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DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 2

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1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Com relação aos crimes contra a pessoa, previstos no Código Penal, é correto afirmar 
que: 
 
 
o homicídio praticado contra policial militar de férias, em que o agente 
desconhecia a profissão da vítima, enquadra-se na forma qualificada. 
 o homicídio não pode ser qualificado pela motivação fútil e torpe 
simultaneamente. 
 
o homicídio culposo pode se dar tanto de forma consumada quanto de forma 
tentada. 
 
enquanto o crime doloso contra a vida de mulher é denominado feminicídio, o 
praticado contra a vida do homem é denominado homicídio. 
 
todos os crimes do Capítulo I são julgados pelo Tribunal do Júri, sem exceção. 
Respondido em 04/11/2022 23:26:42 
 
Explicação: 
Os crimes dolosos contra a vida, previstos no Capítulo I, são todos julgados pelo Tribunal do 
Júri conforme mandamento constitucional. A exceção fica nos casos dos crimes culposos, que 
serão julgados pela Vara Criminal Comum. Ainda sobre os crimes culposos, sabemos que não 
admitem tentativa, pois não há uma ação direcionada a uma finalidade determinada. Para a 
configuração da qualificadora do art. 121, VII, é imperioso que o agente aja sabendo da 
condição especial da vítima. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(Agente de Polícia Civil/AC ¿ 2017) O delito de sequestro ou cárcere privado é classificado 
como crime: 
 
 permanente e de dano. 
 
continuada e de dano. 
 
continuado e de perigo. 
 
permanente e de perigo. 
 
habitual e de perigo. 
Respondido em 04/11/2022 23:32:03 
 
Explicação: 
Sequestro e cárcere privado são um crime permanente e de dano. Permanente, pois a 
consumação se protrai no tempo; de dano, pois há uma efetiva lesão ao bem jurídico que, 
no caso, se trata da liberdade individual de locomoção. O crime continuado corresponde ao 
concurso de crimes em que o agente pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, 
mediante duas ou mais condutas, os quais, pelas condições de tempo, lugar, modo de 
execução e outras, podem ser tidos uns como continuação dos outros. O crime habitual 
consiste na prática reiterada e uniforme de vários atos que revelam um criminoso estilo de 
vida do agente. 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Sobre o crime de furto, julgue as situações hipotéticas apresentadas abaixo e aponte a 
opção correta: 
I. Carlos, com o dolo de subtrair um automóvel, se utiliza de uma chave de fenda para 
abrir a porta do carro e subtrai-lo para si. Nesse caso, o delito de furto é caracterizado 
como furto qualificado pela destreza. 
II. Célio e Paulo, em união de vontades e desígnios, furtam um notebook da empresa na 
qual trabalham. Nesse caso, ainda que haja previsão expressa de que se trata de figura 
qualificada, prevalece o entendimento na jurisprudência de que deve ser aplicada a 
causa de aumento de pena prevista no delito de roubo como forma de beneficiar o réu. 
III. Catharina, ao sair para o trabalho, encontra uma bolsa jogada na lixeira de seu 
prédio e, por acreditar que esteja em excelente estado, a pega para si. Nesse caso, ela 
não praticou crime de furto. 
É correto o que se afirma nas assertivas: 
 
 
I e III. 
 Somente na assertiva II. 
 
Somente na assertiva I. 
 
II e III. 
 Somente na assertiva III. 
Respondido em 04/11/2022 23:51:36 
 
Explicação: 
A assertiva I descreve o delito de furto qualificado pelo emprego de chave falsa; a II, o delito 
qualificado pelo concurso de pessoas, não se admitindo o emprego do disposto para o roubo 
por força do princípio da legalidade. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Jonas caminha pela calçada próxima à sua casa distraído conversando ao celular quando 
é surpreendido por um garoto que passa correndo a seu lado e pega seu aparelho. 
Irritado com a subtração, ele corre, perseguindo o garoto e gritando: ¿Pega ladrão!¿. Na 
esquina seguinte, o garoto joga o telefone de Jonas no chão e corre em fuga. Partindo 
da premissa de que Jonas conseguiu recuperar seu celular, é correto afirmar que o furto 
restou: 
 
 
Tentado, pois Jonas conseguiu recuperar seu celular. 
 
