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Teste de proficiencia 2023.1

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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Teste de Progresso Institucional - MEDICINA
Professor (es):
Período: 202301 Turma: Data:
TESTE DE PROGRESSO INSTITUCIONAL_MEDICINA_2023.1_25 MAIO
2023
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 07639 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Código da questão: 64802
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Escolar, 6 anos, tem apresentado dificuldade para evacuar há cerca de três meses. Costuma ir
ao banheiro apenas uma vez por semana, relatando dor e desconforto durante eliminação das
fezes, que se apresentam endurecidas, em cíbalos. A mãe da criança relata que a dieta da filha
é pobre em fibras e ingere pouca água durante o dia. Ao exame físico, não foi observado
fecaloma.
Considerando a maior efetividade e o menor efeito colateral, o medicamento a ser prescrito é
Alternativas:
(alternativa A)
óleo mineral. 
(alternativa B) (CORRETA) 
polietilenoglicol.
(alternativa C)
suplementos de magnésio.
(alternativa D)
probióticos.
(alternativa E)
lavagem intestinal.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
A constipação crônica é um problema comum em crianças e adolescentes, e pode ser tratada
com sucesso na maioria dos casos com mudanças na dieta e estilo de vida. Ao exame, a
paciente não apresenta impactação, sendo desnecessário o uso do enema (lavagem intestinal),
que seria o primeiro passo da terapêutica, a desinpactação. Atualmente, o Polietilenoglicol (PEG)
3350 ou 4000 é considerado a melhor opção de tratamento, efetividade e menor efeito
colateral para a constipação intestinal. O uso de laxantes estimulantes deve ser evitado em
crianças e adolescentes, pois pode causar dependência e danos ao cólon. A ingestão de
suplementos de magnésio não é uma opção de tratamento recomendada para a constipação
em crianças e adolescentes, exceto em casos específicos sob supervisão médica. O óleo
mineral, se aspirado, provoca pneumonia lipoídica.
REFERÊNCIA: 
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. 5ª
edição. Barueri-SP: editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Pediatria
[Encomenda]
083
[IES]
FMIT
[Habilidades]
Compreender e tratar a constipação em crianças e
adolescentes.
[Subáreas de Conhecimento]
Gastroenterologia pediátrica
[Tema]
Constipação
2ª QUESTÃO
Código da questão: 47123
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Um homem de 86 anos de idade foi admitido no pronto-socorro com queixa de dor abdominal
há quatro dias, que começou de repente, difusa, em cólicas, de intensidade moderada, sem
irradiação, sem fatores que melhoram ou pioram e associada a náuseas, vômitos e parada de
eliminação de gases e fezes. Ao exame físico, o paciente está em mau estado geral,
consciente, eupneico, desidratado (2+/4+), pálido (1+/4+). FC: 110 bpm, PA: 110/70 mmHg.
Não foram observadas alterações na ausculta cardíaca ou pulmonar. O abdome está
distendido, com som timpânico, doloroso difusamente, mas sem sinais de peritonite. O
hemograma revelou leucocitose sem desvio e a radiografia abdominal mostrou apenas um
embaçamento, não sendo possível visualizar a distensão das alças intestinais. Foi realizada uma
tomografia computadorizada do tórax e do abdome que revelou aerobilia.
Qual a provável etiologia do quadro de obstrução intestinal desse paciente?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Íleo biliar.
(alternativa B)
Hérnia inguinal encarcerada.
(alternativa C)
Bridas e aderências.
(alternativa D)
Síndrome de Ogilvie.
(alternativa E)
Tumor de intestino delgado.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
O íleo biliar corresponde a 2% das causas de obstrução intestinal. Trata-se de uma complicação
rara da colelitíase complicada com colecistite aguda e fístula bílio-digestiva. A formação de
fístula bilio-digestiva, com passagem de cálculos para o trato digestivo é uma condição que
pode obstruir algum segmento intestinal, dependendo do tamanho do cálculo e do local de
formação da fístula. A presença de ar dentro das vias biliares (aerobilia) está presente nos
casos de fístula bílio-digestiva e, na presença de sintomas de obstrução intestinal, sugere o
diagnóstico de íleo biliar como principal causa. A Hérnia inguinal encarcerada está errada
porque, apesar de a hernia inguinal encarcerada ser uma causa frequente, neste caso, o
paciente não apresentava hérnia inguinal nem queixas relacionadas a tal diagnóstico. Bridas e
aderência também estão incorretas porque, para ser bridas e aderências, o paciente teria que
apresentar história de cirurgia abdominal prévia ou cicatriz cirúrgica abdominal. A Síndrome de
Ogilvie também está errada porque, na Síndrome de Ogilvie, observa-se dilatação acentuada do
cólon direito ao raios X de abdome. Por fim, Tumor de intestino delgado também está errada
porque o tumor de intestino delgado é raro e daria sintomas de emagrecimento. Portanto, a
presença de ar dentro das vias biliares é o grande diferencial no diagnóstico, já que, das causas
prováveis acima para o diagnóstico, ela só está presente na fístula bílio-digestiva.
REFERÊNCIAS:
JEJUNO BILIAR: OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR CÁLCULO BILIAR EM UMPACIENTE IDOSO COM
VÍCIO DE ROTAÇÃO.
GALLSTONE JEJUNUM: INTESTINAL OBSTRUCTION DUE TO GALLSTONES IN AN ELDERLY
PATIENTWITH INTESTINAL MALROTATION.
Bruno Henrique Nunes Hirata¹; Pedro Chiaramelli1; Caio Nasser Mancini1; Marcos Henrique 
Zanoni1; Lucas Moreto Betini1; Henrique Cunha Mateus1.
Relatos Casos Cir. 2021;7(3):e3015. www.cbc.org.br.
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Cirurgia
[Encomenda]
025
[IES]
UNIVAÇO
[Habilidades]
Diagnosticar e tratar síndromes obstrutivas relacionadas ao
intestino delgado.
[Subáreas de Conhecimento]
Cirurgia do Aparelho Digestório
[Tema]
Abdome agudo obstrutivo
3ª QUESTÃO
Código da questão: 64809
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Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Um funcionário de uma fábrica sofreu um acidente enquanto trabalhava em uma máquina
industrial, causando uma lesão na mão direita. Ele foi imediatamente encaminhado para o
serviço de saúde da empresa, onde recebeu os primeiros socorros e teve a lesão estabilizada.
Após a avaliação médica, foi constatada a necessidade de afastamento do trabalho por um
período de 15 dias. A empresa emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e
encaminhou o funcionário para o INSS para receber o benefício previdenciário correspondente
ao afastamento.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa correta sobre a importância da CAT na
saúde do trabalhador:
Alternativas:
(alternativa A)
A CAT é importante para garantir que a empresa não sofra sanções legais em caso de acidente
de trabalho.
(alternativa B)
A CAT é importante para garantir que o funcionário afastado receba o benefício previdenciário
correspondente ao afastamento.
(alternativa C) (CORRETA) 
A CAT é importante para garantir a proteção da saúde do trabalhador, permitindo o registro e o
monitoramento dos acidentes de trabalho.
(alternativa D)
A emissão da CAT não é necessária, uma vez que a empresa já prestou os primeiros socorros
ao funcionário acidentado.
(alternativa E)
A emissão da CAT não é necessária, uma vez que o afastamento do trabalho já foi autorizado
pela avaliação médica.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento que deve ser emitido pela
empresa em caso de acidente de trabalho ou doença ocupacional. Ela é importante não apenas
para cumprir as obrigações legais da empresa,mas principalmente para garantir a proteção da
saúde do trabalhador.
A emissão da CAT permite o registro e o monitoramento dos acidentes de trabalho, o que é
fundamental para a identificação das causas dos acidentes e a adoção de medidas preventivas
para evitar que eles ocorram novamente. Além disso, a emissão da CAT é um direito do
trabalhador, que pode precisar dela para receber o benefício previdenciário correspondente ao
afastamento.
Portanto, é importante que as empresas tenham procedimentos claros e eficazes para a
emissão da CAT em caso de acidentes de trabalho, garantindo a proteção da saúde e dos
direitos dos trabalhadores.
REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Comunicação de
Acidente de Trabalho - CAT. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho/pt-
br/servicos/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat. Acesso em: 23 mar. 2023.
Feedback:
--
Filtros da questão: [Encomenda]
105
[IES]
FMIT
[Habilidades]
Analisar saúde ambiental e do trabalhador: CAT - Comunicação
de acidente de trabalho.
[Áreas de Conhecimento]
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Vigilância em Saúde
[Tema]
CAT
4ª QUESTÃO
Código da questão: 64880
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Homem, de 80 anos, trazido por familiares com sangramento retal abundante vermelho-vivo.
Na admissão, o paciente encontra-se hipocorado, sudoreico, mucosas secas, confuso,
enchimento capilar > 4 s, pulsos filiformes, PA: 80 x 60 mmHg, FC: 135 bpm. A família informa
que o paciente é portador de doença diverticular e já apresentou episódios anteriores de
sangramento em menor intensidade.
A conduta inicial adequada é
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
ofertar oxigênio sob máscara e reposição volêmica com cristaloides e hemoconcentrados. 
