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Slides de Aula I - República Velha

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Prof. Me. Vinícius Albuquerque
UNIDADE I
República Velha
Apresentação da Disciplina e do Livro-texto
República Velha
Unidade I 
1) Origens da República no Brasil; 
2) Nasce um País Voltado para o 
Mundo Externo; 
3) A Inserção do Brasil nos Quadros 
do Capitalismo; 
4) A República dos Primeiros Tempos; 
Unidade II 
5) Desenvolvimento Econômico; 
5.1 O café: processo e crise; 
5.2 Café com leite; 
5.3 Voltando para o café; 
5.4 O ciclo da borracha; 
5.5 Cacau; 
6) O Setor Industrial;
Apresentação da Disciplina e do Livro-texto
República Velha
Unidade III
7) O Sistema Político; 
7.1 Movimentos sociais urbanos e rurais; 
7.2 Outros movimentos sociais; 
7.3 Arte e sociedade: a Belle Époque; 
7.4 Arte e sociedade: a Semana de Arte 
Moderna de 1922; 
7.5 Os projetos sociais e artísticos para um 
Brasil Novo; 
8) Revolução de 1930.
República da Espada:
 Golpe de 15 de novembro – início do Governo Provisório – Deodoro da Fonseca 
 1889-1891
Governos Constitucionais
 Deodoro da Fonseca – 1891
 Floriano Peixoto – 1891-94
Oligarquias – poder dos civis: 1894-1930
 Queda das oligarquias: Revolução de 1930.
“Quando, na madrugada de 15 de novembro de 1889, uma 
revolta militar depôs Pedro II, ninguém veio em socorro do 
velho e doente imperador. A espada do marechal Deodoro da 
Fonseca abria as portas da República para que por ela 
passassem os republicanos carregando um novo rei: o café 
de São Paulo” (Adaptado de I. R. Mattos, História do 
Brasil Império).
Cronologia da Primeira República
 Por que República Velha?
 Uso do termo Primeira República.
Cronologia
 Importância de compreender a crise do Império e as modificações que contribuíram para o 
advento da República.
 Golpe de 15 de novembro de 1889. 
Origens da República no Brasil
A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889 e foi 
antecedida pelos seguintes períodos:
 Pré-colonial (1500-1530);
 Colônia (1530-1822); ou ainda, Reino Unido (1815-22);
 Primeiro Reinado (1822-1831);
 Regência (1831-1840);
 Segundo Reinado (1840-1889).
República Velha = Primeira República 
Durante a Monarquia – II Reinado
Economia agroexportadora: Café
 Trinômio: latifúndio, monocultura e mão de obra escrava.
 Casalecchi (1982, p. 18): A cultura cafeeira gerou uma grande transformação na economia: 
transportes com sistema ferroviário; indústrias de máquinas de beneficiar e sacaria, e têxtil 
para vestir trabalhadores (escravos e depois os assalariados); sistema bancário, o convívio 
urbano, portos, armazéns, transportes urbanos e desenvolvimento de cidades; trabalhador 
livre e depois assalariado.
II Reinado, sua economia e transformações
Exportações brasileiras no século XIX: ascensão do café
Exportações brasileiras (1830-1890) 
1830-1840 1850-1860 1880-1890
Café 43,8% 48,8% 61,5%
Açúcar 24,0% 21,2% 9,9%
Algodão 10,8% 7,5% 4,2%
Tabaco 1,9% 2,6% -
Couros 7,9% 7,2% 3,2%
Expansão Cafeeira no século XIX
Fonte: Grupo Unip-Objetivo.
Café 
 Republicanismo no Oeste Paulista: Convenção de Itu. 
 Segundo Caio Prado Jr., citado por Casalecchi (1982, p. 20): a partir de 1850, fundam-se “62 
empresas industriais, 14 bancos, 3 Caixas Econômicas, 20 companhias de navegação a 
vapor, 23 de seguros, 4 de colonização, 8 de mineração, 3 de transporte urbano, 2 de gás e 
8 estradas de ferro”.
 “A industrialização no Brasil teve início nas últimas décadas do 
século XIX. De acordo com o historiador Boris Fausto, ‘as 
atividades industriais nasceram na região vinculada aos 
negócios cafeeiros ou aos serviços ligados a eles, sendo 
impulsionados pela criação de um mercado que tinha idêntica 
origem’”
(Boris Fausto. “A Primeira República”. In: Cadernos Cebrap n. 10. Adaptado).
Modernização – Oeste Paulista 
Café 
 Crescimento da indústria nas cidades e grande número de operários, muitos estrangeiros, 
imigraram para as cidades. 
 Experiência política dos operários.
