Buscar

portifolio OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA GESTÃO PÚBLICA E NA ECONOMIA unopar

Prévia do material em texto

2
gestão publica
Nome:
os impactos da pandemia na gestão pública e na economia 
Planaltina de Goiás 2022
Planaltina de Goiás
2022
os impactos da pandemia na gestão pública e na economia 
 
 Trabalho apresentado ao Curso (gestão pública) da UNOPAR - .
Orientador: Profa.Ma.Jaqueline Ferrarezi 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
ETAPA 1	5
ETAPA 2	8
ETAPA 3	10
CONSIDERAÇÕES	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
Este estudo traz uma análise da COVID e participação social da gestão pública brasileira, contribuindo para uma reflexão sobre as ferramentas de controle social. A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória. Observa-se que a transparência estimula a participação social, a informação divulgada aproxima sociedade da gestão exercida por seus representantes outro ponto a ser trabalhado para alcançar uma participação maior da sociedade nas questões governamentais consiste no ensino das crianças e jovens sobre a importância de se exigir transparência dos dados públicos e a busca por espaço nos instrumentos de participação. A Lei da transparência atenderá seus objetivos, na medida em que o cidadão tiver a consciência do seu papel primordial na busca e no acompanhamento da informação.
ETAPA 1
Competência dos entes federativos quanto à saúde pública, A saúde é um direito social fundamental previsto na Constituição Brasileira, que assegura o acesso universal e igualitário com tratamento integral ao indivíduo. Trata-se de um direito de todos e dever do Estado de competência comum da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios (CF, art. 23, II). Instituiu-se um federalismo solidário, embora a própria Constituição Federal oriente a organização do sistema numa rede regionalizada, hierarquizada e descentralizada.
 O presente trabalho objetiva analisar a organização do sistema de saúde brasileiro, discutindo os limites do federalismo solidário, partindo da perspectiva de que a responsabilidade comum tem caráter meramente institucional, cabendo aos três entes federativos assegurar o acesso universal e igualitário com o atendimento integral, no nível da competência de cada um
O Estado brasileiro ainda está longe de efetivar a plenitude de acesso à saúde, o que se evidencia no exponencial crescimento da chamada “judicialização da saúde”, com o reiterado ajuizamento de demandas por meio das quais a população pretende assegurar junto ao Poder Judiciário, o acesso a tratamentos (inclusive internações, transporte, etc.)
 e medicamentos que lhe são negados administrativamente. Aparentemente, os dois principais fatores responsáveis pelo descumprimento da garantia do acesso universal e atendimento integral à saúde decorrem da gestão deficiente, em razão da falta de coordenação entre os vários serviços, somada ao subfinancia mento do sistema. A Constituição Federal brasileira instituiu um federalismo solidário, impondo a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para cuidar da saúde (CF, art. 23, II). A competência
comum, vista como responsabilidade solidária, costuma ser analisada pela doutrina de forma literal e autônoma, dentro da perspectiva civilista, alheia aos dispositivos da própria Constituição Federal que remete à legislação infraconstitucional a construção do sistema de saúde com a repartição da competência entre os gestores.
O federalismo brasileiro é estruturado de forma centrípeta, com a concentração do poder central, situando os Municípios numa base financeiramente mais frágil, que lhes impõe uma dependência dos Estados-membros e da União. Mesmo assim, criou-se um federalismo solidário dentro da organização do SUS, atribuindo aos Municípios a condição de executores diretos das ações de saúde, sem estabelecer regras claras que imponham aos Estados e à União a realização automática de repasses para que haja um fluxo financeiro constante de custeio da saúde A organização federativa centrípeta, com a concentração arrecadatória da União e dos Estados-membros, fragiliza os Municípios, sujeitando-os financeiramente àqueles entes. Somando-se isso à infinidade de atribuições dos entes municipais e à determinação constitucional de regionalização e hierarquização do sistema se saúde impõem um olhar mais detalhado sobre os limites do federalismo solidário, sobretudo, quanto à validade das normas administrativas de repartição da competência entre os gestores.
Da leitura ao Decreto nº 7.508 percebe-se a limitação da integralidade de atendimento, estabelecendo regras restritivas de acesso que somente se daria pelas portas de entrada, o que causa apreensão, vez que isso pode dificultar inclusive a migração dos usuários em atendimento na rede de saúde suplementar. Ocorre que o atendimento na rede privada se dá nos limites contratuais, enquanto o sistema público prevê a integralidade, de modo que não parece razoável a recusa da continuidade ao tratamento iniciado na rede privada, somente pelo fato de o paciente ter começado o tratamento no sistema suplementar e não pelas portas de entrada do SUS. A ausência de regulamentação da referida migração, por óbvio, será impeditivo para a continuidade do tratamento na rede de saúde pública.
