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RESUMO DA AVALIAÇÃO N2 DE BASES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO COMPORTAMENTO HUMANO POR LILY ADORA SISTEMA ENDÓCRINO CONTROLE NEUROENDÓCRINO E ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA ENDÓCRINO (CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS) O sistema endócrino se conecta com o Sistema nervoso, de forma que os dois se complementam Os hormônios são necessários em pequenas quantidades, mas quando faltam acabam desestabilizando todo o corpo Os hormônios causam efeitos no corpo, que por consequência causam efeitos no sistema nervoso e gerando um comportamento – por isso a importância do sistema endócrino para a psicologia. Até a vivência dentro da barriga da mãe gerará impacto na vida adulta Estudos apontam, por exemplo, que mulheres que sofreram abuso (de qualquer natureza, inclusive o sexual) na infância produzem uma taxa do hormônio ACTH 6 vezes maior que o normal OBJETIVOS: interpretar os mecanismos envolvidos na secreção hormonal para a manutenção das funções celulares e sistêmicas O hipotálamo funciona como uma antena: ele irá receber estímulos do nosso córtex, que é a região do cérebro que processa os estímulos sensoriais, e irá ter uma estreita relação com a hipófise, também chamada de glândula mestra SISTEMA NERVOSO X SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA NERVOSO E AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS Principais mecanismos de comunicação e coordenação do corpo humano. Os dois sistemas executam o papel de comunicação e coordenação do resto do corpo, agindo de forma integrada Regulação da maioria dos sistemas orgânicos Trabalho intimamente associado Diferentes, mas complementares: se complementam na coordenação final e na regulação do corpo humano O sistema nervoso se comunica através de sinais elétricos (os impulsos nervosos que geram um potencial de ação a partir dos estímulos sensoriais recebidos), sendo essa uma transmissão rápida de informação que tem efeitos de curta duração Já o sistema endócrino tem como sua linguagem sinais químicos – os hormônios – que por sua vez acaba tendo uma resposta mais lenta, com efeitos mais duradouros GLÂNDULAS ENDÓCRINAS Produzem hormônios Amplamente distribuídas pelo corpo Glândulas sem ductos – a maioria dos hormônios é produzida em uma estrutura e vai agir em um órgão alvo, então eles precisam percorrer por nossa corrente sanguínea até chegar nesse local; logo, as glândulas do sistema endócrino não possuem ductos. Não apresentam ductos pois a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento e, por isso, suas secreções entram no sistema vascular para serem liberadas em outros locais do corpo Secreção de hormônios diretamente no interior de capilares (sanguíneos) HORMONIOS Mensageiros ou sinais químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos A maioria dos hormônios, como já dito, é jogada na corrente sanguínea para atingir uma parte do corpo diferente da área em que foi produzido. Por isso ele consegue ter efeitos em tecidos mais distantes (os órgãos ou tecidos alvo) HIPOFISE OU GLANDULA PITUITARIA A adenohipófise produz hormônios que vão influenciar principalmente as glândulas adrenais, enquanto a neurohipófise possui hormônios que irão gerar um impacto maior no sistema nervoso a) ADENOHIPÓFISE Tecido epitelial glandular: ela produz E secreta Altamente vascularizada Síntese e liberação de oito hormônios, destacando-se: - Somatotropina (STH): controle do crescimento do corpo - Mamotropina (LTH): o crescimento e a secreção da mama feminina - Adrenocorticotropina (ACTH): secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal. Agem sobre o córtex da glândula adrenal (não confundir com o córtex do SNC) - Tirotropina (TSH): estímulo da atividade da glândula tireóide - Hormônio estimulador do folículo (FSH): estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos ovarianos e a espermatogênese nos testículos - Hormônio das células intersticiais (ICSH): secreção de andrógenos através do testículo - Hormônio Luteinizante (LH): secreção de progesterona pelo corpo lúteo - Hormônio estimulador de melanócitos (MSH): aumenta a pigmentação cutânea b) NEUROHIPÓFISE Tecido nervoso – só secreta Secreção de dois hormônios - Vasopressina (ADH): antidiurético, controle da absorção de água através dos túbulos renais (trecho do sistema excretor que se localiza no rim) - Ocitocina: promoção da contração do músculo não estriado do útero e da mama. Auxilia na ejeção do leite Produzidos no hipotálamo e armazenados na glândula até serem utilizados Impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise TIREÓIDE Possui apenas 25g, sendo altamente vascularizada Localização: região anteroinferior do pescoço Possui dois lobos (direito e esquerdo) conectados entre si pelo istmo Envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo Secreção e armazenamento dos hormônios: - Triiodotironina (T3), Tetraiodotironina(T4 ou Tiroxina): ritmo metabólico da célula - Calcitonina: metabolismo do cálcio. O cálcio é envolvido na contração muscular PARATIREÓIDES Estruturas ovoides ou lentiformes bem pequenas, pesando 30 mgs Localização: margens do lobo posterior da glândula tireóide e sua cápsula Secreção do hormônio: - Paratireoideo (PTH): controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo, aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato Órgãos-alvo da PTH: ossos, trato digestório (intestino) e rins GLÂNDULAS ADRENAIS OU SUPRADRENAIS Se localizam na parte superior dos rins Corpos amarelados pequenos, 5g 50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10 mm na dimensão anteroposterior Dividida em duas porções, sendo que cada porção produz hormônios diferentes: a) CÓRTEX: Aldosterona: regulação do volume e da pressão do sangue, concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Promove um equilíbrio Glicocorticóides (cortisol): equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras Hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos) Controle sobre os linfócitos e tecido linfático b) MEDULA Epinefrina (Adrenalina): metabolismo de carboidratos Norepinefrina (Noradrenalina): aceleração do coração, vasoconstricção e aumento da pressão sanguínea Produzidos em situações de emergência e estresse Fígado: glicogênio -> glicose no fígado. Ajuda e participa na transformação do glicogênio em glicose É responsável pela elevação do padrão metabólico da maioria das células Está envolvida com a dilatação dos brônquios PÂNCREAS Órgão alongado Localização: parte superior do abdome Secreção de dois hormônios: - Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: Aumento do transporte de glicose do sangue para o interior das células: responsável por fazer a glicose passar do sangue para os nossos tecidos Estímulo das células a queimar glicose como combustível - Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: Estímulo: conversão de glicogênio em glicose no fígado Estímulo: conversão de proteínas em glicose GÔNADAS: OVÁRIOS E TESTÍCULOS Ovários (mulheres) e testículos (homens) São responsáveis pela produção dos gametas (óvulos e espermatozoides) e secreção de hormônios a) OVÁRIOS Produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona Desenvolvimento e funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das características sexuais femininas: desenvolvimento das mamas, distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas, distribuição de pelos em áreas específicas do corpo, maturação dos órgãos genitais b) TESTÍCULOS Secreção de testosterona, que é responsável pela maturação dos espermatozoides e características sexuais masculinas: crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos, crescimento musculoesquelético, crescimento e distribuição dos pelos, aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz TIMO Funções secretoras hormonais e linfáticas Linfócitos T – células de defesa que são produzidos na medula e amadurecidos no timo Variação de tamanho e atividade (idade, doença e do estado fisiológico) 30 a 40g Produção de diversas substâncias (inclusive hormônios) Regulação da produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo Timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV GLÂNDULA PINEAL Órgão piriforme pequeno 8mm Altera a atividade da adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireoides, córtex e medula da glândula suprarrenal e gônadas Secreções pineais alcançam as células-alvo via líquido cérebro-espinhal ou através da corrente sanguínea Secreção de melatonina: alteração do ciclo reprodutivo, influência no ciclo sono/vigília, e controle da maioria dos biorritmos REGIÕES CEREBRAIS RESPONSÁVEIS PELA SACIEDADE O nosso tecido adiposo produz a leptina que é responsável pela sensação de saciedade; geralmente pessoas obesas tem deficiência na produção da leptina, e o indivíduo não se sente saciado, agravando ainda mais a obesidade EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO O hipotálamo funciona como espécie de antena que estimulará o funcionamento da hipófise, e a hipófise por sua vez estará envolvida na regulação de muitos hormônios e glândulas, gerando grande impacto no nosso corpo OBJETIVOS: associar a ação dos hormônios do eixo hipotálamo-hipófise sobre as principais glândulas do corpo e as consequências sobre o equilíbrio metabólico, hidroeletrolítico e desenvolvimento do organismo; associar a função e a disfunção dos sistemas endócrino e nervoso com as situação mais frequentes na prática profissional O hipotálamo vai produzir o hormônio que estimulará a hipófise (o TRH) e, por exemplo, quando estimulada a hipófise vai gerar o hormônio tireoestimulante (o TSH), agindo sobre a tireóide, e fazendo com que ela produza os hormônios T3 e T4 O TRH e o CRH são hormônios produzidos no hipotálamo que irão estimular a hipófise OCITOCINA E RELACIONAMENTOS HUMANOS O toque libera ocitocina, por isso o abraço é tão importante na relação humana Estudo dirigido: 1) Cite uma função da ocitocina Contração durante o parto (preparação do corpo), ejeção do leite, ligada a vínculos afetivos, prazer nas relações, etc 2) O que é ocitocina? Um neurohormônio produzido pela hipófise, que é estimulada pelo hipotálamo 3) Por que a ocitocina ficou conhecida como o hormônio do amor? A ocitocina é importante para nossas relações sociais e vínculos afetivos pois o toque, o abraço, o contato físico libera ocitocina, fortalecendo esse vínculo e causando bem estar 4) Por que a ocitocina pode ser considerada um neurotransmissor? Junto com a dopamina, a serotonina e a endorfina, a ocitocina faz parte do grupo chamado de “neurotransmissores da felicidade”. Eles possuem a função de aumentar as sensações de bem-estar e diminuir estresse, ansiedade e melhorar quadros depressivos. Esse hormônio exerce importantes funções no organismo e nas sensações de prazer e afeto. Por esse motivo, também é conhecido como o “hormônio do amor”. 