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Relatório de aula prática de aves

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
CAMPUS I CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA
 
Ludmyla Ferreira de Brito
 
Relatório de Aula Prática - Aves
 
 
 
Campina Grande – PB
2022
SUMÁRIO
1. Introdução................................................................................................2
2. Objetivos..................................................................................................2
3. Materiais e Métodos................................................................................2
4. Resultados e Discussão.........................................................................2
4.1 Tipos de Bico.....................................................................................2
4.1.1 Granívoro..................................................................................3
4.1.2 Curvo........................................................................................3
4.1.3 Generalista...............................................................................4
4.1.4 Insetívoro..................................................................................4
4.1.5 Nectarívoro...............................................................................4
4.1.6 Frugívoro..................................................................................4
4.1.7 Sondador..................................................................................4
4.1.8 Filtrador....................................................................................4
4.1.9 Insetos em Troncos..................................................................5
4.1.10 Rede de Pesca.........................................................................5
4.1.11 Pescador...................................................................................5
4.1.12 Pescador de Superfície.............................................................5
4.1.13 Limícola.....................................................................................5
4.1.14 Carniceiro..................................................................................5
4.1.15 Raptorial....................................................................................6
4.2 Estrutura das Penas..........................................................................6
4.3 Tipos de Penas..................................................................................6
4.3.1 Penas de Vôo...........................................................................7
4.3.2 Penas de Contorno...................................................................7
4.3.3 Semipluma e Baixapena...........................................................7
4.3.4 Cerda........................................................................................8
4.3.5 Filopluma..................................................................................8
4.4 Esqueleto...........................................................................................8
5. Considerações Finais...........................................................................10
6. Referências............................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho estão retratadas as estruturas das aves – estrutura das penas, tipos de pena, tipos de bico e esqueleto - que foram apresentados na aula do dia 25/10/2022, pelo professor José da Silva Mourão no laboratório de zoologia da Universidade Estadual da Paraíba, campus I.
2. OBJETIVOS
 Objetiva-se catalogar detalhadamente cada estrutura que fora apresentada em aula que está presente nas aves. 
3. MATERIAL E MÉTODOS
Na aula lecionada no dia 25/10/2022, foram utilizados pelo professor José Mourão, penas, esqueleto aves conservadas em álcool da coleção do laboratório didático de zoologia, localizado na Universidade Estadual da Paraíba, no campus de Campina Grande. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Tipos de Bico
Os tipos de bico estão relacionados com o nicho ecológico no qual a ave está inserida, e tem um formado adequado para a sua alimentação além de estarem relacionados também a construção de ninhos e disputas por territórios, fêmeas e etc.
Figura 1 – Representação dos Tipos de Bico
Fonte: Arquivo Pessoal.
4.1.1 Granívoro
 Este tipo de bico é encontrado em aves que tem como principal alimento sementes ou grãos duros, ou seja, sua principal característica é a força que é essencial para que o animal consiga quebrar o cascas mais resistentes (Mota, 2021). Além disso, a maior parte desses animais também possui moela, que contribui para o processo de digestão iniciado no bico.
4.1.2 Curvo
 Este formato lembra muito os bicos das aves de rapina, entretanto, suas pontas não são tão afiadas e o bico também não é tão forte (Mota, 2021). São muito utilizados para abrir frutas. 
4.1.3 Generalista
 Não possui uma forma muito específica, em virtude de uma maior praticidade na obtenção dos alimentos.
4.1.4 Insetívoro 
 Possuem um tamanho menor, entretanto são fortes em virtude da necessidade da ave de segurar o inseto que está sendo caçado, principalmente em casos de insetos maiores.
4.1.5 Nectarívoro
 Devido ao formato longo, este tipo de bico atua como uma espécie de canudo que consegue retirar o néctar de dentro das flores (Mota, 2021), conseguindo atingir maiores profundidades graças ao seu formato, a língua também é fundamental para levar o liquido à garganta. 
4.1.6 Frugívoro
 Presente nos tucanos, mas podendo ocorrer em outras espécies, este tipo de bico é funcional no hábito de arrancar frutos das arvores e envia-los para a goela. Também são utilizados para destruir ninhos de adversários e matar ameaças menores (Mota, 2021).
4.1.7 Sondador
 Este bico longo e resistente serve para desenterrar invertebrados de da areia ou abrir conchas (Mota, 2021). Está mais presente nas aves que alimentam próximo a água. 
4.1.8 Filtrador
 Os bicos filtradores são comuns em flamingos e patos. Uma vez que consomem os alimentos diretamente da água, possuem uma espécie de peneira com borda serrilhada que consegue reter o alimento e eliminar a água durante a alimentação. Dessa maneira, quando os animais introduzem o bico ou a cabeça na água, eliminam a água pela lateral do bico, mantendo as partículas sólidas.
4.1.9 Insetos em Troncos
 Muito comum em pica-paus, esse tipo de bico auxilia não somente na alimentação dos mesmos, mas também na comunicação, construção e molde de ninhos, tendo em vista que é um bico muito eficaz para trabalhar madeira.
4.1.10 Rede de Pesca
 Um bico longo que possui uma espécie de ‘bolsa’ na parte inferior que funciona como uma rede de pesca na hora da caça. O pelicano mergulha o bico no lago à procura do seu alimento, e quando o retira, fica cheio de água – que é prontamente retirada - e de peixes (Redação Mundo Estranho, 2011).
4.1.11 Pescador
 Típico em animais que buscam alimento na água, como as garças. Estes bicos fazem um papel semelhante ao de lanças e são “atirados” contra peixes próximos (Mota, 2021).
 4.1.12 Pescador de Superfície
 São bicos finos e longos adaptados para alcançar e capturar suas presas com mais facilidade. Algumas aves que fazem parte dessa categoria, também possuem pequenas serrilhas em seus bicos que as ajudam a impedir que o peixe escape.
4.1.13 Limícola
 Este é um bico que devido a sua anatomia permite que a ave possa submergi-lo em água ou areia a procura de alimentos sem a necessidade que toda a cabeça seja submersa (Thomann, 2020). São finos e flexíveis.
 