(alternativa B)
encaminhar o paciente para angiotomografia abdominal para identificar o local de
sangramento. 
(alternativa C)
encaminhar à endoscopia digestiva alta de urgência para afastar hemorragia do trato digestivo
alto antes de qualquer medida em pronto-socorro. 
(alternativa D)
encaminhar à hemodinâmica para realização de cateterismo seletivo e embolização do vaso
sangrante.
(alternativa E)
encaminhar imediatamente ao centro cirúrgico e indicar colectomia.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Nenhum paciente instável hemodinamicamente deve ser removido para realização de exames
de imagem, como tomografia, antes da estabilidade clínica. A abordagem de um paciente em
franco choque hipovolêmico devido à hemorragia no trato gastrointestinal será a aplicação de
medidas de estabilização e tratamento do choque hipovolêmico grau III e IV com reposição
volêmica, hemotransfusão e oxigenoterapia. Nos casos de sangramento do trato digestivo de
alta intensidade em que se decide por uma abordagem cirúrgica, é necessária a exclusão de
sangramento do trato digestivo superior. O aspirado gástrico negativo para sangramento ou
endoscopia digestiva alta sem alterações pode excluir a possibilidade de abordar o trato
superior, porém dentro do algoritmo de abordagem às hemorragias digestivas a realização de
medidas de estabilização são prioridades e antecedem os exames complementares.
O caso descreve um paciente idoso com história prévia de doença diverticular, portanto a
provável causa do sangramento seria um divertículo sangrante. A abordagem de mamilos
hemorroidários certamente deve ser feita por anuscopia e visualização direta na tentativa de
uma clipagem. Ainda que o paciente se encontra com sinais de instabilidade, deve ser realizada
reposição volêmica e hemotransfusão, se necessário, antes do encaminhamento ao centro
cirúrgico.
REFERÊNCIAS:
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. Townsend,
Courtney; Beauchamp, Daniel. 19. ed. 2019.
ATLS. Advanced Trauma Life Support, 9 ed. 
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Cirurgia
[IES]
ITPAC PORTO
[Subáreas de Conhecimento]
Urgência e Emergência
[Tema]
Hemorragia digestiva baixa
[Habilidades]
Utilizar a medicina de urgência aplicada às urgências em cirurgia
do trato digestório.
[Encomenda]
152
5ª QUESTÃO
Código da questão: 81997
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Um homem de 45 anos procura o médico para um exame de acompanhamento após
apresentar pressão arterial elevada durante suas duas últimas consultas nos últimos 6 meses.
Após sua última consulta, há 2 meses, ele optou por tentar controlar sua hipertensão com
perda de peso antes de iniciar a terapia médica, mas desde então não conseguiu perder peso.
Ele tem hipercolesterolemia. Sua única medicação é a sinvastatina. Seu pulso é de 76/min, e a
pressão arterial é de 154/90 mm Hg no braço direito e 155/93 mm Hg no braço esquerdo. Ele
concorda em iniciar o tratamento com clortalidona.
Qual das seguintes alterações laboratoriais séricas é esperada neste paciente com o uso do
medicamento?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Cálcio aumentado.
(alternativa B)
Lipídios diminuídos.
(alternativa C)
Potássio aumentado.
(alternativa D)
Sódio aumentado.
(alternativa E)
Glicose diminuída.
Grau de dificuldade: Difícil
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Resposta comentada:
Os diuréticos tiazídicos, como a clortalidona, podem aumentar os níveis séricos de cálcio.
Outros efeitos adversos incluem hipocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia, hiperlipidemia e
hiperuricemia. A inibição dos cotransportadores Na+-Cl– no início do túbulo distal causa uma
perda líquida de íons positivos na urina, como o Na+. Isso é compensado pela reabsorção
tubular renal de Ca2+ para manter o equilíbrio eletroquímico. As tiazidas também podem ser
usadas para o tratamento da osteoporose e para a prevenção de cálculos renais de cálcio.
Em pacientes com hipercolesterolemia e/ou diabetes mellitus, a escolha da medicação anti-
hipertensiva requer consideração cuidadosa, uma vez que os diuréticos tiazídicos em
combinação com uma ampla variedade de medicamentos podem exacerbar ambas as
condições.
DISTRATORES:
Os diuréticos tiazídicos, como a clortalidona, aumentam os níveis séricos de colesterol total,
aumentam levemente as lipoproteínas de baixa densidade e aumentam os níveis de
triglicerídeos. As tiazidas não alteram consideravelmente os níveis de colesterol de lipoproteína
de alta densidade.
Tanto os diuréticos de alça quanto os tiazídicos, como a clortalidona, podem causar hipocalemia
pela inibição da reabsorção de Na+ no túbulo distal e consequente aumento da excreção de K+
no túbulo distal tardio e no túbulo coletor (através dos trocadores de Na+-K+); eles não
aumentam os níveis de potássio.
Os tiazídicos e a maioria dos diuréticos diminuem o Na+ sérico. O efeito diurético dessas drogas
se deve ao aumento de Na+ no túbulo renal, o que cria um gradiente osmótico para que o
líquido seja excretado na urina.
As tiazidas, como a clortalidona, pioram a resistência à insulina, o que, por sua vez, aumenta os
níveis de glicose. Além disso, a perda de volume plasmático resultante dos diuréticos ativa
reflexivamente o sistema simpático, que também aumenta os níveis de glicose, ativando a
gliconeogênese.
REFERÊNCIA:
BRUTON, L L.; HILAL-DANDAN, R. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e
Gilman. Grupo A, 2018. E-book. ISBN 9788580556155. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556155/. Acesso em: 08 mai.
2023.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ciências Básicas
[Encomenda]
009
[IES]
UNITPAC
[Habilidades]
Correlacionar o mecanismo de ação com seus efeitos.
[Subáreas de Conhecimento]
Farmacologia[Tema]
Diuréticos
6ª QUESTÃO
Código da questão: 63125
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Em estudos epidemiológicos, o diagnóstico do estado nutricional de adultos é realizado por meio
do índice de massa corporal (IMC), calculado pela divisão do peso (quilogramas), pela altura
(metros) ao quadrado: kg/m2. O indivíduo é considerado obeso quando o valor de IMC é igual ou
superior a 30 kg/m2. 
A seguir, são apresentadas estimativas da população adulta (maior ou igual a 18 anos) das
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, com obesidade, por sexo, segundo idade e
anos de escolaridade, obtidas pela tabela 10 do Vigitel (vigilância de fatores de risco e proteção
para doenças crônicas por inquérito telefônico).
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.
Diante da tabela apresentada, analise os aspectos epidemiológicos e assinale a alternativa
correta.
Alternativas:
(alternativa A)
Entre os homens, a frequência de obesidade foi maior entre os indivíduos com maior
escolaridade.
(alternativa B)
O percentual de obesos no sexo feminino aumenta conforme a idade, alcançando maior
percentual a partir de 65 anos.
(alternativa C)
A frequência de adultos obesos foi de 21,1%, semelhante entre as mulheres (21,1%) e os
homens (20,0%). 
(alternativa D) (CORRETA) 
Quanto maior a escolaridade, menor a frequência de pessoas com IMC igual ou superior a 30
kg/m2.
(alternativa E)
Nas pessoas mais idosas foram encontrados os maiores percentuais de obesidade.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
A tabela mostra que a frequência de adultos obesos foi de 22,4%, semelhante entre as
mulheres (22,6%) e os homens (22,0%), já que os intervalos de confiança de 95% têm faixas
de valores que se sobrepõem. O percentual de obesidade aumentou com a idade até os 64
anos para mulheres. Entre as mulheres, a frequência de obesidade diminuiu com o aumento da
escolaridade, com seu menor valor entre aquelas com 12 e mais anos de estudo. Quanto mais
anos de escolaridade menor a frequência de pessoas com IMC igual ou superior a 30 kg/m2.
REFERÊNCIA:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em
Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2021 : vigilância de fatores de
risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e
distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais
dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021 / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não
Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-
svs/vigitel/vigitel-brasil-2021-estimativas-sobre-frequencia-e-distribuicao-sociodemografica-de-
fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas/.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [Encomenda]
102
[IES]
UNIGRANRIO BARRA
UNIGRANRIO BARRA
[Habilidades]
Compreender sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes.
Analisar os aspectos epidemiológicos das doenças não
transmissíveis - Dados da última PNAD ou VIGITEL.
[Conhecimentos]
Sistema Único de Saúde - SUS
Medicina de Família e Comunidade
Doenças crônicas não trasmissíveis 
[Conteúdo Programático]
Complexidade e Integralidade na APS e DCNT
[Áreas de Conhecimento]
Saúde coletiva
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Vigilância em Saúde
[Tema]
Obesidade e Sobrepeso
7ª QUESTÃO
Código da questão: 82006
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Gestante, primigesta, com 10 semanas de idade gestacional, procura serviço de Emergência
Obstétrica relatando episódios frequentes de náuseas (que duram em média 8h) e de vômitos
(4 episódios), ambos nas últimas 24 horas. Refere também que a sensação de intensa
salivação e esforços de vômitos ocorreram até 5 vezes a cada 24 horas. Segundo a gestante a
ingestão de água e alimentos está muito difícil, tendo notado perda de peso considerável.