5) Qual a área do cérebro que produz ocitocina? É produzida no hipotálamo e liberada pela neurohipófise 6) Quais situações são favoráveis para a produção de ocitocina? Quando a pessoa vivencia situações prazerosas, de bem estar, como relacionamentos afetivos, abraços, cafunés, brincadeiras, etc 7) O que pode dificultar a produção de ocitocina? Privação de sono, dor, depressão, cobranças, etc. Uma pessoa que tem depressão por causas externas pode provocar alterações no organismo; algo que a princípio era uma causa exógena começa a produzir efeitos internos 8) Qual o papel da ocitocina no trabalho de parto? Ajuda nas contrações necessárias ao corpo para ajudar no trabalho do parto 9) Qual neurotransmissor antagoniza a ação da ocitocina? Que sentimentos desencadeiam a produção dele? A adrenalina. Situações de luta ou fuga, estresse, medo 10) Qual a importância da ocitocina após o parto? Diminuir a hemorragia, ajustar o útero para que ele volte ao tamanho normal, ajuda na produção do leite, e participação no estreitamento do vínculo entre a mãe e o bebê 11) Por que a ocitocina é importante no processo de amamentação? Influencia na ejeção do leite e, como já dito, no estreitamento do vínculo 12) Qual a relação entre a participação do pai no pré-natal e produção de ocitocina? Promovendo o vínculo afetivo e estimulando áreas do cérebro para que a produção de ocitocina aumente. Como o bebê está na barriga da mãe, tudo o que ela sente será influencia sobre ele; logo, se a mãe é bem cuidada, acolhida, amada durante a gravidez, isso causará impactos positivos A região cortical processa os estímulos – nesse caso, os geradores de estresse – que se comunica diretamente com o hipotálamo. O hipotálamo estimula a hipófise por meio do CRH, que por sua vez irá produzir o ACTH. Esse hormônio atuará sobre as glândulas suprarrenais (adrenais), e essas glândulas adrenais produziram o cortisol, a cortisona, ou seja, hormônios glicocorticoides que tem relação estreita com o estresse. Logo, quanto mais estresse, mais as essas glândulas são estimuladas a produzir ACTH, mais cortisol será produzido, e isso causará um impacto no nosso sistema imunológico (entre outros) HORMÔNIOS SEXUAIS E PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS. ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS DECORRENTES DE DISFUNÇÕES DA GLANDULA TIREÓIDE: HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO. PÂNCREAS E ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO DIABETES MELLITUS HORMÔNIOS SEXUAIS E PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS São extremamente importantes, tanto para a função reprodutiva, quanto o vigor e disposição do indivíduo, bem como o desenvolvimento das características sexuais secundárias de cada sexo CICLO OVARIANO Nesse ciclo de 14 dias a liberação do óvulo vai ocorrer, e logo antes disso há um aumento na produção de estrogênio; durante a ovulação há uma queda brusca nesse estrogênio, até ele voltar a aumentar, período que coincide com o aumento do endométrio como forma de preparação para o óvulo fecundado. Nesse segundo período também há um aumento na produção da progesterona com o objetivo de fazer a manutenção dessa gravidez caso ela de fato ocorra Não havendo gravidez, os dois hormônios começam a diminuir de nível e a mulher menstrua Logo antes da evolução também temos um aumento do hormônio luteo-estimulante (LH) e do hormônio Folículo- estimulante (FSH). Esses hormônios que favorecem a liberação do óvulo; nós temos inicialmente o folículo, que vai crescendo, e dentro do folículo nós temos o ovócito, que é a célula que vai amadurecer para ser fecundada pelo espermatozoide Quando ele está maduro o suficiente nós temos a ovulação, que é a liberação desse ovócito, daí tiramos o período fértil, que compreende a 4 dias antes da ovulação até 4 dias depois da ovulação. Entende-se que esse é o período ideal para a fecundação Após a liberação desse óvulo existe a formação do corpo lúteo ou corpo amarelo, que é uma composição (camada) que vai favorecer a implantação do embrião quando este for formado Se houver gravidez, o corpo luteo é mantido; se não, o corpo luteo vai diminuindo e liberado junto a menstruação Durante a ovulação também há um aumento da temperatura corporal em até um grau FIM DA AULA DE 10-04 Há a possibilidade de disfunções nesse ciclo ovariano Um ovário policístico é um que vai retendo os folículos ao invés de libera-los; à medida que ele vai retendo vão sendo formados os cistos, que vão provocar uma disfunção do ovário HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS Os hormônios masculinos são produzidos em uma quantidade menor. O FSH e o LH são hormônios semelhantes aos produzidos pela mulher e são produzidos pela hipófise, tendo como alvo os testículos. Tem como função estimular a produção de testosteronae controlar a produção de espermatozoides A testosterona é produzida pelas gônadas sexuais e vão atuar em órgãos-alvo diversos, estimulando o