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QUESTÃO 1
Para pensar nos problemas-limite da prática
pedagógica, importa dedicar especial atenção à forma
pela qual a prática discursiva cidadã pretende alcançar
os seus propósitos educativos, e à maneira pela qual
explica e justifica os fracassos que experimenta. Não
se trata de perguntar pela melhor forma de alcançar
os objetivos educacionais, ainda que não se destitua
de importância essa tarefa – pois sua relevância é
reconhecível, embora não seja a única forma possível
de se fazer perguntas –, mas pela forma como tal
discurso enuncia a pretensão de alcançá-los. Importa
perguntar pelas pretensões da escola, à medida que
são delas que advêm as frustrações e os insucessos
que experimenta.
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e
Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242,
out./dez. 2013.
 
Sobre a importância da intencionalidade da prática
educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
analise as afirmativas a seguir.
 
I. O discurso educacional propõe intervenções no que
vê como diferentes momentos de aprendizagem dos
alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos
alcançaram, ou não, um determinado estado
anteriormente almejado.
II. É como se existisse uma relação de
correspondência entre o que é projetado, o que se
faz de intervenções e o que acontece, o que se passa
com os alunos. É como se fosse possível afirmar que
o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou
deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se
diz deles (o que entendemos que eles fazem ou
deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que
faz essa correspondência.
III. A crítica à intencionalidade remete à problemática
relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da
crítica ao pensamento da representação.
IV. A crítica ao pensamento da representação
fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem
representar os objetos do mundo visível.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 2
A educação está em constante aperfeiçoamento
buscando subsídios para tornar o ato de aprender
prazeroso e significativo. E a busca por novas
metodologias para melhorar o resultado do ensino-
aprendizagem inquieta muitos educadores, pelo fato
de verem tantos alunos desinteressados em sala de
aula. Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma
metodologia melhor e mais adequada, umas que são
criadas e outras que são renovadas e mesmo assim
os professores continuam insatisfeitos com os
resultados e os alunos não se sentem atraídos pela
aprendizagem. Nesse contexto entra a ludicidade, que
pode contribuir de forma significativa para o
desenvolvimento do ser humano, facilitando no
processo de socialização, de comunicação, de
expressão, na construção do pensamento, além de
auxiliar na aprendizagem. Vygostsky atribui importante
papel do ato de brincar na constituição do
pensamento infantil. Segundo ele, através da
brincadeira o educando reproduz o discurso externo e
o internaliza, construindo seu pensamento.
A brincadeira e a aprendizagem não podem ser
consideradas como ações com objetivos distintos. O
jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de
aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à
criança comportamentos além dos habituais. Nos
jogos e brincadeiras a criança age como se fosse
maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui
de forma intensa e especial para o seu
desenvolvimento.
 