 Pressões dos abolicionistas.
 Leis abolicionistas e a Lei Áurea.
 Cafeicultores + militares positivistas. 
 Republicanos e Federalistas contra o 
Império Positivista.
Modernização – Oeste Paulista 
Um conjunto de fatores influenciou o fim da Monarquia:
 Em 11 de novembro, em uma reunião realizada na casa de Deodoro da Fonseca, na 
presença de Francisco Glicério, Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo, Benjamim Constant, 
Major Solon e Rui Barbosa, Deodoro assim teria se pronunciado: “Eu queria acompanhar o 
caixão do Imperador, que está velho e a quem respeito muito. Ele assim o quer, façamos a 
república. Benjamim e eu cuidaremos da ação militar; o Sr. Quintino e os seus amigos 
organizam o resto” (CASALECCHI, 1982, p. 88).
 O povo assistiu a tudo de camarote. No dizer de Aristides 
Lobo: “o povo assistiu àquilo bestializado, atônito, 
surpreso, sem conhecer o que significava” 
(CASALECCHI, 1982, p. 94). 
Golpe da Proclamação da República 
Golpe da Proclamação da República 
Fonte: A Província de São Paulo (1889).
Devemos considerar que a Proclamação da República não foi um evento isolado de seu 
contexto. Assinale a alternativa que menciona corretamente algumas das transformações que 
levaram ao golpe de 15 de novembro de 1889. 
a) A modernização política intensa do Império deixou os republicanos com receio do forte 
apoio popular dado ao imperador Pedro II.
b) O golpe da República foi organizado exclusivamente pelos militares próximos a Deodoro da 
Fonseca, um republicano ferrenho inimigo da monarquia.
c) A modernização econômica contribuiu para os anseios políticos de novas elites que viam o 
Império como excessivamente centralizado e retrógrado. 
d) A intensa participação popular foi uma importante 
caraterística do golpe da Proclamação da República.
e) A Proclamação da República simboliza a vitória dos setores 
republicanos mais modernizadores que rapidamente 
ampliaram a participação do povo, antes excluído, na política 
nacional.
Interatividade
Devemos considerar que a Proclamação da República não foi um evento isolado de seu 
contexto. Assinale a alternativa que menciona corretamente algumas das transformações que 
levaram ao golpe de 15 de novembro de 1889. 
a) A modernização política intensa do Império deixou os republicanos com receio do forte 
apoio popular dado ao imperador Pedro II.
b) O golpe da República foi organizado exclusivamente pelos militares próximos a Deodoro da 
Fonseca, um republicano ferrenho inimigo da monarquia.
c) A modernização econômica contribuiu para os anseios políticos de novas elites que viam o 
Império como excessivamente centralizado e retrógrado. 
d) A intensa participação popular foi uma importante 
caraterística do golpe da Proclamação da República.
e) A Proclamação da República simboliza a vitória dos setores 
republicanos mais modernizadores que rapidamente 
ampliaram a participação do povo, antes excluído, na política 
nacional.
Resposta
 O ideal de república, no Brasil, não surgiu como fruto de movimentos populares, de lutas de 
classe ou mesmo de uma revolução social. Não houve sequer confronto. Carvalho (1990) 
nos revela que, nas marchas dos soldados, na ocasião da tomada do poder pelos 
republicanos, inúmeras mulheres acompanharam os soldados (maridos e parentes) 
imaginando que haveria um grande confronto. 
 Contudo, tal situação não ocorreu. Na passagem da monarquia para a república não ocorreu 
um levante, uma revolução. Somente uma troca de cadeiras, da qual a população não 
participou. Essa característica, própria do Brasil, gerou inúmeros questionamentos sobre os 
ideais republicanos entre os líderes políticos.
 A República nasceu para atender aos anseios da nova classe 
econômica que se fortaleceu com a abolição da escravatura. 
Nascimento da República e o Positivismo
 Inspirados nas ideias de August Comte, importante filósofo e sociólogo francês do século 
XIX, considerado o criador do Positivismo e da Sociologia, os intelectuais viam a 
possibilidade detransformar o Brasil em um país ideal.
 Mantendo a forte defesa dos interesses da elite dominante, o modelo do liberalismo adotado 
reafirmou ainda mais as diferenças sociais. Mesmo após a abolição da escravidão, a 
sociedade brasileira aumentou ainda mais as desigualdades, excluindo os pobres e a 
classe trabalhadora.
Nascimento da República e o Positivismo
 Nessas circunstâncias, o liberalismo adquiria um caráter de consagração da desigualdade, 
de sanção da lei do mais forte. Acoplado ao presidencialismo, o darwinismo republicano tinha 
em mãos os instrumentos ideológicos e políticos para estabelecer um regime profundamente 
autoritário (CARVALHO, 1990, p. 25).