aparecimento das características sexuais secundárias, além de induzir o amadurecimento dos órgãos genitais, promover o impulso sexual e controla a produção de espermatozoides Os hormônios sexuais vão influenciar, por exemplo: Também há distúrbios: FIM DA AULA DE 15-04 GLÂNDULAS ADRENAIS E MECANISMOS DE RESPOSTA AO ESTRESSE O sistema endócrino e o nervoso vão coordenar as funções do corpo através de uma comunicação complementar extremamente eficiente. O sistema endócrino se comunica através dos hormônios que são mensageiros químicos, e esses hormônios tem um efeito mais duradouro e uma resposta mais lenta, diferente do sistema nervoso que tem uma comunicação mais rápida através de sinais elétricos e com um efeito mais rápido O sistema endócrino é composto por glândulas que secretam esses hormônios, que serão jogados na corrente sanguínea até atingir os tecidos ou órgãos alvo; já o sistema nervoso, subdividido em sist. Nervoso central e sis. Nervoso periférico, sendo que o SNC auxilia na condução dos impulsos e também no processamento dos estímulos que recebemos na região encefálica, devolvendo respostas que funcionam como adaptação ao ambiente interno ou externo O SNC é composto pela região encefálica e a medula O SNP é composto pelos gânglios, nervos e terminações nervosas (por onde recebemos os estímulos) Dentre as glândulas que compõem o sistema endócrino estão as glândulas adrenais ou supradrenais (chamadas assim por estarem sobre os rins na cavidade abdominal) Essa glândula é dividida em córtex (parte mais externa, não confundir com córtex cerebral) e a medula (parte mais interna, também nada a ver com o Snc) MEDULA É a parte mais interna das glândulas supradrenais Secreta os hormônios do tipo catecolaminas: - Noradrenalina ou Norepinefrina: - Adrenalina ou Epinefrina: Esses hormônios participam do controle da pressão arterial, da frequência cardíaca e respiratória, da digestão, suor, e de atividades também reguladas pelo sistema nervoso simpático (sistema que nos prepara para situações de luta e fuga, de adaptação) CÓRTEX Parte mais externa das glândulas supradrenais Tem aspecto amarelado por conta da capa de gordura que envolve a glândula Secreta os hormônios do tipo corticosteroides: - Cortisona e Cortisol: hormônios envolvidos na questão da resposta ao estresse e que regulam o metabolismo da glicose e da gordura. Eles auxiliam a reagir, ao nosso corpo dar uma resposta devido a uma adaptação que seja necessária Produzem hormônios sexuais testosterona tanto pelo homem (em maior quantidade) quanto pela mulher Também produzem os hormônios do tipo mineralocorticoides: - Aldosterona: envolvida no controle da pressão arterial e as concentrações de cloreto de sódio e de potássio no organismo; estimula a produção dos andrógenos (testosterona e hormônios similares) Mais uma vez: o hipotálamo vai produzir o CRH que atuará diretamente na hipófise, que por sua vez produzirá o ACTH, atuando sobre as glândulas adrenais e as estimulando a produzir o cortisol Esse cortisol, por sua vez, vai causar efeito direto no hipotálamo; por isso dizemos que esse é um sistema cíclico, em que a pessoa não consegue recondicionar aquela situação Recebemos os estímulos (os agentes estressores) que são processados e chegam no sistema límbico através do hipotálamo, que geram emoções, geram comportamentos instintivos e esses comportamentos vão através do tronco encefálico produzir respostas no nosso corpo. Esse sistema se retroalimenta: a pessoa fica no condicionamento de estresse, produção de hormônios, fazendo com que as glândulas deem respostas que atuam sobre o corpo Quanto mais estresse, maior o impacto sobre o nosso corpo; por isso precisamos ter as nossas válvulas de escape, o descanso, de termos nossos limites, pois o impacto em nosso corpo é muito grande. Um corpo adoecido vai responder de forma menos satisfatória as adaptações do ambiente As citocinas são uma resposta do sistema imunológicas a essa ativação do sistema pelo estresse. Elas estão presentes quando o sist. Imunológico precisa trabalhar mais decorrente dessa situação estressante. Citocinas participam do processo de comunicação, porém não é um hormônio Quando consumimos um alimento que não podemos consumir, estamos gerando uma inflamação (um estresse) no nosso corpo, que também causa a produção dessas citocinas ESTUDO DE CASO SOBRE TIREÓIDE E UMA BREVE REVISÃO DE SEUS HORMÔNIOS Distúrbio endócrino I Maria Venturini está com alteração no desempenho do organismo, no que diz respeito aos batimentos cardíacos, ritmo do intestino, humor e no ciclo menstrual. A liberação das substâncias tireoide é orquestrada a partir da hipófise, estrutura que fica lá no cérebro. Além dos sintomas acima relacionados, Maria tem apresentado um leve ganho de peso e dificuldade para se livrar de quilos extras. E por isso, encontra-se em crise. Na avaliação médica, Maria Venturini, descobriu que o seu coração diminuiu o bombeamento de sangue e pode sofrer com uma insuficiência cardíaca. Seis meses depois, os rins de MV não conseguiam filtrar o sangue, o intestino ficou mais lento e a pele ressecada. Além disso, o glaucoma surgiu. Perguntas 1) Qual o possível diagnóstico de Maria Venturini? Hipotireoidismo, um desequilibrio hormonal na tireoide 2) Qual a explicação fisiológica dessa disfunção? Baixa