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Resumo N2 Bases Estruturais por Lily Adora

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RESUMO DA AVALIAÇÃO N2 DE BASES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO COMPORTAMENTO HUMANO 
POR LILY ADORA 
SISTEMA ENDÓCRINO 
CONTROLE NEUROENDÓCRINO E ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA ENDÓCRINO (CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS) 
O sistema endócrino se conecta com o Sistema nervoso, de forma que os dois se complementam 
Os hormônios são necessários em pequenas quantidades, mas quando faltam acabam desestabilizando todo o corpo 
Os hormônios causam efeitos no corpo, que por consequência causam efeitos no sistema nervoso e gerando um 
comportamento – por isso a importância do sistema endócrino para a psicologia. Até a vivência dentro da barriga da 
mãe gerará impacto na vida adulta 
Estudos apontam, por exemplo, que mulheres que sofreram abuso (de qualquer natureza, inclusive o sexual) na infância 
produzem uma taxa do hormônio ACTH 6 vezes maior que o normal 
 OBJETIVOS: interpretar os mecanismos envolvidos na secreção hormonal para a manutenção das funções celulares e 
sistêmicas 
 
O hipotálamo funciona como uma antena: ele irá receber estímulos do nosso córtex, que é a região do cérebro que 
processa os estímulos sensoriais, e irá ter uma estreita relação com a hipófise, também chamada de glândula mestra 
 SISTEMA NERVOSO X SISTEMA ENDÓCRINO 
SISTEMA NERVOSO E AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
Principais mecanismos de comunicação e coordenação do corpo humano. Os dois sistemas executam o papel de 
comunicação e coordenação do resto do corpo, agindo de forma integrada 
Regulação da maioria dos sistemas orgânicos 
Trabalho intimamente associado 
Diferentes, mas complementares: se complementam na coordenação final e na regulação do corpo humano 
 
O sistema nervoso se comunica através de sinais elétricos (os impulsos nervosos que geram um potencial de ação a 
partir dos estímulos sensoriais recebidos), sendo essa uma transmissão rápida de informação que tem efeitos de curta 
duração 
Já o sistema endócrino tem como sua linguagem sinais químicos – os hormônios – que por sua vez acaba tendo uma 
resposta mais lenta, com efeitos mais duradouros 
 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
Produzem hormônios 
Amplamente distribuídas pelo corpo 
Glândulas sem ductos – a maioria dos hormônios é produzida em uma estrutura e vai agir em um órgão alvo, então eles 
precisam percorrer por nossa corrente sanguínea até chegar nesse local; logo, as glândulas do sistema endócrino não 
possuem ductos. Não apresentam ductos pois a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento e, por 
isso, suas secreções entram no sistema vascular para serem liberadas em outros locais do corpo 
Secreção de hormônios diretamente no interior de capilares (sanguíneos) 
 HORMONIOS 
Mensageiros ou sinais químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos 
A maioria dos hormônios, como já dito, é jogada na corrente sanguínea para atingir uma parte do corpo 
diferente da área em que foi produzido. Por isso ele consegue ter efeitos em tecidos mais distantes (os órgãos 
ou tecidos alvo) 
 
 HIPOFISE OU GLANDULA PITUITARIA 
A adenohipófise produz hormônios que vão influenciar principalmente as glândulas adrenais, enquanto a neurohipófise 
possui hormônios que irão gerar um impacto maior no sistema nervoso 
a) ADENOHIPÓFISE 
Tecido epitelial glandular: ela produz E secreta 
Altamente vascularizada 
Síntese e liberação de oito hormônios, destacando-se: 
- Somatotropina (STH): controle do crescimento do corpo 
- Mamotropina (LTH): o crescimento e a secreção da mama feminina 
- Adrenocorticotropina (ACTH): secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal. Agem sobre o 
córtex da glândula adrenal (não confundir com o córtex do SNC) 
- Tirotropina (TSH): estímulo da atividade da glândula tireóide 
- Hormônio estimulador do folículo (FSH): estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos 
ovarianos e a espermatogênese nos testículos 
- Hormônio das células intersticiais (ICSH): secreção de andrógenos através do testículo 
- Hormônio Luteinizante (LH): secreção de progesterona pelo corpo lúteo 
- Hormônio estimulador de melanócitos (MSH): aumenta a pigmentação cutânea 
 
b) NEUROHIPÓFISE 
Tecido nervoso – só secreta 
Secreção de dois hormônios 
- Vasopressina (ADH): antidiurético, controle da absorção de água através dos túbulos renais (trecho do sistema 
excretor que se localiza no rim) 
- Ocitocina: promoção da contração do músculo não estriado do útero e da mama. Auxilia na ejeção do leite 
Produzidos no hipotálamo e armazenados na glândula até serem utilizados 
Impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise 
 
 TIREÓIDE 
Possui apenas 25g, sendo altamente vascularizada 
Localização: região anteroinferior do pescoço 
Possui dois lobos (direito e esquerdo) conectados entre si pelo istmo 
Envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo 
Secreção e armazenamento dos hormônios: 
- Triiodotironina (T3), Tetraiodotironina(T4 ou Tiroxina): ritmo metabólico da célula 
- Calcitonina: metabolismo do cálcio. O cálcio é envolvido na contração muscular 
 
 PARATIREÓIDES 
Estruturas ovoides ou lentiformes bem pequenas, pesando 30 mgs 
Localização: margens do lobo posterior da glândula tireóide e sua cápsula 
Secreção do hormônio: 
- Paratireoideo (PTH): controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo, aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e 
a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato 
Órgãos-alvo da PTH: ossos, trato digestório (intestino) e rins 
 
