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Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Resolução halliday vol 3 edição 10 - Capítulo 22 Fisica III (Universidade de São Paulo) Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Resolução halliday vol 3 edição 10 - Capítulo 22 Fisica III (Universidade de São Paulo) Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-sao-paulo/fisica-iii/resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22/8874047?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-sao-paulo/fisica-iii/3096524?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-sao-paulo/fisica-iii/resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22/8874047?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-sao-paulo/fisica-iii/3096524?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 CAPÍTULO 22 1. Note que os símbolos q1 e q2 usados no enunciado se referem ao valor absoluto das cargas. O desenho abaixo é para q1| = |q2|. Os desenhos abaixo são para q1 > q2 (à esquerda) e q1 < q2 (à direita). 2. (a) De acordo com a Eq. 22-1, o módulo da força a que é submetido um próton no ponto A é F = qEA = (1,6 H 10-19 C)(40 N/C) = 6,4 H 10-18 N. (b) Como é explicado no Módulo 22-1, o número de linhas de campo por unidade de área, em um plano perpendicular às linhas, é proporcional ao módulo do campo elétrico. Como a separação das linhas é duas vezes maior no ponto B, concluímos que EB = EA/2 = 20 N/C. 3. PENSE Se o núcleo é uma esfera com uma distribuição uniforme de carga, o campo elétrico na superfície é o mesmo que se toda a carga estivesse no centro. FORMULE O módulo do campo elétrico produzido do lado de fora de uma esfera com uma distribuição uniforme de carga é dado por em que, no caso do plutônio, q = Ze = 94 e R = 6,64 fm. ANALISE (a) Substituindo na equação anterior os valores conhecidos, obtemos (b) O campo é perpendicular à superfície do núcleo. Além disso, como o próton tem carga positiva, o campo aponta para fora da superfície. APRENDA As linhas de campo elétrico apontam para longe da carga, se a carga for positiva, e apontam para a carga, se a carga for negativa. A figura à direita mostra as linhas de campo elétrico no caso de um núcleo atômico de forma esférica e número atômico Z. Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 7 4. Como x1 = 6,00 cm e x2 = 21,00 cm, a coordenada do ponto a meio caminho entre as partículas é x = [(6,00 cm) + (21,00 cm)]/2 = 13,5 cm. Desse modo, de acordo com a Eq. 22-3, ( ) ( ) 9 2 2 7 51 1 2 2 0 1 9 2 2 7 52 2 2 2 0 2 | | (8,99 10 N m C )| 2,00 10 C|ˆ ˆ ˆi i (3,196 10 N C)i 4 ( ) 0,135 m 0,060 m (8,99 10 N m C )(2,00 10 C)ˆ ˆ ˆi i (3,196 10 N C)i 4 ( ) 0,135 m 0,210 m q E x x q E x x πε πε - - × ⋅ - ×=- =- =- × - - × ⋅ ×=- =- =- × - - Assim, o campo elétrico total é 5 tot 1 2 ˆ(6,39 10 N C)i.E E E= + =- × 5. PENSE O módulo do campo elétrico produzido por uma carga pontual q é dado por 20| | /4 , E q rπε= em que r é a distância entre a carga e o ponto no qual o campo elétrico está sendo medido. FORMULE Como 20| | /4 ,E q rπε= o módulo da carga é 2 04 .q r Eπε= ANALISE Para 2,0 N/CE = e 50 cm 0,50 m,r = = temos APRENDA Para determinar o sinal da carga, basta conhecer o sentido do campo elétrico. O campo aponta para longe da carga, se a carga for positiva, e aponta para a carga, se a carga for negativa. 6. De acordo com a Eq. 22-3, temos 2 2 10 0 9 2 2 (1,00 N C)(1,00 m) 4 1,11 10 C 0,111 nC. 8,99 10 N m C q Erπε -= = = × = × ⋅ 7. PENSE O sistema é formado por quatro cargas pontuais, que ocupam os vértices de um quadrado. O campo elétrico total em um ponto é a soma vetorial dos campos elétricos produzidos pelas cargas. FORMULE De acordo com o princípio de superposição, o campo elétrico total no centro do quadrado é Para 1 10 nC,q =+ 20 nC,=- 3 20 nCq =+ e 4 10 nC,q =- a componente x do campo elétrico no centro do quadrado é e a componente y do campo elétrico é Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 2 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R O módulo do campo elétrico total é 2 2 .x yE E E= + ANALISE Substituindo os valores dados, temos e Assim, o campo elétrico no centro do quadrado é 5ˆ ˆj (1,02 10 N/C)j.yE E= = × APRENDA A figura a seguir (que não foi desenhada em escala) mostra o campo elétrico no centro do quadrado. O campo, que aponta no sentido positivo do eixo y, é a soma vetorial dos campos elétricos produzidos pelas quatro cargas. 8. Colocamos a origem do sistema de coordenadas no ponto P e o eixo y na direção da partícula 4 (passando pela partícula 3). Escolhemos um eixo x perpendicular ao eixo y, ou seja, passando pelas partículas 1 e 2. Os módulos dos campos produzidos pelas cargas são dados pela Eq. 22-3. Como as contribuições das partículas 1 e 2 se cancelam, o campo total no ponto P é dado por 4 3 tot 2 2 2 2 0 0 1 1 12 3ˆ ˆj j 0. 4 4(2 ) 4 q q q q E d d d dπε πε = - = - = Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 9 9. (a) As componentes verticais dos campos produzidos pelas duas partículas se cancelam por simetria. Somando as componentes horizontais, obtemos 9 2 2 19 ,tot 2 2 3/2 2 2 3/2 0 10 2| | 2(8,99 10 N m C )(3,20 10 C)(3,00 m) 4 ( ) [(3,00 m) (4,00 m) ] 1,38 10 N/C. x q d E d yπε - - × ⋅ ×= = + + = × . (b) O campo elétrico aponta no sentido negativo do eixo x, ou seja, faz um ângulo de 180o com o semieixo x positivo. 10. Vamos escrever as cargas das partículas como múltiplos de um número positivo ξ a ser determinado. De acordo com a Fig. 22-33a e o enunciado do problema, q1 = 4 ξ e q2 = – ξ. De acordo com a Eq. 22-3, temos tot 1 2 2 2 0 0 4 . 4 ( ) 4 E E E L x x ξ ξ πε πε = + = - + Uma vez que, de acordo com a Fig. 22-33b, Etot = 0 para x = 20 cm, essa equação nos dá L = 20 cm. (a) Derivando Etot em relação a x e igualando o resultado a zero, obtemos, após algumas simplificações, 3 32 2 4 1 (1,70)(20 cm) 34 cm. 3 3 3 x L = + + = = Note que este resultado não depende do valor de ξ. (b) Se -q2 = -3e, ξ = 3e. Nesse caso, de acordo com o resultado obtido anteriormente, tot 2 2 0 0 9 2 2 19 9 2 2 19 2 2 8 4 4 ( ) 4 (8,99 10 N m /C )4(3)(1,60 10 C) (8,99 10 N m /C )(3)(1,60 10 C) (0,54 m) (0,34 m) 2,2 10 N/C. E L x x ξ ξ πε πε - - - = - + × ⋅ × × ⋅ × = - = × 11. PENSE O sistema é formado por duas partículas de cargas opostas mantidasfixas no eixo x. Como o campo elétrico total em um ponto é a soma vetorial dos campos elétricos produzidos pelas cargas, existe um ponto no qual o campo elétrico é zero. FORMULE Nos pontos situados entre as cargas, os campos apontam no mesmo sentido e, portanto, não podem ser cancelados. Como a carga q2 = -4,00 q1 situada em x2 = 70 cm é maior, em valor absoluto, do que a carga q1 = 2,1 × 10-8 C situada em x1 = 20 cm, o ponto em que o campo se anula deve estar mais próximo de q1 do que de q2. Além disso, como não pode estar entre as cargas, deve estar à esquerda de q1. Seja x a coordenada de P, o ponto em que o campo se anula. Nesse caso, o campo total no ponto P é dado por ANALISE Para que o campo se anule, devemos ter Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 3 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros e levando em conta o fato de que |q2|/|q1| = 4, obtemos Escolhendo a raiz –2,0, pois sabemos que o ponto deve estar à esquerda de q1, obtemos x = -30 cm. APRENDA Os resultados são mostrados na figura a seguir. No ponto P, o campo 1E produzido por 1q aponta para a esquerda e o campo 2E produzido por 2q aponta para a direita. Como 1 2| | | |,E E= o campo total no ponto P é zero. 12. O valor do módulo do campo elétrico no centro do arco é o mesmo para todas as cargas: 19 9 2 2 6 2 2 2 1,60 10 C (8,99 10 N m C ) 3,6 10 N C. 0,020m) (0,020 m)( kq e E k r - -×= = = × ⋅ = × Na notação módulo-ângulo (que é a mais conveniente quando se usa uma calculadora científica no modo polar), a soma vetorial dos campos assume a forma: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )tot 20 130 100 150 0E E E E E E - = ∠- ° + ∠ ° + ∠- ° + ∠- ° + ∠ ° = × ∠- ° ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 63,93 10 N/C 76,4 .