produção de hormonios pela tireoide (T3 e T4), que são responsáveis pelo metabolismo numa forma geral 3) Qual o nome da glândula envolvida e em qual parte do corpo está localizada. Tireoide, localizada no pescoço 4) Qual a estrutura controla as funções da glândula que se encontra com a função alterada? A hipófise (a partir do hormonio TSH), que por sua vez é controlada pelo hipotálamo 5) Qual a função dos hormônios envolvidos no distúrbio em questão? São responsáveis por uma série de funções orgânicas, garantindo que os órgãos exerçam suas funções adequadamente. Auxilia no metabolismo, influencia no ciclo menstrual, regulação no ritmo do intestino, etc 6) Qual (quais) a(s) forma(s) de tratar o distúrbio em questão? Reposição hormonal, buscando compensar essa baixa produção dos hormônios 7) O que acontece quando esse distúrbio ocorre em uma criança recém-nascida? Como diagnosticar? Retarda o crescimento e o desenvolvimento corporal, além de que a glandula pode pressionar a traqueia interferindo com a respiração. Pode causar deficiencia no desenvolvimento intelectual e baixa estatura. Pode-se buscar observar se a criança está crescendo dentro de um padrão de normalidade Como a tireoide não está funcionando bem, temos um aumento do hormonio estimulante da tireoide PÂNCREAS E ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO DIABETES MELLITUS O pâncreas é uma glândulas que também participa do sistema digestório pois produz o suco pancreático, que age no processo digestivo Uma alteração no pâncreas pode produzir efeitos muito graves, tanto que casos de pancreatite e câncer de pâncreas precisam ser tratados com o máximo de urgência. Como o pâncreas é responsável pela produção da insulina, que é quem faz com que a glicose migre para dentro da célula, um comprometimento do pâncreas causa impactos muito sérios ao corpo DIABETES MELLITUS Como funciona o metabolismo normal de gordura e glicose? Gordura e glicose são digeridas pelo organismo quando nos alimentamos e distribuídas pela corrente sanguínea A glicose, então, segue para o pâncreas; lá dentro, as células beta do pâncreas recebem a glicose, junto com íons de cálcio, o que gera a liberação de insulina. Essa insulina, junto com a glicose e a gordura, segue pela corrente sanguínea até as células do corpo. É dentro da célulaque acontece o metabolismo destas substâncias Agora, entram em ação 4 diferentes proteínas: a ENPP-1 (recebe insulina, a deixa passar para dentro da célula), a IRS (fosforila a insulina), a GLUT 4 (após a insulina ser fosforilada ela ativa a GLUT 4, que permite a entrada de glicose na célula) e a CAPN-10 (que decompõe a gordura). Essas proteínas são sintetizadas do nosso DNA. Elas são fundamentais para o metabolismo da glicose e da gordura Uma vez dentro da célula, algumas glicoses se combinam formando o glicogênio. Já outras glicoses recebem elétrons e se transformam em piruvatos. O piruvato é metabolizado dentro da mitocôndria e libera energia (no chamado CICLO DE KREBS) O que pode causar o diabetes tipo-2? Uma IRS com mutação não consegue fosforilar a insulina o que resulta em acumulo da glicose extracelular e aumento da glicose na corrente sanguínea Uma ENPP-1 defeituosa não se abre para receber a insulina, o que resulta em acúmulo de glicose E insulina extracelular e na corrente sanguínea Um GLUT-4 defeituoso não consegue deixar a glicose passar para dentro da célula, o que causa aumento de glicose extracelular e na corrente sanguínea Já no caso do excesso de gordura, a decomposição desta gordura pela CAPN-10 acaba não sendo suficiente. O acumulo de gordura obstrui os canais das proteínas ENPP-1 e GLUT-4, o que causa o aumento de glicose, insulina e gordura extracelular e na corrente sanguínea Convivendo com o diabetes tipo-2 O tratamento do diabetes tipo-2 busca reduzir os níveis de glicose e gordura no sangue através das seguintes medidas: - alimentação balanceada - praticar atividades físicas (30 minutos por dia já ajudam a perder peso e melhorar a saúde) - parar de fumar - acompanhamento médico regular ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PÂNCREAS 1.Sobre a regulação da glicemia, considere os seguintes itens: Item I. No estado de jejum, quando a glicemia está baixa (hipoglicemia), o glucagon entra em ação e faz aumentar a glicemia. Por isso, o glucagon pode ser chamado de hormônio hiperglicêmico (que aumenta a glicemia). Item II. Após a elevação da glicemia, o mecanismo de feedback positivo inibe a produção do glucagon e estimula a produção e liberação da insulina. Item III. No estado alimentado, quando a glicemia está alta (hiperglicemia), a insulina entra em ação, fazendo com que a glicose do sangue vá para dentro das células corporais para a produção de energia. Assim, a insulina retira glicose do sangue, reduzindo o seu nível plasmático, sendo por isso chamada de hormônio hipoglicêmico. (a) Todos os itens estão corretos (b) Todos os itens estão incorretos (c) Somente os itens I e III estão corretos (d) Somente os itens I e II estão corretos (e) Somente os itens II e III estão corretos. 