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Drogas da Emergência

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DA EMERGÊNCIA
DROGAS
FARMACO RESUMOS
DROGAS
FARMACO RESUMOS
É com enorme satisfação que lançamos a apostila
Drogas da Emergência. O principal objetivo foi reunir
em um único lugar as características dos principais
fármacos mais comumente utilizados nas unidades de
emergência.
 
A jornada foi longa e buscamos acima de tudo
oferecer um material que não fugisse da nossa
principal característica que é a objetividade e que ao
mesmo tempo oferecesse um conteúdo amplo. Em
cada página, abordamos as principais características
farmacológicas necessárias para entender da forma
mais prazerosa possível quem são e como são
aplicados esses fármacos.
 
Seja nas unidades de emergência ou nas UTIs,
esperamos que esse material seja um guia de estudo
que estimule e dê asas ao contínuo aperfeiçoamento.
 
Tenha certeza que a curadoria por trás da pesquisa e
desenvolvimento de cada página deste material é
completamente fascinada pelo ensino de
farmacologia. Boa jornada. 
Farmaco Resumos 
Camila Carvalho :)
Características Farmacológicas e Farmacocinéticas
O que você vai verO que você vai ver
Usos Terapêuticos 
Efeitos Adversos e Contraindicações 
Nomes Comerciais e Apresentação
Farmaco Resumos 
Posologia
EXTRAS: Diluições e Modo de Administração
Antídoto
Sumário
Farmaco Resumos Farmaco Resumos 
Sumário
Adenosina
Adrenalina
Alteplase
Aminofilina
Amiodarona
Atropina
Bicarbonato de Sódio
Brometo de Ipratrópio
Cefepima
Ceftriaxona
Cetamina
Clopidogrel
Cloreto de Potássio
Codeína
Deslanosídeo
Diazepam
Diltiazem
Dinitrato de Isossorbida
Dobutamina
Dopamina
Enoxaparina 
Fenitoína 
Flumazenil
Furosemida
Haloperidol
Hidralazina
Hidrocortisona
Insulina Regular
Lidocaína
Lorazepam
Manitol
Metoclopramida
Midazolam
Morfina
Farmaco Resumos Farmaco Resumos 
Naloxona
Nifedipino
Nitroprussiato de Sódio
Noradrenalina
Omeprazol 
Poliestirenossulfonato de cálcio
Rocurônio
Salbutamol
Solução de glicose 5% e 10%
Solução Ringer com Lactato
Terbutalina
Tiopental
Tramadol
Vasopressina
Verapamil
Vitamina K
SumárioSumário
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
farmacoresumosADENOSINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Antiarrítmico;
FARMACOCINÉTICA
▪Asma brônquica;
APRESENTAÇÃO
▪Vertigem;
▪Rubor facial;
▪Parestesias;
▪Término de reentrada nodal AV;
▪Palpitações;
▪Bloqueio AV e 
assistolia transitórios.
• Ataque: 6 mg, em bolus
EV. Se a resposta não for
adequada, uma dose de
12 mg pode ser
administrada 1-2 minutos 
após a primeira dose.
▪Dor torácica;
• Amp de 3 mg/mL com 2
mL;
▪Reentrada AV;
▪Bloqueio AV de 2° ou 3° graus;
▪Rapidamente convertida
em inosina e adenosina
monofosfato;
▪Dispneia;
▪É um nucleotídeo endógeno, que
ativa a corrente de potássio para o
meio externo, explicando a
hiperpolarização das células nodais
sinusais e o atraso na condução
ainda maior pelo nó AV.
• Fr de 240 mL.
▪ Adenocard®.
▪A adenosina, junto com o 
verapamil IV, é a terapia de
escolha para taquicardia 
supraventricular paroxística..
▪Paciente com transplante
cardíaco.
▪Pode deixar a célula
intacta ou pode ser
degradada em hipoxantina,
xantina, e, finalmente, o
ácido úrico.
▪Meia-vida: menor que 10
segundos;
▪Início e duração 
da ação bem breve;
▪Término de raros casos de taquicardia
ventricular e atrial em pacientes normais
sob outros aspectos cardíacos;
5
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
ADRENALINA (EPINEFRINA)
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um simpaticomimético que atua
diretamente nos receptores α ou β,
produzindo efeitos similares aos 
resultantes da estimulação dos
nervos simpáticos ou da liberação de
epinefrina endógena da medula
suprarrenal.
FARMACOCINÉTICA
▪Arritmias cardíacas;
APRESENTAÇÃO
▪Biodisponibilidade:
Quando administrada
por via intravenosa a
biodisponibilidade é de
100%;
• 1 mg (1:10.000) a 
cada 3-5 min em bolus
IV (ou 22,5 mg via TOT)
durante as manobras de
reanimação;
▪Hipertensão;
▪Palpitações;
▪Arritmias;
▪Parada cardíaca: FV/TV 
sem pulso;
▪ Drenalin;
▪Angina;
▪Tremores;
• Para uso como 
infusão contínua,
a dose é de 2-10
µg/min.
▪ Efrinalin;
▪ Epifrin 0,1%.
• Amp de 1 mL 
(1 mg/mL).
▪Bradicardia com hipotensão
sintomática que não responde a 
atropina ou marca-passo;
▪Glaucoma de ângulo 
fechado.
▪Metabolismo: É
rapidamente
metabolizada pela
MAO e pela COMT, e 
os metabólitos
metanefrina e ácido
vanilmandélico são 
excretados na urina.
▪Precordialgia;
▪Ansiedade.
▪Asma grave e 
choque anafilático.
▪Em doses baixas, predominam
os efeitos β (vasodilatação) no
leito vascular. Em doses altas,´há
predomínio das ações α
(vasoconstricção).
6
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
ALTEPLASE (t-PA)
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Isso conduz a dissolução dos
coágulos de fibrina.
FARMACOCINÉTICA
▪Absolutas:
APRESENTAÇÃO
▪Eliminação: hepática.
• IAM: bolus IV de 15 mg,
seguido por 0,75 mg/kg
por 30 min (não exceder
50 mg) e, após, 0,5 mg/kg
durante 1 h;
▪Tratamento do IAM com
supradesnível do segmento ST;
▪Hemorragia é o efeito
adverso mais comum;
• AVE isquêmico: 0,9
mg/kg, 10% em bolus em 1
min, e o restante em 1 h;
• Fr-amp com 50 mg de
alteplase acompanhado de 50
mL de diluente.
▪Uma vez ligado à fibrina, é
ativado e induz a conversão
do plasminogênio em
plasmina; ▪Metabolismo: é
rapidamente eliminado 
da circulação sanguínea 
e metabolizado
principalmente pelo
fígado;
▪Meia-vida: 5-10 min;
▪ Actilyse.
• TEP: 100 mg em 2 h. 
▪AVE isquêmico;
▪TEP.
▪Hemorragia cerebral no
passado;
▪AVE no último ano;
▪Tumor intracraniano;
▪Dissecção de aorta;
▪Relativas:
▪Cirurgia de grande porte ou
trauma grave no último mês
precedente e entre outros.
(Utilizado como off-label
na trombose arterial ou
venosa em casos
selecionados)
▪Pode ocorrer 
hipotensão.
7
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
AMINOFILINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Após a ingestão, a teofilina é
liberada da Aminofilina, e relaxa o
músculo liso das vias aéreas
brônquicas e dos vasos sanguíneos
pulmonares e reduz a capacidade
de resposta das vias aéreas à
histamina, metacolina, adenosina e
alérgeno.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade a
aminofilina ou a outro
componente;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida: varia de 
3-9 horas;
• Dose de ataque de 
6 mg/kg. 
▪Fibrilação atrial;
▪Palpitação;
▪Asma;
▪ Aminofilina;
▪Bradicardia;
• Manutenção, em adultos
jovens fumantes, 0,9
mg/kg/h, e em adultos
não fumantes, 
0,7 mg/kg/h.
▪Síncope;
▪ Asmapen;
• Comprimido 100 e
 200 mg;
▪Hemorragia 
intracrania;
▪Síndrome de Stevens-
Johnson.
▪A teofilina inibe
competitivamente a fosfodiesterase
tipo III e tipo IV (PDE), a enzima
responsável pela quebra do AMP
cíclico em células de músculo liso,
resultando possivelmente na
broncodilatação.
▪Excreção: excretada 
por via urinária.
▪É bem absorvida;
▪ Asmafin. ▪Metabolização:
hepática;
▪ Minoton;
• Frasco-ampola 10 mL
 (24 mg/mL).
▪Doença pulmonar 
obstrutiva crônica.
▪Arritmias não
controladas.
8
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
AMIODARONA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
• Adultos: dose de ataque,
800-1.600 mg/dia, por 2 a
3 semanas, VO;
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um agente antiarrítmico 
da classe III.
FARMACOCINÉTICA
▪Disfunção tireoidiana
 e pulmonar;
APRESENTAÇÃO
▪Cpr. de 100 e 200 mg; 
▪ Cloridrato de
amiodarona;
▪Toxicidade pulmonar;
▪Hiper/hipotireoidismo;
▪Absorção: após
administração oral, é
absorvida de modo lento
e variável;
▪Hepatite;
▪Taquicardia atrial;
▪Excreção: por
fezes e urina.
▪ Angiodarona.
▪A biodisponibilidade
oral varia, entre 30 e
80% (valor médio em
torno de 50%);
▪Flutter atrial;
▪Tremores;
▪Solução oral (gt) com 
200 mg/mL de 30 mL;
▪ Ancoron;
▪ Atlansil;
▪Ampolascom 50 mg/mL
de 3 mL.
▪Náuseas;
▪Fotossensibilidade e
descoloração azul-
acinzentada 
da pele exposta ao sol. 
▪Choque cardiogênico;
▪Fibrilação atrial;
▪Reentrada 
nodal AV e reentrada AV;
▪Taquicardia e fibrilação
ventricular.
▪Tem a capacidade de
prolongar a duração do
potencial de ação ao nível do
miocárdio ventricular e atrial.
▪Metabolismo:
hepático, formando
metabólitos ativos;
possível circulação
êntero-hepática;
▪Meia-vida: 40-55 dias;
 (Manutenção, 100-400
mg/dia).
▪Hipersensibilidade ao iodo;
▪Hipotensão;
▪Gestação e lactação.
▪Bradicardia grave;
▪Bloqueio sinoatrial ou AV;
• Para uso IV, ataque de 5 a 10
mg/kg (15 mg/min por 10
minutos) e manutenção de 1
mg/min por 6 horas; após, 0,5
mg/min.
9
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
ATROPINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade a atropina;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida: 4 horas;
• Adultos:0,5 mg IV, cada 
3 a 5 min conforme
necessidade, sem 
exceder dose total de 
0,04 mg/kg (total 3 mg);
▪Ataxia;
▪Palpitações;
▪Arritmias;
▪Pré-operatório para inibição 
da salivação e secreções;
▪ Atropion;
▪Glaucoma;
▪Tremores;
• Para intoxicação por
organofosfato: 2 a 4 mg ou
mais.
▪Xerostomia;
▪ Atropina 0,5%;
▪ Atropina 1%.
• Frasco-ampola injetável 
de 1 mL (0,25-0,5 mg/mL);
▪Tratamento de bradicardia;
▪Glaucoma, taquicardia e asma.
▪Metabolismo: É
metabolizada de
forma incompleta no
fígado;
▪Febre;
▪Cefaleia.
▪Intubação (principalmente pediátrica).
▪Liga-se e inibe os receptores de
acetilcolina muscarínicos, para
produzir uma ampla gama de
efeitos anticolinérgicos.
• Solução oftálmica de 5 mL 
(5-10 mg/mL.
▪Antídoto para 
inibidores da acetilcolinesterase
(organofosforados);
▪Excreção: É
excretada na urina
de forma intacta e
metabolizada.
