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1 -Em que: p – pressão (em N/m² ou Pascal – Pa); F – força (em Newton – N); A – área (em metro quadrado – m²). -A unidade de pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o newton por metro quadrado (N/m²), também denominada pascal (Pa). -Existe também a unidade bar/atm. As relações entre essas unidades são: 1 bar = 1 atm = 1,013 x 105 Pa -Por exemplo, se uma força de intensidade 10 N estiver distribuída perpendicularmente à área de 0,4 m2, a pressão sobre ela será: 𝒑 = 𝟏𝟎 𝑵 𝟎, 𝟒 𝒎² = 𝟐𝟓 𝑵/𝒎² -Distribuindo-se a mesma força numa área de apenas 0,2 m2, a pressão exercida será: 𝒑 = 𝟏𝟎 𝑵 𝟎, 𝟐 𝒎² = 𝟓𝟎 𝑵/𝒎² -Observe que a mesma força exerce maior pressão no segundo caso, onde a área é menor. -Os aparelhos que medem pressão são denominados manômetros. -Alguns exemplos cotidianos: Sapatos de salto alto possuem pequena área de contato, logo, exercem uma pressão maior que os de solado normal. A pressão que a patinadora exerce sobre o gelo é grande, pois é pequena a área da lâmina dos patins. A ponta afilada do prego garante elevada pressão, facilitando sua penetração na madeira. -Portanto, Pressão e área são inversamente proporcionais. Logo, quanto menor a área, maior a pressão, e vice e versa. A grandeza dada pela relação entre a intensidade da força que atua perpendicularmente e a área em que ela se distribui é denominada pressão (p). 𝒑 = 𝑭 𝑨 Para um carro atravessar um terreno arenoso e fofo, por que é conveniente esvaziar um pouco os pneus? 2 -Como você sabe, o ar atmosférico é constituído por partículas que se movem caoticamente em todas as direções. -Sendo assim, todos os corpos imersos na atmosfera ficam sujeitos às forças de impacto dessas partículas. A pressão atmosférica (patm) é, portanto, a soma das pressões que as partículas do ar exercem sobre um objeto que se acha imerso na atmosfera -Em outras palavras, é a pressão exercida pela coluna de ar que está acima de cada ponto da superfície terrestre. -A pressão atmosférica depende da altitude do local. -A figura a seguir mostra a variação da pressão atmosférica com a altitude. Observe que, para altitude de 10 km, típica de aviões de grande porte, a pressão atmosférica é, aproximadamente, 0,4 atm, e por isso o interior desses aviões deve ser pressurizado. -Em 1664, o italiano Evangelista Torricelli mediu a pressão atmosférica ao nível do mar por meio de uma experiência extraordinariamente simples. -Torricelli encheu um longo tubo de ensaio com mercúrio. Em seguida, com o dedo, ele fechou a boca do tubo, colocou-o de cabeça para baixo e mergulhou-o em uma bacia também com mercúrio. -Retirando o dedo, ele observou que a coluna de mercúrio desceu um pouco, estabilizando-se a uma altura de 760 mm, conforme mostra a figura abaixo. -Como no espaço vazio criado pela descida do mercúrio no tubo havia vácuo, Torricelli concluiu que a pressão exercida pela coluna de 760 mm de mercúrio foi equilibrada pela pressão atmosférica exercida pelo ar sobre a superfície livre do mercúrio na bacia. -Repetindo a experiência acima do nível do mar, Torricelli verificou que a coluna equilibrada era menor do que 760 mm, revelando que a pressão atmosférica é máxima ao nível do mar, e que ela diminuía com a altitude. 