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9 ano prova de bloco

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CEPI – Caldas Novas 
ALUNO (A) : ________________________________________________________Série: 9ª Série____
Data: ____/ _____/ 2022 Valor: 10,0 Nota: ____________________
BLOCO 2: Língua Portuguesa/ Lingua Espanhola/ Língua Inglesa/ Arte/ Educação Física
INSTRUÇÕES PARA A AVALIAÇÃO
Leia atentamente toda a prova;
A interpretação faz parte da avaliação. Não são permitidas perguntas ou qualquer outro tipo de comentário durante a prova. Dúvidas sobre as questões serão resolvidas no momento da sua devolução;
Utilize caneta azul ou preta para responder as questões. Não são aceitas reclamações de gabaritos preenchidos a lápis, rasurados ou com uso de corretivo.
Usar de meios ilícitos (cola) para a resolução da prova é considerado transgressão disciplinar grave. Considera-se nessa situação o aluno que porta (ainda que não use) material de estudo não permitido para consulta, bem como os alunos que estiverem conversando durante a aplicação da prova
INSTRUÇÕES: Leia o texto 01 para ajudar a responder a questão 01, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 01:  
Disponível em:<http://tirasdemafalda. tumblr.com/image/1168871
55>. Acesso em: 06 ago. 2016
QUESTÃO 01- ( v ) Linguagem verbal: também chamada de linguagem verbalizada, é expressa por meio de palavras escritas ou faladas. Linguagem não verbal: utiliza signos visuais, como, por exemplo, os gestos, postura, ilustrações, placas, músicas. No texto ao associar a linguagem verbal e não verbal conclui-se que a menina demonstrou-se insensível diante da preocupação da mãe que tinha medo de ela não gostar de estudar.
INSTRUÇÕES: Leia o texto 02 para ajudar a responder às questões 02 e 03, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 02:  
Maioridade seletiva
Túlio Viana 
Sempre que um crime grave é praticado por um adolescente a redução da maioridade penal volta às pautas do Congresso e dos jornais. A racionalidade e a temperatura que deveriam guiar a elaboração de qualquer projeto de lei cedem espaço à passionalidade do clamor público no furor dos acontecimentos. E assim vão se criando leis casuísticas para dar respostas a casos concretos que nem sempre são representativos da maioria dos crimes ocorridos no dia a dia. 
Homicídios praticados por adolescentes não são tão frequentes quanto acredita a opinião pública. Para se ter uma ideia, dos atos infracionais praticados por adolescentes em Belo Horizonte no ano de 2010, apenas 0,3% foram homicídios. A maioria das ocorrências é por tráfico de drogas (27%), uso de drogas (18,5%), furto (10,7%) e roubo (7,7%) dados da Vara Infracional da Infância e da Juventude de Belo Horizonte). 
O público-alvo dos projetos de redução de maioridade penal é o adolescente pobre que pratica crimes patrimoniais ou de tráfico e uso de drogas. Desses adolescentes, 62% vivem em lares com renda familiar inferior a dois salários mínimos.É esse adolescente marginalizado que a sociedade brasileira quer colocar no cárcere, já que nosso poder público, em sua incompetência, não cumpriu seu dever constitucional de colocá-los nas escolas. 
Resta saber se essa mesma sociedade que clama hoje pela redução da maioridade penal vai aceitar amanhã que seus filhos também sejam presos pelas brigas nas quais se envolverem na saída dos colégios, ou pelos insultos aos professores e colegas nas redes sociais; ou pelas violações de direitos autorais na internet; ou pelo uso de drogas; ou por dirigirem sem habilitação. Ou será que a proposta seria punir apenas os adolescentes pobres? 
Duas das propostas de emenda à constituição que tramitam no Senado (PEC 74/2011) e PEC 33/2012 efetivamente pretendem criar uma maioridade penal seletiva. 
[...] 
A PEC 83/2011 é mais coerente e propõe a redução da maioridade penal para 16 anos para todo e qualquer crime. 
[...] 
É bem verdade que alguns juristas não concordam com essa interpretação, alegando que a maioridade penal não seria uma cláusula pétrea por não estar prevista no art. 5º da Constituição, que trata especificamente dos direitos individuais. Trata-se de uma interpretação bastante simplista, pois o que caracteriza um direito individual é sua essência e não sua localização constitucional. [...]
