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ESCOLA TÉCNICA SANDRA SILVA 
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
Turma – MEI-02/21-NQR 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSTAGEM: a transformação de resíduos sólidos em composto orgânico 
para a manutenção de áreas verdes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
 
Turma – MEI-02/21-NQR 
 
 
 
 
 
 
Carlos Sérgio da Silva Souza 
César Debastini do Nascimento 
Daniel dos Santos Soares 
Evandro de Vasconcelos Araújo 
Fabio Augusto Miranda Gomes de Freitas 
Isaac Ferreira Rangel da Silva 
Ivson Martins dos Santos 
José Luiz Lyra Junior 
Leandro de Oliveira Lima 
Ronald dos Santos Sabino da Rocha 
Wellington Kinupa Gomes 
William dos Santos Lacerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
 
Turma – MEI-02/21-NQR 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSTAGEM: a transformação de resíduos sólidos em composto orgânico 
para a manutenção de áreas verdes. 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à Escola Técnica Sandra 
Silva, como requisito parcial à obtenção do 
nível Técnico em Meio Ambiente. 
 
Orientadores: Prof. Esp. Átila Henrique 
Ferreira e Prof. Esp. Evandro Luiz dos 
Santos Lopes. 
Coorientadora: Profa. Esp. Natalia Vianna 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
 
Turma – MEI-02/21-NQR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSTAGEM: a transformação de resíduos sólidos em composto orgânico 
para a manutenção de áreas verdes 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à Escola Técnica Sandra 
Silva, como requisito parcial à obtenção do 
nível Técnico em Meio Ambiente. 
 
 
Aprovado em: ______ de _______________ de 2022. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
Prof. Esp. Átila Henrique Ferreira – Orientador 
(Escola Técnica Sandra Silva) 
 
Prof. Esp. Evandro Luiz dos Santos Lopes – Orientador 
(Escola Técnica Sandra Silva) 
 
Profª. Esp. Natalia Vianna – Examinadora 
(Escola Técnica Sandra Silva) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho às nossas 
famílias, pelo apoio, carinho e dedicação 
nos momentos mais difíceis e a todos que 
contribuíram, de alguma forma para a 
realização deste trabalho. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria possível. 
Aos amigos de turma pela amizade incondicional e pelo apoio ao longo desses 
períodos de estudo. 
Gratidão aos professores, Átila, Evandro, Josué, Katia e Natalia, pelas valiosas 
horas dedicadas a nós neste projeto, sempre com a presença cheia de otimismo e 
motivação. Nosso muito obrigado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A consciência é a principal ferramenta 
para preservarmos e cuidarmos do meio 
ambiente. O planeta Terra é a nossa casa.” 
 
 
 
RESUMO 
A destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos urbanos, atualmente 
é uma problemática socioambiental no que se refere à preservação da fauna, flora e 
da saúde humana, quando estes resíduos são descartados inadequadamente. O 
método de compostagem é uma forma de transformação da matéria orgânica através 
de processos biológicos de decomposição e reações químicas em adubo natural, que 
pode ser usado na agricultura, em jardins, hortas e plantas, substituindo o uso de 
produtos químicos. O propósito deste estudo foi demonstrar a compostagem como 
uma solução simples e barata para redução dos resíduos sólidos urbanos orgânicos, 
estes especificamente coletados dentro de uma instituição pública federa de saúde no 
estado do Rio de Janeiro, com a finalidade de aproveitar o composto na manutenção 
de toda a extensão de aproximadamente 564.000m² de área verde, no cultivo das 
mudas do horto local que são usadas na conservação dos jardins e também na 
distribuição para a população através do projeto “Coleta Seletiva Solidária”. O 
presente estudo foi baseado na revisão de literaturas e artigos científicos, estudos da 
técnica empregada e nos conteúdos ensinados em sala de aula, desenvolvido a partir 
da definição da compostagem, com ênfase na área urbana, utilizando resíduos sólidos 
urbanos, essencialmente os resíduos orgânicos. Através da avaliação da produção do 
composto em seus diferentes estágios de decomposição, reações químicas e estados 
físicos, verificou-se que a compostagem sendo doméstica ou industrializada, em 
pequena ou grande escala, mostrou ser uma alternativa de fácil manuseio e 
manutenção e economicamente viável para a redução dos resíduos sólidos, uma vez 
que estes resíduos podem se transformar em um adubo rico em nutrientes e com 
grande potencial, contribuindo para a redução dos impactos gerados pelo descarte 
incorreto desses resíduos nos lixões clandestinos ou mesmo em aterros sanitários 
legalizados, assim como pode colaborar na diminuição do uso de fertilizantes 
industrializados utilizados na agricultura convencional. 
 
Palavras-Chaves: compostagem; educação ambiental; meio ambiente; 
reciclagem; tratamento de resíduos; impactos ambientais; matéria orgânica.
 
