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DISLIPIDEMIA E RISCO CARDIOVASCULAR
· As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbimortalidade mundial, predominando a doença isquêmica do coração seguida do AVC.
· A aterosclerose é o principal substrato para doença isquêmica coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica e aneurismas de aorta.
· A identificação precoce e intervenção sobre os fatores de risco para essa doença inflamatória sistêmica multifatorial podem modificar favoravelmente seu curso.
· Um evento coronário agudo pode ser a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos e muitas vezes é fatal.
· O grande desafio da prevenção cardiovascular é identificar o indivíduo vulnerável e assintomático antes de um evento clínico acontecer.
- LDL é o mais relevante fator de risco para DAC. As metas a serem atingidas é de acordo com a estratificação de risco do paciente
RCV ↓ = < 130 (ideal)
RCV moderado = < 100
RCV alto = < 70 
RCV muito alto = < 50
DISLIPIDEMIA
· É um dos principais fatores envolvidos na aterogênese e representa um importante fator de risco cardiovascular, sendo o LDL-c o mais relevante fator de risco modificável para doença arterial coronariana (DAC).
· As metas terapêuticas a serem atingidas para o controle lipídico são estabelecidas de acordo com a estratificação de risco do paciente.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADULTOS MAIORES DE 20 ANOS DE ACORDO COM AVALIAÇÃO DO RCV
Perfil lipídico é analisado pelo Colesterol total/ LDL/ HDL/ Triglicerides
· CLASSIFICAÇÃO:
· Etiológica - causa
· Primária: causa genética. Principal é hipercolesterolemia familiar. Risco de doença aterosclerótica prematura. Suspeitar em adultos com CT >310 mg/dl e crianças e adolescentes com CT > 230 mg/dl. Leva doença ateroesclerose agressiva.
OBS: dislipidemia primaria genética é diferente de historia familiar. 
Temos que colocar critérios para definir se é genético ou não. Sendo um deles a história familiar (perguntar se parentes de 1 grau teve infarto homens menores que 65 e mulheres 55), HF colesterol muito alterado, e o próprio paciente tem doença ateroesclerose ou já teve evento/ presença de xantomas tensinosos/arco coreano) = colocar na tabela
XANTOMAS TENDINOSOS
ARCO CORNEANO
- Secundária: consequência do uso de drogas, doenças ou hábitos inadequados de vida (dieta, tabagismo, etilismo). ** maioria dos pacientes
OBS: hipotireoidismo não controlado aumenta o colesterol; doenças hepáticas crônicas; doença renal; obesidade. E o controle dessas causas base já diminui os níveis de perfil lipidico
· LABORATORIAL:
· Hipercolesterolemia Isolada = elevação apenas do colesterol, representada por LDL-c >160 mg/dl. **Somente o LDL elevado
· Hipertrigliceridemia Isolada = elevação do TG acima de 150 mg/dl. **Somente o trigliceres aumentado
· Hiperlipemia mista = aumento de CT + TG. 
· HDL- c baixo = < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres, isoladamente ou em associação com aumento do LDL-c e/ou TG. **Somente HDL muito baixo, pois alto é um fator protetor
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR
· A estimativa do risco de doença cardiovascular resulta do somatório dos fatores de risco.
· O LDL-c é considerado fator causal e independente de aterosclerose, devendo ser a meta primária a ser tratada visando redução de morbimortalidade, exceto quando TG > 500 mg/dl (situação na qual devemos corrigir primeiramente o TG pelo risco de pancreatite).
· A meta lipídica a ser alcançada é individual e deve ser estipulada com base no RCV.
· Com base na estratificação do RCV, são propostas estratégias para prevenção primária ou secundária.
· Risco Muito Alto = indivíduos com doença aterosclerótica significativa (> 50% de obstrução) coronariana, cerebrovascular ou vascular periférica; com ou sem eventos clínicos. 
OBS: após classificar o paciente, devo definir meta lipídica, mas antes tenho que estratificar o paciente. Colocar meta de LDL, já o TG é segundario (medicamento somente se estiver 400/500)
· ESCORE GLOBAL DE RISCO PARA HOMENS: estima o risco de IAM, AVC, insuficiência cardíaca ou insuficiência vascular periférica em 10 anos.
- Considerar isso: Quanto mais velho o paciente mais ele pontua; HDL (quanto mais baixo, ele pontua); Colesterol total; PA sistólica com ou sem medicamento; Tabagista ou não; diabetes ou não.
· ESCORE DE RISCO GLOBAL PARA MULHERES: estima o risco de IAM, AVC, insuficiência cardíaca ou insuficiência vascular periférica em 10 anos.
· Risco Alto = pacientes em prevenção primária que apresentam ERG (escore de risco global) > 20% homens ou 10% mulheres; ou com fatores agravantes de risco com base em dados clínicos ou de aterosclerose subclínica.
Se tiver aterosclerose significativa, placas, aneurisma (fez dopple) com placa de 10% o paciente é alto risco. Esses termos não depende de tamanho, se estiver presente já é alto risco (olha fatores da tabela, eles sozinhos já é agravantes)
* Estratificadores de risco: >48 anos H e >54 anos M, DM > 10 anos, HF de DAC precoce, Tabagismo, HAS, SM, retinopatia e/ou microalbuminúria > 30 mg/g, TFG < 60 ml/min). ** Doença aterosclerótica subclínica
OBS: diabetes é no mínimo moderado.
· Risco Intermediário = indivíduos com ERG entre 5 – 20% no sexo masculino e 5 – 10% no sexo feminino, diabéticos (sem nada) sem ER ou DASC. 
 * Avaliar necessidade de reestratificação! Se há doenças que suba ele de nível.
 * Pacientes com risco intermediário, não diabéticos e sem HF de DAC precoce, com escore de cálcio zero são considerados de baixo risco.
· Risco baixo = indivíduos de ambos os sexos cujo risco de eventos cardiovasculares em 10 anos calculado pelo ERG é inferior a 5%.
 * Não há necessidade de se usar fatores agravantes aqui!
IMPORTANTE!
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
RECOMENDAÇÕES DIETETICAS PARA O TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS
· EXERCÍCIO FÍSICO:
· Atividade fisica semanal > 150’de intensidade moderada ou 75’ de alta intensidade reduz RCV.
Interrupção do tabagismo
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
METAS TERAPÊUTICAS PARA LDL-c DE ACORDO COM O RCV:
INTENSIDADE DO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE:
Sinvastatina (baixa potência) e atorvastatina e rosvastativa (alta potência)
INDICAÇÕES PARA ASSOCIAÇÃO DE OUTROS HIPOLIPEMIANTES:
Ezetimiba quando a sinva já chegou ao seu limite, paciente que não chegou na meta e não tolera mais estatina
Pintavastatina – menor efeito colateral
TRATAMENTO DA HIPERTRIGLICERIDEMIA:
**TG alto causa muita pancreatite, então 400-500 devemos tratar
DOSES DOS FIBRATOS E ALTERAÇÕES LIPÍDICAS MÉDIAS:
*Ciprofibrato/ Feno tem que tomar separado da estatina

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