 Essa realidade foi marcante em São Paulo e Rio de Janeiro, as duas capitais pioneiras na 
industrialização. Com o crescimento das indústrias, fortaleceu-se a figura do industrial, 
produzindo um outro membro da elite. Da mesma forma que ocorreu na Europa, mas com 
algumas décadas de atraso, nascia no Brasil a elite burguesa. 
Nascimento da República e o Positivismo
 As propostas republicanas positivistas viam na transformação da sociedade a possibilidade 
da instauração de uma nação civilizada, próxima ao modelo europeu. Já os ideais 
liberalistas, modelo que prevaleceu, viam no momento a possibilidade de um 
grande enriquecimento.
 Apesar de minoria em muitos momentos, os ideais positivistas tiveram grande influência na 
sociedade. Para eles “a explicação para o que lhes parecia a ‘anomalia’ da realidade 
brasileira encontrava eco nas teorias racistas de Gobineau e Lapouge e nas doutrinas 
deterministas de Ratzel” (COSTA, 1979, p. 203).
Nascimento da República e o Positivismo
Benedito Calixto. Proclamação da República, 1893
Fonte: https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/100C5/production/_104333756_51d0ede9-
2910-41ee-b6d2-8b6ca6aeee84.jpg.webp
 Americanismo versus europeísmo.
 A República brasileira teve como inspiração o modelo norte-americano. Preocupou-se com a 
integração do território e com a retomada de parcerias econômicas com países da América 
do Sul, em especial com o Paraguai, a Argentina e o Chile. Houve mudança na estruturação 
do Estado brasileiro de forma federativa e, por fim, do nome: República dos Estados Unidos 
do Brasil!
República no Brasil – inspirações e novos símbolos
 Outros aspectos também foram inspirados, conforme demonstra Topik (2009, p. 104): Listras 
verdes e amarelas e estrelas substituíram a bandeira da monarquia pouco depois que a 
guarda real rendeu-se às tropas rebeldes do marechal Deodoro da Fonseca no campo de 
Santana, no Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1889. O novo estandarte republicano era 
uma imitação consciente da bandeira dos Estados Unidos. Ainda que a recém-nascida 
república logo tenha adotado um padrão distinto para sua bandeira, não cessou de imitar a 
vizinha do norte. O nome do país foi mudado para Estados Unidos do Brasil, e a nova 
Constituição, promulgada em fevereiro de 1891, foi claramente delineada com base no 
modelo norte-americano. 
República no Brasil – inspirações e novos símbolos
Bandeira Provisória da República 
Fonte: https://bit.ly/3PpygBS. Acesso em: 14 jul. 2022.
 Angelo Agostini. Reconhecimento da 
República Brasileira pela Argentina, 1889.
República no Brasil – inspirações e novos símbolos
Fonte: 
http://memoria.bn.br/pdf/33274
7/per332747_1889_00571.pdf
República no Brasil – inspirações e novos símbolos
Décio Villares, A República
(Museu Republicano, RJ, ca1900)
Fonte: 
https://historiativanet.files.wordpre
ss.com/2011/12/questao41.jpg
Fonte: encurtador.com.br/hoIKS
Corrente filosófica criada pelo francês Auguste Comte, no século XIX, que afirmava a 
existência de três estados: o Teológico, em que o homem procura suas respostas por meio da 
divindade; o Metafísico, no qual, aos poucos, se abandonam as certezas religiosas para buscar 
explicações naturais para os fenômenos; e o Científico, no qual o homem analisa os 
fenômenos da natureza para encontrar as leis que a regem. De acordo com essa filosofia, o 
mesmo método de experimentação e observação das ciências exatas deveria ser aplicado às 
ciências humanas e o cientista seria neutro diante do fenômeno, descrevendo simplesmente os 
seus resultados. Seu lema fundamental é:
 “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”.
Positivismo
 “A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniquidade das 
estruturas sociais — acentuou as distâncias entre as diversas regiões do país, cobrindo-as 
com a roupagem do federalismo difuso da ‘política dos governadores’, ou dando 
continuidade à geografia oligárquica do poder que, desde o Império, diluía o formalismo do 
Estado e das instituições” (SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso: a representação 
humorística na História Brasileira; da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 67).
Cidadania precária no nascimento da República 
República da Espada:
 Golpe de 15 de novembro – início do Governo Provisório – Deodoro da Fonseca. 
 1889-1891
Governos Constitucionais
 Deodoro da Fonseca – 1891.
 Floriano Peixoto – 1891-94.