Disponível em: <https://bit.ly/2E6HAsD>. Acesso em:
12 fev. 2019.
Como aprender brincando nos primeiros anos de vida
contribui para a construção da identidade pessoal da
criança?
A brincadeira no aprender pouco auxilia no
processo de interação da criança consigo mesma e
com o outro.
O lúdico é uma linguagem natural da criança, por
isso torna-se importante sua presença na escola
desde a educação infantil.
As brincadeiras em casa e não na escola
desenvolvem mais a imaginação, a criatividade, a
capacidade motora e o raciocínio.
É somente com o contato com os livros didáticos
que as crianças repensam, imitam, experimentam e
constroem sua identidade .
Brincar para aprender é mero passatempo, pois as
atividades lúdicas pouco influenciam na construção
de conhecimentos sobre o mundo.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia
QUESTÃO 3
A pesquisa em sala de aula pode ser compreendida
como um movimento dialético, em espiral, que se
inicia com o questionar dos estados do ser, fazer, e
conhecer dos participantes, construindo-se a partir
disto novos argumentos que possibilitam atingir novos
patamares deste ser, fazer e conhecer, estágios
estes então comunicados a todos os participantes do
processo. com o questionar dos estados do ser,
fazer, e conhecer dos participantes, construindo-se a
partir disto novos argumentos que possibilitam atingir
novos patamares deste ser, fazer e conhecer,
estágios estes então comunicados a todos os
participantes do processo.
Disponível em: <https://faculdadebarretos.com.br/wp-
content/uploads/2015/11/pesquisa-sala-de-
aula1.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2019.
A pesquisa, como fonte de conhecimento, é um
método eficaz em sala de aula, pois
permite que o aluno construa seu conhecimento
de forma espiral, ou seja, que esteja sempre
revendo seus objetivos iniciais a partir do avanço na
análise dos dados.
permite que o aluno avance no conhecimento de
forma linear, ou seja, sem refletir seus objetivos
iniciais, permitindo que a análise de dados seja
independente do objetivo inicial da pesquisa.
permite que o aluno não construa seu
conhecimento, pois é função somente do
professor realizar a pesquisa prévia sobre o tema a
ser estudado.
não permite que o aluno construa seu
conhecimento de forma espiral, pois não permite
que o aluno retome seus objetivos iniciais a partir
da análise de dados.
não permite que o aluno construa um
conhecimento linear, de forma que somente o
professor deve ser responsável pela pesquisa
inicial sobre o tema.
QUESTÃO 4
Observando a segunda e a terceira versão da BNCC,
fica claro um retrocesso no que diz respeito à
essência básica do documento, pois enquanto na
segunda versão fala-se em 
objetivos da aprendizagem em arte nos anos iniciais
do ensino fundamental, na terceira versão apontam-
se competências específicas de arte.
A grande questão é que essas competências bebem
na fonte dos PCNs, o que significa um retrocesso,
neste momento, para o ensino de arte. Vale
esclarecer que esse retrocesso se refere ao fato de
que os PCNs remontam à década de 90, ou seja, vinte
anos atrás. Será que nada mudou?
As competências confundem-se com objetivos, em
especial, no item em que a competência aponta para
“Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e
culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e
na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações
contemporâneas, (...) reelaborando-as nas criações
em Arte”.
Essa reelaboração é um problema, pois induz à
nefasta questão da “releitura”. De um modo geral, as
Competências propostas são mais fechadas do que
os Objetivos da segunda versão, pois na medida em
que se descreve demais uma competência,
estabelece-se maior limitação.
Assim, adotar competências e habilidades é
desconsiderar toda a participação das Universidades,
da Educação Básica e de todos que contribuíram com
as discussões relatadas na segunda versão da BNCC.
O ensino de Arte certamente perderá com isso.
Disponível
em http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?
id=77166 Acesso em 23 jan. 2019
A partir do depoimento da professor Maria Irene
Sousa, podemos inferir que o ensino de artes, a partir
da nova BNCC
parece haver um retrocesso, pois ainda está presa
aos PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver um retrocesso, pois não bebe mais
das ideias do PCNs da década de 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, pois não bebe mais das
ideias do PCNs da décadade 90, tratando as
competências de modo mais fechado do que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece haver uma melhora, ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
parece estar estagnado, pois ainda está presa aos
PCNs da década de 90, olhando para as
competências de modo mais fechado que os
objetivos propostos no primeiro documento.
QUESTÃO 5
Nas últimas décadas, a dinâmica social impõe à escola
brasileira, o imperativo de incorporar à sua cultura a
diversidade. Dentro desse contexto, a reflexão sobre a
diversidade cultural na educação escolar brasileira é
um imperativo, a partir da Declaração Mundial sobre
Educação para Todos, a qual atribui à educação a
responsabilidade em desenvolver e respeitar toda a
herança cultural de determinada população. Assim,
em nosso país o que podemos denominar de
fenômeno da diversidade passa a adquirir dimensões
sem precedentes a partir do final do século XX e início
do século XXI. A diversidade religiosa é um desses
aspectos da diversidade cultural aportados pelos
documentos oficiais e educacionais do Brasil, a qual
deve ser trabalhada na educação.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
 
Disponível em: <https://bit.ly/2RwnTCe>. Acesso em:
04 fev. 2019.
 
Com base no direito à diversidade religiosa a fim de
diminuir os vários tipos de violência, de intolerância e
de discriminação, repensando a escola como um
espaço de reafirmação dos direitos avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
 
I, Constitui trabalho fundamental em nosso país,
formar cidadãos multiculturalistas e superar a
discriminação, o preconceito, a exclusão e
perseguição das religiões minoritárias presentes em
nossa sociedade.
PORQUE
 