4.1.14 Carniceiro
 Comuns em urubus e aves que consomem carniça. Este tipo de alimento exige que o bico seja forte pra rasgar o couro de animais em decomposição. 
4.1.15 Raptorial
 Presente nas aves de rapina, são extremamente potentes pois sua função é matar outros animais e dilacera-los com muita força, e são utilizados em conjunto com garras igualmente potentes (Mota, 2021). 
4.2.Estrutura das Penas
Figura 2 - Representação das Estruturas das Penas
Fonte: Arquivo Pessoal.
· Cálamo: Estrutura que fica inserida na pele da ave e fixa a pena;
· Raque: Eixo principal da pena semelhante a uma haste;
· Barbas: Ramificações da raque;
· Bárbulas: Ramificações da barba que permitem que elas fiquem unidas. 
4.3. Tipos de Pena
Ao contrário do que se pensa, em uma só ave existes diversos tipos de penas diferentes, pois cada um desempenha uma função diferente, mas não menos importante. 
 Figura 3 – Representação dos Tipos de Pena 
 Fonte: Arquivo Pessoal.
4.3.1. Pena de Vôo 
 Estas penas estão presentes na cauda e nas asas do animal, e desempenham a função de auxiliar no vôo e na planagem das aves. Devido à sua função, possuem bárbulas mais fortes e um lado da palheta mais largo que o outro.
4.3.2. Pena de Contorno
Presentes em todas as partes do corpo das aves – exceto pés, pernas e bico – elas servem para dar forma e cor ao pássaro. Este tipo de pena fornece às aves também a função de isolante térmico, pois sua estrutura é dividida em duas partes: plumácea e Vexilo (Muniz, 2021).
4.3.3. Semipluma e Baixa Pena
São delicadas e com aspecto macio, não possuem barbicelas bem desenvolvidos – isso que as torna macias -. Encontram-se por baixo das penas de contorno e desempenham a função de isolamento (Autor desconhecido, 2019).
 
 4.3.4 Cerda
 Semelhantes a um tipo de pelo, estas penas ajudam na localização de alimento, pois tem uma função sensitiva semelhante a de um bigode (Autor desconhecido, 2019) e por este motivo são localizadas próximas ao bico e ao redor dos olhos (Muniz, 2021).
4.3.5 Filopluma
 São muito pequenas e estão ligadas a terminações nervosas. Estas penas são capazes de enviar “mensagens” ao cérebro que informam a colocação das penas para o vôo ou isolamento.
4.4 Esqueleto
Figura 2 - Representação das Estruturas Ósseas
Fonte: Arquivo Pessoal. 
 