Oligarquias – poder dos civis: 1894-1930
 Queda das oligarquias: Revolução de 1930.
Cronologia da Primeira República
Leia o texto “Com efeito, a política científica evidencia que a separação entre o poder espiritual 
e o poder temporal é a condição indispensável de toda Ordem e de todo Progresso na 
sociedade moderna” (Miguel Lemos, Rio de Janeiro, 1890).
Qual teoria/pensamento está expresso no trecho?
a) Anarquista.
b) Comunista.
c) Liberal.
d) Progressista.
e) Positivista.
Interatividade
Leia o texto “Com efeito, a política científica evidencia que a separação entre o poder espiritual 
e o poder temporal é a condição indispensável de toda Ordem e de todo Progresso na 
sociedade moderna” (Miguel Lemos, Rio de Janeiro, 1890).
Qual teoria/pensamento está expresso no trecho?
a) Anarquista.
b) Comunista.
c) Liberal.
d) Progressista.
e) Positivista.
Resposta
Transformações na elite.
 Se antes havia uma preocupação com a política e os assuntos da corte, agora, os mesmos 
indivíduos se tornavam burgueses. A preocupação estava voltada para enriquecer, segundo 
Prado Junior (1981, p. 155), “especuladores e negocistas”. 
 Muitos estrangeiros passaram a investir recursos no Brasil, a maioria na indústria e comércio. 
Foram abertas várias filiais de bancos ingleses, alemães, franceses, norte-americanos 
e outros.
 O ingresso de capital estrangeiro fomentou ainda mais a 
lavoura cafeeira. Além do café, outros produtos eram feitos 
visando ao mercado externo: a borracha, o cacau, o mate, 
o fumo. 
Inserção do Brasil nos quadros do Capitalismo
 Entretanto, o revés da produção voltada para o mercado externo era a baixa produção de 
gêneros utilizados pelo mercado interno, o que forçava a importação de gêneros que faziam 
parte da cesta básica, encarecendo demais os produtos. Esse movimento aumentou em 
muito a dívida externa brasileira: A dívida externa do Brasil cresce de pouco menos de 30 
milhões de libras por ocasião da Proclamação da República para quase 90 milhões em 1910. 
Em 1930 alcançará a cifra espantosa de mais de 250 milhões (PRADO JUNIOR, 
1981, p. 157). 
 Apesar do crescimento da dívida externa, a balança comercial 
permanecia equilibrada tendo em vista o grande volume 
das exportações. 
 A economia dependia do equilíbrio econômico dos países 
europeus e dos EUA.
Inserção do Brasil nos quadros do Capitalismo
 Segundo Caio Prado Junior, nos primeiros anos da República “a larga expansão das forças 
produtivas e o progresso material a que assistimos nos últimos decênios do Império ainda se 
ativarão mais com o advento da República” (PRADO JUNIOR, 1981, p. 154). Vários fatores 
concorreram para isso: a elevação do nível de vida da população europeia e nos EUA, o 
desenvolvimento da industrializaçãoe o fomento do comércio internacional. Além disso, 
ocorreu o aperfeiçoamento dos sistemas de transportes e do sistema financeiro em nível 
mundial, o que facilitou a exportação e a importação das mercadorias.
 Expansão do liberalismo e comércio internacional.
 Transformação nas elites: antes integrantes da corte, agora, 
burgueses preocupados em enriquecer, para Prado Jr. (1981, 
p. 155), “especuladores e negocistas”.
 Brasil: expansão econômica; entrada de imigrantes.
 Censo de 1920 e a presença de estrangeiros.
 Péssimas condições de vida e de trabalho.
 Ausência de direitos.
Inserção do Brasil nos quadros do Capitalismo
 Produção voltada para o mercado externo e baixa produção de gêneros utilizados pelo 
mercado interno, o que forçava a importação de gêneros que faziam parte da cesta básica, 
encarecendo demais os produtos.
 A elite do período encontrou no liberalismo o modelo econômico para atender às suas 
expectativas. 
Inserção do Brasil nos quadros do Capitalismo
 Liberalismo é uma teoria que defende a liberdade política e econômica.
 O Estado deve abster-se do controle da economia e da regulação das relações privadas. 
 Valoriza a livre-iniciativa, o espírito empreendedor, a autonomia das relações econômicas e o 
livre mercado.
Liberalismo
 Reafirmação das diferenças sociais apesar da abolição da escravidão.
Empobrecimento ainda maior dos trabalhadores livres:
 Nessas circunstâncias, o liberalismo adquiria um caráter de consagração da desigualdade, 
de sanção da lei do mais forte. Acoplado ao presidencialismo, o darwinismo republicano tinha 
em mãos os instrumentos ideológicos e políticos para estabelecer um regime profundamente 
autoritário (CARVALHO, 1990, p. 25).
