuir a demanda aos 
serviços de atendimento pré-hospitalar (OLIVEIRA et al., 2013). 
Segundo Fioruc et al. (2008) a falta de conhecimento acarreta inúmeros problemas, como 
o estado de pânico ao ver o acidentado, a manipulação incorreta da vítima e ainda a solicitação 
excessiva e às vezes desnecessária do socorro especializado em emergência. 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida pela cessação súbita das funções 
cardiorrespiratórias e cerebrais, sendo comprovada pela ausência de pulso central, carotídeo 
ou femural, de movimentos respiratórios ou respiração agônica, e a presença de inconsciência 
do paciente (TALLO et al., 2012). 
A PCR pode ser de origem cardíaca, respiratória, metabólica ou traumática onde provoca 
um colapso hemodinâmico e, para reverter esse quadro foi desenvolvido o método de 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) que se refere às tentativas de recuperar a circulação 
espontânea, sendo sua aplicação universal (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). 
A RCP baseia-se na realização de manobras básicas específicas que consistem no 
reconhecimento da PCR e na tentativa de correção imediata da falência dos sistemas respiratório 
e/ou cardiovascular, até a chegada de uma equipe especializada (GONZALES et al., 2012). 
Qualquer pessoa pode ser surpreendida por uma situação de emergência, e por vezes a 
chegada do socorro pelos profissionais não será imediata. E esses momentos são extremamente 
importantes, pois podem ser decisivos para a sobrevivência do paciente (TINOCO; REIS; FREITAS,2014). 
 
Frente a esse cenário, o enfermeiro tem grande responsabilidade na orientação da 
população, uma vez que é agente ativo na mudança de comportamentos, no sentido de prevenção 
de agravos decorrentes de acidentes. Portanto, se faz necessário a correta assimilação e 
propagação de conhecimentos de primeiros socorros (MALTA et al., 2009). 
Uma das formas de aprendizagem é a simulação, sendo um recurso de ensino 
fundamentado na metodologia ativa, Aprendizagem Baseada em Problemas, onde são 
reproduzidas situações reais, permitindo ao aluno uma participação ativa na aquisição dos 
conceitos necessários para a compreensão e resolução de problemas, enquanto que o professor 
assume uma postura de condutor ou facilitador (COSTA et al., 2015). 
As estratégias de ensino-aprendizagem são meios que facilitarão a passagem dos alunos da 
situação em que se encontram até alcançarem os objetivos fixados, tanto os de natureza técnico-
profissional como os de desenvolvimento individual como pessoa humana e como agente 
transformador, possibilitando que o profissional tenha uma visão holística da situação (MOURA; 
MESQUITA, 2010). 
E no campo da enfermagem, a simulação é uma tentativa de reproduzir os aspectos 
inerentes de um cenário clínico para que, quando em um cenário semelhante ocorrer um contexto 
clínico real, a situação possa ser gerenciada facilmente e com êxito (SANTOS; LEITE, 2010). 
Além do princípio educacional, as práticas simuladas no laboratório de enfermagem são 
eficientes sob o ponto de vista ético- legal, uma vez que pode diminuir o número de erros e, 
consequentemente reduz o risco do paciente, diante da inexperiência do aluno (FELIX; FARO; 
DIAS, 2011). 
Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência das 
autoras, como discentes, no processo ensino- aprendizagem por meio de simulação de 
atendimento em primeiros socorros, enfatizando a Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação 
Cardiopulmonar. 
 
METODOLOGIA 
 
O presente trabalho trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado 
durante o ensino teórico-prático da disciplina de Processo de Cuidar em Urgência e Emergência do 
 
6º semestre do curso bacharelado de Enfermagem, no módulo: Noções de Primeiros Socorros, 
ministrado em uma Instituição de Ensino Superior (IES) da zona Sul de São Paulo. 
As atividades teórico-práticas foram desenvolvidas em sala de aula e laboratório de 
enfermagem da IES no período entre março e abril de 2017, por meio de aula expositiva e 
supervisionada pelo docente responsável da disciplina. 
Em sala de aula o docente apresentou e discutiu vários conceitos sobre diversas situações 
em que os Primeiros Socorros são aplicados, como mordedura de animais, queimaduras, 
intoxicação, desmaio, hemorragia, convulsão, engasgo, parada cardiorrespiratória e ressuscitação 
cardiopulmonar. Já no laboratório de enfermagem, o docente demonstrou, por meio de 
simulações, como as técnicas são empregadas. 
A fim de manter a particularidade do relato da visão dos acadêmicos em relação a 
simulação como estratégia de ensino- aprendizagem, foram utilizados no corpo do texto, alguns 
trechos da fala dos participantes, os quais receberam pseudônimos com nomes de flores (Dália, 
Íris, Jasmim, Orquídea), para evitar a identificação dos participantes. 
Vale ressaltar que este trabalho se trata de um relato de experiência e, os próprios sujeitos 
do estudo também são as autoras, sendo que todos elas concederam o seu consentimento para 
participar do estudo, bem como para divulgar os resultados. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A graduação em Enfermagem faz com que os acadêmicos passem por uma série de fases 
que os fazem refletir a essência da profissão e fundamentalmente identificar competências para 
trilhar respectivamente uma área a ser seguida e, a adoção de práticas simuladas contribui para 
esse propósito. 
As práticas simuladas têm como objetivos despertar e manter o interesse do aluno; 
envolver o estudante em investigações científicas; desenvolver a capacidade de resolver 
problemas; compreender conceitos básicos e desenvolver habilidades (COSTA et al., 2015). Os 
trechos a seguir exemplificam a afirmativa: 
 
