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Aula 03 - EE -Energia Incentivada

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28/08/2017
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P ro f a . RE N A T A A RA RIP E DE M A CE D0 BA RRO CA , M S C .
e - m a i l : r e n a t a m @ c h e s f . go v . b r
C U R S O : E N G E N H A R I A E L É T R I C A
T U R M A : G R A 0 4 5 0 1 09NN A
D I S C I P L I N A : 5 1 0 0 0 0 - C O N S E R V A Ç Ã O E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A
CONSERVAÇÃO E 
EFICIENCIA ENERGÉTICA
FONTES DE ENERGIA CONVENCIONAIS 
E NÃO CONVENCIONAIS;
Aula 03 – 22.08.2017
� Definições dos tipos de fontes de 
energia;
TIPOS DE FONTE
� As fontes de energia 
convencionais geralmente 
já estão plenamente 
desenvolvidas e vêm de 
recursos não renováveis, 
enquanto as não 
convencionais podem ser 
funcionais, mas ainda 
estão se desenvolvendo e 
usam recursos 
renováveis.
� As fontes de energia 
podem ser convencionais
ou alternativas se 
caracterizada pelo baixo 
custo, grande impacto 
ambiental e tecnologia 
difundida. 
� Já a energia alternativa é 
dita como solução para 
diminuir o impacto 
ambiental. Com essas 
duas fontes de energia, 
surgem também duas 
distinções:
� renováveis e 
� não renováveis.
TIPOS DE FONTE
� Com o intuito de promover o desenvolvimento 
de fontes não convencionais no processo de 
produção de energia elétrica, a legislação 
brasileira criou incentivos para estimular 
empreendedores e consumidores a investirem 
nesse segmento do mercado de energia.
� Lei nº 9.074/1995
� Lei nº 9.427/1996
� Lei nº 10.762/2003
� Lei nº 13.203/2015
� Lei nº 13.299/2016
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RESOLUÇÃO NORMATIVA 
Nº 286/2007 
RESOLUÇÃO NORMATIVA 
Nº 286/2007 
RESOLUÇÃO NORMATIVA 
Nº 247/2006
RESOLUÇÃO NORMATIVA 
Nº 247/2006
� Aprova as Regras de 
Comercialização de 
Energia Elétrica 
aplicáveis a fontes 
incentivadas e 
consumidores 
especiais. 
� Estabelece condições 
para comercialização de 
energia, oriunda de 
empreendimentos de 
geração que utilizem 
fontes primárias 
incentivadas, com 
unidade consumidoras 
cuja carga seja maior 
ou igual a 500 kW. 
REGULAÇÃO DO SETOR REGULAÇÃO DO SETOR
Falar em energia incentivada é referir-se aos 
descontos de 50% ou 100% na Tarifa de Uso 
do Sistema (TUSD/TUST), conforme 
estipulado pela Agência Nacional de Energia 
Elétrica (ANEEL).
O interesse pelo tema da energia incentivada 
cresceu no setor de celulose e papel devido aos 
avanços tecnológicos e eficiência energética das 
caldeiras instaladas nas plantas que acabaram 
gerando um excedente considerável de energia 
elétrica para ser exportado e comercializado no 
mercado livre.
TIPOS DE FONTES DE 
ENERGIA
� Convencionais: É a energia elétrica proveniente 
de fontes de geração convencionais como grandes 
hidrelétricas e termelétricas e o consumidor deste 
tipo de energia não tem direito ao desconto na 
tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).
� Não convencionais: Ou incentivada é a energia 
gerada a partir de fontes solar, eólica, biomassa e 
cogeração qualificada, cuja potência injetada na 
rede seja menor ou igual a 30 MW ou a partir de 
Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH e 
empreendimentos hidroelétricos com potência 
igual ou inferior a 1 MW (CGH). TIPOS DE FONTES DE ENERGIA
Consumidor Livre: 
definido pela Lei No. 
9.074/95, é todo 
aquele que pode 
exercer a livre opção 
de compra de energia 
negociando livremente 
os preços. 
