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Terminologia 
em técnicas radiológicas 
Técnico de Radiologia 
Profº: Luiz Ramos 
 
Profº: Luiz Ramos | Técnico de Radiologia 
terminologia 
 em técnicas radiológicas 
 1 
 
Terminologia em técnicas radiológicas 
 
 
É essencial que cada pessoa que deseja trabalhar como Técnico de Radiologia 
compreenda a terminologia utilizada no posicionamento radiográfico médico. 
São termos usados na área da saúde, são definidos e ilustrados para esclarecer 
significados. 
 
 
Terminologia 
Deve-se ter conhecimentos adequados das terminologias para evitar 
desentendimentos com a equipe de trabalho e outros problemas que possam 
ocasionar danos ao paciente. Os termos podem ser bastante difíceis de 
aprender, entender, diferenciar e se lembrar. Mas goste deles ou não, fazer 
isso é uma parte essencial no mundo da radiologia como um profissional da 
área da saúde. 
 
 
Terminologia de posicionamento 
 
Posicionamento em radiologia pode ser definido como o estudo da posição 
do paciente para visualizar partes específicas do organismo durante um 
exame. A qualidade do exame depende de fatores como o ângulo de 
observação, densidade e proximidade entre a estrutura e o aparelho de 
Raios X, portanto é necessário conhecer as posições radiológicas, saber 
orientar e posicionar o paciente antes do início do exame. Essa área possui 
diferentes terminologias, que descrevem o posicionamento no qual o 
paciente deve permanecer enquanto se submete ao exame. 
A terminologia anatômica além de ser utilizada para descrever as 
estruturas e achados do corpo humano é feita para padronizar a anatomia. 
Imagina como seria se cada médico fosse descrever um achado do seu 
jeito, haveria muitos erros de interpretação. Com a terminologia consegue 
obter um entendimento de todas as partes para a realização de cada função 
com exigência. 
 
 
 
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terminologia 
 em técnicas radiológicas 
 2 
 
Posição anatômica 
 
 
A posição anatômica serve para padronizar a descrição do corpo humano para 
todos os profissionais da saúde. 
 
 
 
Descrição DA posição anatômica 
 
É uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais 
utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. Para descrever a 
posição anatômica, o individuo deverá estar em posição ortostática, ou 
seja, em pé, face voltada para frente, membros superiores e inferiores 
estendidos, palmas das mãos voltadas para frente, assim como os dedos 
dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 em técnicas radiológicas 
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Divisão do corpo humano 
 
O corpo humano pode ser estudado em três partes distintas, são elas: 
cabeça, tronco e membros. 
Nenhum ser humano é igual ao outro. A voz e as características 
particulares tornam cada pessoa diferente das demais. 
Apesar da diversidade de características, todos nós temos um corpo 
semelhante, com as estruturas básicas e a mesma organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça 
Tronco 
Membros inferiores 
Membros superiores 
 
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Planos Anatômicos 
 
São cortes imaginários que tem o objetivo de separar o corpo em partes para 
facilitar o estudo e nomear as estruturas anatômicas evitando diferenças nas 
descrições. 
 
 
Planos de secção 
As descrições anatômicas, tanto do corpo humano quanto dos órgãos, são 
baseadas em 3 principais planos de secção que passam através do corpo na 
posição anatômica. 
 
 Plano Sagital ou Plano Mediano 
 Plano Coronal ou Frontal 
 Plano Transversal, Axial ou Horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Planos de delimitação do corpo humano 
 
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos 
tangentes à sua superfície. 
 
Planos tangentes 
 
 São planos tangentes à superfície do corpo humano. 
 
Suponhamos, agora, que o indivíduo 
encontre-se na posição anatômica dentro de 
um cubo de vidro. As seis paredes que 
constituem o cubo representariam os planos 
tangenciais, que são: 
 
 Plano Ventral e Dorsal (anterior e posterior) 
 Plano Lateral direito e esquerdo 
 Plano Cranial e Podálico ou caudal (superior e inferior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Eixos anatômicos 
Os eixos são linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo 
perpendicularmente para possibilitar movimentos. 
Lembrando que estes planos e eixos serão sempre aplicados nas partes do 
corpo humano que permitem graus de movimentos amplos (articulações 
diartrose). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Eixo longitudinal crânio - caudal 
É uma linha imaginária que passa pelo corpo de 
cima para baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eixo sagital ântero - posterior 
É uma linha imaginária que atravessa o corpo no 
sentido anterior para o posterior e vice-versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eixo transversal látero-lateral 
é uma linha imaginária que passa do lado direito 
para o esquerdo do corpo ou vice-versa. 
 
