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Relatório de Prática 2 - Deuterostomados

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AULA PRÁTICA 2 
MORFOANATOMIA DAS AVES
Licenciatura em Ciências Biológicas
NOME: Drielle Rocha Leite
MATRÍCULA: 17212020026
PÓLO: Nova Friburgo
DISCIPLINA: Diversidade Biológica dos Deuterostomados
1. Introdução
A Classe Aves é um grande e diversificado grupo de vertebrados, facilmente reconhecido por sua estrutura e pelo fato de, tendo geralmente atividade diurna, serem facilmente observáveis. São, juntamente com os mamíferos, os mais recentes vertebrados a surgirem na Terra. Há cerca de 8.700 espécies viventes, que ocupam hábitats diversificados, em quase todas as regiões do planeta, do Ártico até a Antártida, nos mares e nos continentes.
As aves diferem dos outros animais pela existência de penas, que revestem e isolam o corpo, possibilitando a regulação da temperatura e auxiliando no vôo.
As penas são estruturas epidérmicas encontradas atualmente apenas em aves e que estão relacionadas principalmente com o voo. Além dessa função, elas atuam como isolante térmico, promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra choques mecânicos.
As penas apresentam uma estrutura bastante simples, sendo formadas pelas seguintes partes:
→ Cálamo: Estrutura tubular oca na base da pena que se insere na pele da ave.
→ Raque: Eixo principal da pena de onde parte uma série de ramos, conhecidos popularmente como barbas.
→ Barbas: São ramificações da raque. O conjunto de barbas em cada lado da raque forma o chamado vexilo.
→ Bárbulas: São ramificações da barba que permitem que uma fique unida à outra.
Nem todo o corpo das aves é recoberto por penas. As áreas onde as penas estão ausentes são chamadas de aptérias e aquelas regiões onde as penas estão presentes são chamadas de pterilas.
Acredita-se que seus ancestrais tenham sido répteis delicados, dotados de cauda longa e andar bípede, que corriam rapidamente com as patas posteriores, ficando os membros anteriores erguidos e livres, exatamente na posição em que as aves atuais apresentam as asas. As penas podem ter surgido como um revestimento isolante e protetor contra as variações de temperatura.
As primeiras aves devem ter sido apenas planadoras. O vôo surgido posteriormente, o deslocamento em alta velocidade e a penetração em nichos aéreos permitiram a expansão para áreas de temperaturas distintas e a ocupação de ambientes ainda não explorados por outros animais.
As aves mantêm a temperatura corporal (homeotermia), através de mecanismos fisiológicos, em torno de 40 a 42 graus centígrados, apresentando elevada taxa metabólica, necessária para sua atividade, sobretudo o vôo. A capacidade de voar favorece a procura de alimento, a fuga dos inimigos e permite migrações para outras áreas quando as condições se tornam desfavoráveis. A velocidade de vôo varia de 30 a 80 km/h, embora os falcões, durante um mergulho no ar, possam atingir cerca de 200 km/h. Para voar, uma ave deve preencher certos requisitos, alem de homeotermia, tais como a redução do peso e da densidade corporal, e estruturas sensitivas eficientes.
O voo é a característica principal das aves. Ao nível estrutural, os requisitos mecânicos do voo moldam muitos aspectos da anatomia das aves. Sob os aspectos do comportamento e da ecologia o voo prove opções para as aves que os animais terrestres não têm. A habilidade das aves realizarem deslocamentos a grandes distâncias é observada de modo mais contundente nas migrações. As aves utilizam uma variedade de métodos de navegação em seus deslocamentos, incluindo orientação pelo sol e estrelase provavelmente utilizando uma percepção magnetica.
2. Objetivos
Dissecar uma ave e observar as estruturas internas e externas.
3. Materiais
· Ave;
· Bandeja de dissecção;
· Bisturi
· Faca;
· Tesoura;
· Piça;
· Luva de látex.
4. Procedimentos
A primeira etapa da prática é reconhecer todas as características morfológicas da galinha, antes de fazer a sua dissecção. Foi possivel observara e descrever as estruturas externas da ave, sua anatomia como cauda curta que podem existir longas penas, dispostas em leque. No bico pontiagudo, de revestimento córneo, há um par de narinas. Os olhos, grandes e laterais, possuem duas pálpebras e uma membrana nictitante. Existe uma abertura auditiva atrás de cada olho. Mas detalhes seram descritos na imagem a seguir, feitas durante a pratica.