 GLÂNDULAS ADRENAIS OU SUPRADRENAIS 
Se localizam na parte superior dos rins 
Corpos amarelados pequenos, 5g 
50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10 mm na dimensão anteroposterior 
Dividida em duas porções, sendo que cada porção produz hormônios diferentes: 
a) CÓRTEX: 
Aldosterona: regulação do volume e da pressão do sangue, concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. 
Promove um equilíbrio 
Glicocorticóides (cortisol): equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras 
Hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos) 
Controle sobre os linfócitos e tecido linfático 
 
 
b) MEDULA 
Epinefrina (Adrenalina): metabolismo de carboidratos 
Norepinefrina (Noradrenalina): aceleração do coração, vasoconstricção e aumento da pressão sanguínea 
Produzidos em situações de emergência e estresse 
Fígado: glicogênio -> glicose no fígado. Ajuda e participa na transformação do glicogênio em glicose 
É responsável pela elevação do padrão metabólico da maioria das células 
Está envolvida com a dilatação dos brônquios 
 
 PÂNCREAS 
Órgão alongado 
Localização: parte superior do abdome 
Secreção de dois hormônios: 
- Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 
 Aumento do transporte de glicose do sangue para o interior das células: responsável por fazer a glicose passar do 
sangue para os nossos tecidos 
 Estímulo das células a queimar glicose como combustível 
- Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 
 Estímulo: conversão de glicogênio em glicose no fígado 
 Estímulo: conversão de proteínas em glicose 
 
 GÔNADAS: OVÁRIOS E TESTÍCULOS 
Ovários (mulheres) e testículos (homens) 
São responsáveis pela produção dos gametas (óvulos e espermatozoides) e secreção de hormônios 
a) OVÁRIOS 
Produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona 
Desenvolvimento e funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das características sexuais 
femininas: desenvolvimento das mamas, distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas, distribuição de 
pelos em áreas específicas do corpo, maturação dos órgãos genitais 
 
 
b) TESTÍCULOS 
Secreção de testosterona, que é responsável pela maturação dos espermatozoides e características sexuais 
masculinas: crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos, crescimento musculoesquelético, 
crescimento e distribuição dos pelos, aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz TIMO 
Funções secretoras hormonais e linfáticas 
Linfócitos T – células de defesa que são produzidos na medula e amadurecidos no timo 
Variação de tamanho e atividade (idade, doença e do estado fisiológico) 
30 a 40g 
Produção de diversas substâncias (inclusive hormônios) 
Regulação da produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo 
Timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV 
 
 
 GLÂNDULA PINEAL 
Órgão piriforme pequeno 
8mm 
Altera a atividade da adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireoides, córtex e medula da glândula 
suprarrenal e gônadas 
Secreções pineais alcançam as células-alvo via líquido cérebro-espinhal ou através da corrente sanguínea 
Secreção de melatonina: alteração do ciclo reprodutivo, influência no ciclo sono/vigília, e controle da maioria dos 
biorritmos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REGIÕES CEREBRAIS RESPONSÁVEIS PELA SACIEDADE 
 
O nosso tecido adiposo produz a leptina que é responsável pela sensação de saciedade; geralmente pessoas obesas tem 
deficiência na produção da leptina, e o indivíduo não se sente saciado, agravando ainda mais a obesidade 
 
 
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO 
O hipotálamo funciona como espécie de antena que estimulará o funcionamento da hipófise, e a hipófise por sua vez 
estará envolvida na regulação de muitos hormônios e glândulas, gerando grande impacto no nosso corpo 
OBJETIVOS: associar a ação dos hormônios do eixo hipotálamo-hipófise sobre as principais glândulas do corpo e as 
consequências sobre o equilíbrio metabólico, hidroeletrolítico e desenvolvimento do organismo; associar a função e a 
disfunção dos sistemas endócrino e nervoso com as situação mais frequentes na prática profissional 
 
 
O hipotálamo vai produzir o hormônio que estimulará a hipófise (o TRH) e, por exemplo, quando estimulada a hipófise 
vai gerar o hormônio tireoestimulante (o TSH), agindo sobre a tireóide, e fazendo com que ela produza os hormônios T3 
e T4 
O TRH e o CRH são hormônios produzidos no hipotálamo que irão estimular a hipófise 
 
 
 