II. O Estado Brasileiro se tornou laico, e a laicidade, ao
condizer com a liberdade de expressão, de
consciência e de culto, não pode conviver com um
Estado portador de uma confissão, devendo respeitar
todos os cultos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a
II justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II,
falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II,
verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 6
A Didática e a prática de ensino formam uma
dimensão multidimensional e o professor deve ser
consciente da importância de uma boa relação com o
aluno, para favorecer na construção do conhecimento
e na aquisição dos saberes docentes no cotidiano
escolar. O aprender contínuo é essencial e se
concentra em dois pilares: a própria pessoa, como
agente, e a escola como lugar de crescimento
profissional permanente. Assim, o aprender a ensinar
acontece de maneira coletiva e depende da
experiência e da reflexão-ação-reflexão. A prática
pedagógica não reduz só ao saber da sala de aula é
preciso garantir uma organização escolar de
qualidade, favorecida por uma Didática que seja
mediadora nas relações multidimensionais. Desta
forma, a Didática tem como compromisso o
desenvolvimento de práticas de ensino que
promovam um ensino eficiente, com significados para
os alunos e contribua para a transformação social. A
Didática, mesmo conjugando estudos de outras
áreas, está inserida no contexto das ciências da
Educação e tem objeto próprio de estudo, que é o
ensino e suas dimensões.
 
Sobre a didática, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O objeto da Didática é o ensino, a aprendizagem, as
relações professor-aluno e o conhecimento.
II. A Didática media o trabalho docente, ajudando o
professor a organizar as atividades.
III. A Didática integra conteúdos, métodos e as formas
de organização do ensino.
IV. A Didática tem em seu núcleo estudos sobre a
relação ensino-aprendizagem.
V. A Didática é uma ação de articulação entre a teoria
e a prática.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
III, apenas.
I, II, III, IV e V.
III, IV e V, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
QUESTÃO 7
A Língua de Sinais não pode ser entendida apenas
como um código para comunicação, ela é um sistema
completo e na atividade o que percebemos é uma
sobreposição, a ideia equivocada de que o alfabeto
manual é Libras, criando uma ideia mística de que
basta fazer uma adaptação desta natureza para tornar
a atividade bilíngue.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A língua brasileira de sinais também é composta por
níveis linguísticos, como fonologia, morfologia,
semântica e sintaxe.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
II. As pessoas surdas possuem características
ímpares, decorrentes de uma condição linguística e
cultural, o que gera conflitos no momento de sua
exclusão.
III. A língua brasileira de sinais não pode apresentar
variações linguísticas de acordo com a comunidade na
qual está sendo utilizada.
IV. O uso da língua brasileira de sinais requer a
diversificação de práticas pedagógicas, como a
chamada pedagogia da imagem.
É correto o que se afirma em
I, III e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
II e III, apenas.
I e IV, apenas.
QUESTÃO 8
Entendemos que currículo ultrapassa a dimensão
prescritiva dos textos de propostas que indicam
quando muito objetivos, conteúdos e formas. Para
além dessa dimensão prescritiva, é preciso
reconhecer que por meio da palavra currículo se
expressam também o fazer propriamente dito, as
ações por meio das quais se realiza o processo
formativo no tempo-espaço da escola, processo este
nem sempre circunscrito ao que está prescrito. Há
ainda um outro aspecto a considerar em se tratando
das relações entre currículo e políticas curriculares. A
esse respeito vale lembrar Bernstein, para quem o
processo de transferência do texto curricular de um
contexto para outro se manifesta como um
movimento de recontextualização por meio do qual se
geram procedimentos de seleção e de deslocamento
de significados. Verifica-se, portanto, um
distanciamento entre o que é produzido como
discurso curricular oficial e o que é incorporado pelas
escolas, haja vista que estas reinterpretam,
reelaboram e redimensionam o que é proposto. A
análise de políticas curriculares impõe que se
considere, assim, que o que é praticado pelas escolas
não é o mero espelhamento desta ou daquela política
curricular.
SILVA, M. R. Currículo, Ensino Médio e BNCC. Revista
Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 367-379,
jul./dez. 2015.
 
A partir desse contexto, analise as asserções a seguir
e a relação proposta entre elas.
 
I. Currículo é o documento que apresenta propostas e
objetivos do que deve ser ensinado em cada ciclo de
educação básica, ou seja como as ações educativas
devem acontecer no tempo-espaço da escola. No
entanto, nem sempre o que está prescrito nos
currículos é colocado em prática nas escolas.
 