- = ∠- ° + ∠ ° + ∠- ° + ∠- ° + ∠ ° = × ∠- ° (a) De acordo com o resultado obtido, o módulo do campo elétrico no centro do arco é 3,93 × 10–6 N/C. (b) De acordo com o resultado anterior, o ângulo do campo elétrico no centro do arco é –76,4° em relação ao eixo x. 13. (a) Como o próton está a uma distância r = z = 0,020 m do centro do disco, 9 2 2 19 6 2 2 0 (8,99 10 N m C )(1,60 10 C) 3,60 10 N/C. 4 (0,020 m) c e E rπε - -× ⋅ ×= = = × (b) Uma vez que as componentes horizontais se cancelam, o campo total produzido pelos elétrons es é vertical e o módulo do campo é dado por 9 2 2 19 s,tot 2 2 3/2 2 2 3/2 0 6 2(8,99 10 N m C )(1,6 10 C)(0,020 m)2 4 ( ) [(0,020 m) (0,020 m) ] 2,55 10 N/C. ez E R zπε - - × ⋅ ×= = + + = × (c) Como o próton agora está a uma distância 10 vezes menor, o campo é 100 vezes maior que o do item (a), ou seja, Ec = 3,60 × 10-4 N/C. (d) Como as componentes horizontais continuam a se cancelar, o campo produzido pelos elétrons es é vertical e o módulo do campo é dado por 9 2 2 19 s,tot 2 2 3/2 2 2 3/2 0 7 2(8,99 10 N m C )(1,6 10 C)(0,002 m)2 4 ( ) [(0,020 m) (0,002 m) ] 7,09 10 N/C. ez E R zπε - - × ⋅ ×= = + + = × (e) Porque, quando o próton se aproxima do disco, as componentes verticais y dos campos produzidos pelos elétrons es diminuem e as componentes horizontais aumentam. Como as componentes horizontais se cancelam, o efeito global é uma redução do mó- dulo de , tot .sE Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 1 14. (a) Nos pontos do eixo x à esquerda da partícula 1, os campos têm sentidos opostos, mas não há possibilidade de que o campo se anule porque esses pontos estão mais próximos da partícula 1 do que da partícula 2, e a carga da partícula 1 é maior, em valor absoluto, do que a carga da partícula 2. Na região entre as cargas, os dois campos não podem se cancelar, pois apontam no mesmo sentido. Nos pontos do eixo x à direita da partícula 2, os campos têm sentidos opostos, e existe a possibilidade de que os campos se anulem porque esses pontos estão mais próximos da partícula 2, e a carga da partícula 2 é menor. Chamando de x a coordenada do ponto em que os campos se anulam e igualando os módulos dos campos produzidos pelas duas partículas, temos ( ) 1 2 2 2 0 0 . | |1 1 4 4 q q x x Lπε πε = - Explicitando x e substituindo os valores conhecidos de q1 e q2, obtemos 2,72 . 1 2 5 L x L= ≈ - (b) A figura a seguir mostra um esboço das linhas de campo elétrico. 15. Por simetria, vemos que as contribuições das cargas das partículas 1 e 2 para o campo elétrico no ponto P se cancelam, de modo que só é preciso calcular o campo elétrico produzido pela partícula 3. (a) De acordo com a Eq. 22-3, o módulo do campo elétrico é tot 2 22 0 0 0 19 9 2 2 6 2 1 2 1 2 1 4 | | 4 4 4( / 2) 4(1,60 10 C) (8,99 10 N m C ) 160 N/C. (6,00 10 m) e e e E r aaπε πε πε - - = = = ×= × ⋅ = × (b) O campo faz um ângulo de 45,0° no sentido anti-horário com o semieixo x positivo. 16. As componentes x e y do campo total são 1 2 2 tot, tot, 2 2 2 0 0 0 cos sen , . 4 4 4x y q q q E E R R R θ θ πε πε πε = - =- O módulo do campo total é a raiz quadrada da soma dos quadrados das componentes. Fazendo o módulo igual a E, elevando ao quadrado e simplificando, temos 2 2 2 1 1 1 2 2 2 0 2 cos (4 ) q q q q E R θ πε + - = . Explicitando θ, obtemos 2 2 2 2 2 1 1 1 0 1 2 (4 ) cos 2 q q R E q q πεθ - + - = . Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 3 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Substituindo por valores numéricos, obtemos duas respostas: (a) O valor positivo do ângulo é θ = 67,8°. (b) O valor negativo do ângulo é θ = –67,8°. 17. Vamos supor que a conta 2 está na parte inferior do anel, já que seria difícil para a conta 1 passar pela conta 2 se ela estivesse no caminho. Note que, de acordo com o gráfico da Fig. 22-39c, a componente y do campo elétrico na origem é negativa para θ = 0o (posição na qual a contribuição da partícula 1 para o campo elétrico é nula), o que significa que a carga da conta 2 é negativa. (a) De acordo com o gráfico da Fig. 22-39b, a componente x do campo total é 0 para θ = 90°, ou seja, quando a conta 1 está no semieixo y positivo. Isso significa que a conta 2 está no semieixo y negativo, ou seja, o ângulo da conta 2 é –90°. (b) Como a componente y é máxima quando as duas contas estão no eixo y e sabemos que a carga da conta 2 é negativa, concluí- mos que a carga da conta 1 é positiva, pois isso faz com que, com as contas nessa posição, os dois campos se somem. Nos pontos θ = 0° e θ = 180°, o valor absoluto da componente x é igual ao módulo do campo elétrico criado pela conta 1. Assim, de acordo com a Eq. 22-3, 2 12 2 2 2 4 6 1 04 4 (8,854 10 C /N m )(0,60 m) (5,0 10 N/C) 2,0 10 C 2,0 C. q r Eπε π µ - -= = × ⋅ × = × = (c) No ponto θ = 0°, o valor absoluto da componente y é igual ao módulo do campo elétrico criado pela conta 2. Assim, de acordo com a Eq. 22-3, 2 12 2 2 2 4 6 2 04 4 (8,854 10 C /N m )(0,60 m) (4,0 10 N/C) 1,6 10 C 1,6 . q r E C πε π µ - -= - = × ⋅ × = - × = - 18. Partindo da Eq. 22-6, usamos a expansão binomial (veja o Apêndice E), mas conservamos termos de ordem superior à usada para obter a Eq. 22-7: 2 3 2 3 2 2 3 2 3 0 3 3 5 0 0 3 1 3 1 1 1 4 2 4 24 2 4 q d d d d d d E z zz z z z z qd qd z z πε πε πε = + + + + - - + - + = + + Assim, na terminologia do problema, 3 1 5 0 . 4 qd E zπε = 19. (a) Considere a figura a seguir. O módulo do campo elétrico total no ponto P é ( ) ( ) ( ) tot 1 2 3/222 220 0 2 . 1 /2 1 2 sen 2 4 4/2 /2 /2 q qdd E E d r d r d r θ πε πε = = = + + + Para r >> d, [(d/2)2 + r2]3/2 ≈ r3 ea expressão mostrada se reduz a 0 tot 3 | | . 4 qd E rπε ≈ Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 3 (b) Como mostra a figura, o campo elétrico no ponto P aponta no sentido negativo do eixo y, ou seja, faz um ângulo de –90° com o semieixo x positivo. 20. De acordo com o enunciado do problema, Ever é dado pela Eq. 22-5 (com z = 5d): ver 2 2 2 0 0 0 160 98014 (4,5 ) 4 (5,5 ) 4 q q q E d d dπε πε πε = - = ⋅ e Eapr é dado pela Eq. 22-8: apr 3 2 0 0 2 1252 (5 ) 4 qd q E d dπε πε = = ⋅ . Assim, a razão pedida é apr ver 2 9801 0,98. 125 160 E E = ≈ 21. PENSE O quadrupolo elétrico é formado por dois dipolos, cada um com um momento dipolar de módulo p = qd. Os mo- mentos dipolares apontam em sentidos opostos e, portanto, produzem campos que apontam em sentidos opostos em pontos do eixo do quadrupolo. FORMULE Considere o ponto P do eixo, situado a uma distância z à direita do centro do quadrupolo, e tome o sentido para a direita como sendo positivo. Nesse caso, o campo produzido pelo dipolo da direita é dado por qd/2πε0(z – d/2)3, e o campo pro- duzido pelo dipolo da esquerda é dado por –qd/2πε0(z + d/2)3. ANALISE Usando as expansões binomiais obtemos Como o momento quadrupolar é 22 ,Q qd= 4 0 3 . 4 Q E zπε = APRENDA No caso de um momento quadrupolar Q, o campo elétrico em pontos do eixo do quadrupolo é inversamente propor- cional à quarta potência da distância: 4~ /E Q z , enquanto, no caso de uma carga isolada q, 2~ /E q z e, no caso de um dipolo, p, 3~ /E p z . 