Ao exame clínico: paciente normocorada, desidratada, com mucosas secas pegajosas,
escleróticas ictéricas ++/4, FC = 98 bpm. PA = 90 x 60 mmHg e perda de peso equivalente a
8% do peso aferido na última consulta.
Levando-se em consideração a principal hipótese diagnóstica, qual a conduta mais adequada
neste caso?
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Alternativas:
(alternativa A)
Seguimento da assistência pré-natal com metoclopramida oral.
(alternativa B) (CORRETA) 
Internação para hidratação venosa com volume mínimo de 2.000 mL/24h.
(alternativa C)
Seguimento da assistência pré-natal com suplementação de ferro oral.
(alternativa D)
Internação para administração inicial de corticosteroides venosos.
(alternativa E)
Seguimento da assistência pré-natal com suplementação oral de vitaminas B1 e B6.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Dentre os vários escores propostos na literatura sobre hiperemese gravídica, sobressai o
Pregnancy Unique Quantification of Emesis (PUQE), inicialmente utilizado para essa finalidade
por Magee et al. (2002). Esse escore se apresenta como ferramenta de grande utilidade pelo
melhor desempenho apresentado.
Tabela para determinação da gravidade da NVG – Escore de PUQE (Pregnancy Unique
Quantification of Emesis)
Por quanto tempo se sentiu nauseada nas últimas 24 horas?
Nunca (1) – Até 4 horas (2) – Até 8 horas (3) – Até 12 horas (4) – > de 12 horas (5)
Quantos episódios de vômitos apresentou nas últimas 24 horas?
Nenhum (1) – Um episódio (2) – Até 3 episódios (3) Até 4 episódios (4) – Mais de cinco (5)
Em quantos momentos observou intensa salivação e esforço de vômito nas últimas 24
horas?
Nenhum (1) – Até 3 vezes (2) – Até 5 vezes (3) – Até 8 vezes (4) – Todo tempo (5)
Classificação – Pontuação ≤ 6 (forma leve); entre 7 e 11 (forma moderada); ≥ 12
(forma grave)
Nas formas moderadas e graves do quadro de NVG (> 6 do escore de PUQE), a gestante deve
ser abordada de maneira multidisciplinar em ambiente hospitalar. O reconhecimento da
hiperêmese gravídica é fundamental para evitar a elevada morbidade associada ao atraso do
tratamento.
A hiperêmese gravídica apresenta evolução nítida de comprometimento materno, como se
segue:
• Fase de desidratação: Náusea e ptialismo intensos, vômitos fortes levando a quadro de
desidratação. A paciente apresenta-se com diminuição do turgor e da elasticidade da pele, olhos
encovados, mucosas secas e pegajosas, língua áspera, taquicardia, hipotensão e hipotermia.
Distúrbios hidroeletrolíticos podem estar presentes. O hematócrito encontra-se um pouco
aumentado.
• Fase metabólica: Ao quadro clínico anterior, somam-se distúrbios nutricionais (perda de
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peso maior que 5%); alterações da função hepática com elevação de enzimas e bilirrubinas
(icterícia discreta); cetoacidose e cetonúria 2 ou 3+; hipoalbuminemia, hiponatremia e
hipopotassemia. Hipoglicemia já ocorre nessa fase. Pode ocorrer hipotermia e torpor.
• Fase neurológica: Os achados anteriores somados a quadro de comprometimento oftálmico
com lesões retinianas e alterações neurológicas iniciais com hiporreflexia e dor à palpação das
panturrilhas e coxas.
• Fase da psicose de Wernicke-Korsakoff: Trata-se de uma encefalopatia amoniacal,
caracterizada por instabilidade hemodinâmica de difícil controle, alucinações e coma. Esse
quadro é irreversível na maioria das vezes.
Conduta mais adequada:
Internação: Torna-se necessária tanto para o tratamento como para retirar a paciente do
ambiente de estresse. Controle de peso e de diurese diário.Correção de distúrbios
hidroeletrolíticos. Evitar suplementação de derivados de ferro, pois aumentam os sintomas.
Apoio psicológico. Jejum por 24 a 48 horas. Alimentação parenteral pode ser necessária em
casos mais graves.
Hidratação venosa e reposição iônica: A hidratação parenteral deve ser iniciada de
imediato, sendo indicada reposição de 2.000 a 4.000 mL em 24 horas. Nos casos de
hidratação venosa prolongada, repor vitamina B1 e B6. A reposição de potássio está indicada
nos casos de hipopotassemia.
Medicamentos: Recomenda-se a dose de 8 mg de ondansetrona por via venosa a cada 6
horas. O antiemético de segunda escolha nesse quadro será a metoclopramida na dose de 10
mg por via venosa a cada 6 horas. Em situações emergenciais com baixa resposta às medidas
até aqui sugeridas, recorre-se aos corticosteroides. É importante lembrar que todas essas
drogas devem estar sempre associadas à administração de vitaminas do complexo B,
principalmente B1 e B6.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. Grupo GEN, 2018. E-book.ISBN
9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 08 maio
2023.
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ginecologia e Obstetrícia
[Encomenda]
062
[IES]
UNIGRANRIO BARRA
[Subáreas de Conhecimento]
Assistência pré-natal
[Tema]
Sintomas e sinais comuns na gestação
[Habilidades]
Identificar recorrentes de vômitos na gestação, identificando qual
a indicação de internação para reposição hidroeletrolítica.
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8ª QUESTÃO
Código da questão: 63656
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Mulher, 22 anos, nunca engravidou, com queixa de nódulo indolor em mama direita. Ao exame
físico, foi observado um nódulo palpável (1,5 cm), na mama direita, móvel, com consistência
fibroelástica, bem delimitado, sem sinais flogísticos, sem retração ou descarga mamilar. O
ultrassom mamário apresentou um resultado de BI-RADS 3.
Qual é a conduta diagnóstica indicada?
Alternativas:
(alternativa A)
Biópsia de aspiração por agulha fina do nódulo.
(alternativa B)
Ressonância magnética para melhor avaliação.
(alternativa C) (CORRETA) 
Acompanhamento clínico e ultrassonográfico.
(alternativa D)
Mamografia para complementar a avaliação.
(alternativa E)
Biopsia por agulha grossa do nódulo.
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
A resposta correta é a realização de acompanhamento clínico com ultrassonografias seriadas a
cada 6 meses. A paciente apresenta um nódulo mamário classificado como BI-RADS 3, o que
indica uma probabilidade de malignidade entre 0 e 2%. De acordo com as diretrizes do Colégio
Americano de Radiologia, nesses casos, é recomendado o acompanhamento clínico com
ultrassonografias seriadas a cada 6 meses, em vez de realizar biópsia ou outras intervenções
invasivas. Essa abordagem permite avaliar a estabilidade ou a progressão do nódulo e ajuda a
decidir se uma biópsia é necessária no futuro.
REFERÊNCIA:
American College of Radiology (ACR). (2013). Breast imaging reporting and data system (BI-
RADS). 5th ed. Reston, VA: American College of Radiology.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ginecologia e Obstetrícia
[IES]
FACIMPA
[Subáreas de Conhecimento]
Neoplasia de mama
[Tema]
Lesões benignas da mama
[Habilidades]
Avaliar nódulo palpável, firme, fibroso e de contornos delineados,
para diagnóstico diferencial e conduta diagnóstica.
[Encomenda]
172
9ª QUESTÃO
Código da questão: 63478
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do
Sistema Único de Saúde (SUS) criado com sua missão em fiscalizar, acompanhar e monitorar
as Políticas Públicas de Saúde em suas diferentes áreas, levando às demandas da população ao
poder público e suas atribuições estão regulamentadas pela Lei nº 8.142/90.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm, obtido em: 01/12/2013.
Diante do exposto, assinale a alternativa que descreve corretamente o papel dos Conselhos
Federal, Estadual e Municipal de Saúde na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Alternativas:
(alternativa A)
Os Conselhos Federal, Estadual e Municipal de Saúde atuam como órgãos consultivos, não
tendo poder de decisão sobre a gestão do SUS.
(alternativa B)
Os Conselhos Federal, Estadual e Municipal de Saúde têm papel secundário na gestão do SUS,
sendo responsáveis por receber apenas denúncias dos usuários do sistema.
(alternativa C)
O Conselho Federal de Saúde é responsável por tomar todas as decisões relacionadas à gestão
do SUS em todo o país, enquanto os Conselhos Estaduais e Municipais atuam apenas como
órgãos consultivos.
(alternativa D) (CORRETA) 
Os Conselhos Federal, Estadual e Municipal de Saúde são responsáveis por acompanhar e
fiscalizar as políticas de saúde em suas respectivas esferas de atuação, bem como por elaborar
e aprovar propostas para a melhoria do sistema.
(alternativa E)
Os Conselhos Federal, Estadual e Municipal de Saúde têm papel restrito na gestão do SUS,
sendo responsáveis por questões pontuais relacionadas à saúde, fragmentando as tomadas de
decisão nas políticas públicas.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Os Conselhos Federal, Estadual e Muncipal têm papel fundamental na gestão do SUS, pois são
responsáveis por acompanhar e fiscalizar as políticas de saúde em suas respectivas esferas de
atuação, bem como elaborar e aprovar propostas para a melhoria do sistema.
