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A R R A N J O S A T Ô M I C O S 1 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica ORDENAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Tomo II – Arranjos Atômicos Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos A R R A N J O S A T Ô M I C O S ◼ Estrutura dos materiais: ⚫ Estrutura cristalina; ⚫ Estrutura amorfa; ⚫ Estrutura molecular. ◼ Espaçamento interatômico: ◼ Estrutura cristalina; ⚫ Estrutura cúbica; ⚫ Estrutura hexagonal; ⚫ Compostos CFC. ◼ Alotropia. ◼ Cristalografia: ⚫ Posições atômicas; ⚫ Direções cristalinas; ⚫ Planos cristalinos; ⚫ Ângulo entre direções; ⚫ Densidade atômica linear; ⚫ Densidade atômica planar; ⚫ Espaçamento interplanar. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 2 A R R A N J O S A T Ô M I C O S ESTRUTURA DOS MATERIAIS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 3 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 4 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 5 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 6 Estrutura dos materiais A R R A N J O S A T Ô M I C O S CONTORNO DE GRÃO Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 7 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 8 Estrutura dos materiais ◼ Muitos materiais - metais, algumas cerâmicas, alguns polímeros - ao se solidificarem, se organizam numa rede geométrica 3D - a rede cristalina. ◼ Estes materiais cristalinos, têm uma estrutura altamente organizada, em contraposição aos materiais amorfos, nos quais não há ordem de longo alcance. Imagens obtidas com Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET). Fronteira Cristal 1 Cristal 2 Fronteira entre dois cristais de TiO2. Note a organização geométrica dos átomos. 2nm Carbono amorfo. Note a desorganização na posição dos átomos. Fonte:Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 9 ◼ As propriedades dos materiais dependem do arranjo de seus átomos. ◼ Classificação dos arranjos: ⚫ Estruturas (materiais) cristalinas; ⚫ Estruturas (materiais) amorfas; ⚫ Estruturas (materiais) moleculares. ◼ Materiais cristalinos: sólidos que apresentam ordem de longo alcance (periodicidade maior que comprimento de ligações) - arranjo repetitivo de átomos ⚫ Monocristalinos ⚫ Policristalinos (contornos de grãos) A R R A N J O S A T Ô M I C O S ◼ Materiais amorfos, vítreos, não-cristalinos: sólidos que não apresentam ordem de longo alcance - estrutura sem nenhuma regularidade ◼ Molécula: número limitado de átomos possuindo: ⚫ Ligações intramoleculares – muito fortes (ligações covalentes em sua maioria e ligações iônicas). ⚫ Ligações intermoleculares – fracas (forças de Van Der Waals). Ex.: H2O, CO2, O2, CCl4, N2 etc. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 10 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 11 ◼ Moléculas Poliméricas – Um polímero (muitas unidades) é uma grande molécula constituída por pequenas unidades que se repetem, denominadas mero. ◼ A maior parte dos materiais denominados plásticos, são constituídos por moléculas poliméricas. Deste modo, se conhecemos a estrutura dos meros que se repetem, estamos aptos a descrever a estrutura das moléculas muito grandes. ◼ A maior parte dos polímeros se origina de uma combinação de monômeros (unidades simples). A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 12 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 13 Esquema de policristal Contornos de grão Grão Grão A Grão B Orientação da célula unitária no grão A Orientação da célula unitária no grão B A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 14 Exemplo em polímeros ◼ Etileno e Polietileno ⚫ Na molécula de etileno (C2H4), os carbonos compartilham dois pares de elétrons. ⚫ A ligação covalente dupla pode se romper em duas simples permitindo a ligação com outros “meros” para formar uma longa molécula de polietileno. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 15 ◼ Essas observações (ligações fortes e ligações fracas) são suportadas pelos seguintes fatos: ⚫ Os pontos de ebulição e de fusão são baixos, quando comparadas com outros materiais. ⚫ Os sólidos moleculares são moles, porque as moléculas podem escorregar umas em relação às outras com aplicações de pequenas tensões. ⚫ As moléculas permanecem intactas, quer na forma líquida, quer na forma gasosa. ◼ Os elementos mais encontrados nas moléculas são os não-metais e o hidrogênio. O carbono é elemento mais importante. A R R A N J O S A T Ô M I C O S ESPAÇAMENTO INTERATÔMICO Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 16 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 17 Espaçamento Interatômico Na distância de equilíbrio, a força de atração entre os íons é compensada pela força de repulsão entre as nuvens eletrônicas