3 -Tendo em vista que a pressão atmosférica ao nível do mar é suficiente para sustentar uma coluna de mercúrio com 76 cm de altura, define-se outra unidade de pressão, denominada atmosfera (atm). -Assim, uma atmosfera é a pressão hidrostática que exerce na base uma coluna de mercúrio com 76 cm de altura, a 0 °C e num local onde g = 9,8 m/s². Assim: 1 atm = 760 mmHg -Quando a pressão atmosférica é igual a 1 atmosfera, ela é denominada pressão normal: pnormal = 1 atm -Ao nível do mar, a pressão atmosférica é igual, em média, à pressão normal. -O manômetro usado para medir a pressão atmosférica é denominado barômetro. O mais simples dos barômetros, aparelho usado para medir a pressão atmosférica, é baseado na montagem da figura anterior. -A densidade (d), também denominada massa específica, é uma propriedade física intensiva da matéria que indica o quanto a massa de uma substância se acha compactada em dado volume. -Por exemplo, à temperatura ambiente, a densidade do chumbo é 11,3 g/cm³, e a do carvalho (um tipo de madeira) cerca de 0,70 g/cm³. Esses valores indicam que um volume de 1 cm³ de chumbo tem massa de 11,3 g, enquanto 1 cm³ de madeira tem massa de apenas 0,70 g. -Considere um corpo homogêneo ou não (sólido, líquido ou gasoso), de massa m e volume V. A densidade d do corpo é dada pela equação: -Em que: d – densidade (em g/cm³ ou kg/m³); m – massa (em grama ou quilograma – g ou kg) V – volume (em centímetro cúbico ou metro cúbico – cm³ ou m³). -Em relação aos sólidos, podemos ter dois tipos de corpos: maciço/homogêneo (totalmente preenchido) (B) ou oco/não- homogêneo (com vazios) (A). -Nesse caso, é preciso calcular a massa específica, definida pela relação: -Em que: u – massa específica (em g/cm³ ou kg/m³); m – massa (em grama ou quilograma – g ou kg) V – volume (em centímetro cúbico ou metro cúbico – cm³ ou m³). OBS.: Para o cálculo da massa específica, deve-se subtrair do volume total o volume de vazios. 𝒅 = 𝒎 𝑽 𝒖 = 𝒎 𝑽 4 -Se o corpo é maciço e homogêneo, a sua densidade coincide com a massa específica do material que o constitui. -Assim, por exemplo, um cubo maciço e homogêneo de alumínio, cuja massa específica é de 2,7 g/cm³, terá densidade igual a 2,7 g/cm³. -Se o cubo de alumínio for oco, sua densidade será menor que 2,7 g/cm³, isto é, menor que a massa específica do alumínio. -Para os líquidos, considerados sempre homogêneos, não é necessário fazer a distinção entre densidade e massa específica. -As unidades de densidade ou massa específica correspondem à relação entre unidade de massa e unidade de volume. -As unidades mais usadas são kg/m³ (unidade padrão), g/cm³ e kg/L. -Por exemplo, a densidade da água, à temperatura de 4 °C, nessas unidades, vale: dágua = 1 g/cm³ = 1 kg/L = 1000 kg/m³ -Considere um líquido de densidade d, homogêneo e incompressível, em equilíbrio. Imagine uma porção desse líquido com a forma de um cilindro reto de altura h e cujas bases tenham área A, estando a base superior exatamente na superfície livre do líquido. -Na base superior, atua a força FA, exercida pelo ar existente sobre o líquido, e, na base inferior, a força hidrostática FB. -Seja P o peso do cilindro líquido. Como há equilíbrio, podemos escrever: FB = FA + P -Mas o peso do cilindro líquido vale: P = mg = dVg = dAhg. -Assim: FB = FA + dAhg. -Dividindo pela área A da base, vem: -Mas FA/A = pA é a pressão exercida pelo ar na base superior e FB/A = pB é a pressão na base inferior do cilindro. Logo: -Em que: pB – pressão no fundo do recipiente (em N/m²); pA – pressão na superfície do líquido (em N/m²); d – densidade do líquido (precisa estar em kg/m³); g – aceleração da gravidade (em metro por segundo ao quadrado – m/s²). h – altura da coluna líquida (em metro – m). -Essa fórmula exprime o teorema de Stevin. 