Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Primeiros Socorros Aline Zaparolli Ben-Hur Rocha Matheus Cardoso Nicole Silvestre Pietra Martins Hemorragia Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos. Ela pode ter as seguintes classificações: Externa. Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível. Interna quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.). Hemorragia Externa Agitação; Palidez; Sudorese; Pele fria; Taquicardia; Hipotensão; Sede; Fraqueza; Alteração do nível de consciência; Hemorragia Externa Artérial Venosa Capilar Hemorragia Externa Artérial Venosa Capilar As hemorragias arteriais apresentam como características um sangramento de coloração vermelho vivo, em jato pulsátil. As venosas o sangue é mais escuro e sai contínua e lentamente, escorrendo pela ferida. As hemorragias capilares apresentam coloração intermediária, o sangue goteja lentamente pelo ferimento. Hemorragia Interna Dor na região abdominal; Palidez; Suor excessivo; Vômito com sangue; Fezes com sangue; Machucados e contusões na pele; Aumento dos batimentos cardíacos; Tontura; Desmaios; Pressão arterial baixa; Dor de cabeça. Primeiros socorros para hemorragia No caso de hemorragias externas é importante evitar a saída excessiva de sangue. Atendimento Mantenha a vítima deitada, em posição confortável, até certificar-se de que a lesão não tem gravidade; Investigue particularmente a existência de hemorragia, envenenamento, parada respiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas; Dê prioridade ao atendimento dos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada cardiorrespiratória, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO. 1. 2. 3. SOLICITAÇÃO DE AUXíLIO Avaliação do ambiente Solicite se possível a outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das mesmas e todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente. A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. e houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se também a provável causa do acidente, o número de vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente. Proceda da seguinte forma. SINALIZAÇÃO Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a uma certa distância. ATENDIMENTO Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole. Não minta para a vítima Procure expressar segurança e confiança. Avaliação Inicial se a vítima está consciente; se a vítima está respirando; se as vias aéreas estão desobstruídas; se a vítima apresenta pulso. O exame primário consiste em verificar: Avaliar o nível de consciência. Escala de Coma de Glasgow. Avaliar os 4 sinais vitais: pulso, respiração, pressão arterial e temperatura. Consiste na verificação de: EXAME PRIMÁRIO EXAME SECUNDÁRIO Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos Tamanho das pupilas; Enchimento capilar (perfusão sangüíneas das extremidades); Cor da pele. pescoço; cabeça; tórax; abdômen; pelve; membros Inferiores; membros Superiores; dorso. Realizar o exame físico na vítima: O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração Freqüência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida. Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou irregular. Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco). Freqüência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida. Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular. Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial. Pulso Respiração Emergencia 192 193 190 191 Técnicas utilizadas no controle das hemorragias Pressão direta sobre o ferimento; Elevação de membro; Compressão dos pontos arteriais; Torniquete. 1.Pressão direta sobre o ferimento Para conter a hemorragia com Pressão direta sobre o ferimento, deve-se proceder da seguinte forma. Colocar a mão com luva diretamente sobre o ferimento e pressionar apertando o ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser substituída por um curativo (atadura e gaze), que manterá a pressão na área do ferimento. A interrupção precoce da pressão direta, ou a retirada do curativo, removerá o coágulo recém-formado, reiniciando a hemorragia. 2. Elevação de Membro Essa técnica é contraindicada pelo PHTLS, por não ter estudos que comprovem sua eficácia; além de ser prejudicial em caso de fraturas. Em literaturas que recomendam essa técnica, tem-se as seguintes instruções. • Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior ou inferior. Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue e auxiliar no controle da hemorragia. Lembre-se de que essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura, entorse ou luxação. 3.Compressão dos pontos arteriais Essa técnica também é contraindicada pelo PHTLS por não ter respaldo de comprovação científica sobre os seus benefícios. Assim como a técnica anterior, encontramos a recomendação dessa técnica em algumas literaturas. Nesse caso, a técnica proposta seria da seguinte maneira. Comprima artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a uma estrutura óssea. O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da hemorragia (hemostasia). Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão direta com elevação do membro tenha falhado. No membro superior, o ponto de compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps), conforme figura, e no membro inferior é a artéria femural (próxima à virilha). 4.Torniquete Os torniquetes deverão ser utilizados como último recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle falharem. Lembre-se, também,de que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de articulação (cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão. hemorragia-8 Se o torniquete for usado, deverá ser aplicado de forma correta. Para tanto, as instruções são as seguintes. Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm de largura. Amarre essa atadura larga, duas vezes, ao redor da extremidade lesada. Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme. Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura. Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar. Obrigado https://blog.grancursosonline.com.br/tecnicas- utilizadas-no-controle-das-hemorragias/ http://www.saudeemmovimento.com.br/conteu dos/conteudo_frame.asp? cod_noticia=1129]https://blog.grancursosonline .com.br/classificacao-das-hemorragias/ Biografia
Compartilhar