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S1_Aula 1_Liderança

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Prévia do material em texto

LIDERANÇA E 
DESENVOLVIMENTO DE 
EQUIPES
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
Prof. Msc. Filipe Dorneles
Liderança
• Linha do tempo do desenvolvimento do conceito de
Liderança
Teoria dos 
traços (até final
dos anos 40)
1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020
Teorias de 
Contingência e 
Teorias Interativas de 
liderança
Teorias 
comportamentais 
(até final dos anos
60)
Abordagens
contemporâneas: Teorias 
de liderança carismática, 
liderança transformacional, 
liderança autêntica
Liderança autêntica
Líderes agem conforme 
valores e crenças; forma 
aberta e honesta. Ética e 
confiança.
Teoria dos traços
Qualidades e 
características pessoais; 
traços de personalidade.
Teorias comportamentais
2 dimensões: liderança para a 
produção e para as pessoas. É 
possível treinar pessoas para 
serem líderes.
Liderança transformacional
Liderança carismática
Líderes inspiram seus 
seguidores por palavras, 
ideias, comportamentos.
Teorias contingenciais
Líderes conduzem ou 
motivam seus seguidores 
em direção às metas 
esclarecendo as funções e 
exigências
Propõe que os líderes criem 
grupos “de dentro” e “de 
fora”, estabelecendo um 
vínculo especial com um 
diferenciado de liderados
Teorias 
de
liderança
Inspiração dos liderados a 
transcenderem seus 
próprios interesses pelo 
bem do grupo.
Enfoque na influência da 
situação da liderança
Liderança transacional
Teorias de troca (líderes -
liderados
Teoria dos traços
Na visão da teoria dos traços diferencia líderes de não líderes com base em qualidade 
e características pessoais ou de personalidade do indivíduo.
Entre as características levantadas, podemos apontar: ambição, energia, desejo de 
liderar, boa comunicação, honestidade, integridade, autoconfiança, inteligência e 
extroversão.
Grandes líderes como Buda, 
Napoleão, Churchill e Getúlio
Vargas foram descritos com base 
em seus traços de personalidade.
Teoria dos traços
Divisão dos traços supostamente apresentados por líderes, conforme Faria e 
Meneghetti (2011):
- Traços físicos: energia, aparência, estatura e peso;
- Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;
- Traços sociais: cooperação, habilidade interpessoal e habilidade administrativa;
- Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.
Teoria dos traços
Modelo big five de Personalidade (Cinco grandes fatores)
Um número considerável de pesquisas indica
que são cinco dimensões básicas que
fundamentam todas as outras e englobam
as variações mais significativas na
personalidade humana;
O Modelo Big Five é um modelo de
personalidade de cinco fatores que
englobam tais dimensões;
Os Cinco Grande Fatores são encontrados
em diversas instâncias (crianças, idosos,
falantes de diferentes línguas, estudantes,
etc.)
Teorias dos Traços
Fatores do Modelo Big Five (Cinco Grandes Fatores) de Personalidade
De modo geral, os líderes:
• gostam de estar rodeados por pessoas,
• são assertivos (extrovertidos), disciplinados,
• conseguem manter os compromissos que 
assumem (conscienciosos), e
• são criativos e flexíveis (abertos a mudanças)
parecem levar vantagem quando a 
questão é liderança, sugerindo que os 
líderes eficazes de fato possuem 
alguns traços em comum.
Teorias dos Traços:
conclusões
Há duas 
conclusões 
em relação 
às teorias 
dos traços:
Os traços de personalidade podem auxiliar a
identificação da liderança;
Os traços funcionam para prever o 
surgimento da liderança, mas não para 
distinguir entre líderes eficazes e ineficazes 
(o fato de um indivíduo apresentar 
determinados traços e ser considerado um 
líder pelos demais não significa, 
necessariamente, que será bem-sucedido em 
liderar seu grupo no alcance dos objetivos).
Teorias Comportamentais
Estrutura de Iniciação: refere-se ao grau com que um líder é capaz de 
definir e estruturar o próprio papel e o dos funcionários na busca do 
alcance dos objetivos.
Consideração: é o grau em que uma pessoa é capaz de manter 
relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, 
respeito às ideias dos funcionários e cuidado com seus sentimentos.