𝐹𝐵 𝐴 = 𝐹𝐴 𝐴 + 𝑑𝐴ℎ𝑔 𝐴 𝒑𝑩 = 𝒑𝑨 + 𝒅𝒈𝒉 5 -O teorema de Stevin permite concluir ainda que uma coluna líquida exerce na sua base uma pressão, devido ao seu peso, denominada pressão hidrostática e expressa por: -Em que: d – densidade do líquido (precisa estar em kg/m³); g – aceleração da gravidade (em metro por segundo ao quadrado – m/s²). h– altura da coluna líquida (em metro – m). -A pressão total na base da coluna líquida corresponderá à soma da pressão exercida pelo ar na superfície livre superior (pressão atmosférica – patm) com a pressão exercida pela coluna líquida (pressão hidrostática – pH): p = patm + pH -Logo, -Em que: p – pressão total na base da coluna líquida (em N/m²); patm – pressão atmosférica (em N/m²); d – densidade do líquido (precisa estar em kg/m³); g – aceleração da gravidade (em metro por segundo ao quadrado – m/s²). h – altura da coluna líquida (em metro – m). -Uma conclusão muito importante que podemos tirar da equação de Stevin é a seguinte: Todos os pontos situados em um mesmo nível, no interior de um mesmo líquido, em equilíbrio, estão sujeitos a pressões de mesmos valores. -Essa igualdade de pressões é válida mesmo para si é valida mesmo para situações em que o líquido acha-se em recipientes curvos ou com geometrias especiais, como o recipiente mostrado na figura abaixo. -Quando colocamos um líquido em um recipiente desse tipo, e desde que todas as bocas estejam expostas à mesma pressão externa (por exemplo, a pressão atmosférica), observamos que o líquido atinge níveis iguais em todas as bocas dos vasos. -Assim, na figura anterior, as pressões nos pontos M, N, O e P são iguais à pressão atmosférica patm. 𝒑𝑯 = 𝒅𝒈𝒉 𝒑 = 𝒑𝒂𝒕𝒎 + 𝒅𝒈𝒉 6 -Os pontos R, S, T e U também estão sujeitos a pressões iguais, cujo valor é a soma da pressão atmosférica com a pressão exercida pelo líquido, de altura h, indicada na figura. -As pressões nos pontos X, Y e Z também são iguais, sendo iguais à soma de patm com a pressão exercida pela coluna de líquido de altura H. -Quando dois líquidos não miscíveis e de densidades diferentes são colocados em dois vasos comunicantes, cujas bocas são expostas a um mesmo ambiente, observamos que os níveis atingidos nos dois ramos são diferentes. -Esse é o caso ilustrado na figura abaixo, em que um pouco de água e um pouco de óleo foram colocados em um tubo, na forma de U, aberto para a atmosfera. -De acordo com a teoria de Stevin, as pressões pA e pB nos pontos A e B são iguais, pois esses pontos acham-se sobre uma mesma linha horizontal e ambos situam-se na água (o ponto B também está em contato com o óleo). -De acordo com a figura, podemos concluir que a densidade do óleo é menor que a densidade da água, pois, para haver a igualdade entre as pressões pA e pB, a coluna de maior altura (h’) sobre o ponto B deve ser compensada pela maior densidade da água, cuja coluna (h) sobre o ponto A é menor. -Para obter a relação matemática entre h e h’, devemos igualar as pressões pA e pB e utilizar a equação de Stevin: -Podemos usar essa relação para determinar a densidade do óleo a partir da densidade da água (d = 1,0 g/cm³) e das alturas h e h’. Por exemplo, para h = 15 cm e h’ = 18 cm, temos: 𝑝𝐵 = 𝑝𝐴 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝑑𝑔ℎ = 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝑑′𝑔ℎ′ 𝒅𝒉 = 𝒅′𝒉′ 1,0 𝑥 15 = 𝑑′𝑥 18 𝒅′ = 𝟎, 𝟖𝟔 𝒈/𝒄𝒎𝟑 7 -Quando é exercida uma pressão num ponto de um líquido em equilíbrio, essa pressão se transmite a todos os pontos do líquido. -É o que ocorre, por exemplo, no freio hidráulico (freio a disco) de um automóvel, no qual a pressão exercida pelo motorista no pedal se transmite até as rodas através de um líquido (óleo). -Esse fato é conhecido como o Princípio de Pascal: -Outra importante aplicação do princípio de Pascal é a prensa hidráulica que consiste em dois recipientes cilíndricos de diâmetros diferentes, ligados pela base e preenchidos por um líquido homogêneo, conforme figura a seguir. -Sobre o líquido são colocados dois êmbolos, cujas seções têm áreas A1 e A2 diferentes (A1 < A2). -Aplicando no êmbolo menor uma força F1, o líquido fica sujeito a um acréscimo de