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RESUMO EXPANDIDO 
GEOLOGIA APLICADA 
UNIFANOR 2022.2 
1 
 
CICLO HIDROLOGICO 
 
Luana Lima de Souza 
Unifanor 
 
Eber Moisés Fárias Campelo 
Unifanor 
 
 
Micaelle Viana Gondim 
Unifanor 
 
 
RESUMO 
Quando se fala em ciclo hidrológico a nível regional ou local, este já pode ser alterado tanto 
quantitativamente ou em seus processos, o que vem acontecendo com uma frequência 
acelerada, sendo as atividades antrópicas as grandes responsáveis por essa alteração, com 
exemplo nas áreas urbanas, o aumento das áreas impermeáveis o que resulta na diminuição da 
infiltração da água da chuva no solo, aumentando o escoamento superficial e consequentemente 
na ocorrência de enchentes e inundações nessas áreas. Na ausência de coberturas vegetais, e 
com solos compactados, a tendência das chuvas é escorrer pela superfície e escoar rapidamente 
pelos cursos de água, o que traz como consequência as inundações, aceleração no processo de 
erosão e diminuição das estabilidades dos cursos de água, que ficam diminuídos fora do período 
de cheias, comprometendo assim a agricultura e a pesca. Nos locais onde o nível de 
bombeamento (extração) das águas subterrâneas é mais intenso que sua renovação natural, se 
constata um rebaixamento do nível de lençóis freáticos, que, por esse motivo, exigem maiores 
investimentos para serem explorados e ao mesmo tempo vão se tornando mais salinos. 
 
Palavras-chave: Hidrológico; Chuvas; Água. 
 
 INTRODUÇÃO 
É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a 
atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação 
terrestre. Conceito de ciclo hidrológico está ligado ao movimento e à troca de água nos seus 
diferentes estados físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, os calotes de gelo, as 
águas superficiais, as águas subterrâneas e a atmosfera. 
Este movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água 
da superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que faz com que a água 
condensada se caia (precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através de linhas de água 
que se reúnem em rios até atingir os oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e 
nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fraturas (escoamento subterrâneo). 
Quantidade de água e a velocidade com que ela circula nas diferentes fases do ciclo 
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hidrológico são influenciadas por diversos fatores como, por exemplo, a cobertura vegetal, 
altitude, topografia, temperatura, tipo de solo e geologia. 
A água ocupa cerca de 70% da superfície do planeta. Acontece que, 
aproximadamente, 97% dessa água é salgada e, portanto, não serve para consumo. Existe menos 
de 3% de água doce, sendo 2,5% dela em geleiras, a maior parte dessa pequena porção de água 
potável está presa em aquíferos subterrâneos aos quais não se tem acesso. No fim das contas, o 
ciclo da água envolve apenas cerca de 0,04% do recurso disponível na Terra. 
A água é, portanto, constituída de moléculas que se atraem pela força de coesão. Essas 
moléculas no estado líquido estão em constante movimentação, movendo-se verticalmente no 
sentido da atmosfera terrestre e horizontalmente no sentido da superfície terrestre. Essa agitação 
molecular é proporcional à energia ou à temperatura da água. Se a temperatura aumentar, as 
moléculas mais agitadas da superfície tendem a escapar da massa líquida e ficar livres na 
atmosfera, em estado gasoso. Se a temperatura da água líquida diminuir, a movimentação das 
moléculas também diminui. Se chegar a zero grau centígrado, as moléculas serão fixadas e a 
água solidificará, formando o gelo. 
Evidentemente o ciclo hidrológico, embora seja um fenômeno contínuo da natureza, não 
tem comportamento uniforme em cada uma de suas fases, principalmente quanto à evaporação 
e à precipitação, essas variam de intensidade aleatoriamente com o tempo, principalmente ao 
longo das estações climáticas. Na realidade qualquer observação sistemática de chuvas em 
determinado local caracterizar-se-á por notáveis variações nas quantidades precipitadas 
anualmente e não mostrará ocorrências cíclicas dos fenômenos. A maior quantidade de 
observações ao longo de um tempo mais longo (mais de trinta anos) permitirá condições de se 
apurar valores médios mais consistentes. 
 