REFERÊNCIA:
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm. Acesso em: 18 maio 2023.
Feedback:
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Filtros da questão: [IES]
IESVAP
[Áreas de Conhecimento]
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Políticas de Saúde
[Tema]
Gestão em Saúde
[Habilidades]
Correlacionar o papel dos conselhos federal, estadual e municipal
na gestão do SUS.
[Encomenda]
189
10ª QUESTÃO
Código da questão: 63448
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Primigesta, 18 anos, procura Unidade de Pronto Atendimento apresentando perda vaginal de
líquido sanguinolento em grande quantidade e dor abdominal intensa e contínua. Relata ser
usuária de crack, tendo feito uso da droga há duas horas. Não realizou pré-natal. Idade
gestacional, com base na data da última menstruação, de 32 semanas.
Ao exame: Agitação psicomotora; PA = 130 x 90 mmHg; PR = 110 bpm; altura uterina: 28
cm; feto único, BCF: 120 bpm, hipertonia uterina e saída de grande quantidade de líquido
sanguinolento por via vaginal.
Com base na hipótese diagnóstica mais provável, qual é a conduta mais adequada?
Alternativas:
(alternativa A)
Corticoide e inibição do parto.
(alternativa B)
Amniotomia e indução do parto.
(alternativa C)
Monitorar a progressão do parto.
(alternativa D) (CORRETA) 
Amniotomia e cesárea.
(alternativa E)
Profilaxia da sepse neonatal.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Como emergência obstétrica, acompanhada de elevada mortalidade fetal, no descolamento
prematuro de placenta com feto vivo, a aminiotomia e a cesariana são as condutas indicadas
nesse caso.
DPP é contraindicação para inibição de trabalho de parto. Isso só nos faria perder tempo
enquanto o coágulo retroplacentário continuaria crescendo e colocando em risco tanto o feto
quanto a paciente.
Considerando que a paciente encontra-se ainda em fase de latência, o parto não é iminente, e
continuar com via vaginal nesses casos é iatrogenia.
O parto não é iminente, ou seja, a deterioração materna e fetal vai acontecer muito antes do
nascimento.REFERÊNCIA:
Obstetrícia de Williams [recurso eletrônico] / F. Gary Cunningham ... [et al.]; [tradução: André
Garcia Islabão, Mariana Villanova Vieira, Tiele Patricia Machado; revisão técnica: José Geraldo
Lopes Ramos, Sérgio H. Martins-Costa, Edimárlei Gonsales Valério]. – 25. ed. – Porto Alegre:
AMGH, 2021.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ginecologia e Obstetrícia
[IES]
UNIPTAN
[Subáreas de Conhecimento]
Hemorragias do terceiro trimestre
[Tema]
Descolamento prematuro da placenta
[Habilidades]
Investigar hemorragia no terceiro trimestre, hipertonia e feto vivo
para diagnóstico diferencial.
[Encomenda]
163
11ª QUESTÃO
Código da questão: 63054
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Segundo a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil, pode-se abranger, na história
republicana, ao menos, cinco cenários: a República Velha (1889-1930); Era Vargas (1930-
1964); o Autoritarismo (1964-1984); a Nova República (1985-1988) e a Pós-Constituinte.
Sobre esses períodos, analise as alternativas e assinale a correta.
Alternativas:
(alternativa A)
No período Pós-Constituinte, foi implantado o Programa Estratégia Saúde da Família (ESF), em
1994. A partir de 2006, por meio de portaria ministerial, o programa passou a fazer parte da
Atenção Primária à Saúde como base norteadora da Rede de Atenção à Saúde.
(alternativa B)
Na Era Vargas, a saúde pública ficava a cargo do Ministério da Educação e Saúde (MESP).
Posteriormente, ficou a cargo do Ministério da Saúde (MS), ao passo que a assistência médica
era prestada por meio dos IAPs, apenas para trabalhadores da cidade.
(alternativa C)
No Autoritarismo, houve a unificação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP), surgindo
assim o Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS), no ano de 1969, com o
desmembramento das ações de assistência médica do INPS.
(alternativa D)
As políticas de saúde executadas durante a Nova República privilegiaram o setor privado
mediante a compra de serviços de assistência médica. Tais serviços e ações foram as principais
causas de falência do sistema médico-previdenciário.
(alternativa E) (CORRETA) 
Durante o período da República Velha, a proteção da saúde era prestada pelo Estado de forma
isolada, limitando-se a campanhas de prevenção e combate a algumas doenças transmissíveis,
endemias rurais, e a assistência à população carente era por meio de instituições de caridade.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Na República Velha, predominavam as doenças transmissíveis, como a febre amarela urbana, a
varíola, tuberculose, a sífilis, além das endemias urbanas. A assistência médica era prestada à
população carente por meio de instituições de caridade, como as Santas Casas de Misericórdia.
As pessoas com alto poder econômico eram assistidas por médicos e serviços de saúde
particulares. Nessa época, a assistência à saúde pública e à privada era de baixa qualidade e
resolutividade. Destaca-se, ainda, que, em 1923, foram criadas as Caixas de Aposentadoria e
Pensão (CAPs), que deram início à assistência médica previdenciária, restrita a trabalhadores de
determinadas empresas. 
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria de consolidação nº2, de 28 de
setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema
único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 set. 2017.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Áreas temáticas BVS MS, Sistema Único de Saúde. 2009.
Disponével em: <http://bvsms.saude.gov/bvs/sus/universo_atuacao.php>. Acesso em:
06/03/2023 às 21:30h.
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Feedback:
Filtros da questão: [IES]
ITPAC ITACOATIARA
[Áreas de Conhecimento]
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Políticas de Saúde
[Tema]
História das políticas de saúde no Brasil
[Habilidades]
Analisar a evolução da História das políticas de saúde no Brasil:
antes e depois da criação do SUS.
[Encomenda]
191
12ª QUESTÃO
Código da questão: 63104
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Paciente feminina, 44 anos, foi admitida no pronto atendimento com queixa de mal-estar na
última semana, com piora nas últimas 24 horas. Ao exame físico, apresentava mucosas
ictéricas 2+/4+. Os alunos do Internato em Clínica Médica que prestavam o atendimento
fizeram algumas considerações. Analise-as.
I. Paula disse que, na presença de dor abdominal e interrupção de incursão respiratória durante
palpação do ponto cístico, espera-se aumento de bilirrubina direta na circulação periférica.
II. Tomaz argumentou que caso haja febre, dor em panturrilhas, aumento de
creatinofosfoquinase (CPK), alteração de função renal e contato com água de enchentes,
esperaria predomínio de bilirrubina indireta.
III. Dimas afirmou que a existência de áreas de estenoses e/ou dilatações segmentares de vias
biliares intra-hepáticas à colangioressonância se associa a patologia que implica predomínio de
bilirrubina indireta aos exames.
IV. Júlia ponderou que caso tenha havido exposição a medicamentos, e a paciente seja
portadora de deficiência enzimática de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), pode ser a
causa do evento, com elevação de bilirrubina indireta.
V. Pamela considerou que caso a paciente apresente achados clínicos e laboratoriais
compatíveis com Lúpus Eritematoso Sistêmico, a icterícia observada poderia ser associada à
atividade de tal patologia, com elevação de bilirrubina direta predominantemente.
É correto o que se afirma em
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Alternativas:
(alternativa A)
I e III, apenas.
(alternativa B) (CORRETA) 
I, II e IV, apenas.
(alternativa C)
II e IV, apenas.
(alternativa D)
III e V, apenas.
(alternativa E)
II, III e V, apenas.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
A primeira afirmação diz menção a quadro de colecistite, com presença de sinal de Murphy,
associada a elevação de Brb direta. A segunda afirmação descreve o quadro de leptospirose, na
qual se observa elevação de bilirrubina indireta. A terceira afirmação descreve quadro de
colangite esclerosante, na qual se observa elevação de Brb direta, e não indireta, tornando tal
afirmação falsa. A quarta afirmação descreve situação de hemólise induzida por fármacos em
indivíduo deficiente de G6PD, o que ocasiona elevação de Brb indireta. A quinta afirmação, com
relação à icterícia associada ao LES, sugere ocorrência de hemólise, com consequente elevação
de Brb indireta, tornando tal afirmação falsa. Com isso, estão corretas as afirmativas I, II e IV.
REFERÊNCIA:
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. [SL]: Grupo GEN, 2022. E-
book. ISBN 9788595159297. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/. Acesso em: 20 fev. 2023.
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Clínica Médica
[Encomenda]
053
[IES]
UNIPTAN
[Habilidades]
Diferenciar as icterícias colestáticas e não colestáticas.
[Subáreas de Conhecimento]
Gastroenterologia
[Tema]
Colestase
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13ª QUESTÃO
Código da questão: 81578
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Primigesta, 26 anos, em trabalho de parto há 10 horas, apresenta o partograma a seguir:
Baseado na hipótese diagnóstica mais provável, qual é a conduta obstétrica mais adequada,
além de retirar a infusão de ocitocina?