Inserção do Brasil nos quadros do Capitalismo
 Nordeste: antigos engenhos se transformaram em usinas, tipicamente fabril 
e maquinofatureira.
 Mentalidade industrial e novos líderes regionais.
 Indústrias e a modernização das cidades, além de no campo, em algumas regiões, ocorrer 
uma maior diversificação da produção e da criação de animais.
 Assim, a República se solidifica com contradições: o 
crescimento da monocultura como fator estrutural da 
economia, com a circulação do dinheiro que a cafeicultura 
gerou, e o surgimento de outras atividades, em especial da 
indústria, que passou a capitanear o crescimento de uma 
elite burguesa. 
Recomposição das forças econômicas 
 O Brasil e a aproximação dos EUA.
 A elite republicana nascia com uma proximidade 
política e econômica com os EUA.
 Proximidade com os ideais e grande identificação com 
os princípios econômicos (ligados à comercialização 
dos produtos nacionais como o café e o açúcar). A 
nova elite apoiou a consolidação dos EUA como uma 
hegemonia mundial, substituindo a Inglaterra, que era 
apoiada pelo Império.
A República inspirada nos Estados Unidos 
Fonte: O Parafuso, de 
19 de maio de 1920, 
primeira página.
 O americanismo marcou a República nascente como que por antinomia ao europeísmo com 
o qual se identificava a Monarquia. Se as instituições monárquicas prendiam o Brasil à 
Europa, as republicanas integravam-no ao sistema continental americano. Pretendia-se 
romper com a tradição monárquica (BUENO, 1997, p. 150).
 Somos da América e queremos ser americanos (Manifesto do Partido Republicano, 1870 
apud CARVALHO, 2009).
A República inspirada nos Estados Unidos 
Podemos considerar que a criação da República no Brasil contribuiu com sua:
a) Independência econômica frente às grandes potências da época.
b) Reforma Agrária e solução da questão agrária no país.
c) Expressiva melhora de vida para as populações antes excluídas economicamente.
d) Inserção subordinada nas relações econômicas capitalistas. 
e) Radical alteração da estrutura social devido à vitória dos setores revolucionários na 
Proclamação da República.
Interatividade
Podemos considerar que a criação da República no Brasil contribuiu com sua:
a) Independência econômica frente às grandes potências da época.
b) Reforma Agrária e solução da questão agrária no país.
c) Expressiva melhora de vida para as populações antes excluídas economicamente.
d) Inserção subordinada nas relações econômicas capitalistas. 
e) Radical alteração da estrutura social devido à vitória dos setores revolucionários na 
Proclamação da República.
Resposta
Alguns intelectuais acreditavam que grande parte dos problemas brasileiros ocorria pela 
mistura de raças e pela grande influência negra na nossa população: 
 A teoria do branqueamento.
Para que a teoria realmente desse certo, mais do que miscigenar com os brancos, surgiu a 
necessidade de apagar da memória a existência e atuação dos negros na construção da nossa 
sociedade. Portanto, duas necessidades unidas fizeram com que a imigração de europeus 
fosse urgente. 
 Aumento da imigração em momentos de crise como a I Guerra Mundial.
Teorias raciais no início da República 
 Camponeses em situação de miséria na Europa migraram para o Brasil.
 Difícil vida no campo no Brasil e deslocamentos para as cidades.
 Toledo (2004, p. 15): “operários industriais, chapeleiros, sapateiros, tipógrafos, 
trabalhadores de olarias, pedreiros, carpinteiros, ferroviários. Eles contribuíram para a 
organização dos sindicatos de São Paulo”.
 Imigrantes e trabalhadores das fábricas criaram entidades de classe, associações, jornais e 
fundaram partidos de esquerda. 
 Organização e mobilização denunciando a situação de 
miséria e as péssimas condições de vida: Trabalhadores da 
Europa, não venham para o Brasil (1904). Pede-se aos jornais 
anarquistas do mundo todo que reproduzam o seguinte apelo: 
Que os trabalhadores dos centros industriais e agrícolas 
fiquem de guarda contra os vis engodos de jornalistas e 
agentes de emigração (CARRONE, 1984, p.121).
Trabalho dos imigrantes e organização política 
 “Um dia, os imigrantes aglomerados na amurada da proa chegavam à fedentina quente de 
um porto, num silêncio de mato e de febre amarela. [...] Faziam as suas necessidades nos 
trens de animais onde iam. Jogavam-nos num pavilhão comum em São Paulo. Amontoados 
[...] num carro de bois, [...] chegavam uma tarde às senzalas donde acabava de sair o braço 
escravo” (Oswald de Andrade. Marco Zero I: a revolução melancólica, 1978). 