▪Liga-se moderadamente
às proteínas plasmáticas;
10
farmacoresumos
Drogas da emergência: 
BICARBONATO DE SÓDIO
Drogas da emergência: 
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Reposição de bicarbonato em
quadros de acidose metabólica
por perda de bicarbonato; 
POSOLOGIA
• Adultos: Alcalinização 
da urina: 0,5-1,5 mEq/kg
infundidos em 4-8 h,
repetidos a cada 6 h;
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um agente alcalinizador
(antiácido);
FARMACOCINÉTICA
▪Menos de 1% é
excretado na urina.
▪Hipersensibilidade a qualquer
dos componentes do
medicamento;
▪Náusea e vômito;
APRESENTAÇÃO
▪Ampola de 10 mL 
a 8,4%;
▪Repõe o bicarbonato perdido
em situações como a acidose
metabólica.
▪ Bicarbonato de
sódio®.
▪Em pó disponível em 
gramas.
▪Desconforto abdominal;
▪Alcalose metabólica;
▪Piora de ICC;
▪Nos rins, o
bicarbonato é filtrado
nos glomérulos e a
maior parte é
reabsorvida nos
túbulos renais;
▪Sobrecarga de sódio;
▪Rápido início de ação;
• Hipercalemia aguda: 1 
amp a 8,4% em 5 min, 
repetir em 10-15 min se
alterações
eletrocardiográficas
persistirem;
▪Hipertensão;
• Acidose tubular renal: 
1-3 mEq/kg.
▪Tratamento da hipercalemia
aguda;
▪Alcalinização da urina;
▪Uso crônico na IR crônica e 
na acidose tubular renal. 
▪Convulsão;
▪Congestão.
▪Alcalose metabólica 
ou respiratória;
▪Hipocalcemia;
▪Hipocloridria.
▪Sua ação dura de 8 a
10 minutos;
11
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
BROMETO DE IPRATRÓPIO
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
• Adultos: 2 jatos ou 40 gts,
a cada 4-6 h.
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um antagonista muscarínico.
FARMACOCINÉTICA
▪Não deve ser usado por
pacientes com hipersensibilidade
à atropina ou aos seus derivados
e/ou a quaisquer componentes
da fórmula;
APRESENTAÇÃO
▪Solução para
nebulização 0,25
mg/mL com 20 mL;
▪ Atrovent;
▪Reações alérgicas;
▪Taquicardia;
▪Após administração,
é rapidamente
absorvido;
▪Biodisponibilidade: 
 de 7%;
▪Palpitações;
▪Tratamento da crise 
de asma;
▪Excreção: 
por via renal.
▪ Broncovent;
▪ Combivent.
▪Fraca ligação às
proteínas plasmáticas;
▪Tratamento de exacerbações 
e/ou manutenção da DPOC.
▪Tosse;
▪Solução para nebulização
0,25 mg/mL com 20 mL;
▪Ipratrópio/salbutamol:
20/120 µg – 10 mL.
▪ Duovent;
▪ Atrovent N;
▪Ipratrópio/fenoterol:
0,8/2 mg/mL – 15 mL;
▪Retenção urinária;
▪Enjoo;
▪Distúrbios na 
acomodação
visual.
Esses pacientes podem
utilizar a solução para
inalação, livre de lecitina de
soja.
▪Também não deve ser usado por
pacientes com história de
hipersensibilidade (sensibilidade
excessiva) à lecitina de soja ou a
produtos alimentícios correlatos,
como soja e amendoim. 
▪ Metabolismo: Sua
rota de metabolização
não é tão bem
conhecida;
▪Bloqueia os receptores
colinérgicos muscarínicos, o
que resulta na diminuição da
contratilidade do músculo liso
das vias respiratórias.
12
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
CEFEPIMA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪As cefalosporinas
interrompem a síntese da
camada de peptidoglicano da
parede celular bacteriana;
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade aos
componentes da 
fórmula.
APRESENTAÇÃO
• Adultos: 1-2 g, IV ou 
IM, a cada 12 h.
▪Reações alérgicas;
▪Pneumonias;
▪ Maxcef;
• Frasco-ampola solução injetável
de 0,5, 1 ou 2 g.
▪Visão turva;
▪Mal-estar;
▪Diarreia;
▪Meia-vida: meia-vida
de eliminação média 
da cefepima é de
aproximadamente 2
horas;
▪ Cefepen.
(Utilização preferencial 
em infecções hospitalares)
▪Absorção:
completamente 
absorvida após
administração IM;
▪Eliminação: urina (33-
65% inalterada) 
e fezes.
▪ Cloridrato de
cefepima;
▪Septicemias;
▪Náuseas e vômitos;
▪Dispepsia;
▪Metabolização: 
É metabolizada 
num derivado da N-
metilpirrolidina;
▪Se liga e inibe enzimas
como as transpeptidases que
são responsáveis pela síntese
da parede celular e divisão
celular bacteriana.
▪ Cemax;
▪ Unifepim;
• Neutropenia febril,
 infecções graves ou
meningite:2 g, a cada
 8 h; dose máxima de
 6 g/dia.
▪Febre em 
neutropênicos;
▪Infecções intra-
abdominais
(em associação a
anaerobicidas);
▪Superinfecção
 (uso prolongado).
13
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
CEFTRIAXONA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Inibe a síntese de
mucopeptídeos na parede celular
bacteriana e causa morte celular;
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade aos
componentes da fórmula.
APRESENTAÇÃO
• Adultos: 1-2 g, IV ou
 IM, a cada 12-24 h; dose
máxima de 4 g/dia.
▪Hipersensibilidade;
▪Sepse e choque séptico 
de foco pulmonar, 
abdominal e urinário;
▪ Rocefin;
• Frasco-ampola para uso
IM (250, 500 ou 1.000 mg)
ou IV (0,5 ou 1 g).
▪Superinfecção.
▪Tromboflebites;
▪Diarreia;
▪Meia-vida: 5-9 h 
em indivíduos com 
função hepática e
 renal normal;▪ Ceftriaxona
dissódica.
▪Bacteremias;
▪Profilaxia da doença
meningocócica em 
gestantes, etc.
▪Absorção: é adequada
a partir da via IM;
▪Eliminação: urina
(33-65% inalterada) 
e fezes.
▪ Ceftriax IM;
▪ Celltriaxon IV;
▪Meningites;
▪Granulocitopenia;
▪Necrose tubular 
aguda;
▪Metabolização: não 
é metabolizada
sistemicamente mas
 é catabolizada no
intestino delgado por
ação bacteriana.
▪A porção beta-lactâmica da
ceftriaxona se liga e inibe
enzimas como as transpeptidases
que são responsáveis pela síntese
da parede celular e divisão
celular bacteriana.
▪Febre em 
neutropênicos;
14
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
CETAMINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Age no SNC por 
meio do bloqueio dos
canais NMDA.
FARMACOCINÉTICA
▪Pressão intracraniana 
aumentada;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida de 2.5
horas;
• Adultos: 3-8 mg/Kg, IM 
ou 1-4,5 mg/Kg, IV.
▪Hipertensão;
▪Taquicardia;
▪Sedação;
▪ Ketamin;
▪Aumento do DC;
▪Aumento da salivação;
• Dose suplementar 
de 1/3 ou ½ da dose
inicial, pois pode ser
cumulativo.
▪Aumento da PIC;
▪ Clortamina.
• Frasco-ampola com 50
mg/mLem 10 mL;
▪Analgesia;
▪Hipertensão arterial;
▪Biotransformação: é
metabolizada no 
fígado, com a formação
de norcetamina, seu
metabólito ativo;
▪Alucinações visuais;
▪Movimentos tônico-
clônicos.
▪Usado como anestésico para
procedimentos cirúrgicos e 
diagnóstico que não necessitem de
relaxamento muscular esquelético.
▪Assim, inibe os efeitos
 excitatórios do glutamato nas
vias tálamo-corticais e no
sistema límbico.
• Ampola com 50 mg em 2 mL.
▪Indução de anestesia;
▪Excreção:
predominantemente
renal.
▪Aneurisma;
▪Angina.
▪Início de ação: 1-2 min
após uso EV; 3-8 
min após uso IM;
15
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
farmacoresumos
CLOPIDOGREL
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Antiplaquetário.
FARMACOCINÉTICA
▪Sangramento patológico ativo;
APRESENTAÇÃO
▪ Plavix;
▪Hemorragias;
▪Dor abdominal;
▪Dispepsia;
▪Excreção: é
excretado na urina 
e nas fezes.
▪Biodisponibilidade:
menos de 50%
▪Constipação;
▪Úlcera péptica;
• Comprimidos simples e
comprimidos revestidos
75 mg.
• Adultos: Adultos: dose de
ataque: 300-600 mg, VO.
Dose de manutenç ão: 75
mg, VO, 1x/dia.
▪Alterações da pele.
▪Age inibindo a ligação do 
difosfato de adenosina ao
seu receptor glicoproteína
IIb-IIIa nas plaquetas em
sua forma ativa.
▪Redução de eventos
aterotrombóticos em pacientes
com história recente de IAM e
AVE isquêmico;
▪Doença arterial periférica 
estabelecida; 
▪ Bissulfato de
Clopidogrel;
▪ Iscover.
▪Diarreia;
▪Meia-vida: 6 horas;
▪Metabolismo:
hepático;▪ Lopigrel;
▪Prevenção de complicações
trombóticas em pacientes pós-
ACTP com stent.
▪Distúrbios da coagulação.
16
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
CLORETO DE POTÁSSIO
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um eletrólito.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipercalemia;
APRESENTAÇÃO
▪ Slow K;
▪Dor abdominal;
▪Flatulência;
▪Absorção: É
completamente
absorvido quando se
administra quer por via
oral quer por via
parenteral;
▪Vômito (com a 
preparação oral);
• Ampola de 10 mL a 10% e
19,1%; 
• Adultos: 40 a 80 mEq/dia,
VO, 3 a 6 g/dia. 
▪Hipercalemia;
▪É utilizado em pacientes que
necessitem de quantidades
adicionais de potássio.
▪Tratamento de hipocalemia.
▪ Cloreto de
potássio.
▪Diarreia;
▪Excreção: parte do
potássio é excretado nas
fezes, podendo alguma
parte ser também
excretada a saliva, suor,
bílis e suco pancreático.
▪Insuficiência renal.
• Slow-K® (liberação lenta)
drágea de 600 mg; 
• Solução oral com 60 mg/mL
em frascos de 100 ou 150 mL.
• Preparações de liberação
lenta como o Slow-K®
apresentam 8 mEq/drágea. 
• Em situações de
emergência: 200 mEq/L em
SF (100 mEq/h) ou push d e
30 mL de KCL a 10% em 70
mL de SF. 
▪Dor no local 
da injeção.
17
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
CODEÍNA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um analgésico opióide,
relacionado com a morfina, mas
com propriedades analgésicas
menos potentes e efeitos
sedativos suaves.
FARMACOCINÉTICA
▪Cor pulmonale;
APRESENTAÇÃO
▪ Codein.
▪Constipação;
▪Hipotensão;
▪Biodisponibilidade: de
cerca de 90% após
administração VO;
▪Náusea e vômitos;
• Ampolas de 2 mL (15 mg/mL);
• Adultos: Analgesia 30-60
mg, VO, a cada 4-6 horas
conforme necessário (dose
máxima diária 360 mg); 
▪Taquicardia;
▪É um agonista fraco dos
receptores opioides,
especialmente os de tipo MU
que existem no cérebro e no
plexo mioentérico.
▪Dor leve, moderada ou grave
principalmente no pós-operatório e
em pacientes com neoplasias;
▪Sonolência;
▪Metabolismo:
hepático;
▪Alcoolismo agudo;
• Cápsulas com 30 e 60 mg; 
• Cápsulas de 7,5 mg quando
associado ao paracetamol;
• 30 mg, IM ou SC, a cada
4-6 horas.
▪Urticária;
• Xarope com 120 mL; 
• Solução oral com 10 mL 
(3 mg/mL).
• Tosse: 7,5 mg-120 mg 
como dose única ou em
doses divididas.
