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AVD REDAÇÃO E PRODUÇÃO PARA TV

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REVISÃO AVD
No dia 19 de setembro de 1950, a extinta TV Tupi levou ao ar o primeiro telejornal
do Brasil. Chamava-se ‘’Imagens do Dia’’. Durou um ano e foi o embrião dos
telejornais que, ao longo de décadas, mantiveram papel de credibilidade na
produção de notícias. Não se trata de “achismo”. É o que dizem os números!
Em 2001, a fabricante japonesa Sharp lançou no mercado um dispositivo que iria
revolucionar a comunicação de massa no planeta: o telefone celular J-SH04, o
primeiro com câmera acoplada.
Oito anos depois, ia ao ar a primeira reportagem para a TV brasileira feita,
exclusivamente, com imagens capturadas por um telefone. Desde então, todo
cidadão de posse de um telefone tornou-se um potencial produtor de conteúdo.
APURAÇÃO:
É a base da notícia. Pela salinha dos apuradores chegam informações preciosas da
rua, como:
• Registros de ocorrências policiais.
• Atendimentos do Corpo de Bombeiros.
• Queixas do consumidor.
• Denúncias dos telespectadores.
• Flagrantes enviados por meio de aplicativos.
Cabe ao apurador “passar a peneira” nessas informações, separando fatos que julgar
corriqueiros de acontecimentos que, por sua relevância e seu interesse público, possam
interessar à chefia de reportagem. Isso requer, claro, sensibilidade e experiência, pois um
erro da apuração compromete todas as etapas seguintes da linha de montagem.
A pauta corresponde às orientações iniciais e gerais sobre uma reportagem, a começar
pelo assunto e alguns enfoques possíveis.
Uma boa pauta no telejornalismo deve ter:
Uma análise criteriosa de cada local das marcações.
A estimativa do tempo gasto entre os deslocamentos.
Uma pesquisa sucinta do tema da reportagem.
Os nomes e um breve currículo dos entrevistados.
Os contatos dos entrevistados e seus assessores.
Sugestões para a gravação das imagens.
A pauta, porém, oferece um primeiro direcionamento à equipe externa. Na rua, é comum
que fatos novos mudem o enfoque inicialmente aprovado, oferecendo outro olhar e, não
raro, um novo “norte” para a reportagem.
Adiantamos aqui os elementos básicos da reportagem televisiva:
● Off: o texto do repórter coberto por imagens.
● Passagem: o momento em que o repórter fala para a câmera.
● Sonora: sinônimo de entrevista para a TV.
● Sobe som: uso do som ambiente no roteiro final de uma reportagem.
● Respiro: espaço aberto no roteiro, sem som ambiente, para auxiliar o
telespectador na compreensão do conteúdo.
A produção de um telejornal passa pela apuração e preparação da pauta, pela
reportagem em si e pela edição. A apuração é fundamental na hora de se fazer
uma primeira seleção dos fatos que serão notícia para a TV (item I). O item II,
porém, contém um equívoco: é de responsabilidade da chefia de reportagem fazer
a ponte entre os setores da apuração e da produção. O chefe deve ter
conhecimento das pautas que estão sendo feitas. No item III também há
imprecisão, pois, atualmente, com a utilização do celular, muitos jornalistas
enviam as matérias da rua já editadas. Ou seja, o editor deixou de ser o único
responsável pela montagem dos VTs, dividindo esse papel com os repórteres de
televisão.
O item I contém um erro grave: a não citação da “entrevista” com um quinto
elemento da estrutura de uma reportagem para a TV. As sonoras, como são
chamadas as entrevistas no meio televisivo, são cada vez mais valorizadas na
edição final dos VTs. Os demais itens apresentados estão corretos, pois
descrevem, de forma sucinta e precisa, as duas formas de notas lidas pelo
apresentador de um telejornal.
Além das câmeras, o equipamento básico de uma equipe de TV dispõe de:
● Tripés.
● Kit de microfones.
● Kit de iluminação.
● Rebatedores (para a luz).
● Mídias para armazenamento de vídeos.
A passagem é o momento em que o repórter “fala para a câmera”, ou seja, para
o telespectador, e é essencial para marcar a presença do repórter e do veículo de
comunicação no local do acontecimento noticiado, expressar determinadas
sensações melhor comunicadas com a imagem do jornalista, ou ainda usar seu
corpo como referência para tamanho e altura de objetos e outros marcos
físicos.
Extrair boas declarações de um povo-fala não depende apenas de
sorte. O entrevistador deve abordar o anônimo, na rua, com extremo
respeito, informando à pessoa que será ouvida sobre o teor da reportagem. Ou
seja, o item I está incorreto. Já o item II contém uma afirmação precisa, pois,
como dito neste módulo, o entrevistador tem o dever de estudar a respeito da
pessoa que irá ouvir. Por fim, o item III apresenta uma informação incorreta
porque são necessárias precauções em sonoras feitas com denunciados. Do
começo ao fim do encontro, a conversa pode estar sendo gravada por meio de
dispositivos escondidos. Qualquer declaração fora de contexto pode ser usada
contra o jornalista.
O grande volume de produção e criações iterativas, ou seja, uma produção que
vai complementando, repetindo-se e ganhando novas características a cada vez
que é produzida, a cultura participativa e uma renovação estética, também
ganhando novas formas e possibilidades conforme a produção e a demanda,
são componentes importantes das discussões sobre o audiovisual nas redes
sociais. As discussões sobre legislação relativa à produção audiovisual e à
internet ainda são iniciais, mas a rádio e a teledifusão comunitárias são um
assunto à parte, muitas vezes independente das discussões sobre o conteúdo
digital e com legislação específica.
A abordagem mobile first privilegia a criação de experiências
online que se apropriem das possibilidades da internet e
funcionem bem em dispositivos móveis. É um dos focos de
qualquer conteúdo criado para a internet, inclusive o conteúdo
audiovisual.
Embora o roteiro seja um documento central na produção
audiovisual, a responsabilidade por indicar os momentos de corte
na edição é do editor, e não necessariamente tem relação direta
com o roteiro.
Como vimos, a edição é basicamente um processo de seleção e
combinação de diversos elementos de imagem e som. Tanto a
imagem quanto o som podem vir da captação própria ou de
bancos de imagens e som, ou ainda de outras fontes. À
organização desses elementos conforme a decisão do editor e do
diretor da peça audiovisual dá-se o nome de edição.

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