 “Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras 
formando ruas, contornando praças. As chaminés 
principiavam a fumar; deslizavam as carrocinhas multicores 
dos padeiros; as vacas de leite caminhavam com o seu passo 
vagaroso, parando à porta dos fregueses, tilintando o 
chocalho; os quiosques vendiam café a homens de jaqueta e 
chapéu desabado; cruzavam-se na rua os libertinos retardios 
com os operários que se levantavam para a obrigação; ouvia-
se o ruído estalado dos carros de água, o rodar monótono dos 
bondes” (Aluísio Azevedo. Casa de pensão. São Paulo: 
Martins, 1973. escrito em 1884). 
Imigrantes e a formação dos trabalhadores das cidades 
 Trabalhadores endividados não tendo como quitar a dívida, eram obrigados a 
permanecer trabalhando.
Abusos em diversas regiões
 Café.
 Borracha – boom da borracha: migração para a Amazônia. Calcula-se que entre 1890 e 1900 
a migração foi de cerca de 110 mil pessoas. 
 Isolamento e poder era exercido pelos proprietários das terras e das indústrias. 
 O Estado praticamente não intervia na administração local e a 
exploração dos trabalhadores não encontrava nenhuma 
oposição institucional.
Péssimas condições de vida dos trabalhadores 
Péssimas condições de vida dos trabalhadores 
Fonte: Adaptado de: Nossa História,
nov. 2005. p. 89.
 Carestia.
 Crise ‘herdada’ do Encilhamento.
 Início da República das Oligarquias, 1894.
 Ausência de direitos trabalhistas.
 Predomínio político de grandes senhores e poderosos industriais.
 Exclusão e miséria de importantes contingentes no campo e na cidade.
 Fontes de denúncia da situação: jornais operários. Lanterna foi um jornal operário, ligado ao movimento anarquista. Trazia notícias da Europa 
e dos movimentos operários que ocorriam no Brasil. Foi de suma importância no sentido 
de informar e auxiliar na organização dos operários.
 Os jornais, documentos importantes para a análise do 
contexto, em várias situações apontaram a realidade 
dos operários.
Difíceis condições dos trabalhadores, operários e povo em geral 
 “A maior parte era de imigrantes que fugiam da miséria do campo italiano e das condições 
existentes nas fazendas de café paulistas” (TOLEDO, 2004, p. 15).
 Promessas e garantias de trabalho.
 Agências de imigração aliciavam as famílias, quando chegavam encontravam uma situação 
bem diferente da que havia sido ofertada.
Imigração e péssimas condições de vida
Artigo publicado no jornal Guerra Sociale
 Odissea dos Colonos – A loucura religiosa – A sementeira libertaria. O que no interior do Estado 
de São Paulo, na região servida pela estrada de ferro Araraquarense, mais impressiona o 
viajante, são as casas dos colonos. Situados em lugares onde a inteligência dos fazendeiros os 
localizou, sem ter em consideração a topografia do terreno (...) as paredes destes palácios são 
construídas com algumas dúzias de estacas toscas, colocadas a distancia de vários centímetros 
uma das outras. Algumas chegam ao telhado, outras alcançam a meio distancia. A maior parte 
dessa choupana são cobertas com palhas e as restantes com zinco. Nesses chiqueiros o calor, o 
frio, a chuva, os ventos, as tormentas de pó, de granizo, fazem das suas, como em campo aberto, 
Os insectos nocivos, que ali se criam, assombram pela sua proliferação. Quatro sarrafos 
atravessados uns sobre os outros, e um pouco de berva silvestre ou palha de milho, servem de 
leito aos desgraçados colonos. É sobre esses leitos que as 
mulheres pertencentes ao proletariado campesino dão à luz, sem 
assistência médica, aos futuros escravos, que hão de continuar a 
obra dos seus perseguidores: trabalhar e sofrer vicissitudes 
espantosas, para enriquecer os modernos feudatários. (continua)
Imigração e péssimas condições de vida
Artigo publicado no jornal Guerra Sociale
 O fubá, a mandioca (rais de pau), e feijão, gêneros de ultima qualidade, deteriorados, 
constituem, com escassez, a base da alimentação desses esforçados pioneiros do trabalho. 