Alternativas:
(alternativa A)
Seguimento habitual do trabalho de parto.
(alternativa B)
Administração de tocolíticos.
(alternativa C) (CORRETA) 
Decúbito lateral e analgesia.
(alternativa D)
Oxigenioterapia nasal materna.
(alternativa E)
Cesariana de emergência.
Grau de dificuldade: Médio
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Respostacomentada:
A análise do partograma evidencia parada secundária da dilatação cervical, secundária à
hiperatividade contrátil. Até a sexta hora do partograma ocorreu discinesia por hipoatividade,
porém a administração de ocitocina apresentou como efeito adverso a elevação da frequência
das contrações uterinas. A conduta mais adequada nestes casos é iniciar analgesia peridural,
mudança do decúbito dorsal para lateral e oferecer apoio emocional (acompanhante ou
profissional habilitado).
A administração de tocolíticos são indicados somente para ressuscitação intrauterina, nos casos
de asfixia fetal grave, enquanto a cesariana é preparada.
O aumento da oferta de oxigênio nasal não melhora o quadro de asfixia fetal. Além do mais, os
sinais de bradicardia ocasional e aparecimento de mecônio não são patognomônicos de asfixia
fetal.
A cesariana de emegência não está indicada, pois a discinesia por hiperatividade deve ser
corrigida e não há diagnóstico de certeza de asfixia fetal.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN
9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 01 maio
2023.
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ginecologia e Obstetrícia
[Encomenda]
065
[IES]
UNIGRANRIO BARRA
[Subáreas de Conhecimento]
Assistência ao parto
[Tema]
Assistência ao trabalho de parto com partograma e
monitorização fetal
[Habilidades]
Interpretar partograma com evidência de discinesia uterina,
indicando a conduta mais adequada.
14ª QUESTÃO
Código da questão: 82088
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Um homem, de 63 anos, chega ao pronto-socorro devido a dor torácica retroesternal. Ele
descreve como 7 de 10 em intensidade. Ele tem doença arterial coronariana, hipertensão e
diabetes mellitus tipo 2. Seus medicamentos atuais são aspirina, sinvastatina, metformina e
enalapril. Ele fuma um maço de cigarros por dia há 33 anos. Na chegada, seu pulso é de
115/min e irregular, a respiração é de 20/min e a pressão arterial é de 85/55 mm Hg. Os
pulmões estão limpos à ausculta. O exame cardíaco não mostra anormalidades. Um ECG é
mostrado.
Qual é o próximo passo mais apropriado?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Cardioversão sincronizada.
(alternativa B)
Ablação por radiofrequência.
(alternativa C)
Diltiazem intravenoso.
(alternativa D)
Angiografia coronária.
(alternativa E)
Esmolol intravenoso.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
O ECG mostra uma taquicardia irregular complexa estreita sem ondas P visíveis consistentes
com fibrilação atrial (FA). Como o paciente também apresenta dor torácica e hipotensão, é
considerada uma arritmia instável.
A Afib instável, como observada neste paciente, deve ser tratada com cardioversão elétrica
sincronizada imediata. Pacientes mais velhos com doença cardíaca subjacente (como este
homem de 63 anos com doença arterial coronariana) têm maior risco de comprometimento
hemodinâmico. Os sinais de instabilidade hemodinâmica incluem hipotensão, confusão,
sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (por exemplo, dispneia) e dor torácica. O objetivo
da cardioversão sincronizada é terminar a FA e, assim, restaurar a estabilidade hemodinâmica,
bem como prevenir a progressão para taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. A
cardioversão sincronizada também pode ser considerada para pacientes hemodinamicamente
estáveis com início agudo de FA (nas últimas 48 horas).
Fibrilação atrial com resposta ventricular rápida.
DISTRATORES:
A ablação por radiofrequência é uma possível medida de segunda linha para alcançar o controle
do ritmo na fibrilação atrial estável. Embora este paciente tenha achados de Afib aguda em seu
ECG, ele está hipotenso e relata dor torácica intensa, ambos sinais de instabilidade
hemodinâmica. Mesmo se ele estivesse estável, o tratamento de primeira linha seria conduzido
antes da ablação da frequência em pacientes com fibrilação atrial que estão
hemodinamicamente estáveis. Embora esse paciente tenha achados de Afib aguda em seu
ECG, ele está hipotenso e relata dor torácica, ambos sinais de instabilidade hemodinâmica.
Um angiograma coronário é indicado no cenário agudo para pacientes com infarto do miocárdio
(IM) que estão sendo avaliados para revascularização de emergência da artéria coronária com
cirurgia ou angioplastia. Embora este paciente tenha dor torácica intensa e hipotensão que
podem ser consistentes com infarto do miocárdio, seriam esperadas elevações focais do
segmento ST em derivações contíguas de ECG no infarto do miocárdio.
O esmolol é uma terapia de primeira linha apropriada para aliviar os sintomas e alcançar o
controle da frequência em pacientes com fibrilação atrial que estão hemodinamicamente
estáveis. Embora este paciente tenha achados de Afib aguda em seu ECG, ele está hipotenso e
relata dor torácica intensa, ambos sinais de instabilidade hemodinâmica.
REFERÊNCIA:
BMJ Best Practice. Novo episódio de fibrilação atrial. Última atualização em 04 out 2022.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Clínica Médica
[Encomenda]
041
[IES]
UNITPAC
[Habilidades]
Diagnosticar e tratar síndromes arrítmicas.
[Subáreas de Conhecimento]
Cardiologia
[Tema]
Fibrilação atrial aguda
15ª QUESTÃO
Código da questão: 63528
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Homem, 27 anos, vem à Unidade Básica de Saúde (UBS) solicitando ajuda para parar de beber.
Consome em média 2 litros de "pinga" por dia, a qual consegue no bar próximo de sua
residência. Relata ainda não estar conseguindo trabalhar e desprezo familiar. Acredita que
precisa de ajuda, pois sua conta no bar está cada vez mais alta, e não vê sua esposa e filhos há
1 semana.
Considerando as informações apresentadas, sobre o acompanhamento da saúde do homem
etilista, assinale a alternativa correta.
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Deve ser acolhido e atendido pela equipe na unidade básica de saúde e realizado o CAGE para
screening de abuso de álcool.
(alternativa B)
Deve ser acolhido, porém não atendido na unidade básica de saúde, uma vez que o abuso de
álcool é demanda para CAPS-AD.
(alternativa C)
Deve ser acolhido e atendido, porém referenciado ao CAPS para seguimento com psiquiatra e
equipe multiprofissional.
(alternativa D)
Deve ser acolhido, atendido pelo médico da equipe e medicado, independente do grau de
dependência de álcool.
(alternativa E)
Deve ser referenciado para UPA para um primeiro atendimento e para avaliação da possibilidade
de internamento.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
O CAGE é um questionário curto, e pode ser utilizado como triagem. Sua sigla é composta por
palavras-chave de cada pergunta do teste, e duas ou mais respostas positivas indicam uso
abusivo do álcool 10 (Quadro 243.3).
Para os indivíduos que desenvolvem problemas de uso crônico, o tratamento deve ser ofertado
em níveis crescentes de intensidade, restrições e custos. O indivíduo, cujos problemas
demonstraram melhora junto à APS, provavelmente não necessitará de outros níveis
assistenciais. O compartilhamento do cuidado e a construção de projetos terapêuticos
singulares (PTS) com outros profissionais da rede de apoio, como as equipes do Núcleo de
Apoio à Saúde da Família (NASF) e da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), são importantes
estratégias para lidar com casos complexos. Caso essa abordagem inicial não seja suficiente e
o problema persistir, é necessária uma nova pactuação entre o usuário, a equipe de APS e
outros níveis assistenciais.
REFERÊNCIA:
Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação eprática [recurso
eletrônico] / Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias;
[coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v. 
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Filtros da questão: [Encomenda]
105
181
[IES]
UNIDEP
[Áreas de Conhecimento]
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Atenção primária à saúde
[Tema]
Alcoolismo
[Habilidades]
Analisar saúde do homem, identificando o alcoolismo como
importante fator de risco à saúde.
16ª QUESTÃO
Código da questão: 64437
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Paciente, de 48 anos, internada no pronto-socorro com quadro de tromboembolismo pulmonar,
sendo iniciado prontamente terapia com heparina (enoxaparina) em dose plena. Evoluiu com
pneumonia hospitalar, em uso de Piperaciclina + Tazobactan. No sexto dia de internação foi
observada, em seu hemograma, a presença de plaquetopenia (Plaquetas = 88.000 u/L),
estando essa medida normal nos dias anteriores.
Sobre o caso clínico, assinale a alternativa correta.
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
O quadro sugere plaquetopenia induzida por heparina, e o tratamento, neste caso, é a troca da
enoxaparina por inibidor direto da trombina.
(alternativa B)
Os sinais encontrados sugerem púrpura trombocitopênica trombótica, e deve-se iniciar
corticoterapia para correção da plaquetopenia.
(alternativa C)
O quadro clínico representa efeito colateral do antibiótico, e deve-se então realizar a troca desse
fármaco por carbapenêmicos.
(alternativa D)
O quadro sugere plaquetopenia induzida por heparina, e como se trata de evento autoimune,
deve-se iniciar corticoide e transfusão de plaquetas.