 
 
 
 
 
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Termos de direção e localização Anatômicas 
 
 
Proximal: que se situa próximo do tronco; que está mais 
próximo da cabeça. 
Distal: que se situa longe do tronco; que está mais longe da 
cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
Mediano: que se situa na linha mediana. Ex.: a laringe, a traquéia, o ramo 
ascendente da aorta, o esôfago, etc; 
 
Intermédio: (verticalmente) está entre o medial e o lateral. Ex.: o músculo 
intermédio está entre um músculo medial e outro lateral; 
 
Médio: (horizontalmente) está entre o superior e o inferior. Ex.: as falanges, tanto 
da mão quanto do pé, estão dispostas uma superiormente (falange proximal), 
outra inferiormente (falange distal) e uma entre ambas (falange média). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Medial – mais próximo do plano sagital. 
Lateral – mais afastado do plano sagital. 
 
 
 
 
 
 
 
Superficial: significa mais perto da superfície do pele. 
Profundo: significa mais afastado da superfície do pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anterior / Ventral / Frontal 
 direção da frente do corpo. 
 
Posterior / Dorsal 
direção das costas 
 
Superior / Cranial: 
direção da parte superior do corpo. 
 
Inferior / Caudal: 
direção da parte inferior do corpo. 
 
 
 
 
 
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Termos de Movimento 
 
A compreensão dos movimentos em relação ao plano e ao eixo que são 
encontrados, é de grande importância para médicos, fisioterapeutas, 
educadores físicos, radiologistas, enfermeiros e outros profissionais da área 
da saúde, devido formar a base na elaboração de um programa de 
atividades e uma melhor localização das partes do corpo. 
Os movimentos ocorrem através de planos imaginários e em eixos 
perpendiculares ao movimento e por convenção os movimentosarticulares 
são definidos com relação à posição anatômica. 
 
 Os movimentos ocorrem através de planos imaginários e em eixos 
perpendiculares ao movimento. 
 
 
 
O Plano Sagital divide o corpo simetricamente em partes direita e 
esquerda. As ações articulares ocorrem em torno de um eixo transversal 
ou látero-lateral e incluem os movimentos de flexão e extensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Plano Frontal ou Coronal divide o corpo em partes anterior (ventral) e 
posterior (dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo 
Sagital ou anteroposterior (AP) e incluem a abdução e a adução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Plano Transversal divide o corpo em partes superior (cranial) e inferior 
(caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo longitudinal 
crânio-caudal e incluem rotação medial – lateral e pronação – supinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Termos de Movimento 
 
Desvio Ulnar e Desvio Radial 
quando a rotação do punho no plano frontal acontece 
em direção à ulna o movimento é conhecido como 
desvio ulnar. 
quando acontece em direção ao rádio: desvio radial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Flexão e Extensão 
 Oposição e Reposição 
 Supinação e Pronação 
 Retrusão e Prosusão 
 Elevação e Depressão 
 Circundução 
 Eversão e Inversão 
 
 
 
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Flexão = Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e 
distal) aproximam-se um do outro. 
Hiperflexão = Quando o movimento de flexão ultrapassa a posição anatômica, ou 
além de sua capacidade normal. 
Extensão = Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e 
distal) afastam-se um do outro. 
Hiperextensão = Quando o movimento de extensão ultrapassa a posição anatômica, ou 
além de sua capacidade normal. 
Abdução = Movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da 
linha sagital (média) do corpo. 
Hiperabdução = Quando o movimento de abdução ultrapassa a posição anatômica, ou 
além de sua capacidade normal. 
Adução = Movimento no plano frontal, a partir de uma posição de abdução quando o 
segmento volta para a posição anatômica. 
Hiperadução = Quando o movimento de adução ultrapassa a posição anatômica, ou 
além de sua capacidade normal. 
Desvio/Flexão lateral = Movimento no plano frontal em que a estrutura desvia a linha 
sagital para as laterais direita ou esquerda. 
Rotação lateral ou externa = Movimento no plano horizontal, em que a face anterior 
da estrutura volta-se para o plano lateral do corpo. 
Rotação medial ou interna = Movimento no plano horizontal, em que a face anterior 
da estrutura volta-se para o plano mediano do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Desvio nos Joelhos 
É importante definirmos 2 termos: 
 
Geno Varo: ocorre quando os joelhos estão mais afastados 
e as pernas parecem arqueadas. (pernas de cowboy). 
 