Homens e mulheres, velhos e creanças de ambos os sexos, levantam-se as altas horas da 
madrugada, invadem os cafezais e, durante todo o dia, torrados pelo sol, banhados pela 
chuva, ou tiritando de frio, labutam, como leões, até a noite, estafando-se completamente, ao 
ponto de perderem a disposição para comer a bazofia, que os cães regeitam. (...) O mais 
digno de nota e de satisfação para quem viaja propagando o ideal libertário é a psicológica 
de elemento anarquista destas comarcas. A amabilidade, e a franqueza a sinceridade, e a 
bondade, a honradez e o entusiasmo da grei libertaria cativam e comovem. O acolhimento 
leal e expontaneo que encontrei em todas as localidades, 
deu-me animo e facilidade para realizar em poucos dias e de 
maneira feliz, que sob o ponto de vista do beneficio econômico 
para nossa folha, quer sob o da propaganda em geral, a tarefa 
que me foi confiada. [...] Guerra Sociale 1916.
Imigração e péssimas condições de vida
 Trabalhadores da Europa, não venham para o Brasil (1904). Pede-se aos jornais anarquistas do 
mundo todo que reproduzam o seguinte apelo: Que os trabalhadores dos centros industriais e 
agrícolas fiquem de guarda contra os vis engodos de jornalistas e agentes de emigração, 
interessados em lhes pintar o Brasil com as mais deslumbrantes cores a fim de induzi-los a 
emigrar. Estejam atentos, agora e sempre, se não querem ser vítimas das maiores mistificações e 
logros. Não é verdade que aqui há trabalho para todos. Não é verdade que aqui o operário é bem 
remunerado. Não é verdade que aqui são dadas garantias aos estrangeiros. Não é verdade que 
aqui o operário pode fazer fortuna. Tudo isso são verdadeiras mentiras inventadas por jornalistas 
e agentes de emigração regiamente pagos pelo governo e grandes proprietários do Brasil, com o 
único fim de fazer chegar até aqui uma nova superabundância de trabalhadores braçais, de modo 
a poder negociá-los ao mais baixo preço possível. Estejam atentos, portanto, os trabalhadores da 
Europa, especialmente os das nações latinas que, iludidos, 
enganados, abandonam impensadamente o país de origem para se 
jogarem em torrentes nas praias desta infernal república onde, uma 
vez chegados – sem trabalho, sem pão e sem ajuda – se encontram 
à mercê dos consulados que não se interessam absolutamente 
nada por sua desgraçada situação. No Brasil – já avisamos muitas 
vezes (...) (continua)
Jornais Operários e o movimento anarquista
No Brasil só há trabalho para os que se submetem a ser bestas de carga por um salário 
irrisório. La Battaglia, S. Paulo, 11.9.1904 (CARRONE, 1984, p. 121).
Jornais Operários e o movimento anarquista
 (...) tem-se ressaltado o [seu] caráter espontâneo (...) e não há motivo para se rever o fundo 
dessa qualificação. A ausência de um plano, de uma coordenação central, de objetivos 
predefinidos é patente. Os sindicatos têm restrito significado; o Comitê de Defesa Proletária 
— expressão da liderança anarquista e em menor escala socialista – não só se forma no 
curso do movimento como procura apenas canalizar reivindicações. O padrão de 
agressividade da greve relaciona-se com o contexto sociocultural de São Paulo e com a 
fraqueza dos órgãos que poderiam exercer funções combinadas de representação e controle 
(Boris Fausto, Trabalho urbano e conflito social).
O Comitê de Defesa Proletária
Movimentos Sociais Rurais 
 Canudos – BA e Contestado – PR-SC
 Juazeiro – CE
 Cangaço – NE
Movimentos Sociais Urbanos 
 Revolta da Vacina – RJ
 Revolta da Chibata – RJ
 Greve 1917 – SP
 “A República procurou converter Canudos num grande 
exemplo: um exemplo da barbárie contra a civilização; do 
atraso contra a modernidade. [...] Havia mesmo um abismo 
entre as diferentes partes do país, e era premente o alerta 
para que as elites intelectuais e políticas olhassem, finalmente, 
para seu interior” (Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. 
Brasil: uma biografia, 2018).
Movimentos Sociais de contestação no início da República 
 Governo Venceslau Brás (1914-1918).
 Substituição das Importações.
 Crescimento da Industrialização em algumas cidades.
 São Paulo e o proletariado urbano de origem estrangeira.
 Movimento operário.
 Reações à carestia e ausência de direitos.
 Greve de 1917 em São Paulo.