Consumidor 
Especial: definido 
pela Lei No. 9.427/98, 
que cria a figura do 
consumidor com carga 
igual ou superior a 
500KW.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
� Proveniente da geração de grandes usinas hidrelétricas e 
usinas termelétricas a gás natural, carvão, óleo diesel, 
óleo combustível ou nuclear; 
� Pode ser adquirida por Consumidores Livres com 
demanda igual ou superior a 3 MW; 
� Menor preço em relação à Energia Incentivada, porém, 
não garante o direito ao desconto na tarifa de fio 
(TUSD); 
� Normalmente mais atrativa para consumidores dos 
grupos tarifário A1 (230 kV ou mais), A2 (88 kV/138 kV) 
e A3 (23 kV/69 kV). 
ESTRUTURA TARIFÁRIA 
Um conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de 
energia elétrica e/ou demanda de potência, de acordo com a 
modalidade de fornecimento. 
No Brasil, as tarifas de energia elétrica estão estruturadas em dois 
grandes grupos de consumidores: “grupo A” e “grupo B”. 
As tarifas do grupo A são construídas segundo a tensão de 
atendimento. 
As tarifas do grupo 
A são para 
consumidores 
atendidos pela rede 
de alta tensão, de 
2,3 a 230 (kV):
TIPOS DE CONSUMIDORES
Consumidor Livre é aquele que têm carga 
igual ou superior a 3 MW e estão 
conectados em tensão igual ou superiores 
a 69 kV , abrangendo indústrias de médio 
e grande porte. 
Consumidores Especiais, que são aqueles 
com demanda contratada maior ou igual 
a 500kW, atendidos em qualquer tensão, 
que contratem energia de fontes 
alternativas, provenientes de pequenas 
centrais hidrelétricas (PCH), biomassa, 
eólica ou solar.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
Resolução Normativa ANEEL nº 376/2009
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ENERGIA INCENTIVADA
Consumidor Livre: 
definido pela Lei No. 
9.074/95, é todo 
aquele que pode 
exercer a livre opção 
de compra de energia 
negociando livremente 
os preços. 
Consumidor Especial: 
definido pela Lei No. 
9.427/98, que cria a 
figura do consumidor 
com carga igual ou 
superior a 500KW.
TIPOS DE FONTES DE ENERGIA
AGENTES INCENTIVADOS
� São considerados Agentes Incentivados 
(gerador incentivado e consumidor especial), 
aquele que comercializam energia 
proveniente de biomassa, energia eólica ou 
solar e PCH, uma vez verificados alguns 
condicionantes regulatórios. 
� Criação de um mercado específico para as 
fontes primárias incentivadas, constituído 
pelos consumidores com demanda contratada 
entre 500kW e 3.000kW que podem migrar 
para o mercado livre.
LEI Nº 9.427, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996
Art. 26. Cabe ao Poder Concedente, diretamente ou mediante delegação à ANEEL,
autorizar: (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)
§ 1o-A Para empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa e,
conforme regulamentação da Aneel, cogeração qualificada, a Aneel estipulará
percentual de redução não inferior a 50% (cinquenta por cento) a ser aplicado às
tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, incidindo
na produção e no consumo da energia proveniente de tais empreendimentos,
comercializada ou destinada à autoprodução, pelos aproveitamentos, desde que
a potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja maior que
30.000 kW (trinta mil quilowatts) e menor ou igual a 300.000 kW (trezentos mil
quilowatts) e atendam a quaisquer dos seguintes critérios: (Incluído pela Lei nº
13.203, de 2015)
§ 1o-B. Os aproveitamentos com base em fonte de biomassa cuja potência
injetada nos sistemas de transmissão e distribuição seja maior que 30.000 kW
(trinta mil quilowatts) e menor ou igual a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts)
que não atendam aos critérios definidos no § 1o-A, bem como aqueles previstos
no inciso VI do caput, terão direito ao percentual de redução sobre as tarifas de
uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição previsto no § 1o,
limitando-se a aplicação do desconto a 30.000 kW (trinta mil quilowatts) de
potência injetada nos sistemas de transmissão e distribuição. (Incluído
pela Lei nº 13.299, de 2016)
COGERAÇÃO QUALIFICADA
� Definida na Resolução Normativa da Aneel
235/2006 que estabelece os requisitos para a 
qualificação de centrais termelétricas 
cogeradoras de energia;
� Cogeração Qualificada: atributo concedido a 
cogeradores que atendem os requisitos definidos nesta 
Resolução, segundo aspectos de racionalidade 
energética, para fins de participação nas políticas de 
incentivo à cogeração;
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FONTES DE ENERGIA INCENTIVADA 
(NÃO CONVENCIONAIS)
� Descontos nas Tarifas de Uso do Sistema de 
Distribuição (TUSD), com valores de 50% ou 
100%, conforme estipulado pela ANEEL. 