A simulação no laboratório representa um diferencial na rotina 
acadêmica, pois além de nos estimular a estudar, conhecer sobre o 
assunto, nos proporciona melhor entendimento da técnica e é bom 
sair da sala de aula (Iris). 
 
 
A aula prática é mais empolgante que a aula em sala, mesmo que o 
assunto seja interessante, no laboratório conseguimos assimilar 
melhor e acontece de ter mais questionamentos da turma, em 
consequência mais informações (Dália). 
 
 
O atendimento de uma PCR deve ser organizado e sistematizado, sendo de suma 
importância a atuação conjunta da equipe de saúde, tendo a equipe de enfermagem um 
importante papel na reanimação cardiopulmonar, mediante a competência técnica, 
profissionalismo, e atuação coordenada e articulada em todas as ações a serem executadas 
(GUILHERME et al., 2014). 
Desse modo, cada autora foi responsável por uma função para o atendimento da parada 
cardiorrespiratória, sendo a equipe formada por médico, enfermeiro e três técnicos de 
enfermagem. 
A simulação foi baseada em um estudo de caso onde a vítima sofreu em acidente de carro, 
socorrida por familiares, e chega ao hospital consciente, porém começou apresentar hipotensão 
e bradicardia, evoluindo para uma PCR. 
Após a constatação da PCR, o enfermeiro como líder da equipe, deu início ao atendimento 
à vítima realizando as manobras de RCP, juntamente com sua equipe. Segundo a American Heart 
Association (2015), as manobras de RCP consistem em uma série de medidas realizadas com a 
finalidade de promover a circulação do sangue oxigenado ao coração, cérebro e outros órgãos 
vitais. 
No referido caso, foi administrado à vítima desfibrilações e medicações, além das 
manobras de RCP, com o objetivo de reverter a parada cardiorrespiratória, a qual foi realizada 
com sucesso. Conforme Teixeira e Felix (2011) afirmam, a simulação proporciona a oportunidade 
de interagir com situações específicas que não têm quando em da sala de aula. 
Dessa forma, a aula prática contribui para o aprendizado e proporciona melhor atuação 
no momento da emergência, pois aumenta a autoconfiança do aluno, uma vez que está praticando 
seu conhecimento, como pode ser demonstrado nas seguintes falas: 
 
A vivência da simulação nos traz a oportunidade de praticar nosso 
conhecimento, apontar onde está o certo e o errado, e também nos 
deixa mais confiante em nossa atuação (Jasmim). 
 
 
Acredito que participar desse tipo de aula, me mostra qual a melhor 
forma de atuar quando me deparar com uma situação semelhante, 
que com certeza saberei como agir com mais segurança (Lírio). 
 
Pagel, Campos e Batitucci (2015) afirmam que as práticas simuladas podem ajudar no 
processo de interação, na apropriação e no desenvolvimento de conceitos científicos, além de 
permitir que os alunos aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver 
soluções para problemas complexos. 
A simulação é uma forma de ensino que possibilita que os alunos vivenciem a 
dramatização de um caso real com o propósito de aprender, praticar e avaliar esta situação, 
podendo estimular o raciocínio crítico do aluno, bem como analisar sua atuação nesse processo, 
como manifestado nos trechos a seguir: 
 
Mesmo sendo uma dramatização, me faz pensar claramente na 
necessidade de sabermos pelo menos o básico de um atendimento a 
uma vítima em PCR (Orquídea). 
 
Depois que acabou a simulação ficamos discutindo quais foram os 
melhores momentos, onde temos que melhorar. A simulação atiça 
nosso senso crítico (Iris). 
 