PORQUE
 
II. Existe um distanciamento entre aquilo que está nos
currículos e a realidade escolar propriamente dita, já
que os contextos escolares são diferentes e, muitas
vezes não estão contemplados nos currículos. Por
isso, é necessário uma modelagem do currículo pela
comunidade escolar, de forma a selecionar aquilo que
faz mais sentido para o seu contexto, reinterpretando,
reelaborando e redimensionando o proposto.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa
correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a
II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras,
mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é
uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 9
A partir da Constituição Federal de 1988, alterada pela
emenda constitucional n. 14, de 1996, o ensino
fundamental de oito anos, obrigatório, dos 7 aos 14
anos, e gratuito para todos, foi considerado
explicitamente direito público subjetivo, podendo os
governantes ser responsabilizados juridicamente pelo
seu não oferecimentoou por sua oferta
irregular. Carta de 1988 e sua alteração pela emenda
determinam que o direito à educação abrange a
garantia não só do acesso e da permanência no
ensino fundamental, mas também a garantia de
padrão de qualidade como um dos princípios segundo
o qual se estruturará o ensino.
OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino:
uma nova dimensão da luta pelo direito à educação.
Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. É responsabilidade do Estado não só garantir a
oferta de ensino regular para todos, mas também
garantir a permanência dos alunos de 7 a 14 anos no
ensino básico regular.
II. O Estado é responsável apenas por garantir a oferta
e a permanência dos alunos nas escolas, porém ele
não pode garantir, segundo a lei, a qualidade do
ensino que o aluno receberá na escola pública.
III. A família é a única responsável pela matrícula e
pelas condições de permanência do aluno na escola,
devendo o Estado não ser responsabilizado em casos
de não haver oferta de educação pública gratuita que
atenda ao aluno.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 10
Debruçar-se sobre a história (ou histórias) da
disciplina, no desenho de vertentes que a compõem,
não é tarefa simples. Implica efetuar escolhas,
constituir hierarquias, elaborar análises que, ao
mesmo tempo que conferem uma inteligibilidade à
narrativa, instituem um passado (portanto, erigem uma
memória) para o campo. Elucidar as escolhas feitas e
as hierarquias construídas não impede os efeitos
dessa inversão escriturária, mas oferece ao leitor
outras chaves de leitura do texto histórico.
VIDAL, D. G.; FARIA FILHO, L. M. História da educação
no Brasil: a constituição histórica do campo. Rev.
Bras. Hist. vol 23 n45, 2003.
 
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Estudar a história de uma disciplina, no nosso caso,
estudar a história da educação é uma tarefa simples,
pois é necessário apenas analisar os fatos para
apresentados pela literatura já existente.
II. A História da Educação, assim como outras
disciplinas que envolvem o estudo de uma memória,
não é uma tarefa fácil, pois envolve a análise de de
narrativas de memória sobre um campo, efetuando
escolhas de hierarquias de fatos.
III. A história da educação é uma disciplina que envolve
apenas fatos concretos sobre como a educação de
desenvolveu no Brasil, não sendo necessário fazer
escolhas ou determinar hierarquias por meio de
memórias.
É correto o que se afirma em
I, apenas
II, apenas
III, apenas
I e II, apenas
II e III, apenas
QUESTÃO 11
Definir método e metodologias de ensino implica
considerações teóricas amplas e complexas. Daí o
termo conceitualizações não tratar de conceitos e
definições de forma isolada, mas de significar a
construção de um conjunto de conceitos. Desta
forma, o conteúdo de método é entendido como
abstração categorial que se define em função da
situação concreta e objetiva segundo a qual os
métodos científicos sucedem-se historicamente.
Justamente se trata de esclarecer que a ideia geral
não pode deixar de conter a essência dos casos
particulares, assim como estes não seriam
reconhecidos como tais, apesar de sua variedade, se
não encontrassem a significação que os define num
conceito universal que os envolve, os unifica e se
realiza concretamente na especificidade distintiva de
cada qual.
Então não se trata apenas de reconhecer a
multiplicidade dos métodos, mas de conciliar a
unidade e a multiplicidade na conceitualização do
método. Em continuação à ideia do autor supracitado,
o método é uno no sentido em que todas as
modalidades que reconhecemos se unificam pela
posse de uma essência comum, de caráter dialético,
que as torna a todas entendida como "método",
sendo por isto chamadas por tal termo. Mas, ao
mesmo tempo, essa essência uma não existe num
mundo à parte, não tem realidade fora da
multiplicidade dos métodos objetivamente reais e
efetivamente praticados pela pesquisa científica.
Considerando tais aspectos é que podemos
apresentar uma classificação dos métodos de
conhecimento em dois grandes grupos: o método
filosófico e os métodos especiais das ciências.
WACHOWICZ, Lilian A. O Método dialético em
Didática. Curitiba, 1988,p.14. Tese (Professor
Titular)- DMTE- Setor de Educação- Universidade
Federal do Paraná.
 