 
OCITOCINA E RELACIONAMENTOS HUMANOS 
O toque libera ocitocina, por isso o abraço é tão importante na relação humana 
Estudo dirigido: 
1) Cite uma função da ocitocina 
Contração durante o parto (preparação do corpo), ejeção do leite, ligada a vínculos afetivos, prazer nas relações, etc 
2) O que é ocitocina? 
Um neurohormônio produzido pela hipófise, que é estimulada pelo hipotálamo 
3) Por que a ocitocina ficou conhecida como o hormônio do amor? 
A ocitocina é importante para nossas relações sociais e vínculos afetivos pois o toque, o abraço, o contato físico libera 
ocitocina, fortalecendo esse vínculo e causando bem estar 
4) Por que a ocitocina pode ser considerada um neurotransmissor? 
Junto com a dopamina, a serotonina e a endorfina, a ocitocina faz parte do grupo chamado de “neurotransmissores da 
felicidade”. Eles possuem a função de aumentar as sensações de bem-estar e diminuir estresse, ansiedade e melhorar 
quadros depressivos. Esse hormônio exerce importantes funções no organismo e nas sensações de prazer e afeto. Por 
esse motivo, também é conhecido como o “hormônio do amor”. 
5) Qual a área do cérebro que produz ocitocina? 
É produzida no hipotálamo e liberada pela neurohipófise 
6) Quais situações são favoráveis para a produção de ocitocina? 
Quando a pessoa vivencia situações prazerosas, de bem estar, como relacionamentos afetivos, abraços, cafunés, 
brincadeiras, etc 
7) O que pode dificultar a produção de ocitocina? 
Privação de sono, dor, depressão, cobranças, etc. Uma pessoa que tem depressão por causas externas pode provocar 
alterações no organismo; algo que a princípio era uma causa exógena começa a produzir efeitos internos 
8) Qual o papel da ocitocina no trabalho de parto? 
Ajuda nas contrações necessárias ao corpo para ajudar no trabalho do parto 
9) Qual neurotransmissor antagoniza a ação da ocitocina? Que sentimentos desencadeiam a produção dele? 
A adrenalina. Situações de luta ou fuga, estresse, medo 
10) Qual a importância da ocitocina após o parto? 
Diminuir a hemorragia, ajustar o útero para que ele volte ao tamanho normal, ajuda na produção do leite, e participação 
no estreitamento do vínculo entre a mãe e o bebê 
11) Por que a ocitocina é importante no processo de amamentação? 
Influencia na ejeção do leite e, como já dito, no estreitamento do vínculo 
12) Qual a relação entre a participação do pai no pré-natal e produção de ocitocina? 
Promovendo o vínculo afetivo e estimulando áreas do cérebro para que a produção de ocitocina aumente. Como o bebê 
está na barriga da mãe, tudo o que ela sente será influencia sobre ele; logo, se a mãe é bem cuidada, acolhida, amada 
durante a gravidez, isso causará impactos positivos 
 
A região cortical processa os estímulos – nesse caso, os geradores de estresse – que se comunica diretamente com o 
hipotálamo. O hipotálamo estimula a hipófise por meio do CRH, que por sua vez irá produzir o ACTH. Esse hormônio 
atuará sobre as glândulas suprarrenais (adrenais), e essas glândulas adrenais produziram o cortisol, a cortisona, ou seja, 
hormônios glicocorticoides que tem relação estreita com o estresse. Logo, quanto mais estresse, mais as essas glândulas 
são estimuladas a produzir ACTH, mais cortisol será produzido, e isso causará um impacto no nosso sistema imunológico 
(entre outros) 
 
HORMÔNIOS SEXUAIS E PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS. ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS DECORRENTES DE 
DISFUNÇÕES DA GLANDULA TIREÓIDE: HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO. PÂNCREAS E ALTERAÇÕES 
FISIOLÓGICAS NO DIABETES MELLITUS 
 
 
HORMÔNIOS SEXUAIS E PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS 
São extremamente importantes, tanto para a função reprodutiva, quanto o vigor e disposição do indivíduo, bem como o 
desenvolvimento das características sexuais secundárias de cada sexo 
 
 
 
 
 
 CICLO OVARIANO 
 
Nesse ciclo de 14 dias a liberação do óvulo vai ocorrer, e logo antes disso há um aumento na produção de estrogênio; 
durante a ovulação há uma queda brusca nesse estrogênio, até ele voltar a aumentar, período que coincide com o 
aumento do endométrio como forma de preparação para o óvulo fecundado. Nesse segundo período também há um 
aumento na produção da progesterona com o objetivo de fazer a manutenção dessa gravidez caso ela de fato ocorra 
Não havendo gravidez, os dois hormônios começam a diminuir de nível e a mulher menstrua 
Logo antes da evolução também temos um aumento do hormônio luteo-estimulante (LH) e do hormônio Folículo-
estimulante (FSH). Esses hormônios que favorecem a liberação do óvulo; nós temos inicialmente o folículo, que vai 
crescendo, e dentro do folículo nós temos o ovócito, que é a célula que vai amadurecer para ser fecundada pelo 
espermatozoide 
Quando ele está maduro o suficiente nós temos a ovulação, que é a liberação desse ovócito, daí tiramos o período fértil, 
que compreende a 4 dias antes da ovulação até 4 dias depois da ovulação. Entende-se que esse é o período ideal para a 
fecundação 
Após a liberação desse óvulo existe a formação do corpo lúteo ou corpo amarelo, que é uma composição (camada) que 
vai favorecer a implantação do embrião quando este for formado 
Se houver gravidez, o corpo luteo é mantido; se não, o corpo luteo vai diminuindo e liberado junto a menstruação 
Durante a ovulação também há um aumento da temperatura corporal em até um grau 
FIM DA AULA DE 10-04 
 
Há a possibilidade de disfunções nesse ciclo ovariano 
 
Um ovário policístico é um que vai retendo os folículos ao invés de libera-los; à medida que ele vai retendo vão sendo 
formados os cistos, que vão provocar uma disfunção do ovário 
 
 HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS 
 
Os hormônios masculinos são produzidos em uma quantidade menor. O FSH e o LH são hormônios semelhantes aos 
produzidos pela mulher e são produzidos pela hipófise, tendo como alvo os testículos. Tem como função estimular a 
produção de testosteronae controlar a produção de espermatozoides 
A testosterona é produzida pelas gônadas sexuais e vão atuar em órgãos-alvo diversos, estimulando o aparecimento das 
características sexuais secundárias, além de induzir o amadurecimento dos órgãos genitais, promover o impulso sexual e 
controla a produção de espermatozoides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os hormônios sexuais vão influenciar, por exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também há distúrbios: 
 
 
 
