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Introdução Estrutura que recobre o alvéolo e faz a hematose dos gases. Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) Homens 60 anos História de tabagismo Caráter progressivo (cronicidade) Etiologia desconhecida Dispneia progressiva Tosse seca Estertores em velcro bibasais (90%) Baqueteamento digital (40%) Sinais de hipertensão pulmonar (hipoxemia, difusão ruim na membrana alvéolo capilar) : Pneumonia intersticial usual (PIU); brônquio completamente esticado, formando bronquíolo e bronquioectasias de tração, honey camp lung (empilhamento de cistos). Padrão PIU definitivo: subpleural, bibasal, bronquioestadias, faveolamento. Achados de PIU definitivos + exclusão de outras causas confirmam o diagnóstico. Artrite reumatoide. Pneumonite hipersensibilidade crônica (PHc) Sarcoidose. Asbestose. Padrão PIU provável ou indeterminado -> biópsia pulmonar cirúrgica. Faveolamentos, distorção do parênquima, infiltrados fibroblastos. Painel de anticorpos Anti- scl 7 (esclerodermia) Fator reumatoide (FR) e anti-CCP Espirometria com difusão (DLCO) Distúrbio ventilatório restritivo DLCO (difusão de CO2) reduzido Seguimento Oxigenoterapia suplementar para quem precisa Vacinação (pneumococo, influenza, covid) Reabilitação cardiopulmonar Antifibróticos (evita a progressão) Pirferidona (Esbriet 267 mg) Nintedanib (Ofev 150 mg) Inalação de materiais antigênicos • Proteínas das penas das aves • Bolor e mofo Forma aguda (não fibrótica) Após grande exposição vem como um quadro gripal (influenza-like) 4-8h após a exposição. Nódulos em vidro fosco Aprisionamento aéreo. Forma crônica (fibrótica) Dispneia progressiva Fibrose bronquiolocêntrica Lobos superiores Aprisionamento aéreo Em geral, não tabagistas. Exposição + CT de tórax + LBA (lavado bronquioalveolar de 100 ml) linfocítico (> 20%) Biópsia pulmonar cirúrgica. Afastar exposições Oxigênio suplementar Reabilitação cardiopulmonar e vacinação. Corticosteroides. Linfangioleiomiomatose Mulheres 30 a 40 anos Doença cística rara Etiologia indeterminada Proliferação anormal de células de músculo liso atípicas nos pulmões, rins, vasos linfáticos. Complexo esclerose tuberosa Quadro clínico Dispneia Tosse seca Pneumotórax espontâneo Quilotórax Esclerose tuberosa Achados tomográficos Cistos difusos Regulares Paredes finas Diagnóstico CT típica com cistos regulares + Biópsia pulmonar cirúrgica ou Angiomiolipoma renal Anglomiolipoma renal ou Derrame pleural ou ascite quilosa ou Linfangioleiomioma ou Complexo esclerose tuberosa Tratamento • Oxigenioterapia • Reabilitação cardiopulmonar e vacinação • Cuidado com viagens aéreas • Inibidores da mTOR (Sirolimo) Histiocitose pulmonar de células de Langerhas • Homens = Mulheres • 20 a 40 anos • Tabagistas • Doença cística = Forma extrapulmonar 15% Achados tomográficos Cistos difusos (podem fazer pneumotórax) Bizarros Poupam seios costofrênicos Diagnóstico CT com cistos bizarros em lobos superiores Tabagista Na dúvida: Biópsia pulmonar cirúrgica Imunohistoquímica = S 100 e CDI. Tratamento Oxigenioterapia = Reabilitação cardiopulmonar e vacinação Cuidado com viagens (risco de pneumotórax) Cessar tabagismo DPI Secundárias à Drogas Estabelecer relação temporal entre o início dos sintomas e o uso da droga. Dose e duração do tratamento Descartar outras etiologias Pacientes, geralmente, encaminhados pelo cardiologista quando a medicação cardiológica já está otimizada mas não há melhora da dispneia. Drogas citotóxicas Bleomicina Ciclofosfamida Metotrexato Gencitabina Muito usadas em quimioterapias. Não citotóxicos Amiodarona Nitrofurantoína Sulfassalazina (neurotoxoplasmose) Hidroclotiazida Padrões tomográficos Simula SARA Múltiplas opacidades pulmonares. POC: pneumonia + organização criptogênica. Tratamento Suspensão da droga Corticoterapia Toxicidade por amiodarona Tempo dependente Dose dependente Dispneia desproporcional a doença cardíaca.
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