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RESUMOS R1 CLÍNICA MÉDICA Insuficiência cardíaca 03 Síndrome coronariana aguda 04 Hipotireoidismo 05 Tireoide - Tireotoxicose 06 e Hipertireoidismo Diarreias 09 Doença do refluxo gastroesofágico 11 Doenças inflamatórias intestinais 12 Pancreatite crônica 13 Anemias 14 Infecção pelo HIV 15 Distúrbios hidroeletrolíticos 16 Doenças glomerulares 17 Síndromes cognitivas 18 Asma 19 Crise asmática 20 Derrame pleural 21 Doenças intersticiais e ocupacionais 22 DPOC Estável 23 DPOC Exacerbada 24 Neoplasias pulmonares 25 Pneumonia adquirida na comunidade 26 Tabagismo 27 Tromboembolismo pulmonar 28 Artrite reumatóide 29 Artrites sépticas 30 Esclerose sistêmica 31 Espondiloartrites 32 Lúpus eritematoso sistêmico 33 Miscelânia em reumatologia 34 Osteoatrites e doenças microcristalinas 35 Osteoporose 36 Síndrome antifosfolípide 37 Vasculites 3 Conheça os preparatórios que já aprovaram + de 10 mil alunos Clique no curso de acordo com o seu momento na carreira médica EXTENSIVO R1 ideal para 6º ano e formados DURAÇÃO: 01 ANO INÍCIO: 24/01/2023 PROGRAMADO R1 ideal para 5º ano DURAÇÃO: 02 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 DO INTERNATO AO R1 ideal para 4º ano DURAÇÃO: 03 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 PLATAFORMA COMPLETA: videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes cronograma adaptável - professores especialistas https://residencia.sanarmed.com/extensivo-r1-sanar https://residencia.sanarmed.com/programado-r1 https://residencia.sanarmed.com/do-internato-ao-r1 ETIOLOGIA Isquêmica + comum, fatores de risco CV, área inativa (ECG) e alteração segmentar (ECO). Hipertensiva 2ª causa + prevalente, HAS resistente e hipertrofia concêntrica (ECO). Chagas epidemiologia +, BRD + BDAS (ECG), aneurisma apical (ECO). Congestão pulmonar e sistêmica Retenção de H2O e Na+ Vasoconstrição Ativação SRAA e SN simpático Critérios de Framingham Sd Clínica → Incapacidade do coração fornecer DC para atender a demanda → Dx é CLÍNICO M ay sa M ism ett i Estágios (AHA / ACC ) FISIOPATOLOGIA Dx 2 maiores ou 1 maior + 2 menores Maiores (+ específicos) cardiomegalia (Rx tórax) turgência jugular, refluxo hepatojugular, dispneia paroxística noturna, ortopneia, crepitações pulmonares, edema agudo de pulmão e terceira bulha (galope). Menores: Edema de tornozelos, tosse noturna, dispneia aos esforços, hepatomegalia, derrame pleural e taquicardia (FC > 120 bpm). ↓ Débito cardíaco e/ou ↑ Pressões de enchimento Pra tratar tem que inibir um desses sistemas CLASSIFICAÇÃO Estágio A Fatores de risco Estágio B Doença estrutural sem sintomas Estágio C Sintomas atuais ou prévios Estágio D Sintomas refratários Classe Funcional (NYHA) CF I Assintomático (Grandes esforços) CF II Esforços habituais (Moderados esforços) CF III Esforços menores que habituais (Pequenos esforços) CF IV Dispneia ao repouso Fração de Ejeção FE preservada > 50% (diastólica) FE intermediária 40 a 49% FE reduzida < 40% sistólica (sistólica ) TRATAMENTO B-bloqueadores IECA ou BRA Espironolactona Carvedilol, bisoprolol, succinato de metoprolol Sintomáticos com tratamento otimizado Hidralazina e Nitrato Sacubitril / Valsartana (ARNI) Ivabradina Substituição ao IECA / BRA Perfil B (quente e úmido) Perfil L (frio e seco) Perfil C (frio e úmido) - + - + Perfil A (quente e seco) Congestão B a ix o d éb it o IC DESCOMPENSADA Perfil clínico-hemodinâmico Perfil A Compensado. Alta Ambulatório Perfil B Diuréticos Furosemida EV +/- Tiazídico (VO) Vasodilatadores Captopril (VO), Nitroglicerina ou Nitroprussiato (EV) Perfil C Diuréticos Furosemida EV +/- Tiazídico (VO) Inotrópicos Dobutamina Perfil D SF ou RL 250 mL EV → Reavaliar Buscar e tratar causa da descompensação Já em uso Nunca Introduzir! B-bloqueadores Sem baixo débito manter a dose Baixo débito ↓ dose (metade) TTO AAS altas doses + colchicina CIVPanfocal M ay sa M ism ett i Fibrinolítico Contraindicações Absolutas Sangramento intracraniano prévio, AVCi nos últimos 3 meses, sangramento ativo e neoplasia no SNC CLASSIFICAÇÃO SCA SEM supra de ST SCA COM supra de ST DIAGNÓSTICO Quadro Clínico (Dor equivalente) ou ECG (supra) ou Troponina (marcador de necrose) Infarto sem supra de ST e angina estável A diferença é o ↑ dos marcadores de necrose miocárdica (troponina) TTO das SCA (MONABICHE) M – MORFINA paciente com muita dor O – OXIGÊNIO se Sat O2 < 94% N – NITRATO reduzir a dor (CI hipotensão, IAM de VD ou se usou recentemente inibidores da fosfodiesterase 5 – medics. p/ hipotência) A – AAS inibe a COX 1 (melhora a mortalidade). Dose de ataque 200 – 300mg mastigado. B – BETABLOQUEADOR pacientes com dor (pode ser introduzido entre 24 – 48h) I – IECA ou BRA hipertenso ou se disfunção ventricular < 40% da FE. C – CLOPIDOGREL antiagregante plaquetário (age no ABP) H – HEPARINA enoxaparina + usada, pode usar a não fracionada também E – ESTATINA é bom, mas não precisa imediato Imediatos para dissolver o trombo Killip IV Choque cardiogênico Killip III Edema agudo de pulmão Killip II IC perfil B Killip I Sem sinais de IC SCA COM supra de ST TEMPO < 90 min (c/ hemodinâmica) < 120 min (s/ hemodinâmica) Não Sim Trombólise estreptoquinase Alteplase Tenecteplase Angioplasti a primária Critérios de reperfusão: ↓ Supra 50% Melhora da dor Coronariografia em até 24h Angioplastia resgate No IAMCSST a trombólise química pode ser ineficaz se tempo > 12h de evolução Indicações de Angioplastia 1ª em IAM > 12h Instabilidade hemodinâmica, arritmias ventriculares graves. Infarto de VD Infarto inferior, bradicardia, hipotensão, pulmões limpos Rupturas (CIV, parede livre, músculo papilar) Pericardite Arritmias Infarto de VD 2 a 12 sem2 ao 5º DIA1º DIA Complicações pós IAM Músculo papilarMitral Parede livreAusente SOPRO Pós infarto agudo do miocárdio (epistenocárdica) Tardia (Sd Dressler) Tratamento de reperfusão Não Sim Pericardite (dor torácica, febre, atrito pericárdico) AINH + colchicina Corticoide (2ª linha) ↑ das enzimas musculares – CPK e aldolase M ay sa M ism ett i Tireoidite de Hashimoto – principal anticorpo: antitireoperoxidase (antiTPO). Etiologia Hiperprolactinemia Pensar em hipotireoidismo primário Antitireoperoxidase (antiTPO), antitireoglobulina (antiTg), anti-trab bloqueador, USG: parênquima heterogênio. Marcadores de Autoimunidade Exame + sensível para Dx de hipotireoidismo 1ário TSH Hipotireoidismo Subclínico TTO se TSH > 10mUI/L, gravidez ou desejo de engravidar, sintomáticos, dislipidêmicos ou com fatores de risco para doenças ateroscleróticas. Idosos* Tratamento Retroalimentação por feedback TSH T4L e T3 Hipotireoidismo clínico primário Alto Baixos Hiportiroidismo sub- clínico primário Alto Normais Hipotireoidismo central (secundária/ terciário) Baixo Baixos negativo Radioiodo para TTO de hipertireoidismo, radioterapia cervical, medicamentos tóxicos para a tireoide, defeitos enzimáticos congênitos, deficiência de iodo na dieta (principal no mundo) e medicamentos ricos em iodo. Alterações Laboratoriais Dislipidemia, ↑ LDL ↑ transaminases ↓ ClCr e ↑ Ác. úrico Hiponatremia, ↑ hormônio antidiurético (ADH) Retenção de CO2 (Hipercapnia/ Hipercarbia) bradipneia ↑ das enzimas musculares – CPK e aldolase Sinais e Sintomas Hipotálamo Hipófise Tireoide TRH TSH T3 T4 Apatia, adinamia, depressão, déficits de memória, de atenção e de concentração Exoftalmia Bócio Bradicardia, baixa voltagem ECG, derrame pleural Hipotermia Palidez pele fria ↑ peso, retenção hídrica, constipação, alt. menstruais ↓ reflexos Idoso x Tireoide Hipotireoidismo Tireoide fica “OFF” Wolf-ChaikOFF Hipertireoidismo Tireoide cumpre seu JOB JOD Basedow Subclínico x Idosos Idade < 70a > 70a TSH > 7 TSH< 7 TSH > 7 TSH < 7 Tratar Tratar se sintomas Não tratar M ay sa M ism ett i Sinal de Pemberton Sinal semiológico que evidencia presença de bócio mergulhante Alteração no nível de consciência, hipotermia e evento precipitante. TTO Reposição LT4 → Ataque 500 µg e Manutenção 100 a 175 µg/dia. Aquecimento: global e passivo. Tratamento do fator precipitante e corticoide hidrocortisona 100 mg, EV de 8/8h. Coma Mixedematoso Hipotireoidismo Primário ajustar a dose de LT4 conforme TSH e mensurar a cada 4-8 semanas do ajuste. Hipotireoidismo Secundário TSH não é parâmetro, avaliar T4L 2-4 semanas após o ajuste. META manter T4L na mediana superior do valor de referência (> 1,3 ng/dL) Seguimento do Hipotireoidismo Doses de Levotiroxina 1,6 a 1,8 mcg/Kg peso ideal Clínico TSH 4 a 8: 25 mcg/dia TSH 8 a 12: 50 mcg/dia TSH > 12: 75mcg/dia Subclínico Em pacientes idosos ou com doença coronariana é recomendado iniciar metade da dose recomendada e fazer aumentos graduais a cada 1 a 2 sem. Uso de hidrocortisona no TTO do coma mixedematoso para prevenção de insuficiência adrenal 2ária Risco de Miopatia/ Rabdomiólise no uso de estatinas em vigência de hipotireoidismo não compensado Abordagem Sindrômica Sinais e sintomas sugestivos de hipotireoidismo TSH Alto Normal Baixo Nomal/baixoT4 livre Normal Baixo T4 livre Hipo subclínico Hipo clínico Nada a fazer RNM + função hipofisária Corrigir distúrbios hormonais e causa base Anti TPO Positivo Negativo Tireoidite de Hashimoto LT4 ad etemum Hipotireoidismo transitório? Tireoidite pós viral? Seguimento do nódulo de tireoide M ay sa M ism ett i Bethesda Significado clínico Risco de malignidade Conduta I Material insastifatório 1-4% Repuncionar após 3 a 6 meses II Benigno 0-3% USG em 6 meses e depois anulamente. Só é preciso repuncionar se aumentar > 50% no seu volume. III Atipia de significado indeterminado 5-15% Repuncionar após 3 a 6 meses IV Suspeita