▪Em doses baixas para 
tosse não produtiva.
▪Delirio tremens;
▪Distúrbios convulsivos;
▪Aumento da PIC;
▪Íleo paralítico.
▪Tontura.
▪Meia-vida: de
aproximadamente 3
horas;
▪Excreção: 90% da
dose total de codeína
é excretado através
dos rins.
18
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Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DESLANOSÍDEO
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Glicosídeo cardíaco que
inibe a bomba de membrana Na-
K-ATPase;
FARMACOCINÉTICA
▪Bloqueios AV de 2°
 e 3° graus;
APRESENTAÇÃO
• Digitalização rápida (24
h) em casos de urgência: 
0,8-1,6 mg, IV ou IM, em 1-4
doses fracionadas;
▪Anorexia;
▪ICC aguda e crônica;
▪ Deslanol.
• Amp de 2 mL com 
0,2 mg/ mL.
▪Meia-vida: de 40 horas;
▪Absorção: 60-75%;
▪Eliminação: 
sem informações
disponíveis.
▪Metabolização: 
Um dos principais 
metabólitos é a digoxina.
▪Isso resulta em aumento nas
concentrações intracelulares de
sódio e cálcio que promove a
ativação de proteínas contráteis
(por exemplo, actina, miosina). 
▪Taquicardia
supraventricular
paroxística.
• Digitalização 
lenta (3-5 dias): 0,6-0,8
mg/dia, IV ou IM, podendo
ser fracionada. 
• Terapia de manutenção:
0,2-0,6 mg/dia, IV ou IM.
▪Parada sinusal;
▪Bradicardia sinusal.
▪Náuseas e
vômitos;
▪Fraqueza;
▪Cefaléia;
▪Diarreia;
▪Confusão;
▪Convulsão.
▪Início de ação: 5-30
min após injeção EV;
19
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DIAZEPAM
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Transtornos do pânico;
POSOLOGIA
• Anticonvulsivante: 10 
mg, IV;
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Modula a atividade dos 
receptores GABA-A.
FARMACOCINÉTICA
▪Metabolismo: É
metabolizado
principalmente em
metabólitos com atividade
farmacológica como N-
desmetil-diazepam,
temazepam e oxazepam;
▪Glaucoma de ângulo estreito;
▪Hipotensão;
APRESENTAÇÃO
▪Comprimidos simples de
5 e 10 mg;
▪Tem efeitos ansiolíticos,
sedativos, miorrelaxantes,
anticonvulsivantes e amnésicos.
▪ Valium®.
▪Ampola com 5 mg/mL
em 2 mL; 
▪Abstinência;
▪Sonolência;
▪Retenção urinária;
▪Meia-vida: de
eliminação pode chegar
a 100 horas;
▪Sedação;
▪Absorção: é rápido
e completamente
absorvido pelo TGI;
▪Amnésia anterógrada;
• Dose fácil: 0, 3 mg/Kg/dose
= peso x 0,06 = mL da ampola
10mg/2 mL;
▪TAG e ansiedade 
aguda situacional;
▪Sintomas de abstinência
ao álcool;
▪Agitação;
▪Miastenia gravis;
▪Usuário de drogas;
▪Solução oral (gotas) com 3
mg/mL em 20 mL, gel retal
manipulado.
▪Hipersensibilidade a outros
benzodiazepínicos;
▪Insuficiência respiratória;
▪Gestação.
▪Excreção: é renal.
▪Estado de mal epilético;
▪Profilaxia 
para crises convulsivas febris;
▪Sedação para procedimentos.
• Adultos: iniciar com 5-10
mg/1x/dia, VO, à noite;
aumentar progressivamente
quando necessário; a dose
usual é de 20 mg/dia, em 2-
4 tomadas. 
▪Ampola com 
10 mg/mL em 1 mL;
▪Alteração da função
hepática.
20
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DILTIAZEM
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪HAS;
POSOLOGIA
• Arritmias: ataque de 0,25
mg/kg, IV; manutenção de 10
mg/h, IV, contínuo, ou 180-360
mg, VO, ao dia;
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Inibindo o fluxo de cálcio, o
Diltiazem inibe o processo de
contractilidade cardíaca e do
músculo liso dos vasos, dilatando
as principais artérias coronárias e
sistêmicas e vai ainda diminuir a
contratilidade cardíaca.
FARMACOCINÉTICA
▪Excreção: apenas
2 a 4% do fármaco é
excretado pela urina
como diltiazem
inalterado.
▪Disfunção do nó sinusal;
▪Hipotensão;
APRESENTAÇÃO
▪Comprimidos de 30 
e 60 mg;
▪É um bloqueador dos 
canais de cálcio;
▪ Cardizem®;
▪Frasco-ampola de 
25 e 50 mg; 
▪Cefaleia;
▪Rubor facial;
▪Depressão da 
contratilidade 
miocárdica;
▪Biodisponibilidade: por
via oral é de 40%;
▪Tontura;
▪Sofre extenso
metabolismo de primeira
passagem hepática;
▪Edema de membros
inferiores;
▪Angina pectoris;
▪Angina vasoespástica;
▪Bloqueio AV de 2 
o ou 3° graus;
▪Cápsula com microemulsãode liberação retardada 
com 90, 120, 180, 240 e 300 mg.
▪Choque cardiogênico;
▪ICC 
descompensada.
▪Liga-se em cerca de
80% às proteínas
plasmáticas;
▪Arritmias.
• Comprimido de liberação
imediata: iniciar com 30-
60 mg, 3-4x/dia (dose
usual 180-360 mg/dia);
▪ Cardizem CD®;
▪ Cardizem SR®;
▪ Cloridrato de
diltiazem®.
• Comprimido de liberação
prolongada: iniciar com
120- 180 mg, 1x/dia (dose
máxima de 480 mg/dia). 
▪Hipotensão arterial;
▪Constipação.
▪Meia-vida plasmática:
de 2-11 horas;
21
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DINITRATO DE ISOSSORBIDA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
FARMACOCINÉTICA
APRESENTAÇÃO
• Sublingual – tratamento-
padrão da dor anginosa: 2,5-
10 mg, a cada 5 min; 
▪Tratamento e profilaxia
da anginapectoris; 
▪Meia-vida: 
45 minutos;
▪Eliminação: 
urina e fezes.
▪Metabolização:
Hepática, de primeira
passagem, formando
metabólitos ativos;
▪A ativação da GMPc levará
à vasodilatação e relaxamento
das células musculares lisas.
▪Estenose aórtica;
▪Cefaleia;
▪Síncope.
▪Absorção: Sublingual
o pico plasmático é em
6 min;
▪Hipotensão arterial.
▪Cardiomiopatia
hipertrófica;
▪Vertigens;
▪Hipotensão
ortostática;
• lsogreen®;
• Comprimidos de 5, 10 mg; 
• lsordil®;
• lsocord®;
▪Insuficiência Cardíaca
Congestiva.
▪Taquicardia;
▪É convertido em óxido
nítrico (NO), que ativa a
enzima guanilato ciclase
(GMPc);
• Angil®.
• Comprimido sublingual de
2,5 e 5 mg;
• Cápsulas de liberação
prolongada de 40 mg.
• Oral – profilaxia da crise
anginosa: 5-40 mg, 4x/dia;
• Cápsulas de liberação
contínua: dose inicial de 40
mg; geralmente, 40-80 mg, 2-
3x/dia
▪Edema periférico;
22
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DOBUTAMINA
NOMES
COMERCIAIS 
▪Dobutrex;
USO
▪EV:
EFEITOS
ADVERSOS
▪Taquicardia;
▪Atividade ventricular 
ectópica aumentada;
▪Hipertensão;
▪Dobtan;
▪ICC refratária;
POSOLOGIA
▪Palpitações;
▪Angina.
(Ocasionalmente pode-se atingir
40 µgkgmin)
Adultos: 2,5 a 20 µgkgmin. 
CONTRAINDICAÇÕES
▪Casos de estenose
subaórtica hipertrófica
idiopática.
▪Dobutal.
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪ É uma catecolamina
sintética, um agente inotrópico
de ação direta, cuja principal
atividade resulta de uma
estimulação dos receptores β1
adrenérgicos cardíacos.
FARMACOCINÉTICA
Meia-vida: é de cerca de 2
minutos;
▪Metabolização: é
metabolizada no fígado e
em outros tecidos pela
catecol-O-metiltransferase
e pela conjugação com
ácido glucurônico;
▪Excreção: Os
conjugados da
dobutamina e a 3-O-metil
dobutamina são
excretados principalmente
na urina e em menor grau
nas fezes.
▪IAM com baixo débito;
▪Choque cardiogênico;
▪Disfunção miocárdica em choque
séptico.
▪Hipocalemia discreta;
▪Hipersensibilidade à
dobutamina;
▪Feocromocitoma;
APRESENTAÇÃO
▪Ampola de 250
mg/20 mL;
▪Frasco-ampola com 
12,5 mg/mL em 20 mL;
▪Bolsas de 250 mL 
de 1 e 2 mg/mL.
▪A dobutamina aumenta o
volume sistólico e o débito
cardíaco e diminui a pressão de
enchimento ventricular e as
resistências vasculares
sistêmicas e pulmonares.
23
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
DOPAMINA
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOSPOSOLOGIA
• Adultos: 1-5 µgkgmin, IV, 
até 50 µgkgmin.
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Atua sobre receptores 
dopaminérgicos, D1 e D2, exercendo
efeitos vasodilatadores, sobre 
receptores β1 e β2, causando
inotropismo, e também sobre os 
receptores α, em doses mais altas,
causando vasoconstrição.
FARMACOCINÉTICA
▪Excreção:
aproximadamente três
quartos da dose de
Dopamina administrada
são excretados na urina
em 24 horas.
▪Taquiarritmias;
▪Hipotensão;
APRESENTAÇÃO
▪Ampola com 5
mg/mL em 10 mL.
▪ Dopacris;
▪Batimentos ectópicos;
▪Taquicardia;
▪Biodisponibilidade:
rapidamente absorvido a
partir do intestino
delgado;
▪Angina;
▪Vasoconstrição;
▪ICC refratária;
▪Choque cardiogênico;
▪Choque cardiogênico;
▪ICC 
descompensada.
▪Choque séptico;
▪ Cloridrato de
dopamina;
▪ Dopabane.
•Se doses acima de 
20-30 µg kgmin forem
necessárias, outra droga com
ação vasopressora direta
pode ser mais benéfica (p.
ex., adrenalina,
noradrenalina). 
▪Hipotensão arterial;
▪Alargamento do
complexo QRS.
▪Meia-vida: plasmática
da Dopamina é de cerca
de 2 minutos e a de
eliminação plasmática de
9 minutos;
▪Disfunção ventricular pós-
cirurgia cardíaca.
▪Bradicardia;
▪Ansiedade;
24
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
ENOXAPARINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Profilaxia e tratamento
da TVP;
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Liga-se à antitrombina III e
exerce sua atividade
anticoagulante principalmente
pela inibição do fator Xa.
FARMACOCINÉTICA
▪Excreção: urina;
10% como fragmentos
ativos.
APRESENTAÇÃO
▪Seringas preenchidas de
20, 40, 60, 80, 100 mg com
0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1 
mL, respectivamente.
▪Heparina de baixo peso
molecular; 
▪Hemorragias;
▪Meia-vida: 4,5 a
7 horas;
▪Trombocitopenia;
▪Absorção: início da
ação em 3 a 5 horas;
• Maiores de 2 meses 
a 18 anos: Profilaxia: 0,5
mg/kg, a cada 12 horas;
tratamento: 1 mg/kg, a 
cada 12 horas.
▪Prevenção da coagulação do
circuito extracorpóreo durante
hemodiálise;
▪Tratamento da angina
instável e do IAM sem
supradesnível de ST.
▪Aumento das
enzimas hepáticas;
▪Hemorragia ativa de grande
porte e condições de alto risco
de hemorragia incontrolável;
▪Clexane®.