 
 
SUMMARY 
 
The environmentally correct destination of urban solid waste is currently a socio-
environmental problem with regard to the preservation of fauna, flora and human 
health, when these wastes are improperly disposed of. The composting method is a 
way of transforming organic matter through biological processes of decomposition and 
chemical reactions into natural fertilizer, which can be used in agriculture, gardens, 
vegetable gardens and plants, replacing the use of chemical products. The purpose of 
this study was to demonstrate composting as a simple and inexpensive solution to 
reduce organic urban solid waste, specifically collected within a federal public health 
institution in the state of Rio de Janeiro, in order to use the compost in the maintenance 
of the entire extension of approximately 564,000 m² of green area, in the cultivation of 
seedlings from the local garden that are used in the conservation of the gardens and 
also in the distribution to the population through the project “Selective Solidarity 
Collection”. The present study was based on the review of literature and scientific 
articles, studies of the technique used and the contents taught in the classroom, 
developed from the definition of composting, with emphasis on the urban area, using 
urban solid waste, essentially organic waste. Through the evaluation of the production 
of the compost in its different stages of decomposition, chemical reactions and physical 
states, it was verified that the composting being domestic or industrialized, in small or 
large scale, proved to be an alternative of easy handling and maintenance and 
economically viable for the reduction of solid waste, since this waste can become a 
fertilizer rich in nutrients and with great potential, effectively contributing to the 
reduction of the impacts generated by the incorrect disposal of these wastes in 
clandestine dumps or even in legalized sanitary landfills, as well as helping to reduce 
the use of industrialized fertilizers used in conventional agriculture. 
 
Keywords: composting; environmental education; environment; recycling; waste 
treatment; environmental impacts; organic matter; 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Pioneirismo da compostagem.................................................... 16 
Figura 2 - Materiais lenhosos para compostagem...................................... 28 
Figura 3 - Reviramento para decomposição da matéria orgânica.............. 30 
Figura 4 - Pilha de composto pronto para ser usado.................................. 31 
Figura 5 - Pilhas/Leiras de compostagem com 1,5m X 1,5m..................... 32 
Figura 6 - Revirada das pilhas de compostagem........................................ 33file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984677
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984678
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984679
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984680
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984681
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984682
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Destinações adotadas para RSU............................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984845
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 - Geração estimada x destinação......................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///S:/Departamento/VDTEC/NBIOS/PUBLICO/Escritório/Gestão/Espaço%20do%20colaborador/1-%20Colaboradores/Patrícia/1.%20Trabalho%20Meio%20Ambiente/M.%20A/Trabalho_compostagem.docx%23_Toc108984894
 
 
 
RELAÇÃO DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ABRELPE Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos 
Especiais 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
NBR Norma Brasileira 
PERS Plano Estadual de Resíduos Sólidos 
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos 
RJ Rio de Janeiro 
RSU Resíduos Sólidos Urbanos 
SINIR Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão de Resíduos Sólidos 
UFV Universidade Federal de Viçosa – MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 13 
1.1 DEFINIÇÃO .................................................................................................... 13 
1.2 CONCEITO ..................................................................................................... 13 
1.3 HISTÓRICO .................................................................................................... 15 
1.4 COMPOSTAGEM NO BRASIL ....................................................................... 20 
2 OBJETIVO ...................................................................................................... 26 
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 26 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 26 
3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................... 28 
3.1 LOCAL E VOLUME ADEQUADOS ................................................................. 31 
3.2 SISTEMA ........................................................................................................ 32 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 34 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 36 
13 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 DEFINIÇÃO 
O termo compostagem, substantivo feminino, etimologia: composto + agem; do 
francês “compostagem”. 
Segundo dicionário Aurélio On line, é um processo biológico de reciclagem de 
lixo, através do qual a matéria orgânica (estrume, folhas, papel, comida etc.) se 
transforma em um material como o solo (composto), sendo usada como adubo 
agrícola. 
Atualmente o termo lixo não é considerado um termo técnico para resíduos 
sólidos, residuu, do latim, que significa sobra de determinadas substâncias, e sólido é 
incorporado para diferenciar dos resíduos líquidos e gases, segundo a Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), (2004), em sua Norma Brasileira (NBR) Nº 
10.004 – Resíduos sólidos – Classificação. 
1.2 CONCEITO 
A compostagem é a decomposição biológica do conteúdo orgânico dos 
resíduos, sob condições controladas (CARDENAS & WANG, 1980; OBENG, 1982). 
Constitui um processo de oxidação biológica onde os microrganismos decompõem os 
compostos constituintes dos materiais, libertando dióxido de carbono e vapor de água. 
Mesmo sendo considerado um processo aeróbio pela maioria dos autores, a 
compostagem é também referida como um processo biológico que submete o lixo 
biodegradável à decomposição aeróbia ou anaeróbia resultando em um produto 
(Eurostat Joint Questionaire on Waste da OCDE). 
14 
 
 
 
Portanto, entende-se como um processo que envolve a decomposição da 
matéria orgânica pelos microrganismos de forma natural, podendo, ser acelerado pela 
intervenção do homem. No entanto, para Sean Buchanan, Paul Moser and Kristi 
Neptun da Universidade Estadual e Instituto Politécnico da Virgínia (Virgínia Tech.) a 
compostagem depende da ação do homem para acelerar o processo de 
decomposição, através da manipulação dos vários materiais e do próprio processo. 
Para estes últimos autores, a compostagem é o processo de decomposição e 
estabilização biológica dos substratos orgânicos sob condições que favorecem o 
desenvolvimento de temperaturas termofílicas que resultam da produção biológica de 
calor. 
Zucconi & Bertoldi (1987) apontam que o composto orgânico é um termo que 
pode ser aplicado ao produto compostado, estabilizado e higienizado, que é benéfico 
para a produção vegetal. Contudo, em países como o Reino Unido, o termo composto 
também é aplicado com um sentido mais abrangente que inclui todos os substratos 
para propagação das plantas com base em turfas (BARDOS, et al., 1992). 
Hoje em dia esse processo está mais associado ao tratamento dos resíduos 
orgânicos do que ao processo para aproveitamento dos resíduos para a agricultura e 
outros fins. 
Na percepção moderna, a compostagem é definida como um processo 
aeróbico controlado, desenvolvido por uma colônia mista de microrganismos, efetuada 
em duas fases distintas: a primeira, onde ocorrem as reações bioquímicas de oxidação 
mais intensas predominantemente termofílicas; a segunda, ou fase de maturação, 
quando ocorre o processo de humificação (PEREIRA NETO, 1987). Na primeira fase, 
há a estabilização dos compostos orgânicos solúveis e a eliminação dos organismos 
patogênicos, segundo o mesmo autor. Na segunda fase, as reações bioquímicas de 
humificação, não necessariamente aeróbicas, que permitem a liberação temporária 
de fitotoxinas e conduzem à produção de matéria orgânica mineral, biologicamente 
estabilizada (DE BERTOLDI et. al., 1984; BIDDLESTONE et al., 1981). Desta forma, 
o composto orgânico constitui um material humidificado, com aroma de terra, 
15 
 