de neoplasia folicular ou céls de Hurthle 20-30% Lobectomia V Suspeito de carcinoma papilífero 60-70% Tireoidectomia total VI Maligno 97-99% Tireoidectomia total Indicações de punção TI-RADS Pontuação Recomendação PAAF 1 0 (benigno) Não 2 2 (não suspeito) Não 3 3 (pouco suspeito) 1.5 cm follow up > 2.5 cm PAAF 4 4-6 (suspeito) > 1 cm follow up, > 1.5 cm PAAF 5 > 7 (altamente suspeito) 0.5 cm follow up, > 1 cm PAAS Vascularização central Microcalcificação (característica com MAIOR RISCO de malignidade) – Não confunda com casca de ovo (essa última é de baixo risco) Mais alto que largo Margens irregulares (diferente de mal definida) Hipoecóicos (nódulos + escuros) Cistos, nódulos quentes Não puncionar Pouco suspeito (Espongiformes) Puncionar somente se > 2,5 cm Suspeito Puncionar somente se > 1,5 cm Muito suspeito Puncionar se > 1 cm Características relacionadas a malignidade Piscar frequentemente M ay sa M ism ett i Tireotoxicose excesso de hormônios tireoidianos Com hipertireoidismo Glândula sintetiza e libera quantidades aumentadas de hormônio Sem hipertireoidismo Ingestão de hormônio externo ou liberação de hormônio pré-formado Os sintomas representam o aumento do metabolismo pelo excesso de ação do T3 livre Exoftalmia bilateral Hipertensão divergente Hemorragia Hiperdefecação Hiperreflexia Bócio Diagnóstico sindrômico (suspeita de hipertireoidismo) TSH (+ sensível), T4 e T3 Hipertireoidismo (tireotoxicose) clínico primário TSH suprimido T4 livre e T3 total altos Hipertireoidismo (tireotoxicose) sub- clínico primário TSH suprimido T4 livre e T3 total normais Hipertireoidismo secundário TSH normal ou alto T4 livre e T3 total altos Avaliação anatômica e funcional do parênquima tireoidiano (principal) Excelente exame para diferenciar tireotoxicose com (tireoide está bastante funcionante) e sem hipertireoidismo (tireoide pode até estar liberando o que tem armazenado, mas sintetiza nada de novo) Cintilografia Hipercaptação tireoide funcionante, ↑ da vascularização e glândula quente/ inferno tireoidiano. Captação baixa (glândula fria) Tireotoxicose sem hipertireoidismo Principal causa de hipertireoidismo é a patologia autoimune que cursa com anti-TRAB positivo. O controle sintomático é feito com propranolol e as opções terapêuticas envolvem as tionamidas, iodeto, radioterapia e cirurgia Doença de Graves Principais tionamidas usadas no controle do hipertireoidismo Propiltiouracil e Metimazol Efeitos colaterais graves hepatite e agranulocitose (úlceras orais, odinofagia e febre) Outras terapias Contraindicação dose oral de iodo radioativo (131) Exoftalmia grave, gravidez e crise tireotóxica Radiodoterapia Tireotoxicose + grave (repercussão sistêmica) Crise tireotóxica (TSH suprimido) Cardiovascular Taquiarritmia e insuficiência cardíaca Neurológico Confusão mental Gastrointestinais icterícia e vômitos incoercíveis Bloqueio da ação hormonal TTO Controle dos sintomas Lugol, hidrocortisona e propiltiuracil propranolol Inibem deiodinase 1 outra importante causa de hipertireoidismo, seu tratamento de escolha é cirúrgico, mas é necessário controlar a tireotoxicose clinicamente antes do procedimento Bócio multinodular tóxico Associada a infecção de via respiratória superior atual ou recente Tireoidite subaguda de DeQuervain Adenoma tóxico Hiperemia conjuntival tratamento de escolha Cirurgia ou Radio iodoterapia M ay sa M ism ett i Classificação Aguda < 2 semanas Persistente 2-4 semanas Crônica > 4 semanas Alta < evacuações, > volume e disabsorção Baixa > evacuações < volume e disenteria. Secretória→ Transporte hidroeletrolítico, GAP osmolar fecal < 125 e não cessa com jejum. Osmótica→ Elementos osmoticamente ativos, GAP osmolar fecal > 125 e ↓ com jejum. Inflamatória→ Patógenos virulentos, disenteria e calprotectina. Disabsortiva→ Esteatorreia, restos alimentares e desnutrição. E. coli Associação Enterotoxigênica viajante Êntero-hemorrágica SHU (0157H7) Enteropatogênica crianças Enteroinvasiva disenteria Enterogregativa persistente Etiologia CRÔNICA AGUDA Infecção Toxinas = vômitos Calor ≠ Inativação Calor não inativa as toxinas Múltiplas possibilidades Vírus norovírus (vida) e rotavírus (prova, principalmente em crinaças), Bactérias (fatores de risco) e parasitoses (Persistente). DIARREIAS AGUDAS Exposição Internação, asilos, ATB recente C. difficile Creche Rotavirose, Shigella, Giardíase Viajante E. coli, Campylobacter, vírus. Promiscuidade sexual Pesquisar também DST’s Alimentos Água e alimentos deteriorados Shigella, Salmonella, E. coli. Maionese, ovos e cremes S. aureus (TOXINAS) Mariscos, ostras cruas Vibrio. vulnificus, Vibrio. parahemolyticus. Quadro Clínico Pseudoapendicite Campylobacter, Yersinia Guillain-Barré Campylobacter jejuni Necrose hemorrágica jejunal C. Perfringens (betatoxina) Osteomielite (anemia falciforme) Salmonella Toxemia (quadro clínico muito intenso) + SNC Shigella Vínculos mentais Exames complementares Disenteria, episódio moderado/grave, duração > 7 dias e alto risco de complicações. COLONOSCOPIA NÃO!! Manejo Analgesia, hidratação, probióticos, antidiarreicos e antibióticos. Antibióticos doença grave, disenteria e risco de complicações. Antidiarreicos quadro no mínimo moderado, ideal com antibiótico, evitar pacientes potencialmente graves. Antibiótico Dose Levofloxacino 500 mg vo dose única ou por 3 dias Ciprofloxacino 750 mg vo dose única ou 500 mg vo por 3 dias Ofloxacino 400 mg vo dose única ou 3 dias de TTO Azitromicina 1g vo dose única ou 500 mg vo por 3 dias Se os sintomas não melhorarem em 24h completar o TTO de 3 dias Ambiente Alimentos Quadro clínico Não se faz em paciente com diarreia aguda! M ay sa M ism ett i Múltiplas etiologias História clínica características, medicações, comorbidades e terapias Sd. De Löeffler éa manifestação clínica do clico de Looss DIARREIA CRÔNICA Orgânica Não orgânica Sinais de alarme SII Dor Diarreia funcional sem dor Incontinência fecal perda involuntária comum em idosos (cuidado!) Exames complementares Geral perfil nutricional: HMG, vit B12, vit D, perfil de ferro, ácido fólico, albumina, cálcio, magnésio e zinco. SII Roma IV, DOR ABDOMINAL DII colonoscopia + provas inflamatórias (PCR, VHS) + Entero-TC/RM Orgânica Doença celíaca IgA + anticorpos + EDA com biópsia. Pancreatite crônica RM/ECO-EDA + elastase fecal +/- gordura fecal. Hipertireoidismo TSH. Intolerância a lactose teste de tolerância a lactose, genótipo da hipolactasia. Supercrescimento bacteriano teste respiratório com hidrogênio marcado, teste terapêutico. Enteropatia perdedora de proteínas cintilografia com albumina marcada. Imunossupressão coprocultura. Tumor neuroendócrino 5HIIA na urina de 24h. Gastrinoma gastrina sérica, pH intragástrico. Parasitoses Ciclo de Looss = ciclo pulmonar dos parasitas Não confundir!Principais Amebíase (Entamoeba histolytica) colite (DII) ameboma AMEBOMA único, lobo direito, homens 20-40 anos, febre, dor em HCD, sudorese, sinal de Torres-Homem, líquido achocolatado (“pasta de anchova”), sem cheiro. Giardíase (Giardia lamblia) diarreia disabsortiva, sem eosinofilia, recorrente → imunodeficiências. Ascaridíase (Ascaris lumbricoides) sintomas inespecíficos, obstrução intestinal, complicações biliopancreáticas, eliminação de vermes vivos. Teníase (Taenia solium PORCO e Taenia sarginata BOI) carne infectada por ovos, eliminação de proglotes, neurocisticercose: convulsão. Esquistossomose (Schistosoma mansoni – Brasil) fase aguda: febre de Katayama + dermatite cercariana, fase hepatoesplênica: fibrose de Symmers, biópsia retal (depósito de ovos). Toxicaríase (Toxocara canis + comum/ Toxocara cati) eosinofilia INTENSA, graves: febre, hepatomegalia, hipergamaglobulinemia, SNC, miocárdio. Ancilostomíase (Necator americanos/ Ancylostoma duodenalis) sintomas abdominais, anemia ferropriva, esodinofilia, hipoalbuminemia, amarelão → Jeca Tatu. Enterobíase (Enterobius vermicularis) Oxiuríase, prurido anal e fita gomada parasitológico. Tricuríase (Trichuris trichiura) prolapso retal, crianças, diarreia invasiva. TRATAMENTOS Nitazoxanida TODOS Exceto: TOXOCARA Albendazol Estrongiloidiase, ascaridíase, teníase, toxocaríase, ancilostomíase, enterobíase, tricuríase. Ivermectina Estrongiloidiase, ascaridíase, ancilostomíase. Praziquantel Teníase, esquistossomose, toxocaríase, neurocisticercose. Obstrução por Ascaris Anti-helmíntico + piperazina + óleo mineral. Ascaris lumbricoides Necator americanos Toxocara canis Ancylostoma duodenalis Strongyloides stercoralis Estrongioloidiase (Strongyloides stercoralis) sintomas abdominais inespecíficos, lesões serpiginosas (larva currens), disseminada. IBP’s→ menor dose possível, pelo menor tempo possível Bloq H2 perdem efeito com o tempo Cirurgia (tem uma validade) M ay sa M ism ett i DX diferencial de ASMA! DIAGNÓSTICO Sintomas típicos (cada vez + discutido) Sintomas atípicos + exames complementares Achados típicos em exames complementares COMPLICAÇÕES Barrett Fisiopatologia Relaxamento do EEI não associado à deglutição → mecanismo + comum MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SINTOMAS ATÍPICOS SINTOMAS TÍPICOS Pirose e regurgitação Rouquidão, pigarro, tosse crônica, broncoespasmo e globus A escolha é individual para cada paciente EXAMES COMPLEMENTARES Metaplasia intestinal na TEG, aspecto endoscópico sugere, histologia confirma Estenose péptica Adenocarcinoma TTO IBP’s conforme DRGE! Displasia→ TTO cada vez menos invasivo (endoscópico ou clínico). Cirurgia→ alternativa pHmetria Tempo de exposição ácida > 6% R EFLU X O Paciente que não tem outro DX diferencial ou complicações da DRGE Pode detectar