O Brasil e as relações exteriores: impacto da I Guerra Mundial
 Atuação do Barão do Rio Branco: [...] a tradição diplomática exigia um perfil bastante claro 
daqueles que aspiravam à carreira no Itamaraty. A constituição desse perfil, baseado no 
habitus social e cultural da classe dominante, compunha-se de uma sofisticação e erudição 
literária e histórica, domínio de idiomas e interesse pela cultura internacional de corte 
“civilizado”. Ou seja, europeu-ocidental, pós-revolução francesa, monárquico, embora liberal, 
e de um certo toque anticlerical, no estilo do ethos neoabsolutista em curso na Europa, 
próximo do exemplo do Império Austro-Húngaro. O conhecimento das ciências em destaque 
consistia um plus, na medida em que trazia um verniz moderno para a erudição 
tradicionalista com enfoque historicista (SILVA, 2008, p. 96-97).
O Brasil e as relações exteriores: O Barão do Rio Branco
 Sua atuação [do Barão do Rio Branco] buscou consolidar o Brasil no continente americano, 
fortalecendo a posição do Brasil em toda a América Latina e com os EUA, firmando inúmeros 
acordos com vários países europeus. Ele reconhecia, além disso, que assim como nenhum 
país dispõe do poder total, nenhum é totalmente desprovido de muito poder. A questão se 
resume toda em saber utilizaro limitado poder ao alcance de cada um, buscando aumentá-lo 
ou complementá-lo por meio de alianças. A aliança com os Estados Unidos servia a esses 
objetivos e foi o principal meio de que lançou mão para inserir o país no mundo (RICUPERO, 
2000, p. 54).
A política externa de Rio Branco, entre os anos de 1902 a 1912, 
adotou três modelos:
 A busca pela soberania nacional;
 O aumento internacional do prestígio do Brasil;
 Definição da soberania brasileira. 
O Brasil e as relações exteriores: O Barão do Rio Branco
Considerando as condições de vida do proletariado urbano no Brasil, no início da República, 
podemos afirmar que:
a) As condições de vida melhoraram rapidamente devido à preocupação social da República.
b) As condições de vida, apesar de precárias em alguns casos, eram sempre melhores do que 
a vida na Europa e a vinda dos imigrantes era estimulada pelo movimento operário.
c) O movimento operário organizado denunciava em seus jornais as péssimas condições de 
vida às quais os trabalhadores eram submetidos.
d) Os movimentos sociais foram raros e de pouca relevância da história do Brasil. 
e) No Brasil, a principal característica dos movimentos sociais é 
serem rurais, sempre messiânicos e nunca conseguirem 
mobilizar a população urbana. 
Interatividade
Considerando as condições de vida do proletariado urbano no Brasil, no início da República, 
podemos afirmar que:
a) As condições de vida melhoraram rapidamente devido à preocupação social da República.
b) As condições de vida, apesar de precárias em alguns casos, eram sempre melhores do que 
a vida na Europa e a vinda dos imigrantes era estimulada pelo movimento operário.
c) O movimento operário organizado denunciava em seus jornais as péssimas condições de 
vida às quais os trabalhadores eram submetidos.
d) Os movimentos sociais foram raros e de pouca relevância da história do Brasil. 
e) No Brasil, a principal característica dos movimentos sociais é 
serem rurais, sempre messiânicos e nunca conseguirem 
mobilizar a população urbana. 
Resposta
ANDRADE, Oswald de. Marco Zero I: a revolução melancólica. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 1978.
AZEVEDO, Aluísio. Casa de pensão. São Paulo: Martins, 1973.
BUENO, C. Da pax britânica à hegemonia norte-americana: o integracionismo nas conferencias
internacionais americanas (1826-1906). Estudos Históricos, Marilia, n. 20, p. 231-250, 1997.
CARRONE, E. O Movimento Operário no Brasil (1877-1944). São Paulo: Difel, 1984.
CARVALHO, J. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1990.
CASALECCHI, J. E. A proclamação da república. São Paulo: Brasiliense, 1982.
COSTA, E. V. da. Da Monarquia à Republica: momentos 
decisivos. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas Ltda., 
1979.
FAUSTO, Boris. A Primeira República. In:. Cadernos Cebrap, n. 
10.
FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. 1890-1920. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Referências
PRADO JUNIOR, C. História econômica do Brasil. 26. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RICUPERO, R. Rio Branco: o Brasil no mundo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.
SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso: a representação humorística na História Brasileira; da 
Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2018.
SILVA, D. A. D. Alteridade e ideia de nação na passagem a modernidade: o círculo Rio Branco 
no Brasil ubique patrie memor. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal 
Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Rio de Janeiro, 2008.
TOLEDO, E. Anarquismo e sindicalismo revolucionário. 
Trabalhadores e militantes em São Paulo na Primeira República. 
São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.
TOPIK, S. Comércio e canhoneiras: Brasil e Estados Unidos na 
Era dos Impérios (1889-1897). São Paulo: Companhia da Letras, 
2009.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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