Geno Valgo: quando os joelhos estão juntos e o 
 restante da perna está voltado para fora, parecendo um “X”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Termos de lateralidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Imagiologia ? 
 
 
Diagnóstico por imagem, imagiologia médica ou imagenologia 
diagnóstica, popularmente conhecida como exame de imagem, é uma 
especialidade que se ocupa do uso das tecnologias de imagem para 
realização de diagnósticos. Assim, se refere às técnicas e processos usados 
para criar imagens do corpo humano para análise clínica. A imaginologia 
desempenha um papel central no processo de cuidados de saúde na 
comunicação médica, educação, investigação e diagnóstico. Com técnicas 
de imagem cada vez mais sofisticados que não só mostrar a estrutura do 
corpo em detalhe, como também a função dos tecidos dentro do corpo. 
 
 
O corpo humano sob outro ponto de vista 
 
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Fatores de variação anatômica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São diferenças morfológicas entre elementos que compõem um 
grupo, as quais podem apresentar-se em qualquer dos sistemas do 
organismo (internamente), ou cor de pele, dos olhos, cabelo, altura 
e espessura, etc... (externamente). 
 
SEM DANOS FUNCIONAIS PARA O INDIVIDUO. 
 
 
 
 
 
 
 
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Fatores de variação anatômica Interna 
 
 
É uma alteração na forma ou posição do órgão que difere do normal, 
mas não traz prejuízo a função. 
 
 
Dextrocardia 
 é uma alteração em que o coração está virado para 
o lado direito do corpo. Pode ocorrer de forma 
isolada ou junto com outros órgãos. 
 
 
Ausência da veia intermédia do cotovelo 
Em dois organismos humanos, uma artéria pode se 
dividir em duas ao nível da fossa do cotovelo (individuo 
A), em outro ao nível da axila (individuo B), onde a 
artéria se bifurca varia, mas a função da artéria de 
irrigar o membro superior continua preservada. 
 
 
Variação na posição e contorno do estomago 
No exemplo temos variações diferentes de estomago, 
mesmo assim os estômagos executam o processo 
digestivo normalmente sem alterações. 
 
 
 
 
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Fatores gerais de variação anatômica 
 
As variações anatômicas ditas individuais devem-se acrescentar aquelas 
decorrentes da idade, do gênero, da etnia, do ambiente, do tipo 
constitucional (biótipo). 
Estes são, em conjunto, denominados fatores gerais de variação anatômica. 
 
 
Idade é o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis 
modificações anatômicas ocorrem as fases da vida intra e extra- uterina. 
em cada período o indivíduo recebe nome especial a saber: 
 Fase Intrauterina 
Ovo – 15 primeiros dias; 
 
Embrião – até o fim do 2º mês; 
 
Feto – até o 9º mês. 
 
 Fase extrauterina 
 
Recém-nascido – até 1 mês após o nascimento; 
 
Infante – até o fim do 2º ano; 
 
Menino (a) – até o fim do 10º ano; 
 
Pré-púbere – antecede a puberdade; 
 
Púbere – dos 12 aos 14 anos, correspondendo a maturidade sexual que é 
variável nos limites da fase e nos sexos; 
 
Jovem – até 21 anos no sexo feminino e 25 no sexo masculino; 
 
Adulto – até a menopausa por volta dos 50 anos (castração fisiológica 
natural) e ao correspondente processo no homem (cerca de 60 anos). 
 
Idoso - depois dos 60 anos. 
 
 
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Gênero Apesar da pelve masculina e feminina terem o mesmo 
desenvolvimento, existe diferença entre ambas. Nas mulheres é mais larga, 
menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a 
abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê, Já nos 
homens, esse conjunto de ossos do quadril tem como principal objetivo 
suportar mais peso. 
 
 
 
 
 
 
Etnia é o produto final do cruzamento de grupos humanos que possui 
características físicas comuns, externa e internamente, pelos quais se 
distinguem dos demais. Conhecem-se, por exemplo, representantes das 
raças Branca, Negra e Amarela e seus mestiços. 
 