▪Trombocitopenia.
• Adolescentes e adultos:
Profilaxia de TVP e 
TEP: 20 a 40 mg, SC, 1
X/dia. Tratamento de TVP,
angina instável e IAM sem
supradesnível de ST: 1
mg/kg, SC, a cada 12 
horas (não exceder 100
mg/ dose nas duas 
primeiras doses). 
▪Metabolização:
hepática;
▪Hematoma no
local da injeção;
▪Anafilaxia.
25
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
FENITOÍNA 
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Reduz a liberação sináptica 
de glutamato;
FARMACOCINÉTICA
▪Bloqueio AV de 2° 
ou 3° graus;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida: é de 6-24
horas, podendo ser maior
com concentrações
elevadas;
• Epilepsia: iniciar com
ataque IV de 10-15 mg/kg, 
pode ser fracionada; dose
máxima de 1 g; dose de 
manutenção de 300 mg/dia,
IV, em três doses. 
▪Hipotensão;
▪Irritação venosa e dor;
▪Crises tônico-clônicas;
▪ Hidantal;
▪Bradicardia;
▪Sonolência;
• Nas arritmias: 
ataque de 1 g, VO, em 24
h; ou 100 mg, de 5/5 min,
IV, até 1g; manutenção:
200-600 mg/dia, VO.
▪Náuseas e vômitos;
▪ Dantalin;
• Ampola com 50 mg/mL 
em 5 mL;
▪Crises parciais simples 
e complexas;
▪Doença do nó 
sinusal;
▪Arritmias;
▪Bradicardia.
▪Arritmias 
causadas por toxicidade
 por digitálicos.
▪Bloqueia o disparo de alta
frequência dos neurônios por 
sua ação sobre os canais de
Na+ regulados por voltagem.
• Comprimido de 100 mg;
▪Excreção: renal.
▪Gestação.
▪Biodisponibilidade: 70-
100% VO; 24,4% para via
retal e IV;
▪ Epelin;
▪ Fenital.
• Suspensão oral com 25 mg 
em frasco de 120 mL.
▪Prevenção de convulsões após 
trauma ou neurocirurgia;
▪Metabolização:
hepática;
26
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
FLUMAZENIL
NOMES
COMERCIAIS 
▪Lanexat;
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Tontura;
▪Flumazen;
▪Reversão dos efeitos
sedativos dos
benzodiazepínicos 
usados em anestesia geral e
sedação consciente;
POSOLOGIA
▪Aumento da sudorese;
• Adultos: Dose inicial 
é de 0,2 mg administrados
por via intravenosa
durante 15 segundos. 
CONTRAINDICAÇÕES
▪Pacientes que receberam 
um benzodiazepínico 
para o controle de uma condição
potencialmente 
fatal (controle da pressão
intracraniana ou estado de 
mal epiléptico).
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Antagoniza as ações das
benzodiazepínicos sobre o
sistema nervoso central;
FARMACOCINÉTICA
▪Liga-se aproximadamente 
em 50 % às proteínas 
do plasma;
▪Metabolização:
hepática;
▪Excreção: é eliminado
principalmente por via
renal.
▪Dor e reação no 
local da injeção;
▪Hipersensibilidadeao
fármaco;
▪Flumazil.
▪Hipertensão;
▪Tratamento da 
overdose dos
benzodiazepínicos.
▪Taquicardia ou
bradicardia;
▪Dor no peito;
▪Inibe competitivamente a
atividade no local de
reconhecimento de BNZ sobre o
complexo receptor de GABA/
Benzodiazepínico. 
• Administrar por injeção IV
rápida durante 15-30 
segundos em veias de
grande calibre.
▪Meia-vida de
distribuição inicial é 
de 4 a 11 minutos;
▪Meia-vida terminal 
de 40 a 80 minutos;
APRESENTAÇÃO
▪Ampolas 0,1 mg/mL
com 5 mL.
27
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
FUROSEMIDA
NOMES
COMERCIAIS 
▪Lasix;
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Distúrbios do equilíbrio
hidreletrolítico;
▪Lasix long;
▪Edema associado à ICC;
POSOLOGIA
▪Hipovolemia;
▪Hipotensão;
• Adultos: 40-320 mg/dia,
VO, 1-3x/dia;
CONTRAINDICAÇÕES
▪Pré-coma e coma hepático
associado com encefalopatia
do fígado;
▪Furosem.
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Bloqueia o sistema 
co-transportador de 
Na+K+2Cl- localizado na
membrana celular luminal do
ramo ascendente da alça de
Henle.
FARMACOCINÉTICA
▪Absorção: rapidamente
absorvida pelo trato
gastrintestinal;
▪Metabolização:
hepática e conjugação ao 
ácido glucurônico;
▪Meia-vida: de cerca
de 1 a 1,5 horas;
▪Excreção: é eliminada
principalmente como
droga inalterada,
primariamente pela 
secreção no túbulo
proximal.
▪Edema e ascite 
relacionados a hepatopatias;
▪Redução dos elementos
figurados do sangue;
▪Hiponatremia grave;
▪Insuficiência dos rins com
anúria;
▪Furosetron;
▪Neosemid;
▪Hipopotassemia severa. 
▪Edema/hipervolemia associada 
à síndrome nefrótica e IRC;
▪Crises hipertensivas (em adição a 
outras medidas anti-hipertensivas).
Dose injetável (IM ou 
EV): 20-40 mg/dose.
▪Dor local após injeção
intramuscular.
APRESENTAÇÃO
▪Comprimidos
de 40 mg;
▪Ampola com 
10 ou 20 mg/mL em 2 mL.
28
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
HALOPERIDOL
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
• Haloperidol decanoato:
ampola com 50 mg/mL em
 1 mL.
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um antagonista dos 
receptores D2 dopaminérgicos.
FARMACOCINÉTICA
▪Doença de Parkinson;
APRESENTAÇÃO
▪ Haldol;
▪Acatisia;
▪Distonia;
▪Após administração
oral o haloperidol é
rapidamente absorvido a
partir do TGI;
▪Parkisonismo;
▪Sedativo de emergência para
agitação intensa e delírio;
▪Excreção bifásica:
60% nas fezes e 40%
na urina.
▪ Uni haloper.
▪92% de ligação às
proteínas plasmáticas;
▪Rigidez muscular;
▪ Decan haloper;
▪ Haldol decanoato;
▪Síndrome
 extrapiramidal;
▪Confusão;
▪Bloqueia os receptores existentes
no organismo para a dopamina,
reduzindo assim o efeito transmissor
da dopamina e produzindo
consequentemente um efeito
antipsicótico.
▪Agitação em pacientes com
demência ou outros transtornos
mentais orgânicos;
• Ampola com 5 mg 
em 1 mL;
• Comprimidos de 1, 2 e 5 mg;
• Solução oral (gotas) com 2
mg/mL em frascos de 10, 20 e
30 mL; 
• Adultos: Oral: 0,5-5 mg, 2-
3x/dia (dose máxima: 100
mg/dia); 
• IM (haloperidol lactato): 2-5
mg, a cada 4-8 h;
• IM (haloperidol 
decanoato); 10 a 15 vezes a
dose oral estabelecida para o
paciente, aplicada com
intervalo de 3-4 semanas.
▪Esquizofrenia, mania com
psicose e entre outros.
▪Depressão grave do SNC;
▪Supressão de medula óssea;
▪Doença cardíaca ou hepática
grave;
▪Glaucoma de ângulo fechado. ▪Taquicardia;
▪Sedação.
▪Metabolização: quase
completamente
metabolizado no fígado;
29
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
HIDRALAZINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um fármaco 
vasodilatador.
FARMACOCINÉTICA
▪Doença valvar mitral reumática.
APRESENTAÇÃO
▪ Apresolina;
▪Palpitações;
▪É rápida e
extensivamente absorvido
(até 90%) a partir do trato
gastrointestinal;
• Drágea de 25 e 50 mg; 
• Adultos: HAS (VO): 10 mg,
4x/dia; aumentar 10-25
mg/dose a cada 2-5 dias
(máximo: 300 mg/dia);
▪Exacerbação 
da angina;
▪Emergências hipertensivas;
▪Hipotensão postural;
▪Metabolização: sofre
um extenso metabolismo
hepático, exceto por via
IV;
• Ampola com 20 mg 
em 1 mL; 
• Pré-eclâmpsia (IV/IM): 5
mg/dose e, após, 5-10 mg
a cada 20 min, conforme a
necessidade. ▪Taquicardia;
• Comprimido de 50 mg. ▪ICC;
▪Meia-vida: de 3-7
horas;
▪Ecreção: excretada
principalmente sob a
forma de metabólitos na
urina.
▪ Nepresol.
▪Hipertensão secundária à 
pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
▪Cefaleia;
▪Indução ao
desenvolvimento de
lúpus eritematoso
sistêmico ( em altas
doses).
▪A Hidralazina aparentemente
reduz a pressão arterial,
exercendo um efeito
vasodilatador periférico através
de um relaxamento direto do
músculo liso vascular.
• Hipertensão (IM/IV):
10-20 mg/dose, a
cada 4-6 h (usual: 40
mg/dose).
30
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
HIDROCORTISONA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Tem uma ação 
anti-inflamatória e
imunosupressora.
FARMACOCINÉTICA
▪Infecção fúngica sistêmica.
APRESENTAÇÃO
▪ Cortisonal;
▪Tontura;
• Frasco-ampola com 100 e 
500 mg + diluente; 
• Adultos: Em urgências
(anafilaxia, asma aguda
grave, interrupção acidental
do corticoide), a dose
habitual é de 100-500 mg, IV,
a cada 6 ou 8 h até que o
paciente esteja estabilizado, 
ger almente entre 48 e 72 h. 
▪Síndrome 
de Cushing;
▪Anafilaxia;
▪Insônia;
▪Metabolização:
principalmente hepática;
▪Redistribuição da 
gordura corporal;
• Frasco-ampola com 50
mg/mL + 2 mL diluente; 
▪Asma aguda grave;
▪Meia-vida: de 6-8 horas;
▪Excreção: renal.
▪ Stiefcortil;
▪Insuficiência adrenocortical
primária ou secundária;
▪Nervosismo;
▪ Succinato sódico de
hidrocortisona.
• Entre outros.
▪Antes de cirurgias ou em caso de
trauma ou doença grave em pacie 
ntes com insuficiência adrenocortical
duvidosa ou comprovada.
▪Hiperglicemia;
▪DM.
31
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Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
INSULINA REGULAR
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪A insulina regular é um hormônio
com estrutura idêntica a Insulina
humana endógena.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade aos
componentes da 
fórmula.
APRESENTAÇÃO
• Em UTI, cetoacidose,
síndrome hiperosmolar: ▪Hipoglicemia é o
 principal efeito adverso;
▪Cetoacidose;
▪ Novolin®;
• Frasco com 100 U/mL 
em 10 mL e refil para 
caneta aplicadora com 3 mL.
▪Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica;
▪Ganho de peso.
▪Hipocalemia;
▪Hiperglicemia na UTI;
▪Duração de ação: 8-10
h;
▪Alterações
dermatológicas no sítio 
de aplicação;
▪Meia-vida: 1,5 h (uso
EV: 26 min para 
dose de 0,1 U/kg);
▪ Humulin®.
▪DM tipo 1 e 2.
Uso endovenoso, em 
bomba de infusão, com dose
inicial de 0,1 U/kg/h e com
ajuste conforme glicemia capilar.
Pode ser utilizado bolus de
insulina regular de 0,15 U/kg.
▪Biodisponibilidade:
variável;
▪Pico: entre 2-3 h;
▪Excreção: renal.
▪Sua principal ação é regular o
metabolismo da glicose.