refluxo em Esofagite Los Angeles C ou D, Barrett e Estenose péptica Manometria EEI hipotônico Hérnia hiatal Hipomotilidade Não são diagnósticos A lt e ra çõ e s + co m u n s TRATAMENTO IBP’S 1ª linha Jejum Dose? Tempo? Individualizar IBP’S IBP’S 2ª linha Taquifilaxia Escape ácido noturno Bloqueadores H2 IBP’S Uso pontual Antiácidos IBP’S Somente se sinais de gastroparesia! Procinéticos M ed ic a m en to s Controle da obesidade/ sobrepeso Elevação da cabeceira Restringir determinados alimentos (?) De Meester >14,7% Endoscopia CONVENCIONAL → só detecta o refluxo ácido IMPEDANCIOMETRIA→ detecta os refluxos ácidos e não ácidos Crohn M ay sa M ism ett i Fisiopatologia Predisposição genética → resposta imune desregulada → inflamação. Fatores de Risco 15-40 anos, brancos, tabagismo (↓ RCUI e ↑ Crohn), hábitos de vida, disbiose e apendicectomia. Quando pensar em DII Jovem, diarreia crônica (principalmente inflamatória), dor abdominal, sinais de alarme, estenoses, fístulas e abscessos, manifestações extraintestinais. Manifestações Extraintestinais Hepatopatias, osteoarticulares, dermatológicas, oculares, renais e hematológicas. Hepatobiliares CEP (colangite esclerosante primária), RCUI > Crohn, colestase, contas de rosário, CCR (câncer colorretal) & colangiocarcinoma. Osteoarticulares artralgia + comum, artrite periférica (atividade da doença) e sacroileíte (sem atividade e associada com a atividade do HLA- B27). Dermatológicas eritema nodoso (atividade) e pioderma gangrenoso (sem atividade). Oculares uveíte (sem atividade), episclerite e conjuntivite (atividade). Renais (LITÍASE) Oxalato de cálcio e ácido úrico. Hematológicas anemia→ Ferro (microcítica), B12 (macrocítica), inflamação (normocítica) → Paciente com doença em atividade tem alto risco de trombose! Se internação fazer profilaxia com heparina. Abordagem Colonoscopia +/- EDA Extensão, Dx diferencial, terapêutica. Laboratório Avaliação global, P-ANCA (RCUI) x ASCA (Crohn) → pouco úteis, ainda cobrados. Radiologia Intestino delgado (enterografia) e região perianal (RNM pelve). Diferenciar Sempre Crohn→ Úlceras profundas, longitudinais, acometimento salteado, granulomas não caseosos. RCUI→ Erosões, úlceras rasas, acometimento contínuo e ascendente. Tratamento Crohn→ Imunossupressão→ Imunobiológicos, corticóides (Usa aminossalicilatos!) ou cirurgia. RCUI→ Imunossupressão→ Imunobiológicos: corticoides (NÃO usa aminossalicilatos!) ou cirurgia (proctocolectomia total + bolsa ileal). Classificação de Gravidade Extensão, evacuações, anemia e toxemia→ risco de evoluírem para casos graves. Paciente Grave risco de megacólon tóxico, internação, afastar causas infecciosas, corticoterapia venosa, se não responder com corticoide → infliximabe ou ciclosporina e cirurgia. DICAS Diferenciar RCUI x Crohn manifestações extraintestinais, bases do tratamento e manejo inicial da colite grave. Grave Fulminante Evacuações > 6 > 10 Sangramento Frequente Contínuo Hemoglobina ↓ Transfusão FC ↑ ↑ PCR/ VHS ↑ ↑ MONTREALRetocolite Proctite Colite Esquerda Pancolite R et oc ol it e C ro h n A Idade L Localização B Comportamento Atenção! M ay sa M ism ett i CLASSIFICAÇÃO Calcificante, obstrutiva e autoimune. ETIOLOGIAS Calcificante Álcool: principal causa, 100g em 5 anos. Tabagismo: dose dependente, pancreatite aguda e crônica. Genética: CFTR, PRSS-1 e SPINK1 Idiopática: tropical e outras. Obstrutiva Estenose: pancreatite aguda, trauma e stent. Neoplasia: IPMN, adenocarcinoma e cistoadenoma seroso. DIAGNÓSTICO História clínica, esteatorreia, função exócrina, imagem e genética. Esteatorreia Qualitativa: Sudam III Quantitativa: ineficiente Imagem Rx/USG/TC/RNM: achados tardios. CPRE/CPRM: CPRE → terapêutica CPRM → achados tardios US-Endoscópico: achados precoces (melhor) Insuficiência exócrina Indiretos elastase-1 fecal e Schilling X Diretos: secretina X e colecistoquininaX. (x) Não realizados. Genética Investigação inconclusiva: CFTR, PRSS-1 e SPINK-1. TRATAMENTO Dor, insuficiênciapancreática e complicações. Dor Álcool e tabaco, refeições pequenas, analgesia escalonada, suplementação enzimática e terapia intervencionista (refratários). Insuficiência pancreática Reposição enzimática: iniciar com 70-100.000 UI/dia durante as refeições. Reposição vitamínica: lipossolúveis. Hiperglicemia: hipoglicemiantes :insulina. Risco de hipoglicemias. COMPLICAÇÕES Pseudocisto, ascite pancreática, pseudoaneurisma e trombose da veia esplênica. Pseudocisto: até 25% dos pacientes. Abordagem somente se complicado. Cirurgia, radiologia intervencionista ou endoscopia. Ascite pancreática: amilase > 100, jejum, drenagem e octreotide. Pseudoaneurisma: corrosão arterial, dor abdominal, massa pulsátil, hemorragia digestiva, radiologia ou endoscopia e cirurgia ou arteriografia. Trombose de veia esplênica: hipertensão portal segmentar, varizes gástricas isoladas, veias gástricas curtas e esplenectomia. Autoimune Tipo 1 Tipo 2 Faixa etária Idosos Jovens Sexo Homens - Extensão Multiorgânica Pâncreas IgG4 SIM NÃO DII Raro Comum Corticoterapia SIM SIM Recidiva Comum Raro Procedimento Características Endoscopia Estenoses e cálculos Pancreatojejunostomia laterolateral (Puestow) Drenagem ductal, curto prazo Pancreatectomias Ablativas, subtotal, total (Whipple modificada: preservação do piloro) e distal limitada Bloqueio do plexo celíaco Disautonomia/ Hemiparesia, contraindicação cirúrgicaTerapia Intervencionista Anemias Microcíticas Talassemias Produção↓ de globinas β-talassemia α-talassemia Quadro clínico variável Lab Microcitose, hemácias em alvo, sem anisocitose ou plaquetose Perfil de Ferro normal Dx Eletroforese de Hb Qual o VCM ? Retic > 2% / Absolutos > 100.000 céls/mm3 M ay sa M ism ett i Reticulócitos aumentados? Há evidência de hemólise Bilirrubina indireta ↑ DHL ↑ Haptoglobina ↓ Hemólise Sangramento Agudo 80 – 100 Normocítica < 80 Microcítica Anemia – Definição da OMS Homens adultos Hb 13g/dL Mulheres adultas Hb < 12g/dL Mecanismos compensatórios ↑ 2,3-difosfoglicerato (DPG) ↑ Débito cardíaco Redistribuição do fluxo sanguíneo Megaloblásticas Não-megaloblásticas A ne m ia s N or m oc ít ic as Doença Renal Crônica Uremia importante, Hemólise e disfunção plaquetária TTO Reposição de eritropoetina (normalização dos estoques de Fe). Alvo StTransf > 30 e Ferritina >500 Inflamação crônica ↑ da hepcidina c/ ↓Disponibilidade de Fe ↓Eritropoiese Anemia Manifestação de uma doença subjacente Leve a moderada Hb >8 Normocítica e Microcítica Dx Perfil de ferro Ferritina↑, Fe sérico↓, Sat de transferrina ↓. Transferrina normal e CTLF ou TIBC normal. TTO Doença de base Doença Crônica Anemia Ferropriva SANGRAMENTO CRÔNICOPerdas Crianças em fase de crescimento Gestantes Ingesta < demanda Dx Perfil de ferro + comum, Ingesta/absorção < demanda/ perdas. Balanço negativo FE absorvido no duodeno meio ácido Gastrite atrófica. Cirurgias c/ by- pass duodenal Absorção Pop em risco Mulher idade fértil e Gestantes Em adultos → sítio TGI + comum < 50 anos > 50 anos EDA (↑ DUP) COLONOSCOPIA (Ca colorretal) ♂e ♀que não menstruam Quadro clínico Sd anêmica, queilite angular, unha/cabelo frágeis, perversão alimentar (PICA) Lab A. microcítica e hipocrômica, RDW↑, anisocitose e palquetose (>450.000) TTO Correção sangramento se possível e reposição de Fe (Sulfato ferroso VO ou Fe parenteral IV casos refratários) Anemia Macrocítica Não-Megaloblástica Anemia macrocítica hipoproliferativa Causas alcoolismo, doenças hepáticas, hipotireoidismo , Sd mielodisplásica e deficiência de cobre Deficiência de Folato Vegetais verdes e fígadoFonte Jejuno e parte no íleo Capacidade ilimitada Absorção Dx Nível sérico de ácido fólico↓ Nível sérico de homocisteína↑ TTO Ácido fólico por via oral Baixa ingesta x demanda Etilista, gestantes, anemias hemolíticas Disabsorção: DII, doença celíaca C au sa s Anemias Megaloblásticas Rim produz Eritropoetina Normocítica e normocrômica Inicia com Cl Cr <60 DRC estádio > 3 Não são encontrados macro-ovalócitos Nem neutrófilos hipersegmentados Sim Não Sim Não > 100 Macrocítica Deficiência de Vitamina B12 Alimentos de origem animal Risco Vegetarianos estritos e veganos Produz o fator intrínseco (FI) Cirurgias, gastrite atróficas Absorve o complexo cobalamina-FI Ileíte, ressecção ileal, supercrescimento bacteriano Dx Nível sérico da vit B12 ↓ Nível sérico de ácido metilmalônico ↑ TTO Vitamina B12 parenteral (IM ou SC) Fo n te Estômago Íleo M ay sa M ism ett i Monilíase oral CD4 < 200 Candidíase orofaríngea ou esofágica Pneumocist ose Isosporíase Epidemia no Brasil Estabilizada concentrada Não controlada → 30.000 casos novos/ ano Aumentando em jovens HSH (20-40 anos) Grupos alvo → trans, HSH, UDV e profissionais do sexo Nova ferramenta p/ prevenção → PrEP (truvada) Custo efetividade de início precoce de TARV. Falso positivos → gestação, dça autoimune e infecção aguda pelo HIV (falso negativo, usar teste molecular) Testagem rápida Na infecção aguda pelo HIV a CARGA VIRAL (PCR quantitativo pq HIV) é o teste precoce Dx recomendado! Profilaxia → antirretrovirais por 28 dias em até no máx 72h Colher sorologia do acidentado no momento zero Monitorizar com seguimento em 30 e 90 dias Esquema TDF / 3TC / Dolutegravir Fonte desconhecida → oferecer profilaxia Acidente com material biológico fonte HIV + TRATAMENTO – 2018 MS Esquema inicial (1ª linha) Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir Síndrome “mono-like” Sd retroviral aguda Febre, rash, adenomegalias, sintomas neurológicos Clínica Aguda O + precoce possível, após confirmação do DX laboratorial (não atrasar o TTO!) Colher exames iniciais na 1ª