22. (a) Vamos usar a notação habitual para a densidade linear de carga: λ = q/L. O comprimento do arco é L = rθ, em que θ é o ângulo em radianos. Assim, Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 3 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R L = (0,0400 m)(0,698 rad) = 0,0279 m. Para q = –300(1,602 × 10–19 C), obtemos λarco = –1,72 × 10–15 C/m. (b) Se a mesma carga está distribuída em uma área A = πr2 = π(0,0200 m)2, a densidade superficial de carga é σdisco = q/A = –3,82 × 10–14 C/m². (c) Como a área da superfície de uma esfera é 4π2, a mesma carga do item (b) está distribuída em uma área quatro vezes maior e, portanto, a densidade superficial de carga é quatro vezes menor: σesfera = σdisco/4 = –9,56 × 10–15 C/m². (d) Se a mesma carga está distribuída em um volume V = 4πr3/3, a densidade volumétrica de carga é ρesfera = /q V = –1,43 × 10–12 C/m3. 23. Vamos usar a Eq. 22-3 e supor que as duas cargas são positivas. No ponto P, temos ( ) 1 2 anel 1 anel 2 3/2 2 2 3/2 2 2 0 0 . (2 ) 4 [(2 ) ]4 q R q R E E R RR R πεπε = ⇒ = ++ Simplificando, obtemos 3/2 1 2 2 2 0,506. 5 q q = ≈ 24. (a) Por simetria (e também de acordo com a Eq. 22-16), o campo é zero no centro do anel. (b) O resultado (E = 0) para pontos infinitamente afastados do anel pode ser obtido a partir da Eq. 22-16, de acordo com a qual o campo é proporcional a 1/z² para valores muito grandes de z. (c) Derivando a Eq. 22-16 em relação a z e igualando o resultado a zero, obtemos ( ) ( ) 2 2 3/2 5/2 2 2 2 20 0 2 0 0,707 4 24 qz qd R z R z R dz z R z R πεπε -= = ⇒ =+ = + + . (d) De acordo com a Eq. 22-16, temos 6 2 2 12 2 2 2 2 3/2 0 7 (4,00 10 C)(0,707 0,02 m) 4 ( ) 4 (8,854 10 C /N m )[(0,707 0,02 m) (0,02 m) ] 3,46 10 N/C. qz E z Rπε π - - × × = = + × ⋅ × + = × 25. Vamos chamar de r1 o raio do arco menor, de r2 o raio do arco do meio, e de r3 o raio do arco maior. O comprimento do arco menor é L1 = πr1/2 = πR/2, o comprimento do arco do meio é L2 = πr2/2 = πR, e o comprimento do arco maior é L3 = πr3/2 = 3πR/2. Como a carga dos arcos está uniformemente distribuída, a densidade linear de carga do arco menor é λ1 = Q/L1 = 2Q/πR, a densi- dade linear de carga do arco do meio é λ2 = -4Q/L2 = -4Q/πR, e a densidade linear de carga do arco maior é λ3 = 9Q/L3 = 6Q/πR. Nesse caso, usando o mesmo raciocínio do problema seguinte, o campo elétrico total é dado por 31 2 tot 0 1 0 2 0 3 6 2 2 0 0 0 0 (2sen45 )(2sen45 ) (2sen45 ) 4 4 4 2 4 62sen45 2sen45 2sen45 1,62 10 N/C. 4 8 12 2 E r r r Q Q Q Q R R R R R R R λλ λ πε πε πε π πε π πε π πε π ε °° ° = + + ° ° °= - + = = × Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 5 (b) O campo faz um ângulo de –45º com o semieixo x positivo. 26. No Exemplo “Campo elétrico de um arco de circunferência carregado”, vimos que o campo no centro de um arco circular é dado por 0 sen 4 E x r θ θ λ πε - = em que λ é a densidade linear de carga. Neste problema, cada quarto de circunferência produz um campo cujo módulo é /4 2 /40 0 | | 2 2 | |1 1 | | sen . /2 4 4 q q E x r r r π ππ πε πε π- = = O campo produzido pelo quarto de circunferência que está acima do eixo x faz um ângulo de -45o com o semieixo x positivo, e o campo produzido pelo quarto de circunferência que está abaixo do eixo x faz um ângulo de -135o com o semieixo x positivo. (a) O módulo do campo total é tot tot, 2 2 0 0 9 2 2 12 2 2 2 2 | | 4| |1 1 2 cos45 4 4 (8,99 10 N m C )4(4,50 10 C) 20,6 N/C. (5,00 10 m) x q q E E r rπε πεπ π π - - = = °= × ⋅ ×= = × (b) Por simetria, o campo total faz um ângulo de -90o com o semieixo x positivo. 27. Por simetria, vemos que o campo no ponto P é duas vezes maior que o campo produzido pelo arco semicircular superior, cuja densidade linear de carga é λ = q/πR. Usando o mesmo raciocínio do problema anterior, obtemos 90 tot 2 2 900 0 ˆ ˆ2 j sen j. 4 q E R R λ θ πε ε π ° - ° = - =- (a) Para R = 8,50 × 10–2 m e q = 1,50 × 10–8 C, tot| | 23,8 N/C.E = (b) O campo elétrico total faz um ângulo de -90o com o semieixo x positivo. 28. Derivando a Eq. 22-16 em relação a z e igualando o resultado a zero, obtemos ( ) ( ) 2 2 3/2 5/22 2 2 2 00 2 0, 44 d qz q R z dz z R z Rπεπε - = = + + o que nos dá / 2.z R= Para R = 2,40 cm, obtemos z = 1,70 cm. 29. Vamos primeiro calcular o campo produzido pelo arco circular, cuja densidade linear de carga é λ = Q/L, em que L é o com- primento do arco. Usando o mesmo raciocínio do Exemplo “Campo elétrico de um arco de circunferência carregado”, chegamos à conclusão de que o módulo do campo elétrico produzido por um arco de circunferência de raio r, com uma densidade linear de carga λ, que subtende um ângulo θ, é arco 0 0 2 sen( /2) sen( /2) sen( /2) 4 4 E r r λ θλ θ θ πε πε = - - = . Como, no nosso caso, λ = Q/L = Q/Rθ e r = R, temos Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 3 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R arco 2 0 0 2( / )sen( /2) 2 sen( /2) 4 4 Q R Q E R R θ θ θ πε πε θ = = . O módulo do campo produzido por uma carga pontual é dado pela Eq. 22-3: 2 0 ponto 4 Q E Rπε = A razão pedida é, portanto, 2 ponto 0 2 arco 0 /4 2sen( /2)2 sen( / 2)/4 E Q R E Q R πε θ θθ πε θ = = . Para θ = π, temos ponto arco 1,57. 2 E E π= ≈ 30. De acordo com a Eq. 22-16, temos 3/2 2 2 3/2 2 2 3/2 0 0] 2 2 13 0 4,19 . 54 [(2 ) 4 [(2 ) (3 ) ] RQ Rq q Q Q R R R Rπε πε + = ⇒ =- =- + + 31. PENSE O sistema é uma barra isolante com uma distribuição uniforme de carga. Como a carga está distribuída, o campo elétrico deve ser calculado por integração.FORMULE A densidade linear de carga λ é a carga por unidade de comprimento da barra. Como a carga total q- está distribuída uniformemente em uma barra de comprimento L, / .q Lλ = - Para calcular o campo elétrico no ponto P da figura, posicionamos o eixo x ao longo da barra, com a origem na extremidade esquerda da barra, como mostra a figura. Seja dx um elemento infinitesimal da barra no ponto x. A carga desse elemento é .dp dxλ= A carga dq pode ser considerada uma carga pontual. O campo elétrico produzido por essa carga no ponto P tem apenas a componente x, e essa componente é dada por O campo elétrico produzido no ponto P por toda a barra é dado pela integral já que λL = -q. ANALISE (a) Para q = 4,23 × 10-15 C, L = 0,0815 m e a = 0,120 m, a densidade linear de carga da barra é Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 7 (b) E o campo elétrico é o que nos dá 3| | 1,57 10 N/C.xE -= × (c) O sinal negativo de xE indica que o campo aponta no sentido negativo do eixo x. (d) Se a >> L, L + a ≈ a, e a expressão do campo elétrico se torna Como 50 m 0,0815 m,a L>>= = a aproximação anterior pode ser usada e, portanto, 81,52 10 N/CxE -=- × , o que nos dá 8| | 1,52 10 N/CxE -= × . (e) No caso de uma partícula de carga 154,23 10 C,q -- =- × o módulo do campo elétrico a uma distância a = 50 m é o mesmo do item (d): 8| | 1,52 10 N/C.xE -= × APRENDA A uma distância muito maior que o comprimento da barra ( a L ), a barra pode ser considerada uma carga pontual -q, e o campo elétrico pode ser calculado usando a relação 2 0 . 