Há, no entanto, uma contextualização do tema com a atual crise perpetrada no país em virtude da pandemia já declarada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, ocasionada por um vírus denominado coronavírus, causador da doença COVID 19. Isto porque para além dos problemas inerentes ao gerenciamento de um contágio em massa da doença, gerando inclusive inúmeras mortes, insurgem no Brasil diversos questionamentos jurídicos a respeito das medidas adotadas pelo Poder Público para combate da situação, dentre os quais: a quem compete normatizar as medidas que serão tomadas para o enfrentamento da pandemia? Tal questionamento chegou ao Supremo Tribunal Federal – STF que por meio das decisões monocráticas proferidas em sede de ADI nº 6.341/DF e da ADPF nº 672/DF, confirmou entendimento já sedimentado na Corte, considerando o regime comum e concorrente de repartição de competências entre a União, Estados, Municípios e Distrito Federal – DF (art. 23, II, e art. 24, inciso XII da CF) e a repercussão geral instituída pelo Tema 793. Dentro desse panorama e visando aclarar a controvérsia surgida no momento da crise do COVID 19 a respeito da repartição de competência legislativa em matéria de saúde pública, desenvolve-se o presente trabalho, utilizando-se da metodologia dedutiva e dialética, com pesquisa bibliográfica em livros, artigos e legislações, bem como na jurisprudência do STF.
ETAPA 2
Entre outros pontos, a lei aumenta os limites para a dispensa de licitação e estende o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para todas as compras e contratos firmados. Assim, todos os órgãos da administração pública poderão dispensar a licitação para obras de engenharia de até R$ 100 mil e para compras de até R$ 50 mil durante o estado de calamidade pública relativo à pandemia.
Criado para aumentar a celeridade das licitações, o RDC era até então aplicado a situações específicas, como obras e serviços de engenharia do Sistema Único de Saúde (SUS). A lei também autoriza, sob certas condições, o pagamento antecipado em licitações. Ou seja, os órgãos públicos poderão efetuar o pagamento pelo serviço ou produto antes mesmo que eles sejam entregues.
Atualmente, o Tribunal de Contas da União (TCU) admite a antecipação do pagamento apenas em situações excepcionais. A MP 961/2020 teve como relatora no Senado a senadora Soraya (PSL-MS). Seu parecer, aprovado em setembro, manteve o texto aprovado na Câmara, onde o relator foi o deputado João Campos (Republicanos-GO).
As novas regras valem para licitações e contratos firmados por órgãos da União, estados, municípios e Distrito Federal durante o estado de calamidade pública (20 de março a 31 de dezembro). Também vão beneficiar entidades que gerenciam recursos públicos,como organizações da sociedade civil e escolas filantrópicas.
Poderá ser feito se for condição indispensável para obter o bem ou o serviço, ou se significar “economia significativa” de recursos. A medida deverá estar prevista no edital de licitação ou no documento que declara o vencedor da licitação (ato adjudicatório).
O órgão licitante deverá exigir medidas para reduzir o risco de inadimplência contratual, como garantia de até 30% do valor do contrato. Se o contrato não for cumprido, o valor antecipado deverá ser devolvido corrigido.
Será permitida para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100 mil (antes o limite era de R$ 33 mil). E para compras e outros serviços de valor até R$ 50 mil (antes, era de R$ 17,6 mil).
Poderá ser aplicado a todas as licitações, como obras, serviços, compras, venda ou locações. A lei permite, com alguns limites, a adesão de órgãos e entidades da administração pública federal a ata de registro de preços gerenciada por órgãos estaduais, distrital ou municipais. Além disso, o registro de preços também poderá ser adotado nas compras emergenciais para o combate à covid-19 feitas com dispensa de licitação.
Registro de preços é um procedimento especial de licitação que escolhe a proposta mais vantajosa para contratação futura, quando esta for necessária. Ou seja, o órgão só fecha o contrato com o vencedor quando há necessidade do produto ou serviço. O sistema é usado, por exemplo, na compra de medicamentos pelo sistema público de saúde.
Todos os atos praticados com as regras da lei deverão ser divulgados em site oficial. Entre os dados que deverão ser tornados públicos estão o nome do contratado, o número do CNPJ, valor e prazo do contrato. Os órgãos de controle interno e externo darão prioridade de análise e manifestação às compras relacionadas ao enfrentamento da covid-19.
ETAPA 3
Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação.
 Esse é o cenário quase dois anos depois de entrar em vigor o Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado na Lei 14.026 de 2020, quando os investimentos no setor atingiram R$ 13,7 bilhões valor insuficiente para que sejam cumpridas as metas da legislação atualizada.
 Somente 50% do volume de esgoto do país recebe tratamento, o que equivale a mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto in natura sendo despejadas diariamente na natureza. Municípios dos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais ocupam as primeiras posições do ranking, liderados por Santos (SP). Entre os 20 piores estão municípios da região Norte, alguns do Nordeste e Rio de Janeiro. A última posição é ocupada por Macapá (AP).
Os dados constam da 14ª edição do Ranking do Saneamento, publicado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, com foco nos 100 maiores municípios brasileiros. Divulgado na terça-feira (22), quando se comemorou o Dia Mundial da Água, o relatório faz uma análise dos indicadores de 2020 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
 O estudo busca mostrar quais são os desafios que o Brasil ainda enfrenta para cumprir com os compromissos nacionais e internacionais em água tratada, coleta e tratamento de esgoto. Ao comparar as 20 melhores cidades do ranking contra as 20 piores, o estudo aponta diferenças nos indicadores de acesso. Enquanto 99,07% da população das 20 melhores têm acesso a redes de água potável, 82,52% da população dos 20 piores municípios têm esse serviço. 
O estudo também aponta discrepância na porcentagem da população com rede de coleta de esgoto: 95,52% da população nos 20 melhores municípios têm os serviços; enquanto somente 31,78% dos moradores nos 20 piores municípios são abastecidos com a coleta do esgoto.
O estudo foi lançado no Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março. Na mesma data, em sessão no Senado, ao comentar o relatório do Instituto Trata Brasil, o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou que problemas de saúde como a disenteria, além da doença de Chagas, poderiam ser evitadas com o aumento da cobertura e com a qualidade dos serviços de saneamento.
O novo marco do saneamento básico (Lei 14.026, de 2020) completou um ano em julho de 2021. Sancionada com 12 vetos presidenciais, mantidos posteriormente pelo Congresso Nacional, a norma alterou a legislação então em vigor como forma de abrir caminho para atrair investimentos privados para o setor e universalizar o tratamento de esgoto e o abastecimento de água no país. 
A nova lei teve como base a Medida Provisória (MP) 868/2018, que perdeu a validade sem ter sua apreciação concluída no Congresso. Assim, o governo enviou ao Legislativo um projeto sobre o mesmo tema (PL 4.162/2019), relatado no Senado por Tasso Jereissati (PSDB-CE). O texto aprovado por deputados e senadores deu origem ao novo marco legal. 
CONSIDERAÇÕES
Há vários instrumentos de participação social, para a combate da COVID como conselhos de políticas públicas, observatório social, orçamento participativo, ouvidoria e audiências públicas. Esses mecanismos de aproximação do cidadão com o poder público, ainda não são totalmente conhecidos pela sociedade. 
Assim como orçamento participativo, a ouvidoria apresenta-se como um instrumento de participação que precisa proporcionar resoluções e não servir como meio de legitimar as ações contrárias aos interesses públicos, através de simples mecanismos absorção das reclamações dos cidadãos. A Ouvidoria atua como mediadora na definição das políticas públicas auxiliando na tomada de decisões na Gestão Pública. A missão do ouvidor é atender a camada representada quando em situação desfavorável, buscando a contínua melhoria dos serviços públicos oferecidos à sociedade.
REFERÊNCIAS
MAIA, Luiza. Síntese. Revista TCE-RJ, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1 e 2, p. 50-67, jan./dez. 2010. OLIVEIRA, João Elias de. Ouvidoria Geral do Estado do Paraná 10 anos – 1991 a 2001, 35p. 2001. Circulação interna. 
OLIVEIRA, Virginio Cézar da Silva e. Sociedade, Estado e administração pública: análise da configuração institucional dos Conselhos gestores do município de Lavras – MG. 2009. 301 p. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2009. 
PEREIRA, Simone Monteiro; ARRUDA, Ângela Furtado Revista Razão Contábil & Finanças. vl. 01, n.1,2010 
PIRES, Alexandre Kalil. Gestão pública e desenvolvimento. v. 6. Brasília: Ipea, 2011. SANTOS, José Luiz Lins dos. Transparência Regulatória e Controle Social Experiências Exitosas em Regulação na América Latina e Caribe. Presidência da República, Brasília, 2012. 
PLATT NETO, Orion Augusto et. al. Publicidade e Transparência das Contas Públicas: Obrigatoriedade e Abrangência desses Princípios na Administração Pública Brasileira. Contabilidade Vista & Revista. Belo Horizonte, v. 18, n. 01, p. 75-94, jan./mar. 2007

Continue navegando