FIM DA AULA DE 15-04 
GLÂNDULAS ADRENAIS E MECANISMOS DE RESPOSTA AO ESTRESSE 
O sistema endócrino e o nervoso vão coordenar as funções do corpo através de uma comunicação complementar 
extremamente eficiente. O sistema endócrino se comunica através dos hormônios que são mensageiros químicos, e 
esses hormônios tem um efeito mais duradouro e uma resposta mais lenta, diferente do sistema nervoso que tem uma 
comunicação mais rápida através de sinais elétricos e com um efeito mais rápido 
O sistema endócrino é composto por glândulas que secretam esses hormônios, que serão jogados na corrente sanguínea 
até atingir os tecidos ou órgãos alvo; já o sistema nervoso, subdividido em sist. Nervoso central e sis. Nervoso periférico, 
sendo que o SNC auxilia na condução dos impulsos e também no processamento dos estímulos que recebemos na 
região encefálica, devolvendo respostas que funcionam como adaptação ao ambiente interno ou externo 
O SNC é composto pela região encefálica e a medula 
O SNP é composto pelos gânglios, nervos e terminações nervosas (por onde recebemos os estímulos) 
Dentre as glândulas que compõem o sistema endócrino estão as glândulas adrenais ou supradrenais (chamadas assim 
por estarem sobre os rins na cavidade abdominal) 
 
Essa glândula é dividida em córtex (parte mais externa, não confundir com córtex cerebral) e a medula (parte mais 
interna, também nada a ver com o Snc) 
 MEDULA 
É a parte mais interna das glândulas supradrenais 
Secreta os hormônios do tipo catecolaminas: 
- Noradrenalina ou Norepinefrina: 
- Adrenalina ou Epinefrina: 
Esses hormônios participam do controle da pressão arterial, da frequência cardíaca e respiratória, da digestão, suor, e 
de atividades também reguladas pelo sistema nervoso simpático (sistema que nos prepara para situações de luta e fuga, 
de adaptação) 
 
 CÓRTEX 
Parte mais externa das glândulas supradrenais 
Tem aspecto amarelado por conta da capa de gordura que envolve a glândula 
Secreta os hormônios do tipo corticosteroides: 
- Cortisona e Cortisol: hormônios envolvidos na questão da resposta ao estresse e que regulam o metabolismo da 
glicose e da gordura. Eles auxiliam a reagir, ao nosso corpo dar uma resposta devido a uma adaptação que seja 
necessária 
Produzem hormônios sexuais testosterona tanto pelo homem (em maior quantidade) quanto pela mulher 
Também produzem os hormônios do tipo mineralocorticoides: 
- Aldosterona: envolvida no controle da pressão arterial e as concentrações de cloreto de sódio e de potássio no 
organismo; estimula a produção dos andrógenos (testosterona e hormônios similares) 
 
Mais uma vez: o hipotálamo vai produzir o CRH que atuará diretamente na hipófise, que por sua vez produzirá o ACTH, 
atuando sobre as glândulas adrenais e as estimulando a produzir o cortisol 
Esse cortisol, por sua vez, vai causar efeito direto no hipotálamo; por isso dizemos que esse é um sistema cíclico, em que 
a pessoa não consegue recondicionar aquela situação 
 
 
Recebemos os estímulos (os agentes estressores) que são processados e chegam no sistema límbico através do 
hipotálamo, que geram emoções, geram comportamentos instintivos e esses comportamentos vão através do tronco 
encefálico produzir respostas no nosso corpo. Esse sistema se retroalimenta: a pessoa fica no condicionamento de 
estresse, produção de hormônios, fazendo com que as glândulas deem respostas que atuam sobre o corpo 
Quanto mais estresse, maior o impacto sobre o nosso corpo; por isso precisamos ter as nossas válvulas de escape, o 
descanso, de termos nossos limites, pois o impacto em nosso corpo é muito grande. Um corpo adoecido vai responder 
de forma menos satisfatória as adaptações do ambiente 
As citocinas são uma resposta do sistema imunológicas a essa ativação do sistema pelo estresse. Elas estão presentes 
quando o sist. Imunológico precisa trabalhar mais decorrente dessa situação estressante. Citocinas participam do 
processo de comunicação, porém não é um hormônio 
Quando consumimos um alimento que não podemos consumir, estamos gerando uma inflamação (um estresse) no 
nosso corpo, que também causa a produção dessas citocinas 
 
 
 
ESTUDO DE CASO SOBRE TIREÓIDE E UMA BREVE REVISÃO DE SEUS HORMÔNIOS 
 
Distúrbio endócrino I 
Maria Venturini está com alteração no desempenho do organismo, no que diz respeito aos batimentos cardíacos, ritmo 
do intestino, humor e no ciclo menstrual. A liberação das substâncias tireoide é orquestrada a partir da hipófise, 
estrutura que fica lá no cérebro. 
Além dos sintomas acima relacionados, Maria tem apresentado um leve ganho de peso e dificuldade para se livrar de 
quilos extras. E por isso, encontra-se em crise. 
Na avaliação médica, Maria Venturini, descobriu que o seu coração diminuiu o bombeamento de sangue e pode sofrer 
com uma insuficiência cardíaca. Seis meses depois, os rins de MV não conseguiam filtrar o sangue, o intestino ficou mais 
lento e a pele ressecada. Além disso, o glaucoma surgiu. 
Perguntas 
1) Qual o possível diagnóstico de Maria Venturini? 
Hipotireoidismo, um desequilibrio hormonal na tireoide 
2) Qual a explicação fisiológica dessa disfunção? 
Baixa produção de hormonios pela tireoide (T3 e T4), que são responsáveis pelo metabolismo numa forma geral 
3) Qual o nome da glândula envolvida e em qual parte do corpo está localizada. 
Tireoide, localizada no pescoço 
4) Qual a estrutura controla as funções da glândula que se encontra com a função alterada? 
A hipófise (a partir do hormonio TSH), que por sua vez é controlada pelo hipotálamo 
 