A palavra etnia vem do grego ethnos, que significa povo. O conceito é 
empregado para representar as diversas raças ou grupos de pessoas 
existentes no mundo. 
 
Ambiente Sabe-se que fatores ambientais como o sol, clima e 
alimentaçãoexercem influência no desenvolvimento do indivíduo (ex. 
pessoas com má nutrição podem não crescer o que poderiam). 
 
 
 
 
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Biótipo é o resultado da soma das características herdadas e 
adquiridas pelo meio e pela sua inter-relação. Exemplo: 
 
 Longilíneos 
 Mediolíneos 
 Brevilíneos 
 
 
 
 
 
Os dois tipos extremos são chamados longilíneo e brevilíneo e sua 
comparação denota melhor as diferenças, tanto nos caracteres 
morfológicos internos quanto os externos, acarretando uma construção 
corpórea diversa. 
 
 Longilíneos são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço 
longo, tórax muito achatado. 
 
 Brevilíneos são indivíduos atarracados, em geral baixos, com 
pescoço curto, tórax de grande diâmetro. 
 
 Mediolíneos também chamados de normolíneos apresentam 
caracteres intermediários aos dos tipos precedentes. 
 
 
 
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Biótipos anatômicos 
 
O posicionamento radiográfico requer o conhecimento das variações mais 
comuns na constituição física (biótipo). 
 
 
Essa variação no formato do corpo possui um efeito importante na forma e 
localização dos órgãos internos. Portanto, cada profissional deve aprender 
a reconhecer esses tipos corpóreos e a saber o seu efeito nos órgãos 
internos. 
 
 
Os quatro tipos de corpo mais comuns são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Hiperestênico: Este tipo também conhecido como o mais 
"atarracado", maciço. A cavidade torácica é larga e profunda de frente para 
trás, com uma dimensão vertical curta, o que indica um diafragma alto. 
Isso faz também com que o abdome superior seja também muito largo, 
alterando a localização de órgãos como vesícula biliar, estômago e cólon; 
 
Estênico: Este representa o mais próximo da média, mas ainda é 
ligeiramente troncudo e frequentemente o tipo de pessoa mais musculosa. 
Os órgãos torácicos e abdominais são próximos da média em forma e 
localização, mas tendem mais ao tipo de constituição corporal compacto e 
hiperestênico; 
 
Hipoestênico: Este representa o mais próximo da média, porém é 
mais esbelto e às vezes o tipo corpóreo de maior estatura. A vesícula biliar 
e o estômago estão mais baixos e próximos da linha média, bem como o 
cólon, que se localiza em algum lugar no abdome inferior; 
 
Astênico: Este é o extremo do tipo corpóreo delgado, com uma 
cavidade torácica mais estreita e pouco profunda, porém com uma grande 
dimensão vertical indicando um diafragma mais baixo. O abdome superior 
também é mais estreito na porção superior e mais largo nas dimensões 
inferiores, o que posiciona os órgãos abdominais em andares mais 
inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 BIOTIPOS ANATÔMICOS E OS TIPOS FÍSICOS DE TÓRAX 
 
 
 
 
 
Por exemplo, um paciente hiperestênico previlínio possui um tórax 
muito largo e profundo no sentido anteroposterior, mas pequeno 
verticalmente. portanto, deve-se ter cuidado para que os lados ou o 
seio costofrênico não sejam cortados da radiografia PA do tórax, que 
deve ser obtida com o RI posicionado transversalmente. a 
centralização cuidadosa também é necessária na incidência em 
PERFIL para garantir que as margens inferior ou superior estejam 
incluídas na radiografia. 
 
o outro extremo é um paciente magro, hipoestênico longilíneo. neste 
tipo físico, o tórax é estreito em largura e anteroposteriormente, mas é 
muito longo em sua dimensão vertical. portanto, no posicionamento 
da radiografia do tórax, o técnico deve garantir que o RI seja grande 
o bastante para incluir tanto as áreas dos ápices, que incluem as 
clavículas, quanto os seios costofrênicos inferiores. o cuidado na 
colimação vertical de tais pacientes deve ser exercitado a fim de que os 
seios costofrênicos não sejam cortados na borda inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os tipos físicos de Tórax são classificados em estênico, 
hiperestênico previlínio, astênico e hipoestênico longilíneo, 
requerem uma consideração especial na realização das 
radiografia do tórax. 
 