4 x q E aπε -≈ 32. Um elemento infinitesimal dx da barra contém uma carga dq = λ dx, na qual λ = dq/dx é a densidade linear de carga. Por si- metria, as componentes horizontais dos campos produzidos pelos elementos de carga se cancelam, e precisamos apenas calcular, por integração, a soma das componentes verticais. A simetria do problema também permite calcular apenas a contribuição de metade da barra (0 ≤ x ≤ L/2) e multiplicar o resultado por dois. No cálculo, a seguir, fazemos uso do fato de que sen θ = R/r, na qual 2 2 .r x R= + (a) De acordo com a Eq. 22-3, temos ( ) ( ) /2 /2 2 2 2 2 2 00 00 /2 /2 3 2 2 2 22 20 0 00 2 2 220 0 , 2 2 sen 44 ( / ) 2 2 2 1 12,4 N/C 2 2 42 L L L L dq ydx E r x R x R q L RR dx x R x Rx R q qL LR R L RL R λθ πεπε λ πε πε πε πε ⌠ ⌠ ⌡⌡ ⌠ ⌡ = = + + = = ⋅ ++ = = = ++ em que a solução da integral pode ser obtida usando os métodos do cálculo ou consultando o Apêndice E (veja a fórmula 19 da lista de integrais). (b) Como foi mencionado no item (a), o campo elétrico E é vertical e faz um ângulo de 90o com o semieixo x positivo. 33. Considere um elemento infinitesimal dx da barra, situado a uma distância x da extremidade esquerda, como mostra a figura. O elemento possui uma carga dq = λdx e está a uma distância r do ponto P. O módulo do campo produzido pelo elemento no ponto P é dado por 2 0 1 . 4 dx dE r λ πε = Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 3 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R As componentes x e y do campo são 2 1 sen 4x dx dE r λ θ πε0 =- e 2 1 cos . 4y dx dE r λ θ πε0 =- Vamos usar θ como a variável de integração e usar as relações r = R/cos θ, x = R tan θ e dx = (R/cos2 θ) dθ. Os limites de integração são 0 e π/2 rad. Temos 0 00 0 0 sen cos 4 4 4x E d R R R ππλ λ λθ θ θ πε πε πε 22 = - = = -∫ e /2 0 00 0 0 cos sen . 4 4 4y E d R R R ππλ λ λθ θ θ πε πε πε 2 =- =- = -∫ Note que Ex = Ey, qualquer que seja o valor de R. Assim, E faz um ângulo de 45° com a barra para qualquer valor de R. 34. De acordo com a Eq. 22-26, temos ( ) ( ) ( ) 26 3 12 2 22 2 2 2 0 5,3 10 C m 12 cm 1 1 6,3 10 N C. 2 2 8,85 10 C /N m 12 cm 2,5 cm z E z R σ ε - - ×= - = - = × × ⋅+ + 35. PENSE O sistema é um disco uniformemente carregado de raio R, e devemos comparar a intensidade do campo elétrico em pontos diferentes do eixo do disco. FORMULE Em um ponto do eixo de um disco uniformemente carregado, situado a uma distância z do centro do disco, o módulo do campo elétrico é fornecido pela Eq. 22-26: em que R é o raio do disco e σ é a densidade superficial de carga. O módulo do campo elétrico no centro do disco (z = 0) é Ec = σ/2ε0. Devemos determinar qual é o valor de z para o qual E/Ec = 1/2. Isso significa que Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 9 ANALISE Elevando ambos os membros da equação anterior ao quadrado e multiplicando por z2 + R2, obtemos a relação z2 = (z2/4) + (R2/4), que nos dá z2 = R2/3; portanto, 3z R= . Para R = 0,600 m, z = 0,346 m. APRENDA A figura a seguir mostra um gráfico da razão entre os valores do campo elétrico, 2/ 1 ( / ) / ( / ) 1,cE E z R z R= - + em função de z/R. Como se pode ver no gráfico, para / (0,346 m)/(0,600 m) 0,577,z R= = a razão E/Ec é realmente igual a 1/2. 36. A partir das relações dA = 2πrdr (que pode ser vista como a diferencial de A = πr²) e dq = σ dA, na qual σ é a densidade su- perficial de carga, obtemos 2 2 Q dq r dr R π π = na qual usamos o fato de que a carga está uniformemente distribuída para fazer a densidade superficial de carga igual à carga total Q dividida pela área total πR2. Fazendo r = 0,0050 m e dr ≈ 30 H 10–6 m, obtemos dq ≈ 2,4 H 10–16 C. 37. Podemos usar a Eq. 22-26, notando que o disco da Fig. 22-52b é equivalente ao disco da Fig. 22-52a mais um disco menor, de raio R/2, com a carga oposta à do disco principal. Assim, temos ( ) 2 2 0 2 1 2 (2 ) a R E R R σ ε = - + e ( ) ( ) 2 2 0 2 1 . 2 (2 ) ( / 2) b a R E E R R σ ε = - - + Isso nos dá ( ) ( ) ( ) 1 2/ 4 1/4 1 2/ 17/4 0,0299 0,283 28%. 0,10561 2/ 4 1 1 2/ 5 a b a E E E - - + - = = = = ≈ - + - 38. Escrevemos a Eq. 22-26 na forma 2 2 1/2 máx 1 ( ) E z E z R = - + e notamos que, no gráfico da Fig. 22-53b, E/Emáx = 0,5 para z = 4,0 cm. Fazendo E/Emáx = 0,5 e z = 4,0 cm na equação apresentada, obtemos R = 6,9 cm. 39. Quando a gota está em equilíbrio, a força da gravidade é compensada pela força do campo elétrico: mg = –qE, em que m é a massa da gota, q é a carga da gota e E é o módulo do campo elétrico. A massa da gota é dada por m = (4π/3)r3ρ, em que r é o raio da gota e ρ é a massa específica do óleo. Assim, Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 4 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 3 23 6 3 19 5 4 4 1,64 10 m) (851kg m )(9,8m s ) 8,0 10 C 3 3(1,92 10 N C) mg r g q E E π ρ π - -( ×=- =- =- =- × × e q/e = (–8,0 × 10–19 C)/(1,60 × 10–19 C) = –5, o que nos dá q = -5e. 40. (a) A direção inicial do movimento é tomada como sendo o sentido positivo do eixo x, que é também a direção do campo E . Usando a Eq. 2-16, 2 2 2f iv v a x- = ∆ com vf = 0 e a = F/m = -eE/me, para calcular a distância ∆x: 2 2 31 6 2 2 19 3 (9,11 10 kg)(5,00 10 m s) 7,12 10 m 7,12 cm. 2 2 2(1,60 10 C) (1,00 10 N C) i e iv m vx a eE - - - - - - × × ∆ = = = = × = - - × × (b) De acordo com a Eq. 2-17, temos 2 8 6 méd 2 2(7,12 10 m) 2,85 10 s 28,5 ns. 5,00 10 m si x x t v v - -∆ ∆ ×= = = = × = × (c) Usando a Eq. 2-16 com o novo valor de ∆x, temos ( )21 2 22 2 2 2 21 219 3 3 31 6 2 2 2 2(1,60 10 C)(1,00 10 N C)(8,00 10 m) 0,112. (9,11 10 kg)(5,00 10 m s) e if i e ei i i i m v v vK a x eE x K m v v v m v - - - ∆ -∆ ∆ - ∆= = = = - × × ×= =- × × Assim, a fração da energia cinética perdida na região é 0,112. 41. PENSE Este problema envolve uma comparação entre a força eletrostática e a força gravitacional. FORMULE O módulo da força eletrostática a que é submetida uma carga pontual de valor absoluto q é dado por F = qE, em que E é o módulo do campo elétrico na posição da partícula. Por outro lado, a força gravitacional a que é submetida uma partícula de massa m é dada por .gF mg= ANALISE (a) Para 92,0 10 Cq -=- × e 63,0 10 N,F -= × o módulo do campo elétrico é dado por Em notação vetorial, .F qE= Como a força aponta para baixo e a carga é negativa, o campo E deve apontar para baixo (no sentido oposto ao de ).F (b) O módulo da força eletrostática exercida pelo campo sobre o próton é (c) Como a carga do próton é positiva, a força aponta no mesmo sentido que o campo, ou seja, para cima. (d) O módulo da força gravitacional exercida pela Terra sobre o próton é A força aponta para baixo. (e) A razão entre as forças é Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 4 1 APRENDA Para um valor típico do campo elétrico nas vizinhanças de superfície da Terra, 1,5 10 N C,= × a força eletrostática é muito maior que a força gravitacional. Para que as duas forças sejam iguais, o campo elétrico deve ser muito pequeno: 42. (a) Fe = Ee = (3,0 × 10 6 N/C)(1,6 × 10–19 C) = 4,8 × 10–13 N. (b) Fi = Eqíon = Ee = (3,0 × 10 6 N/C)(1,6 × 10–19 C) = 4,8 × 10–13 N. 43. PENSE A aceleração do elétron é dada pela segunda lei de Newton: ,F ma= em que F é a força eletrostática. FORMULE O módulo da força que age sobre o elétron é F = eE, em que E é o módulo do campo elétrico na posição do elétron. De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração do elétron é ANALISE Para 191,6 10 C,e -= × 42,00 10 N/CE = × e 319,11 10 kg,m -= × a aceleração é APRENDA Em notação vetorial, / /a F m eE m= =- e, portanto, a e E têm sentidos opostos. O módulo da aceleração do elétron é proporcional ao módulo E do campo: quanto maior o valor de E, maior a aceleração. 44. (a) Para que a partícula esteja em equilíbrio, devemos ter . 