Teorias Comportamentais
Duas dimensões comportamentais (Universidade de Michigan):
Líder orientado para a Produção: 
enfatiza os aspectos técnicos e 
práticos do trabalho, ou seja, revela 
uma preocupação direcionada à 
execução das tarefas e ao 
cumprimento das metas do grupo.
Líder Orientado para Pessoas: 
enfatiza relações interpessoais por 
meio do interesse pessoal pelas 
necessidades do funcionários e 
aceitação das diferenças pessoais 
entre os membros do grupo.
Teorias Comportamentais
Considerações Finais
Apesar de a teoria dos traços e 
as teorias comportamentais 
serem importantes para a 
identificação dos líderes eficazes 
elas não garantem que um líder 
tenha sucesso.
O contexto tem também muita
relevância!
Teorias Contingenciais
Prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que 
identificar alguns traços ou comportamentos;
A impossibilidade de obter resultados consistentes levou os
pesquisadores, na segunda metade do século XX, a enfocar
as influências da situação na qual a liderança é exercida.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a 
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Modelo de Contingência 
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta 
(Path-Goal Theory) 
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
• Quarto abordagens que buscaram identificar a 
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência 
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta 
(Path-Goal Theory) 
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br
mailto:carina.c@usp.br
Teorias Contingenciais – Fred Fiedler
44
Modelo de Contingência de Fred Fiedler
• Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da
adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a
situação lhe proporciona;
• Ou seja, é uma teoria que sustenta que os grupos eficazes 
dependem da adequação entre o estilo do líder na interação 
com os liderados e o grau de controle que a situação lhe 
proporciona.
©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
mailto:carina.c@usp.br
Teorias Contingenciais – Fred Fiedler
Modelo de Contingência de Fred Fiedler
• Fiedler parte do princípio de que o estilo de liderança de uma
pessoa é fixo:
Isso significa que, se uma situação requer um líder 
orientado para a tarefa e a pessoa na posição de liderança é 
orientada para o relacionamento, ou se modifica a situação 
ou se substitui o líder, para que a liderança possa ser eficaz!
• Há, no entanto, teóricos e praticantes que acreditam que uma
pessoa pode mudar seu estilo!
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a 
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência 
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta 
(Path-Goal Theory) 
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias
Contingenciais
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard
Esta teoria diz que a liderança 
bem-sucedida é adquirida por 
meio da escolha do estilo de 
liderança correto dependendo 
do nível de prontidão ou 
maturidadedos seguidores, 
ou seja, o nível de desejo e 
habilidade para cumprir 
determinada tarefa.
Enfoca no nível de prontidão
ou maturidade dos liderados.
Um líder deve escolher um 
dos quatro comportamentos 
de acordo com a prontidão 
(ou maturidade) do liderado.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard
Seguidores incapazes e/ou
desmotivados
Líder precisará dar orientações claras e precisas
Seguidores incapazes, 
porém motivados
Líder precisará oferecer orientação na execução da tarefa para
compensar a lacuna de habilidade dos liderados, além de 
demonstrar apoio para “conquista-lo”
Seguidores capazes, porém
desmotivados
Líder precisará usar um estilo apoiador e participativo
Seguidores capazes e
motivados
Líder não precisa se preocupar em fazer muita coisa
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e
Kenneth Blanchard
Apesar do apelo intuitivo e da grande 
popularidade dessa teoria, devemos ter 
cautela e consciência em sua aplicação.
Os resultados de pesquisa que buscam 
testar e validar essa teoria ainda não 
têm sido muito animadores.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a 
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência 
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta 
(Path-Goal Theory) 
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias Contingenciais – Caminho-meta
Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House
• Teoria que sustenta que é função do líder ajudar os liderados no 
alcance de suas metas, fornecendo orientação e apoio necessários 
para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da 
organização.
• Ou seja, é função do líder ajudar os liderados a alcançar suas metas,
fornecendo informações, apoio ou outros recursos necessários para
tal.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Caminho-meta
Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House
• A expressão “caminho-meta” implica que o líder eficaz deve 
esclarecer o caminho dos seguidores em direção aos objetivos 
de trabalho, tornando essa jornada mais fácil ao reduzir os 
obstáculos e barreiras.