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TERMOS DE POSICIONAMENTO 
 
O posicionamento em radiologia é um dos fatores que interferem no 
resultado dos exames. É preciso conhecer bem termos, posições e 
incidências para gerar imagens de qualidade, que contribuam para 
diagnósticos corretos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Posição Lateral ou Perfil 
Refere-se ao lado de, uma vista lateral, 
parte mais próxima do filme ou do 
receptor de imagem. 
 
 
 
Posição Oblíqua 
Uma posição inclinada ou angulada com o 
filme ou receptor de imagem. 
 
Posição Obliqua Posterior (D ou E): 
É especifica, na qual a parte posterior esquerda ou 
direita esta mais próxima do filme ou receptor de 
imagem. 
 
Posição Obliqua Anterior (D ou E): 
É aquela em que a face anterior direita ou 
esquerda esta mais próxima do filme ou receptor 
de imagem. 
 
 
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INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA) 
O RC entra na superfície posterior 
e sai na anterior. 
 
 
TERMOS DE INCIDÊNCIAS 
 
Incidência é um termo de posicionamento que, por definição descreve a 
direção dos raios x quando este atravessa o paciente, projetando uma 
imagem no filme radiográfico ou em outros receptores de imagem. (o feixe 
de raios x pode ser descrito como o raio central ou RC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) 
O RC entra em uma superfície anterior 
e sai em uma posterior. 
 
 
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 Incidência de Rotina 
as incidências de rotina são básicas, podemos concluir que são 
essenciais para qualquer inicio de estudo radiográfico, por isso serão 
sempre as primeiras a serem executadas. 
 
 Incidência Alternativa 
como o próprio nome diz, é uma segunda opção, uma substituta caso a 
primeira não possa ser efetuada e por isso não deve ser feita junto com a 
principal. o tr deve optar entre uma e outra de acordo com as condições 
de cada situação. 
 
 Incidência Especial 
estas incidências também podem ser chamadas de complementares, 
porque após serem feitas as incidências de rotina, poderão ser solicitadas 
as incidências complementares (especiais), isso por que este tipo de 
incidência irá acrescentar informações ao estudo radiológico. 
 
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DIVISÃO DO ESQUELETO 
 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: esqueleto axial e 
apendicular. Saber a diferença entre eles é essencial para compreender o 
funcionamento de diversas funções relacionadas à estrutura óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
Formado pelo crânio (caixa craniana), pelo tórax (caixa torácica) e a coluna 
vertebral, o esqueleto axial é a parte central do corpo humano. 
Esqueleto Apendicular 
Formado pelos membros superiores e inferiores (braços, mãos, pernas e pés). 
 
 
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A união entre esqueleto axial e o 
esqueleto apendicular se faz por meio de cinturas: 
 
 
Cintura Escapular (constituídapela escápula e clavícula) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cintura Pélvica (constituída pelos ossos do quadril) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Termos descritivos das 
 curvaturas da coluna 
 
Coluna vertebral 
A coluna vertebral forma o esqueleto do dorso e uma das principais partes 
do esqueleto axial. 
A coluna vertebral forma uma sustentação forte, mas flexível para o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras intercaladas por discos 
intervertebrais, apresentando a seguinte divisão: 
 
 Vértebras Cervicais: 7 vértebras; 
 Vértebras Dorsais ou torácicas: 12 vértebras; 
 Vértebras Lombares: 5 vértebras; 
 Vértebras Sacrais: 5 vértebras fundidas; 
 Vértebra Coccígea: 4 vértebras fundidas. 
 
 
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Curvaturas da Coluna Vertebral 
 
Vista lateralmente, a coluna vertebral apresenta 4 curvaturas consideradas 
fisiológicas, ou seja, naturais: 
 
 Lordose cervical (concavidade posterior); 
 Cifose torácica (concavidade anterior); 
 Lordose lombar (concavidade posterior); 
 Cifose sacrococcígea (concavidade anterior). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Algumas doenças estão associadas a coluna vertebral: 
Cifose: Desvio anormal da coluna vertebral, fazendo com que a parte 
superior das costas apareça mais arredondada do que o normal. 
 
Lordose: Curvatura excessiva da coluna vertebral. 
 