pressão p1. -Como a pressão se transmite integralmente através do líquido, o êmbolo maior fica sujeito ao acréscimo de pressão p2, igual à pressão p1. -Portanto, -Portanto, as intensidades das forças aplicadas são diretamente proporcionais às áreas dos êmbolos. -Por exemplo, se a área A2 for dez vezes maior que a área A1, a força F2 terá intensidade dez vezes maior que a intensidade da força F1. -Em cada operação da prensa, o volume de líquido (V) deslocado do recipiente menor passa para o recipiente maior. -Chamando h1 e h2 os deslocamentos respectivos dos dois êmbolos, cujas áreas são A1 e A2, podemos escrever: V1 = h1A1 e V2 = h2A2 Assim, -Quando você se encontra dentro de uma piscina com água, o líquido exerce sobre seu corpo uma força denominada empuxo que age de baixo para cima sobre você. -Por isso, embora seu peso continue sendo exatamente o mesmo, você se sente mais leve dentro da água do que fora dela. -O grego Arquimedes, que viveu por volta do ano 400 a.C., foi o primeiro a estudar esse fenômeno, formulando o que hoje conhecemos como o Os acréscimos de pressão sofridos por um ponto de um líquido em equilíbrio são transmitidos integralmente a todos os pontos do líquido e das paredes do recipiente que o contém. 𝑝1 = 𝑝2 → 𝑭𝟏 𝑨𝟏 = 𝑭𝟐 𝑨𝟐 𝒉𝟏𝑨𝟏 = 𝒉𝟐𝑨𝟐 8 Teorema de Arquimedes, cujo enunciado é o seguinte: -Uma experiência simples para comprovar o Princípio de Arquimedes está ilustrada na figura a seguir. -Na primeira etapa da experiência, o peso de uma pedra é registrado por meio de um dinamômetro. Digamos que o valor obtido seja P = 3,5 N. -Na sequência, a pedra é mergulhada em um recipiente com água. Nessa condição, o dinamômetro registra um valor menor, por exemplo, PA = 3,0 N, que é o módulo do peso aparente da pedra. -É claro que o peso real da pedra continua sendo igual a 3,5 N. Porém, a água exerce uma força de empuxo de módulo E = 0,50 N sobre a pedra, de forma que a força exercida pelo dinamômetro sobre a pedra, PA = P – E, possui módulo igual a 3,0 N. -Por último, obtemos o resultado mais importante dessa experiência: a água coletada no recipiente menor (água deslocada pela pedra) possui um peso de 0,50 N, que é exatamente o módulo da força de empuxo, obtido pela diferença entre as duas leituras do dinamômetro. -Logo, a intensidade do empuxo é dada por: 𝐸 = 𝑃𝑓 = 𝑚𝑓𝑔 -Sendo df a densidade e Vf o volume do fluido deslocado, decorre que 𝑚𝑓 = 𝑑𝑓𝑉𝑓 . Portanto: -Em que: E – empuxo (em Newton – N); df – densidade do fluido (em kg/m²); Vf – volume do fluido (em m3); g – aceleração da gravidade (em m/s²). OBS.: O volume Vf do fluido deslocado é o próprio volume do corpo se ele estiver totalmente imerso (Fig. A); é o volume imerso quando o corpo está flutuando (Fig. B e C). Todo corpo imerso em um fluido (líquido ou gás) sofre a ação de uma força de empuxo exercida pelo fluido, cujo sentido é de baixo para cima e cujo módulo é igual ao módulo do peso do fluido deslocado pelo corpo. 𝐸 = 𝑃𝑓 = 𝑚𝑓𝑔 → 𝑬 = 𝒅𝒇𝑽𝒇𝒈 9 -Sejam, PO = mOg = dOVOg; E = mLDg = dLVLDg -Nessas expressões, mO e mLD são as massas do objeto e do líquido deslocado, VO e VLD são os volumes do objeto e do líquido deslocado, e g é a aceleração da gravidade. -Para afundar, o módulo do peso do objeto deve ser maior do que o módulo do empuxo, de modo que, após ser solto, a resultante das forças que atuam sobre o objeto será dirigida para baixo. -Como o objeto está totalmente imerso no líquido, temos VO = VLD. assim, para o peso se maior do que o empuxo, devemos ter dO > dL. -Esse resultado é bastante intuitivo, já que pode ser observado em várias situações do nosso dia a dia, como o afundamento de uma pedra ou de uma esfera de chumbo jogadas na água.