Sobre o processo de pesquisa como uma das
ferramentas de produção do conhecimento, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A metodologia constitui a doutrina do método, a sua
teoria. Ela discute os vários tipos particulares de
métodos, organiza-os num sistema, que orienta num
todo teórico o trabalho de investigação da realidade. A
metodologia explica um conjunto de métodos, donde
também decorre a técnica.
II. A metodologia de ensino pode ser entendida,
então, como a aplicação dos princípios gerais de uma
ciência, traduzidos nos seus métodos de investigação
nas situações de ensino. Concretiza-se pela aplicação
dos métodos de ensino em seus pressupostos
teóricos.
III. Há métodos adequados para a apropriação do
saber em cada área, sendo esse o campo da
metodologia do ensino, ambas, referem-se ao objeto
a ser investigado ou ensinado.
IV. a cada ramo específico do conhecimento
corresponde uma metodologia de ensino. O
conhecimento do real, o método filosófico como lógica
do conhecimento, é que vai determinar tanto a
construção da ciência como a apropriação deste
saber científico. Para o ensino, isso significa que a
metodologia científica e metodologia de ensino têm
correspondência em função do próprio método de
investigação do objeto do conhecimento.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 12
A Base Nacional Comum Curricular definida para a
Educação Infantil aprofunda e atualiza outros
referenciais, como as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil. Nela há a definição dos
direitos de aprendizagem e os campos de experiência
substituem as áreas de conhecimento. Dentro de
cada campo, em vez de habilidades, há objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento.
FLORES, M. L.; TIRIBA, L. A educação infantil no
contexto da Base Nacional Comum Curricular: em
defesa das crianças como seres da natureza,
herdeiras das tradições culturais brasileiras. Debates
em Educação, Maceió, v. 8, n. 16, p. 157-183,
jul./dez. 2016.
 