É ilusão acreditar que o simples aumento do tempo de internação vá reduzir os atos infracionais praticados por adolescentes. As estatísticas não deixam dúvidas de que esse tipo de criminalidade é reflexo das péssimas condições socioeconômicas desses adolescentes. A solução simplista de construir cárceres para enjaular a juventude pobre pode até ter um custo menor para o poder público, mas não será panaceia para um problema complexo que precisa ser enfrentado com um investimento sério no ensino fundamental e médio e com políticas públicas que visem a engajar os adolescentes pobres em atividades culturais e esportivas que os afastem da criminalidade. Muito mais efetivo do que ameaçar os adolescentes com penas graves é oferecer-lhes uma perspectiva real de um primeiro emprego digno que lhe possa permitir sonhar com um futuro melhor. 
Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,maioridade-seletiva,1023450>. Acesso em: 30 nov. 2015. 
QUESTÃO 02- ( v ) Em geral, a tese aparece no início do texto, nesse sentido, é provável que esteja no primeiro parágrafo. Tese é a parte mais importante de um texto argumentativo, ela é o posicionamento crítico do autor. O fragmento do texto acima que contém a tese do mesmo é: “a solução adequada para a criminalidade juvenil não está na redução da maioridade penal, mas em medidas sociais, capazes de permitir aos adolescentes ‘sonhar com uma vida melhor.’ ”
QUESTÃO 03- ( v ) A argumentação é um recurso linguístico usado para influenciar o leitor sobre um ponto de vista ou uma opinião. Assim, o argumento é utilizado para sustentar a tese que se defende. O fragmento do texto acima que contém o argumento do mesmo é: “As estatísticas não deixam dúvidas de que esse tipo de criminalidade é reflexo das péssimas condições socioeconômicas desses adolescentes.”
INSTRUÇÕES: Leia o texto 03 para ajudar a responder a questão 04, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 03:  
Disponível em:<http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/melhores-charges-engraçadas-de-2011-criticas-a-politica-violencia/charge-critica-2011>. Acesso em: 24 nov. 2015. 
QUESTÃO 04- ( f ) A charge faz uma crítica a um acontecimento atual, como o vandalismo nas grandes cidades, normalmente de caráter político ou social. Um leitor desatento suporia se tratar de uma piada, mas lendo atentamente perceberá que se trata, na verdade, de uma crítica. Na charge acima, são criticados os problemas ambientais causados pelo homem. 
INSTRUÇÕES: Leia o texto 03 para ajudar a responder às questões de 05 a 08, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 03:  
Viver é um desafio
Nildo Cordel 
Viver é um desafio Desafiar é viver Por isso eu vou vivendo Sempre buscando aprender Para não ser devorado Pela falta de saber. Se posso dou um sorriso Se não posso, um lamento Mas não fico esperando Sonhando sou avarento E busco sonhar meus sonhos Até no sopro do vento. Nas gotas fracas da chuva Que a terra vai borrifando E faz levantar o cheiro De chuva que vou cheirando Eu sonho dias melhores E levo a vida cantando. 
Disponível em:<https://pensador.uol.com.br/poema_cordel/>. Acesso em: 09 nov. 2016. 
QUESTÃO 05- ( f ) As conjunções de finalidade são aquelas que indicam a intenção, o objetivo da oração principal, e unem as sentenças com este propósito. Exemplos de conjunção de finalidade: a fim de que, que, porque e para que. A relação de sentido que é estabelecida entre os períodos pelo uso do termo Se em: “Se posso dou um sorriso/Se não posso, um lamento” é uma relação de finalidade. 
QUESTÃO 06- ( v ) O texto é uma manifestação escrita acerca das ideias de um autor (emissor ou locutor). Eles têm a finalidade de transmitirem mensagens. O texto de Nildo Cordel tem como finalidade expressar ossentimentos e emoções do eu lírico. 
QUESTÃO 07- ( f ) Em síntese, os sentidos de um texto são dependentes de fatores linguísticos, cognitivos, interacionais, socioculturais. Assim, determinadas palavras podemos expressas múltiplos sentidos. Por exemplo, nos versos “Para não ser devorado / Pela falta de saber. ”, a expressão “ser devorado” sugere que o autor não quer ser destruído. 
QUESTÃO 08- ( v ) As principais características dos textos do cordel consistem na estrutura em versos, bem como do uso de linguagem coloquial e popular. Além disso, é comum que temas regionais, atuais e populares sejam foco dos trabalhos. Uma das marcas linguísticas que caracterizam os poemas de cordel, e percebida no poema “Viver é um desafio”, é o uso de versos curtos e rimas para facilitar a declamação dos mesmos com música. 