consulta INÍCIO DE TTO – MS 2017 Causada pela exacerbação da resposta após introdução dos antirretrovirais. Evitar TARV em SNC e pulmão Síndrome da reconstituição da resposta inflamatória e imunológica Estratificar sempre por CD4 (acima de 350 considerar outros Dx). Avaliar uso de TEARV prévio, abordagem empírica, diferenciais por sistema, imagem e biópsia são importantes. Doenças Oportunistas Candidíase oral principal infecção oportunista em trato digestivo alto Se testes divergentes ou inconclusivos Sempre aconselhamen to pré e pós teste CD4 < 100 Diarreia por criptosporidium Microsporidiose Taxoplasmose Criptococose CD4 < 50 Micobacteri um avium Citomegalov irose Qualquer CD4 Tuberculose Herpes simples recorrente Herpes zoster Pneumonia bacteriana Sarcoma de Kaposi Western-Blot ou carga viral (esperar 4 semanas) 2 testes rápidos diferentes fazem o DX de HIV feitos num mesmo momento Dx CD4, CDb, CV, bioquímica completa, sorologia, RX, PPD Estratificação de CD4 Extensa lista de diferenciais (lembrar secundarismo→ sífilis) Autolimitada /Sintomas desaparecem em 3 a 4 sem TTO imediato com antirretrovirais! Monitorar eventos adversos Tenofovir (renal e ósseo), EFV (SNC) e IP (metabólica) Outras situações de profilaxia violência sexual e exposição sexual consentida com risco Odinofagia em HIV+ Odinofagia sem resp. após uso de fluconazol: diferenciais. Realizar sempre EDA c/ Bx de lesões encontradas. Herpes simples, CMV, são os grandes diferenciais TTO aciclovir e ganciclovir Dx diferenciais Herpes simples Leucoplasia pilosa Sarcoma de Kaposi M ay sa M ism ett i Oratório Hipercalemia severa (k 6,5 mEq/L) ou alt no ECG HIPERCALEMIA K > 5 mEq/L Causas ↑ ingestão (1 – 2 mEq/Kg/dia), ↓ excreção urinária (IRA/ DRC – V), poupadores de K+ (aldactone/ amilorida), IECA/ BRA, Sulfametoxazol-Trimetoprim, Tacrolimus/ Ciclosporina, mudança de compartimento (acidose e B-bloqueador), lise celular (SLT, hemólise, rabdomiólise e Sd. Neuroléptica), insuficiência adrenal (hiponatremia, hipoglicemia, hipotensão, hipercalemia, acidose e uso crônico de corticoide). Alterações ECG Onda T apiculada, ↑ PR, Onda P achatada, QRS alargado, sinusoidale FV/TV. TTO estabilização de membrana (gluconato de cálcio), excreção/ eliminação (furosemida, resina e HD), mudanças de compartimento (Bic, Beta-2 e polarizante → glicose + insulina). Hipocalemia leve K 3 – 3,5 mEq/L Hipocalemia moderada K 2,5 – 3 mEq/L Hipocalemia severa k < 2,5 mEq/L HIPOCALEMIA K < 3,5 mEq/L Causas ingestão inadequada (Bulimia), ↑ excreção urinária, diuréticos (furosemida/ tiazídico), anfo B/ aminoglicosídeo, hipomagnesemia, corticoide, hiperaldosteronismo e mudança de compartimento (alcalose, Bic, B2 agonista e insulina). Situações especiais hiperaldosteronismo (hipertensão, hipocalemia, alcalose e Sd de Conn), acidose tubular renal Tipo 1 (acidose, hipocalemia, ânion gap urinário +, litíase/nefrocalcinose), paralisia periódica familiar (fraqueza/ paralisia muscular, hipocalemia e hipertireoidismo). Principais tubulopatias Bartter, Gitelman, ATR1 e ATR2 Sinais e sintomas fraqueza muscular (músc. Diafragmático), íleo paralítico, poliúria e arritmias. Alterações ECG Onda T achatada e onda U. TTO reposição oral de K (k 3 – 3,5 mEq/L), reposição IV (k < 3 mEq/L) Leve (Na+ 130 – 135 mEq/L) Moderada (Na+ 120 – 129 mEq/L) Severa (Na+ < 120 mEq/L) Aguda < 48h e crônica > 48h HIPONATREMIA Na+ < 135 mEq/L Ação tubular do ADH em vigência de hiperglicemia → Classificação volêmica Sd. Da antidiurese inapropriada (SIAD) hiponatremia, hipoosmolar (posm <275 mmosm/kg H2O), euvolêmica, PA normal, osmolaridade de urina alta, TSH, T4 livre, cortisol normais, Cr normal, Ur baixa, Ác. Úrico baixo, UMA > 40 mEq e não responde a SF 0,9%. Sintomas assintomáticos, adinamia, letargia, confusão, convulsão, torpor e coma. TTO fórmula Adrogue, evitar elevação de Na > 12mEq/ dia e desmielinização osmótica. Assintomáticos (crônica) → suspender medicação, restrição hídrica, preoteína/ureia oral e NaCl + furosemida. Sintomáticos (aguda) → NaCl 3%(1-2ml/Kg), 100ml IV em 5 min e repetir até 3 vezes (15 e 15 min) SCPS Hipovolemia PVC baixa Resp com SF 0,9% Vol urinário alto Sódio urinário > 20mEq/L SIAD Euvolemia PVC normal Não Resp com SF 0,9% Vol urinário normal Sódio urinário > 20mEq/L (Menos água do que Na+) Na+ > 145 mEq/L HIPERNATREMIA Causas queimadura, diabetes insipidus (teste de restrição hídrica), diurese osmótica (manitol/ glicosúria), hipodpsia ou adipsia e infusão de soluções ricas em Na+ DI central x nefrogênico Teste com DDAVP (análogo ADH) → se redução de diurese = central. Se não = nefrogênico TTO água livre ou soluções hipotônicas. ↓Máx 10-12 mEq/dia. ∆ Na+ 1L = (Na+ Solução) – (Na paciente) H2O CT + 1 Água corporal total (H2O CT) 0,6 x Peso (♂ jovem) 0,5 x Peso (♀ jovem/♂ idoso) 0,45 x Peso (♀ idosa) Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Características proteinúria > 3,5 g/ dia, albumina < 3,0 g/dia e edema (generalizado podendo ter anasarca). Cilindro graxo ou lipídico. Síndrome Nefrótica Classe I Mesangial Mínima Classe II Mesangial Proliferativa Classe III Proliferativa Focal Classe IV Proliferativa Difusa Classe V Membranosa Classe VI Esclerose Complicações dislipidemia, trombose e infecção. Síndrome nefrótica pura, 1-8 anos, idiopática, pode ter associação com AINE e linfoma e NÃO consome complemento Doença de Lesão Mínima Nefrótica + comum em adultos, nefrótica + HAS, idiopática ou secundária (doenças e medicações). → HIV, HAS, DM, obesidade, heroína e interferon. Sem consumo de complemento. Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF) TTO Rituximab Idiopática (primária) Membranosa Maior parte dos casos é secundária → hepatite C, LES, gamopatias e defeitos no complemento. Classificação→ IMUNOFLORESCÊNCIA depósito de imunocomplexo ou defeitos no complemento (DDD ou C3) Membranoproliferativa (GNMP)Receptor Fosfolipase A2 (PLA2R) Trombospondina Secundária TTO Doença de base HBV, esquistossomose, VDRL, Malária NeoplasiaSais de ouro, mercúrio Tipo AL Tipo AA Amiloidose Associada a ParaproteinemiasMieloma Múltiplo Artrite reumatoide Espondiloartropatias Osteomielite Biópsia Vermelho do Congo Positivo Características proteinúria SUBnefrótica, HAS, hematúria glomerular (dismorfismo eritrocitário\ cilindros hemáticos) e edema. Síndrome Nefrítica Primária Nefropatia por IgA (Dça de Berger) Defeito Glicosilação IgA Fisiopatologia Tubulointerstício Clínica Hematúria assintomática (30 – 40%), Sd Nefrítica (40 – 50%), concomitante ou logo após quadro de Faringite (Infecções em TGI) e complemento normal. Secundária Púrpura de Henoch- Schonlein, cirrose, doença celíaca/ hepertiforme, DII e artrites soronegativas Streptococcus Beta-Hemolítico grupo A GN Pós-Estreptocócica (GNDA ou GNPE) Infecção (faringite ou piodermite) + Sd nefrítica (hematúria glomerular + HAS + proteinúria subnefrótica) após período prodrêomico. Indicação de biópsia Anúria, oligúria > 1 sem, complemento baixo por > 8 sem, Ptn nefrótica persistente (SBP > 4 sem), hematúria macro > 6 sem e evidências de dça sistêmica. Nefrite Lúpica Tratar manifestações sistêmicas Fases indução e manutenção Corticoide em baixa dose + IECA ou BRA Tratar manifestações sistêmicas Classificação por imunofluorescência Glomerulonefrite progressiva (GNRP) Depósito de Anticorpo Anti-MBG Tipo 1 Tipo 2 Depósito Imunocomplexos P Linear P Granular Tipo 3LES, Hepatites, Crio, HIV, GNDA, IgA, Gamopatias Pauci-Imunes Não há depósito Poliangeíte, Microscópica, Wegener, Chug-Strauss Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Estado confusional agudo Desatenção, inversão do ciclo sono-vigília, alteração do nível de consciência e curso flutuante. DELIRIUM Sistêmicas Infecção Distúrbios metabólicos Desidratação Constipação intestinal CAUSAS Substâncias Medicações Abstinência Ambientais Hospitalização Uso de sondas Contenção no leito Cirurgias Tempo operatório prolongado TTO Investigar e tratar a causa, Medidas ambientais e Neurolépticos Encefalopatia ENCEFALOPATIA DE WERNICKE FATORES DE RISCO Etilismo crônico, Anorexia/ dieta restritiva, hiperêmese gravídica. → Deficiência de vitamina B1 (tiamina) Hidrocefalia não obstrutiva com pressão intracraniana normal HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL Causas Reversíveis Hipotireoidismo, deficiência de Vit B12, sífilis, medicamentos, hidrocefalia de pressão normal e depressão. DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS Declínio cognitivo + prejuízo funcional DEMÊNCIA C a se c ou rt es y of A .P ro f Fr a nk G a ill a rd . R ad io p ae d ia .o rg .r ID : 7 2 5 8 TTO Derivação ventriculoperito neal Doença de Alzheimer Demência frontotemporal Demência com Corpos de Lewy Fisiopatologia Acúmulo de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares Inclusões de proteínas anômalas (proteína tau, TDP) Deposição de filamento de alfa- sinucieina Clínica Lentamente progressiva memória episódica → outros domínios Alterações comportamentais ou de linguagem abrindo o quadro Sintomas cognitivos flutuantes, prejuízo de atenção e visuoespacial, parkinsonismo Imagem Atrofia cortical e hipocarpal Atrofia focal predominando nos lobos frontais e temporais Atrofia cortical global Tratamento Anticolinesterásicos (donepezila, galantamina, rivastagmina), memantina sintomáticos sintomáticos Tríade da hidrocefalia de pressão normal Declínio cognitivo Incontinência urinária Alteração da marcha D. de Alzheimer é a demência degenerativa + comum Ataxia de Marcha Alterações de Motricidade Ocular Dx Clínico e TTO Tiamina Pré-Operatório O mediador da asma alergica