(alternativa E)
Os sinais sugerem púrpura trombocitopênica idiopática, estando o risco de sangramento
aumentado, porém o risco trombótico é baixo.
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
Paciente em terapia hospitalar com heparina (HBPM), evoluindo no sexto dia de uso com
quadro de plaquetopenia. Tais achados sugerem plaquetopenia induzida por heparina (HIT), cujo
tratamento baseia-se na troca da heparina por inibidor direto da trombina (fondapainux, por
exemplo).
REFERÊNCIA:
Martins, Mílton de Arruda; Carrilho, Flair José; Alves, Venâncio Avancini Ferreira; Castilho,
Euclides Ayres de; Cerri, Giovanni Guido (eds). Clínica Médica [2.ed. ampl. rev.], BARUERI:
Manole, 2016.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Clínica Médica
[Encomenda]
045
[IES]
FMIT
[Habilidades]
Identificar as plaquetopenias induzidas por fármacos.
[Subáreas de Conhecimento]
Hematologia
[Tema]
Plaquetopenias
17ª QUESTÃO
Código da questão: 63268
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Paciente do sexo masculino, 36 anos, deu entrada na Unidade Básica de Saúde com quadro de
febre aferida de 39,5 °C, cefaleia, dor retro-orbitária e mialgia, com início dos sintomas há 4
dias, evoluindo com aumento de intensidade da mialgia e aumento de volume em abdome. O
médico que o atendeu pediu o exame para arboviroses, o qual resultou em reagente para
dengue.
Assinale a alternativa correta relacionada ao diagnóstico e a profilaxia das arboviroses.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Exame sorológico (ELISA); usar repelente e mosquiteiros.
(alternativa B)
Teste de aglutinação; evitar deixar água parada, uso de blusas compridas e calça.
(alternativa C)
Exame de imagem (TC); usar repelente e blusas compridas e calça.
(alternativa D)
Exame de biologia molecular (PCR); não compartilhamento de materiais perfurocortantes.
(alternativa E)
Sorologia; relação sexual protegida e não compartilhamento de material perfurocortante.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Infecções por arboviroses não são transmitidas por meio do material compartilhado, e o
diagnóstico padrão ouro é a sorologia.
Tipagem sanguínea não define quadro de arboviroses.
O diagnóstico é realizado por sorologia, e não por exame de imagem.
Arboviroses não são transmitidas por meio de fluidos corporais.
O quadro clínico da chamada Dengue Clássica é muito variável. De início é a febre alta (39° a
40°), seguido de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, náuseas, vômitos e exantema.
Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, desde o aparecimento da febre. Os adultos podem
apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia,
sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia. A doença tem uma duração de 5 a 7
dias. A forma mais grave da enfermidade é nomeada de febre hemorrágica, com sintomas
semelhantes à forma comum da doença, porém há um agravamento do quadro no terceiro ou
quarto dia de evolução, com o surgimento das manifestações hemorrágicas e o colapso
circulatório.
O exame para o diagnóstico da dengue mais solicitado é o hemograma completo, pois a série
branca, no caso o leucograma, é extremamente importante, juntamente do hematócrito e da
contagem de plaquetas. Ainda há pesquisa de IgM, ou seja, de anticorpos referentes ao vírus a
partir do sexto dia e isolamento do vírus com coleta de sangue, até o quinto dia.
REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundacão Nacional de Saúde. Dengue: aspectos
epidemiológicos, diagnóstico e tratamento / Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde.
Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2002.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ciências Básicas
[Encomenda]
018
[IES]
ITPAC ABAETETUBA
[Habilidades]
Aplicar os conceitos de fisiopatologia, diagnóstico laboratorial e
profilaxia das principais infecções causadas por vírus.
[Subáreas de Conhecimento]
Microbiologia
[Tema]
Dengue
18ª QUESTÃO
Código da questão: 63540
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Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Adolescente, 12 anos, apresentou surto agudo de febre reumática aos 11 anos. Atualmente,
está assintomático. Exame físico: sem alterações. Ecocardiograma: insuficiência mitral leve.
Nesse caso, a duração da profilaxia secundária da febre reumática deve ser
Alternativas:
(alternativa A)
até os 18 anos.
(alternativa B) (CORRETA) 
até os 25 anos.
(alternativa C)
até os 35 anos.
(alternativa D)
até os 40 anos.
(alternativa E)
por toda a vida.
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
Paciente com quadro de cardite reumática que evolui com insuficiência mitral leve tem a
recomendação de profilaxia secundária até os 25 anos ou durante 10 anos após o último surto,
o que durar mais tempo.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de Pediatria. 5ª
edição. Barueri -SP: editora Manole, 2021.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Pediatria
[Encomenda]
087
[IES]
UNIDEP
[Habilidades]
Tratar as principais valvulopatias na infância.
[Subáreas de Conhecimento]
Cardiologia Pediátrica
[Tema]
Febre reumática
19ª QUESTÃO
Código da questão: 62810
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Acidentes ofídicos são decorrentes da mordedura de serpentes, e algumas espécies produzem
uma peçonha em suas glândulas veneníferas capazes de perturbar os processos fisiológicos e
bioquímicos normais de uma possível vítima, causando alterações do tipo colinérgicas,
hemorrágicas, anticoagulantes, necróticas, miotóxicas, citolíticas e inflamatórias.
Sobre os acidentes ofídicos, analise as proposições a seguir:
I. Os acidentes ofídicos são mais frequentes na população rural masculina das regiões Norte e 
Centro-Oeste; e, em geral, mesmo sendo consideradas clinicamentenão graves, a demora no
atendimento médico e soroterápico pode elevar consideravelmente a taxa de letalidade.
II. A peçonha apresenta-se com lesões locais e destruição tecidual (ação proteolítica), ativando a
cascata da coagulação que induz a incoagulabilidade sanguínea (ação coagulante) e provoca
lesões na membrana basal dos capilares por ação das hemorraginas (ação hemorrágica).
III. A confirmação laboratorial pode ser feita através de antígenos do veneno que podem ser
detectados no sangue do paciente, através da técnica de ELISA, do tempo de coagulação (TC) e
o do tempo parcial de tromboplastina (PTT). O hemograma pode revelar leucocitose com
neutrofilia e plaquetopenia.
IV. O tratamento específico consiste na administração endovenosa precoce do soro antiofídico;
assepsia do local de inoculação com água e sabão; elevação do membro acometido pouco
acima do resto do corpo; admnistração de analgésicos; hidratação e profilaxia contra o tétano.
É correto o que se afirma apenas em:
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Alternativas:
(alternativa A)
I, II e III.
(alternativa B)
II e IV.
(alternativa C)
I, III e IV.
(alternativa D) (CORRETA) 
I, II, III e IV.
(alternativa E)
II, III e IV.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
A alternatina I está correta pois no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem entre
19 mil a 22 mil acidentes ofídicos por ano. Existem aproximadamente 250 espécies de
serpentes, sendo que destas, 70 são peçonhentas. A maioria destes acidentes deve-se a
serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu e outros) e Crotalus (cascavel),
sendo raros os produzidos por Lachesis (surucucu, surucutinga) e Micrurus (coral). A ocorrência
do acidente ofídico está, em geral, relacionada a fatores climáticos e aumento da atividade
humana nos trabalhos no campo. A faixa etária acometida varia de 15 a 49 anos, sendo o
sexo masculino o mais prevalente. Quanto ao local da picada, o pé e a perna são os mais
atingidos.
A alternativa II está correta pois as alterações fisiopatológicas possuem ação proteolítica,
produzindo lesão tecidual; ação coagulante, causando afibrinogenemia e incoagulabilidade
sanguínea; ação hemorrágica, pela presença de hemorraginas e ação neurotóxica, com ação
do tipo estimulação vagal, alterações de sensibilidade no local da picada, da gustação e da
olfação.
A alternativa III está correta pois na avaliação laboratorial, encontramos como resultado da
miólise, valores elevados de creatinofosfoquinase (CPK), desidrogenase lática (LDH) e
aspartase-alanino-transferase (ALT). O aumento da CPK é precoce, com pico de máxima
elevação dentro das primeiras 24 horas após o acidente. O aumento da LDH é lento e gradual,
constituindo-se, pois, um exame para diagnóstico tardio do envenenamento crotálico. O
hemograma pode mostrar leucocitose, com neutrofilia e desvio à esquerda. O TC
freqüentemente está prolongado. O exame de urina pode apresentar proteinúria discreta,
presença de mioglobina, com ausência de hematúria. Elevação dos níveis de uréia, creatinina,
ácido úrico, fósforo, potássio e diminuição da calcemia, são observadas na fase oligúrica da IRA
A alternativa IV está correta pois o tratamento específico é a infusão do soro anticrotálico (SAC)
ou o soro antibotrópico-crotálico (SABC) endovenosamente, com a dose variando com a
gravidade do caso, devendo-se ressaltar que a quantidade a ser administrada na criança é a
mesma da do adulto. O tratamento geral inclui medidas simples, porém de grande importância
para o prognóstico. É recomendado lavar a região afetada com água e sabão, analgesia e
profilaxia do tétano, se necessário. Os pacientes devem ser bem hidratados para prevenir a
insuficiência renal. A alcalinização da urina e a diurese osmótica estão indicadas nos casos que
evoluam com mioglobinúria, no intuito de diminuir a toxicidade renal. A alcalinização é realizada
através da administração parenteral de bicarbonato de sódio, monitorizada por controle
gasométrico. A diurese osmótica pode ser induzida com a administração endovenosa de
manitol a 20%. Em casos de oligúria, indica-se o uso de diuréticos de alça, como a furosemida.