32
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Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
LIDOCAÍNA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Toxicidade de sistema nervoso
central (parestesias, tremor,
confusão, fala arrastada,
convulsão);
▪Xylocaína;
▪Arritmia ventricular
decorrente de infarto agudo do
miocárdio ou manipulação
cardíaca;
POSOLOGIA
• Adultos: Ataque: 1-1,5
mg/kg, IV; repetir bolus
0,5-0,75 mg/kg 
a cada 5-10 min até 3
mg/kg; ou 3 mg/kg via
endotraqueal 
com lidocaína 4%; 
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um anestésico local do
tipo amida de curta duração;
FARMACOCINÉTICA
▪Início de ação: 40-90
segundos após bolus EV; 
▪Metabolismo: hepático
e forma metabólitos
ativos;
▪Presença de ritmo de
escape ventricular;
▪Bloqueio de nervo periférico,
anestesia peridural ou
subaracnoidea.
▪Bradicardia;
▪Duração de ação: 10-20
minutos;
APRESENTAÇÃO
▪Frasco-ampola 
com 10 ou 20 mg/mL 
em 5 ou 20 mL;
▪Ampola com 
0,02 mg/mL em 2 mL;
• Manutenção: 1-4
mg/min, IV.
▪Atua bloqueando os canais
de sódio;▪Cloridratode
lidocaína;
▪ Xylestesin.
▪Doença severa do sistema
His—Purkinje;
▪Síndromes de Wolff- 
Parkinson-White e de Adam-
Stokes.
▪Creme e spray.
▪Hipotensão;
▪Bloqueio cardíaco;
▪Arritmias.
▪Meia-vida: de 1,5-4h;
▪Eliminação: na urina
(10% na forma ativa).
▪Com isso, a despolarização é
diminuída e o limiar de excitação é
aumentado, resultando numa
insensibilidade local reversível.
33
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Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
LORAZEPAM
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Benzodiazepínico; modula 
a atividade dos 
receptores GABA-a.
FARMACOCINÉTICA
▪Glaucoma de ângulo estreito;
APRESENTAÇÃO
• Insônia ou ansiedade
aguda situacional: 2-4 mg,
VO, ao deitar. ▪Abstinência;
▪Tratamento agudo do transtorno de
ansiedade generalizada;
▪ Lorax;
• Comprimido de 1 e 2 mg.
▪Confusão.
▪Sonolência;
▪Depressão 
respiratória;
▪ Lorazefast.
▪Terapia adjuvante em 
estados maníacos;
▪Sedação pré-cirurgia;
▪Excreção:
majoritariamente renal.
▪ Ansirax;
▪ Lorapan;
▪Ansiedade aguda situacional;
▪Hipotensão;
▪Desorientação;
▪Metabolização:
ocorre conjugação com
o ácido glucoronídeo;
▪Aumenta a frequência da 
abertura dos canais produzida pelo
GABA resultando em aumenta da
inibição promovida por esse
neurotransmissor.
▪Adjuvante na terapia
emética.
▪Insuficiência 
respiratória severa;
▪Miastenia gravis.
• Pré-operatório: 2-4 mg,
VO, na noite anterior à 
cirurgia ou 1-2 horas 
antes da cirurgia.
• Ansiedade: iniciar com 2-3
mg/dia, VO, divididos em 2
tomadas. 
▪Meia-vida: 12-16 horas;
▪Biodisponibilodade:
por via oral é de cerca 
de 90%;
34
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
MANITOL
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪O Manitol é um diurético
osmótico, excretado pelos rins;
FARMACOCINÉTICA
APRESENTAÇÃO
• Redução da pressão
intracraniana:
dose de 1,5 - 2 g de manitol
por kg de peso corporal,
perfundidas em 30 - 60
minutos;
(Em doses elevadas):
▪Redução da pressão
intracraniana;
▪Meia-vida: 100 minutos;
▪Eliminação: 
é rapidamente
excretado na urina.
▪Metabolização: 
é metabolizado apenas
ligeiramente, em glicogênio
no fígado;
▪Nos túbulos renais exerce o seu
efeito osmodiurético através do
aumento da pressão osmótica,
provocando o bloqueio da absorção
de água do filtrado glomerular.
▪Tratamento do edema
cerebral;
▪Descompensação
cardíaca grave;
▪Anúria total.
▪Desidratação
tissular; 
▪Desidratação
cerebral.
▪Biodisponibilidade:
aproximadamente 7% de
manitol ingerido é
absorvido durante a
perfusão gastrointestinal
em pacientes urêmicos;
▪Prevenção da falência 
renal aguda durante 
cirurgias cardiovasculares e/ou após
trauma.
▪Desidratação severa;
▪Hemorragia 
intracraniana ativa;
▪Insuficiência cardíaca
congestiva;
▪Edema pulmonar;
• Prevenção da
insuficiência renal aguda: 1
- 1,5 g de manitol por kg
de peso corporal, 
 perfundidas em 1,5 - 4
horas.
• Manitol a 20%®.
• Frascos com 250 e 
500 mL (200 mg/mL).
35
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
METOCLOPRAMIDA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Antiemético.
FARMACOCINÉTICA
▪Obstrução gastrintestinal;
APRESENTAÇÃO
▪ Plasil;
▪Hepatotoxicidade;
▪Hipotensão;
▪Biodisponibilidade: após
a administração oral e
intramuscular, a
biodisponibilidade relativa
é de 60 a 100%;
• Ampola com 5 mg/mL em 2 mL; 
• Adultos: Vômitos: 
10 mg/dose;
▪Taquicardia;
▪Tratamento e prevenção de náuseas
e vômitos; 
▪Diarreia;
▪Metabolismo: hepático;
▪Perfuração ou hemorragia; 
• Comprimido de 10 mg;
• Prevenção de náuseas e
vômitos pós-operatórios: 10-20
mg, IV, antes do término da
cirurgia, seguido de intervalos
de 4-6h. 
▪Confusão;
• Solução oral adulto (gotas)
com 1 mg/mL em 100 mL;
• Solução oral pediátrica (gotas)
com 4 mg/mL com 10 mL.
▪Estimulante 
do esvaziamento gástrico; 
▪Feocromocitoma;
▪História de convulsões.
▪Tontura.
▪Meia-vida: de
eliminação de 5-6 horas;
▪Excreção: renal.
▪ Cloridrato de
metoclopramida;
▪ Eucil.
• Prevenção de vômitos 
induzidos por quimioterapia: 
1-2 mg/kg, IV, 30 min antes do 
tratamento e posteriormente em
intervalos de 4-6 h;
▪Facilitador da 
colocação de sondas 
enterais pós-pilóricas.
▪Retenção hídrica;
▪Alucinações.
▪A atividade antiemética resulta
de dois mecanismos de ação:
- antagonismo dos receptores
dopaminérgico D2 na zona de
atuação do quimioreceptor e no
centro emético na medula
implicada no vômito induzido
pela apomorfina.
36
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
MIDAZOLAM
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Benzodiazepínico; modula a 
atividade dos receptores GABA-
A.
FARMACOCINÉTICA
▪Glaucoma de ângulo estreito;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida:
intravenosa, adultos
saudáveis = 1,8-6,4 horas
(média de 3 horas);
▪Hipotensão;
▪Depressão respiratória;
▪Tontura;
▪Sedação pré-procedimentos
cirúrgicos e diagnósticos;
▪Apneia;
▪Náuseas e vômitos.
• Sedação durante
ventilação mecânica: dose
de ataque de 0,01-0,05
mg/kg, acompanhados de
infusão de 0,02 mg-0,1
mg/kg/h;
▪Sonolência;
▪ Dormonid;
▪ Dormire;
• Ampola com 5 mg/mL em 3 mL;
▪Indução e manutenção 
da anestesia;
▪Miastenia gravis;
▪Metabolização: é
metabolizado
principalmente no fígado
e no intestino pelo
citocromo P450 IIIA4
(CYP3A4);
▪Cefaleia;
▪Aumenta a permeabilidade
neuronal aos íons cloreto,
colocando a célula num estado
de hiperpolarização.
• Ampola com 1 mg/mL em 5 mL;
▪ Dormium;
▪ Hipnazolam.
• Ampola com 5 mg/mL em 10 mL;
• Comprimidos simples de 15 mg 
e entre outros.
• Sedação pré-procedimentos:
15 mg, VO, 30-60 minutos antes
do procedimento; 0,07-0,08
mg/kg 30-60 minutos antes, IM; 
0,02-0,04 mg/kg repetidos a
cada 5 minutos conforme 
necessidade IV. 
▪Sedação 
prolongada em CTI;
▪Status epileticus;
▪Insônia.
▪Insuficiência respiratória grave e
gravidez.
▪Excreção: é excretado
na urina.
▪Absorção:
rapidamente absorvido
após a administração
oral;
37
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
MORFINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Analgésico opioide; atividade
agonista sobre os receptores mü;
FARMACOCINÉTICA
▪PIC elevada;
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida: é de 2-6
horas;
▪Bradicardia;
▪Palpitação;
▪Sonolência;
▪Dor de intensidade
severa, aguda ou crônica; 
▪Hipotensão;
• Dor aguda: 10-30 mg, VO, a
cada 4 horas (paciente
em uso de opioides
previamente podem necessitar
de doses inicias mais altas); 
▪Confusão mental;
▪ Dimorf;
▪ Dimorf LC;
• Comprimidos de 10 e 30 mg;
▪Alívio da dor no IAM e da dispneia no
edema agudo de pulmão; 
▪Depressão respiratória grave (na
ausência de equipamentos para
ressuscitação e suporte ventilatório).
▪Metabolização:
metabolizada
principalmente em
derivados glucurono-
conjugados que sofrem o
metabolismo entero-
hepático;
▪Cefaleia;
▪A ativação desse receptor
provoca hiperpolarização e
diminuição da atividade das
células neurais através da
interação com canais de íons
cálcio e potássio.
• Ampola com 0,2 mg/mL em 1 mL
sem conservante;
▪ Dolo moff.
• Ampola com 10 mg/mL em 1
mL (para uso parenteral).
• 2,5-5 mg, IV, SC e IM a
cada 4 horas (pacientes
em uso prévio de
opioides podem
necessitar de doses
maiores).
▪Medicação pré-anestésica;
▪Tratamento da dor pós-operatória via
IV, SC, raquidiana ou peridural.
▪Excreção: é
essencialmente urinária.
▪Biodisponibilidade: é
baixa (20-40%);
▪Íleo paralítico.
38
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
NALOXONA
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOS
▪Dispneia;
▪Narcan.
▪Reversão dos efeitos dos
opioides (depressão SNC, 
depressão respiratória, prurido,
náuseas e vômitos intensos); 
POSOLOGIA
▪Parada cardíaca;
• Adultos: 0,04 mg a cada
2-3 minutos até reversão
dos sintomas. 
CONTRAINDICAÇÕESMECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Age como antagonista
competitivo dos receptores
opiáceos mi (μ), sigma (σ),
capa (k) do SNC.
FARMACOCINÉTICA
▪Após administração
parenteral, atua 
rapidamente;
▪Rapidamente
metabolizado a nível
hepático, principalmente
por conjugação com o
ácido glucorônico.
▪Edema pulmonar;▪Hipersensibilidade a naloxona.
▪Hipo ou hipertensão;
▪Coma de etiologia não
conhecida.
▪Taquicardia 
ventricular e fibrilação.
▪A meia-vida
plasmática varia de 30-
81 minutos nos adultos;
▪Eliminação: renal.
APRESENTAÇÃO
▪Ampola com 0,4
mg/mL em 1 mL;
▪Ampola com 
0,02 mg/mL em 2 mL.
• Infusão contínua: dose
inicial 0,25 µg/kg/h, dose
média 0,25-2,4 mg/kg/h. 
▪É essencialmente um
antagonista opiáceo puro,
com pouca ou nenhuma
atividade agonista;
39
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
NIFEDIPINO
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É bloqueador da 
entrada de cálcio da classe das 
dihidropiridinas.