é o IgE Céls responsáveis pelo processo inflamatório da asma: mastócitos, eosinófilos e linfócitos DEFINIÇÃO Doença inflamatória crônica Hiperresponsividade das vias aéreas Obstrução variável e reversível ao fluxo aéreo M ay sa M ism ett i Dx Tosse, sibilos, dispneia, dor torácica. Desencadeados por irritantes ou aeroalérgenos. Variabilidade os sintomas. Reversibilidade da obstrução ao fluxo aéreo.Etapas do tratamento BD: broncodilatador; CI: corticoide inalatório; LABA: long-acting beta2-agonist (beta2 de ação prolongada). Fo n te A d ap tad o d o G lo b al Strategy fo r A sth m a M an agem en t an d P reve n tio n 2018. Espirometria (asma) = distúrbio ventilatório osbstrutivo com resposta ao broncodilatador. Se normal NÃO exclui asma solicitar teste de broncoprovocação. Fo n te D iretrizes d a So cied ad e B rasileira d e P n eu m o lo gia e Tisio lo gia p ara o m an ejo d a asm a 2012. . DEFINIÇÃO / DX Mudança do controle habitual →modificação do TTO Essencialmente CLÍNICO M ay sa M ism ett i Parâmetros para alta hospitalar Ausência de sinais de gravidade e pico de fluxo expiratório (PFE) > 70% Fo n tes: G lo b al In itiative fo r A sth m a, So cied ad e B rasileira d e P n eu m o lo gia e Tisio lo gia e Tu rn er. . G ra vi d a d e d a E xa ce rb a çã o MV: murmúrio vesicular. A presença de vários parâmetros, mas não necessariamente de todos, indica a classificação geral da crise. EXAMES COMPLEMENTARES Medida da função pulmonar não atrasar o início do TTO Gaso arterial HIPOCAPNIA, ↑FR ↑ VOLUME MINUTO E ↓ PCO2 Rx de tórax não entra na estratificação inicial Hemograma e PCR suspeita de processo infeccioso Eletrólitos internados + comorbidades ou c/ uso de B2-agonista em altas doses Oxigenioterapia SABA +/- SAMA Avaliação inicial 20/20’ 92-95% PFE < 35% Alt. Consciência Cianose PFE > 50 - 70% Dispneia PFE > 50 - 70% Dispneia PFE >70% SpO2 > 95% Melhora clínica Cuidados Intensivos Pouca Melhora PioraMelhora ParcialBoa Resposta Reavaliação da gravidade em 30 min Plano Terapêutico SAMA Corticoide VO SAMA Corticoide EV Sulfato de Mg Aminofilina Intubação UTI Parâmetros VM na asma VC baixo FR baixa I:E adequada Pulso paradoxal queda > 10mmhg na PA sistólica durante a fase inspiratória Derrame S em io lo g ia M ay sa M ism ett i Fo n te : A ce rv o d o a u to r. Aumento da taxa de formação e/ou Redução da absorção Definição Classificação do derrame Transudativos x Exsudativos Critérios de Light Proteína pleural/ sérica > 0,5 DHL pleural/ sérico > 0,6 DHL pleural > 2/3 (LSN) Dx mínimo 1 critério Decúbito lateral com raios horizontais (Laurel) Incidência que favorece a avaliação do derrame pleural Transudato Ins. Cardíaca Hepatopatia Hipoalbuminemia Sd. Nefrótica Atelectasia Diálise peritoneal Principais etiologias Exsudato (inflamatórias) Pneumonia Neoplasia Tuberculose Pericardite Mixedema Investigação etiológica Critérios de Light Transudato Exsudato IC – ECO TT, BNP Cirrose – US abd Nefropatia – Proteinúria Aspecto macroscópico, celularidade, citologia oncótica, pH, ADA, glicose, microbiologia, Bx pleural, trigliceridios Principais causas de ↑ ADA no líquido pleural Tuberculose, Empiema e Neoplasia Quilotórax ↑ de triglicerídios (>110) no líquido pleural Principais causas de ↓ glicose no líquido pleural Infecção, neoplasia e LES Exsudato neutrofílico ↑DHL ↓ pH e ↑ da ADA Bacterioscopia e culturas Seroso, turvo ou purulento Parapneumônico Drenar o tórax → Complicado, empiema ou volumoso Exsudato linfocítico Células mesoteliais < 5% Culturas Granuloma na Bx pleural ADA > 30 Derrame Tuberculoso ↑ ADA no líquido pelural NÃO é específico para TB Exsudato neoplásico Apenas 10% são primárias Seroso, serossanguinolento ou hemático Citologia oncótica + Derrame Neoplásico Tromboembolismo pulmonar Pode apresentar-se como transudato ou exsudato Derrame pleural no Lúpus x Artrite Reumatoide Glicose <60 mg/dl 2º à artrite reumatoide Derrame Pleural pH Bacterioscopia Pequeno/ moderado > 7,2 Negativa Grande/ loculado < 7,2 Negativa Independente PUS Positiva Inspeção Palpação Percussão Ausculta Abaulamento Redução do frêmito toracovocal Macicez MV reduzido Desvio contralateral do mediastino Rebaixam ento hepático Sopro pleurítico Alargamento Intercostal Tosse Dispneia Dor pleurítica Aspecto Radiológico M ay sa M ism ett i Fo n te : A m er ic an J o u rn al o f R es p ir at o ry a n d C ri ti ca l C ar e M ed ic in e. V o l 1 7 0 ; 2 0 0 4 . e F o n te : J B ra s P n eu m o l, 2 0 0 6 ; 3 2 ( Su p l2 ); S 1 0 3 -S 1 1 1 Fibrose pulmonar relacionada a inalação de sílica Definição SILICOSE Principal pneumoconiose no Brasil SILICOSE Fabricação de vidro, extração e beneficiamento de rocha, perfuração de poço, jateamento de areia, indústria de cerâmica e borracha. Lembrar de “pedra e areia” Fatores de Risco Diâmetro da partícula inalada na silicose 1 a 2 µm Qual aspecto clássico dos linfonodos mediastinais na silicose e na sarcoidose Classificação em casca de ovo História ocupacional, tempo de latência e imagem compatível. Diagnóstico Doenças autoimunes relacionadas a silicose Artrite reumatoide e esclerose sistêmica Afastar da exposição, transplante pulmonar, vacinação (pneumocócica e influenza) e vigilância para tuberculose. Tratamento Definição ASBESTOSE Fibrose pulmonar assoc. inalação de fibras de asbestoFatores de Risco Fabricação de telha e caixa d’água, fabricação de embreagem, pastilha de freio e tecelagem. Principal achado pleural rel. a exposição ao asbesto Placa Pleural Aspecto Radiológico Diagnóstico História ocupacional, tempo de latência e imagem compatível. Neoplasia primária da pleura com incidência ↑ na asbestose Mesotelioma Tratamento Afastar da exposição, transplante pulmonar e vacinação. Não é necessário espirometria na confirmação da existência de uma pneumoconiose Fibrose Pulmonar Idiopática Homem velho, tosse e dispneia, estertores nas bases, restrição e PIU Pneumonite de Hipersensibilidade Exposição, não tabagista, tosse e dispneia, estertores nos ápices e restrição. Silicose Asbestose Campos Superiores Campos Inferiores Micronódulos Opacidade Linfonodo calcificado Placa neural Autoimunidade Mesotelioma Aspecto Radiológico Coalescência dos micronódulos e formação de grandes opacidades (fibrose maciça progressiva). Espessament o pleural (seta preta), atelectasia (cabeça de seta) e placa pleural (seta cinza) Classif. de dispneia mMRC (modified Medical Research Council scale) EXACERBAÇÕES DX História clínica compatível (sintomas e exposição) associada à espirometria com distúrbio ventilatório obstrutivo. M ay sa M ism ett i INDICAÇÕES PaO2 < 55 mmHg ou SpO2 < 88% ou PaO2 entre 56 e 59 mmHg + Cor Pulmonale OXIGENIOTERAPIA CESSSAR O TABAGISMO Medidas que reduzem a mortalidade LAMA + LABA, se ainda exacerba = LAMA + LABA + CI e se ainda exacerba associar MACROLÍDEO OU ROFLUMILASTE LAMA, se não melhorar = LAMA + LABA ou se rinite ou resposta ao BD que sugere overlap c/ asma = + CI LABA ou LAMA, se não melhorar LABA + LAMA BD de curta duração, se continuar sintomático usar os de longa duração. GOLD C GOLD DGOLD BGOLD A TRATAMENTO + vacinação + Atividade física/ reabilitação pulmonar FATORES DE RISCO TABACO, biomassa, def. de alfa1-antitripsina, prematuridade e asma Escala Valor de VEF1 (% do previsto) GOLD 1 ≥ 80% GOLD 2 50% - 79% GOLD 3 30% - 49% GOLD 4 < 30% Fo n te Th e G lo b al In itiative fo r C h ro n ic O b stru tive Lu n g D isease (G O LD). mMRC 0 Dispneia apenas aos exercícios extenuantes mMRC 1 Dispneia ao correr no plano ou em inclinações leves mMRC 2 Caminha mais devagar que pessoas da mesma idade ou quando anda no plano em seu próprio ritmo tem que interromper a marcha para respirar mMRC 3 Interrompe a marcha após cerca de 100 metros ou após andar poucos minutos no plano mMRC 4 Dispneia que impede a saída de casa, ou para vestir-se (C) (D) (B)(A) mMRC 0-1 CAT < 10 mMRC > 2 CAT > 10 VACINA influenza + pneumocócica DX confirmado por espirometria Classificação da obstrução do fluxo Classificação dos sintomas/riscode exacerbações >2 ou >1 com hospitalização 0 ou 1 sem hospitalização Pós-broncodilatador VEF1/CVF <0,7 PADRÃO GASOMÉTRICO pH normal + Bic e pCO2 elevados Se ele exacerba = pH↓ RADIOGRAFIA normal (fase precoce), sinais indiretos ↑EIC, coração em gota, diafragma rebatido. TC enfisemas centrolobulares. (não são necessários para o DX) Corticoide oral NÃO faz parte do TTO em ambulatório Fo n te A d ap ta d o o d e G lo b al In it ia ti ve fo r C h ro n ic O b st ru ti ve Lu n g D is ea se . CONTRAINDICAÇÕES Alteração do nível de consciência, aspiração e vômitos, excesso de secreção, instabilidade hemodinâmica e parada cardiorrespiratória DEFINIÇÃO Piora aguda dos sintomas respiratórios → otimização do tratamento M ay sa M ism ett i Fatores de mau prognóstico Idade, IMC baixo, comorbidades, exacerbações prévias e uso de oxigenioterapia. PH <7,35 e pCO2 > 45 mmHg, Dispneia grave e hipoxemia persistente Broncodilatadores (curta) INDICAÇÃO DE VNI NA EXACERBAÇÃO INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO Sintomas graves, insuficiência respiratória, falha do TTO inicial, comorbidade grave, suporte domiciliar. Principal causa infecção viral Principal fator de risco exacerbação prévia PNEUMONIA tem consolidação X DPOC EXACERBADA é a piora do processo inflamatório dentro da via aérea. Escarro purulento Piora da dispneia ↑↑ Expectoração BACTÉRIAS Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxela catarrhalis. GATILHOS infecção, mudança climática, baixa aderência ao TTO, exposição a fumaça. Corticoide (sistêmico) ATB Escarro purulento e exacerbação grave (independe de resultados laboratoriais) TTO Farmacológico M ay sa M ism ett i Incidência Homem → 2ª + frequente (1º CA de próstata) Mulher → 4ª + comum (atrás de CA de mama, cólon e reto e colo de útero). Letalidade Uma das mais altas com sobrevida global entre 12% e 14%, pelo diagnóstico tardio. Epidemiologia Tabagismo, poluição, história familiar, exposição ambiental e metais pesados. Fatores de Risco Sintomáticos (estádio avançado) → Tosse, dispneia, dor torácica, hemoptise, perda ponderal, Sd paraneoplásicas. Quadro Clínico Biópsia transbrônquica, biópsia percutânea, pleuroscopia, videotoracoscopia e biópsia de sítio de metástase Quadro Clínico Fo n te : A d ap ta d o d e U p to d at e. PET/ CT, Mediastinoscopia e RNM de encéfalo (metástase?) Estadiamento TC tórax e ABD c/ contraste EV PET-CT estádios I a III RNM de encéfalo estádios IB a III US endoscópico (EUS e EBUS) Mediastinoscopia Métodos Dx Estadio + precoce → 1 e 2 – Cirurgia, seguido por QT adjuvante Estadio 3A – QT neoadjuvante → Cirurgia ou Cirurgia → QT adjuvante ou Quimiorradioterapia. Estadio 3B – Quimiorradioterapia. Doença metastática – Tratamento Paliativo/ tratamento alvo com inibidor de tirosina- quinase Tratamento SIHAD, hipercalcemia, Sd de Cushing e Sd da veia cava superior. Sd Paraneoplásica Principais sítios de metástase SNC, Osso, fígado e adrenal Patologia CA de pulmão não pequenas células (CPNPC) 85% CA de pulmão de pequenas células (CPCP) 15% Adenocarcinoma Escamoso Adenoes camoso CA Células grandes > 50% 25 – 35% Mudanças de hábito tabagismo/ etilismo/status nutricional M ay sa M ism ett i Inflamação→ causa infecciosa (viral ou bacteriana) → parênquima pulmonar Aguda horas – dias Local comunidade - internado até 48h Definição É a principal causa de internação hospitalar no Brasil Etiologia Ambulatório Pneumococo, Mycoplasma, Clamidia e H. influenzae Enfermaria Pneumococo, Mycoplasma, Clamidia, H. influenzae e Legionela UTI Pneumococo, Legionela, Estafilococo, H. influenzae e BGN (gravidade) HIV Pneumococo Sintomas respiratórios + Alterações → sistêmicas, ausculta pulmonar e exame de imagem. Rx de tórax broncograma aéreo + consolidação Diagnóstico Fatores de risco para pneumonia causada por S. aureus infecção viral + droga EV P. jiroveci HIV + CD4 < 200 cels Pneumonia causada por mycoplasma Meringite bolhosa e anemia hemolítica. Pneumonia causada por legionella Quadros graves → cefaleia, confusão, diarreia e dor abdominal. CURB-65 C - confusão mental U - ureia > 50 R - FR > 30 IPM B - PAS < 90 ou PAD < 60 65 - Idade > 65 anos Cada critério pontua 1 CURB-65 = 0,1 Baixo risco Risco moderado CURB – 65 = 2 Alto risco CURB – 65 = 3-4 PAC GRAVE Ambulatório Enfermaria UTI Investigar etiologia Investigar etiologia COX (Comorbidade / O2 – Sat <92% / RX ruim – derrame pleural ou alt. multilobar) e PSO (psicossocioeconômico) Outros critérios de internação TRATAMENTO Beta-lactâmico Ambulatorial Previamente hígido Macrolídeo Macrolídeo + Beta-lactâmico Enfermaria Beta-lactâmico + Quinolona Beta-lactâmico + Macrolídeo OU Quinolona UTI Pseudomonas Quinolona Respiratória Macrolídeo + Beta-lactâmico Comorbidades ATB Prevenção Vacinação influenza, pneumococo Fo n te : A ce rv o d o a u to r. Nortriptilina e Clonidina Reposição nicotínica Goma e pastilha → Fissura Quem tratar? Consumo > 20 cigarros/ dia Teste de Fagerström >5 Insucesso na tentativa anterior TTO → DURAÇÃO DE 12 SEMANAS RAM insônia e dermatite M ay sa M ism ett i 7 d ia s a nt es d e p a ra r DCV instável e hipersensibilidade CONTRAINDICAÇÕES Alto grau de dependência 1º cigarro antes dos 1ºs 30 min Quem acorda para fumar NÃO Farmacológico Universal Indivíduo Terapia cognitivo comportamental Teste de Fagerström → grau de dependência nicotínica TRATAMENTO Farmacológico Entrevista Todos os pacientes 1ª linha 2ª linha Bupropiona Vareniclina Adesivo → Abstinência Convulsão/SNC e hipersensibilidade Principal complicação → epilepsia Doença renal graveRAM náusea e cefaleia RAM insônia e boca seca RECAÍDA MANUTENÇÃO AÇÃO PRÉ-CONTEMPLAÇÃO CONTEMPLAÇÃO PREPARAÇÃO RECAÍDA → volta ao padrão anterior Casos esporádicos → Lapso Prevalência tem caído ↓15% Rastreio em todas as consultas O risco para fumantes de cigarro é DOSE-DEPENDENTE M ay sa M ism ett i Exame de escolha Dx Angiotomogradia de tórax RX de tórax normal NÃO exclui o DxHeparina, Fondaparinux, NOAC (apixabana, rivaroxabana – inibidores do fator X, podem ser dados na fase aguda) e Warfarina. Tratamento Fisiopatologia Tríade de Virchow Principal fator de risco TEP prévio Migração de um ou mais coágulos das veias sistêmicas para o leito vascular pulmonar. Definição Migração de um ou mais coágulos das veias sistêmicas para o leito vascular pulmonar. Congênitas deficiência de antitrombina, def. de proteína C, def. de proteína S, homozigose fator V de Leiden, mutação no gene da protrombina e hiper-homocisteína. Adquiridas cirurgia, trauma, neoplasia, imobilidade (>3 dias), gravidez, evento tromboembólico prévio, fratura, prótese de quadril e joelho. Fatores de Risco Dispneia súbita, dor pleurítica, taquipneia e taquicardia. Tosse, sinais de TVP. Menor Frequência hemoptise, febre e síncope. Casos + graves instabilidade hemodinâmica e choque. Quadro Clínico Após suspeita, aplicar escore de predição de risco para escolher os exames corretos e não expor os pacientes. Os escores + usados de Wells e Genebra. DiagnósticoTEV Estase Hipercoag ubilidade Dano endotelial TVP ou TEP prévias 1,5 pt 1 pt FC > 100 bpm 1,5 pt 1 pt cção (> 3 dias) ou cirurgias nas últimas 4 sem 1,5 pt 1 pt Hemoptise 1 pt 1 pt Neoplasia maligna ativa 1 pt 1 pt Sinais clínicos de TVP 3 pt 1 pt Dx alternativo menos provável que TEP 3 pt 1 pt Probabilidade Clínica Baixa 0-1 pt - Intermediária 2-6 pt - Alta > 6 pt - TEP improvável 0-4 pt 0-1 pt TEP provável > 4 pt > 2 pt Escore de predição de Wells Original Simplificado TVP ou TEP prévias 3 pt 1 pt FC > 95bpm/ 75-94 bpm 5/3pt 2/1 pt Cirurgia ou fratura nas últimas 4 sem 2 pt 1 pt Hemoptise 2 pt 1 pt Neoplasia maligna ativa 2 pt 1 pt Dor unilateral em membro inferior 3 pt 1 pt Dorà palpação profunda e edema unilateral em membro inferior 4 pt 1 pt Idade > 65 anos 3 pt 1 pt Escore de predição de Genebra Probabilidade Clínica Baixa 0-3 pt 0-1 pt Interme diária 4-10 pt 2-4 pt Alta > 11 pt > 5 TEP improvável 0-5 pt 0-2 pt TEP provável > 6 pt > 3 pt Baixa/ Intermediária ou TEP improvável D - Dímero Probabilidade de TEP Alta ou TEP provável Não tratar Aumentado Angio TC Sem TEP TEP Confirmado Não tratar Tratar Falha de enchimento do contraste nas artérias pulmonares Sítio de TVP que + comumente causa TEP Iliofemoral TTO em pacientes COM hipotensão trombólise TTO em pacientes SEM hipotensão heparina Normal Fo n te : A u to r. T ab e la s: K o n st an ti n id e s. INFLAMATÓRIA – SISTÊMICA – CRÔNICA – ARTICULAÇÕES SINOVIAIS – AUTOIMUNE Inflamação da membrana sinovial sinovite poliartrite erosiva Dor- Rigidez Matinal – Edema - Simétrica Periféria Proximal (Pequenas articulações) >6 Semanas MANIFESTAÇÕES AXIAIS coluna cervical (c1-c2) instabilidade atlantoaxial compressão medular. EXTRA-ARTICULARESFR + /ANTI Nódulos Reumatóides + comum Pneumopatia Intersticial PIU Derrame Pleural linfocítico, exsudativo e c/glicose baixa Vasculite Reumatóide + temida Sd Sjögren 2ª ocular (Ceratoconjutivite Sicca) Sd De Caplan Pneumoconiose (Silica/Asbesto/Carvão) + Nódulos Reumatóides no Pulmão Sd De Felty Esplenomegalia + Neutropenia Lab FAT REUMATÓIDE (75-80% casos) + ANTI-CCP Especificidade > 90% PCR – VHS – ANEMIA NORMO-NORMO RX Edema De Partes Moles Osteopenia Periarticular Redução Do Espaço Articular Erosões RM/ USG + SENSÍVEIS NAS FASES INICIAIS DX: CRITÉRIOS CLASSIFICATÓRIOS Nº ARTICULAÇÕES SOROLÓGICO (FR/ANTI-CCP) PROVAS DE ATIVIDADE INFLAMATÓRIA (PCR/VHS) DURAÇÃO (6 SEM) MÍN 6 PONTOS TTO SINTOMÁTICOS AINES + CORTICOIDES DROGAS MODIFICADORAS DO CURSO DA DÇA (DMARDs) METOTREXATE (Monoterapia ou Associação C/2 DMARDs) IMUNOBIOLÓGICOS sem remissão /parcial (2 DMARDs em dose plena) ANTI-TNF ALVO DE TTO DAS 28 ≤ 2,6 O que é poupado das mãos? INTERFALANGEANAS DISTAIS Presente na OSTEOARTRITE e ARTRITE PSORIÁSICA M ay sa M ism ett i Fatores de risco HLA DRB1 – TABAGISMO – INFECÇÕES M ay sa M ism ett i ARTRITE NÃO GONOCÓCICA Staphyloccus aureus Início abrupto de monoartrite (dor, calor e edema) + sintomas constitucionais. EF→ BLOQUEIO ARTICULAR TTO Ceftriaxone TRATAR PARCEIROS SEXUAIS Monoartrite + suspeita de artrite séptica ARTROCENTESE DIAGNÓSTICA ARTRITE GONOCÓCICA Neisseria gonorrhoeae FASE BACTERÊMICA (48h – 72h) Poliartrite (+ comum em MMSS), lesões cutâneas (pápulas e vesículas) e tenossinovite. FASE SUPURATIVA monoartrite. AdultoJovem♀ Crianças, idosos, imunocomprometidos TODAS AS IDADES Monoartrite aguda (joelho + comum) Rara Tenossinovite Rara Dermatite 40-50% Hemocultura + Prognóstico RUIM TTO Oxacilina + Drenagem cirúrgica Migratório poliarticular, lesões cutâneas e tenossinovite (tríade) Tenossinovite Dermatite Rara Hemocultura + Prognóstico BOM LÍQUIDO SINOVIAL E CAUSAS Fo n te : M o d if ic ad o d e C ar va lh o , W es t. >95% de cultura + (líquido sinovial) <25% de cultura + (líquido sinovial) M ay sa M ism ett i Crônica – Sistêmica – Autoimune – Dupla – Fibrose – Alterações Vasculares Mulheres 30 – 50 anos Epidemiologia Mãos – Pés – Antebraço distal – Pescoço – Face Limitada C R E S T Alcinose Aynaud Sofagopatia Clerodactilia Eleangiectasias Palidez Cianose RuborR A Y N A U D Anticorpo Anti-centrômero Anti-centrômero Limitada Hipertensão Arterial Pulmonar Anticorpo Anti- topoisomerase (Scl – 70) CUTÂNEO Prurido, Edema/ Espessamento (DES)Pigmentação Esclerose Sistêmica Colagenose que + se associa ao Raynaud Estômago Gastroparesia Telangiectasias GASTROINTESTINAL Esôfago DRGE Tórax – Abdome – Extremidades Proximais Difusa Anti-Topoisomerase Difusa Doença Pulmonar Intersticial RINS Crise Renal esclerodérmica Difusa Anti-RNA Polimerase III Precipitante Uso de Glicocorticoide TTO IECA Anti-Centrômero Forma Limitada - HAP FAN positivo em 95% Laboratoriais Anti-Topoisomerase (SCL-70) Forma Difusa-DPI Anti-RNA Polimerase III Crise Renal CREST Achados Clínicos Diagnóstico Achados Laboratoriais Investigar Patologias Pulmonares Esofágicas Vasculares Tratamento CUTÂNEO Ciclofosfamida MTX Micofenolato RAYNAUD Evitar Frio Luvas BCC Diidropiridínicos PUMONAR HAP – Antagonista da Endotelina - 1 Inibidor da Fosfodiesterase Alveolite FibrosanteCiclofosfamida Crise Renal Esclerodérmica Fibrose Pulmonar F o n te : E B S C O I n fo rm a ti o n S e rv ic e s. 1 9 9 5 – . R e co rd N o . 