A segunda etapa é constituída por reconhecer os órgãos internos da ave. A observação em inicio foi feita com os orgão dentro do animal, em seguida foi retirada cada orgão para melhor analise individualmente.
4.1 Morfologia externa
Estas aves possuem bico pequeno, crista carnuda, pernas escamosas e asas curtas e largas.
A pele, móvel, flexível e de frouxa fixação à musculatura, não apresenta glândulas, com exceção da glândula uropigiana, situada acima da base da cauda, que secreta uma substancia oleosa capaz de impermeabilizar as penas e o bico, impedindo que este fique quebradiço.
Analisadas as características externas, passamos para etapa de corte e abertura do animal, para que pudéssemos estudar suas vísceras e identificar seus órgãos. Para isso, realizamos um corte ventral.
4.2. Morfologia interna
Nas aves, o processo digestivo tem início no estômago, o qual é dividido em duas partes distintas, o proventrículo (estômago glandular) e a moela (estômago muscular).
O proventrículo é uma estrutura localizada entre o esôfago inferior e a moela, sendo recoberto por uma camada mucosa glanular com função secretora, glândulas gástricas secretoras.
O bolo alimentar caminha pelo proventrículo e é embeido pelo suco gástrico secretado pelas células péptico-oxínticas (semelhante às células principais e parietais dos mamíferos). O suco gástrico é composto por água, HCI, sais, pepsinogênio e mucina. A secreção gástrica é influencida pela presença de alimento no estômago, pelo controle nervoso e pelo controle hormonal (gastrina, secretina e pancreozina). Do proventrículo, o alimento é impulsionado para a moela. A moela é considerada um estômago muscular, responsável pela trituração e maceração só alimento (mastigação). Apresenta uma musculatura altamente desenvolvida e forte, resistente à ação do HCI.
Logo após a abertura do animal, conseguimos ver algumas partes das estruturas internas que se dispõem mais na parte ventral.
Observamos que o aparelho reprodutor de uma galinha difere sensivelmente do que se observa entre os mamíferos. A maior parte do desenvolvimento embrionário se dá fora do organismo materno. Por isso, a célula reprodutiva feminina é envolvida por grande quantidade de material nutritivo, necessário à alimentação do embrião. O embrião em desenvolvimento de uma galinha possui dois ovários e dois ovidutos. Entretanto, logo após a eclosão, o ovário e o oviduto direito se atrofiam, e os do lado esquerdo iniciam o desenvolvimento.
O ovário consiste de uma massa esponjosa que contém óvulos em vários estádios de maturação. Está localizado abaixo da coluna vertebral, na sua parte média, na extremidade anterior do rim esquerdo. Cada gema se acha envolvida por uma cápsula membranosa (o folículo) que se liga ao ovário por meio de um cordão (o pedículo).
O oviduto tem 45 a 75 cm de comprimento, sendo um canal que se inicia por um funil que capta o óvulo amadurecido (gema) e o conduz até a cloaca, passando por várias fases onde são formados o albúmen, as membranas da casca e a casca. É constituído por partes bem definidas: infundíbulo, magno, istmo, útero e vagina.
5. Conclusão
De acordo com os resultados de nossa experiência, adquirimos um amplo conhecimento estudando essa ave, conhecemos todo seu interior e vimos quão grande é sua diferença interior e exterior. Visualizamos com detalhes seus órgãos, sistema digestivo, e todos os outros detalhes possíveis foi muito importante ter a oportunidade de fazer a dissecção, torna a dinâmica de aprendizado um procedimento muito mais prático para reforçar a base teórica disponível no material didático da própria faculdade, assim como artigos de instituições disponíveis on-line. A realização da mesma nos traz mais pertoda realidade dos conteúdos estudados. A experiência não só foi bem aceita, como seria do agrado a repetição de novos estudos fisiológicos.
6. Referências bibliográficas
6.1. Aves. Início da Dissecção. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=ooSGflBhlNg> Acesso em: 23 de maio de 2020.
6.2. Aves. Sistema respiratório e reprodutor. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=GPK_stJa2DY> Acesso em: 23 de maio de 2020.
6.3. Rocha-Barbosa, Oscar. Diversidade biológica dos deuterostomados. v.2 / Oscar Rocha- Barbosa; Ulisses Leite Gomes. - 3.ed. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2004. 164 p; 19 x 26,5 cm.
6.4. Burke, W; Reprodução das aves. Em Swenson, M; O’Reece, W. Fisiologia dos animais domésticos. Cornell University Press, 1996.
6.5. Kardong, K.V. 2010. Vertebrados: Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5ª edição. São Paulo: Ed. Roca Ltda.

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