• Um líder deverá ser diretivo ou apoiador, ou apresentar outro 
comportamento, dependendo de uma análise complexa da 
situação.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a 
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência 
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta 
(Path-Goal Theory) 
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
•
Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e 
Phillip Yetton
• Teoria que oferece uma sequência de regras que devem ser seguidas
para a determinação da forma e do volume de participação dos
liderados no processo decisório de acordo com diferentes situações.
• Ou seja, essa teoria relaciona o comportamento da liderança com a 
participação dos liderados no processo decisório.
• Esse modelo sustenta que o comportamento do líder deve se ajustar à
estrutura da tarefa.
• Ele oferece uma árvore decisória que incorpora:
• sete contingências, e
• cinco estilos alternativos de liderança
... para determinar a forma e o volume de participação dos liderados
no processo decisório.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
• Sete contingências:
• A qualidade da decisão é importante? (sim / não)
• A equipe está compromissada com a decisão? (sim / não)
• Você tem informações suficientes para tomar a decisão 
sozinho? (sim / não)
• O problema é bem estruturado? (sim / não)
• Se você decidir sozinho, terá o apoio da equipe? (sim / não)
• A equipe compartilha os mesmos objetivos organizacionais?
(sim / não)
• A decisão provavelmente gerará conflito na equipe? (sim /
não)
Fonte: http://www.luisfigaro.com/techblog/proj_mgmt/tomada-de-decisoes-o-modelo-de-decisoes-vroom-yetton-jago/
http://www.luisfigaro.com/techblog/proj_mgmt/tomada-de-decisoes-o-modelo-de-decisoes-vroom-yetton-jago/
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
• Estilos de Liderança:
Fonte: https://claudiomoreira.com.br/o-modelo-de-decisao-vroom-yetton-jago/
Autocrático
você toma a decisão e 
informa os outros da mesma; 
existem duas formas
Consultivo
você coleta informações do 
time e então toma a decisão; 
duas formas
Colaborativo
você e sua equipe trabalham 
em conjunto para chegar a 
um consenso.
Estilo
Você usa as informações que você já tem e toma a decisão.
A equipe toma uma decisão em conjunto. O seu papel é 
principalmente facilitador e ajudar a equipe a chegar a uma 
decisão final que todos concordem.
Processo
Você consulta os membros da equipe sobre informações 
específicas e uma vez que você as tem, você toma a decisão.
Você não precisa se justificar.
Você informa os membros da equipe o que você está 
fazendo e pode, individualmente, pedir opiniões, no entanto, 
o grupo não é reunido para discussão.
Você é responsável pela tomada de decisão, no entanto, 
vocês se reúnem como um grupo para discutir a situação, 
ouvir outras perspectivas e solicitar sugestões.
AI
GII
Sigla
AII
CI
CII
https://claudiomoreira.com.br/o-modelo-de-decisao-vroom-yetton-jago/
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
Teoria da Participação e Liderança de Victor 
Vroom e Phillip Yetton
• Muitas críticas - complexidade geral do modelo.
• Não é muito realista esperar que um gestor, na prática, 
considere 7 variáveis contingenciais e 5 estilos de 
liderança antes de selecionar o processo decisório mais 
adequado a determinado problema.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais:
conclusões
A liderança é uma relação simbiótica entre líderes e liderados!
Essas teorias anteriores pressupõem, de certa forma, que os líderes
usam um estilo homogêneo com todos os seus seguidores.
Mas isso é razoável? Pense sobre suas experiências como grupo!
Os líderes costumam agir de maneira diferente com diversas pessoas?
É preciso também considerar as diferenças na forma como o líder se 
relaciona com seus vários liderados.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Conceito de Liderança
Liderança é a capacidade de 
influenciar um conjunto de 
pessoas para alcançar metas e 
objetivos;
A liderança diz respeito ao 
gerenciamento da mudança;
Os líderes estabelecem direções 
por meio do desenvolvimento de 
uma visão de futuro; depois 
engajam as pessoas, 
comunicando-lhes essa visão e 
inspirando-as a superar os 
obstáculos.
Liderança e Papel do Líder
Existe uma divergência entre liderança e chefia. 
Há duas formas de liderar:
- Liderança formal: acontece quando a pessoa se torna líder por ter passado a 
ocupar uma posição ou um cargo que lhe confere autoridade.
- cumpre-se funções de coordenação de pessoas e gestão de negócios (chefia)
- Liderança informal: acontece quando a pessoa exerce a liderança 
independentemente do cargo que ocupa ou da estrutura da organização; é um lidar 
que surge naturalmente dentro de um grupo.