2 mg q E mg E e = ⇒ = Substituindo os valores dados no problema, obtemos 27 2 7 19 (6,64 10 kg)(9,8 m/s ) 2,03 10 N C 2 2(1,6 10 C) mg E e - - - ×= = = × × . (b) Como a força da gravidade aponta para baixo, a força qE deve apontar para cima. Como a carga da partícula alfa é positiva, o campo elétrico deve apontar para cima. 45. Combinando a Eq. 22-9 com a Eq. 22-28, temos 3 3 0 2 2 p kep F q E q z zπε = = = em que k é a constante eletrostática, dada pela Eq. 21-5. Assim, temos ( ) 9 2 2 19 29 15 3 9 2(8,99 10 N m C )(1,60 10 C)(3,6 10 C m) 6,6 10 N 25 10 m F - - - - × ⋅ × × ⋅= = × × . Se o momento do dipolo aponta no sentido positivo do eixo z, a força F aponta no sentido negativo do eixo z. 46. (a) De acordo com a Eq. 22-28 e a segunda lei de Newton, temos 31 9 2 19 2 9,11 10 kg (1,80 10 m/s ) 0,0102 N/C 1,60 10 C 1,02 10 N/C. F ma m E a q e e - - - × = = = = × = × = × Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 4 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) Como o elétron tem carga negativa e é acelerado para leste, isso significa que o campo elétrico tem o sentido oposto, ou seja, aponta para oeste. 47. PENSE A aceleração do próton é dada pela segunda lei de Newton: ,F ma= em que F é a força eletrostática. FORMULE O módulo da força que age sobre o próton é F = eE, em que E é o módulo do campo elétrico. De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração do próton é a = F/m = eE/m, em que m é a massa do próton. Assim, Supondo que o próton parte do repouso ( 0 0v = ), e usando a equação 2 2 0 2v v ax= + (ou o par de equações 21 2 x at= e v = at), con- cluímos que a velocidade do próton depois de percorrer uma distância x é 2 .v ax= ANALISE (a) Para 191,6 10 C,e -= × 42,00 10 N/CE = × e 271,67 10 kg,m -= × a aceleração é (b) Para 21,00 cm 1,0 10 m,x -= = × a velocidade do próton é APRENDA O tempo necessário para que o próton atinja a velocidade final é A distância percorrida pelo próton é dada por 48. De acordo com a Eq. 22-26, a Eq. 22-28 e a segunda lei de Newton, temos 2 2 0 1 2 e z a m z R σ ε = - + na qual z é a distância entre o elétron e o centro do disco. (a) Para z = R, temos 16 2 2 2 0 0 (2 2) 1 1,16 10 m/s . 2 4 e R e a m mR R σ σ ε ε - = - = = × + (b) Para z = R/100, 16 2 0 (10.001 10.001 3,94 10 m/s . 20.002 e a m σ ε - = = × (c) Para z = R/1000, 16 2 0 (1.000.001 1.000.001 3,97 10 m/s . 2.000.002 e a m σ ε - = = × (d) O módulo da aceleração quase não varia quando o elétron está próximo do disco porque a resultante da força produzida pelas cargas próximas da borda do disco diminui com a redução da distância entre o elétron e o centro do disco. Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 4 3 49. (a) De acordo com a Eq. 22-28, temos 5 3 5ˆ ˆ(8,00 10 C)(3,00 10 N C)i (8,00 10 C)( 600 N C)j ˆ ˆ(0,240 N)i (0,0480 N)j. F - -= × × + × - = - Assim, o módulo da força é 2 2 2 2(0,240 N) ( 0,0480 N) 0,245 N.x yF F F= + = + - = (b) O ângulo que a força F faz com o semieixo x positivo é 1 1 0,0480 Ntan tan 11,3 . 0,240 N y x F F θ - - -= = =- ° (c) De acordo com a Eq. 2-18, ( )( ) ( ) 2 2 2 0,240 N 3,00 s1 108 m. 2 2 2 0,0100 kg x x F t x a t m = = = = (d) De acordo com a Eq. 2-18, 2 2 2 ( 0,0480 N)(3,00 s)1 21,6 m. 2 2 2(0,0100 kg) y y F t y a t m -= = = =- 50. Como o campo elétrico e a força da gravidade são verticais, não existem forças na direção do eixo x. Vamos combinar a Eq. 22-28 com a segunda lei de Newton, usar a Eq. 4-21 para determinar o tempo t e usar a Eq. 4-23 para determinar a velocidade final, substituindo –g por ay. As componentes da velocidade dadas no enunciado do problema como vx e vy serão chamadas de v0x e v0y. (a) Como / ( / ) ,a qE m e m E= =- temos 19 213 31 1,60 10 C N ˆ ˆ120 j (2,1 10 m s ) j. C9,11 10 kg a - - ×=- =- × × (b) Como vx = v0x neste problema (ou seja, ax = 0), temos 7 5 0 23 13 7 6 0 0,020m 1,33 10 s 1,5 10 m s 3,0 10 m s ( 2,1 10 m s )(1,33 10 s) 2,8 10 m/s. x y y y x t v v v a t - - ∆ = = = × × = + = × + - × × = - × Assim, a velocidade final é 5 6ˆ ˆ(1,5 10 m/s) i (2,8 10 m/s) j.v = × - × 51. (a) Vamos chamar de Q a carga da abelha e de q o valor absoluto das cargas induzidas nos lados do grão de pólen. Representando a carga da abelha por uma carga pontual situada no centro do inseto, a força eletrostática exercida pela abelha sobre o grão de pólen é 2 2 2 2 ( ) 1 1 | | ( /2) ( /2) ( /2) ( /2) kQq kQ q F kQ q d D D D d D -= + =- - + + Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 4 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R na qual D é o diâmetro da esfera que representa a abelha, e d é o diâmetro do grão de pólen. Substituindo os valores numéricos, obtemos 9 2 2 12 12 3 2 3 2 10 1 1 (8,99 10N m C )(45,0 10 C)(1,000 10 C) (5,00 10 m) (5,04 10 m) 2,6 10 N . F - - - - - =- × ⋅ × × - × × =- × O sinal negativo indica que a força entre a abelha e o grão de pólen é atrativa. O módulo da força é |F| = 2,6 × 10-10 N. (b) Seja | | 45,0 pCQ =′ o valor absoluto da carga da ponta do estigma. A força eletrostática que o estigma exerce sobre o grão é 2 2 2 2 | | | | ( ) 1 1 | || | ( ) ( ) ( ) ( ) k Q q k Q q F k Q q d D D D d D -′ ′= + =- -′ ′ + +′ ′ ′ ′ na qual 1,000 mmD =′ é a distância entre o grão de pólen e o estigma. Substituindo os valores numéricos, obtemos 9 2 2 12 12 3 2 3 2 8 1 1 (8,99 10 N m C )(45,0 10 C)(1,000 10 C) (1,000 10 m) (1,040 10 m) 3,06 10 N . F - - - - - =- × ⋅ × × -′ × × =- × O sinal negativo indica que a força entre o grão de pólen e o estigma é atrativa. O valor absoluto da força é 8| | 3,06 10 N.F -= ×′ (c) Como | | | | ,F F>′ o grão salta para o estigma. 52. (a) De acordo com a Eq. 2-11, a Eq. 22-28 e a segunda lei de Newton, temos 19 4 9 0 0 31 4 (1,6 10 C)(50 N/C) | | 4,0 10 m/s (1,5 10 s) 9,11 10 kg 2,7 10 m/s 27 km/s. eE v v a t v t m - - - ×= - = - = × - × × = × = (b) Como o campo elétrico é uniforme, a aceleração é constante e, portanto, de acordo com a Eq. 2-17, a distância percorrida é 50 5,0 10 m 50 m. 2 v v d t µ-+= = × = 53. Tomamos o sentido positivo como sendo para a direita na Fig. 22-55. A aceleração do próton é ap = eE/mp e a aceleração do elétron é ae = –eE/me, na qual E é o módulo do campo elétrico, mp é a massa do próton e me é a massa do elétron. Tomamos a origem como sendo a posição inicial do próton. Nesse caso, a coordenada do próton no instante t é x = apt 2/2 e a coordenada do elétron é x = L + aet 2/2. No instante em que as partículas passam uma pela outra, suas coordenadas são iguais, ou seja, 2 21 1 . 2 2p e a t L a t= + Isso significa que t2 = 2L/(ap – ae) e, portanto, ( ) ( ) ( ) 31 31 27 5 9,11 10 kg 0,050 m 9,11 10 kg 1,67 10 kg 2,7 10 m 27 m. p p e p e e pp e a eE m m x L L L a a m meE m eE m µ - - - - = = = - ++ ×= × + × = × = Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 4 5 54. Como a carga do elétron é negativa e o campo elétrico aponta no sentido positivo do eixo y, a força a que o elétron é submetido, de acordo com a Eq. 22-28, aponta para baixo, e a aplicação da segunda lei de Newton ao problema leva a equações análogas às do movimento balístico discutidas no Capítulo 4, com a aceleração da gravidade g substituída por uma aceleração a = eE/m = 8,78 × 1011 m/s2. De acordo com a Eq. 4-21, 6 6 0 0 3,00 m 1,96 10 s, cos (2,00 10 m/s) cos 40,0 x t v θ -= = = × × ° o que nos dá (usando a Eq. 4-23) 6 11 2 6 0 0 5 sen (2,00 10 m/s) sen 40,0 (8,78 10 m/s )(1,96 10 s) 4,34 10 m/s . yv v atθ -= - = × °- × × =- × Como a componente x da velocidade não muda, a velocidade final é 6 5ˆ ˆ(1,53 10 m/s)i (4,34 10 m/s) j.v = × - × 55. (a) De acordo com a Eq. 2-17, 2 6 8 2 2(2,0 10 m) 2,7 10 m s. 1,5 10 s x v t - - × = = = × × (b) De acordo com a Eq. 2-15, a Eq. 22-28 e a segunda lei de Newton, 2 31 3 2 19 8 2 2 2(2,0 10 m)(9,11 10 kg) 1,0 10 N C 1,0 kN/C. (1,60 10 C)(1,5 10 s) ma xm E e et - - - - × × = = = = × = × × 56. (a) Para θ = 0, a Eq. 22-33 nos dá τ = pE sen 0o = 0. (b) Para θ = 90o, a Eq. 22-33 nos dá ( )( ) ( )19 9 6 222 1,6 10 C 0,78 10 m 3,4 10 N C 8,5 10 N m.pEτ - - - = = × × × = × ⋅ (c) Para θ = 180o, a Eq. 22-33 nos dá τ = pE sen 180o = 0. 