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PORTIFOLIO 8 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
 LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
ANA CLÉBIA RIBEIRO PEREIRA
RELATÓRIO DO portifólio interdisciplinar
Piracuruca
2022
ANA CLÉBIA RIBEIRO PEREIRA
RELATÓRIO DO portifólio interdisciplinar
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a produção textual interdisciplinar do curso de História.
Piracuruca
2022
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo analisar o processo histórico e legais sobre a historicidade do direito a posse de terras leos povos originários. Pautando os pricipais pontos, de acordo com a constuicão de 1998 representar uma mudança de paradigma forma como a sociedade enxerga a questão indígenas.
 “Art. 198. As terras habitadas pelos silvícolas são inalienáveis nos termos que a lei federal determinar, a eles cabendo a sua posse permanente e ficando reconhecido o seu direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades nelas existentes.”
DESENVOLVIMENTO.
Quando se fala de sobre povos indígenas, estamos falando sobre os povos nativos da nossa terra, que habitavam o território nacional antes do processo da colonização europeia. Com a chegada dos colonizadores esses povos tiveram seus recursos explorados e foram utilizados como mão de obra escrava, em um processo civilizatório violento. Os colonizadores viram os indígenas como povos primitivos e exóticos, que deveriam ser educados. Assim ouve uma dominação sobre esse grupo étnico-racial, que sofreu com a escravidão e a exploração por quase todo período colonial.
Apesar de a constituição Federal de 1988 representar mudança de paradigma na forma como a sociedade enxerga a questão indígena esse povo ainda continua a sofrer ameaças e perseguição. Segundo o IBGE, o Brasil é habitado por quase 900 mil indígenas, divididos em 305 etnias e falantes de 274 línguas indígenas.
De acordo com o texto constitucional, a obrigação de proteger as terras indígenas cabe a União. Nas Disposições Constitucionais Transitórias, fixou-se em cinco anos o prazo para que todas as terras indígenas no Brasil fossem demarcadas. Porém, o prazo não se cumpriu. Para a professora Daiara Tukano, atualmente, a lesão mais grave aos direitos indígenas se refere, justamente, à demarcação de terras. Os povos que estão fora da Amazônia legal ˗ os tupinambás, os pataxós - são os mais massacrados por conta dessa dificuldade. Trazer a ideia de que o indígena só tenha direito dentro do seu território é uma grande ofensa. Os direitos são válidos em todo o território nacional.” 
Também ha garantias aos povos indígenas em outros dispositivos ao longo da constituição. No Artigo 232, é garantida aos povos indígenas a capacidade processual, ao trazer expresso que “os índios, suas comunidades e organizações, são partes legítimas para ingressas em juízo, em defesa dos seus direitos e interesses.”
Apesar de o texto magno ter estabelecido um novo panorama sobre os direitos dos povos originários do Brasil, a concretização dessa ruptura ainda está em curso, segundo os especialistas entrevistados. “A quebra que existe entre a formulação e a execução desses direitos é de política de governo. Nós temos boas leis . Mas para executá-las, precisamos combater o racismo que é histórico, estrutural e institucional”. 
Considera a especialista em direitos indígenas Daiara Tukano “até esses direitos serem respeitados e o cidadão comum vir, de fato, a respeitar e até a se orgulhar dos indígenas são, quem sabe, outros quinhentos anos”. 
A condição dos povos indígenas na realidade brasileira foi histórica e socialmente desprezada ou tratada com muito preconceito e violência, a diversidade dos grupos ético-linguístico da América Latina não cabe ao termo índio, porém ele passa a ser assumido historicamente como uma definição estratégica de um grupo social no processo de organização e reinvindicação política.
 Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
§ 1o São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. 
§ 2o As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 
§ 4o As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. Da Ordem Social 133 
§ 6o São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé. 
Um dos principais problemas que tornam lenta a regularização das terras indígenas é o fato de a ter ser, historicamente, uma fonte de poder econômico, político e social. O modelo de desenvolvimento econômico do país, que tem na agricultura, na pecuária extensiva e na exportação das terras indígenas seja contestada por determinados setores da sociedade como entreve o “processo”, e não como o reconhecimento de direitos originários. Em geral, quanto as dificuldades para regularização, ou as terras já ocupadas por índios são alvo do interesse de terceiros (latifundiários, extrativistas, mineradores, responsáveis por grandes empreendimentos como: a construção de hidrelétricas, etc.), ou aquelas reivindicadas pelos índios já estão em posse de não índios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este portifólio trás pequenas reflexões sobre o tema “historicidade do direito a posse de terras pelos povos originários”, conclui-se que a condição dos povos indígenas brasileira foi historicamente desprezada ou tratada com preconceito e violência. Apesar da constituição de 1988 representar uma mudança na forma de como a sociedade enxerga a questão indígena, ao sair de um olhar colunista e adotar uma postura de respeito à identidade cultural desses povos e ao direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam, 30 anos depois eles continuam sofrendo ameaças.
 
Referências
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/povos-indigenas-conheca-os-direitos-previstos-na-constituicao
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/540/edicao-1/direito-dos-povos-indigenas
https://doi.org/10.1590/0101-6628.155
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf

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