- -
- tem capacidade de inspirar e motivar pessoas e atingir e superar metas (líder)Liderança e Papel do Líder
Alguns elementos básicos do conceito de liderança:
- Liderança é relacional: ninguém é líder sozinho. Para existir liderança, é preciso 
existir relacionamento entre pessoas; logo, a liderança é um fenômeno grupal.
- Liderança está ligada à influência: a liderança é exercida por meio de atos 
capazes de influenciar outra(s) pessoa(s).
- A liderança necessita de aceitação: o(s) liderado(s) precisa(m) aceitar a 
influência do líder, ou seja, só existe um líder enquanto o grupo permitir que ele 
atua como tal.
Liderança e Papel do Líder
Para que as pessoas se engajem na visão do líder, é importante que exista uma relação 
de confiança. Nessa relação, existem as seguintes dimensões básicas:
- Integridade
- Competência
- Consistência
- Lealdade 
- Abertura
posição
ESTILOS DE LIDERANÇA
Estilos de 
Liderança
Autocrático Democrático Liberal
ESTILO AUTOCRÁTICO
•Personalidade forte, dominadora.
•Quer que as coisas sejam feitas do seu modo, pensado sempre estar certo.
•Vê os subordinados como empregados e não como pessoas.
•Os melhores subordinados são os que obedecem sem questionar.
•Mantém distância dos subordinados; não quer que se aproximem muito.
•Não gosta de ver muita amizade ou companheirismo entre os membros da equipe.
•Orientado para tarefas e resultados.
•O trabalho em primeiro lugar.
•Coloca a culpa pelos insucessos nos subordinados que não cumpriram as ordens
recebidas.
ESTILO AUTOCRÁTICO
• Autoelogios
✓Eu sei o que é melhor fazer aqui, afinal,
tenho muitos anos de experiência.
✓Os outros esperam isso de mim.
✓Essa é minha função como líder.
✓Tenho que ouvir o que dizem, mas as
coisas vão ser feitas do meu jeito.
• Como os membros da equipe percebem esse 
estilo:
✓O líder é o único porta-voz do grupo, fala
em nome de todos.
✓Sabe o que é melhor para nós.
✓Tem mais experiência.
✓Não gosta de perder tempo em reuniões
para decidir ou discutir algum problema.
✓Pode contar com ele sempre.
✓Fica furioso quando erramos.
✓Leva as pessoas a se sentirem sem
importância.
ESTILO DEMOCRÁTICO
•Preocupa-se com a eficiência do grupo para terminar as tarefas.
•Incentiva a equipe a manifestar suas ideias e opiniões.
•Não foge de conflitos e problemas.
•Encoraja a tomada de decisões em conjunto e o estabelecimento de metas da equipe.
•Busca apresentar e explicar as políticas internas do setor.
•É aberto a sugestões e críticas.
•A responsabilidade pela boa execução das tarefas é algo conjunto (chefia e subordinados).
•Permite liberdade na execução das tarefas, desde que tenham demonstrado capacidade para
isso.
•Está sempre aberto a mudanças e a descobrir novas maneiras de fazer as coisas.
•Acredita na eficiência da equipe – pessoas trabalhando juntas têm melhores resultados que 
trabalho isolado..
ESTILO LIBERAL (laissez-faire)
•Laissez-faire – expressão francesa “deixe fazer”.
•Líder que deixa os colegas prosseguirem com o que fazem.
•Pode ser eficaz se o líder controlar o que é conseguido e der conhecimento disso à
equipe de forma regular.
•Normalmente, a liderança laissez-faire funciona em equipes nas quais os indivíduos
têm muita experiência e espírito de iniciativa válido.