Escoliose: Deformidade na curvatura da coluna, que adquire um formato 
de "s" ou "c". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia panorâmica da coluna vertebral e sua importância 
 
 
 
 
A radiografia panorâmica da coluna vertebral é 
considerada o exame mais importante para a 
detecção da escoliose, Esta importância é válida 
porque é nela que se identificam os parâmetros 
fundamentais para o diagnóstico e assim iniciar 
o tratamento. 
O que acontece quando um RX é de má qualidade? 
 
Por se tratar do exame mais requisitado ou exame chave, a primeira consequência é o diagnóstico 
prejudicado, o que leva a um tratamento inadequado. 
E como não é possível visualizar com clareza as estruturas essenciais o paciente terá que repetir o 
exame o que resulta em radiação desnecessária, além da perda de tempo já que nesta patologia 
geralmente evolutiva o tempo é precioso. 
 
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MARCOS TOPOGRÁFICOS DO CRÂNIO 
 
Marcos Topográficos são importantes para localização em exames 
radiográficos. O Crânio apresenta vários pontos de referência aonde irão 
ser extremamente úteis em diversos posicionamentos, e é crucial que o 
profissional das técnicas radiológicas saiba se localizar na anatomia do seu 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glabela é a área triangular lisa, ligeiramente elevada, situada entre as 
sobrancelhas. 
 Násio é a depressão na ponta do nariz. Anatomicamente, o násio é a 
junção dos dois ossos nasais e do osso frontal. 
Acântion é o ponto da linha média na junção do lábio superior com o 
septo nasal. 
Gônio refere-se ao ângulo posterior inferior de cada lado da mandíbula. 
Mento é o ponto médio anterior da área do queixo. 
 
 
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LINHAS DE POSICIONAMENTO DO CRÂNIO 
 
 
Para realizar radiografias do crânio, temos como referencia algumas linhas 
imaginarias que auxiliam no posicionamento do paciente. 
 
 
Meato Acústico Externo (MAE) 
É a abertura do canal da orelha externa. O ponto central dessa abertura é 
denominado ponto auricular. 
 
Linha Glabelomeatal ( LGM) 
É a linha entre a glabela e o MAE. 
 
Linha Orbitomeatal ( LOM) 
É uma linha utilizada frequentemente que se localiza entre a margem 
orbital mediolateral e o MAE. 
 
Linha Infraorbitomeatal ( LIOM) 
É formada pela linha entre a margem infraorbital ao MAE. 
 
Linha Acantomeatal ( LAM) 
É formada pela conexão do acantio e o MAE. 
 
Linha Mentomeatal ( LMM) 
É formada pela conexão do ponto mentoniano e o MAE. 
 
Linha Labiomeatal ( LLM) 
Parte da junção dos lábios até o MAE. 
 
Linha Glaboloalveolar ( LGA) 
Conecta a glabela a um ponto na face anterior do processo alveolar da 
maxila. 
 
 
 
 
 
 
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 Meato Acústico Externo (MAE) 
 Linha Glaboloalveolar (LGA) 
 Linha Glabelomeatal (LGM) 
 Linha Orbitomeatal (LOM) 
 Linha Infraorbitomeatal (LIOM) 
 Linha Acantomeatal (LAM) 
 Linha Labiomeatal (LLM) 
 Linha Mentomeatal (LMM) 
 
 
 
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POSICIONAMENTO DO CRÂNIO 
 
PARIETOCANTIAL (método de WATERS - MENTONASO) 
BÁSICA | ROTINA 
 
POSIÇÃO DO PACIENTE: ortostática ou decúbito ventral, hiperextender o 
queixo tocando o bucky mantendo a LMM perpendicular ao filme. 
 
RC: Perpendicular ao filme saindo no acântion. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PA AXIAL (método de CALDWELL – FRONTONASO) 
BÁSICA | ROTINA 
 
POSIÇÃO DO PACIENTE: ortostática, face anterior próxima ao filme com 
as mãos pronadas ao lado do rosto, manter a LIOM em 8° em relação ao 
filme ou LOM em 15°. 
 
RC: Perpendicular ao filme direcionado para sair no násio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TERMINOLOGIA DE TRAUMA 
E RADIOLOGIA MÓVEL 
 
 
Frequentemente surgem situações nas quais os técnicos em radiologia 
encontram pacientes que necessitam de adaptações nos posicionamentos, 
pois eles podem estar na maca, com colar cervical posicionado, podem ter 
uma ou mais talas indicando possíveis fraturas. 
 