1 1 5 7 8 8 ,R a y n a u d p h e n o m e n o n ARTRITE ENTEROPÁTICA Espond/artrite – Entesite – Sacroileíte – HLA B27 – Extra-articular MANIF. CLÍNICAS Oligoartrite assimétrica MMII, Sacroileíte assimétrica, Balanite circinada, Ceratodermia blenorrágica... M ay sa M ism ett i ESPONDILITE ANQUILOSANTE Inflamatória, crônica, esqueleto axial, sacroileíte radiológica, sem autoanticorpos. + Comum, Homens <45 anos, Lombalgia inflamatória (melhora com exercício, piora com repouso), ascendente HLA B27 até 90% > manifestação extra-articular, principalmente uveíte anterior unilateral recorrente Outras: fibrose pulmonar apical, amiloidose e aortite. EF: Coluna cervical = tragus-parede/ sinal da flecha, Coluna torácica = expansibilidade torácica, Coluna lombar = Schober (> 5) e Sacroilíaca = Patrick-FABERE ou Gaeslen. EVOLUÇÃO perda da lordose, contratura dos MMII, posição do esquiador, restrição completa da coluna RX de pelve e coluna Sacroileíte simétrica, sindesmófitos (pontes ósseas), lesões de Romanus e coluna em “bambu”. TTO Axial = AINE (inibe a progressão radiográfica) + fisioterapia e exercícios. Anti-TNF (refratário). Manifestações extra = Sulfassalazina Anti-TNF (refratário). ______..Evitar glicocorticoide! RX Erosões, destruição osteolítica IFD’s e neoformação óssea justa-articular/ Sacroileíte assimétrica, sindesmófitos incompletos em alça de balde, FR e anti CCP negativos Crohn (+ manif. articular) e Retocolite ulcerativa. Manifestações extra- intestinais, articular periférica e axial (+ comum) e muito semelhante ao da espondilite anquilosante TTO Periférico AINE contraindicação relativa. Corticoide, DMARD, Anti-TNF. Axial AINE contraindicação relativa, Anti-TNF. AXIAIS = Espondilite Anquilosante e Espondiliartrite axial não radiográfica PERIFÉRICAS = Artrite reativa, Artrite enteropática e Artite psoriásica ARTRITE PSORIÁSICA Qualquer manifestação articular → oligoartrite (+ comum), dactilite, poliarticular (AR like), predomínio IFD’s (clássica), espondilite (axial) e mutilante (+ rara). É a que menos tem associação com o HLA B27 (30% dos casos) Acometimento de interfalangeanas distais = osteoartrite e artrite psoriásica. Sd. Metabólica X artrite psoriásica ARTRITE REATIVA TTO Axial = AINE e Anti-TNF (refratário) Periférico = AINE, DMARDS, Anti-TNF (refratário), metotrexate, ciclosporina, sulfassalazinaArtrite asséptica relacionada a uma infecção recente + infecção gastrointestinal ou geniturinária Homens, 20 – 40 anos, HLA B27 (> risco de cronificação), TRÍADE DE REITER (conjuntivite asséptica + artrite + uretrite não gonocócica) Chlamydia trachomatis Artrite séptica → a infecção está dentro da articulação Artrite reativa → reacional a uma infecção em outro local/momento TIPOS I - Oligoartrite de MMII, + comum, correlação com atividade intestinal. II - Poliartrite simétrica de MMSS, SEM correlação com atividade intestinal. TTO Articular = AINE Infeccioso = ATB tratar só se infecção ativa M ay sa M ism ett iTTO “Todos ganham cloroquina” Quadros leves antimaláricos + AINES/ corticoide Quadros moderados antimaláricos + corticoides (dose maior) + Imunossupressor – poupador de corticoide. Risco de vida pulsoterapia com metilprednisolona + imunossupressores. RITUXIMAB e BELIMUMAB não são 1ª escolha, usar nos refratários aos imunossupressores convencionais. SD. DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE (SAAF) INFLAMATÓRIA - CRÔNICA - SISTÊMICA – AUTOIMUNE - ♀ JOVENS / NEGRAS LABORATÓRIO FAN triagem Mais específicos → anti-dsDNA, anti-P e anti-Sm (+específico). Anti-RO (SSA) → Lúpus neonatal, bloqueio cardíaco congênito, Sjögrenm lúpus subagudo. Anti-RNP→ Doença mista do tecido conjuntivo. Articulações artralgia, artrite, simétrica, poliarticular e não erosiva. Pele e mucosas, lúpus discoide, fotossensibilidade, úlceras e rash malar. Doença vascular palidez, cianose, rubor e vasculite. Rins glomerulonefrite IV – Proliferativa difusa (+ comum e + grave), hematúria e proteinúria, complemento baixo e anti-dsDNA. Outros tipos: V – membranosa (Sd. Nefrótica) Atividade na doença renal = Lab: complemento BAIXO e anti-dsDNA (+). Coração + comum é a pericardite, endocardite de Libman-sacks, bloqueio cardíaco congênito e anti-RO. Pulmonar Pleurite e derrame pleural. Neuropsiquiátricas alteração cognitiva e psicose. QUADRO CLÍNICO LÚPUS INDUZIDO POR DROGAS ANTI-HISTONA → procainamida, hidralazina, penicilamina, isoniazida, quinidina, metildopa... (Lembrar dos medics p/ TB) DX 4 dos 17 critérios, pelo menos 1 critério clínico e 1 critério imunológico. ver tabela LEMBRAR alopecia não cicatricial, ampliação dos quesitos neurológicos, coombs direto na ausência de anemia hemolítica. NEFRITE LÚPICA Classe III (nefrítica) + IV (nefrítica) + V (nefrótica) → Pulsoterapia metilpred (1º), após = pulsoterapia com CFF ou MMF (Micofenolato Mofetil). Adjuvante HCQ, cálcio + vit D, controle rigoroso PA e antiproteinúricos. Primária Secundária LES Trombose arterial e/ou venosa Morbidade gestacional Anticorpos antifosfolípides Anticardiolipina VDRL falso + Anticoagulante lúpico Mais trombótico Anti b2 glicoproteína Se algum (+) → Repetir em 12 semanas → 2 ocasiões com (+) M ay sa M ism ett i Depósito material proteico fibrilar extracelular, A proteína amiloide cora com vermelho Congo e tem birrefringência em maçã verde. AMILOIDOSE Sistêmica, inflamatória, granulomatosa, NÃO CASEOSA. + comum em negros →Doença grave à aguda Predileção MUITO discreta, sexo feminino →Não chega a 2:1 Tabagismo → Fator de risco negativo 20-40 anos, com prognóstico bom na maioria dos casos. SARCOIDOSE Mutação gene MEFV, Sd. Febris periódicas, Intervalo assintomático, serosites estéreis, oligoartrite e rash erisipela-like MMII. TTO Colchicina Complicação amiloidose. FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO Rins aumentados, Sd. Nefrótica e mieloma TRATAMENTO Amiloidose Light Chain Melfalan e corticóide. Amiloidose Proteína Amilóide A Controle da doença de base e FFM colchicina CLASSIFICAÇÃO Tipo de Amilóide→ Segunda letra. AA ou AL. Sistêmica ou Limitada → Sistêmicas Hereditária ou Adquirida / 1ária ou 2dária AL = Sistêmica, adquirida e primária. AA = Sistêmica, adquirida e secundária. Amiloidose Light Chain + comum, distrofia ungueal, equimose periorbitária, hepatomegalia é comum, macroglossia 20%, túnel do Carpo, acometimento cardíaco e renal comum. Amiloidose Proteína Amilóide A Infecções crônicas, AR, AIJ, EA, FFM, neoplasias, hepatomegalia é comum, macroglossia não é esperada, neuropatia é raro, cardíaco é raro e renal é comum. DIAGNÓSTICO Sistêmica Gordura abdominal, medula óssea, retal, glândula salivar. ( + → - ) Localizada Local acometido Síndromes autoinflamatórias poligênicas, etiologia desconhecida, surtos, febre e odinofagia, artralgia ou artrite, rash salmão, evanescente, não pruriginoso/Fenômeno de Koebner, linfonodomegalia e hepatomegalia. Uveíte não! Lab → FAN e FR negativos, hiperferritinemia, PCR elevado, leucocitose com neutrofilia e anemia normo/normo. DOENÇA DE STILL DO ADULTO FORMAS AGUDAS Sd. De Lofgren Eritema nodoso, artrite ou artralgia, febre e adenopatia hilar. Sd. De Heerfordt Parotidite, uveíte, febre e adenopatia hilar. TTO Indicações de corticoterapia Hipercalcemia ou hipercalciúria, doença pulmonar persistente e progressiva, SNC, cardíaca, olhos, pele e formas agudas. DX Compatibilidade Clínica, Radiológico e Histopatológico Achando a alteração granulomatosa sem necrose caseosa. Exclusão de outras doenças granulomatosas. LAB ↑ ECA nem sempre está presente e não tem correlação com o estádio. Hipercalciúria (+ frequente) e hipercalcemia. Rel. CD4 /CD8 >3,5 e presente no lavado broncoalveolar MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Maioria Assintomático Linfonodomegalia peri- hilar e mediastinal bilateral. Infiltrado pulmonar bilateral SUPERIOR. Sintomático Tosse seca, dor torácica e dispneia. FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO Fibrose pulmonar, SNC, lúpus pérnio, cardíaco, cistos ósseos e nefrolitíase ESTADIAMENTO RADIOGRÁFICO Valor PROGNÓSTICO Ver tabela. 