•Infelizmente, também pode resultar em situações em que os gestores não exercem
controle suficiente.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Aspectos Liderança Autocrática Liderança Democrática Liderança Liberal
Tomada de decisões
Apenas o líder decide e fixa
as diretrizes, sem qualquer 
participação do grupo
As diretrizes são debatidas e 
decididas pelo grupo, que é 
estimulado e orientado pelo
líder
Total liberdade ao grupo
para tomar decisões, com
mínima intervenção do
líder
Programação 
dos 
trabalhos
O líder dá ordens e determina 
providências para a execução
de tarefas sem explicá-las ao
grupo
O líder aconselha e dá
orientação para que o grupo
esboce objetivos e ações. As 
tarefas ganham perspectivas
com os debates
Participação limitada do
líder. Informações e
orientações são dadas
desde que solicitadas pelo
grupo
Divisão do trabalho
O líder é dominador e
pessoal nos elogios e nas
críticas
O grupo decide sobre a 
divisão das tarefas e cada
membro tem liberdade para
escolher os colegas
A divisão das tarefas e
escolha dos colegas que
são do grupo. Nenhuma
participação do líder
Comportamento 
do Líder
O líder é dominador e
pessoal nos elogios e nas
críticas ao grupo
O líder é objetivo e limita-se
aos fatos nos elogios ou
críticas.
Trabalha como orientador
da equipe
O líder assume o papel de 
membro do grupo e atua 
somente quando é
solicitado
ESTILOS DE LIDERANÇA
COMUNICAÇÃO
- Comunicação assertiva
Comunicação criativa, transparente, por meio da qual as
pessoas expressam suas necessidades, seus pensamentos
e sentimentos, de forma honesta e direta, sem violar os
mesmos direitos dos outros.
COMPORTAMENTOSNA COMUNICAÇÃO
•Agressivo
•Passivo
•Passivo-agressivo
•Assertivo
COMPORTAMENTO AGRESSIVO
• Objetivo: vencer, depreciando e ignorando o outro.
• Não é bom ouvinte.
• Não é empático.
• É intolerante e impaciente com a necessidade do
outro.
COMPORTAMENTO PASSIVO
• Não expressa suas necessidades, seus sentimentos
e pensamentos.
• Sente-se impotente e frustrado por não alcançar
seus objetivos.
• Tem a sensação de ter “engolido mais um sapo”.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
• Fornece informações;
• Expressa sentimentos;
• Escuta o que as pessoas falam;
• Busca mudanças no comportamento do outro.
COMUNICAR-SE DE FORMA ASSERTIVA É...
• Dizer a coisa certa...
• da forma certa...
• na hora certa...
• no local certo...
• para a pessoa certa.
A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK
FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS
Um líder utiliza esta ferramenta para orientar seus
colaboradores sobre:
• Alterações de atitudes
• Comportamentos
• Resultados obtidos
• Novas habilidades a serem desenvolvidas.
FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS
É um processo de ajuda para mudança de comportamento.
É o ato de comunicar uma pessoa ou grupo no sentido de
fornecer-lhes informações sobre como sua atuação está
afetando outras pessoas ou algum resultado esperado.
É uma ferramenta voltada ao crescimento e
desenvolvimento das pessoas.
FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS
Características:
• ser direto;
• específico;
• baseado em fatos verdadeiros;
• fornecido no local apropriado;
• fornecido no momento adequado;
• oferecido para a pessoa certa.
TIPOSDE FEEDBACK
In
ad
eq
u
ad
o
•Falta de consenso sobre os resultados
esperados
•Sem propósitos claros
•Julgamento
•Genérico
•Emocional
•Falta de clareza
•Baseado em preferências pessoais
•Contaminado por sentimentos em 
relação à pessoa
•Invasivo
•Descontextualizado
Ef
ic
az
•Definir o propósito
•Contextualizar
•Definir o padrão (resultados ou 
desempenhos)
•Identificar fatos ou ocorrências
•Identificar o impacto, a consequência
•Ser oportuno
•Empatia e compaixão para 
reconhecer e lidar com as reações do 
outro ao receber o feedback
•Certificar-se de que foi entendido
•Oferecer ajuda e propor alternativas 
de apoio e solução.
DIFICULDADES NO FEEDBACK
Ao FORNECER o Feedback:
• Medo de chocar o receptor;
• Receio de receber críticas ou punição;
• Ser mal interpretado;
• Não saber como falar;
• Desconhecimento total de como falar no assunto.
Ao RECEBER o Feedback:
• Receio de admitir que errou;
• Falta de confiança em quem está fornecendo o
feedback;
• Receio de perder a imagem ou o status conquistado;
• Medo do autoconhecimento.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO E MELHORIA
• O que deve continuar fazendo
• O que deve fazer mais
• O que deve começar a fazer
• O que deve fazer menos
• O que deve parar de fazer
• Ações de desenvolvimento
• Apoio necessário

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