Os pacientes politraumatizados não podem ser movidos para as posições 
usuais de rotina, necessitando de importante adaptação da angulação do 
RC e do posicionamento do receptor de imagem. Isso pode ser feito com 
uma unidade móvel (portátil) de raios X na sala de emergência ou no 
quarto do paciente. 
 
 
 A capacidade de realização de exame é 
praticamente a mesma de um aparelho fixo. 
 
 
 
 
 
 
 Equipamentos móveis, são muitos 
semelhantes em recursos aos aparelhos 
fixos, são utilizados na realização de 
exames radiográficos no leito do paciente, 
em sala de cirurgia ou sala de emergência. 
 
 
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TERMINOLOGIA DE TRAUMA 
Esquelético E Fraturas 
 
 
 
 
 
 
A radiografia de trauma esquelético exige um entendimento dos termos 
que são exclusivos nessas situações, e o técnico em radiologia necessita 
compreender qual o tipo de injúria ou fratura que está sendo suspeitada e 
quais incidências são importantes em cada caso, também ajudará a saber 
como evitar certas técnicas de posicionamento ou posições corporais que 
possam resultar em dor ou injúria adicional. 
 Luxação 
 Entorse 
 Contusão 
 Fratura 
 
Frequentemente, todas as incidências são obtidas com o paciente na 
posição de decúbito dorsal, exigindo o uso de grades estacionárias para as 
adaptações laterais por sob a mesa e/ou outras, quando disponível. 
Embora o trauma afete múltiplos sistemas do corpo, nosso foco será o 
sistema esquelético. 
 
 
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Luxaçãoé o fato de 2 ossos se desarticularem. Popularmente se 
diz-se que “eles saíram do lugar”, é o deslocamento da extremidade de um 
osso ao nível de sua articulação. 
 
 
 
 
 
 
 
Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas a nível 
da articulação. Torção ou distensão forçada de uma articulação, resultando 
uma rotura parcial dos ligamentos que estira, ou rompe, seus ligamentos 
mas não desloca os ossos (sem luxação). Os ligamentos são estendidos 
além de suas capacidades. 
 
 
 
 
 
 
 
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Contusão Essa é um tipo de injúria com uma possível fratura 
em avulsão, sem que haja ruptura da pele, pode ser causada por uma batida 
em partes moles, sem fratura. Geralmente as partes lesadas constituem 
músculos, fáscias e ligamentos. 
 
Em anatomia, chama-se compartimento 
fascial, fáscia ou loja anatômica, o conjunto de tecidos 
fibrosos (invólucros fasciais) que penetram e envolvem 
músculos, ossos, nervos, vasos sanguíneos, vísceras e 
órgãos do corpo, provendo suporte, proteção e forma ao 
organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fratura em avulsão é o destacamento do fragmento de 
osso resultado de uma tração do ligamento, tendão ou 
cápsula articular do seu ponto de inserção óssea. 
 
 
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Fratura é a quebra de um osso. Diante da possibilidade de 
qualquer fratura, o profissional em radiologia deve ser extremamente 
cauteloso ao mover e posicionar o paciente a fim de não causar adicional 
injúria ou deslocamento de fragmentos fraturados. 
O técnico em radiologia nunca deve forçar um membro ou parte do corpo 
para uma posição. Se a fratura é óbvia, ou se dor intensa acompanha 
qualquer movimento, o posicionamento deve ser adaptado conforme 
necessário. 
 
Tipos De Fraturas 
Muitos termos são usados na descrição de fraturas. Os mais comuns são: 
 
a) Fratura Simples (fechada): 
Uma fratura na qual o osso não atravessa a pele. 
 
b) Fratura Composta (aberta): 
Uma fratura na qual o osso projeta-se através da pele. 
 
c) Fratura Incompleta (pardal) : 
Essa fratura não ultrapassa todo o osso. (O osso não é quebrado em duas 
partes.) É mais comum em crianças. Os dois tipos principais de fraturas 
incompletas são os seguintes: 
 
Fratura em Tara: Essa envergadura do córtex é caracterizada pela 
expansão localizada ou fratura do córtex, possivelmente pequena ou 
nenhuma luxação e ausência de quebra completa do córtex. 
 