-Para o objeto subir, o módulo de seu peso deve ser menor do que o módulo do empuxo, pois, assim, a resultante das forças que atuam sobre o objeto será dirigida para acima. Isso ocorre porque dO < dL. -Quando um objeto é abandonado dentro de um líquido e permanece no mesmo lugar, significa que a resultante de forças sobre ele é nula. -Por isso, concluímos, para esse caso, que o módulo peso do objeto é igual ao módulo do empuxo. Para isso ocorrer, temos dO = dL. -Um exemplo dessa situação ocorre com um submarino em repouso ou em movimento horizontal submerso no mar. -Embora o casco seja de aço, a densidade do aço, a densidade de um submarino é uma média ponderada entre a densidade do aço, do ar, da água e de muitos outros corpos existentes na embarcação. -Na verdade, o peso e a densidade de um submarino podem ser alterados por meio da variação da massa em um tanque de lastro, que pode ser preenchido com uma massa maior ou menor de água. -Dependendo do valor dessa massa, a embarcação pode emergir, submergir ou manter-se em um mesmo nível dentro do mar. -Observe a figura a seguir, que mostra um submarino em corte. O tanque de ar comprimido e a combinação de certa de aberturas e fechamentos de válvulas permitem encher ou esvaziar o tanque de lastro. -O Teorema de Arquimedes pode ser usado tanto para corpos mergulhados em líquidos quanto para corpos imersos em um gás, como um balão que se move na atmosfera da Terra. 10 1. (ENEM-2020) As moedas despertam o interesse de colecionadores, numismatas e investidores há bastante tempo. Uma moeda de 100% cobre, circulante no período do Brasil Colônia, pode ser bastante valiosa. O elevado valor gera a necessidade de realização de testes que validem a procedência da moeda, bem como a veracidade de sua composição. Sabendo que a densidade do cobre metálico é próxima de 9 g/cm³, um investidor negocia a aquisição de um lote de quatro moedas A, B, C e D fabricadas supostamente de 100% cobre e massas 26 g, 27 g, 10 g e 36 g, respectivamente. Com o objetivo de testar a densidade das moedas, foi realizado um procedimento em que elas foram sequencialmente inseridas em uma proveta contendo 5 mL de água, conforme esquematizado. Com base nos dados obtidos, o investidor adquiriu as moedas: (a) A e B. (b) A e C (c) B e C. (d) B e D. (e) C e D. 2. (ENEM-2018) A figura apresenta o esquema do encanamento de uma casa onde se detectou a presença de vazamento de água em um dos registros. Ao estudar o problema, o morador concluiu que o vazamento está ocorrendo no registro submetido à maior pressão hidrostática. Em qual registro ocorria o vazamento? (a) I (b) II (c) III (d) IV (e) V 3. (ENEM-2010) Um brinquedo chamado ludião consiste em um pequeno frasco de vidro, parcialmente preenchido com água, que é emborcado (virado com a boca para baixo) dentro de uma garrafa cheia de água e tampada. Nessa situação, o frasco fica na parte superior da garrafa, conforme mostra a FIGURA 1. 11 Quando a garrafa é pressionada, o frasco se desloca para baixo, como mostrado na FIGURA 2. Ao apertar a garrafa, o movimento de descida do frasco ocorre porque (a) diminui a força para baixo que a água aplica no frasco. (b) aumenta a pressão na parte pressionada da garrafa. (c) aumenta a quantidade de água que fica dentro do frasco. (d) diminui a força de resistência da água sobre o frasco. (e) diminui a pressão que a água aplica na base do frasco. 