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QUESTÃO 1 Para pensar nos problemas-limite da prática pedagógica, importa dedicar especial atenção à forma pela qual a prática discursiva cidadã pretende alcançar os seus propósitos educativos, e à maneira pela qual explica e justifica os fracassos que experimenta. Não se trata de perguntar pela melhor forma de alcançar os objetivos educacionais, ainda que não se destitua de importância essa tarefa – pois sua relevância é reconhecível, embora não seja a única forma possível de se fazer perguntas –, mas pela forma como tal discurso enuncia a pretensão de alcançá-los. Importa perguntar pelas pretensões da escola, à medida que são delas que advêm as frustrações e os insucessos que experimenta. UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242, out./dez. 2013. Sobre a importância da intencionalidade da prática educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental, analise as afirmativas a seguir. I. O discurso educacional propõe intervenções no que vê como diferentes momentos de aprendizagem dos alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram, ou não, um determinado estado anteriormente almejado. II. É como se existisse uma relação de correspondência entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o que acontece, o que se passa com os alunos. É como se fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que faz essa correspondência. III. A crítica à intencionalidade remete à problemática relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da crítica ao pensamento da representação. IV. A crítica ao pensamento da representação fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem representar os objetos do mundo visível. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 2 A educação está em constante aperfeiçoamento buscando subsídios para tornar o ato de aprender prazeroso e significativo. E a busca por novas metodologias para melhorar o resultado do ensino- aprendizagem inquieta muitos educadores, pelo fato de verem tantos alunos desinteressados em sala de aula. Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma metodologia melhor e mais adequada, umas que são criadas e outras que são renovadas e mesmo assim os professores continuam insatisfeitos com os resultados e os alunos não se sentem atraídos pela aprendizagem. Nesse contexto entra a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem. Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à criança comportamentos além dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. Disponível em: <https://bit.ly/2E6HAsD>. Acesso em: 12 fev. 2019. Como aprender brincando nos primeiros anos de vida contribui para a construção da identidade pessoal da criança? A brincadeira no aprender pouco auxilia no processo de interação da criança consigo mesma e com o outro. O lúdico é uma linguagem natural da criança, por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil. As brincadeiras em casa e não na escola desenvolvem mais a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio. É somente com o contato com os livros didáticos que as crianças repensam, imitam, experimentam e constroem sua identidade . Brincar para aprender é mero passatempo, pois as atividades lúdicas pouco influenciam na construção de conhecimentos sobre o mundo. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia QUESTÃO 3 A pesquisa em sala de aula pode ser compreendida como um movimento dialético, em espiral, que se inicia com o questionar dos estados do ser, fazer, e conhecer dos participantes, construindo-se a partir disto novos argumentos que possibilitam atingir novos patamares deste ser, fazer e conhecer, estágios estes então comunicados a todos os participantes do processo. com o questionar dos estados do ser, fazer, e conhecer dos participantes, construindo-se a partir disto novos argumentos que possibilitam atingir novos patamares deste ser, fazer e conhecer, estágios estes então comunicados a todos os participantes do processo. Disponível em: <https://faculdadebarretos.com.br/wp- content/uploads/2015/11/pesquisa-sala-de- aula1.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2019. A pesquisa, como fonte de conhecimento, é um método eficaz em sala de aula, pois permite que o aluno construa seu conhecimento de forma espiral, ou seja, que esteja sempre revendo seus objetivos iniciais a partir do avanço na análise dos dados. permite que o aluno avance no conhecimento de forma linear, ou seja, sem refletir seus objetivos iniciais, permitindo que a análise de dados seja independente do objetivo inicial da pesquisa. permite que o aluno não construa seu conhecimento, pois é função somente do professor realizar a pesquisa prévia sobre o tema a ser estudado. não permite que o aluno construa seu conhecimento de forma espiral, pois não permite que o aluno retome seus objetivos iniciais a partir da análise de dados. não permite que o aluno construa um conhecimento linear, de forma que somente o professor deve ser responsável pela pesquisa inicial sobre o tema. QUESTÃO 4 Observando a segunda e a terceira versão da BNCC, fica claro um retrocesso no que diz respeito à essência básica do documento, pois enquanto na segunda versão