Fonte: Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 18 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 19 ◼ F = dE/da ◼ O ponto em que a força de ligação é zero corresponde ao ponto de mínima energia - Configuração estável. ◼ Valores típicos para a0 são da ordem de 0.3nm (0.3x10-9m) ◼ Valores típicos para a energia de ligação são entre 600 e 1500 kJ/mol ◼ A energia de ligação está diretamente relacionada com o ponto de fusão do material. Fonte: Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 20 Comentários sobre forças e energia ◼ Força de repulsão possui origem quântica. Princípio de Exclusão de Pauli: duas partículas não podem ocupar o mesmo estado quântico. ◼ Força de atração possui origem eletrostática - interação Coulombiana, interações dipolares, interações entre elétrons na última camada. ◼ Energia de ligação é a energia associada com a formação da ligação partindo da condição inicial que os átomos (íons) estão inicialmente separados de uma distância infinita. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 21 ◼ Sempre que uma ligação é formada, o sistema apresenta uma redução de energia. ◼ A energia é mínima na condição interatômica de equilíbrio (poço de potencial). ◼ Quanto mais fundo o poço, mais estável é a ligação, maior é o ponto de fusão/ebulição do material. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 22 ◼ Os átomos estão constantemente vibrando ao redor da posição de equilíbrio. ◼ A distância interatômica de equilíbrio, ao, só é bem definida quando a temperatura é 0 K. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 23 ◼ A expansão térmica se deve à curva do poço de energia potencial ser assimétrica, e não às maiores amplitudes vibracionais dos átomos em função da elevação da temperatura. Deste modo, a distância interatômica média aumenta gerando a EXPANSÃO TÉRMICA. ◼ Se a curva da energia potencial fosse simétrica não existiria qualquer variaçãoliquida ou global na separação interatômica e, conseqüentemente, não existiria qualquer expansão térmica. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 24 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 25 ◼ Distâncias Interatômicas - As forças de atração entre os átomos mantêm os mesmos próximos entre si. Estes átomos não ficam mais próximos ainda devido a força de repulsão que ocorre com a aproximação dos elétrons. ◼ Assim, os átomos se mantêm à uma distância de equilíbrio uns dos outros. Esta é a distância para qual ambas as forças, de repulsão e de atração, são iguais. ◼ Número de Coordenação - NC - representa o número de vizinhos mais próximos que um átomo tem. A R R A N J O S A T Ô M I C O S ESTRUTURA CRISTALINA Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 26 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 27 ESTRUTURA CRISTALINA ◼ A maioria dos materiais de interesse para o engenheiro tem arranjo atômico, que são repetições, nas três dimensões, de uma unidade básica. Tais estruturas são denominadas cristais. ◼ A repetição tridimensional nos cristais é devida à coordenação atômica no interior do material; adicionalmente, esta repetição, algumas vezes, controla a forma externa do cristal. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 28 Os 7 Sistemas Cristalinos Qualquer empacotamento atômico deverá se encaixar em um dos sete principais tipos de cristais. Estes estão intimamente associados com o modo pelo qual o espaço pode ser dividido em volumes iguais, pela interseção de superfícies planas. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 29 ◼ O mais simples e mais regular deles envolve três conjuntos mutuamente perpendiculares de planos paralelos, igualmente espaçados entre si, de forma a dar uma série de cubos (Figura 3.11). A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 30 ◼ Esses sete sistemas incluem todas as possíveis geometrias de divisão do espaço por superfícies planas contínuas. ◼ Os sistemas cristalinos são apenas entidades geométricas. Quando posicionamos átomos dentro destes sistemas formamos redes (ou estruturas) cristalinas. ◼ Existem apenas 14 redes que permitem preencher o espaço 3D. ◼ Como a ligação metálica é não direcional não há grandes restrições quanto ao número e posição de átomos vizinhos. Assim, os metais terão NC alto e empilhamento compacto. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 31 Célula Unitária Como a rede cristalina tem uma estrutura repetitiva, é possível descrevê-la a partir de uma estrutura básica, como um “tijolo”, que é repetida por todo o espaço. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 32 As 14 Redes de Bravais A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 33 Estruturas Cristalinas dos Metais ◼ A maior parte dos metais se estrutura nas redes cfc, ccc e hc. Essas estruturas juntamente com a cs são mais simples e são as que estudaremos com mais detalhes. Assim, estudaremos as redes: ⚫ cúbica simples - cs (sc - simple cubic); ⚫ cúbica de corpo centrado - ccc (bcc - body centered cubic); ⚫ cúbica de face centrada - cfc (fcc - face centered cubic); ⚫ hexagonal compacta - hc (hcp - hexagonal close packed). ◼ Daqui para frente representaremos os átomos como esferas rígidas que se tocam. As esferas estarão centradas nos pontos da rede cristalina. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 34 Cúbico Simples ◼ Figura 3.12 – Parâmetro do reticulado, a. A célula unitária descreve todo o cristal. 1/8 do átomo do vértice está dentro da célula. Parâmetro de rede A R R A N J O S A T Ô M I C O S 35 RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CÚBICO SIMPLES No sistema cúbico simples os átomos se tocam na face a= 2 R A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 36 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 37 Cúbico Simples ◼ Figura 3.12 Parâmetro do reticulado, a. A célula unitária descreve todo o cristal. 1/8 do átomo do vértice está dentro da célula. 52,0 )2( 3/ 4 unitária célula da Volume átomos dos Volume atômico ntoempacotame deFator 3 3 === = r r CS a = 2r Parâmetro de rede A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 38 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 39 Cúbico de Corpo Centrado ◼ A rede cúbica de corpo centrado é uma rede cúbica na qual existe um átomo em cada vértice e um átomo no centro do cubo. Os átomos se tocam ao longo da diagonal. ◼ Cada átomo é cercado por oito átomos adjacentes, quer o átomo esteja localizado em um vértice, quer no centro da célula unitária. Portanto, todos os átomos são, geometricamente, equivalente. ◼ Há dois átomos por células unitária em uma estrutura CCC. ⚫ Ex: Ferro à temperatura ambiente. Figuras 3.13 e 3.14. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Cúbica de corpo centrado - CCC Material de apresentação de Josiane Dantas, SENSI/CIMATEC A R R A N J O S A T Ô M I C O S Cúbica de corpo centrado - CCC Material de apresentação de Josiane Dantas, SENSI/CIMATEC A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 42 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 43 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 44 Cúbica de Corpo Centrado A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 45 Cúbica de Corpo Centrado A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 46 Cúbica de Corpo Centrado A R R A N J O S A T Ô M I C O S 47 RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA CCC No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo: (3) 1/2.a=4R accc= 4R/ (3) 1/2 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 48 3 4R aCCC = A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 49 Cúbica de Face Centrada ◼ A rede cúbica de face centrada é uma rede cúbica na qual existe um átomo em cada vértice e um átomo no centro de cada face do cubo. Os átomos se tocam ao longo das diagonais das faces do cubo. ◼ Figuras 3.15 e 3.16. Esta estrutura é mais comum nos metais que a estrutura CCC. Ex: Al, Cu, Pb, Ag, Ni e Fe a temperaturas elevadas. Cada átomo possui 12 vizinhos. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Cúbica de face centrada - CFC Material de apresentação de Josiane Dantas, SENSI/CIMATEC A R R A N J O S A T Ô M I C O S Cúbica de face centrada - CFC A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 52 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 53 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 54 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 55 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 56 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de VasconcelosUFCG/CCT/UAEM 57 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 58 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 59 Cristais Hexagonais. ⚫ A rede hexagonal compacta pode ser representada por um prisma com base hexagonal, com átomos na base e topo e um plano de átomos no meio da altura. a c c/2 Número de átomos na célula unitária Na= 12x1/6 + 2x(1/2) + 3 = 6 Relação entre a e r 2R = a FEA = 0.74 NC =12 A rede hc é tão compacta quanto a cfc Fonte: Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Hexagonal compacta - HC Material de apresentação de Josiane Dantas, SENSI/CIMATEC A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 61 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 62 Cristais Hexagonais. Fonte: Material de apresentação da Profa. Eleani M. da Costa - DEM/PUCRS. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 63 ◼ Cristal hexagonal simples (HS) A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 64 ◼ Figura 3.17, 3.18 e 3.19. A forma hexagonal compacta (HC) é bem mais densa. Há uma média de seis átomos por célula unitária na estrutura HC. ◼ O fator de empacotamento atômico é idêntico ao da CFC, fato previsível devido ao valor 12 do número de coordenação. Hc a=2r , c=2a _ 2/3 __ c a A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 65 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 66 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 67 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 68 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 69 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 70 Cálculo do fator de empacotamento atômico. ◼ Cálculo da razão c/a A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 71 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 72 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 73 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 74 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 75 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 76 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 77 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 78 Empilhamento ótimo O fator de empilhamento de 0.74, obtido nas redes cfc e hc, é o maior possível para empilhar esferas em 3D. A A A A A A A A A A A A AAA A A A A cfc hc B B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C C A A A A A A A A A A A A AAA A A A A Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 79 Compostos CFC ◼ Os compostos também podem ter reticulado cúbico de face centrada (Figura 3.10). O centro de cada face é equivalente, em todos os aspectos, ao vértice. No composto NaCl, onde diferentes átomos estão em contato, a dimensão da célula CFC e obtida da soma dos dois raios: ◼ Com o valor do parâmetro pode ser calculado o volume da célula. O número de átomos permite a determinação da massa. Ambos permitirão o cálculo da densidade. )( 2)( −+ += ClNaNaClCFC RRa A R R A N J O S A T Ô M I C O S ALOTROPIA Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 80 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 81 ◼ Alotropia (polimorfismo) ⚫ Ex: Ferro – CCC e CFC. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 82 ◼ Alotropia (polimorfismo) Na temperatura ambiente, o Ferro têm estrutura ccc, número de coordenação 8, fator de empacotamento de 0,68 e um raio atômico de 1,241Å. A 910°C, o Ferro passa para estrutura cfc, número de coordenação 12, fator de empacotamento de 0,74 e um raio atômico de 1,292Å. A 1390°C o ferro passa novamente para ccc. Figura adaptada do material de apresentação da Profa. Eleani M. da Costa - DEM/PUCRS. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 83 ◼ Alotropia (polimorfismo) -273 912 1394 1539 oC Ferro (alfa) - CCC Ferro (gama) - CFC Ferro (delta) - CCC Ferro líquido Fonte: Smith, 1998. Figura adaptada do material de apresentação da Profa. Eleani M. da Costa - DEM/PUCRS. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 84 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 85 Cristalografia ◼ Para poder descrever a estrutura cristalina é necessário escolher uma notação para posições, direções e planos. ◼ Posições ⚫ São definidas dentro de um cubo com lado unitário. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 86 A R R A N J O S A T Ô M I C O S [0 1 1/2]=[0 2 1] Direções cristalográficas ⚫ As direções são definidas a partir da origem. ⚫ Suas coordenadas são dadas pelos pontos que cruzam o cubo unitário. Se estes pontos forem fraccionais multiplica-se para obter números inteiros. [1 0 0] [0 1 0] [0 0 1] [1 1 0] [1 1 1] [1 -1 1] 11 1 [1/2 1 0]=[1 2 0] Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 88 Direções cristalográficas ◼ As direções são definidas a partir da origem. ◼ Suas coordenadas são dadas pelos pontos que cruzam o cubo unitário. Se estes pontos forem fracionais multiplica-se para obter números inteiros. Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 89 Identificação das coordenadas (nomenclatura) Ponto de referência → origem das coordenadas [ ] → representa direção h, k e l são projeções reduzidas ao longo dos eixos x, y e z, respectivamente a → h; b → k; c → l Exemplo 1: [1 1 1] → x = 1, y = 1 e z = 1 [1 0 1] → x = 1, y = 0 e z = 1 [1 1 1] → x = 1, y = -1 e z = 1 [1 1 0] → x = 1, y = 1 e z = 0 [1 1 2] → x = 1, y = 1 e z = 2 Exemplo 2: Direções idênticas (usar combinação dos menores números inteiros) [1 1 1] → [2 2 2] → [3 3 3] - z y x [1 1 1] [1 1 0] [1 0 1] a b c [1 1 1]- [1 1 2] Direções cristalográficas Fonte: Material de apresentação de Lucas Nao Horiuchi, Braskem, 2009 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 90 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 91 ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111][111 ][ 111 Direções Cristalinas em células cúbicas ◼ As