O Psicólogo na Saúde Pública

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resumo 
O Psicólogo na Saúde Pública 
A inserção do psicólogo na saúde surge no século XX, com o objetivo principal de trazer mais humanização 
aos atendimentos. Sendo assim, no final da década de 1970, o psicólogo passou a se inserir na saúde pública 
com a finalidade de construir modelos alternativos ao hospital psiquiátrico. Além do mais, a redução de 
atendimento privado devido a uma crise econômica e criticas a psicologia clinica tradicional acabou 
contribuindo para a entrada do profissional no serviço público. 
Marks, Evans e Willig (2000), descrevem a Psicologia da Saúde como um campo interdisciplinar preocupado 
com a aplicação dos conhecimentos e técnicas psicológicas à saúde-doença e os cuidados de saúde. Além 
disso, a psicologia da saúde busca a promoção e a manutenção do bem-estar de indivíduos, da comunidade 
e da população. Uma das preocupações dos psicólogos que atuam na saúde é compreender a relação 
entre o comportamento e a saúde e como intervir na interface indivíduo, sistema de saúde e sociedade. 
Sendo assim, buscam uma promoção e manutenção da saúde, a prevenção e tratamento de doenças, as 
relações entre saúde-doença e o comportamento e as melhorias na sistemática de cuidados e formulação 
de politicas de saúde. Com isso, é relevante a psicologia da saúde para qualquer atividade, no nível primário, 
secundário ou terciário, assim como nos processos e/ou políticas, devido ao seu potencial para o bem-estar 
individual ou da comunidade. Então, a Psicologia da Saúde vai para além da Psicologia Hospitalar, Miyazaki e 
Amaral (1995) entende que, o psicólogo da saúde deve ser definido como o profissional que lida com os 
problemas associados ao continuum saúde/doença, sem especificação do ambiente no qual atua. Por se 
tratar de uma área recente é necessário construções especificas, em que não se reproduza apenas praticas 
clínicas. 
 
 
PIRES, Ana Cláudia Tolentino; BRAGA, Tânia Moron Saes. O psicólogo na saúde pública: formação e inserção 
profissional. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 17, n. 1, p. 151-162, 2009 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2009000100013&lng=pt&nrm=iso>. 
acessos em 09 nov. 2022.