FARMACOCINÉTICA
▪Anormalidades nodais sinoatriais
ou AV;
APRESENTAÇÃO
▪Metabolismo:
gastrointestinal e
hepático;
• Cápsula de 5,10 e 20 mg; 
• Adultos: na crise
hipertensiva, 10 mg,
mastigados e 
deglutidos; se necessário,
administrar mais 10 mg
decorridos 30 min;
▪Taquicardia reflexa;
▪Palpitações;
▪Edema de membros 
inferiores;
▪HAS;
▪ Adalat;
▪Hipotensão;
▪Rubor facial.
▪Bloqueia a entrada de cálcio;
• Dose usual: 20-60 mg,
VO, a cada 24 h. ▪ICC;
▪Constipação;
▪Causando relaxamento do
músculo liso vascular. 
Dilatando principalmente as
arteríolas.
▪Ao se ligar aos canais de cálcio
do tipo L no coração e nos
músculos lisos dos vasos
coronarianos e arteriolares
periféricos;
▪ Cardalin.
▪ Adalat oros;
▪ Adalat retard;
• Associação atenolol + 
nifedipino: cápsula de 25 + 10 mg.
• Comprimido 
sublingual de 10 mg; 
▪Crise hipertensiva;
▪Angina estável.
▪Fase aguda do IAM.• Dose máxima: 120-180
mg/dia.
▪Meia-vida: de 2h;
▪Excreção: renal e biliar.
▪Biodisponibilidade: de
45-56%;
40
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOS
▪Náuseas e vômitos;
▪Crises hipertensivas;
POSOLOGIA
• Adultos: dose inicial de
0,3 a 0,5 µg/kg/min;
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Vasodilatador direto;
FARMACOCINÉTICA
▪Metabolização: sua
degradação ocorre
nos eritrócitos;
▪Fístula 
arteriovenosa;
▪Dissecção aórtica;
▪Cefaleia;
APRESENTAÇÃO
▪Frasco-ampola com
50 mg/mL;
▪Ampola com 25 
mg/mL em 2 mL; 
• Dose máxima de 10
µg/kg/min;
▪Produz vasodilatação
arteriolar e venular e assim
diminui a resistência vascular
periférica;
▪ Nitroprus.
▪IC de alto débito;
▪Coartação de aorta.
▪Seringa com 3,5 mg/mL em 0,35,
0,45 ou 0,60mL.
▪Vertigem;
▪Palpitação;
▪Desconforto 
retroesternal.
▪Meia-vida:
aproximadamente
2 minutos;
▪Eliminação:
 na urina.
▪Dessa forma, reduz o retorno
venoso ao coração com
consequente redução de pré-carga
ventricular.
▪ Nipride;
▪Aumento 
do débito cardíaco na ICC.
▪Tremores musculares;
▪O início do efeito é
quase imediato e dura de
1 a 10 minutos depois de
terminada a infusão;
41
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
NORADRENALINA 
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
FARMACOCINÉTICA
APRESENTAÇÃO
▪Necrose cutânea (se
extravasamento);
▪Bradicardia;
▪Ansiedade;
▪Isquemia periférica (digital);
▪Dificuldade respiratória.
• 0,5 a 30,0 µg/min 
em infusão contínua 
 titulada de modo a 
aumentar a PA; a dose
terapêutica normal é 
de 0,01 a 3,3 ug/kg/min.
• Frasco-ampola com 1
mg/mL em 4 mL; 
▪Metabolização: Enzimas
COMT e MAO, no rim e no
fígado.
▪Tem uma ação muito potente nos
receptores alfa e um efeito mais
moderado nos receptores beta-1;
• Ampola com 2
mg/mL em 4 mL.
▪Levophed®;
▪Durante procedimento 
anestésico com ciclopropano ou
halotano devido ao risco de
arritmias ventriculares.
▪Excreção: Urinária.
▪Meia-vida:
aproximadamente 2 
minutos;
▪Início e duração 
da ação bem breve;
▪Tratamento do choque
persistente a despeito de
reposição volêmica adequada.
▪Norepine®;
▪Epifrin®.
▪Causa vasoconstrição
generalizada, exceto nos vasos
coronários que dilata indiretamente
aumentando o consumo de
oxigênio. Isto resulta num aumento
na força (e na ausência da inibição
vagal) na velocidade de contração
miocárdica.
42
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
OMEPRAZOL
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Se liga à enzima 
H+/K+-ATPase (bomba de prótons) e
suprime a secreção de íons
hidrogênio para o lúmen gástrico.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade à droga.
APRESENTAÇÃO
• Prevenção de úlcera de
estresse: 40 mg/dia por até 14
dias;
▪Cefaléia;
▪Hipotensão;
▪Hemorragia digestiva alta;
▪Hipocalcemia;
▪ Omeprazol;
• Frasco-ampola com
 40 mg (diluente de 10 mL);
▪Profilaxia de 
úlcera de estresse;
▪Dor abdominal.
▪Hipercalemia;
▪Tratamento de úlcera 
gástrica/duodenal;
▪Biodisponibilidade:
oral de 35-60%;
• Comprimidos revestidos de
 10, 20 e 40 mg; cápsulas de
10, 20 e 40 mg.
▪Hipomagnesemia;
▪Hipofosfatemia;
▪Metabolização:
completamente
metabolizado,
principalmente no fígado
através do CYP2C19;
▪ Peprazol;
▪ Losec mups;
▪ Gaspiren.
▪DRGE;
▪Parte do regime de drogas 
para erradicação do H. pylori.
• Hemorragia digestiva alta:
80 mg, IV em bolus, após, 8
mg/h até a realização da
endoscopia.
▪Meia-vida: de cerca
de 40 minutos;
▪Excreção:
majoritariamente
renal (80%).
43
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
POLIESTIRENOSSULFONATO DE CÁLCIO
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É uma resina trocadora 
de íons de potássio.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipocalemia;
APRESENTAÇÃO
▪Não existem dados
completos sobre sua
farmacocinética. Sabe-se
que sua excreção é nas
fezes.
• Envelope de 30 g.
• Adultos: 15-30 g, dose
única, ou repetida a 
cada 4-6 h. 
▪Hipomagnesemia;
▪Hipocalemia;
▪Náuseas e vômitos;
▪Tratamento de hipercalemia.
▪ Sorcal®.
▪Hipocalcemia;
▪Obstrução intestinal.
▪Liga-se o excesso de potássio,
transportando-o para fora do
corpo.
• Doses menores, 5-10 g,
podem ser utilizadas no
tratamento da hiper 
calemia crônica, 1-3x/dia.
▪Doença intestinal obstrutiva.
▪Contém açúcar, portanto deve
ser usado com cautela 
em portadores de diabetes. ▪Impactação fecal;
▪Assim, o nível de potássio no
plasma diminui.
▪Funciona trocando o cálcio
presente em sua composição
pelo potássio do organismo.
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farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
ROCURÔNIO
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um bloqueador
neuromuscular;
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade a
algum componente da
fórmula.
APRESENTAÇÃO
▪Meia-vida: 1,4-2 horas;
• Sequência rápida de
intubação: 0,6 mg-1,2
mg/kg.
▪Taquicardia;
▪Hipotensão/
hipertensão;
▪Promover relaxamento da
musculatura esquelética durante 
a cirurgia após a indução
anestésica;
▪ Esmeron;
▪Arritmia;
▪Rash;
• Intubação traqueal: 
0,6 mg/kg com doses
repetidas de 0,1-0,2 
mg/kg a cada 20-30 min
até atingir resposta
clínica ou infusão 
contínua com 10-12
µg/kg/minuto.
▪Náuseas e vômitos;
▪ Brometo de
rocurônio;
• Solução injetável 
10 mg/mL.
▪Aumentar a complacência 
pulmonar durante a ventilação
mecânica assistida;
▪Flebite;
▪Anafilaxia.
▪Facilitar a intubação
endotraqueal.
▪Atua por competição com
os receptores colinérgicos
nicotínicos na placa motora.
▪Excreção: fezes e
urina.
▪Absorção: início da
ação em minutos;
▪ Rocuron.
▪Metabolização:
hepática;
45
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
SALBUTAMOL
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um broncodilatador 
β2-agonista de ação curta.
FARMACOCINÉTICA
▪Pacientes com arritmia
cardíaca associadacom taquicardia;
APRESENTAÇÃO
▪Tremores;
▪Tratamento da crise e/ou
manutenção da asma;
▪Excreção: urinária.
▪Taquicardia;
▪Cefaleia;
▪Tontura;
• Aerossol pressurizado 100
µg de sulfato de salbutamol
por jato com 200 doses e
solução para nebulização
com 5 µg/mL em 10 mL; 
• Adultos: Spray: 100-200 µg a
cada 4-6 h; nebulização: 8-10
gts em 3-4 mL de SF 0,9% a
cada 4-6 h. 
▪Tratamento de exacerbações e/ou
manutenção da DPOC e do
broncoespasmo induzido pelo
exercício.
▪Palpitação;
▪ Aerojet;
▪ Aerolin;
▪ Aerodini.
▪Taquicardia causada por
intoxicação digitálica ou
indivíduos que apresentem
resposta incomum às aminas 
simpaticomiméticas.
▪Angina;
▪ Biodisponibilidade:
após administração por
inalação, 10 a 20% da
dose atingem as vias
respiratórias inferiores;
▪ Sulfato de
salbutamol;
• Ampola de 0,5 
mg/mL; xarope com 0,4 
mg/mL em 120 mL.
• Na crise: spray, 4-8 jatos com
espaçador, a cada 15 min na 1°
h e, após, a cada 1-4 h. ▪Desconforto 
torácico;
▪Nervosismo.
▪É um estimulante beta-adrenérgico
que tem uma ação seletiva sobre os
receptores beta2-adrenérgicos; 
▪Promove broncodilatação rápida e
que se mantém durante um período de
4 a 6 horas.
▪Metabolização: ao
atingir a circulação
sistêmica fica acessível ao
metabolismo hepático;
▪Meia-vida: de 4-6 horas;
46
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
SOLUÇÃO DE GLICOSE 5% E 10%
NOMES 
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS 
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪A glicose ou dextrose, é um
monossacarídeo (açúcar simples) e
é um dos carboidratos mais
importantes na biologia.
FARMACOCINÉTICA
▪Hiperhidratação;
APRESENTAÇÃO
• Definida de acordo
com as necessidades.
▪Flebite;
▪Hiperglicemia;
▪Hipoglicemia;
▪Hipervolemia;
▪ Solução de
glicose 5%;
• Frasco-ampola injetável 
 com 100mL, 250mL, 
500mL e 1000mL.
▪Desidratação;
▪Diabetes;
▪Resposta febril.
▪Hipocalemia;
▪Diluição de medicamentos
compatíveis.
▪As soluções injetáveis de glicose
são usadas no restabelecimento de
fluído e suprimento calórico.
▪Reposição calórica;
▪Atinge o seu pico
plasmático 40 minutos
após sua administração em
pacientes hipoglicêmicos;
(Glicose 5% = 5,5 g de 
glicose monoidratada)
(Glicose 10% = 11 g de 
glicose monoidratada)
(A taxa máxima que pode 
ser infundida sem causar 
glicosúria é 0,5g/Kg de peso
corporal/hora. )
▪Hipomagnesemia;
▪Hipofosfatemia;
▪Hiperglicemia;
▪Acidose, desidratação 
hipotônica e hipocalemia.
▪É metabolizada através
do ácido pirúvico ou lático
em dióxido de carbono e
água com liberação de
energia. A glicose é usada,
 distribuída e estocada nos
tecidos.
▪ Solução de
glicose 10%.
47
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
SOLUÇÃO RINGER COM LACTATO 
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Resposta febril;
POSOLOGIA
• A administração da
Solução de Ringer com
lactato deve ser baseada
na manutenção ou
reposição, calculadas de
acordo com a necessidade
de cada paciente.
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Solução cristaloide;
FARMACOCINÉTICA
▪Acidose láctica;
▪Alcalose metabólica;
APRESENTAÇÃO
▪Embalagens contendo
20 bolsas de 500 mL de
solução.
▪As propriedades
farmacológicas são as dos
componentes da solução
(sódio, potássio, cálcio e
cloreto).