 
 
facilmente manuseado e estocado, que contribui, expressivamente, para a fertilidade 
e a estrutura do solo (KIEHL, 1985). 
A compostagem, como método de reciclagem dos resíduos sólidos orgânicos 
para obtenção de fertilizante orgânico, é conhecida pelos agricultores desde muitos 
anos. Há registos de operações de compostagem empilhas na China, a mais de 2000 
anos, e, existem várias referências bíblicas sobre as práticas de correção do solo. 
Marcus Cato, agricultor cientista romano também a elas se referiu. Estas práticas 
foram detalhadamente descritas cerca de 1000 anos atrás, para o período dos 3000 
anos antes de Cristo (A.C), num manuscrito de El Doctor Excellente Abu Zacharia 
Iahia de Sevilha, o qual foi, posteriormente, traduzido do árabe para o espanhol por 
ordem do rei Carlos V e publicado em 1802 como El Libro de Agricultura. Pela sua 
própria experiência, Abu Zacharia insistia que os dejetos animais não deviam ser 
aplicados frescos e isolados ao solo, mas sim, após misturas com 5 a 10 vezes mais 
de resíduos vegetais e com resíduos das camas dos animais, para aproveitar as 
urinas. 
1.3 HISTÓRICO 
Pereira Neto (1987), menciona que esse é o processo de tratamento biológico 
mais antigo empregado para a reciclagem de resíduos orgânicos. Os chineses têm 
empregado este sistema natural por milhares de anos, como um processo 
intermediário no retorno de resíduos agrícolas e dejetos para o solo. As técnicas eram 
artesanais e fundamentavam-se na formação de leiras ou montes de resíduos que 
ocasionalmente eram revolvidos. Após parar o processo de fermentação, o composto 
resultante era incorporado ao solo, o que favorecia o crescimento dos vegetais 
(STENTIFORD et al., 1985). 
Por volta de 1920, o fitopatologista inglês, Albert Howard, ilustrado na Figura 1 
em A, deu início as primeiras tentativas de sistematizar o processo de compostagem, 
16 
 
 
 
desenvolvendo o procedimento tradicional em um método de compostagem 
denominado Processo Indore (nome da cidade na Índia, onde o processo foi 
desenvolvido). Deu-se, aí, o início da prática da compostagem moderna. Este 
processo, inicialmente, utilizava esterco de animal e resíduos vegetais, como palha e 
folhas, os quais eram dispostos em camadas e formavam leiras, que atingiam, 
frequentemente altas temperaturas. O material era revirado duas vezes durante o 
período de compostagem, que durava em torno de seis meses. Em seguida o 
desenvolvimento do processo envolveu menores ciclos de reviramento e a molhagem 
frequente da massa de compostagem, a fim de fornecer a quantidade de ar e a 
umidade necessárias para acelerar o processo (HOWARD, 1938). 
 
Segundo Vanderline (2007), Albert Howard é considerado o iniciador da 
revolução da agricultura orgânica, sendo que as suas principais pesquisas se 
desenvolveram na Índia. Foi lá que desenvolveu o Processo Indore de 
compostagem e estudou a fundo a cultura agrícola dos camponeses. Pode-
se dizer que Howard antecipou a catástrofe do agronegócio que leva à 
destruição da camada de húmus e à sua substituição por insumos químicos. 
 
 
Fonte: Em A, Sir Albert Howard (Vanderline, Tarcísio, 2007); Em B, O livro “An agricultural 
testament” (Howard, Albert Sir, 1946); Em C, Indianos fazendo compostagem na estação 
chuvosa com o processo Indore introduzido por Sir Albert Howard (Hort Technology Journal, 
1992). 
 
 
Figura 1 - Pioneirismo da compostagem 
C B A 
17 
 
 
 
