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Escola Ambiental 
@peritonascimento - @organiza.concursos 1 
Este material é protegido por Direitos Autorais, sendo vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de 
qualquer material ou conteúdo dele obtido, sem prévia e expressa autorização do criador. 
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL 
- 1. ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE AGRÍCOLAS. 
- 2.COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA. 
- 3.CRÉDITO RURAL, SEGURO AGRÍCOLA E PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO. 
- 4.ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS. 
- 5.PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO. 
 
• Como é cobrado em provas: 
o Princípios da Administração; 
o Contabilidade como ferramenta de gestão rural; 
o Política de Garantia de Preços mínimos (PGPM); 
o Tipos de Crédito e seguros rurais; 
o Mercados derivativos; 
o Importante: Principais Programas de Financiamentos; 
o Planejamento Agropecuário; 
▪ Etapas de Planejamento 
• Pontos de Atenção: 
o Entender os conceitos gerais da administração e contabilidade; 
o Atentar para os programas de financiamentos rurais atuais; 
o Entender as etapas de planejamento e as nuances para uma empresa rural; 
• Como estudar: 
o Fazer mapas mentais; 
o Quadros comparativos das etapas; 
• Fontes: 
o PDF com conceitos de Gestão em Empresa Rural: 
https://drive.google.com/open?id=1Hk-57TYuOeX-aCaBfXF-Mh2isZr98ryf 
o Planejamento: http://www.lawinter.com/planejamento1.htm 
o Estudo de caso em empresa rural e conceitos: 
https://bu.furb.br//docs/mo/2011/345800_1_1.pdf 
o PGPM: https://www.conab.gov.br/precos-minimos 
o Crédito Rural e Conceitos: http://www.fazenda.gov.br/assuntos/politica-
agricola-e-meio-ambiente/atuacao-spe/credito-rural 
o Mercados e comercialização de produtos agrícolas: 
http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad016.pdf 
o Evolução da Política de Crédito Rural Brasileira1: 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77790/1/doc-292.pdf 
 
 
 
 
1 Material usado pelo CEBRASPE para as questões da PF 2018, área 4 – Engenharia Agronômica. 
https://drive.google.com/open?id=1Hk-57TYuOeX-aCaBfXF-Mh2isZr98ryf
http://www.lawinter.com/planejamento1.htm
https://bu.furb.br/docs/mo/2011/345800_1_1.pdf
https://www.conab.gov.br/precos-minimos
http://www.fazenda.gov.br/assuntos/politica-agricola-e-meio-ambiente/atuacao-spe/credito-rural
http://www.fazenda.gov.br/assuntos/politica-agricola-e-meio-ambiente/atuacao-spe/credito-rural
http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad016.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77790/1/doc-292.pdf
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INTRODUÇÃO 
Holz (1994, p. 35) diz que a “a administração rural é a ciência que ajuda o produtor a 
entender as suas decisões. É onde estão as informações necessárias para os técnicos ajudarem 
os produtores a tomar as decisões”. E complementa: “a busca da eficiência no setor agrícola faz 
da administração um fator de produção capaz de fazer ou quebrar o negócio. Neste caso, a 
administração faz o papel de cérebro enquanto que o trabalho faz o papel de músculo. Pois na 
agricultura precisa-se de terra, capital, trabalho e cérebro para ser bem-sucedido”. 
 Em geral, as questões de administração rural em provas da área policial tendem a seguir 
conceitos gerais de administração e planos atuais de atuação do governo. Atentem para as 
notícias da CONAB, EMBRAPA, BNB e outras notícias sobre crédito e seguro rural. 
CONCEITOS 
1. CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO 
 Numa visão global Padoveze (2000, p.43) comenta que “o gerenciamento contábil está 
ligado às informações contábeis que são necessárias para o controle, o acompanhamento e o 
planejamento da empresa como um todo e utilizados pela alta administração da companhia”. 
 O ponto fundamental na contabilidade é o uso da informação contábil como ferramenta 
para a administração por meio dos Balanços Patrimoniais, Demonstração de Resultados, 
Demonstração dos Fluxos de Caixa e outros relatórios, tornando-se, portanto, um importante 
instrumento gerencial. 
 Segundo Padoveze (2000, p.85), “a informação contábil precisa atender a dois requisitos 
básicos, para que tenha validade integral no processo de gestão administrativa: 
a) Sua necessidade como informação; 
b) Seu planejamento e controle. 
 Uma informação contábil deve ser clara, precisa e oportuna. A informação morosa 
poderá perder sua validade, pois um sistema de informação contábil precisa ser rigoroso 
objetivo e dinâmico para atender às necessidades dos usuários no menor tempo possível. 
Segundo o CPC 00, “O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a 
posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da 
entidade”. 
 
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2.COMERCIALIZAÇÃO 
2.1- MERCADOS DERIVATIVOS 
 
2.2.COMERCIALIZAÇÃO E ABASTECIMENTO 
 Garantir o abastecimento nacional com alimentos de qualidade e assegurar ao produtor 
preços que permitam sua manutenção na atividade rural é um compromisso do Ministério da 
Agricultura. 
 A cada safra, as diretrizes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) são 
coordenadas, elaboradas, acompanhadas e avaliadas para garantir segurança alimentar e a 
comercialização dos produtos agropecuários. 
 O financiamento da estocagem, a armazenagem, a venda de estoques públicos de 
produtos agropecuários e a equalização de preços e custos são alguns dos mecanismos de que 
o ministério se vale para garantir abastecimento e comercialização. 
 Toneladas de produtos agrícolas excedentes podem ser comercializadas, por meio de 
leilões eletrônicos monitorados pelo governo, de forma a abastecer regiões deficitárias e, ao 
mesmo tempo, garantir aos produtores um preço que lhes permita manter-se na atividade rural. 
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As tabelas e os gráficos elaborados pelo ministério reúnem dados atualizados 
mensalmente sobre exportações e importações; área plantada, produção e produtividade; 
preço mínimo e de mercado; entre outros. 
 