2.Quando a insulina se encaixa em seu receptor na membrana, rapidamente dispara uma cascata de reações intracelulares que culminará na implantação da GLUT na membrana plasmática da célula. Assim, de que maneira a glicose “entra e sai também” pela célula? (a) Por transporte ativo (b) Por osmose (c) Por diferença de concentração (d) Por canal iônico (e) Por segundo mensageiro. Caso clínico 3.Giorgio foi diagnosticado com quadro de diabetes melito do tipo 1 aos 13 anos de idade. Ele estava cursando a sétima série do colégio e, até então, era um excelente aluno e um menino muito ativo, sempre envolvido nos eventos e participativo nas festas dos amigos. Por algum tempo, seus amigos e familiares começaram a perceber que Giorgio estava desanimado e parecia aborrecido. Apresentava sede constantemente e urinava a cada 30 a 40 min. Começou a apresentar perda de peso mesmo com aumento concomitante de ingesta alimentar. Percebendo um quadro fisiológico descontrolado, seus familiares resolveram levar Giorgio ao pediatra que, após exames laboratoriais e físicos, apresentou os seguintes resultados: Peso 3 kg abaixo do seu peso ideal Altura Inferior à sua idade Glicemia 320 mg/dl (normal: 70 a 110 mg/dl) Glicosúria 4+ (positiva) Corpos cetônicos no sangue 1+ (positivo) Corpos cetônicos na urina 2+ (positivo) De acordo com este caso, explique detalhadamente: a) Por que a deficiência da insulina promove aumento da concentração de glicose no sangue e na urina? Como a insulina é o hormônio responsável por migrar a glicose do meio extracelular e do sangue para a célula, se há uma deficiência em sua produção vai gerar um acúmulo dessa glicose, que permanecerá no sangue; como o sangue é filtrado nos rins, a glicose também se acumula na urina b) Por que a deficiência da insulina promove o aumento da concentração de corpos cetônicos no sangue e na urina? A primeira fonte de energia prioritária do nosso corpo é o carboidrato; o nosso sistema nervoso e os neurônios, por exemplo, retiram a energia proveniente da glicose. A segunda fonte são os lipídios, que embora seja uma molécula que contenha uma quantidade bem maior de energia ela é mais difícil de ser quebrada. Se o indivíduo não está tendo glicose na célula porque esta glicose não consegue entrar, ele vai ter que começar a usar a segunda opção, os lipídios (gordura), como fonte de energia; porém quando a gordura é quebrada além de liberar energia ela também gera um “lixo metabólico” conhecido como corpos cetônicos. Logo uma deficiência de insulina vai causar que os lipídios sejam quebrados para a liberação de energia, que por sua vez aumentam a concentração de corpos cetônicos no sangue e urina c) Por que a insulina é administrada por via subcutânea e não oral? Por conta da eficiência. Por via subcutânea a insulina cai de maneira mais rápida pela corrente sanguínea, ao passo que via oral essa insulina iria passar pelo trato digestivo e pelo intestino, quebrada e digerida, e não surtiria mais efeito QUESTIONÁRIO POR VIA DO KAHOOT 1) O sistema endócrino é formado por conjunto de: Glândulas que secretam hormônios 2) O sistema endócrino e nervoso, juntos, coordenam o metabolismo do corpo humano: Verdadeiro 3) A comunicação realizada pelo sistema endócrino: É realizada por sinais químicos, tem resposta lenta e efeitos duradouros 4) Os hormônios são mensageiros químicos que influenciam ou controla as atividades de outros tecidos ou órgãos: Verdadeiro 5) A hipófise é dividida em: Hipófise anterior e posterior, e é altamente vascularizada. Lembrando que as glândulas do sistema endócrino são muito vascularizadas por seus hormônios se utilizam da corrente sanguínea para chegar aos órgãos ou tecidos alvo 6) A hipófise produz vários hormônios associados a características masculinas e femininas Verdadeiro. Dentre os vários hormônios que ela produz, há aqueles que estão relacionados ao crescimento das mamas, ao desenvolvimento dos órgãos sexuais, etc 7) A ocitocina é produzida pelas glândulas adrenais e promove a contração da musculatura uterina e da mama Falso. A ocitocina é produzida pelo hipotálamo e liberada pela hipófise 8) O hipotálamo regula a função da hipófise Verdadeiro. Ele produz o hormônio CRH que promove a estimulação da hipófise 9) A tireoide produz os hormônios t3 e t4, os quais são importantes para: O metabolismo celular 10) As glândulas adrenais ou suprarrenais apresentam duas porções, o córtex (mais externa) e a medula (mais interna): Verdadeiro 11) A aldosterona faz a regulação do volume e da pressão do sangue, e da concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue: Verdadeiro 12) Os glicocorticoides (cortisol) são produzidos pela medula e fazem o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras: Falso. São produzidos pelo córtex das adrenais 13) A noradrenalina promove a aceleração do coração, a vasoconstricção, a elevação da pressão sanguínea e é produzida: Pela medula das glândulas adrenais 14) O pâncreas produz: Insulina e glucagon 15) A insulina diminui os níveis de glicose no sangue e o glucagon faz a conversão de glicogênio em glicose no fígado: Verdadeiro16) Os ovários produzem estrógeno e a progesterona, responsáveis pelo: Desenvolvimento e funcionamento dos órgãos genitais femininos 17) Os testículos produzem testosterona e são responsáveis pela maturação dos espermatozoides: Verdadeiro 18) A melatonina provoca alteração do ciclo reprodutivo, influencia o ciclo sono/vigília, controla os biorritmos e: É produzida pela glândula pineal ASPECTOS ANATOMOFUNCIONAIS DO SISTEMA DIGESTÓRIO A