Sobre os direitos de aprendizagem constantes na
Base Nacional Comum Curricular para a Educação
Infantil, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Conviver com outras crianças e adultos, em
pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes
linguagens, ampliando o conhecimento de si e do
outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças
entre as pessoas.
II. Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes
parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus
conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade,
suas experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
III. Participar ativamente, com adultos e outras
crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e
das atividades propostas pelo educador quanto da
realização das atividades da vida cotidiana, tais como a
escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e
elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando.
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas,
texturas, cores, palavras, emoções, transformações,
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus
saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a
tecnologia.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 13
A Constituição Federalde 1988 evidencia, no art. 206,
inciso VII, preocupação com a “garantia de padrão de
qualidade” na EB, embora não deęna o que é
qualidade, qual é o padrão que será garantido e como
a qualidade será reconhecida ou avaliada. Já no art.
214, inciso III, que trata do estabelecimento do PNE,
evidencia-se igualmente a preocupação com a
“melhoria da qualidade do ensino”, sem, no entanto,
dizer como alcançá-la ou avaliá-la . É somente com a
LDB (Lei nº 9.394/1996) que haverá maior vinculação
entre avaliação e qualidade, destacando-se as
incumbências do Estado na avaliação educacional. A
avaliação das diferentes etapas da educação básica
ganha centralidade com a LDB, seja do ponto de vista
da avaliação externa, realizada pela União, e pelos
respectivos sistemas de ensino, ou seja, do ponto de
vista da avaliação da aprendizagem, que deve ocorrer
no âmbito da escola. No tocante à avaliação externa,
vemos no art. 8º da LDB que “a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios organizarão, em
regime de colaboração, os respectivos sistemas de
ensino”, mas que é competência da União coordenar
a “política nacional de educação, articulando os
diferentes níveis e sistemas e exercendo função
normativa, redistributiva e supletiva em relação às
demais instâncias educacionais” (§ 1º).
OLIVEIRA, JF. A educação básica e o PNE 2011-2020:
políticas de avaliação democrática. Revista Retratos
da Escola, Brasília, v. 4, n. 6, p. 91-108, jan./jun.
2010. 
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A legislação nacional voltada a Educação Básica se
preocupa, exclusivamente, com o acesso e
permanência do aluno na escola. A responsabilidade
pela qualidade da educação está restrita a vontade
dos pais e responsáveis.
II. Apesar de no PNE existir a preocupação com a
melhoria da qualidade do ensino, não se deixa claro o
que seria necessário para garantir essa qualidade.
Somente na LDB de 1996 associa-se a melhora na
qualidade da educação básica com os sistemas de
avaliação.
III. Na LDB fica estabelecido que a União não tem
autonomia de coordenar a questão da avaliação
externa, sendo essa uma questão exclusiva dos
municípios e dos estados.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 14
Didática consiste na análise e desenvolvimento de
técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou
um grupo. A didática faz parte da ciência pedagógica,
sendo responsável por estudar os processos de
aprendizagem e ensino. A didática geral estuda todos
os princípios que são comuns entre todos os tipos de
ensino e para qualquer tipo de aluno. A didática
especial, por outro lado, analisa as problemáticas
específicas do ensino que cada disciplina pode
apresentar, assim como possíveis meios para resolvê-
los. Em suma, a didática é o modo como o professor
ensina determinado conteúdo para os discentes,
garantindo, através de estratégias, a construção do
conhecimento.
PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação?
São Paulo: Cortez, 1996.
A didática não deve ser interpretada como uma prática
tecnicista pois
é modeladora do comportamento humano através
de técnicas específicas, onde os procedimentos e
técnicas preparam para a transmissão e recepção
de informações.
o objetivo desta é também desenvolver um
pensamento crítico nos formadores, que devem
analisar as técnicas e estratégias utilizadas de
modo a reformula-las ou questioná-las, quando for
o caso.
a aprendizagem é baseada no desempenho
(aprender-fazendo), onde o professor é o técnico e
responsável pela eficiência do ensino.
o ensino não se centra no professor e nem no
aluno, mas nos objetivos e nas técnicas de ensino
que garantem o alcance dos mesmos.
a educação escolar possui a função de preparar o
indivíduo à sociedade, tornando-o capaz e útil.
QUESTÃO 15
O que Bourdieu propõe nos anos 60, diante desse
acúmulo de “anomalias” do paradigma funcionalista –
para usar os termos de Kuhn – é uma verdadeira
revolução científica. Bourdieu oferece-nos um novo
modo de interpretação da escola e da educação que,
pelo menos num primeiro momento, pareceu ser
capaz de explicar tudo o que a perspectiva anterior
não conseguia. Os dados que apontam a forte relação
entre desempenho escolar e origem social e que, em
última instância, negavam o paradigma funcionalista,
transformam-se nos elementos de sustentação da
nova teoria. A frustração dos jovens das camadas
médias e populares diante das falsas promessas do
sistema de ensino converte-se em uma evidência a
mais que corrobora as novas teses propostas por
Bourdieu. Onde se via igualdade de oportunidades,
meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver
reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A
educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que
lhe fora atribuído de instância transformadora e
democratizadora das sociedades e passa a ser vista
como uma das principais instituições por meio da qual
se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata-
se, portanto, de uma inversão total de perspectiva.
Bourdieu oferece um novo quadro teórico para
a análise da educação, dentro do qual os dados
estatísticos acumulados a partir dos anos 50 e a crise
de confiança no sistema de ensino vivenciada nos
anos 60 ganham uma nova interpretação.
NOGUEIRA, C. M. M.; NOGUEIRA, M. A. A sociologia da
educação de Pierre Bourdieu: limites e
contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no
78, Abril/2002.
Bourdieu foi um importante pensador da área da
Sociologia da Educação devido a qual pensamento?
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era disseminadora de
igualdades sociais.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que os alunos entrassem no
mercado de trabalho logo após concluir os anos
escolares.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, combatia a desigualdades
sociais ao permitir que as pessoas mudassem de
classe social.
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
que estavam de acordo com a classe social que a
frequentava.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
Bourdieu revolucionou a área da sociologia da
educação ao afirmar que a escola, ao contrário do
que se propagava, era reprodutora de conteúdos
discriminatórios que não estavam de acordo com
leis da época.
e)
	QUESTÃO 1
	QUESTÃO 2
	QUESTÃO 3
	QUESTÃO 4
	QUESTÃO 5
	QUESTÃO 6
	QUESTÃO 7
	QUESTÃO 8
	QUESTÃO 9
	QUESTÃO 10
	QUESTÃO 11
	QUESTÃO 12
	QUESTÃO 13
	QUESTÃO 14
	QUESTÃO 15

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