Os processos modernos de compostagem aeróbica foram pesquisados e 
desenvolvidos, principalmente na Europa. A partir desse momento, as pesquisas 
concentraram-se nos sistemas fechados de compostagem, os quais poderiam 
promover um controle mais rigoroso sobre o processo e um menor período de 
produção de composto. 
Vários outros processos mecânicos de compostagem foram patenteados. 
Segundo Pereira Neto (1987), entre estes sistemas, os mais importantes são o 
Processo Beccari, O Sistema Itano, o Processo Bordas e o Processo Dano. O 
Processo Beccari trata-se de um sistema fechado e biologicamente misto, onde a 
decomposição da matéria orgânica é realizada, principalmente por meio de bactérias 
anaeróbicas e, em seguida, o processo passa a ser desenvolvido por bactérias 
aeróbias, devido à introdução contínua de ar à massa de compostagem; esse 
processo foi desenvolvido por Giovanni Becccari, na Itália, em 1922. 
O Sistema Itano, criado em 1928, estabeleceu um método mecanizado para a 
decomposição aeróbica da matéria orgânica, efetuada em cilindro mecânico. Em 
1938, foram efetuadas modificações no processo Beccari, dando origem ao Processo 
Bordas. A principal mudança proposta foi a eliminação do estágio anaeróbico, pela 
introdução forçada de ar dentro do silo de fermentação, através de tubos localizados 
no centro e ao longo das paredes da célula. O Processo Dano, patenteado em 1933, 
foi desenvolvido na Dinamarca e esse sistema se processa no interior de 
bioestabilizadores e consiste na decomposição aeróbica da fração orgânica, presente 
no lixo urbano, realizada e acelerada mediante o controle dos principais fatores 
ambientais que afetam a atividade biológica, como temperatura, umidade e aeração. 
A SHELL, uma das maiores empresas de energia do mundo conduziu estudos 
experimentais em 1954, com compostagem em digestores tipo silo, usando agitação 
mecânica. Nesse ano, a DANO Corporation desenvolveu na Dinamarca o primeiro 
processo DANO que compreendia, essencialmente, uma operação de separação e 
trituração. Em 1955, este processo evoluiu para um digestor mecânico, tipo silo, 
conhecido como bioestabilizador, formando um dos processos de compostagem mais 
utilizados no mundo (PAVONI et al., 1975). Na mesma década, foi desenvolvido na 
18 
 
 
 
França o sistema Corel-Fauché Languenpen, compreendida em cinco fases distintas: 
recepção, trituração, peneiramento, digestão e cura em pátio. A cada dia os resíduos 
em fermentação eram lançados na plataforma (célula) inferior, com aeração contínua 
e adicionamento de água, quando necessário. Ao fim do sexto dia, o composto seguia 
para o pátio de cura (LIMA, 1991). 
Na década de 60, Fairfield & Hardy, desenvolveram o sistema Fairfield-Hardy 
nos EUA. Muitos trabalhos foram desenvolvidos visando encontrar opções para o 
problema do resíduo gerado; alguns deles chegaram a eliminá-lo quase totalmente, 
conforme trabalhos de Di Bartolomei (1969). O objetivo comum destes sistemas era 
melhorar ou acelerar a operação de compostagem. Nessa época, as pesquisas eram 
dirigidas para os sistemas mecanizados, supostamente bem controlados através de 
reatores, e para os sistemas de baixo custo, como o Processo Windrow, mas estes 
não promoviam um controle eficiente dos parâmetros intervenientes no processo 
(PEREIRA NETO et al., 1986). 
Até aos finais da década de 1960, a compostagem foi considerada como um 
processo atrativo para estabilizar pequenas porções orgânica dos resíduos sólidos 
urbanos. Mas o interesse na compostagem era de vender o produto acabado, como 
corretivo orgânico do solo, visando algum lucro. Entretanto, na década de 1970 e 
1980, a compostagem, nos países desenvolvidos, perdeu a sua popularidade como 
método de gestão dos resíduos urbanos, principalmente porque a qualidade dos 
resíduos se tornou cada vez mais inadequada para o processo de compostagem e, 
também, devido à inexistência de mercado para o produto acabado. 
No início de 1970, com o crescente aumento da preocupação com a proteção 
do meio ambiente ocasionou o retorno dos sistemas de compostagem, como um 
processo de tratamento para o lodo de esgoto. Desenvolveu-se nos EUA, Beltsville, o 
sistema de compostagem por aeração forçada, pilhas estáticas aeradas, como um 
processo específico para o tratamento de lodo de esgoto doméstico. Era indispensável 
adicionar, ao lodo de esgoto, material inerte ou degradável que além de fornecer 
estrutura e porosidade, fosse fonte de carbono para a obtenção de um melhor balanço 
da relação carbono/nitrogênio (SIKORA et al., 1983). Esse processo era operado sob 
19 
 
 
 
certo grau de controle, e mostrava ser de grande flexibilidade e viabilidade econômica 
(EPSTEIN et al., 1976). Em 1981 foi desenvolvida uma modalidade desse processo, 
com injeção de ar atravésda massa de compostagem, na Universidade de Rutgers 
(New Jersey - EUA), (PSARIANOS et al., 1983). 
A partir dos anos 80, os sistemas de compostagem por leiras sofreram um 
grande avanço, mesmo não ocorrendo com os sistemas mecanizados (STENTIFORD, 
1986). Em 1988, o Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade 
Federal de Viçosa (UFV) desenvolveu pesquisas, objetivando a otimização e o 
desenvolvimento de tecnologias de baixo custo para o tratamento e a reciclagem de 
resíduos agrícolas e dos resíduos sólidos urbanos, tendo desenvolvido alguns 
processos (PEREIRA NETO, 1993). Dentre as tecnologias desenvolvidas e/ou 
aperfeiçoadas, destaca-se o processo de compostagem por reviramento, que é uma 
versão do processo Windrow que é um processo de baixo custo, alta simplicidade 
operacional e grande eficiência, e que, por não depender necessariamente de energia, 
tem seu uso também recomendado para qualquer comunidade carente dos países em 
desenvolvimento. 
Na década de 1990, a pressão exercida para a utilização de métodos com 
menor impacto ambiental transporta a um novo interesse no processo de 
compostagem, particularmente em relação à reciclagem dos resíduos e dos esgotos 
urbanos e industriais. Para a Embrapa (2005) a compostagem busca aumentar a 
eficiência dos processos de reciclagem de resíduos sólidos orgânicos, de modo que 
possam ser reaproveitados com segurança. Centenas de milhões de toneladas de 
materiais orgânicos são geradas anualmente no Brasil, e o aproveitamento desses 
materiais é fundamental para promover a sustentabilidade e a conservação do 
ambiente, reduzindo as perdas de nutrientes e otimizando o seu aproveitamento. A 
reciclagem desses compostos evita que os nutrientes se acumulem em determinado 
local, podendo causar problemas ambientais, enquanto são demandados em outros 
locais para produção vegetal. 
 