4. (ENEM-2014) Em um experimento, foram separados três recipientes A, B e C, contendo 200 mL de líquidos distintos: o recipiente A continha água, com densidade de 1,00 g/mL; o recipiente B, álcool etílico, com densidade de 0,79 g/mL; e o recipiente C, clorofórmio, com densidade de 1,48 g/mL. Em cada um desses recipientes foi adicionada uma pedra de gelo, com densidade próxima a 0,90 g/mL. No experimento apresentado, observou-se que a pedra de gelo (a) flutuou em A, flutuou em B e flutuou em C. (b) flutuou em A, afundou em B e flutuou em C. (c) afundou em A, afundou em B e flutuou em C. (d) afundou em A, flutuou em B e afundou em C. (e) flutuou em A, afundou em B e afundou em C. 5. (ENEM-2015) No manual de uma torneira elétrica são fornecidas instruções básicas de instalação para que o produto funcione corretamente: • Se a torneira for conectada à caixa-d’água domiciliar, a pressão da água na entrada da torneira deve ser no mínimo 18 kPa e no máximo 38 kPa. • Para pressões da água entre 38 kPa e 75 kPa ou água proveniente diretamente da rede pública, é necessário utilizar o redutor de pressão que acompanha o produto. • Essa torneira elétrica pode ser instalada em um prédio ou em uma casa. Considere a massa específica da água 1000 kg/m³ e a aceleração da gravidade 10 m/s². Para que a torneira funcione corretamente, sem o uso do redutor de pressão, quais deverão ser a mínima e a máxima altura entre a torneira e a caixa- d’água? (a) 1,8 m e 3,8 m (b) 1,8 m e 7,5 m (c) 3,8 m e 7,5 m 12 (d) 18 m e 38 m (e) 18 m e 75 m 6. (ENEM-2013) Para realizar um experimento com uma garrafa PET cheia d’água, perfurou-se a lateral da garrafa em três posições a diferentes alturas. Com a garrafa tampada, a água não vazou por nenhum dos orifícios, e, com a garrafa destampada, observou-se o escoamento da água conforme ilustrado na figura. Como a pressão atmosférica interfere no escoamento da água, nas situações com a garrada tampada e destampada, respectivamente? (a) impede a saída de água, por ser maior que a pressão interna; não muda a velocidade de escoamento, que só depende da pressão da coluna de água. (b) impede a saída de água, por ser maior que a pressão interna; altera a velocidade de escoamento, que é proporcional à pressão atmosférica na altura do furo. (c) Impede a entrada de ar, por ser menor que a pressão interna; altera a velocidade de escoamento, que é proporcional à pressão atmosférica na altura do furo. (d) Impede a saída de água, por ser maior que a pressão interna; regula a velocidade de escoamento, que só depende da pressão atmosférica. (e) Impede a entrada de ar, por ser menor que a pressão interna; não muda a velocidade de escoamento, que só depende da pressão da coluna de água. 7. (ENEM-2012) O manual que acompanha uma ducha higiênica informa que a pressão mínima da água para o seu funcionamento apropriado é de 20 kPa. A figura mostra a instalação hidráulica com a caixa d’água e o cano ao qual deve ser conectada a ducha. O valor da pressão da água na ducha está associado à altura (a) h1. (b) h2. (c) h3. (d) h4. (e) h5. 8. (UFMG) José aperta uma tachinha entre os dedos, como mostrado nesta figura: A cabeça da tachinha está apoiada no polegar e a ponta, no indicador. Sejam F(i) o módulo da força e p(i) a pressão que a tachinha faz sobre o dedo indicador de José. 13 Sobre o polegar, essas grandezas são, respectivamente, F(p) e p(p). Considerando-se essas informações, é correto afirmar que (a) F(i) > F(p) e p(i) = p(p). (b) F(i) = F(p) e p(i) = p(p). (c) F(i) > F(p) e p(i) > p(p). (d) F(i) = F(p) e p(i) > p(p). 