▪Alcalose metabólica;
▪Hipernatremia;
▪Embalagens contendo 12
bolsas de 1000 mL de solução.
▪Edema;
▪ Solução Ringer
com Lactato.
▪Reidratação e
restabelecimento do equilíbrio
hidroeletrolítico, quando há
perda de líquidos e de íons
cloreto, 
sódio, potássio e cálcio.
▪Exacerbação da 
insuficiência cardíaca
congestiva.
▪Informação não
disponível.
▪Hipercalemia;
▪Lesão dos hepatócitos com
anormalidade do metabolismo
de lactato.
▪Hipercalcemia;
▪Hipernatremia;
▪A função do lactato é
proporcionar ligeiro aumento
do teor alcalino.
48
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
TERBUTALINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um broncodilatador
β2-agonista de ação 
intermediária.
FARMACOCINÉTICA
▪Pacientes com arritmia
cardíaca associada com
taquicardia;
APRESENTAÇÃO
▪ Bricanyl;
▪Nervosismo;
▪Hiperglicemia;
▪Hipocalemia;
▪Crises asmáticas graves;
▪Excreção: urinária.
▪Meia-vida: de 5,5-5,9
horas;
▪Taquicardia;
▪Hipertensão;
▪Tontura;
• Ampolas com 0,5 mg/mL
 em 1 mL; 
• Adultos: 2,5-5 mg/dose,
3-4xdia (máximo de 15
mg/dia).
▪Também é indicado para o 
relaxamento uterino no
trabalho de parto prematuro
não complicado.
▪Boca seca.
▪Metabolização: é
metabolizada
principalmente por
conjugação com o ácido
sulfúrico;
▪ Terbutil;
▪ Sulfato de
terbutalina;
▪ Adrenyl.
• Xarope com 
0,3 mg/mL em 100 mL; 
• Comprimido com 2,5 mg;
• Solução para 
nebulização com 10
mg/mL em 10 mL.
▪Taquicardia causada por
intoxicação digitálica;
▪Pré-eclâmpsia grave;
▪Hemorragia antes 
do parto;
▪Qualquer outra condição
da mãe ou do feto que
contraindique o
prolongamento da gravidez.
▪Náuseas e 
vômitos;
▪Biodisponibilidade: de
 aproximadamente 30-50%
se administrado por via
oral e bem absorvido por
via subcutânea.
▪Estimula predominantemente os
receptores beta-2, produzindo
relaxamento do músculo liso
bronquial, inibição do edema
causado por mediadores
endógenos, aumento do movimento
mucociliar e relaxamento do
músculo uterino.
49
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
TIOPENTAL
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
FARMACOCINÉTICA
APRESENTAÇÃO
• Anestesia geral: 
deve ser prescrita pelo
médico de forma individual;
no entanto, como norma
geral: administração
intravenosa, de 50 a 100 mg
(de 2 a 4 ml de solução a
2,5%), segundo a
necessidade, ou de 3 a 5 mg
por kg de peso corporal
numa só dose.
▪Indução anestésica;
▪Meia-vida: 5.5-26 horas;
▪Eliminação: 
excretado principalmente
na urina como metabólitos
inativos.
▪Metabolização: 
principalmente hepática;
▪Deprime a geração e a
condução de impulsos nervosos,
sobretudo no córtex cerebral.
▪Anticonvulsivante;
▪Hipersensibilidade aos
barbitúricos;
▪Hipotensão ou choque.
▪Depressão do
miocárdio;
▪Tromboflebite.
▪Duração de ação:
 é de 10 a 30 minutos,
após a administração
intravenosa;
▪Porfiria;
▪Doença Cardiovascular
grave;
▪Arritmias;
▪Delírio;
• Thiopentax®.
• Frascos com 250 ou 500
mg.
• Thiopental®;
• Thionenbutal®;
▪Pressão Intracraniana
Elevada.
▪Amnésia;
▪Exantema;
▪Aumenta as respostas ao
ácido gama-aminobutírico
(GABA), e diminue as respostas
ao glutamato;
50
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
TRAMADOL
NOMES 
COMERCIAIS 
▪Tramal;
USO
▪EV/SC/I M: 
EFEITOS 
ADVERSOS
▪Tontura;
▪Constipação;
▪Cefaléia;
▪Tramadon;
▪Dor de intensidade
moderada a severa,
aguda ou crônica.
POSOLOGIA
▪Diminuição da
coordenação motora;
▪Ansiedade e agitação;
▪Vertigem.
▪Comprimido de
liberação prolongada:
▪Comprimido de
liberação imediata: 50-
100 mg, 4-6x/dia,
máximo 400 mg/dia. 
50-100 mg, de 6/6 h;
100 mg, 1x/dia, 
máximo 300 mg/dia;
CONTRAINDICAÇÕES
▪Intoxicação aguda por
álcool;
▪Uso de outros 
opióides e psicotrópicos;
▪Disfunção hepática 
ou renal;
▪Asma grave;
▪IMAOs.
▪Anangor;
▪Dorless;
▪Sensitram.
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um analgésico
opióide de ação central;
▪Agonista não-seletivo, parcial
dos receptores opióides μ, δ e
κ, com maior afinidade para os
receptores μ.
▪Também inibe a recaptação
de noradrenalina e serotonina.
FARMACOCINÉTICA
▪Taxa de absorção
superior a 90% por VO;
▪Metabolização:
hepática;
▪Meia-vida: cerca
de 6 horas;
▪Excreção: quase
que exclusivamente
renal.
APRESENTAÇÃO
▪Cápsulas de
50 e 100 mg;
▪Ampola com
50 mg/mL em 1
ou 2 mL.
51
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
VASOPRESSINA
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOSPOSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um vasopressor que
mimetiza as ações do hormônio
antidiurético.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade 
à Vasopressina.
APRESENTAÇÃO▪ Encrise®.
▪Febre;
▪Cefaleia;
▪Vertigem;
▪Parada cardíaca;
▪Excreção: urinária.
▪Meia-vida: de 10-20
minutos;
▪Bradicardia;
▪Hipertensão;
▪Arritmia;
• Ampola com 20 UI/mL
 em 1 mL.
• Adultos: Para hemorragia
do TGI: infusão contínua de
0,2-0,4 U/min, até parar o
sangramento, e
manutenção de 12 h.
• Na parada cardíaca (TV
ou FV sem pulso): é
indicada 40 U (2 amp),
em substituição à
adrenalina;
▪Adjunto no tratamento de
hemorragia do TGI e de varizes
esofágicas;
▪Retenção e 
intoxicação hídrica.
▪Metabolização:
metabolizada e
rapidamente destruída 
no fígado e nos rins;
▪Choque refratário;
▪Tratamento e diagnóstico de
diabetes insípido.
• Choque refratário: 0,01- 
0,04 U/min;
52
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
VERAPAMIL
NOMES
COMERCIAIS 
▪Dilacoron;
USO
EFEITOS
ADVERSOS
▪Cefaleia;
▪Rubor facial;
▪Hipotensão;
▪Neo verpamil;
▪HAS leve a moderada;
POSOLOGIA
▪Edema de membros
inferiores;
▪Depressão da
contratilidade miocárdica.
▪Angina: iniciar com 80-
120 mg, 3x/dia (dose
usual: 240-480 mg/dia);
CONTRAINDICAÇÕES
▪Hipotensão arterial;
▪Vasoton.
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪Inibe a entrada das
correntes transmembranosas
dos íons cálcio nas células
musculares lisas das artérias e
do miocárdio.
FARMACOCINÉTICA
▪Biodisponibilidade:
aproximadamente 22%;
▪Na administração oral, 
 está submetido a um
metabolismo de primeira
passagem intenso;
▪Meia-vida: de 2.8-7.4 h;
▪Excreção:
majoritariamente renal.
▪Angina de peito;
▪Arritmias;
▪Miocardiopatia 
hipertrófica.
▪Constipação;
▪Choque cardiogênico;
▪ICC descompensada;
APRESENTAÇÃO
▪Ampola de 
2,5 mg/mL em 2 mL;
▪Comprimidos com 80,
120 e 240 mg. 
▪Cloridrato de verapamil;
▪Coronaril;
▪Dilacor;
▪Arritmia: ataque: 5-10
mg, EV; manutenção: 
160-480 mg/dia, VO, 
a cada 12 h;
▪HAS (verapamil de
liberação prolongada): 120-
240 mg, VO, a cada 12 ou
24 h.
▪Doença do nó sinusal;
▪Flutter e fibrilação atrial
em pacientes com 
síndrome de Wolff-
Parkinson-White.
▪Tontura;
▪Antagonista dos canais
de cálcio.
53
farmacoresumos
Drogas da emergência: Drogas da emergência: 
VITAMINA K
NOMES
COMERCIAIS 
USO
EFEITOS
ADVERSOS
POSOLOGIA
CONTRAINDICAÇÕES
MECANISMO 
DE AÇÃO 
▪É um fator de 
pró-coagulação.
FARMACOCINÉTICA
▪Hipersensibilidade 
aos componentes 
da fórmula.
APRESENTAÇÃO
▪ Kanakion MM;
▪Dor no sítio de injeção;
▪Sua absorção na
ausência de bile é
considerada limitada;
▪Antídoto para os agentes
cumarícos (varfarina e 
femprocumona);
▪É excretada na bile e
na urina sob a forma de
conjugados glucorônicos
e sulfatados.
▪ Vikatron.
▪Cianose;
▪ Kanakion MM
pediátrico;
▪Hipotensão;
▪Tontura;
▪A vitamina K é um antagonista dos
anticoagulantes cumarínicos, p. ex.
varfarina.
• Ampola de 1 mL
 com 10 mg; 
• Ampola pediátrica 
de 0,2 mL com 2 mg.
• Adultos: 10 mg, IV ou IM.
▪Hiperbilirrubinemia.
▪Liga-se, em cerca de
90%, às lipoproteínas
plasmáticas;▪ Vita K;
▪Distúrbios hemorrágicos por
deficiência de vitamina K.
▪Hemólise;
▪Anafilaxia;
As ampolas de Kanakion
MM® é para uso
exclusivamente EV.
▪Está envolvida na síntese dos
fatores VII, IX e X e dos inibidores da
coagulação proteína C e proteína S.
▪Acumula-se,
predominantemente, no
fígado;
54
farmacoresumos
Diluição e Modo de
Administração
farmacoresumos
A DENOSINA
Diluição:
Não necessita.
Modo de administração:
A
Via intravenosa: administrar apenas em bolus, durante 1-2s em acesso periférico.
A DRENALINA
Diluição:
Diluir 2 mg com SG 5% até completar 250 mL (para infusão contínua).
Modo de administração:
A
Via intravenosa: Bolus: IV, a cada 35 min. Para infusão contínua: administrar em acesso central;
iniciar com 1 µg/min e aumentar até 20 µg/min.
Via subcutânea: pode ser administrada por essa via, mas o extravasamento pode causar
isquemia tecidual.
A LTEPLASE
Diluição:
Diluir 100 mg em 100 mL de SF (volume total de 200 mL).
Modo de administração:
A
Via intravenosa: Ataque: administrar em bolus direto, sem diluição em soro.
Manutenção: diluir em SF 0,9%, na concentração de 0,5 mg/mL (50 mg do
medicamento em 100 mL de soro) e administrar de 1-2 h.
56
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
A MINOFILINA
Diluição:
Diluir 1 g com SG 5% ou SF 0,9% até completar 250 mL.
Modo de administração:
A
Via intravenosa: infundir em 20-30 min (0,36 mg/kg/min) ou infusão contínua.
A MIODARONA
Diluição:
Diluir 300 mg com SG 5% até completar 250 mL.
Modo de administração:
A
Via intravenosa: não pode ser administrada sem diluição. A infusão deve ser lenta, a partir de 10 min
(não exceder 30 mg/min).
B ICARBONATO DE SÓDIO 
Diluição:
Desnecessária ou feita com igual volume de solução compatível.