20 
 
 
 
1.4 COMPOSTAGEM NO BRASIL 
A geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil segundo dados do 
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, a geração saiu de 66,7 milhões de 
toneladas em 2010 para 79,1 milhões em 2019, uma diferença de 12,4 milhões de 
toneladas. O mesmo estudo diz ainda que cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg 
de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 kg por dia (ABRELPE, 2020). A maior 
porcentagem, cerca de 52% dos resíduos gerados nas cidades brasileiras é 
constituída por resíduos orgânicos, seguido de 26% de papelão, 3% de plástico e os 
metais e vidros, ambos contribuindo com 2% (PENSAMENTO VERDE, 2018). 
Segundo dados do IBGE (2010), os resíduos sólidos quando dispostos em 
aterros licenciados ou não ou lixões, estes causam elevados impactos ambientais, 
reduzindo a vida útil dos aterros e geram grandes despesas que poderiam ser 
evitadas. A forma mais viável e sustentável de reciclar um volume tão grande de 
resíduos orgânicos de mais de 94 mil toneladas (t) diárias, é processá-lo por meio da 
compostagem e aproveitá-lo na agricultura urbana e rural como adubo. Mas, estima-
se que apenas 1,6% desses resíduos sejam aproveitados desta maneira no país 
(IPEA, 2012). 
Como demonstrado no Gráfico 1 e na Tabela 1, as informações referentes 
sobre a quantidade de resíduos sólidos provenientes de atividades domésticas em 
residências urbanas, originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e 
outros serviços de limpeza urbana, de acordo com o Sistema Nacional de Informações 
sobre a gestão de resíduos sólidos (SINIR), em 2019 foram gerados um total de 
84.458.286,64t e destes, apenas 304.632,30t (0,56%) foram destinados para a 
compostagem. (SINIR, 2019). 
21 
 
 
 
 Fonte: Dados SINIR (2019). 
 
 
 
 Fonte: Dados SINIR (2019). 
Gráfico 1 - Geração estimada x destinação 
Tabela 1 - Destinações adotadas para RSU 
22 
 
 
 
1.5. O ASPECTO DA COMPOSTAGEM SOB A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 
Os resíduos sempre estiveram presentes na história. Entretanto, com o 
crescimento da população e o desenvolvimento de novas tecnologias, tornou-se claro 
e nítido o desafio da gestão dos resíduos para nossa realidade pós-revolução 
industrial (MILARÉ, 2007). A saúde humana foi o ponto inicial para a preocupação 
com a destinação adequada dos resíduos, pois o acúmulo desencadeia um ambiente 
propício à proliferação de vetores, contaminações e disseminações de doenças. Após 
a segunda metade do século XX, a atenção passou a ser para a classificação, 
segregação, acondicionamento e destinação final dos resíduos com uma ênfase 
ambiental, uma vez que o propósito principal era a minimização do impacto ambiental 
negativo (PHILIPPI JÚNIOR et al.,2014). 
O problema ambiental como a destinação adequada dos resíduos é uma das 
grandes preocupações da sociedade mundial atual que repercute desde a década de 
70 com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e os Direitos 
Humanos, a qual considerou que somente o crescimento econômico não corresponde 
mais às demandas sociais. Neste sentido, há a necessidade inadiável de se adotar 
um modelo que se baseie no tripé do desenvolvimento sustentável, ou seja, no 
equilíbrio das dimensões econômica, social e ambiental (ALENCASTRO, 2015). 
Desse modo, a gestão dos resíduos sólidos deve-se pautar nas premissas do 
desenvolvimento sustentável. Entretanto, a nossa realidade encontra-se na 
contramão desta circunstância, uma vez que a maioria das cidades brasileiras ainda 
não possui métodos para armazenar adequadamente os resíduos sólidos urbanos de 
origem domiciliar, sendo estes depositados em lixões ou em aterros controlados, 
sendo que estas práticas são consideradas inadequadas pela Lei de Crimes 
Ambientais (IBGE, 2010; Brasil, 1998). 
No Brasil à geração de resíduos, mais da metade são orgânicos (de origem 
animal ou vegetal, por exemplo, resto de alimentos, folhas de árvores, vísceras de 
aves entre outros) e deste montante somente 4% é reciclado por usinas de 
23 
 
 
 