57. PENSE A energia potencial de um dipolo elétrico na presença de um campo elétrico uniforme depende da orientação do dipolo em relação ao campo elétrico. FORMULE O módulo do momento dipolar elétrico é dado por ,p qd= em que q é o valor absoluto das cargas e d é a distância entre as cargas. A energia potencial do dipolo na presença de um campo elétrico é dada pela Eq. 22-38: Assim, se o ângulo inicial entre p e E é 0 ,θ e o ângulo final é ,θ a variação da energia potencial é ANALISE (a) Para 1,50 10 C= × e 66,20 10 m,d -= × o módulo do momento dipolar é Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 4 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) Como os ângulos inicial e final são 0 0θ = (orientação paralela) e 180θ = ° (orientação antiparalela), temos APRENDA A energia potencial é máxima (Umáx = + pE), quando o dipolo está na orientação antiparalela, e mínima mín( ),U pE=- quando o dipolo está na orientação antiparalela a .E 58. De acordo com a Eq. 22-38 e o gráfico da Fig. 22-57, Umáx = pE = 100 × 10 –28 J. Para E = 20 N/C, obtemos p = 5,0 × 10–28 C·m. 59. Usando o mesmo raciocínio do item (c) do Exemplo “Torque e energia de um dipolo elétrico em um campo elétrico”, obtemos 0 0 0 0 25 0 23 ( ) ( ) cos( ) cos( ) 2 cos 2(3,02 10 C m)(46,0 N/C)cos64,0 1,22 10 J. W U U pE pE θ π θ θ π θ θ - - = + - =- + - = = × ⋅ ° = × 60. De acordo com a Eq. 22-35, o ângulo para o qual o torque é máximo é θ = –90° e τmáx = pE. Assim, como E = 40 N/C e, de acordo com o gráfico da Fig. 22-58, τmáx = 100 × 10–28 N·m, o momento dipolar é p = 2,5 × 10–28 C·m. 61. A Eq. 22-35, τ = -pE sen θ expressa o fato de que existe um torque restaurador que tende a fazer um dipolo voltar à posição de equilíbrio depois de perturbado. Se a amplitude do movimento é pequena, podemos substituir sen θ por θ em radianos, obtendo a relação τ ≈ -pEθ. Como essa relação expressa uma proporcionalidade entre o torque restaurador e o ângulo de rotação, o dipolo executa um movimento harmônico simples semelhante ao de um pêndulo de torção com uma constante de torção κ = pE. Assim, a frequência angular ω é dada por 2 pE I I κω = = em que I é o momento de inércia do dipolo. A frequência de oscilação é 0,5 1 1 2 2 2 pE pE f I I ω π π π = = = 62. (a) De acordo com a Eq. 22-28 e a segunda lei de Newton, temos 19 26 17 31 | | 1,60 10 C N 1,40 10 2,46 10 m s . C9,11 10 kg q E a m - - × = = × = × × (b) De acordo com a Eq. 2-11, para v = c/10 = 3,00 × 107 m/s, temos 7 10o 17 2 3,00 10 m/s 1,22 10 s. 2,46 10 m/s v v t a -- ×= = = × × (c) De acordo com a Eq. 2-16, temos 2 2 7 2 30 0 17 2 (3,00 10 m/s) 1,83 10 m. 2 2(2,46 10 m/s ) v v x x a -- ×- = = = × × Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 4 7 63. (a) Como a massa específica da água é ρ = 1000 kg/m3, o peso mg de uma gota esférica de raio r = 6,0 × 10–7 m é 3 7 3 2 154(1000kg m ) (6,0 10 m) (9,8m s ) 8,87 10 N. 3 W Vg πρ - - = = × = × (b) O equilíbrio vertical das forças nos dá mg = qE = neE, em que n é o número de elétrons em excesso. Explicitando n, obtemos 15 19 8,87 10 N 120. (1,60 10 C) (462 N C) mg n eE - - × = = = × 64. Os campos produzidos pelas duas cargas mais próximas do ponto médio se cancelam. Desse modo, precisamos considerar apenas o campo produzido pela terceira carga, que está a uma distância 3 /2r d= do ponto médio. De acordo com a Eq. 22-3, temos 2 22 0 00 4 34 ( 3 /2) Q Q Q E r ddπε πεπε = = = . 65. Usando o mesmo raciocínio do Exemplo “Campo elétrico de um arco de circunferência carregado”, chegamos à conclusão de que o módulo do campo elétrico produzido por um arco de circunferência de raio R, com uma densidade linear de carga Q/L,que subtende um ângulo θ, é arco 0 0 . / 2( / )sen( /2) sen( /2) sen( /2) 4 4 Q L Q L E R R θθ θ πε πε = - - = Como L = Rθ, com θ em radianos, temos arco 2 0 0 . 2( / )sen( /2) 2 sen( /2) 4 4 Q R Q E R R θ θ θ πε πε θ = = Fazendo Earco = 0,500Epart, em que Epart é dado pela Eq. 22-3, temos 2 2 0 0 . 2 sen( /2) 1 sen 2 2 44 4 Q Q R R θ θ θ πε θ πε = ⇒ = A solução aproximada da última equação é θ = 3,791 rad ≈ 217°. 66. Na figura a seguir, o terceiro vértice do triângulo foi escolhido como origem do sistema de coordenadas. De acordo com a Eq. 22-3, e p 2 04 e E E dπε = = Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 4 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R em que d é o lado do triângulo. Note que as componentes y dos campos elétricos se cancelam. Como, no caso de um triângulo equilátero, o ângulo θ indicado na figura é 60o, temos 19 9 2 2 etot 2 6 2 0 2 (1,6 10 C) 2 cos 2 cos 2 (8,99 10 N m /C ) cos 60 4 (2,0 10 m) 3,6 10 N C. x e E E E d θ θ πε - - ×= = = = × ⋅ ° × = × 67. A carga de um pequeno trecho da corda é dada por dq = λ dx, na qual λ é a densidade linear de carga. Como a contribuição desse trecho da corda para o módulo do campo elétrico no ponto xP do eixo x é 2 0 , 4 ( )P dq dE x xπε = - temos ( ) 3 2 0 0 . 4 P E dx x x λ πε ⌠ ⌡ = - Fazendo u = x – xP, obtemos 1 2 40 0 1 1 61 N/C. 4 4 1,0m 4,0m du E u λ λ πε πε - - - - = = - = - - ⌠ ⌡ 68. Todos os campos produzidos por cargas diametralmente opostas se cancelam, exceto os campos produzidos pelas cargas q4 e q8. O campo resultante dessas duas cargas é dado por ( ) 9 2 2 19 5 2 2 0 3(8,99 10 N m C )(1,60 10 C)3 ˆ ˆ ˆi i (1,08 10 N/C)i. 4 0,020m e E dπε - -× ⋅ ×= = = × 69. (a) Supondo que as duas partículas estão no eixo x, vemos que, por simetria, a componente x do campo total é zero; assim, o campo total é igual à componente y, que aponta para cima e cujo módulo é dado por 9 2 2 9 o tot, 2 2 0 sen (8,99 10 N m /C )(12 10 )sen60 2 2 46,7 N/C 47 N/C. 4 (2,0)y Q E a θ πε -× ⋅ ×= = = ≈ (b) Por simetria, vemos que, neste caso, a componente y do campo total é zero; assim, o campo total é igual à componente x, que aponta para a direita e cujo módulo é dado por 9 2 2 9 o tot, 2 2 0 cos (8,99 10 N m /C )(12 10 )cos60 2 2 27 N/C. 4 (2,0)x Q E a θ πε -× ⋅ ×= = = 70. Nossa abordagem, baseada na Eq. 22-29, envolve várias etapas. A primeira consiste em encontrar um valor aproximado de e calculando as diferenças entre todos os pares de valores experimentais. A menor diferença é a que existe entre o sexto e o quinto valores: 18,08 × 10–19 C – 16,48 × 10–19 C = 1,60 × 10–19 C, que vamos chamar de eaprox. A etapa seguinte é determinar valores inteiros de n usando este valor aproximado de e: i ^ . Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 4 9 19 1 aprox 19 2 aprox 19 3 approx 19 4 aprox 19 5 aprox 6,563 10 C dado 1 4,10 4 8,204 10 C dado 2 5,13 5 11,50 10 C dado 3 7,19 7 13,13 10 C dado 4 8,21 8 16,48 10 C dado 5 10,30 10 n e n e n e n e n e - - - - - × = ⇒ = × = ⇒ = × = ⇒ = × = ⇒ = × = ⇒ = 19 6 aprox 19 7 aprox 19 8 aprox 19 9 aprox 18,08 10 C dado 6 11,30 11 19,71 10 C dado 7 12,32 12 22,89 10 C dado 8 14,31 14 26,13 10 C dado 9 16,33 16 n e n e n e n e - - - - × = ⇒ = × = ⇒ = × = ⇒ = × = ⇒ = Em seguida, preparamos um novo conjunto de dados (e1, e2, e3, …) dividindo os dados pelos números inteiros ni obtidos na etapa anterior: ( ) 19 19 19 1 2 3 1 2 3 , 6,563 10 C 8,204 10 C 11,50 10 C , , , , , ,e e e n n n - - - × × ×= o que nos dá (usando mais decimais que o número de algarismos significativos) ( )19 19 191,64075 10 C, 1,6408 10 C, 1,64286 10 C,- - -× × × como um novo conjunto de dados (que podem ser considerados valores experimentais de e). Finalmente, calculamos a média e o desvio-padrão desse conjunto de dados. O resultado é ( ) 19exp méd 1,641 0,004 10 Ce e e -= ±∆ = ± × que não concorda (dentro de um desvio-padrão) com o valor atualmente aceito de e. O limite inferior do valor de e, de acordo com o resultado apresentado, é eméd – ∆e = 1,637 × 10–19 C ≈ 1,64 × 10-19 C, que está 2% acima do valor atualmente aceito, e = 1,60 × 10-19 C. 71. No Exemplo “Campo elétrico de um arco de circunferência carregado”, vimos que o campo no centro de um arco circular é dado por 0 sen 4 E x r θ θ λ πε - = na qual λ é a densidade linear de carga, r é o raio do arco, e 2θ é o ângulo subtendido pelo arco. Como λ = q/L = q/rθ, com θ em radianos, em que q é a carga do arco e L é o comprimento do arco, 2θ = L/r e 9 2 2 9/ /0 (8,99 10 N m /C )(20 10 ) sen sen(1rad) sen( 1rad) 4 (2,0 m)(4,0 m) 37,8 N/C 38 N/C. L r L r q C E rL θ πε - - × ⋅ ×= - - = ≈ 72. De acordo com a Eq. 22-16, o campo elétrico em um ponto do eixo de um anel uniformemente carregado situado a uma dis- tância z do centro do anel é dado por 2 2 3/2 04 ( ) qz E z Rπε = + em que q é a carga do anel e R é o raio do anel. No caso de uma carga positiva, o campo aponta para cima, nos pontos acima do anel, e para baixo, nos pontos abaixo do anel. Vamos tomar o sentido para cima como sendo positivo. Nesse caso, a força a que é submetido um elétron que está no eixo do anel é aprox Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 5 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 2 3/2 0 . 4 ( ) eqz F z Rπε = - + No caso de oscilações de pequena amplitude em torno do centro do anel, z << R e podemos fazer z2 + R2 ≈ R2 no denominador. Assim, 3 0 . 4 eqz F Rπε = - A força F é uma força restauradora proporcional ao deslocamento do elétron em relação à posição de equilíbrio, como se o elétron estivesse preso a uma mola de constante elástica k = eq/4πε0R3. Assim, de acordo com a Eq. 15-12, 3 04 k eq m mR ω πε = = em que m é a massa do elétron. 73. PENSE Temos uma partícula positivamente carregada no plano xy. A partir dos valores do campo elétrico em dois pontos diferentes do espaço, podemos determinar a posição e a carga da partícula. FORMULE Suponha que as coordenadas da carga são 0 0( , )x y . O campo elétrico em um ponto de coordenadas ( , )x y é dado por A razão entre as componentes do campo é ANALISE (a) O fato de que o campo no ponto (2,0 cm, 0) é ˆ(100 N/C)iE = mostra que 0 0,y = ou seja, que a carga está no eixo x. Assim, a expressão anterior pode ser simplificada para Por outro lado, sabemos que o campo no ponto (3,0 cm, 3,0 cm) é ˆ ˆ(7,2 N/C)(4,0i 3,0j),E = + o que nos dá / 3/4.y xE E = Assim, temos o que nos dá 0 1,0 cm.x =- (b) Como foi demonstrado anteriormente, a coordenada y é y0 = 0. (c) Para determinar a carga da partícula, basta observar que o campo no ponto (2,0 cm, 0) (que fica a uma distância r = 0,030 m da carga) é Assim, Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 5 1 APRENDA Outra forma de determinar o valor de q consiste em notar que, no ponto (3,0 cm, 3,00 cm), o que nos dá o mesmo valor que foi calculado antes. 74. (a) De acordo com a Eq. 22-27, E = σ/2ε0 = 3 × 10 6 N/C. Como σ = |q|/A, isso nos dá 2 2 62 2 2 7 0 9 2 2 (2,5 10 m) (3,0 10 N C) 2 1,0 10 C 0,10 C. 2 2(8,99 10 N m C )R E q R R E k π σ πε µ - -× ×= = = = = × = × ⋅ em que K = 1/4 πε0 = 8,99 × 109 N . m2/C2. (b) Usando a relação n = Ad/Aa = πR2/Aa, em que n é o número de átomos, Ad é a área do disco, e Aa é a seção reta efetiva de um átomo, temos 2 2 17 18 2 (2,5 10 m) 1,3 10 . 0,015 10 m n π - - ×= = × × (c) A fração pedida é 7 6 17 19 1,0 10 C 5,0 10 . (1,3 10 )(1,6 10 C) q Ne - - - ×= ≈ × × × 75. Podemos concluir que Q = +1,00 μC unicamente por considerações de simetria. Entretanto, é possível chegar ao mesmo re- sultado usando a Eq. 22-3 para calcular o módulo do campo elétrico no centro do triângulo e determinar o valor da carga para o qual o campo elétrico no centro do triângulo é zero. Tomando o eixo y como vertical e igualando a zero a soma das componentes y dos três campos, obtemos a equação 2 2 ,2 sen30 / /kq r kQ r° = na qual q é a carga das outras duas partículas e / 3.r a= Isso nos dá Q = 2q sen 30° = q, o mesmo valor mencionado anteriormente. 76. De acordo com a Eq. 22-38, cos ,U p E pE φ= - ⋅ = - na qual ϕ é o ângulo entre o momento do dipolo e o campo elétrico. De acordo com o enunciado do problema e a Fig. 22-62, ϕi = 90° + θi = 110° e ϕf = 90° - θf = 70,0°. Assim, 21cos(70,0 ) cos(110 ) 3,28 10 J.U pE - ∆ =- ° - ° =- × 77. (a) Como as duas cargas têm o mesmo sinal, o ponto x = 2,0 mm deve estar situado entre as cargas, para que os campos elétri- cos criados pelas duas cargas apontem em sentidos opostos. Vamos chamar de x’ a coordenada da segunda partícula. Nesse caso, o módulo do campo produzido pela partícula de carga –q1 no ponto x é dado por E = q1/4πε0x2 e o módulo do campo produzido pela partícula de carga –4q1 é E’ = 4q1/4πε0(x’ – x)2. Igualando a zero o campo total, temos net 0 E E E′= ⇒ = e, portanto, 1 1 2 2 0 0 4 , 4 4 ( ) q q x x xπε πε = ′- o que nos dá x’ = 3x = 3(2,0 mm) = 6,0 mm. Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 5 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) Neste caso, os campos elétricos produzidos pelas duas partículas no ponto x = 2,0 mm apontam no sentido negativo do eixo x. Assim, o campo total também aponta no sentido negativo do eixo x e, portanto, faz um ângulo de 180° com o semieixo x positivo. 78. Seja q1 a carga da partícula 1, que está no ponto y = d, e seja q2 a carga da partícula 2, que está no ponto y = –d. Os módulos dos campos produzidos pelas duas cargas, E1 e E2, são dados pela Eq. 22-3. A distância entre a partícula 1 e qualquer ponto do eixo x é igual à distância entre a partícula 2 e o mesmo ponto, e é dada por 2 2 .r x d= + Por simetria, a componente y do campo total em qualquer ponto do eixo x é zero. A componente x é dada por 2 2 2 2 0 1 2 4x q x E x d x dπε = + + na qual o último fator é cosθ = x/r, sendo θ o ângulo entre os campos produzidos pelas duas partículas e o eixo x. (a) Simplificando essa expressão e fazendo x = αd, obtemos 2 2 3 2 0 . 2 ( 1) x q E d α πε α = + (b) A figura a seguir mostra o gráfico de E = Ex em função de α para d = 1 m e q = 5,56 × 10 –11 C. (c) Observando o gráfico, estimamos que o valor de E é máximo para α ≈ 0,71. Derivando a equação do item (a) e igualando o resultado a zero, obtemos o valor exato, 1 2 .α = (d) Analisando o gráfico, podemos verificar que os pontos de “meia altura” correspondem a α ≈ 0,2 e α ≈ 2,0. Um cálculo mate- mático leva aos resultados exatos: α = 0,2047 e α = 1,9864. 79. Vamos considerar pares de cargas diametralmente opostas. O campo total produzido pelas cargas situadas na posição de uma hora (–q) e na posição de sete horas (–7q) é igual ao campo produzido por uma carga –6q na posição de sete horas. Da mesma forma, o campo total produzido pelas cargas situadas nas posições de seis horas (–6q) e na posição de doze horas (–12q) é igual ao campo produzido por uma carga –6q na posição de doze horas. Pelo mesmo raciocínio, vemos que os doze vetores de campo elétrico podem ser reduzidos a seis vetores de mesmo módulo, que apontam para as direções de sete horas, oito horas, nove horas, dez horas, onze horas e doze horas. Por simetria, o campo total aponta na direção de nove horas e trinta minutos (9h30min). 