80% de chance de remissão. Calculose Se disfunção renal FARMACOLÓGICO Extrato de soja e abacate UCII Sulfato de condroitina e glucosamina Diacereina Antiartrósicos M ay sa M ism ett i Fatores de Risco Idade avançada Principal Sexo feminino Quadril exceção Obesidade Carga e não carga Predisposição genética AO nodal de mãos Rigidez matinal fugaz, assimetria, localização, ritmo mecânico e ausência de sintomas constitucionais. EF Crepitações, Nódulos de Heberden e Bouchard e Genovaro/ Genovalgo. Laboratorial PAI’s baixas e sem indícios de inflamação crônica. Imagem Osteófitos, esclerose subcondral e diminuição assimétrica de espaço. Quando suspeitar de OSTEOARTRITE Não-Farmacológico + importante! Perder peso, fortalecimento muscular Tratamento Surtos de artrite, intercalado,e períodos sem anormalidade clínica-laboratorial e “sentimento de desconfiança”. Urato monossódico Gota Pirofosfato de cálcio Doença por depósito de Ca Quando suspeitar de MICROCRISTALINA Homem meia idade e mulher pós menopausa Mecanismo Hiperprodutor e hipoexcretor 90% GOTA Deposição de cristais de monourato de sódio Fatores de risco Idade, sexo masculino, etilismo, dieta (carne, frutos do mar), medicações, comorbidades e história familiar. Medicações hiperucêmicas hidroclorotiazida, AAS, ciclosporina, tacrolimus, etambutol, pirazinamida e quimioterápicos. RASTREAR Hiperprodutor x Hipoexcretor Ácido úrico e urina 24h Litíase USG de rins e vias Comorbidades Perfil lipídico, glicemia de jejum, TGO, TGP e uréia e creatinina Erosão em saca bocados FISIOPATOLOGIA Tempestade inflamatória Prostaglandinas, leucotrienos e interleucinas QUADRO CLÍNICO Hiperuricemia assintomática. Crise aguda podagra (1ª metatarso Falangeana) e monoarticular. Período intercrítico assintomático. Gota tofácea crônica olecrano, cotovelo e orelha externa. Rim litíase, Sd. Lise tumoral, IR/DRC DX DIFERENCIAL artrite séptica. Analgesia simples 1ª linha AINE oral ou tópico Uso de opioide fraco menor tempo possível Sintomático Outros Intra-articular CRISE AMBULAT. Hiperprodutor Inibidor xantina oxidase: Alopurinol Hipoexcretor Uricosúrico: Benzobromarona Viscossuplementação Corticoide Intra-articular Alvo Ácido úrico 5.0 (tofáceo) 6.0 (não tofáceo) Risco de nova criseSe não usa Não adicione! Se usa alopurinol Não suspende e não aumente AINE Corticoide Colchicina Esperar passar Profilaxia de crises Colchicina NÃO SE ESQUEÇA Fo n te : A m er ic an C o lle ge o f R h eu m at o lo gy Im ag e B an k TRATAMENTO Ajustar dose do alopurinol Contraindicada benzobromarona Acidificar pH. Cuidado c/ uricosúrico Indicações de densitometria óssea Mulheres com 65 anos ou + Homens com 70 anos ou + Adultos com fraturas de fragilidade Adultos com doença ou condição associada à perda demassa óssea Mulheres na pós menopausa < 65 anos e homens (50-70 anos) com fatores de risco Pacientes onde a terapia farmacológica esteja sendo considerada Pacientes em tratamento, a fim de monitorizar a eficácia terapêutica M ay sa M ism ett i ↓ da resistência óssea Epidemiologia Mulheres pós menopausa e Idosos Definição Complicações do uso prolongado de Bisfosfonatos Osteonecrose de mandíbula e Fratura Atípica Primária Pós-menopausa e Senil Secundária Glicocorticóide Classificação Fo n te : A d ap ta d o d a Sé ri e M an u al d o M éd ic o -R es id e n te d o H o sp it al d as C lín ic as F M U SP – R eu m at o lo gi a Fo n te : A d ap ta d o d e Li vr o d a So ci ed ad e B ra si le ir a d e R eu m at o lo gi a. e d . 1 . 2 0 1 9 . Densitometria óssea (DXA) T score < - 2,5 Fraturas de fragilidade Diagnóstico Vertebral + comum 2/3 são assintomáticas Rádio distal Fêmur proximal Úmero proximal Cálcio 1000mg/dia TTO Geral Vitamina D Atividade física de carga Anti-reabsortivos Bisfosfonatos, Raloxifeno (SERM), Denosumabe. Anabólicos Teriparatida. Misto Ranelato de estrôncio. TTO Específico TTO de escolha em pacientes com dça renal crônica avançada Denosumabe Fatores de risco p/ osteoporose e/ou fratura História pessoal de fratura por fragilicidade na vida adulta História familiar de fratura de quadril em parente de 1º grau História atual de tabagismo Baixo peso (< 57 kg) ou IMC Uso de glicocorticoide Raça caucasiana Idade Sexo Feminino Ingesta inadequada de cálcio Etilismo Outras causas secundárias Menopausa precoce Quedas recentes Patologia Cálcio Fósforo PTH Fosfatase alcalina Vitamina D Osteoporose primária ↔ ↔ ↔/↑ ↔ ↔/↓ Hiperpara tireoidismo ↑ ↓ ↑ ↔ ↔/↓ Osteomalácia ↓/ ↔ ↓/↔ ↑/↔ ↑ ↓ Análise Laboratorial Doença celíaca Antitransglutaminase IgA e antiendomísio IgA Hipogonadismo em homens Testosterona total e livre, FSH e LH Hiperparatireoidismo primário PTH e cálcio Hipertireoidismo TSH e T4L Principais causas Hemocromatose Saturação de ferro Osteomalácia Fosfatase alcalina, fósforo, cálcio e vit D Sd de Cushing Dosagem de cortisol urinário livre e testes funcionais da glândula adrenal Mieloma Múltiplo EFPSE e imunofixação Hipercalciúria cálcio na urina 24h M ay sa M ism ett i Fo n te : 2 0 0 9 A m e ri ca n C o lle ge o f R h e u m at o lo gy CRITÉRIO Trombose arterial ou venosa → TVP + comum. Morbidade Gestacional → Abortamento, morte fetal, pré-eclampsia, RCIU e prematuridade NÃO CRITÉRIO Plaquetopenia, anemias hemolítica, necrose avascular, coréia, microangiopatia, livedo reticular e mielite transversa. Manifestações clínicas Trombofilia adquirida + comum Insuficiência placentária Sensível Anticardiolipina Anticorpos Antifosfolípides Trombótico e TTPA alargado Anticoagulante lúpico Específicos Anticoag. Lúpico e anti β2 glicoproteína Critérios Classificatórios de Sydney 1 Clínico Evento trombótico 1 Laboratorial Morbidade gestacional Antifosfolípides 2 vezes + intervalo 12 sem Tratamento SAF Gestacional Sem trombose Com trombose Heparina Profilática + AAS 100mg Heparina dose plena + AAS 100mg Se LES Hidroxicloroquina Tratamento SAF Trombótica Venoso Arterial Varfarina RNI 2-3 ou Heparina plena Varfarina RNI 2,5- 3,5 ou Heparina plena Se LES Hidroxicloroquina Atenção! Corticóide não é terapia padrão de SAF Sem segurança novos anticoagulantes Se antifosfolípide isolado → AAS por TTO por tempo indeferido Os anticorpos antifosfolípides Aumentam a ativação endotelial e plaquetária, assim como da cascata de coagulação e inibem a via fibrinolótica. Quando suspeitar Indivíduo jovem com episódio trombótico arterial ou venosa e mulher com abortamento habitual, óbito fetal e sinais de insuficiência placentária. AVC isquêmico + livedo reticular + antifosfolípides. Síndrome de Sneddon Livedo reticular M ay sa M ism ett i Idade > 50 anos, Polimialgia reumática, Cefaleia temporal (+ comum), Dor ao mastigar e Amaurose (+ temida). Dx→ USG artéria temporal (sinal do halo), Bx de artéria temporal (padrão ouro), VHS e PCR elevados Arterite de Células Gigantes Vasculite de grandes vasos Mulheres em idade fértil, claudicação de membros, pulsos fracos/ ausentes, PA assimétrica. Evolução IAM e AVC. Dx→ Clínica + imagem (ecocardio e angioTC) Arterite de Takayasu Quando suspeitar de Vasculites? Elevação de PAI’s, cronicidade e sintomas constitucionais. Descartado Infecções, neoplasia e RAM. Vasculite de pequenos vasos Meninos 3-8 anos, IFI positiva depósitos IgA Vasculite por IgA (Púrpura de Henoch-Scholein) TTO ANCA-associadas Localizada Glicocorticóide MTX Generalizada ou localizada órgão- nobre Pulsoterapia Ciclofosfamida ou Rituximabe Grandes Vasos Claudicação de membros e/ou mandíbula, ↓ de pulsos ou alteração art. Temporal, assimetria de PA, carotidínea, HAS renovascular, sopros e dor torácica. TTO Grandes vasos Adjuvante Cessar tabagismo, controle pressórico. AAS, hipolipemiantes Imunossupressão Glicocorticóide MTX Azatioprina Amaurose Pulsoterapia Homens de 40 - 60 anos, não relacionada ao ANCA, estenose – trombose – aneurismas, púrpura – livedo, HAS, mononeurite múltipla e angina mesentérica – orquite. Dx→ Imagem (angiotomo/ressonância) TTO Corticoide Poliarterite nodosa Está relacionada com hepatite B Polpa o pulmão Médios Vasos Úlceras cutâneas, mononeurite múltipla, aneurisma de coronária, angina mesentérica, gangrena de extremidades e infarto renal Pequenos Vasos Livedo reticular, púrpura, hematoquezia, polineuropatia periférica, glomerulonefrite e hemorragia alveolar. Vasculites ANCA –associadas GPA – GEPA – PAM Vasculites de pequenos vasos, necrosante e pauci-imune, ANCA e síndrome pulmão-rim. Causa + comum da Sd. Pulmão-rim, hemorragia alveolar, GN rapidamente progressiva e p-ANCA Poliangeíte microscópica (PAM) A u sê nc ia g ra n u lo m a Granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA) Wegner→ ONG (ouvido, nariz e garganta) → otorreia, sinusite, otite média, rinorreia, nariz em sela, c-ANCA. Dx Clínica + histopatológico (imunofluorescência negat.). Granulomatose com poliangeíte (GPA) G ra n u lo m a to sa s Rinossinusite crônica, eosinofilia importante, asma e p-ANCA PÚRPURA ARTRALGIA DOR ABD Vasculite de médios e pequenos vasos Crioglobulinas , púrpura palpável, positividade FR, Sjogren, consumo de complemento, IFI positiva depósitos granulares e associação com hepatite C. Crioglobulinemia Vasculite de vasos variáveis Adultos jovens, úlceras, doença ocular, aneurismas, trombose venosa e arterial e patergia. Behçet CM Publi CM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Hipotireoidismo Tireoide Tireotoxicose e hipertireoidismo DARREIAS DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Doenças inflamatórias intestinais Pancreatite crônica Anemias Infecção pelo HIV Distúrbios Hidroeletrolíticos - Potássio, Sódio, Calcio e Magnésio Doenças glomerulares Síndromes cognitivas Asma Crise asmática Derrame pleural Doenças intersticiais e ocupacionais DPOC estável DPOC exacerbada Neoplasias pulmonares PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE Tabagismo Tromboembolismo pulmonar artrite reumatoide_resumo Artrite séptica Esclerose sistêmica Espondiloartrites - Artropatias soronegativas LES Miscelânia em Reumatologia Osteoartrite e doenças microcristalinas - revisado Osteoporose SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE Vasculites
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