compostagem, sendo a maioria delas localizadas nas regiões sul e sudeste (IBGE, 
2010). Por esta porcentagem é possível deduzir que dos 62 milhões de toneladas de 
resíduos gerados pelos brasileiros em 2011, aproximadamente, 37 milhões de 
toneladas corresponderam aos resíduos orgânicos e que apenas 1,5 milhão de 
tonelada foi reciclado (ABRELPE, 2013). Além disso, a coleta seletiva adotada no 
Brasil não evidencia a separação prévia dos resíduos (EIGENHEER, 2009). 
A destinação dos resíduos orgânicos ambientalmente adequada é a sua 
disposição em aterro sanitário licenciado ou a sua reciclagem por meio da 
compostagem, sendo esta destinação prioritária (BRASIL, 2010). Pois a 
compostagem destes resíduos é a alternativa que permite os maiores benefícios 
ambientais, possibilitando a ciclagem de nutrientes, melhora das condições físicas, 
químicas e biológicas do solo e implicam na redução das necessidades de se explorar 
fontes de matéria-prima para a produção de fertilizantes orgânicos. Diante disso, a 
alternativa de destinação mais ambientalmente adequada para o resíduo orgânico é 
a sua reciclagem, mesmo que esta, atualmente é a prática menos usual no Brasil. 
Em 2010 foi sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para 
tratar dos resíduos: sólidos, que podem ser reciclados ou reaproveitados e os rejeitos 
que são os itens que não podem ser reaproveitados, integrando o poder público, 
iniciativa privada e sociedade civil. Dentre um de seus objetivos, a compostagem foi 
considerada uma alternativa sustentável, simples, eficaz e que atende a legislação 
ambiental em vigor (Lei 12.305, 2010). 
Esta Política direciona a gestão de resíduos sólidos por meio dos seus 
princípios, e estes dialogam com a alternativa de se promover a compostagem dos 
resíduos orgânicos em detrimento de sua disposição em aterro sanitário. É 
perceptível, principalmente, pelos seguintes princípios: 
III- A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considereas 
variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
IV - O desenvolvimento sustentável; 
24 
 
 
 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem 
econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania 
(Brasil, 2010). 
De forma explícita, a PNRS trata da questão da compostagem ao utilizar o 
termo “compostagem” nos Capítulos, II (definições) e III (responsabilidades dos 
geradores e do poder público). E, nitidamente, prioriza a compostagem em relação ao 
aterro sanitário, ao definir as diretrizes aplicáveis à gestão de resíduos sólidos da 
seguinte maneira: 
 
Art. 9° Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada 
a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, 
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final 
ambientalmente adequada dos rejeitos (BRASIL, 2010). 
 
Desse modo, quando a PNRS afirma que a prioridade é a reciclagem em 
relação à disposição final, o que significa dizer que a compostagem (uma forma de 
reciclar os resíduos orgânicos) é favorito quando comparado ao aterro sanitário. E 
mais, que ela não permite a destinação de resíduos orgânicos para aterro sanitário, 
uma vez que averba que apenas o rejeito (termo que não remete a ideia de resíduo), 
ou seja, somente aquilo que não possui alternativa de uso, reuso ou reciclagem pode 
ser disposto em aterro sanitário. 
Portanto, conclui-se que a PNRS não permite a destinação de resíduos 
orgânicos para aterro sanitário, pois estes possuem alternativa de recuperação como, 
por exemplo, a reciclagem pela compostagem. 
Porém, é lamentável que após 11 anos da promulgação da PNRS, o Brasil 
ainda enfrenta dificuldades relevantes na implementação da lei. Mesmo que antes, 
essa tenha tramitado por todas as instâncias do Legislativo e Executivo, por mais de 
20 anos. 
O poder legislativo do estado do Rio de Janeiro (RJ) de acordo com o que está 
definido na Constituição Federal e na Constituição Estadual, criou o Plano Estadual 
de Resíduos Sólidos (PERS), tendo como meta o estímulo à implementação da 
25 
 
 
 
compostagem da parcela orgânica dos RSU e agrosilvopastoris, além de estimular a 
utilização dos compostos orgânicos com práticas ambientalmente adequadas nas 
atividades agrícolas (PERS, 2013). 
 
“Estabelecimento de critérios técnicos voltados à mescla (blendagem) de 
resíduos para a compostagem, considerando as características dos resíduos 
orgânicos gerados no Estado do Rio de Janeiro (resíduos úmidos domiciliares, úmidos 
comerciais, resíduos de poda/folhagem, etc)” (PERS, 2013, p. 70). 
 
 O atual Plano Nacional de Resíduos Sólidos decretado em 2022, define 
metas, diretrizes, projetos, programas e ações visando alcançar seus objetivos nos 
próximos 20 anos. A compostagem está relacionada em vários âmbitos do plano, 
como forma de destinação final ambientalmente adequada, sendo uma das principais 
alternativas de aproveitamento dos resíduos orgânicos, apresentando maior 
viabilidade técnica e econômica e com menores riscos, além de que as pessoas se 
tornam mais conscientes sobre a importância da compostagem, aumentando assim a 
receptividade a produtos decorrentes de sua aplicação e cada vez mais integrados à 
agricultura. 
 Visa a capacitação e apoio aos municípios para implementar projetos de 
compostagem, elaboração de guias práticos sobre as técnicas, incentivo em 
instalações de unidades e adoção de leis municipais obrigando grandes geradores a 
destinarem seus resíduos orgânicos para essas unidades e priorizar o licenciamento 
destas. Todas essas estratégias fazem parte das diretrizes que propõe valorizar e 
aumentar a recuperação dos resíduos orgânicos no mais recente PNRS. 
 