serotonina é um dos hormônios responsáveis pelo bem estar, e ela também é produzida (em sua maior parte, na verdade – 90%) pelo intestino A unidade morfológica do nosso corpo é a célula. Em uma perspectiva molecular, 70% de nossa célula é composta por agua, então é necessário que a gente ingira água para repor esta que a célula utiliza, recompor o citoplasma (o espaço que as reações metabólicas vão acontecer e onde as organelas celulares estão distribuídas). Além da água, a célula também é composta por proteínas, lipídios, carboidratos, nutrientes macro e micro minerais, vitaminas, sódio, potássio, e isso tudo é fundamental para o funcionamento correto de nosso corpo Essas macromoléculas são provenientes dos alimentos, que são matéria prima para o nosso corpo. Tudo o que consumimos, seja de boa ou má qualidade, é matéria prima. Quando colocamos para dentro de nosso corpo alimentos que não são de boa qualidade e que não suprem nossas necessidades nutricionais, o indivíduo terá prejuízos Composição do sistema digestório: Através da cavidade oral o alimento chega no nosso corpo. Na boca nós iniciamos a digestão mecânica, a mastigação, e a ideia é triturar o alimento para que ele chegue no estomago o mais diminuído possível para que a digestão ocorra da melhor forma e com maior eficiência. Na boca não ocorre apenas a digestão mecânica, mas também a química do amido; o amido é um tipo de carboidrato, e nós produzimos uma enzima chamada amilase salivar, que favorece a quebra deste amido Quando mastigamos mais rápido nós absorvemos mais ar, que causa uma sobrecarga no estomago e favorece, por exemplo, a gastrite, pois faz com que o estomago produza mais suco gástrico (uma solução muito ácida, com pH que varia de 2 a 4, e que é especializada em auxiliar na digestão de proteínas e lipídios) O alimento passa pela boca, esôfago e chega no estomago. No estomago, a digestão do amido será interrompida pois o estomago é muito ácido e a amilase salivar não consegue trabalhar em meios ácidos. Inicia-se, então, a digestão das proteínas e lipídios Esse alimento sai do estomago, passa pelo duodeno e chega no intestino. No intestino, continua-se o processo da digestão. O intestino não tem um meio ácido como o estomago. No intestino delgado, por exemplo, continua-se a digestão da gordura e das proteínas; aqui será liberado o suco pancreático que é especializado e rico em enzimas digestivas (lembrando que o pâncreas faz parte dos sistemas endócrino e digestório). A bile, produzida pelo fígado, também vai participar da digestão do alimento No intestino delgado vai ocorrer a absorção de nutrientes e da glicose Se esse intestino sofrer uma lesão, um tumor, ou a pessoa comer um alimento estragado ou que ela tem alergia essa parede intestinal ficará prejudicada e, por consequência, a absorção também Depois que esse alimento é digerido quimicamente ocorre essa absorção de nutrientes e ele é encaminhado para o intestino grosso; lá ocorrerá a absorção de água e de minerais. Quando o alimento está sendo digerido quimicamente no estomago ele será chamado de “quilo”, já quando ele vai para o intestino ele passa a ser chamado de “quimo” Quando dizem que um indivíduo está “enfezado”, esse mal humor tem um fundamento científico: quanto mais tempo essas fezes passam no nosso intestino mais nós vamos estar expostos aquilo que seria eliminado (como toxinas); também é importante pensar que como no intestino grosso é feita a absorção de água, quanto mais tempo as fezes permanecerem nesse intestino mais ressecadas elas ficarão. Por isso é necessário que ocorra a eliminação de fezes diariamente. Logo, quem tem prisão de ventre tem a tendência de ser mal humorado DOENÇAS HEPÁTICAS, GASTRITES E ÚLCERAS O fígado é um órgão que faz parte do sistema digestório e ele desempenha muitas funções, inclusive relacionadas a desintoxicação do nosso corpo. Nós consumimos substâncias tóxicas ao nosso corpo a todo momento pelos alimentos O fígado é rico em uma organela celular membranosa chamada peroxissomo. Nessa organela há uma enzima chamada peroxidase, que é a responsável por digerir o peróxido de hidrogênio (a água oxigenada) e digerir o álcool. A função principal do peroxissomo é realizar a oxidação de moléculas tóxicas, como medicamentos e álcool No metabolismo da glicose nós produzimos peróxido de hidrogênio, só que este é tóxico para o corpo, logo precisando ser degradado O fígado favorece um funcionamento do sistema imunológico mais adequado, pois ele acaba filtrando microrganismos, cuida do processo de desintoxicação. Ele também secreta a bile (necessária para o processo da digestão) Este órgão armazena o glicogênio, uma forma de armazenar células de glicose. Quando o indivíduo precisa dessa glicose, quando ela está baixa no sangue, ele irá quebrar esse glicogênio As doenças hepáticas vão acometer esse órgão, e como consequência irão causar prejuízos nessas funções do fígado. As doenças no fígado geralmente são silenciosas; quando o indivíduo descobre, pode ser que se descubra inicialmente ou já em um estado avançado. Se o indivíduo estiver em um nível de cirrose hepática o órgão parará de funcionar devido ao nível de fibrose do fígado O indivíduo pode apresentar vários sinais e sintomas relacionados a disfunções no fígado, por exemplo: pode ocorrer um acumulo de