� A Resolução Normativa nº 247/06 estabelece 
as condições para a comercialização de 
energia que utilizem fontes primárias 
incentivadas cuja cargaseja maior ou igual a 
0,5 MW, no âmbito do Sistema Interligado 
Nacional – SIN.
Características Principais
� Proveniente da geração de PCH, usinas 
termelétricas à biomassa (bagaço de cana, 
resíduos de madeira, gás de aterro sanitário), 
usinas eólicas e usinas solar-fotovoltaica com 
até 30 MW de capacidade injetada no sistema 
elétrico; 
� Pode ser adquirida por Consumidores Livres e 
por Consumidores Especiais (aqueles com 
demanda igual ou superior a 0,5 MW); 
FONTES DE ENERGIA INCENTIVADA 
(NÃO CONVENCIONAIS)
Características Principais (cont.)
� Maior preço em relação à Energia Convencional, 
porém, garante ao menos 50% de desconto na 
tarifa de fio (TUSD); 
� Normalmente mais atrativa para consumidores 
da classe de tensão A4 (23 kV/13,8 kV); 
FONTES DE ENERGIA INCENTIVADA 
(NÃO CONVENCIONAIS) APURAÇÃO DOS DESCONTOS
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� A comercialização de energia incentivada possui 
papel importante na expansão da oferta de 
energia elétrica no Brasil;
� A Resolução Normativa No, 286/2007 aprovou as 
regras de comercialização de energia elétrica 
aplicáveis a fontes incentivadas e consumidores 
especiais, que estabelece as condições para 
comercialização de energia elétrica provenientes 
de fontes primárias incentivadas cuja carga seja 
maior ou igual a 500 kW. 
FONTES DE ENERGIA INCENTIVADA 
(NÃO CONVENCIONAIS)
FONTES DE ENERGIA INCENTIVADA 
(NÃO CONVENCIONAIS)
� Módulo 6 – Projetos 
com Fontes 
Incentivadas: aborda 
os projetos de 
eficiência energética 
que incluem a geração 
de energia elétrica a 
partir de fonte 
incentivada de energia 
para atendimento da 
unidade consumidora 
com recursos do PEE.
DISPONIBILIDADE DE LASTRO DE ENERGIA 
INCENTIVADA PARA O ACL EM MW MÉDIOS 
Disponibilidade de 
Energia Incentivada 
Média Anual no 
período de 2016 e 
2017, de 816 MW 
médios e de 921 MW 
médios.
ALTERNATIVAS PARA ATENDIMENTO 
DA DEMANDA
� Otimização dos serviços 
energéticos por meio do 
uso de tecnologias 
energeticamente 
eficientes e do 
Gerenciamento pelo 
Lado da Demanda 
(GLD).
� Gerenciamento da 
demanda compreende as 
ações na direção do uso 
mais eficiente da 
energia.
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ALTERNATIVAS PARA ATENDIMENTO 
DA DEMANDA
� O conceito de GLD 
surgiu na década de 
1970;
� O GLD envolve 
planejamento, análise 
e implementação de 
atividades que 
influenciam o 
consumidor à mudar 
a configuração de sua 
curva de carga.
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