 
26 
 
 
 
2 OBJETIVO 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), já que a 
compostagem é uma das formas de destinação de resíduos ambientalmente 
adequadas, que atende também aos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e 
o SUASA, respeitando as normas operacionais específicas evitando danos ou riscos 
à saúde humana e dos animais, minimizando desta forma os impactos ambientais. 
Utilizar a técnica da compostagem como proposta para o consumo sustentável, 
já que o resultado propicia um destino útil aos resíduos orgânicos, compreendendo 
simultaneamente a proteção ambiental e a viabilidade financeira a longo prazo. 
Gerar benefícios: ambientais com uma produção sustentável, benefício social 
como imagem pública da instituição e benefício financeiro, diminuindo gastos com 
fertilizantes na manutenção da área verde do Campus. 
Defender a ideia de produção limpa com um importante diferencial, que mostra 
sobretudo o compromisso com as políticas de gestão ambiental. 
 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Realizar através da compostagem dos resíduos orgânicos a destinação 
ambientalmente adequada, impedindo possíveis não conformidades quanto às 
legislações vigentes, especificamente à Lei 12.305/2010, regulamentada pelo Decreto 
nº 10.936/2022 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
27 
 
 
 
Reaproveitar os resíduos sólidos orgânicos oriundos de poda, capina e varrição 
do campus de uma instituição pública federal de saúde localizada em Manguinhos na 
zona norte do município do Rio de Janeiro para a compostagem, reduzindo a 
quantidade de resíduos enviados para os aterros sanitários. 
Produzir composto orgânico através da compostagem, para empregar na 
manutenção de aproximadamente 564.000m² de área verde, produção de mudas do 
horto local, utilizadas para a manutenção dos jardins e para doação no projeto “Coleta 
Seletiva Solidária”, que estimula a população local e trabalhadores a trocarem seus 
resíduos sólidos por mudas. 
Gerar economia a longo prazo, dispensando a compra de adubos para a 
manutenção de toda a extensão da área arborizada do campus. 
 
28 
 
 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 Os materiais usados no processo da compostagem são os resíduos 
orgânicos oriundos da varrição diária de toda a extensão do campus, 
aproximadamente 564.000m². 
Inicialmente os resíduos recicláveis coletados, entre: papéis, plásticos, metais, 
vidros e plásticos, são segregados e encaminhados para a Central de Coleta Seletiva. 
Os resíduos orgânicos são destinados para a compostagem, e estes são 
divididos em duas classes: materiais lenhosos, como cascas de árvores, aparas de 
madeiras, podas dos jardins, folhas e galhos de árvores, ricos em carbono, como 
demonstrado na Figura 2, e as folhas verdes, solo, restos de vegetais, ervas etc., 
materiais ricos em nitrogênio. E são dispostos em leiras de tamanhos e altura 
padronizadas (1,50mx1,50mx1,50m). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: De autoria própria 
Figura 2 - Materiais lenhosos para compostagem 
29 
 
 
 
O processo ocorre através de 3 etapas básicas: a primeira, denominada de 
decomposição; a segunda, bioestabilização e a terceira, denominada de humificação. 
Estas 3 fases durante a compostagem dos resíduos orgânicos, estão associadas ao 
desenvolvimento sucessivo de diferentes comunidades microbianas, essencialmente: 
bactérias, fungos e actinomicetos (bactérias Gram positivas de crescimento 
filamentoso, predominantes do solo). 
 Na primeira etapa a fase mesofílica em que predominam temperaturas 
moderadas, até cerca de 40 ºC, ocorre a decomposição da matéria orgânica 
facilmente degradável durante um período de aproximadamente 10 a 15 dias, como 
por exemplo, os carboidratos. 
Na fase termofílica o material atinge sua temperatura máxima e pode chegar a 
65-70ºC, sendo degradado mais rapidamente por fungos e bactérias, onde é possível 
eliminar as bactérias patogênicas que podem causar doenças, como por exemplo, as 
salmonelas, ervas, inclusive as daninhas, ovos de parasitas, larvas de insetos etc. 
Esta fasepode se estender até dois meses, de acordo com as características do 
material compostado. 
Durante esta fase é comum colocar sobre o material uma camada de 10-30 cm 
de composto maduro para manter o equilíbrio interno do material e não perder calor e 
umidade, Figura 3. 
As proteínas, aminoácidos, lipídios e carboidratos são rapidamente 
decompostos em água, gás carbônico e nutrientes (compostos de nitrogênio, fósforo 
etc.) pelos microrganismos, liberando calor. 
É importante observar que em temperaturas acima de 75ºC indicam condições 
inadequadas e podem causar a produção de odores, devendo ser evitadas. Nesta 
temperatura, ocorrem reações químicas no processo e não mais ação biológica por 
microrganismos termófilo. 
 
30 
 
 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
A segunda fase é a semimaturação, onde os integrantes frequentes desta são 
as bactérias, actinomicetos e fungos. A temperatura fica na faixa de 45–30ºC e o 
tempo pode variar de 2 a 4 meses. 
 Na terceira fase, de maturação ou humificação, a celulose e a lignina são 
transformadas em substâncias húmicas, onde haverá uma diminuição da atividade 
microbiana, com a temperatura baixa gradativamente e se aproxima da temperatura 
ambiental. É um período de estabilização. 
A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se 
completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de toxicidade, metais 
pesados e patógenos. É ao final dessa fase que o adubo produzido pode ser utilizado. 
Figura 4, mostra composto orgânico final. 
 
Figura 3 - Reviramento para decomposição da matéria orgânica. 
31 
 
 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
3.1 LOCAL E VOLUME ADEQUADOS 
O local escolhido para a compostagem foi o mais próximo ao composto utilizado 
devido ser próximo a uma fonte de água, pois a chuva poderia não ser suficiente para 
umedecer a pilha favoravelmente. 
A forma e o tamanho da pilha de compostagem também podem influenciar na 
velocidade da compostagem, especificamente pelo efeito que têm sobre o arejamento 
e a dissipação do calor da pilha. O tamanho ideal para foi de 1,5m x 1,5m x 1,5m 
(largura x comprimento x altura) conforme figura 5, considerado bom para os diversos 
tipos de materiais disponíveis. 
Figura 4 - Pilha de composto pronto para ser usado. 
32 
 
 
 
No entanto, o volume também depende do sistema e das tecnologias utilizadas, 
pois uma pilha muito baixa não composta bem e não aquece rapidamente. Por isso, 
nos locais muito frios pode ser mais aconselhável pilhas mais altas que 1,5 m. Mas 
pilhas muito altas, com 2,5 m a 3 m, podem tornar-se muito quentes e matar os 
microrganismos responsáveis pela compostagem e ficar muito compactadas 
diminuindo o arejamento interior. 
 