Tentado, pois a posse não foi mansa e desvigiada. 
 
Consumado, mas a pena deverá ser diminuída, pois Jonas conseguiu recuperar 
seu celular. 
 
Não houve crime, porque João conseguiu pegar o seu celular. 
 Consumado, ainda que tenha ocorrido a perseguição por Jonas. 
Respondido em 04/11/2022 23:00:55 
 
Explicação: 
A consumação do delito ocorre no momento em que há a inversão da posse, não sendo 
necessário que a posse seja mansa ou pacífica, sendo aplicável ao furto o Enunciado de 
Súmula nº 582 do STJ relativo ao delito de roubo. 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
''Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) 
anos''. O nome do delito que completa perfeitamente a lacuna é: 
 
 
Casa de prostituição. 
 
Rufianismo. 
 
Promoção de migração ilegal. 
 
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual. 
 Mediação para servir a lascívia de outrem. 
Respondido em 04/11/2022 23:01:16 
 
Explicação: 
Trata-se expressamente do crime do art. 227, CP, que leva o nome Mediação para servir a 
lascívia de outrem, sendo os demais crimes referentes aos outros delitos do título. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
O favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual é crime previsto 
no ordenamento pátrio. Assinale a alternativa que contém uma assertiva incorreta sobre 
o delito: 
 
 Sujeito ativo do crime pode ser qualquer pessoa. 
 
Na ação de induzir, o sujeito ativo vai enfraquecendo os freios inibitórios da 
vítima e induzindo-lhe à prostituição. 
 
Quando há ameaça, emprego de violência ou fraude, o crime torna-se 
qualificado. 
 Nas modalidades de ''induzir, atrair e facilitar'' o crime só se consuma mediante 
a habitualidade da vítima no meio da exploração sexual. 
 
A condição moral da vítima não importa para que receba ela a proteção jurídica. 
Respondido em 05/11/2022 00:32:49 
 
Explicação: 
Em ''induzir, atrair e facilitar'' não se exige habitualidade para estas modalidades, dado 
tratar-se de crime de resultado. Basta, nesse sentido, a ciência inequívoca de que se instalou 
no estado de prostituição. Todas as demais alternativas estão corretas. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(2019 - CREMERJ - Advogado) Assinale abaixo a tipificação prevista no Código Penal para 
o crime de falsidade ideológica. 
 
 
Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de 
certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que 
habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter 
público, ou qualquer outra vantagem. 
 
Ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento 
público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor. 
 
Nenhuma das opções. 
 Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, 
ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser 
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade 
sobre fato juridicamente relevante. 
 
Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em 
proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. 
Respondido em 05/11/2022 00:17:01 
 
Explicação: 
A questão exigia o teor exato do art. 299, ao qual se destaca: "Omitir, em documento 
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar 
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a 
três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é 
particular. Parágrafo único - Se o agenteé funcionário público, e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro 
civil, aumenta-se a pena de sexta parte". 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Técnico Judiciário - ADAPTADA) Astolfo, é 
surpreendido na prática de crime de roubo e recebe ordem de prisão por dois policiais 
militares do Estado X que estão devidamente fardados e com viatura. Para evitar a prisão, 
Astolfo arremessa pedras em direção aos policiais ferindo a ambos que, ainda assim, 
conseguem prendê-lo com o uso da força necessária. Em relação à ação contra a execução 
de ordem legal praticada por Astolfo, sem prejuízo de outros crimes decorrentes da 
violência, ele poderá responder pelo crime de: 
 
 
Corrupção passiva. 
 
Tráfico de influência. 
 
Desacato. 
 
