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25/09/2017 1 P ro f a . RE N A T A A RA RIP E DE M A CE D0 BA RRO CA , M S C . e - m a i l : r e n a t a m @ c h e s f . go v . b r C U R S O : E N G E N H A R I A E L É T R I C A T U R M A : G R A 0 4 5 0 1 09NN A D I S C I P L I N A : 5 1 0 0 0 0 - C O N S E R V A Ç Ã O E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ASPECTOS ECONÔMICOS Aula 05 – 12.09.2017 � Energia e PIB; � Eficiência Energética no âmbito Internacional; � Índice de Eficiência Energética. 25/09/2017 2 POLÍTICAS PÚBLICAS Crescimento econômico e desenvolvimento O crescimento demográfico afeta não só o tamanho como também a própria estrutura da demanda de energia, Alteração na distribuição da renda e redução das desigualdades regionais. ONDE ATUAR? � A projeção do consumo final de energia baseou-se no crescimento do valor adicionado de cada segmento, que reflete a trajetória de crescimento econômico de cada um dos setores. 25/09/2017 3 IIE E PIB A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL � Relação entre a oferta e a demanda de energia e o crescimento econômico sustentável; � Processo de formação de preços e os critérios de financiamento, de investimento e de consumo de energia; � Inovações tecnológicas. A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: Legislação Regulamentação Padrões de EE para edificações Padrões de eficiência energética para equipamentos Certificação e etiquetagem Diagnósticos energéticos � Enquanto a etiquetagem estimula a inovação tecnológica e a introdução de novos produtos eficientes, os padrões mínimos de eficiência vão, gradualmente, retirando do mercado os produtos menos eficientes; � O Departamento de Energia dos EUA, por exemplo, tem estabelecido amplos contratos com as ESCOs, para atendimento do setor público. Experiências internacionais Fonte: www.est.gov.uk; www.ademe.fr; www.eere.energy.gov; www.oee.nrcan.gc.ca - Legislação Regulamentação Padrões de eficiência energética para edificações Padrões de eficiência energética para equipamentos Certificação e etiquetagem Diagnósticos energéticos 25/09/2017 4 Experiências internacionais Fonte: www.est.gov.uk; www.ademe.fr; www.eere.energy.gov; www.oee.nrcan.gc.ca Incentivos Financeiros – Experiência internacional Legislação Regulamentação Padrões de eficiência energética para edificações Padrões de eficiência energética para equipamentos Certificação e etiquetagem Diagnósticos energéticos Experiências internacionais Legislação Regulamentação Padrões de eficiência energética para edificações Padrões de eficiência energética para equipamentos Certificação e etiquetagem Diagnósticos energéticos EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO MUNDO � Eficiência energética ainda não é tida, na prática, como um instrumento de políticas públicas; � Os fatores que incentivam o país a estabelecer programas de eficiência energética são, principalmente, de ordem econômica (diminuição de custos) e energético (segurança no suprimento de energia elétrica) visando a viabilização do atendimento de uma demanda sempre crescente. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO MUNDO � Alguns países possuem instituições específicas que tratam da questão da EE: � Australian Greenhouse Office (AGO), � Agência Holandesa de Energia e Meio Ambiente (NOVEM); � Agence de l’Environement et la Matrise de Energie (ADEME) - Agência de Meio Ambiente e Matriz Energética Francesa; � Natural Resources of Canadá/Office of Energy Efficiency (NRCANs/OEE); � Environmental Protection Agency (USA), com programas de grande porte, como o Green Lights e o Energy Star. 25/09/2017 5 � De uma maneira geral, essas instituições estabeleceram programas que visam promover a EE nos setores industrial, residencial, comercial, de transportes, construção civil, além de máquinas, equipamentos e iluminação. � Pelo lado da oferta de energia, também foram efetivados programas de EE nas empresas concessionárias, visando diminuir o custo de geração e o desperdício de energia. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO MUNDO EFICIÊNCIA LUMINOSA PROJEÇÃO DO IIE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA � No Brasil, diversas iniciativas sistematizadas vêm sendo empreendidas há mais de 20 anos. � Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), � Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), cuja coordenação executiva está a cargo da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (ELETROBRAS), � Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (CONPET), cuja coordenação executiva é de responsabilidade da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), � Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética (PROESCO), cuja coordenação executiva pertence ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 25/09/2017 6 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA � Além destes, a Lei nº 10.295/2001 determina a instituição de “níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados e comercializados no país” e o Decreto n° 4.059/2001 regulamenta a mesma. � Neste âmbito insere-se, por exemplo, a política de banimento gradativo das lâmpadas incandescentes por faixa de potência através da Portaria Interministerial MME/MCTI e MDIC, nº 1.007/2010. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA � Cabe destacar que, sob a perspectiva de um horizonte de longo prazo, a energia conservada devido a ações de eficiência energética tem papel importante no atendimento à demanda futura de energia pela sociedade brasileira. � Em seus estudos de suporte, o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) destaca a importância das ações de eficiência energética no longo prazo, onde esta contribuição deverá ser de aproximadamente 20%, ou cerca de 138 milhões de tep em 2050. � Ou seja, crescimento com maior produtividade energética. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Aula 06 – 02.03.2016 � Políticas Públicas no Brasil. Os Programas de Conservação de Energia - PROCEL � O Procel foi instituído em 30 de dezembro de 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia; � Portaria Interministerial 1.877 de 30.12.1985 Cria o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). � Obrigação das concessionárias distribuidoras de energia realizar investimentos em programas de eficiência de acordo com um percentual de sua receita anual líquida. � Acesso ao texto completo: (http://www.aneel.gov.br/cedoc/pri19851877.pdf) 25/09/2017 7 Os Programas de Conservação de Energia - PROCEL � A conservação da energia elétrica leva à exploração racional dos recursos naturais. Isso significa que, conservar energia elétrica ou combater seu desperdício é a fonte de produção mais barata e mais limpa que existe, pois não agride o meio ambiente. � Desta forma, a energia conservada, por exemplo, na iluminação eficiente ou no motor bem dimensionado, pode ser utilizada para iluminar uma escola ou atender um hospital, sem ser jogada fora. Os Programas de Conservação de Energia - PROCEL � Seu principal objetivo é a conservação da energia elétrica, tanto no lado da produção como no do consumo, concorrendo para a melhoria da qualidade de produtos e serviços, reduzindo os impactos ambientais e fomentando a criação de empregos. Para isso, o Procel desenvolve projetos nas mais diversas áreas. � Tais projetos tem como principais objetivos diminuir o desperdício de energia elétrica no país e buscar a eficiência energética no setor elétrico. Dentre as proposições abaixo. Os Programas de Conservação de Energia - PROCEL � Eficiência Energética em Edificações – Procel Edifica � Eficiência Energética em Equipamentos – Procel Selo � Eficiência Energética Industrial – Procel Indústria � Eficiência Energética no Saneamento Ambiental – Procel Sanear � Eficiência Energética nos Prédios Públicos – Procel EPP � Eficiência Energética Municipal –Procel GEM � Informação e Cidadania – Procel Educação � Eficiência Energética na Iluminação Pública e Sinalização Semafórica – Procel Reluz RESULTADOS ENERGÉTICOS DO PROCEL � O Relatório de Resultados do Procel, lançado em 2016, apresenta os resultados globais e específicos em cada área de atuação do programa, obtidos em 2015, bem como os resultados globais alcançados desde que foi instituído. 25/09/2017 8 O Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural - CONPET � Criado em 18 de julho de 1991 por decreto presidencial, coordenado e executado pela Petrobras. � Sendo responsável por elaborar projetos, operacionalizar as estratégias, promover a articulação institucional e divulgar as ações do programa. � Acesso: http://www.conpet.gov.br � Acesso ao texto completo:http://legis.senado.leg.br/legislacao CONPET CONPET O Conpet possui os seguintes subprogramas: � Selo Conpet; � Educação - Conpet na Escola; � Transporte de cargas e passageiros – Projeto Ônibus a Gás, Economizar e Transportar; � Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, nas categorias: imprensa, indústria e transporte rodoviário. Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) � Coordenado e regulamentado pelo INMETRO; � Etiqueta fixa nos produtos de forma voluntária ou compulsória, sobre a eficiência energética ou consumo de modelos semelhantes; � O PBE contribui para a comercialização e utilização de aparelhos com menor consumo de energia. 25/09/2017 9 Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) � Eficiência Energética de Equipamentos � Programa Brasileiro de Etiquetagem � Etiquetagem de aparelhos a gás � Etiquetagem Veicular � Etiquetagem de Pneus � Selo CONPET Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética PROESCO � Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética (PROESCO) do BNDES; � A diretoria do BNDES atua como Agente Financeiro Mandatário, no âmbito da Linha de Apoio a Projetos de Eficiência Energética - PROESCO. � O PROESCO apoia projetos de combate ao desperdício e de racionalização do uso de energia e se destina a empresas públicas ou privadas que apresentem projetos de implantação de equipamentos e procedimentos, cujos resultados levem à maior eficiência energética. Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética PROESCO � ESCO (Energy Services Company) são Empresas de Engenharia, especializada em Serviços de Conservação de Energia para promover a eficiência energética, por meio de parceria e partilhando os resultados obtidos com seus Clientes. Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética PROESCO Vantagens da contratação de uma ESCO: � Dividir os riscos com o Cliente no aporte dos investimentos; � Remuneração da ESCO atrelada ao sucesso dos resultados obtidos na redução dos custos do consumo de energia; � Redução de custos sem utilização de recursos próprios da Empresa. 25/09/2017 10 Programa de apoio a Projetos de Eficiência Energética PROESCO � Avaliação Energética (PD e DE); � Projeto “turn key” – a ESCO é responsável por todas as etapas e ações da implantação e somente com todo projeto implantado é que cessará as responsabilidades da mesma; � Contrato de Performance – a ESCO é responsável por todas as ações técnico e financeiras do projeto. � Os resultados alcançados são avaliados através de Plano de Medição & Verificação, comprovando a redução do consumo de energia. LINHAS DE FINANCIAMENTO � Cartão BNDES; � BNDES – MPME Inovadora; � BNDES – PROESCO; � INOVACRED – FINEP; � BNDES Finame; � BNDES Automático; � BNDES Soluções Tecnológicas EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL � Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); � Criado a partir de obrigação fixada nos contratos de concessão firmados, em 1998, entre as concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica e a Agência. � A Lei nº. 9.991/2000 obriga as concessionárias e permissionárias de distribuição o dever de aplicar montante anual mínimo de 0,5% de sua receita operacional líquida em ações de combate ao desperdício de energia elétrica. 25/09/2017 11 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL � A substituição de equipamentos eletrodomésticos, como chuveiros elétricos, faz parte das políticas de eficiência energética adotadas pelo governo brasileiro. � Políticas como o Programa de Eficiência Energética (PEE) são inovadoras, trazendo uma concepção de política pública com foco na conscientização da população. � Com a criação do PEE pela ANEEL, foi mudada a concepção de fazer política energética por meio dos projetos executados pelas distribuidoras. � As dificuldades foram agravadas por ações como a Lei 2.212/2010, que determinou que 60% do recurso do PEE deve ser aplicado em consumidores com baixo potencial de economia de energia. OBRIGADA Profa. Renata Araripe de Maced0 barroca, Msc. e-mail: renatam@chesf.gov.br
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