 
 Fonte: De autoria própria 
3.2 SISTEMA 
A técnica empregada se distingue em pequenas unidades de aspecto 
semelhante ao doméstico, e foram necessárias de nove a 12 semanas para se obter 
o material acertadamente compostado. 
Figura 5 - Pilhas/Leiras de compostagem com 1,5m X 1,5m 
33 
 
 
 
As pilhas foram frequentemente reviradas na fase da compostagem, como 
ilustrado na figura 6, onde requerem mais oxigênio e é a fase em que se produz mais 
calor. 
 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
 
 
Figura 6 - Revirada das pilhas de compostagem 
34 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A realização deste estudo contou com a participação de alunos da turma MEI-
02/21 que são colaboradores da equipe de jardinagem e atuam diariamente na coleta 
dos materiais compostáveis, como: restos de poda de árvores, folhagens da 
manutenção das áreas verdes e folhas secas oriundas da varrição. 
Através desse trabalho, foi possível observar que através dos resíduos 
coletados, transformados em adubo orgânico, estes poderiam ser utilizados na 
manutenção de toda a área de jardim do campus e na produção de mudas do horto 
local. 
As fases do processo de compostagem ocorreram de forma regular. Na fase 
inicial a massa de resíduos orgânicos atingiu uma temperatura variável entre 21 e 
34°C, durante os primeiros 15 a 18 dias. Após esse período a temperatura média da 
massa orgânica no seu interior atingiu 60 e 66°C, indicando a fase termofílica de 
decomposição do material. A radiação solar dos meses de verão (21 de dezembro de 
2021 a 19 de março de 2022) e outono (20 de março a 20 de junho de 2022), ajudaram 
a aumentar a temperatura no processo de compostagem, contribuindo para a 
degradação do composto orgânico. 
Durante um período de quase oito semanas, as leiras foram resfriadas e 
reviradas semanalmente por diversas vezes, como mostra a Figura 6, para dar 
condições favoráveis aos microrganismos, promovendo aeração e reativação do 
processo de compostagem ou sempre que se percebeu um aumento anormal da 
temperatura interna da massa de resíduos. 
Não foram observados na fase de decomposição o aparecimento de fungos 
sobre a matéria orgânica. Não houve ocorrência de mau cheiro agressivo e não foi 
constatada a presença de vetores, indicando que o processo se deu sob condições 
adequadas de aeração e umidade. Também não teve a formação de chorume durante 
a decomposição da matéria orgânica, devido a aeração feita através do reviramento 
semanal das leiras. 
35 
 
 
 
Após o período de compostagem, aproximadamente 19 semanas (133 dias) o 
composto orgânico formado possuía coloração escura, cheiro de terra e textura solta, 
pronto para uso, como demonstrado na Figura 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
Com este trabalho foi possível demostrar uma forma simples de destinar os 
resíduos sólidos orgânicos gerados em ambiente urbano. Unindo ao trabalho da 
equipe de jardinagem, onde o intuito foi, aliar o comprometimento à responsabilidade 
social de forma a destinar os resíduos de maneira ambientalmente correta, por meio 
do processo da compostagem. 
Com uma geração anual em torno de 8 toneladas de composto orgânico pronto, 
toda a produção é usada exclusivamente para a manutenção de toda a área verde do 
campus (aproximadamente 564.000 m²), que demandam cuidados diários e 
contínuos, entre eles, irrigação, poda de manutenção e fertilização que as plantas 
precisam para se desenvolverem, mas sem a necessidade do emprego de nutrientes 
sintéticos, potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, gerando economia através 
da sustentabilidade. 
A realização da compostagem aeróbica ocorreu sob condições adequadas de 
oxigenação e umidade, gerando um composto rico em matéria orgânica e de boa 
qualidade. 
 
 
 
37 
 
 
 
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https://www.dicio.com.br/compostagem/#:~:text=substantivo%20feminino%20Processo%20de%20biol%C3%B3gico,%2B%20agem%3B%20do%20franc%C3%AAs%20compostage
https://www.dicio.com.br/compostagem/#:~:text=substantivo%20feminino%20Processo%20de%20biol%C3%B3gico,%2B%20agem%3B%20do%20franc%C3%AAs%20compostage
https://www.dicio.com.br/compostagem/#:~:text=substantivo%20feminino%20Processo%20de%20biol%C3%B3gico,%2B%20agem%3B%20do%20franc%C3%AAs%20compostage
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https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/06/aumento-da-producao-de-lixo-no-brasil-requer-acao-coordenada-entre-governos-e-cooperativas-de-catadores#:~:text=Segundo%20dados%20do%20Panorama%20dos,de%201%20kg%20por%20dia
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	RESUMO
	LISTA DE TABELAS
	LISTA DE GRÁFICOS
	RELAÇÃO DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	1 INTRODUÇÃO
	1.1 definição
	1.2 Conceito
	1.3 histórico
	1.4 Compostagem no Brasil
	1.5. O aspecto da compostagem sob a legislação brasileira
	2 objetivo
	2.1 Objetivo geral
	2.2 Objetivos específicos
	3 material e métodos
	3.1 Local e volume adequados
	3.2 Sistema
	4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	5 CONCLUSÃO
	6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRáFICAS

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