5) Qual a função dos hormônios envolvidos no distúrbio em questão? 
São responsáveis por uma série de funções orgânicas, garantindo que os órgãos exerçam suas funções adequadamente. 
Auxilia no metabolismo, influencia no ciclo menstrual, regulação no ritmo do intestino, etc 
6) Qual (quais) a(s) forma(s) de tratar o distúrbio em questão? 
Reposição hormonal, buscando compensar essa baixa produção dos hormônios 
7) O que acontece quando esse distúrbio ocorre em uma criança recém-nascida? Como diagnosticar? 
Retarda o crescimento e o desenvolvimento corporal, além de que a glandula pode pressionar a traqueia interferindo 
com a respiração. Pode causar deficiencia no desenvolvimento intelectual e baixa estatura. Pode-se buscar observar se a 
criança está crescendo dentro de um padrão de normalidade 
Como a tireoide não está funcionando bem, temos um aumento do hormonio estimulante da tireoide 
 
PÂNCREAS E ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO DIABETES MELLITUS 
 
O pâncreas é uma glândulas que também participa do sistema digestório pois produz o suco pancreático, que age no 
processo digestivo 
Uma alteração no pâncreas pode produzir efeitos muito graves, tanto que casos de pancreatite e câncer de pâncreas 
precisam ser tratados com o máximo de urgência. Como o pâncreas é responsável pela produção da insulina, que é 
quem faz com que a glicose migre para dentro da célula, um comprometimento do pâncreas causa impactos muito 
sérios ao corpo 
 DIABETES MELLITUS 
 
 
 
 
 Como funciona o metabolismo normal de gordura e glicose? 
Gordura e glicose são digeridas pelo organismo quando nos alimentamos e distribuídas pela corrente sanguínea 
A glicose, então, segue para o pâncreas; lá dentro, as células beta do pâncreas recebem a glicose, junto com íons de 
cálcio, o que gera a liberação de insulina. Essa insulina, junto com a glicose e a gordura, segue pela corrente sanguínea 
até as células do corpo. É dentro da célulaque acontece o metabolismo destas substâncias 
Agora, entram em ação 4 diferentes proteínas: a ENPP-1 (recebe insulina, a deixa passar para dentro da célula), a IRS 
(fosforila a insulina), a GLUT 4 (após a insulina ser fosforilada ela ativa a GLUT 4, que permite a entrada de glicose na 
célula) e a CAPN-10 (que decompõe a gordura). Essas proteínas são sintetizadas do nosso DNA. Elas são fundamentais 
para o metabolismo da glicose e da gordura 
Uma vez dentro da célula, algumas glicoses se combinam formando o glicogênio. Já outras glicoses recebem elétrons e 
se transformam em piruvatos. O piruvato é metabolizado dentro da mitocôndria e libera energia (no chamado CICLO DE 
KREBS) 
 O que pode causar o diabetes tipo-2? 
 
Uma IRS com mutação não consegue fosforilar a insulina o que resulta em acumulo da glicose extracelular e aumento da 
glicose na corrente sanguínea 
Uma ENPP-1 defeituosa não se abre para receber a insulina, o que resulta em acúmulo de glicose E insulina extracelular 
e na corrente sanguínea 
Um GLUT-4 defeituoso não consegue deixar a glicose passar para dentro da célula, o que causa aumento de glicose 
extracelular e na corrente sanguínea 
Já no caso do excesso de gordura, a decomposição desta gordura pela CAPN-10 acaba não sendo suficiente. O acumulo 
de gordura obstrui os canais das proteínas ENPP-1 e GLUT-4, o que causa o aumento de glicose, insulina e gordura 
extracelular e na corrente sanguínea 
 Convivendo com o diabetes tipo-2 
O tratamento do diabetes tipo-2 busca reduzir os níveis de glicose e gordura no sangue através das seguintes medidas: 
- alimentação balanceada 
- praticar atividades físicas (30 minutos por dia já ajudam a perder peso e melhorar a saúde) 
- parar de fumar 
- acompanhamento médico regular 
ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PÂNCREAS 
1.Sobre a regulação da glicemia, considere os seguintes itens: 
Item I. No estado de jejum, quando a glicemia está baixa (hipoglicemia), o glucagon entra em ação e faz aumentar a 
glicemia. Por isso, o glucagon pode ser chamado de hormônio hiperglicêmico (que aumenta a glicemia). 
Item II. Após a elevação da glicemia, o mecanismo de feedback positivo inibe a produção do glucagon e estimula a 
produção e liberação da insulina. 
Item III. No estado alimentado, quando a glicemia está alta (hiperglicemia), a insulina entra em ação, fazendo com que a 
glicose do sangue vá para dentro das células corporais para a produção de energia. Assim, a insulina retira glicose do 
sangue, reduzindo o seu nível plasmático, sendo por isso chamada de hormônio hipoglicêmico. 
(a) Todos os itens estão corretos 
(b) Todos os itens estão incorretos 
(c) Somente os itens I e III estão corretos 
(d) Somente os itens I e II estão corretos 
(e) Somente os itens II e III estão corretos. 
 
2.Quando a insulina se encaixa em seu receptor na membrana, rapidamente dispara uma cascata de reações 
intracelulares que culminará na implantação da GLUT na membrana plasmática da célula. Assim, de que maneira a 
glicose “entra e sai também” pela célula? 
(a) Por transporte ativo 
(b) Por osmose 
(c) Por diferença de concentração 
(d) Por canal iônico 
(e) Por segundo mensageiro. 
 