fala-se em objetivos da aprendizagem em arte nos anos iniciais do ensino fundamental, na terceira versão apontam- se competências específicas de arte. A grande questão é que essas competências bebem na fonte dos PCNs, o que significa um retrocesso, neste momento, para o ensino de arte. Vale esclarecer que esse retrocesso se refere ao fato de que os PCNs remontam à década de 90, ou seja, vinte anos atrás. Será que nada mudou? As competências confundem-se com objetivos, em especial, no item em que a competência aponta para “Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, (...) reelaborando-as nas criações em Arte”. Essa reelaboração é um problema, pois induz à nefasta questão da “releitura”. De um modo geral, as Competências propostas são mais fechadas do que os Objetivos da segunda versão, pois na medida em que se descreve demais uma competência, estabelece-se maior limitação. Assim, adotar competências e habilidades é desconsiderar toda a participação das Universidades, da Educação Básica e de todos que contribuíram com as discussões relatadas na segunda versão da BNCC. O ensino de Arte certamente perderá com isso. Disponível em http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php? id=77166 Acesso em 23 jan. 2019 A partir do depoimento da professor Maria Irene Sousa, podemos inferir que o ensino de artes, a partir da nova BNCC parece haver um retrocesso, pois ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver um retrocesso, pois não bebe mais das ideias do PCNs da década de 90, tratando as competências de modo mais fechado do que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver uma melhora, pois não bebe mais das ideias do PCNs da décadade 90, tratando as competências de modo mais fechado do que os objetivos propostos no primeiro documento. parece haver uma melhora, ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. parece estar estagnado, pois ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. QUESTÃO 5 Nas últimas décadas, a dinâmica social impõe à escola brasileira, o imperativo de incorporar à sua cultura a diversidade. Dentro desse contexto, a reflexão sobre a diversidade cultural na educação escolar brasileira é um imperativo, a partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, a qual atribui à educação a responsabilidade em desenvolver e respeitar toda a herança cultural de determinada população. Assim, em nosso país o que podemos denominar de fenômeno da diversidade passa a adquirir dimensões sem precedentes a partir do final do século XX e início do século XXI. A diversidade religiosa é um desses aspectos da diversidade cultural aportados pelos documentos oficiais e educacionais do Brasil, a qual deve ser trabalhada na educação. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Disponível em: <https://bit.ly/2RwnTCe>. Acesso em: 04 fev. 2019. Com base no direito à diversidade religiosa a fim de diminuir os vários tipos de violência, de intolerância e de discriminação, repensando a escola como um espaço de reafirmação dos direitos avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I, Constitui trabalho fundamental em nosso país, formar cidadãos multiculturalistas e superar a discriminação, o preconceito, a exclusão e perseguição das religiões minoritárias presentes em nossa sociedade. PORQUE II. O Estado Brasileiro se tornou laico, e a laicidade, ao condizer com a liberdade de expressão, de consciência e de culto, não pode conviver com um Estado portador de uma confissão, devendo respeitar todos os cultos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 6 A Didática e a prática de ensino formam uma dimensão multidimensional e o professor deve ser consciente da importância de uma boa relação com o aluno, para favorecer na construção do conhecimento e na aquisição dos saberes docentes no cotidiano escolar. O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola como lugar de crescimento profissional permanente. Assim, o aprender a ensinar acontece de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão-ação-reflexão. A prática pedagógica não reduz só ao saber da sala de aula é preciso garantir uma organização escolar de qualidade, favorecida por uma Didática que seja mediadora nas relações multidimensionais. Desta forma, a Didática tem como compromisso o desenvolvimento de práticas de ensino que promovam um ensino eficiente, com significados para os alunos e contribua para a transformação social. A Didática, mesmo conjugando estudos de outras áreas, está inserida no contexto das ciências da Educação e tem objeto próprio de estudo, que é o ensino e suas dimensões. Sobre a didática, analise as afirmativas a seguir. I. O objeto da Didática é o ensino, a aprendizagem, as relações professor-aluno e o conhecimento. II. A Didática media o trabalho docente, ajudando o professor a organizar as atividades. III. A Didática integra conteúdos, métodos e as formas de organização do ensino. IV. A Didática tem em seu núcleo estudos sobre a relação ensino-aprendizagem. V. A Didática é uma ação de articulação entre a teoria e a prática. É correto o que se afirma em II, apenas. III, apenas. I, II, III, IV e V. III, IV e V, apenas. I, II, III e IV, apenas. QUESTÃO 7 A Língua de Sinais não pode ser entendida apenas como um código para comunicação, ela é um sistema completo e na atividade o que percebemos é uma sobreposição, a ideia equivocada de que o alfabeto manual é Libras, criando uma ideia mística de que basta fazer uma adaptação desta natureza para tornar a atividade bilíngue. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. A língua brasileira de sinais também é composta por níveis linguísticos, como fonologia, morfologia, semântica e sintaxe. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) II. As pessoas surdas possuem características ímpares, decorrentes de uma condição linguística e cultural, o que gera conflitos no momento de sua exclusão. III. A língua brasileira de sinais não pode apresentar variações linguísticas de acordo com a comunidade na qual está sendo utilizada. IV. O uso da língua brasileira de sinais requer a diversificação de práticas pedagógicas, como a chamada pedagogia da imagem. É correto o que se afirma em I, III e IV, apenas. II e IV, apenas. I, II e IV, apenas. II e III, apenas. I e IV, apenas. QUESTÃO 8 Entendemos que currículo ultrapassa a dimensão prescritiva dos textos de propostas que indicam quando muito objetivos, conteúdos e formas. Para além dessa dimensão prescritiva, é preciso reconhecer que por meio da palavra currículo se expressam também o fazer propriamente dito, as ações por meio das quais se realiza o processo formativo no tempo-espaço da escola, processo este nem sempre circunscrito ao que está prescrito. Há ainda um outro aspecto a considerar em se tratando das relações entre currículo e políticas curriculares. A esse respeito vale lembrar Bernstein, para quem o processo de transferência do texto curricular de um contexto para outro se manifesta como um movimento de recontextualização por meio do qual se geram procedimentos de seleção e de deslocamento de significados. Verifica-se, portanto, um distanciamento entre o que é produzido como discurso curricular oficial e o que é incorporado pelas escolas, haja vista que estas reinterpretam, reelaboram e redimensionam o que é proposto. A análise de políticas curriculares impõe que se considere, assim, que o que é praticado pelas escolas não é o mero espelhamento desta ou daquela política curricular. SILVA, M. R. Currículo, Ensino Médio e BNCC. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 367-379, jul./dez. 2015. A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Currículo é o documento que apresenta propostas e objetivos do que deve ser ensinado em cada ciclo de educação básica, ou seja como as ações educativas devem acontecer no tempo-espaço da escola. No entanto, nem sempre o que está prescrito nos currículos é colocado em prática nas escolas. PORQUE II. Existe um distanciamento entre aquilo que está nos currículos e a realidade escolar propriamente dita, já que os contextos escolares são diferentes e, muitas vezes não estão contemplados nos currículos. Por isso, é necessário uma modelagem do currículo pela comunidade escolar, de forma a selecionar aquilo que faz mais sentido para o seu contexto, reinterpretando, reelaborando e redimensionando o proposto. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 9 A partir da Constituição Federal de 1988, alterada pela emenda constitucional n. 14, de 1996, o ensino fundamental de oito anos, obrigatório, dos 7 aos 14 anos, e gratuito para todos, foi considerado explicitamente direito público subjetivo, podendo os governantes ser responsabilizados juridicamente pelo seu não oferecimentoou por sua oferta irregular. Carta de 1988 e sua alteração pela emenda determinam que o direito à educação abrange a garantia não só do acesso e da permanência no ensino fundamental, mas também a garantia de padrão de qualidade como um dos princípios segundo o qual se estruturará o ensino. OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. É responsabilidade do Estado não só garantir a oferta de ensino regular para todos, mas também garantir a permanência dos alunos de 7 a 14 anos no ensino básico regular. II. O Estado é responsável apenas por garantir a oferta e a permanência dos alunos nas escolas, porém ele não pode garantir, segundo a lei, a qualidade do ensino que o aluno receberá na escola pública. III. A família é a única responsável pela matrícula e pelas condições de permanência do aluno na escola, devendo o Estado não ser responsabilizado em casos de não haver oferta de educação pública gratuita que atenda ao aluno. É correto o que se afirma em I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 10 Debruçar-se sobre a história (ou histórias) da disciplina, no desenho de vertentes que a compõem, não é tarefa simples. Implica efetuar escolhas, constituir hierarquias, elaborar análises que, ao mesmo tempo que conferem uma inteligibilidade à narrativa, instituem um passado (portanto, erigem uma memória) para o campo. Elucidar as escolhas feitas e as hierarquias construídas não impede os efeitos dessa inversão escriturária, mas oferece ao leitor outras chaves de leitura do texto histórico. VIDAL, D. G.; FARIA FILHO, L. M. História da educação no Brasil: a constituição histórica do campo. Rev. Bras. Hist. vol 23 n45, 2003. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. Estudar a história de uma disciplina, no nosso caso, estudar a história da educação é uma tarefa simples, pois é necessário apenas analisar os fatos para apresentados pela literatura já existente. II. A História da Educação, assim como outras disciplinas que envolvem o estudo de uma memória, não é uma tarefa fácil, pois envolve a análise de de narrativas de memória sobre um campo, efetuando escolhas de hierarquias de fatos. III. A história da educação é uma disciplina que envolve apenas fatos concretos sobre como a educação de desenvolveu no Brasil, não sendo necessário fazer escolhas ou determinar hierarquias por meio de memórias. É correto o que se afirma em I, apenas II, apenas III, apenas I e II, apenas II e III, apenas QUESTÃO 11 Definir método e metodologias de ensino implica considerações teóricas amplas e complexas. Daí o termo conceitualizações não tratar de conceitos e definições de forma isolada, mas de significar a construção de um conjunto de conceitos. Desta forma, o conteúdo de método é entendido como abstração categorial que se define em função da situação concreta e objetiva segundo a qual os métodos científicos sucedem-se historicamente. Justamente se trata de esclarecer que a ideia geral não pode deixar de conter a essência dos casos particulares, assim como estes não seriam reconhecidos como tais, apesar de sua variedade, se não encontrassem a significação que os define num conceito universal que os envolve, os unifica e se realiza concretamente na especificidade distintiva de cada qual. Então não se trata apenas de reconhecer a multiplicidade dos métodos, mas de conciliar a unidade e a multiplicidade na conceitualização do método. Em continuação à ideia do autor supracitado, o método é uno no sentido em que todas as modalidades que reconhecemos se unificam pela posse de uma essência comum, de caráter dialético, que as torna a todas entendida como "método", sendo por isto chamadas por tal termo. Mas, ao mesmo tempo, essa essência uma não existe num mundo à parte, não tem realidade fora da multiplicidade dos métodos objetivamente reais e efetivamente praticados pela pesquisa científica. Considerando tais aspectos é que podemos apresentar uma classificação dos métodos de conhecimento em dois grandes grupos: o método filosófico e os métodos especiais das ciências. WACHOWICZ, Lilian A. O Método dialético em Didática. Curitiba, 1988,p.14. Tese (Professor Titular)- DMTE- Setor de Educação- Universidade Federal do Paraná. Sobre o processo de pesquisa como uma das ferramentas de produção do conhecimento, analise as afirmativas a seguir. I. A metodologia constitui a doutrina do método, a sua teoria. Ela discute os vários tipos particulares de métodos, organiza-os num sistema, que orienta num todo teórico o trabalho de investigação da realidade. A metodologia explica um conjunto de métodos, donde também decorre a técnica. II. A metodologia de ensino pode ser entendida, então, como a aplicação dos princípios gerais de uma ciência, traduzidos nos seus métodos de investigação nas situações de ensino. Concretiza-se pela aplicação dos métodos de ensino em seus pressupostos teóricos. III. Há métodos adequados para a apropriação do saber em cada área, sendo esse o campo da metodologia do ensino, ambas, referem-se ao objeto a ser investigado ou ensinado. IV. a cada ramo específico do conhecimento corresponde uma metodologia de ensino. O conhecimento do real, o método filosófico como lógica do conhecimento, é que vai determinar tanto a construção da ciência como a apropriação deste saber científico. Para o ensino, isso significa que a metodologia científica e metodologia de ensino têm correspondência em função do próprio método de investigação do objeto do conhecimento. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 12 A Base Nacional Comum Curricular definida para a Educação Infantil aprofunda e atualiza outros referenciais, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Nela há a definição dos direitos de aprendizagem e os campos de experiência substituem as áreas de conhecimento. Dentro de cada campo, em vez de habilidades, há objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. FLORES, M. L.; TIRIBA, L. A educação infantil no contexto da Base Nacional Comum Curricular: em defesa das crianças como seres da natureza, herdeiras das tradições culturais brasileiras. Debates em Educação, Maceió, v. 8, n. 16, p. 157-183, jul./dez. 2016. Sobre os direitos de aprendizagem constantes na Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil, analise as afirmativas a seguir. I. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. II. Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. III. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 13 A Constituição Federalde 1988 evidencia, no art. 206, inciso VII, preocupação com a “garantia de padrão de qualidade” na EB, embora não deęna o que é qualidade, qual é o padrão que será garantido e como a qualidade será reconhecida ou avaliada. Já no art. 214, inciso III, que trata do estabelecimento do PNE, evidencia-se igualmente a preocupação com a “melhoria da qualidade do ensino”, sem, no entanto, dizer como alcançá-la ou avaliá-la . É somente com a LDB (Lei nº 9.394/1996) que haverá maior vinculação entre avaliação e qualidade, destacando-se as incumbências do Estado na avaliação educacional. A avaliação das diferentes etapas da educação básica ganha centralidade com a LDB, seja do ponto de vista da avaliação externa, realizada pela União, e pelos respectivos sistemas de ensino, ou seja, do ponto de vista da avaliação da aprendizagem, que deve ocorrer no âmbito da escola. No tocante à avaliação externa, vemos no art. 8º da LDB que “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino”, mas que é competência da União coordenar a “política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais” (§ 1º). OLIVEIRA, JF. A educação básica e o PNE 2011-2020: políticas de avaliação democrática. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 4, n. 6, p. 91-108, jan./jun. 2010. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. A legislação nacional voltada a Educação Básica se preocupa, exclusivamente, com o acesso e permanência do aluno na escola. A responsabilidade pela qualidade da educação está restrita a vontade dos pais e responsáveis. II. Apesar de no PNE existir a preocupação com a melhoria da qualidade do ensino, não se deixa claro o que seria necessário para garantir essa qualidade. Somente na LDB de 1996 associa-se a melhora na qualidade da educação básica com os sistemas de avaliação. III. Na LDB fica estabelecido que a União não tem autonomia de coordenar a questão da avaliação externa, sendo essa uma questão exclusiva dos municípios e dos estados. É correto o que se afirma em I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 14 Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino. A didática geral estuda todos os princípios que são comuns entre todos os tipos de ensino e para qualquer tipo de aluno. A didática especial, por outro lado, analisa as problemáticas específicas do ensino que cada disciplina pode apresentar, assim como possíveis meios para resolvê- los. Em suma, a didática é o modo como o professor ensina determinado conteúdo para os discentes, garantindo, através de estratégias, a construção do conhecimento. PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. A didática não deve ser interpretada como uma prática tecnicista pois é modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas, onde os procedimentos e técnicas preparam para a transmissão e recepção de informações. o objetivo desta é também desenvolver um pensamento crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questioná-las, quando for o caso. a aprendizagem é baseada no desempenho (aprender-fazendo), onde o professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. o ensino não se centra no professor e nem no aluno, mas nos objetivos e nas técnicas de ensino que garantem o alcance dos mesmos. a educação escolar possui a função de preparar o indivíduo à sociedade, tornando-o capaz e útil. QUESTÃO 15 O que Bourdieu propõe nos anos 60, diante desse acúmulo de “anomalias” do paradigma funcionalista – para usar os termos de Kuhn – é uma verdadeira revolução científica. Bourdieu oferece-nos um novo modo de interpretação da escola e da educação que, pelo menos num primeiro momento, pareceu ser capaz de explicar tudo o que a perspectiva anterior não conseguia. Os dados que apontam a forte relação entre desempenho escolar e origem social e que, em última instância, negavam o paradigma funcionalista, transformam-se nos elementos de sustentação da nova teoria. A frustração dos jovens das camadas médias e populares diante das falsas promessas do sistema de ensino converte-se em uma evidência a mais que corrobora as novas teses propostas por Bourdieu. Onde se via igualdade de oportunidades, meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata- se, portanto, de uma inversão total de perspectiva. Bourdieu oferece um novo quadro teórico para a análise da educação, dentro do qual os dados estatísticos acumulados a partir dos anos 50 e a crise de confiança no sistema de ensino vivenciada nos anos 60 ganham uma nova interpretação. NOGUEIRA, C. M. M.; NOGUEIRA, M. A. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002. Bourdieu foi um importante pensador da área da Sociologia da Educação devido a qual pensamento? Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era disseminadora de igualdades sociais. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, combatia a desigualdades sociais ao permitir que os alunos entrassem no mercado de trabalho logo após concluir os anos escolares. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, combatia a desigualdades sociais ao permitir que as pessoas mudassem de classe social. Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era reprodutora de conteúdos que estavam de acordo com a classe social que a frequentava. a) b) c) d) e) a) b) c) d) Bourdieu revolucionou a área da sociologia da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era reprodutora de conteúdos discriminatórios que não estavam de acordo com leis da época. e) QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4 QUESTÃO 5 QUESTÃO 6 QUESTÃO 7 QUESTÃO 8 QUESTÃO 9 QUESTÃO 10 QUESTÃO 11 QUESTÃO 12 QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
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