INSTRUÇÕES: Leia o texto 04 para ajudar a responder às questões de 09 a 10, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 04:  
Disponível em: <http://lounge.obviousmag.org/traz_mais_ uma/2012/01/mafalda-e-os-antigos-problemas-atuais.html >. Acesso em: 29 mar.2017. 
QUESTÃO 09- ( v ) Em geral, o humor vem do uso eficaz de estratégias discursivas, como a dupla interpretação ou o realce de características de determinada situação ou personagem. No caso dessa tirinha, é possível apresentar outros exemplos e encontrar o padrão da personagem, que é sempre muito autoconfiante. O humor da tirinha pode ser percebido no discurso feito pela menina e que mostra seu desagrado. 
QUESTÃO 10- ( f ) Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios. Desta forma, para compreender a dimensão dos sentidos expressos no texto é fundamental observar a pontuação. Os pontos de interrogação na fala da menina, no terceiro quadrinho, são usados com efeito de questionamento. 
INSTRUÇÕES: Leia o texto 05 para ajudar a responder às questões de 11 a 13, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 05:  
Assalto a Banco 
Luís Fernando Veríssimo 
Alô? Quem tá falando? 
— Aqui é o ladrão. 
— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí? 
— Não, os funcionário tá tudo refém. 
— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles? 
— Impossível. Eles tá tudo amordaçado. 
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí? 
— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto! 
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta... 
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero! 
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro. 
— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um sequestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília. 
— Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto! 
— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por 
cento, sete por cento? 
— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca? 
— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né? 
— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho. 
(um minuto depois) 
— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês. 
— Puxa, que incrível! 
— Incrive por que? Tu achavas que era menos? 
— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir ‘Pour Elise’. 
— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado? 
— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco? 
— Nadica de nada, já ta tudo acertado! 
— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa... 
(De repente, ouvem-se tiros, gritos) 
— Ih, sujou! Puliça! 
— Polícia? Que polícia? Alô? Alô? (sinal de ocupado) 
— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo! 
Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MjIxMzA0NA/>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
QUESTÃO 11- ( v ) Os textos possuem finalidades diferentes. Existem textos produzidos para informar e outros para ofertar lazer, por exemplo. A finalidade principal do texto acima é divertir o leitor. 
QUESTÃO 12- ( f ) Língua literária é o registro de uma determinada linguagem utilizado na escrita literária. A linguagem pode apresentar tanto aspectos formais quanto informais. O uso de palavras como “mermão”, “inguinorânça”, “os funcionário”, “incrive” e “puliça” são exemplos exclusivos de linguagem literária. 
QUESTÃO 13- ( v ) Podemos observar traços da linguagem coloquial nas produções literárias com frequência. Determinadas expressões do dia a dia carregadas de gírias ou ironias podem ser compreendidas com facilidade. O uso da expressão “Ih, sujou” no trecho “Ih, sujou! Puliça!?”, significa que o assalto deu errado. 
INSTRUÇÕES: Leia o texto 06 para ajudar a responder às questões de 14 e 15, escrevendo (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
Texto 06:  
Amor é um fogo que arde sem se ver 
Camões 
Amor é um fogo que arde sem se ver, 
é ferida que dói, e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 
É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que ganha em se perder. 
É querer estar preso por vontade; 
é servir a quem vence, o vencedor; 
é ter com quem nos mata, lealdade. 
Mas como causar pode seu favor 
nos corações humanos amizade, 
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 
Disponível em: <https://www.pensador.com/amor_e_fogo_que_arde_ em se ver>. Acesso em: 23 nov. 2018.
QUESTÃO 14- ( f ) Eu lírico é um termo usado dentro da literatura para designar o pensamento geral daquele que está narrando um poema. É usado em textos do gênero lírico, que são caracterizados pela expressão dos sentimentos e da subjetividade. Conforme o “eu lírico” o que é contrário a si é a dor.
QUESTÃO 15- ( f ) A linguagem literária é usada para dar mais expressividade ao discurso, para tornar mais amplo o significado de uma palavra. Além disso, também serve para criar significados diferentes ou quando o interlocutor não encontra um termo adequado para o que deseja comunicar. A linguagem utilizada no poema é literária, pois apresenta somente figuras de linguagem.

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