direções cristalinas são indexadas simplesmente como um segmento que se estende da origem até as posições de menores índices inteiros (Figura 3.21). Assim sendo, a direção [111] vaidesde a origem 0, 0, 0, até a posição 1, 1, 1. ◼ As direções são representadas dentro de colchetes, [u v w], usando as letras u, v, e w para notação dos mesmos índices nas direções x, y e z, respectivamente. Direções paralelas sempre terão os mesmos índices. ◼ Famílias de direções – No cristal cúbico, as direções que se seguem são idênticas: A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 92 ▪ Qualquer propriedade direcional [Ex: Módulo de Young, permeabilidade magnética e índice de refração, etc.] será idêntica nessas oitos direções. ▪ Portanto, é conveniente identificar esta família de direções como <111> em lugar do uso dos índices das oitos direções individuais. Note que os símbolos que encerram os índices da família são < >. ◼ Famílias de direções ⚫ Formadas por direções semelhantes dentro da estrutura cristalina. ◼ <111> = ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111 ][ 111][111 ][ 111 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 93 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 94 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 95 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 96 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 97 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 98 Índice de Miller ◼ Determina as coordenadas reduzidas para as direções; ◼ Determina as condições de identificação para os planos; ◼ Identificam as interseções de planos que cortam os reticulados; ◼ Devem ser reduzidos a um reticulado simples. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 99 DIREÇÕES CRISTALINAS A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 100 DIREÇÕES CRISTALINAS A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 101 Fonte: Ian Stuart Murray, Mount Allison University A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 102 Direções Cristalinas em células hexagonais A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 103 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 104 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 105 ◼ Um cristal contém planos de átomos. Estes planos influenciam as propriedades e o comportamento de um material – sendo assim será vantajoso identificar vários planos no domínio dos cristais. ◼ Os planos são indicados por ( h k l ) e os números indicados pelas letras h, k e l são denominados Índices de Miller. Figuras 3.22, 3.23, 3.24. Planos Cristalinos A R R A N J O S A T Ô M I C O S ◼ Para identificar os índices de Miller de um determinado plano inicialmente verificamos as interseções do plano nos eixos. A recíproca destas interações correspondem aos índices de Miller deste plano. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 106 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 107 ◼ Todos os planos paralelos são identificados com os mesmos índices. A escolha da origem é arbitrária. ◼ Os índices de Miller usados para identificar planos são os de mais baixos valores inteiros. No plano (h k l), os índices de Miller h, k e l são as recíprocas das interseções do plano com os eixos x, y e z respectivamente. ◼ Existem também planos com índices negativos. ◼ A família de planos é representada por {h k l}. ◼ Todos os planos paralelos são representados pelos mesmos índices. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Planos cristalográficos ◼ A notação para os planos utiliza os índices de Miller, que são obtidos da seguinte maneira: ⚫ Obtém-se as intersecções do plano com os eixos. ⚫ Obtém-se o inverso das intersecções. ⚫ Multiplica-se para obter os menores números inteiros. Intersecções: 1/2, 1 Inversos: 2, 0 ,1 Índices de Miller: (201) Em sistemas cúbicos o plano (hkl) é normal a direção [hkl] 1/2 1 Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 109 Planos cristalográficos - Índices de Miller ◼ A notação para os planos utiliza os índices de Miller, que são obtidos da seguinte maneira: ⚫ Obtém-se as intersecções do plano com os eixos, nas dimensões das células unitárias. ⚫ Obtém-se o inverso das intersecções (Determine os recíprocos). ⚫ Transforme as frações em inteiros (determinação do mínimo múltiplo comum). ⚫ Reduza aos menores inteiros possíveis. Intersecções: 1/2, ,1 Inversos: 2, 0 ,1 Índices de Miller: (201) Em sistemas cúbicos o plano (hkl) é normal a direção [hkl] Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Planos cristalográficos (cont.) • 1 1, • 1, 1, 0 • (110) • 1/2, • 0, 2, 0 • (020) • (010) • 1, -1, 1 • 1, -1, 1 • (111) • 1 1, 1 • 1, 1, 1 • (111) • 1, -1, • 1, -1, 0 • (110) Quando as intersecções com os eixos não são óbvias, deve-se deslocar o