Caso clínico 
3.Giorgio foi diagnosticado com quadro de diabetes melito do tipo 1 aos 13 anos de idade. Ele estava cursando a sétima 
série do colégio e, até então, era um excelente aluno e um menino muito ativo, sempre envolvido nos eventos e 
participativo nas festas dos amigos. Por algum tempo, seus amigos e familiares começaram a perceber que Giorgio 
estava desanimado e parecia aborrecido. Apresentava sede constantemente e urinava a cada 30 a 40 min. Começou a 
apresentar perda de peso mesmo com aumento concomitante de ingesta alimentar. Percebendo um quadro fisiológico 
descontrolado, seus familiares resolveram levar Giorgio ao pediatra que, após exames laboratoriais e físicos, apresentou 
os seguintes resultados: 
 
Peso 3 kg abaixo do seu peso ideal 
Altura Inferior à sua idade 
Glicemia 320 mg/dl (normal: 70 a 110 mg/dl) 
Glicosúria 4+ (positiva) 
Corpos cetônicos no sangue 1+ (positivo) 
Corpos cetônicos na urina 2+ (positivo) 
De acordo com este caso, explique detalhadamente: 
 
a) Por que a deficiência da insulina promove aumento da concentração de glicose no sangue e na urina? 
Como a insulina é o hormônio responsável por migrar a glicose do meio extracelular e do sangue para a célula, se há 
uma deficiência em sua produção vai gerar um acúmulo dessa glicose, que permanecerá no sangue; como o sangue é 
filtrado nos rins, a glicose também se acumula na urina 
b) Por que a deficiência da insulina promove o aumento da concentração de corpos cetônicos no sangue e na 
urina? 
A primeira fonte de energia prioritária do nosso corpo é o carboidrato; o nosso sistema nervoso e os neurônios, por 
exemplo, retiram a energia proveniente da glicose. A segunda fonte são os lipídios, que embora seja uma molécula que 
contenha uma quantidade bem maior de energia ela é mais difícil de ser quebrada. Se o indivíduo não está tendo glicose 
na célula porque esta glicose não consegue entrar, ele vai ter que começar a usar a segunda opção, os lipídios (gordura), 
como fonte de energia; porém quando a gordura é quebrada além de liberar energia ela também gera um “lixo 
metabólico” conhecido como corpos cetônicos. Logo uma deficiência de insulina vai causar que os lipídios sejam 
quebrados para a liberação de energia, que por sua vez aumentam a concentração de corpos cetônicos no sangue e 
urina 
c) Por que a insulina é administrada por via subcutânea e não oral? 
Por conta da eficiência. Por via subcutânea a insulina cai de maneira mais rápida pela corrente sanguínea, ao passo que 
via oral essa insulina iria passar pelo trato digestivo e pelo intestino, quebrada e digerida, e não surtiria mais efeito 
 
QUESTIONÁRIO POR VIA DO KAHOOT 
1) O sistema endócrino é formado por conjunto de: 
Glândulas que secretam hormônios 
2) O sistema endócrino e nervoso, juntos, coordenam o metabolismo do corpo humano: 
Verdadeiro 
3) A comunicação realizada pelo sistema endócrino: 
É realizada por sinais químicos, tem resposta lenta e efeitos duradouros 
4) Os hormônios são mensageiros químicos que influenciam ou controla as atividades de outros tecidos ou órgãos: 
Verdadeiro 
5) A hipófise é dividida em: 
Hipófise anterior e posterior, e é altamente vascularizada. Lembrando que as glândulas do sistema endócrino são muito 
vascularizadas por seus hormônios se utilizam da corrente sanguínea para chegar aos órgãos ou tecidos alvo 
6) A hipófise produz vários hormônios associados a características masculinas e femininas 
Verdadeiro. Dentre os vários hormônios que ela produz, há aqueles que estão relacionados ao crescimento das mamas, 
ao desenvolvimento dos órgãos sexuais, etc 
7) A ocitocina é produzida pelas glândulas adrenais e promove a contração da musculatura uterina e da mama 
Falso. A ocitocina é produzida pelo hipotálamo e liberada pela hipófise 
8) O hipotálamo regula a função da hipófise 
Verdadeiro. Ele produz o hormônio CRH que promove a estimulação da hipófise 
9) A tireoide produz os hormônios t3 e t4, os quais são importantes para: 
O metabolismo celular 
10) As glândulas adrenais ou suprarrenais apresentam duas porções, o córtex (mais externa) e a medula (mais 
interna): 
Verdadeiro 
11) A aldosterona faz a regulação do volume e da pressão do sangue, e da concentração do equilíbrio eletrolítico do 
sangue: 
Verdadeiro 
12) Os glicocorticoides (cortisol) são produzidos pela medula e fazem o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e 
gorduras: 
Falso. São produzidos pelo córtex das adrenais 
13) A noradrenalina promove a aceleração do coração, a vasoconstricção, a elevação da pressão sanguínea e é 
produzida: 
Pela medula das glândulas adrenais 
14) O pâncreas produz: 
Insulina e glucagon 
15) A insulina diminui os níveis de glicose no sangue e o glucagon faz a conversão de glicogênio em glicose no 
fígado: 
Verdadeiro16) Os ovários produzem estrógeno e a progesterona, responsáveis pelo: 
Desenvolvimento e funcionamento dos órgãos genitais femininos 
17) Os testículos produzem testosterona e são responsáveis pela maturação dos espermatozoides: 
Verdadeiro 
18) A melatonina provoca alteração do ciclo reprodutivo, influencia o ciclo sono/vigília, controla os biorritmos e: 
É produzida pela glândula pineal 
 