Nos casos em que for constatado insuficiência renal aguda (IRA) deve se instalar um
tratamento dialítico precoce.
REFERÊNCIA:
Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Informações sobre acidentes ofídicos.
Brasília, 2023. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/a/animais-peconhentos/acidentes-ofidicos
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ciências Básicas
[Encomenda]
002
[IES]
FAMEG
[Subáreas de Conhecimento]
Animais peçonhentos
[Tema]
acidente ofídico
[Habilidades]
Aplicar os conceitos de epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico
laboratorial e profilaxia dos principais acidentes ofídicos no Brasil .
20ª QUESTÃO
Código da questão: 82497
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Adolescente, 11 anos, sexo masculino, vem apresentando alterações de comportamento há 3
meses desde que mudou de escola. Sua acompanhante refere que ele está mais agressivo e
irritado em casa e sempre apresenta uma desculpa diferente para não frequentar as atividades
escolares. Percebeu, ainda, que o filho está comendo mais que o habitual nos últimos meses,
acreditando até que ele esteja obeso para sua idade. A professora lhe informou queda no
rendimento escolar e advertências da diretora da escola devido às faltas e aos conflitos com os
colegas de sala.
Considerando o caso, a conduta correta é
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Alternativas:
(alternativa A)
tranquilizar a família, já que os sintomas sugerem um comportamento normal da adolescência.
(alternativa B)
encaminhar o paciente ao psiquiatra infantil para prescrever medicamentos para compulsão
alimentar.
(alternativa C) (CORRETA) 
agendar consulta com os pais, professores e o psicólogo, para investigar a possibilidade de
bullying.
(alternativa D)
orientar a mãe a mudar o filho de escola novamente, pois não encontra motivos para investigar
o caso. 
(alternativa E)
encaminhar para a terapeuta ocupacional, tendo em vista um provável distúrbio
comportamental.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Quando pacientes apresentam mudanças de comportamento relacionados ao ambiente
escolar, deve ser investigada a possibilidade de bullying. As instituições de saúde e educação,
assim como seus profissionais, devem reconhecer a extensão e o impacto gerado pela prática
de bullying entre estudantes e desenvolver medidas para reduzi-la rapidamente. Aos
profissionais de saúde, particularmente aos pediatras, é recomendável que sejam competentes
para prevenir, investigar, diagnosticar e adotar as condutas adequadas diante de situações de
violências que envolvam crianças e adolescentes, tanto na figura de autor, como na de alvo ou
testemunha.
REFERÊNCIAS:
Bullying comportamento agressivo entre estudantes J Pediatr (Rio J). 2005;81(5 Supl):S164-
S172: Violência escolar, violência juvenil.
Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria, 4ª edição, Barueri, SP: Manole,2017.
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Filtros da questão: [Habilidades]
Obervar a criança como um todo, incuindo os comportamentos
escolares. Especificar o transtorno que está acontecendo com a
criança, bem como suas possíveis consequências caso não seja
diagnosticado.
[Áreas de Conhecimento]
Pediatria
[Encomenda]
104
[IES]
AFYA
[Subáreas de Conhecimento]
Saúde Mental
[Tema]
Violência e agressão
21ª QUESTÃO
Código da questão: 63290
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
“O Consenso de 2006 foi um marco na normatização de definições, nomenclatura,
classificação, investigaçãoe manejo de uma ampla variedade de condições que, a partir de
então, foram denominadas DDS (Distúrbios do Desenvolvimento Sexual). A partir daquele
momento, os DDS foram definidos como 'condições congênitas nas quais o desenvolvimento do
sexo cromossômico, gonadal e anatômico é atípico'.”
Fonte: Lee PA, Houk CP, Ahmed SF, Hughes IA, 2006 apud Guerra-Junior, Gil, 2018
Considerando o texto, assinale a alternativa correta.
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
A Síndrome de Turner acomete indivíduos do sexo feminino, com fenótipo de baixa estatura,
insuficiência ovariana e implantação baixa de cabelo. 
(alternativa B)
A Síndrome de Klinefelter é a alteração cromossômica mais frequente em mulheres, associada
à insuficiência ovariana e infertilidade.
(alternativa C)
A Síndrome de Turner pode acometer indivíduos de ambos os sexos, possibilitando a ocorrência
tanto de azoospermia quanto de insuficiência ovariana.
(alternativa D)
A Síndrome de Klinefelter se caracteriza pela presença de ambiguidade de grau variável na
genitália externa, desde clitoromegalia até testículos palpáveis.
(alternativa E)
Na Síndrome da Disgenesia Gonadal Mista, o fenótipo clássico é de alta estatura, ginecomastia,
testículos pequenos, azoospermia e infertilidade.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
A Síndrome de Klinefelter (SK) é a alteração cromossômica mais frequente em homens.
Insuficiência ovariana e infertilidade caracterizam a Síndrome de Turner (ST).
A ST acomete apenas indivíduos do sexo feminino. Azoospermia acomete a SK e insuficiência
ovariana, a ST.
Ambiguidade de genitália externa é característica da Disgenesia Gonadal Mista.
Esta apresentação clínica é da SK.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. 5ª
edição. Barueri -SP: editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Pediatria
Pediatria
[Encomenda]
082
082
[IES]
FASA VIC
FASA VIC
[Habilidades]
Interpretar as principais alterações do desenvolvimento sexual.
Diagnosticar e tratar as principais doenças endócrinas em
pediatria.
[Subáreas de Conhecimento]
Genética
[Tema]
Sindromes genéticas
22ª QUESTÃO
Código da questão: 60970
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Criança, 10 anos, é levada à Unidade Básica de Saúde (UBS) apresentando febre, prostração e
dor de garganta. O exame clínico mostrou pontos purulentos nas amígdalas e aumento de
linfonodos na região cervical. A mãe alega que esse quadro ocorreu duas vezes em 45 dias e
que deu um remédio que tinha em casa, mas não se lembra o nome. O médico prescreveu
amoxicilina com clavulanato e, por ser recorrente, pediu um exame que evidenciou na
coloração de Gram cocos positivos dispostos em fileiras.
Levando-se em consideração o relato, assinale a alternativa que elucida o agente causador da
dor de garganta na criança.
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Alternativas:
(alternativa A)
Staphylococcus aureus.
(alternativa B)
Haemophilus influenzae.
(alternativa C)
Corynebacterium diphtheriae.
(alternativa D) (CORRETA) 
Streptococcus pyogenes.
(alternativa E)
Listeria monocytogenes.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
O principal agente causal das faringites bacterianas é a bactéria Streptococcus pyogenes. Além
disto, dentre as alternativas, essa bactéria é a única Gram-positiva dispostos em fileiras.
REFERÊNCIAS:
GOERING, Richard V. Mims Microbiologia Médica e Imunologia. 6. ed. Disponível em: Minha
Biblioteca. Grupo GEN, 2020.
MURRAY, Patrick, R. et al. Microbiologia Médica. 9. ed. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo
GEN, 2022.
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Filtros da questão: [Habilidades]
Correlacionar os principais agentes etiológicos e infecções
bacterianas
[Áreas de Conhecimento]
Ciências Básicas
[Encomenda]
023
[IES]
UNIVAÇO
[Subáreas de Conhecimento]
Microbiologia
[Tema]
IVAS
23ª QUESTÃO
Código da questão: 72922
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Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Homem, de 44 anos, é levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por ter sido atacado por
cão na rua. Relata que o animal é desconhecido. Houve grave laceração do braço esquerdo. Ao
exame, o médico assistente classificou a ferida como profunda, única e observou grande
quantidade de terra na lesão. O cão fugiu. O paciente informou que o esquema vacinal da
infância estava completo.
Em relação ao protocolo para atendimento antirrábico humano, além da limpeza do ferimento,
indique a alternativa que corresponde à conduta a ser adotada.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Como o animal agressor não foi observado, deverá ser aplicado soro antirrábico perifocal à
lesão, antes da aproximação das bordas da lesão. O paciente deve ainda receber esquema
completo da vacina, quatro doses, dias 0, 3, 7 e 14. 
(alternativa B)
Como não foi possível observar o animal agressor, é recomendado administrar o esquema
completo da vacina antirrábica inativada, que consiste em cinco doses nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
e suturar o ferimento.
(alternativa C)
Se o local onde ocorreu o acidente não é área endêmica para raiva humana, não existe
necessidade de observação do animal e indicação de vacina. Realizar somente a sutura do
ferimento, orientar quanto a troca do curativo diariamente e prescrever antibiótico.
(alternativa D)
Buscar o animal agressor por 20 dias e avaliar sua condição de saúde. Após encontrar o animal
agressor, indicar o esquema profilático para a raiva humana.