80. O módulo do momento dipolar é dado por p = qd, na qual q é a carga positiva do dipolo e d é a distância entre as cargas. No caso do dipolo descrito no enunciado do problema, 19 9 28(1,60 10 C)(4,30 10 m) 6,88 10 C m.p - - -= × × = × ⋅ Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 5 3 O momento dipolar é um vetor que aponta da carga negativa para a carga positiva. 81. (a) Como o campo E aponta para baixo, e precisamos de uma força para cima (para cancelar a força da gravidade), a carga da esfera deve ser negativa. O valor absoluto da carga pode ser calculado usando a Eq. 22-28: 4,4N | | 0,029 C, 150N C mgF q E E = = = = o que nos dá q = -0,029 C. (b) Podemos estudar a viabilidade deste experimento usando a Eq. 22-3. O módulo do campo produzido pela carga q na superfície da esfera é 2 04 q E rπε = em que r é o raio da esfera, dado por 1/3 3 , 4 P r gπ ρ = em que P é o peso da esfera e ρ é a massa específica do enxofre, dada no Apêndice F. Substituindo por valores numéricos, obtemos 11 2 0 ,0,037m 2 10 N C 4 q r E rπε = ⇒ = ≈ × um valor muito maior que a rigidez dielétrica do ar (veja a Seção 25-6). Além disso, a esfera seria desintegrada pela força de repulsão. 82. Usando o mesmo raciocínio do Exemplo “Campo elétrico de um arco de circunferência carregado”, chegamos à conclusão de que o módulo do campo elétrico produzido por um arco de circunferência de raio R, com uma densidade linear de carga λ, que subtende um ângulo θ, é arco 0 0 2 sen( /2) sen( /2) sen( /2) 4 4 E R R λ θλ θ θ πε πε = - - = . Fazendo λ = Q/L = Q/Rθ, obtemos 12 arco 2 12 2 0 2(6,25 10 C) sen(1,20 rad)2 sen( /2) 5,39 N/C. 4 4 (8,85 10 F/m)(0,09 m) (2,40 rad) Q E R θ πε θ π - - ×= = = × 83. PENSE A energia potencial de um dipolo elétrico na presença de um campo elétrico uniforme depende da orientação do dipolo em relação ao campo. O campo produz um torque que tende a alinhar o dipolo com o campo. FORMULE A energia de um dipolo p na presença de um campo elétrico E é dada pela Eq. 22-38: O torque produzido pelo campo elétrico é dado pela Eq. 22-34, .p Eτ = × ANALISE (a) De acordo com a Eq. 22-38 (e levando em conta que e ), a energia potencial é Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 5 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (b) De acordo com a Eq. 22-34 (e levando em conta que ˆ ˆi i 0× = e ˆ ˆ ˆj i = k),× - o torque é (c) O trabalho realizado é APRENDA O trabalho realizado é igual à variação da energia potencial do dipolo. 84. (a) Como o campo elétrico aponta para cima na Fig. 22-68 e a carga do elétron é negativa, a força que o campo exerce sobre o elétron aponta para baixo. O módulo da aceleração é a = eE/m, em que E é o módulo do campo e m é a massa do elétron. O valor numérico da aceleração é 19 3 14 2 31 (1,60 10 C)(2,00 10 N/C) 3,51 10 m/s . 9,11 10 kg a - - × × = = × × Vamos tomar como origem de um sistema de coordenadas a posição inicial do elétron. Supondo que o eixo x é horizontal e aponta para a direita e o eixo y é vertical e aponta para cima, as equações do movimento do elétron são 2 0 0 0cos , sen /2 e sen .yx v t y v t at v v atθ θ θ= = - = - Vamos determinar qual é o valor máximo da coordenada y durante o movimento do elétron. Se esse valor for menor que d, o elétron não sechocará com a placa superior, mas poderá chocar-se com a placa inferior. Se for maior que d, o elétron se chocará com a placa superior se a coordenada x correspondente for menor que L. No instante em que a coordenada y é máxima, vy = 0. Isso significa que v0 sen θ - at = 0, o que nos dá t = (v0/a) sen θ e 2 2 2 2 2 2 6 2 2 o 0 0 0 máx 2 14 2 2 sen sen sen1 1 (6,00 10 m/s) sen 45 2 2 2(3,51 10 m/s ) 2,56 10 m. v v v y a a aa θ θ θ - × = - = = × = × (b) Como esse valor é maior que d = 2,00 cm = 2,00 × 10-2 m, o elétron poderá chocar-se com a placa superior e não poderá chocar-se com a placa inferior. Para verificar se o choque com a placa superior irá ocorrer, precisamos calcular a coordenada x do elétron no instante em que y = d. Como 6 o 6 0 sen (6,00 10 m/s)sen 45 4,24 10 m/sv θ = × = × e 14 2 13 2 22 2(3,51 10 m/s )(0,0200 m) 1,40 10 m /sad = × = × a solução da equação d = v0t sen θ - at2/2 é 2 2 6 2 6 2 13 2 2 0 0 14 2 9 sen sen 2 (4, 24 10 m/s) (4,24 10 m/s) 1,40 10 m /s 3,51 10 m/s 6,43 10 s. v v ad t a θ θ - - - × - × - × = = × = × Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 5 5 A raiz negativa foi escolhida porque estamos interessados em determinar o menor tempo para o qual y = d. A coordenada x nesse instante é 6 9 o 2 0 cos (6,00 10 m/s)(6,43 10 s)cos 45 2,72 10 m.x v t θ - -= = × × = × Como esse valor é menor que L = 10,0 cm = 1,00 × 10-1 m, o elétron irá se chocar com a placa superior a uma distância horizontal x = 2,72 cm da extremidade esquerda das placas. 85. (a) Subtraindo cada valor da tabela do Problema 70 do valor imediatamente inferior, obtemos um conjunto de números que são compatíveis com a existência de uma carga elementar: 1,64 × 10-19; 3,30 × 10-19; 1,63 × 10-19; 3,35 × 10-19; 1,60 × 10-19; 1,63 × 10-19; 3,18 × 10-19 e 3,24 × 10-19, em que a unidade de carga do SI, o coulomb, está implícita. Esses valores estão próximos de um valor e ≈ 1,6 × 10-19 ou do dobro desse valor. Tomando 1,6 × 10-19 como uma estimativa inicial de e, dividindo todos os dados ex- perimentais da tabela por esse valor e arredondando para o número inteiro mais próximo, obtemos n = 4, 5, 7, 8, 10, 11, 12, 14 e 16. (b) Uma regressão linear dos dados da tabela em função de n nos dá a seguinte equação: 21 197,18 10 1,633 10 .q n- -= × + × Fazendo n = 1 na equação anterior e desprezando o termo constante, que pode ser atribuído, por exemplo, a erros sistemáticos nas medidas, obtemos e = 1,63 × 10-19. 86. (a) Por simetria, a componente y da força total 3F que age sobre a partícula 3 é zero; a componente x de 3F aponta para a direita. Assim, o ângulo que a força 3F faz com o eixo x é 0o. (b) O módulo de 3F é dado por o 9 2 2 12 12 123 1 3 2 2 2 cos 60 2(8,99 10 N m /C )(5,00 10 C)(2,00 10 C)(0,5) 9,96 10 N. (0,0950 m) kq q F a - - -× ⋅ × ×= = = × 87. (a) No caso do ponto A, temos 1 2 2 2 1 2 9 2 2 12 9 2 2 12 2 2 2 2 ˆ( i) (8,99 10 N m /C )(1,00 10 C) (8,99 10 N m /C )( 2,00 10 C) ˆ( i) (5,00 10 m) (2 5,00 10 m) ˆ( 1,80 N/C)i. A kq kq E r r - - - - = + - × ⋅ × × ⋅ - × = + - × × × = - (b) No caso do ponto B, temos 1 2 2 2 1 2 9 2 2 12 9 2 2 12 2 2 2 2 | | î (8,99 10 N m /C )(1,00 10 C) (8,99 10 N m /C )(2,00 10 C) i (0,500 5,00 10 m) (0,500 5,00 10 m) ˆ(43, 2 N/C)i. B kq k q E r r - - - - = + × ⋅ × × ⋅ × = + × × × × = (c) No caso do ponto C, temos 1 2 2 2 1 2 9 2 2 12 9 2 2 12 2 2 2 2 | | î (8,99 10 N m /C )(1,00 10 C) (8,99 10 N m /C )(2,00 10 C) i (2,00 5,00 10 m) (5,00 10 m) ˆ(6,29 N/C)i. C kq k q E r r - - - - = - × ⋅ × × ⋅ × = - × × × = - Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 5 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (d) A figura a seguir mostra as linhas de campo elétrico. Note que o número de linhas de campo que “entram” na partícula de carga -2q é duas vezes maior que o número de linhas de campo que “saem” da partícula de carga +q. Downloaded by Felipe Nunes da Fonseca (felipenunesdafonseca17@gmail.com) lOMoARcPSD|18951394 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resolucao-halliday-vol-3-edicao-10-capitulo-22
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