ASPECTOS ANATOMOFUNCIONAIS DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
A serotonina é um dos hormônios responsáveis pelo bem estar, e ela também é produzida (em sua maior parte, na 
verdade – 90%) pelo intestino 
A unidade morfológica do nosso corpo é a célula. Em uma perspectiva molecular, 70% de nossa célula é composta por 
agua, então é necessário que a gente ingira água para repor esta que a célula utiliza, recompor o citoplasma (o espaço 
que as reações metabólicas vão acontecer e onde as organelas celulares estão distribuídas). Além da água, a célula 
também é composta por proteínas, lipídios, carboidratos, nutrientes macro e micro minerais, vitaminas, sódio, potássio, 
e isso tudo é fundamental para o funcionamento correto de nosso corpo 
Essas macromoléculas são provenientes dos alimentos, que são matéria prima para o nosso corpo. Tudo o que 
consumimos, seja de boa ou má qualidade, é matéria prima. Quando colocamos para dentro de nosso corpo alimentos 
que não são de boa qualidade e que não suprem nossas necessidades nutricionais, o indivíduo terá prejuízos 
Composição do sistema digestório: 
 
Através da cavidade oral o alimento chega no nosso corpo. Na boca nós iniciamos a digestão mecânica, a mastigação, e a 
ideia é triturar o alimento para que ele chegue no estomago o mais diminuído possível para que a digestão ocorra da 
melhor forma e com maior eficiência. Na boca não ocorre apenas a digestão mecânica, mas também a química do 
amido; o amido é um tipo de carboidrato, e nós produzimos uma enzima chamada amilase salivar, que favorece a 
quebra deste amido 
Quando mastigamos mais rápido nós absorvemos mais ar, que causa uma sobrecarga no estomago e favorece, por 
exemplo, a gastrite, pois faz com que o estomago produza mais suco gástrico (uma solução muito ácida, com pH que 
varia de 2 a 4, e que é especializada em auxiliar na digestão de proteínas e lipídios) 
O alimento passa pela boca, esôfago e chega no estomago. No estomago, a digestão do amido será interrompida pois o 
estomago é muito ácido e a amilase salivar não consegue trabalhar em meios ácidos. Inicia-se, então, a digestão das 
proteínas e lipídios 
Esse alimento sai do estomago, passa pelo duodeno e chega no intestino. No intestino, continua-se o processo da 
digestão. O intestino não tem um meio ácido como o estomago. No intestino delgado, por exemplo, continua-se a 
digestão da gordura e das proteínas; aqui será liberado o suco pancreático que é especializado e rico em enzimas 
digestivas (lembrando que o pâncreas faz parte dos sistemas endócrino e digestório). A bile, produzida pelo fígado, 
também vai participar da digestão do alimento 
No intestino delgado vai ocorrer a absorção de nutrientes e da glicose 
Se esse intestino sofrer uma lesão, um tumor, ou a pessoa comer um alimento estragado ou que ela tem alergia essa 
parede intestinal ficará prejudicada e, por consequência, a absorção também 
Depois que esse alimento é digerido quimicamente ocorre essa absorção de nutrientes e ele é encaminhado para o 
intestino grosso; lá ocorrerá a absorção de água e de minerais. Quando o alimento está sendo digerido quimicamente no 
estomago ele será chamado de “quilo”, já quando ele vai para o intestino ele passa a ser chamado de “quimo” 
Quando dizem que um indivíduo está “enfezado”, esse mal humor tem um fundamento científico: quanto mais tempo 
essas fezes passam no nosso intestino mais nós vamos estar expostos aquilo que seria eliminado (como toxinas); 
também é importante pensar que como no intestino grosso é feita a absorção de água, quanto mais tempo as fezes 
permanecerem nesse intestino mais ressecadas elas ficarão. Por isso é necessário que ocorra a eliminação de fezes 
diariamente. Logo, quem tem prisão de ventre tem a tendência de ser mal humorado 
 
 
DOENÇAS HEPÁTICAS, GASTRITES E ÚLCERAS 
O fígado é um órgão que faz parte do sistema digestório e ele desempenha muitas funções, inclusive relacionadas a 
desintoxicação do nosso corpo. Nós consumimos substâncias tóxicas ao nosso corpo a todo momento pelos alimentos 
O fígado é rico em uma organela celular membranosa chamada peroxissomo. Nessa organela há uma enzima chamada 
peroxidase, que é a responsável por digerir o peróxido de hidrogênio (a água oxigenada) e digerir o álcool. A função 
principal do peroxissomo é realizar a oxidação de moléculas tóxicas, como medicamentos e álcool 
No metabolismo da glicose nós produzimos peróxido de hidrogênio, só que este é tóxico para o corpo, logo precisando 
ser degradado 
O fígado favorece um funcionamento do sistema imunológico mais adequado, pois ele acaba filtrando microrganismos, 
cuida do processo de desintoxicação. Ele também secreta a bile (necessária para o processo da digestão) 
Este órgão armazena o glicogênio, uma forma de armazenar células de glicose. Quando o indivíduo precisa dessa glicose, 
quando ela está baixa no sangue, ele irá quebrar esse glicogênio 
As doenças hepáticas vão acometer esse órgão, e como consequência irão causar prejuízos nessas funções do fígado. As 
doenças no fígado geralmente são silenciosas; quando o indivíduo descobre, pode ser que se descubra inicialmente ou já 
em um estado avançado. Se o indivíduo estiver em um nível de cirrose hepática o órgão parará de funcionar devido ao 
nível de fibrose do fígado 
O indivíduo pode apresentar vários sinais e sintomas relacionados a disfunções no fígado, por exemplo: pode ocorrer um 
acumulo de liquido na cavidade abdominal, fazendo com que o abdome fique distendido; pode desenvolver vários tipos 
de dor e inchaço, principalmente na região abdominal; pode desenvolver a icterícia, que é quando as mucosas como a 
dos olhos e da pele se tornam amareladas, sendo comum em bebês, por um defeito no metabolismo da bilirrubina; 
podem ocorrer hemorragias internas e vômitos decorrentes dessas hemorragias; dores de cabeça, irritabilidade, 
redução do nível de consciência e até chegar ao nível de coma 
Outros sinais podem surgir antes dos sinais típicos das doenças hepáticas: o indivíduo pode apresentar constipação e 
diarreia sem motivo aparente, perda ou ganho de peso sem motivo, fezes mais claras, sangramento no nariz, coceira, 
cansaço, tontura, dor de cabeça, etc 
Dente as doenças que acometem o fígado temos a hepatite, a esteatose hepática (um tipo de acúmulo de gordura no 
fígado), a cirrose, a insuficiência hepática, câncer, parasitoses (como as causadas pela presença dos patógenos que 
causam a malária e a esquistossomose) 
Os hábitos de higiene e saúde vão influenciar no acometimento ou não dessas doenças 
 