Desobediência. 
 Resistência. 
Respondido em 05/11/2022 00:21:35 
 
Explicação: 
O fato contempla todos os elementos do crime de resistência, já que trata-se de uma ordem 
legal (após flagrante delito), dada pelo funcionário público competente; ii) a desobediência 
se dá de forma ¿beliciosa¿, com o uso de violência ou ameaça. Assim, configura crime do 
art. 329, CP. As demais alternativas não se aplicam. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FGV PC/RN Delegado de Polícia Civil Substituto 2021) Sávio possui um pequeno 
comércio de venda de material de escritório. Considerando a situação financeira 
precária da empresa e procurando reduzir o valor do tributo devido, Sávio praticou uma 
série de condutas que, em tese, tipificariam o delito do artigo 1º, inciso I, da Lei nº 
8.137/1990 (constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou 
contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: inciso I - 
omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias). Sobre o 
delito tipificado na referida legislação, e de acordo com a posição da jurisprudência dos 
Tribunais Superiores, é correto afirmar que: 
 
 
Permite que a expressividade do valor do tributo sonegado possa ser 
concomitantemente utilizada para elevar a pena base e depois como 
majorante na terceira etapa ao aplicar a pena. 
 
É classificado como formal, restando consumado com a omissão da informação 
capaz de reduzir o tributo devido; 
 É, em tese, de natureza material, pois somente estará configurado com o 
lançamento definitivo do tributo; 
 
É punível quando praticado através de conduta dolosa ou culposa, comissiva 
ou omissiva; 
 
O prazo prescricional começa a contar da data da conduta de omitir 
informação; 
Respondido em 05/11/2022 00:23:17 
 
Explicação: 
É, em tese, de natureza material, pois somente estará configurado com o lançamento 
definitivo do tributo, conforme Súmula Vinculante n.º 24 do STF (Não se tipifica crime 
material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, 
antes do lançamento definitivo do tributo). Induvidosamente, pois, que as demais 
alternativas não se aplicam ao caso concreto trazido no enunciado da questão 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
(VUNESP - TJ/RO - Juiz de Direito Substituto - 2019 - ADAPTADA) O crime de 
organização criminosa, bem como as regras de seu processamento e julgamento estão 
previstos na Lei n.º 12.850/2013. Acerca do tema, assinale a alternativa correta: 
 
 
Determinado o depoimento do investigado, é assegurado ao defensor acesso aos 
autos, com antecedência mínima de 3 (três) dias, desde que o feito não seja 
sigiloso. 
 O acesso a dados cadastrais de investigados, tais como endereço, qualificação e 
filiação, quando solicitados a administradoras de cartão de crédito e provedores 
de internet, dependem de autorização judicial. 
 
A ação controlada, consistente no retardamento da intervenção policial à 
atividade praticada por organização criminosa, poderá ser adotada, de ofício, 
pela Autoridade Policial, sem necessidade de prévia comunicação à Autoridade 
Judicial. 
 A efetiva prática de infrações penais não é necessária para a configuração do 
crime. 
 
A interceptação telefônica, uma vez autorizada pela Autoridade Judicial, em se 
tratando de crime praticado por organização criminosa, poderá ser 
automaticamente renovada, pela Autoridade Policial. 
Respondido em 05/11/2022 00:32:32 
 
Explicação: 
O crime de organização criminosa é formal, por isso basta que exista a união estável e 
permanente, dispensando a prática efetiva de crime. Com base no art. 5° da lei, a decisão 
será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da 
diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma 
vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. O delegado de polícia e o Ministério 
Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados 
cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o 
endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, 
provedores de internet e administradoras de cartão de crédito). Determinado o depoimento 
do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que 
classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, 
podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação). O meio de 
obtenção de prova relacionado à infiltração de agentes está disciplinado no art. 10 e 
seguintes da Lei 12.850/13. O Art. 8, §1º, da Lei n. 12.850 prevê que o retardamento da 
intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, 
se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.

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