 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS 
Na natureza o solo, as plantas e a atmosfera podem ser consideradas como componentes 
de um sistema fisicamente inter-relacionado e dinâmico, no qual processos de fluxo estão 
interligados como elos de uma corrente (REICHARDT, 1990). Neste sistema, é importante e 
aplicável o conceito de potencial hídrico, ou seja, o fluxo ISSN 1981-9021 - Geo UERJ - Ano 
12, v.1, no .21, 1º semestre de 2010. www.geouerj.uerj.br/ojs 112 de água se move dos locais 
de maior potencial para os de menor potencial. Ou seja, o fluxo sempre se dirige em direção do 
gradiente de potencial negativo. 
 
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Figura 1 – Representação do ciclo hidrológico 
Assim a evaporação e a transpiração representam uma fração significativa do 
movimento da água através do Ciclo Hidrológico. Dentro de um contexto de uma pesquisa 
hidrológica, se comparados com o escoamento superficial, a evaporação e a transpiração não 
são variáveis muito importantes. Todavia, em se tratando de outro tipo de estudo a evaporação 
passa a fazer parte da equação das perdas, representando uma pequena fração das perdas durante 
as precipitações. Embora alcance, em projetos de grandes reservatórios, um processo de grande 
relevância. 
Num ecossistema, a fonte da entrada de água no solo é composta de precipitação 
pluviométrica menos a parcela dessa água que é gradativamente interceptada pela vegetação 
até que, pela saturação do dossel, essa água é então redistribuída por percolação direta pela copa 
e escoamento superficial ao longo do tronco. Já que é através da interceptação vegetal que, um 
importante parcela das chuvas que atingem os ecossistemas naturais retorna à atmosfera por 
evaporação sem atingir ao solo, afetando a dinâmica do escoamento superficial e o processo de 
infiltração. Desse modo a vegetação exerce um importante papel no ciclo hidrológico tanto no 
nível de quantidade como de qualidade de água não somente pela evapotranspiração, mas 
também pela interceptação da água de chuva. 
 CONCLUSÕES 
O texto apresentado destina-se a estudantes e/ou profissionais da área de Geografia. No 
entanto, espera-se que o mesmo sirva, também, de referência para estudantes e/ou profissionais 
de áreas correlatas como meteorologia, ecologia, engenharia ambiental, gestão de recursos 
hídricos, entre outras. Assim sendo o ciclo hidrológico quanto a sua ocorrência, transformações 
de estado e relações com a vida cotidiana é caracterizado pelas suas duas fases distintas, uma 
atmosférica e outra terrestre. Ou seja, em se considerando que água faz parte tanto do meio 
biótico (plantas, animais, micro-organismos) e abiótico (atmosfera, solo), sendo ISSN 1981-
9021 - Geo UERJ - Ano 12, v.1, no .21, 1º semestre de 2010. www.geouerj.uerj.br/ojs 118 
encontrada na natureza nas três fases (sólida; líquida e gasosa). A ausência ou presença da água 
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afeta o balanço de energia terrestre. Por essa razão, quando o conceito de ciclo hidrológico é 
aplicado em escala planetária, o volume de água disponível em cada parte do ciclo hidrológico 
é relativamente constante; porém, quando se considera uma área limitada, as quantidades de 
água em cada parte do ciclo variam continuamente, dentro de amplos limites. Assim se explica 
a abundância e a escassez das chuvas sobre o globo terrestre. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenaçãode Nível Superior 
UNIFANOR DUNAS - Brasil (Wyden) e do Professor Leonardo Hislei. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Camargo, A.P. A água no solo para agricultura: 
O Agronômico. Campinas. São Paulo. V. 57 (1). p. 10-11p. 2005. 
 
Lima, P.R. A.; Leopoldo, P.L: 
Quantificação de componentes hidrológica de uma mata ciliar, através do modelo de balanço 
de massas. Revista Árvore, Viçosa, v.24, n.3, p. 241-252. 2000 
 
Miranda, R.A.C: 
A interceptação das chuvas por ecossistemas. Agronline. 2006. 
(htpp://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id+336) 
 
Pinto, L. de S. N.; Holtz, A.C.T. e Martins, J: 
A. Hidrologia de Superfície. Editora Edgard Blücher. 2° Edição. São Paulo. 1973. 179p. 
 
Reichardt, K: 
A água em sistemas agrícolas. Editora Manole Ltda. São Paulo. 1990. 188p. 
 
Rutter, A.J., The hydrological cycle in vegetation. In J.L: 
Monteith (ed.), Vegetation and the Atmosphere, vol. 1- Principles, Academic Press, London, 
p. 111-154. 1975.

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