 
 GASTRITE 
A gastrite é uma condição de inflamação do estômago, um dos órgãos envolvidos no processo da digestão química, que 
secreta o suco gástrico (que auxilia na digestão) 
O estomago tem uma parede interna ou mucosa que o protege do suco gástrico, que é muito ácido. Quando a mucosa 
do estomago estiver em plenitude ela conseguirá exercer a sua função; quando essa parede sofre algum tipo de lesão, 
que pode ser por um alimento ou outro motivo, irá ocorrer uma inflamação que irá prejudicar a função do estômago, 
além de gerar bastante dor e desconforto. A gastrite é a inflamação nessa mucosa 
 
A gastrite nervosa tem um peso relacionado ao aspecto emocional importante, pois quando o indivíduo está estressado 
ou ansioso, a tendência é que ele produza mais ácido gástrico que o esperado, acabando por comprometer essa parede 
do estômago 
Gastrites podem ser leves, intensas ou graves, que vão depender do que causou e de quanto tempo o indivíduo está 
com a gastrite e, obviamente, o cuidado que ele tem. Por exemplo,se uma pessoa sabe que tem gastrite e insiste na 
ingestão de alimentos gordurosos ou ácidos ela estará agravando esta gastrite 
A gastrite precisa ser tratada para evitar que evolua para uma condição mais grave, como uma úlcera 
Geralmente quando o indivíduo começa a ter gastrite (uma gastrite leve), o estomago passa a ter essa mucosa 
avermelhada, acumulando líquidos (devido a inflamação do tecido) e ficando com um aspecto brilhante 
Para o diagnóstico da gastrite, primeiro se apresentam os sinais ao médico, ele os analisará, se solicitará a endoscopia e 
com o resultado irá se avaliar o grau de lesão no estomago e também será removido parte do tecido inflamado para se 
verificar qual o tipo de célula que está ali (pois pode ser alguma outra patologia além da gastrite). O diagnóstico será 
realizado a partir deste exame 
Na gastrite o indivíduo sofrerá dores no estômago, terá sua digestão prejudicada, sensação de azia, etc 
Muitas vezes as pessoas associam a gastrite com o refluxo. O refluxo é caracterizado pelo retorno do suco gástrico (ou 
até do alimento embebido pelo suco gástrico) pelo esôfago. O esôfago não possui uma parede protetora ao suco 
gástrico que nem o estômago, logo quando o refluxo acontece vão ocorrendo dores, desconforto e até lesões. Gastrite e 
refluxo são diferentes, pois o refluxo acomete o esôfago. O indivíduo pode possuir uma, outra ou ambas, mas uma 
gastrite não irá evoluir para um refluxo 
Um dos cuidados para a pessoa com gastrite é o controle do que ele consome: é necessário evitar o consumo de 
alimentos que prejudiquem essa mucosa já inflamada, como os alimentos ácidos, cítricos, café e bebidas alcoólicas. Uma 
das causas da gastrite é a bactéria H. Pylori, bactéria muito comum no Brasil, e que pode favorecer até o 
desenvolvimento de um câncer (não necessariamente desenvolvendo), sendo necessário o acompanhamento. Essa 
bactéria pode ser adquirida pela saliva e também por questões relacionadas a hábitos e condições de higiene 
A gastrite pode acometer regiões específicas do estomago, não existe uma regra, mas também pode a todo o estômago 
(passando a ser chamada de pangastrite) 
Quando o indivíduo está estressado, como já dito, irá ocorrer um estímulo da produção de suco gástrico que irá 
prejudicar a mucosa do estomago. Também, o indivíduo estressado desenvolverá uma hipersensibilidade na cavidade 
abdominal (na região visceral), o que pode deixar o indivíduo mais sensível a uma inflamação que ele já possui 
Gastrite tem cura se tratada com brevidade e feito o tratamento precoce, porém se o indivíduo adquire esta gastrite e 
ela permanece por muito tempo ela passa a ser uma gastrite crônica. Normalmente quando ela dura muito tempo pode-
se imaginar que ali haja uma predisposição genética deste indivíduo para a gastrite, causando que ele tenha que 
aprender a lidar com a inflamação tomando os devidos cuidados 
 ÚLCERA 
 
 
 
 
 
Antibiótico se for causada por H. Pylori 
Quando o ácido encontra a região ulcerada o indivíduo sofrerá uma dor intensa 
Uma úlcera não aparece do nada: ela inicia e evolui. Antes de podermos dizer que houve a ulcera já havia uma 
inflamação na região

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