Fratura em Galho Verde: A fratura ocorre em apenas um lado. O córtex 
de um lado do osso está quebrado, e o outro lado está envergado. Quando 
o osso se endireita, uma linha de fratura tênue no córtex pode ser vista em 
um lado do osso, e uma discreta saliência ou defeito em forma de prega é 
vista do lado oposto. 
 
 
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d) Fratura Completa: 
Nessa fratura, a quebra é completa e inclui o corte transversal do osso. O 
osso é quebrado em duas partes. Três tipos principais de fraturas completas 
são os seguintes: 
 
Fratura Transversal: A fratura é transversal em um ângulo quase reto 
em relação ao eixo longitudinal do osso. 
 
Fratura Oblíqua: A fratura atravessa o osso em um ângulo oblíquo. 
 
Fratura Em Espiral: o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor 
do eixo longitudinal. 
 
e) Fratura Cominutíva : 
Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, 
resultando em dois ou mais fragmentos. 
 
A seguir estão os três tipos de fraturas cominutivas que possuem 
implicações específicas para o tratamento e o prognóstico, devido à 
possível interrupção substancial de sangue. 
 
Fratura Segmentar: Um tipo de fratura dupla com duas linhas de fratura 
isolando um segmento distinto de osso. 
 
Fratura Em Borboleta: Uma fratura cominutiva com dois fragmentos de 
cada lado de um fragmento principal separado em forma de cunha; possui 
alguma semelhança com as asas de uma borboleta. 
 
Fratura Estilhaçada: Uma fratura cominutiva na qual o osso é 
esmigalhado em fragmentos finos e pontiagudos. 
 
 
 
 
 
 
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f) Fratura Impactada: 
Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro; a diáfise 
do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais 
comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou 
rádio. 
 
g) Fraturas Com "Denominações" Específicas 
A seguir exemplos e descrições de fraturas, usualmente denominadas 
segundo o tipo de injúria ou com o nome da pessoa que a identificou pela 
primeira vez. 
 
Fratura De Colles: Essa fratura do punho na qual o rádio distal é 
fraturado com o fragmento distal deslocado posteriormente (angulação 
anterior do ápice) resulta de uma queda sobre o braço estendido. 
 
Fratura De Smith (Colles Invertida): Essa é uma fratura do rádio distal 
com deslocamento anterior (angulação posterior do ápice). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 
 
O objetivo do técnico não deve ser fazer uma radiografia “passável” ou 
“diagnóstica”, na qual estejam evidentes apenas patologias óbvias, mas 
produzir uma imagem ótima que possa ser avaliada por um padrão 
definível. Uma radiografia abaixo do nível ótimo pode ser considerada 
passável se os fatores de exposição forem suficientes para resultar uma 
imagem meramente diagnóstica, mas pode demonstrar desleixo com a 
técnica, com os marcadores, com a centralização ou com a colimação. 
Também pode haver outros descuidos, tais como, não estar alinhado com 
o eixo longitudinal do filme, ou distorções desnecessárias pelo 
posicionamento impróprio do foco-objeto-filme. 
 
 
 
 
PRECISÃO DO POCIONAMENTO 
 
A precisão do posicionamento inclui primeiro a colocação correta da parte 
a ser demonstrada sobre o chassi, de forma que toda anatomia a ser 
visualizada esteja dentro das bordas colimadas e não irradie partes 
desnecessárias. Isso significa escolher um chassi suficientemente grande 
(ter bom senso para não exagerar), e o campo de colimação deve ser aberto 
o bastante para incluir toda parte do corpo que se deseja radiografar. Uma 
regra geral afirma que o eixo longitudinal da parte ser radiografada deve 
estar alinhado com o eixo longitudinal do filme. As exceções a esta regra 
são os casos de ossos longos que poderá exigir uma posição de ângulo a 
ângulo no chassi 35X43 para incluir ambas as articulações no mesmo filme 
e quando forem feitas duas ou mais radiografias no mesmo filme. Neste 
caso observar para não se colocar as incidências em direção oposta. 
 
 
 
 
 
 
 
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“Leva tempo para se ter sucesso porque o sucesso é 
meramente a recompensa natural de se usar o tempo para se 
fazer bem qualquer coisa.” 
(Joseph Rossi) 
 
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	Biotipos Anatômicos e os TIPOS FÍSICOS DE TÓRAX
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