9. (UFMG) Os fundos dos vasos V1, V2, V3 e V4 têm a mesma área. Os vasos V1 e V2 estão cheios de mercúrio e V3 e V4, de água, até a mesma altura, conforma ilustra a figura. Quanto às pressões p1, p2, p3 e p4, exercidas pelos líquidos nos fundos dos vasos V1, V2, V3 e V4, respectivamente, pode-se afirmar que (a) p4 > p3 > p2 > p1 (b) p2> p1 e p4 > p3 (c) p1 > p2 e p3 > p4 (d) p1 = p2 e p3 = p4 10. (Fuvest) Um avião que voa a grande altura é pressurizado para conforto dos passageiros. Para evitar sua explosão, é estabelecido o limite máximo de 0,5 atmosfera para a diferençaentre a pressão interna no avião e a externa. O gráfico representa a pressão atmosférica patm em função da altura H acima do nível do mar. Se o avião voa a uma altura de 7000 metros e é pressurizado até o limite, os passageiros ficam sujeitos a uma pressão igual à que reina na atmosfera a uma altura de, aproximadamente, (a) 0 m (b) 1000 m (c) 2000 m (d) 5500 m (e) 7000 m 11. (UFMG) Para se realizar uma determinada experiência, • coloca-se um pouco de água em uma lata, com uma abertura na parte superior, destampada, a qual é, em seguida, aquecida, como mostrado na figura I; • depois que a água ferve e o interior da lata fica totalmente preenchido com vapor, esta é tampada e retirada do fogo; • logo depois, despeja-se água fria sobre a lata e observa-se que ela se contrai bruscamente, como mostrado na figura II. Com base nessas informações, é correto afirmar que, na situação descrita, a contração ocorre porque 14 (a) a água fria provoca uma contração do metal das paredes da lata. (b) a lata fica mais frágil ao ser aquecida. (c) a pressão atmosférica esmaga a lata. (d) o vapor frio, no interior da lata, puxa suas paredes para dentro. 12. (ENEM-2016) Um navio petroleiro é capaz de transportar milhares de toneladas de carga. Neste caso, uma grande quantidade de massa consegue flutuar. Nessa situação, o empuxo é (a) maior que a força peso do petroleiro. (b) igual à força peso do petroleiro. (c) maior que a força peso da água deslocada. (d) igual à força peso do volume submerso do navio. (e) igual à massa da água deslocada. 13. (ENEM-2010) Durante uma obra em um clube, um grupo de trabalhadores teve de remover uma escultura de ferro maciço colocada no fundo de uma piscina vazia. Cinco trabalhadores amarraram cordas à escultura e tentaram puxá-la para cima, sem sucesso. Se a piscina for preenchida com água, ficará mais fácil para os trabalhadores removerem a escultura, pois a (a) escultura flutuará. Dessa forma, os homens não precisarão fazer força para remover a escultura do fundo. (b) escultura ficará com peso menor. Dessa forma, a intensidade da força necessária para elevar a escultura será menor. (c) água exercerá uma força na escultura proporcional a sua massa, e para cima. Esta força se somará à força que os trabalhadores fazem para anular a ação da força peso da escultura. (d) água exercerá uma força na escultura para baixo, e esta passará a receber uma força ascendente do piso da piscina. Esta força ajudará a anular a ação da força peso na escultura. (e) água exercerá uma força na escultura proporcional ao seu volume, e para cima. Esta força se somará à força que os trabalhadores fazem, podendo resultar em uma força ascendente maior que o peso da escultura. 14. (ENEM-2012) Um consumidor desconfia que a balança do supermercado não está aferindo corretamente a massa dos produtos. Ao chegar a casa, resolve conferir se a balança estava descalibrada. Para isso, utiliza um recipiente provido de escala volumétrica, contendo 1,0 litro d’água. Ele coloca uma porção dos legumes que comprou dentro do recipiente e observa que a água atinge a marca de 1,5 litro e também que a porção não ficara totalmente submersa, com 1/3 e seu volume fora d’água. Para concluir o teste, o consumidor, com ajuda da internet, verifica que a densidade dos legumes, em questão, é a metade da densidade da água, onde dágua = 1 g/cm³. No supermercado a balança registrou a massa da porção de legumes igual a 0,500 kg (meio quilograma). Considerando que o método adotado tenha boa precisão, o consumidor concluiu que a balança estava descalibrada e deveria ter registrado a massa da porção de legumes igual a (a) 0,073 kg. (b) 