Modo de administração:
Via endovenosa: em bolus, é desnecessária a diluição (irrigar a linha de infusão com
soro) ou diluir em igual volume (1:1) de soro compatível, não mais que 10 mEq/min. Em
infusões, administrar em torno de 2 h (1 mEq/kg/h), diluído em soro compatível na
concentração de 0,5 mEq/mL.
B
Incompatível com via subcutânea
e intramuscular.
57
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
C EFEPIMA
Diluição:
Diluir a dose desejada com SG 5% ou SF 0,9%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: dilui-se a dose na concentração máxima de 100 mg/mL e administra-se
em 3 a 5 min. Infusão: a dose diluída deve ser administrada de 20 a 30 min (concentração
máxima de 40 mg/mL).
Via intramuscular: sim. Pode ser diluído com lidocaína 0,5 a 1%, na concentração 
máxima de 280 mg/mL.
C
C EFTRIAXONA
Diluição:
Diluir 500 mg com SG 5% ou SF 0,9% até completar 50 mL.
Modo de administração:
C
Via endovenosa: Bolus: dilui-se a dose na concentração máxima de 40
mg/mL e administra-se em 2 a 4 min. Infusão: a dose diluída deve ser
administrada de 15 a 30 min (concentração máxima entre 10 a 40 mg/mL).
Via intramuscular: Sim, administrar profundamente no glúteo. 
58
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
C ETAMINA
Diluição:
Dilue-se a dose na concentração de 2 mg/mL em SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar lentamente (não exceder 0,5 mg/Kg/min),
diluindo em uma Concentração de 50 mg/mL em água para injetáveis, SF 0,9% ou
SG 5%. Infusão intermitente ou contínua: administrar lentamente.
C
C LORETO DE POTÁSSIO 
Diluição:
Dose desejada + 100 mL de SG 5% ou SF 0,9% (observando-se as
concentrações máximas).
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: não. IV/intemitente: adultos, por acesso periférico: 8 mEq em 100 mL na
velocidade de 10 mEq/h; por acesso central: 15 mEq em 100 mL na velocidade de 40 mEq/h.
C
Via intramuscular: não.
D IAZEPAM
Diluição:
Não é necessária.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto, lentamente (5 mg/minuto).
Via intramuscular: sim, mas a absorção é errática e por isso deve ser
intramuscular profunda.
D
59
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
D ILTIAZEM
Diluição:
Pode ser diluído em SF 0,9% ou SG 5%, na concentração máxima de 1 mg/mL, 5 a 10 mg/h.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: pode ser administrado direto, em 2 min. IV/contínuo: a dose do medicamento
pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%.
D
Via intramuscular: não.
D OBUTAMINA
Diluição:
Diluir 250 mg com SG 5% até completar 250 mL.
Modo de administração:
Via endovenosa: Velocidade de infusão = 4-42 mL/h (para um paciente de 70 Kg).
D
DOPAMINA
Diluição:
Diluir a dose em 250-500 mL em SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Infusão contínua: diluir a dose na concentração máxima de 3,2
mg/mL.
D
60
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
E NOXAPARINA
Diluição:
Bôlus: direto ou diluído em soro fisiológico (SF) 0,9% ou solução glicosada (SG) 5%.
Modo de administração:
Via intravenosa: Bolus: Para IAM sem supradesnível de ST. Irrigar acesso venoso com SF 0,9% ou
SG 5%, antes e após a administração de enoxaparina.
E
Via subcutânea: Sim, no abdome (cintura), alternando os lados direito e esquerdo. Na dificuldade
de administração na região do abdome,o medicamento pode ser administrado na coxa ou no
braço em local que apresente prega cutanea.
F ENITOÍNA
Diluição:
Diluir a dose em 50-100 mL de SF 0,9%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto, sem diluir a dose (irrigar o trajeto de infusão no final com SF 0,9%
para evitar irritação venosa), a velocidade de infusão recomendada em adultos é de 20-50
mg/min. IV/intermitente: administrar as soluções diluídas em 15 a 30 min.
F
Via intramuscular: não recomendada; evitar pelo risco de dor, dano ao tecido e absorção
errática.
Via subcutânea: não recomendada; evitar pelo risco de dano ao tecido causado pelo 
alto pH da solução.
61
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
F LUMAZENIL
Diluição:
Não é necessária.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus/direto: não exceder a dose de 0,2 mg/minuto; administrar por injeção IV
rápida durante 15-30 segundos em veias de grande calibre.
F
F UROSEMIDA
Diluição:
Pode não ser necessária. Diluir 250 mg SF 0,9% ou lactato de Ringer até completar 250 mL.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto sem diluir, em 1 a 2 min. IV/intermitente: diluir o medicamento em SF
0,9% ou SG 5% na concentração máxima de 10 mg/mL. Administrar numa velocidade de 4 mg/min
(doses > 120 mg) ou 0,5 mg/kg/min (doses < 120 mg) ou infusão contínua.
F
Via intramuscular: sim.
H ALOPERIDOL
Diluição:
Diluir em 50-100 mL de SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto ou diluído em SG 5% (1 mg/min), ou na velocidade
máxima 5 mg/min. Para administração em infusão, administrar lentamente (30 min). 
Via intramuscular: sim, no máximo
3 mL por sítio de injeção.
H
62
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
H IDRALAZINA
Diluição:
Pode não ser necessária.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto, em 1 min. IV/intermitente: diluir a dose na concentração
máxima de 20 mg/mL, sendo que doses até 40 mg podem ser diluídas em 50-100 mL de SF
0,9% e administradas em 30 min e, doses acima de 40 mg, em 250 mL de SF 0,9% e
administradas em 1 h.
Via intramuscular: sim.
H
H IDROCORTISONA
Diluição:
IV/intermitente: diluir a dose em 100-250 mL de SG 5% ou SF 0,9%.
Modo de administração:
Pode ser administrada em via endovenosa, intramuscular e retal.
H
Bôlus: diluir em soro na concentração máxima de 50 mg/mL ou administrar direto.
I NSULINA REGULAR
Diluição:
Diluir 25 U com SF 0,9% até completar 250 mL.
Modo de administração:
Via endovenosa: pode ser administrada por via endovenosa, em infusão
contínua.
Via intramuscular: sim.
Via subcutânea: sim.
I
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Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
L IDOCAÍNA
Diluição:
Diluir 2 g com SG 5% ou SF 0,9% até completar 500 mL.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: direto, sem diluição, ou diluído 20 mg/mL em SF 0,9% ou SG 5% e
administrado em 2 minutos (ou 50 mg/minuto).
Via intramuscular: sim, no músculo deltoide.
Via subcutânea: sim. 
L
Via endotraqueal: diluir a dose em 5-10 mL água destilada ou SF 0,9%.
Via tópica: aplicar fina camada no local desejado. Não deixar em contato com o local por mais de 2
horas, pois poderá desencadear efeitos adversos pela absorção.
M ETOCLOPRAMIDA
Diluição:
Bolus: não há necessidade. IV/intermitente: A dose deve ser diluída na concentração
máxima de 5 mg/mL (ou 50 mL), em SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via intramuscular: sim.
M
Via endovenosa: Bolus: doses de 10 mg podem ser administradas lentamente, em 2-3 min.
IV/intermitente: a administração deve ser lenta, de 15-30 min, na velocidade de 5 mg/min. 
Via retal: administrar o supositório via retal.
64
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
M IDAZOLAM
Diluição:
Para sedação em procedimentos: dilui-se 1 ampola de 15 mg em 12 mL de água destilada (1 mg/mL).
Para sedação prolongada (CTI): dilui-se 150 mg até completar 250 mL de SF 0,9% (0,6 mg/mL).
Modo de administração:
Via endovenosa: administrar em 2-5 minutos;
IV/intermitente: Administrar lento (preferir bomba de infusão).
Via intramuscular: sim, na concentração de 1 mg/mL.
M
M ORFINA
Diluição:
200 mg em 250 mL SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: diluir a dose e administrar em 5 minutos ou mais; IV/intermitente:
diluir a dose e administrar em 15-30 minutos; IV/contínuo: A administração endovenosa
deve ser lenta, pois infusões rápidas estão relacionadas ao aumento dos efeitos adversos.
M
Via intramuscular: sim.
Via subcutânea: sim.
Via intratecal/epidural: utilizar somente morfina sem conservantes (preservativo); pode ser 
administrada sem diluir ou diluída em 5 mL de SF 0,9%.
65
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
NALOXONA
Diluição:
0,4 mg em 10 mL de água destilada.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar rapidamente, sem diluir; infusão venosa contínua: velocidade de
infusão 2-5 µg/kg/h.
Via intramuscular: sim.
Via subcutânea: sim. 
N
Via intratraqueal: sim, diluído em 2-3 mL de SF 0,9%.
N ITROPRUSSIATO DE SÓDIO
Diluição:
Diluir 100 mg com SG 5% até completar em 250 mL.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: não administrar. IV/intermitente: adultos: diluir a dose e administrar
em bomba de infusão.
Via intramuscular: não.
Via subcutânea: não. 
N
66
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
N ORADRENALINA
Diluição:
Diluir 8 mg com SG 5% até completar em 250 mL.
Modo de administração:
Via intravenosa: IV/contínua: Diluir a dose em 250 a 1.000 mL de SG 5%; considerar concentração
entre 4 e 16 mcg/mL para diluição em soro.
Via intramuscular: não.
Via subcutânea: não. 
N
OMEPRAZOL
Diluição:
Diluir em 10 mL de solvente.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar direto, sem diluição, em 2,5 min (4 mL/min). IV/intermitente: 
diluir a dose e administrar em 30 min.
Via intramuscular: não.
Via subcutânea: não. 
O
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Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
R OCURÔNIO
Diluição:
Diluir na concentração entre 0,5-1 mg/mL, em SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: pode ser administrado não diluído por injeção EV rápida; para infusão contínua fazer
a diluição e administrar.
Via intramuscular: sim.
R
VASOPRESSINA
Diluição:
Para administração IV, diluir no mínimo em 10 mL de SF. Para uso
contínuo, diluir em 500 mL de SG 5%. É compatível com SF.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar lentamente. IV/contínuo: para administração contínua, preferir
acesso central e iniciar com 0,2 UI/minuto e aumentar até 1 UI/minuto.
Via intramuscular: sim.
V
Via subcutânea: sim.
Via endotraqueal: diluir em 5-10 mL de SF 0,9%.
68
Diluição e Modo de Administração 
farmacoresumos
VERAPAMIL
Diluição:
Diluir a dose na concentração máxima de 2,5 mg/mL, em SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar em 2-3 min. IV/contínuo.
Via intramuscular: não.
V
Via subcutânea: não.
V ITAMINA K
Diluição:
Para infusão, diluir a dose em 5-10 mL de SF 0,9% ou SG 5%.
Modo de administração:
Via endovenosa: Bolus: administrar direto, lentamente (no máximo 1 mg/min); infusão: diluir a dose e
administrar em 15-30 min.
Via intramuscular: sim.
V
Via subcutânea: sim 
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Diluição e Modo de Administração 
AntídotoAntídoto
Farmaco Resumos 
Adenosina A meia-vida curta geralmente evita problemas de overdose, mas aminofilina50 a 125 mg como uma infusão lenta é um antagonista competitivo.
Adrenalina
 5 a 10 mg de fentolamina diluída em 10 a 15 mL e em todo o tecido da área afetada, em
caso de extravasamento. Os efeitos pressores podem ser neutralizados por
vasodilatadores de ação rápida (por exemplo, nitratos) ou agentes bloqueadores alfa-
adrenérgicos (por exemplo, fentolamina). Trate arritmias cardíacas com um bloqueador
beta-adrenérgico (por exemplo, propranolol). 
Alteplase
Controlar sangramentos menores por pressão local. Para sangramento grave em um local
crítico, descontinuar a alteplase imediatamente. Obter TP, TTPa, contagem de plaquetas e
fibrinogênio. Coletar sangue para tipagem. Transfundir

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