3. CRÉDITO RURAL2 
Consiste na destinação de recursos para contratação de operações de crédito aos 
produtores rurais e agricultores familiares para custeio da safra, investimentos em suas 
propriedades ou apoio à comercialização de seus produtos ou industrialização. São diversas as 
linhas de crédito rural cujas condições estão definidas no Manual de Crédito Rural - MCR. A 
maior parte dessas linhas contam com taxas fixas e podem ser subvencionadas pelo Governo 
Federal (Capítulo 2 da Seção 4 do MCR - http://www3.bcb.gov.br/mcr/3 ). 
O Crédito Rural é operacionalizado pelos bancos integrantes do Sistema Nacional de 
Crédito Rural - SNCR, autorizados pelo Banco Central do Brasil - BCB. O BCB disponibiliza em sua 
página na internet (http://www.bcb.gov.br/?CREDITORURALFAQ ) informações mais detalhadas 
sobre o Crédito Rural. 
-Finalidades: 
• Custeio: despesas correntes de um ou mais período de produção agrícola ou pecuária; 
• Investimento: destinado a inversões em bens e serviços cuja utilização ocorra no curso 
de vários períodos; 
• Comercialização: quando destinados, isoladamente, ou como extensão do custeio, a 
cobrir despesas próprias da fase sucessiva à coleta da produção, sua estocagem, 
transporte ou à monetização de títulos oriundos da venda pelos produtores; e 
• Industrialização: industrializaçãode produtos agropecuários, quando efetuada por 
cooperativas ou pelo produtor rural em sua propriedade rural. 
 
-Enquadramento dos beneficiários: 
• Pronaf: faturamento de até R$ 360 mil; 
• Pronamp: faturamento de até R$ 1,76 milhão; e 
• Demais produtores: faturamento acima de R$ 1,76 milhão. 
 
- Recursos: na safra 2017-18 foram disponibilizados cerca R$ 218 bilhões, sendo direcionados 
R$ 188 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 30 bilhões para a agricultura familiar. O 
Crédito Rural conta com fontes de recursos definidas por lei ou por regulamento (MCR 6-1) 
a) Depósito à vista – percentual do depósito à vista captado pelos bancos comerciais (MCR 6-
2); 
b) Poupança Rural – percentual dos recursos captados em poupança rural pelos bancos 
autorizados (MCR 6-4); 
 
2 http://www.fazenda.gov.br/assuntos/politica-agricola-e-meio-ambiente/atuacao-spe/credito-rural 
3 Se o arquivo não abrir no editor de texto, copiar e colar a URL no navegador. 
http://www3.bcb.gov.br/mcr/
http://www.bcb.gov.br/?CREDITORURALFAQ
http://www.fazenda.gov.br/assuntos/politica-agricola-e-meio-ambiente/atuacao-spe/credito-rural
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c) Fundos Constitucionais de financiamento regional; 
d) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na forma da regulação aplicável, quando 
sujeitos à subvenção da União, sob a forma de equalização de encargos financeiros, inclusive os 
recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; 
e) Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé; 
f) Recursos Livres; 
g) IHCD – Instrumento Híbrido de Capital e Dívida - STN/BB; 
h) Recursos do Orçamento Geral da União - OGU; e 
i) Recursos próprios de cooperativas. 
Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (MCR 6-7). A subvenção pelo Governo Federal 
para o crédito rural é definida por meio de Portaria do Ministério da Fazenda. (Portarias nºs 308 
e 309, de 29.6.2017, alteradas pelas Portarias nºs 574 e 581, de 27.12.2017)). 
 
- Plano safra 
O Plano Safra é um conjunto de ações do Governo Federal para apoio ao setor 
agropecuário, e se desdobra em: 
a) Plano Agrícola e Pecuário (Empresarial) – Coordenado pelo Ministério da Agricultura Pecuária 
e Abastecimento (Mapa); e 
b) Plano Safra da Agricultura Familiar – Coordenado pela Secretaria Especial de 
Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. 
O Plano Safra é elaborado e divulgado anualmente, no período de maio a junho, e tem 
validade de julho a junho do ano subsequente. 
São instrumentos do Plano Safra: 
a) Crédito Rural; 
b) Apoio à Comercialização; e 
c) Mitigadores de Risco Rural. 
 
5. ETAPAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO4 
 O planejamento não se limita a fazer planos; é um processo que persiste durante a ação 
e ainda depois que ela se realiza, a fim de controlar e revisar os resultados obtidos, face as 
previsões feitas e de novas circunstâncias que se apresentam. Assim, as ações de planejar e de 
executar, ao invés de serem dois processos distintos, são antes partes de um só processo que 
se repete. 
 
4Texto completo em: http://www.lawinter.com/planejamento1.htm 
http://www.lawinter.com/planejamento1.htm
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Para efeito de estudos, costuma-se dividir o processo de planejamento em etapas (ou 
fases), que são marcos a serem alcançados na trajetória para os objetivos visados. Os autores 
divergem quanto ao número de etapas. Considerando o processo geral de planejamento, 
MORALES indica as seguintes etapas principais: 
 a) Determinação dos objetivos 
 b) Diagnóstico 
 c) Programação 
 d) Execução 
 e) Avaliação. 
 Esta sequência corresponde a uma situação hipotética, em que pela primeira vez se 
recorre ao ciclo planejamento/execução. Sendo um processo contínuo, na prática estas etapas, 
além de se sucederem no tempo, se superpõem e se inter-relacionam.

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