0,167 kg. (c) 0,250 kg. (d) 0,375 kg. (e) 0,750 kg. 15 15. (UFV-MG) A figura a seguir ilustra uma pessoa equilibrando um caminhão por meio de um elevador hidráulico. O caminhão tem 10 toneladas de massa e esta apoiado sobre um pistão cuja área é de 6 m². Sabendo que a área do pistão, no qual a pessoa atua é de 30 cm², é correto afirmar que o valor do módulo da força que esta pessoa exerce sobre o pistão é de Considere a aceleração da gravidade local g = 10 m/s². (a) 50 N (b) 150 N (c) 200 N (d) 500 N (e) 600 N 16. (PUC-RS) Um objeto flutua na água com metade do seu volume imerso, conforme indica a figura. A respeito desse experimento, pode-se afirmar que (a) o empuxo da água sobre o objeto tem intensidade igual à metade do peso do objeto (b) o volume da água deslocada pelo objeto é igual ao volume do objeto. (c) a massa da água deslocada é igual à metade da massa do objeto. (d) o peso da água deslocada tem intensidade igual ao peso do objeto. (e) o empuxo tem intensidade igual à metade do peso da água deslocada. 17. (UFMG) Um barco tem marcados em seu casco os níveis atingidos pela água quando navega com carga máxima no Oceano Atlântico, no Mar Morto e em água doce, conforme a figura. A densidade do Oceano Atlântico é menor que a do Mar Morto e maior que a da água doce. A identificação CERTA dos níveis I, II e III, nessa ordem, é (a) Oceano Atlântico; água doce; Mar Morto. (b) água doce; Oceano Atlântico; Mar Morto. (c) água doce; Mar Morto; Oceano Atlântico. (d) Oceano Atlântico; Mar Morto; água doce. (e) Mar Morto; Oceano Atlântico; água doce. 18. (ENEM) O controle de qualidade é uma exigência da sociedade moderna na qual os bens de consumo são produzidos em escala industrial. Nesse controle de qualidade, são determinados parâmetros que permitem checar a qualidade de cada produto. O álcool combustível é um produto de amplo consumo muito adulterado, pois recebe adição de outros materiais para aumentar a margem de lucro de quem o comercializa. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o álcool combustível deve ter densidade entre 0,805 g/cm3 e 0,811 g/cm3. Em algumas bombas de combustível, a densidade do álcool pode ser verificada por meio de um densímetro similar ao desenhado a seguir, que consiste em duas bolas 16 com valores de densidade diferentes e verifica quando o álcool está fora da faixa permitida. Na imagem, são apresentadas situações distintas para três amostras de álcool combustível. A respeito das amostras ou do densímetro, pode-se afirmar que (a) a densidade da bola escura deve ser igual a 0,811 g/cm3. (b) a amostra 1 possui densidade menor do que a permitida. (c) a bola clara tem densidade igual à densidade da bola escura. (d) a amostra que está dentro do padrão estabelecido é a de número 2. (e) o sistema poderia ser feito com uma única bola de densidade entre 0,805 g/cm3 e 0,811 g/cm3. 19. (UFMG) A figura I mostra uma vasilha, cheia de água até a borda, sobre uma balança. Nessa situação, a balança registra um peso P1. Um objeto de peso P2 é colocado nessa vasilha e flutua, ficando parcialmente submerso, como mostra a figura II. Um volume de água igual ao volume da parte submersa do objeto cai para fora da vasilha. Com base nessas informações, é correto afirmar que, na figura II, a leitura da balança é (a) igual a P1. (b) igual a P1 + P2. (c) maior que P1 e menor que P1 + P2. (d) menor que P1. 20. (Fuvest) Considere o arranjo da figura a seguir, em que um líquido está confinado na região delimitada pelos êmbolos A e B, de áreas a = 80 cm² e b = 20 cm², respectivamente. O sistema está em equilíbrio. Despreze os pesos dos êmbolos e os atritos. Se mA = 4,0 kg, qual o valor de mB? (a) 4 kg (b) 16 kg (c) 1 kg (d) 8 kg (e) 2 kg