As aves que voam possuem um corpo muito leve, principalmente porque seus ossos são ocos. Algumas partes contem nervuras, entretanto não há um preenchimento completo e esse tipo de osso chama-se osso pneumático. Com o tempo e a evolução alguns ossos se fundiram com o intuito de dar às aves uma estrutura mais compacta, um exemplo disso é a fusão que ocorreu entre as costelas e a coluna, o esterno, e a cintura peitoral (Romão, 2002). Não possuem dentes – com exceção de algumas espécies -, apenas bicos. Algumas das estruturas que foram apresentadas em sala são:
· Crânio: Resultado de ossos fundidos, protege o encéfalo;
· Coluna Vertebral: Constituída vértebras, pode curvar-se nos lugares onde as vértebras estão afastadas mas é rígida nos pontos onde elas estão fundidas;
· Úmero: Osso alongado da asa que corresponde ao osso do braço humano;
· Quilha: Onde se inserem os músculos das asas das aves voadoras;
· Fúrcula: Osso resultante de duas clavículas unidas que ajuda a manter a articulação da asa em posição quando os músculos a puxam para baixo;
· Coracóide: Maior osso da cintura escapular pneumatizado;
· Pigóstilo: Extremidade da coluna vertebral onde se inserem as penas da cauda;
· Fémur: Osso da coxa;
· Metatarso: Osso longo formado pela união dos metatarsianos;
· Vértebras Cervicais: Em formato de S para facilitar o choque da região da cabeça após vôo ou salto;
· Sinsacro: Forma um conjunto que da origem a uma parte da cavidade visceral;
· Costelas: Articulam-se às vértebras torácicas através de uma cabeça e um tubérculo;
· Radio e Ulna: Formam o esqueleto do antebraço;
· Carpo: Composto por dois ossos que se articulam com ossos do antebraço;
· Metacarpo: Composto por três metacarpianos fundidos;
· Ílio: O maior dos três ossos da cintura pélvica e une-se ao sinsacro;
· Ísquio: Forma com o púbis o forâmen obturado;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tais aulas práticas proporcionaram novo entendimento sobre a fauna brasileira, pois todas as estruturas das aves que foram trabalhadas compõem animais que estão presentes em todo o planeta, em várias espécies diferentes, entretanto compartilhando características semelhantes. Com a realização das atividades, foi possível compreender um pouco acerca da rica diversidade nas tipagens de bicos e penas, além de estruturas ósseas – muitas fundidas e adaptadas para permitirem as aves de voar-. Na ausência de estudos, jamais imagina-se que existem tipos de penas diferentes, cada uma desempenhando uma função: Penas de vôo para permitir que as aves planem e voem, penas de contorno que servem de revestimento e isolante térmico, e até mesmo penas sensitivas como é o caso das cerdas. O mesmo se dá aos tipos de bico, que são isoladamente adaptados a dieta que é seguida por cada ave. Além das estruturas e adaptações sofridas pelo esqueleto das aves para que pudessem realizar o ato de voar, como os seus ossos ocos e pneumáticos. Conhecendo esses animais, suas adaptações e estruturas, torna-se factível a realização de exercícios de mobilização social, que conscientize a população e a reeduque para uma vida em equilíbrio e com respeito aos ambientes desses seres e aos seus ciclos de vida.
6. REFERÊNCIAS
Mota, PH. TIPOS DE BICOS ENCONTRADOS EM AVES E QUAIS SUAS FUNÇÕES. Segredos do mundo. 2021. Disponível em: https://segredosdomundo.r7.com/tipos-bicos-aves/.
Thomann, María. TIPOS DE BICOS DE AVES. Perito Animal. 2020. Disponível em: https://www.peritoanimal.com.br/tipos-de-bicos-de-aves-23432.html. 
Redação Mundo Estranho. POR QUE O PELICANO TEM AQUELA BOLSA NO BICO?. Super Interessante. 2011. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-o-pelicano-tem-aquela-bolsa-no-bico/.
, . Aves; Guia Estudo. 2019. Disponível em < https://www.guiaestudo.com.br/aves.			
Romão, Ricardo. OSTEOLOGIA DAS AVES. Universidade de Évora – Departamento de Zootecnia. 2002. Disponível em: https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/10410/1/Osteologia%20das%20aves%2C%20Romão%202011.pdf
Muniz, Silas. OS TIPOS DE PENAS DAS AVES. Sinapse. 2021. Disponível em: https://emsinapse.wordpress.com/2021/08/13/os-tipos-de-penas-das-aves/.	
Santos, Vanessa. PENAS DAS AVES. PrePara Enem. Disponível em: https://www.preparaenem.com/biologia/penas-das-aves.htm.
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