liquido na cavidade abdominal, fazendo com que o abdome fique distendido; pode desenvolver vários tipos de dor e inchaço, principalmente na região abdominal; pode desenvolver a icterícia, que é quando as mucosas como a dos olhos e da pele se tornam amareladas, sendo comum em bebês, por um defeito no metabolismo da bilirrubina; podem ocorrer hemorragias internas e vômitos decorrentes dessas hemorragias; dores de cabeça, irritabilidade, redução do nível de consciência e até chegar ao nível de coma Outros sinais podem surgir antes dos sinais típicos das doenças hepáticas: o indivíduo pode apresentar constipação e diarreia sem motivo aparente, perda ou ganho de peso sem motivo, fezes mais claras, sangramento no nariz, coceira, cansaço, tontura, dor de cabeça, etc Dente as doenças que acometem o fígado temos a hepatite, a esteatose hepática (um tipo de acúmulo de gordura no fígado), a cirrose, a insuficiência hepática, câncer, parasitoses (como as causadas pela presença dos patógenos que causam a malária e a esquistossomose) Os hábitos de higiene e saúde vão influenciar no acometimento ou não dessas doenças GASTRITE A gastrite é uma condição de inflamação do estômago, um dos órgãos envolvidos no processo da digestão química, que secreta o suco gástrico (que auxilia na digestão) O estomago tem uma parede interna ou mucosa que o protege do suco gástrico, que é muito ácido. Quando a mucosa do estomago estiver em plenitude ela conseguirá exercer a sua função; quando essa parede sofre algum tipo de lesão, que pode ser por um alimento ou outro motivo, irá ocorrer uma inflamação que irá prejudicar a função do estômago, além de gerar bastante dor e desconforto. A gastrite é a inflamação nessa mucosa A gastrite nervosa tem um peso relacionado ao aspecto emocional importante, pois quando o indivíduo está estressado ou ansioso, a tendência é que ele produza mais ácido gástrico que o esperado, acabando por comprometer essa parede do estômago Gastrites podem ser leves, intensas ou graves, que vão depender do que causou e de quanto tempo o indivíduo está com a gastrite e, obviamente, o cuidado que ele tem. Por exemplo,se uma pessoa sabe que tem gastrite e insiste na ingestão de alimentos gordurosos ou ácidos ela estará agravando esta gastrite A gastrite precisa ser tratada para evitar que evolua para uma condição mais grave, como uma úlcera Geralmente quando o indivíduo começa a ter gastrite (uma gastrite leve), o estomago passa a ter essa mucosa avermelhada, acumulando líquidos (devido a inflamação do tecido) e ficando com um aspecto brilhante Para o diagnóstico da gastrite, primeiro se apresentam os sinais ao médico, ele os analisará, se solicitará a endoscopia e com o resultado irá se avaliar o grau de lesão no estomago e também será removido parte do tecido inflamado para se verificar qual o tipo de célula que está ali (pois pode ser alguma outra patologia além da gastrite). O diagnóstico será realizado a partir deste exame Na gastrite o indivíduo sofrerá dores no estômago, terá sua digestão prejudicada, sensação de azia, etc Muitas vezes as pessoas associam a gastrite com o refluxo. O refluxo é caracterizado pelo retorno do suco gástrico (ou até do alimento embebido pelo suco gástrico) pelo esôfago. O esôfago não possui uma parede protetora ao suco gástrico que nem o estômago, logo quando o refluxo acontece vão ocorrendo dores, desconforto e até lesões. Gastrite e refluxo são diferentes, pois o refluxo acomete o esôfago. O indivíduo pode possuir uma, outra ou ambas, mas uma gastrite não irá evoluir para um refluxo Um dos cuidados para a pessoa com gastrite é o controle do que ele consome: é necessário evitar o consumo de alimentos que prejudiquem essa mucosa já inflamada, como os alimentos ácidos, cítricos, café e bebidas alcoólicas. Uma das causas da gastrite é a bactéria H. Pylori, bactéria muito comum no Brasil, e que pode favorecer até o desenvolvimento de um câncer (não necessariamente desenvolvendo), sendo necessário o acompanhamento. Essa bactéria pode ser adquirida pela saliva e também por questões relacionadas a hábitos e condições de higiene A gastrite pode acometer regiões específicas do estomago, não existe uma regra, mas também pode a todo o estômago (passando a ser chamada de pangastrite) Quando o indivíduo está estressado, como já dito, irá ocorrer um estímulo da produção de suco gástrico que irá prejudicar a mucosa do estomago. Também, o indivíduo estressado desenvolverá uma hipersensibilidade na cavidade abdominal (na região visceral), o que pode deixar o indivíduo mais sensível a uma inflamação que ele já possui Gastrite tem cura se tratada com brevidade e feito o tratamento precoce, porém se o indivíduo adquire esta gastrite e ela permanece por muito tempo ela passa a ser uma gastrite crônica. Normalmente quando ela dura muito tempo pode- se imaginar que ali haja uma predisposição genética deste indivíduo para a gastrite, causando que ele tenha que aprender a lidar com a inflamação tomando os devidos cuidados ÚLCERA Antibiótico se for causada por H. Pylori Quando o ácido encontra a região ulcerada o indivíduo sofrerá uma dor intensa Uma úlcera não aparece do nada: ela inicia e evolui. Antes de podermos dizer que houve a ulcera já havia uma inflamação na região
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