Contudo, mesmo em um ambiente controlado como o laboratório de enfermagem, surgem 
respostas emocionais como medo, insegurança, ansiedade, angústia, quando o acadêmico realiza 
repetições deprocedimentos e/ou técnicas (GOMES; GERMANO, 2007). Os trechos em seguida 
expressam a assertiva: 
 
Tínhamos que agir de forma rápida, efetiva e eficiente para atingir o 
objetivo da simulação, que era reverter a PCR, mas o medo, a 
insegurança e a ansiedade atrapalha meu desempenho. É algo que 
precisa ser trabalhado com o tempo (Orquídea). 
 
A simulação nos proporciona um aprendizado privilegiado, mas 
também resulta em muito estresse e instabilidade emocional, os 
nervos ficam à flor da pele (Dália). 
 
 
Segundo Teixeira e Felix (2011) alguns alunos têm o primeiro contato com as técnicas e 
procedimentos no laboratório de enfermagem, por isso, as simulações facilitam a aquisição de 
habilidades para os cuidados aos pacientes, propiciando a imersão dos acadêmicos em ambientes 
interativos seguros para desenvolver o processo de enfermagem. Os trechos abaixo demonstram 
esse fato: 
 
O laboratório de Enfermagem é extremamente favorável para 
adquirir conhecimentos, principalmente para aqueles alunos que 
não atuam na área, como eu, pois tenho a oportunidade de praticar 
as técnicas, sem causar nenhum dano (Jasmim). 
 
A aula no laboratório de enfermagem permite desenvolver nosso 
conhecimento teórico e adquirir habilidade em alguns 
procedimentos e técnicas, que não seria possível em sala de aula 
(Lírio). 
 
O laboratório de enfermagem deve ser disponibilizado ao acadêmico para a prática dos 
procedimentos e técnicas, em uma transição entre a teoria e a prática clínica. No entanto, esse 
espaço não se restringe às técnicas, mas proporciona uma relação entre o professor e o acadêmico, 
possibilitando conhecimento e reflexão. A humanização do cuidado, essencial na prática dos 
acadêmicos de enfermagem, é desenvolvida nas situações reais. Porém, as práticas simuladas têm 
gerado experiências e destrezas fundamentais ao desenvolvimento ético-profissional do 
acadêmico de enfermagem, que perduraram pela sua carreira. 
CONCLUSÃO 
 
Sabemos que é de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais, onde 
conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e 
podem inclusive em muitos casos salvar vidas e a aquisição de tais conhecimentos é facilitada 
pelas simulações, visto que, as práticas simuladas aumentam a confiança dos acadêmicos e 
tornam-se excelentes alternativas do processo ensino- aprendizagem, pois expõe os alunos a 
situações problemas pertinentes ao seu ciclo de conhecimentos, proporcionando a construção 
de saberes com a real participação dos alunos e professores, acarretando na substituição dos 
sistemas de memorização de informações. 
 
Com essa experiência conseguimos vivenciar o quanto a simulação é fundamental no 
processo de aprendizagem, uma vez que nos foi permitido praticar algumas técnicas requeridas 
pela profissão, a inserção e imersão em cenários bastante aproximados da realidade, assim como 
a vivência de uma prática reflexiva, o que favorece para uma formação mais próxima das 
necessidades da sociedade. 
Deste modo, identificamos que o laboratório de enfermagem é um artifício indispensável 
no processo de ensino-aprendizagem para os acadêmicos. A vista que requer uma apreciação 
contínua deste recurso, para consolidar a teoria à prática, em um espaço estruturado que 
possibilite a simulação, de modo que agregue na formação dos acadêmicos por aproximá-los à 
essência do cuidado em enfermagem, que refletirá no desempenho de outras disciplinas e na vida 
profissional. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes da American Heart 
Association 2015. Atualização das Diretrizes RCP e ACE. Disponível
 em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/ uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-
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Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 
 
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enfermagem: uma reflexão acadêmica. Rev Espaço para a saúde. Londrina, v. 16, n. 1, p. 59-
65, 2015. Disponível em: 
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/issue/view/10 47 Acesso em 18 set 
2017. 
 
DIXE, M.A.C.R.; GOMES, J.C.R. Conhecimento da população portuguesa sobre Suporte Básico de 
Vida e disponibilidade para realizar formação. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v.49, n. 4, p. 640-
649, 2015. Disponível: https://www.revistas.usp.br/reeusp/issue/view/7825 
Acesso em 17 set 2017. 
 
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/issue/view/1047
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n. 1, p. 243-249, 2011. Disponível: https://www.revistas.usp.br/reeusp/issue/view/3385 Acesso 
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FIORUC, B.E. et al. Educação em saúde: abordando primeiros socorros em escolas públicas no 
interior de São Paulo. Rev. Eletr. Enf. Goiânia, v.10, n. 3, p. 695-702, 2008. Disponível em: 
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Acesso em 22 set 2017 
 
 
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