(alternativa E)
Como o ferimento foi extenso, embora em membro superior, e não havendo condições de
observar o animal agressor, deverá ser aplicado imediatamente o soro antirrábico, sem
necessidade da vacina. 
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
O protocolo esclarece que, em situações de agressões graves com animais domésticos (cão ou
gato) impossibilitados de serem observados por 10 dias, deverá ser adotada a utilização do
soro antirrábico humano até o 7º dia pós-agressão, baseado no peso do paciente e quatro
doses de vacina (0, 3, 7 e 14 dias). Salienta ainda sobre o fato de não suturar os ferimentos,
apenas aproximar as bordas da lesão para não tornar o fechamento da lesão um meio propício
para a absorção e multiplicação do vírus da raiva.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação
Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação
Estratégica de Vigilância em Saúde. 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il.
Nota Técnica nº 08/2022 – CGZV/DEIDT/SVS/MS, de 10 de março de 2022, Informa sobre
atualizações no Protocolo de Profilaxia pré, pós e reexposição da raiva humana no Brasil.
Feedback:
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Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Cirurgia
[Encomenda]
038
[IES]
FASA ITABUNA
[Habilidades]
Prestar atendimento para acidentes com animais domésticos.
[Subáreas de Conhecimento]
Urgência e Emergência
[Tema]
Mordedura de cão
24ª QUESTÃO
Código da questão: 82458
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Em atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS), um jovem médico se depara com um
senhor de 62 anos, natural e procedente do norte de Minas Gerais, que se mudara para a
região há uma semana. O paciente foi orientado pelo seu antigo médico a procurar a UBS
assim que chegasse, pois seu caso necessitava de seguimento.
Ele relata quadro de dispneia aos moderados esforços, comepisódios de palpitação. O cansaço
já foi maior, assim como houve presença de edema de membros inferiores, mas houve melhora
com a terapia. Estava em uso de Carvedilol 12,5 mg 2x e Enalapril 5mg 2x. Trouxe os
seguintes exames complementares:
ECG (dia da consulta): Ritmo sinusal, FC = 82 bpm, bloqueio de ramo direito associado a
desvio do eixo para esquerda. Presença de extrassístoles ventriculares.
Ecocardiograma: Fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 42%, hipocinesia da parede
inferior e inferolateral. Demais dados normais.
Imunofluorescência indireta para Chagas: IgM negativo / IgG positivo.
Sobre o caso clínico apresentado, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Os exames sorológicos confirmam a presença de cardiopatia chagásica crônica e deve-se
aumentar a dose de Carvedilol.
(alternativa B)
Analisando o caso apresentado e seus exames complementares, torna-se necessário o início
imediato de benzonidazol (Rochagan).
(alternativa C)
A presença de alteração segmentar ao ecocardiograma confirma a suspeita clínica de
cardiopatia isquêmica.
(alternativa D)
O paciente encontra-se no estágio A da cardiopatia chagásica, ou seja, forma indeterminada.
(alternativa E)
Por haver presença de dispneia aos esforços, deve-se iniciar furosemida, o que promove
aumento de sobrevida nesses pacientes.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
O paciente apresenta epidemiologia positiva para doença de Chagas, com sorologia positiva
(IgG), ECG e ecocardiograma típicos, caracterizando, assim, doença crônica. Dessa forma, o
tratamento com Benzonidazol não está indicado (conforme estudo prévio, apenas casos agudos
ou reativação devem receber tratamento etiológico). A alteração segmentar do ecocardiograma
é típica de Chagas, e, apesar de poder ser encontrada em cardiopatia isquêmica, ela, por si só,
não confirma tal patologia. Como o paciente apresenta alteração ao ecocardiograma assim
como sintomas, ele encontra-se no Estágio C da cardiopatia chagásica. O uso de furosemida
pode ser iniciado, porém isso não aumenta a sobrevida de nenhuma cardiopatia. Por fim, como
a FC do paciente se encontra > 70 bpm, devemos aumentar a dose do betabloqueador.
REFERÊNCIA:
Dias JCP, Ramos Jr. AN , Gontijo ED, Luquetti A , Shikanai-Yasuda MA, Coura JR, et al. II Consenso
Brasileiro em Doença de Chagas, 2015. Epidemiol. Serv. Saúde [Internet]. 2016
Jun;25(esp):7-86. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Clínica Médica
[Encomenda]
043
[IES]
FMIT
[Habilidades]
Diagnosticar e tratar miocardiopatia.
[Subáreas de Conhecimento]
Cardiologia
[Tema]
Miocardiopatia Chagásica
25ª QUESTÃO
Código da questão: 62744
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
Os profissionais de uma equipe de Saúde da Família debatem, em reunião, ações voltadas para
o cuidado às condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde. 
Qual doença, dentre as apresentadas a seguir, enquadra-se neste grupo? 
 
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Alternativas:
(alternativa A)
COVID-19.
(alternativa B) (CORRETA) 
Insuficiência cardíaca congestiva.
(alternativa C)
Traumatismos.
(alternativa D)
Câncer.
(alternativa E)
Cardiopatia congênita.
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
As condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde são aquelas que podem ser prevenidas,
tratadas ou controladas por meio de ações realizadas na atenção primária. Entre elas,
destacam-se as doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças
cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, entre outras. As outras opções apresentadas
também podem ser tratadas na atenção primária, mas não são consideradas condições
sensíveis.
REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 221, de 17 de abril de 2008. Define as diretrizes e
objetivos para a organização da atenção básica no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 18 abr. 2008. Seção 1, p. 48. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0221_17_04_2008.html.
Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
ITPAC PALMAS
[Áreas de Conhecimento]
Saúde Coletiva / MFC
[Subáreas de Conhecimento]
Atenção primária à saúde
[Tema]
Condições sensíveis à atenção primária
[Habilidades]
Identificar quais são as condições sensíveis à atenção primária à
saúde.
[Encomenda]
184
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26ª QUESTÃO
Código da questão: 62585
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
Enunciado:
"Se houver um único médico na região, e ele seja contra o aborto, deveria ele ser obrigado à
prática, sendo contra os ditames da sua consciência?"
De acordo com o Ministério da Saúde, em sua norma técnica "Atenção Humanizada ao
Abortamento":
I. Diante de uma situação de aborto emergencial/aborto inseguro, trata-se de uma emergência
médica. Mesmo que a mulher tenha provocado o aborto na clandestinidade, o médico tem que
fazer o atendimento.
II. O médico deve considerar qualquer situação de aborto juridicamente permitido: risco de vida
da mulher (para salvar a vida dela – evidentemente que a opinião do médico não pode estar
acima da vida dessa paciente), no caso de uma gestação decorrente de estupro e no caso de
anencefalia.
III. A mulher pode ser encaminhada a um serviço de referência que faça o aborto legal, desde
que esse atraso no atendimento não provoque um dano à sua vida ou à sua vida reprodutiva.
Caso não se consiga encaminhar de forma ágil ou que se coloque a vida da mulher em risco,
não pode haver recusa.
Está correto o que se afirma nas seguintes sentenças:
Alternativas:
(alternativa A)
I.
(alternativa B)
II.
(alternativa C) (CORRETA) 
I, II e III.
(alternativa D)
I e III.
(alternativa E)
II e III.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
De acordo com a norma técnica "Atenção Humanizada ao Abortamento", do Ministério da
Saúde, todas as alternativas estão corretas.
Diante de uma situação de aborto emergencial/aborto inseguro: Trata-se de uma EMERGÊNCIA
médica, mesmo que a mulher tenha provocado o aborto na clandestinidade, o médico tem que
fazer o atendimento.
Qualquer situação de aborto juridicamente permitido: RISCO de vida da mulher (para salvar a
vida dela – evidentemente que a opinião do médico NÃO pode estar acima da vida dessa
paciente), no caso de uma gestação decorrente de ESTUPRO e no caso de ANENCEFALIA.
A mulher pode ser encaminhada a um serviço de referência que faça o ABORTO LEGAL, desde
que esse ATRASO no atendimento não provoque um DANO à sua vida ou à sua vida
reprodutiva. Caso não se consiga encaminhar de forma ágil ou que se coloque a vida da mulher
em risco, NÃO pode haver recusa.
REFERÊNCIA:
Brasil. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica/Ministério da
Saúde– Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno nº 4. Brasília: Ministério da
Saúde, 2005. 
Feedback:
--
Filtros da questão: [Áreas de Conhecimento]
Ginecologia e Obstetrícia
[Encomenda]
073
[IES]
FCM-PB
[Subáreas de Conhecimento]
Abortamento
[Tema]
Abortamento legal
[Habilidades]
Avaliar situações onde o abortamento pode ser realizado de
forma legal (doença grave materna, violência sexual e
anencefalia) e o dilema ético.
27ª QUESTÃO
Código da questão: 82505
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: TESTE DE PROFICIÊNCIA
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Enunciado:
Mulher, 75 anos, usuária assídua da Unidade de Saúde Figueira Nova, considerada uma
“paciente difícil” pela equipe da Estratégia Saúde da Família, por apresentar idas recorrentes às
consultas, com pouca resposta aos tratamentos oferecidos. A médica e a enfermeira da equipe
decidiram entender

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