plano ou a origem até obter as intersecções corretas. • 1, • 0, 1, 0 • (010) Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 111 Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 112 Fonte: Ian Stuart Murray, Mount Allison University A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 113 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 114 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 115 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 116 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 117 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 118 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 119 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 120 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 121 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 122 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 123 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 124 Fonte: Material de apresentação de Lucas Nao Horiuchi, Braskem, 2009 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 125 Planos em Células Hexagonais A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 126 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 127 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 128 A R R A N J O S A T Ô M I C O S RicardoCabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 129 ◼ Ângulo entre direções no sistema cúbico ⚫ Dado pelo produto escalar entre as direções, tratadas como vetores. Ex: [100] e [010] cos = 1.0 + 0.1 + 0.0 = 0 1 = 90° Ex: [111] e [210] cos = 1.2 + 1.1 + 1.0 = 3 3.5 5 = 39.2° 222222 w'v'u'wvu ww'vv'uu' 'DD 'DD cosθ cosθ'DD'DD cw'bv'au''D cwbvauD ++++ ++ = = = = ++= ++= direções entre Ângulos A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 130 esequivalent posições de átomos de Linear Densidade Distância repetitiva – A deformação ocorre mais facilmente nas direções onde a densidade linear de posições equivalentes for maior. Densidade Atômica Linear A R R A N J O S A T Ô M I C O S Densidade Atômica Planar ◼ Análogo ao fator de empacotamento atômico, que corresponde à densidade volumétrica de átomos, podemos definir a densidade atômica planar ⚫ DAP = Área Total de Átomos/Área do Plano ◼ Exemplo ⚫ Calcule a DAP dos planos {100} na rede CFC 1/4 de átomo 1 átomo Número total de átomos = 1 + 4*1/4 = 2 Área total de átomo = 2 x Área de 1 átomo = 2R2 Área do Plano = a2 e 4R = a2 => a = 2R2 DAP = 2R2/a2 = 2R2/8R2 = /4 = 0785 Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S Densidade Atômica Linear ◼ Análogo à DAP podemos definir a densidade atômica linear ⚫ DAL = Comprimento Total de Átomos/Comprimento de uma direção ◼ Exemplo ⚫ Calcule a DAL das direções <100> na rede CFC 1/2 átomo Número total de átomos = 1 + 1 = 2 Comprimento total de átomo = 2 x Raio de 1 átomo = 2R Comprimento da Direção = a e 4R = a2 => a = 2R2 DAL = 2R/a = 2R/ 2R2 = 1/2 = 0.707 Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro A R R A N J O S A T Ô M I C O S ◼ Em cristais cúbicos tanto o plano quanto a direção normal ao plano têm os mesmos índices. ◼ A densidade planar é a relação entre átomos no plano e a área do mesmo. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 133 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 134 ◼ Espaçamento interplanar no cristal cúbico 222 lkh a dhkl ++ = a = parâmetro da célula e h, k e l são os índices do plano. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 135 ◼ Ler: 1 – Análise por Raios X; 2 – Cristais moleculares; 3 – Estruturas não cristalinas. A R R A N J O S A T Ô M I C O S Bibliografia 1. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica vol. I, vol. II e vol. III. 2 ed. Ed. Makron Books do Brasil Ltda, 1986. 2. VAN VLACK, L H. Princípios de Ciência dos Materiais. 1970, 12a Reimpressão. Ed. Edgard Blucher Ltda, 1998. 3. CALLISTER Jr., WILLIAM D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2002. 4. SHACKELFORD, James F. Ciência dos Materiais. 6a Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008. 5. Material de apresentação do Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC – Rio de Janeiro Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 136 A R R A N J O S A T Ô M I C O S Bibliografia 6. HIGGINS, R. A. Propriedades e Estruturas dos Materiais em Engenharia. São Paulo: Difusão Editorial S.A., 1982. 7. PADILHA, Ângelo F. Materiais de Engenharia. São Paulo: Editora Hemus, 1997. 8. Material de apresentação da Profa. Eleani M. da Costa - DEM/PUCRS. 9. Material de apresentação de Lucas Nao Horiuchi, Braskem, 2009 10. Material de apresentação de Josiane Dantas, SENSI/CIMATEC 11. Ian Stuart Murray, Mount Allison University Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 137
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