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PONTO GATILHO
MIOFASCIAL
Prof. Joseph Aleixo
2021.2
Dor Muscular
A dor muscular é um problema 
comum que é subestimado e muitas 
vezes subtraído.
A síndrome da dor miofascial (MPS) é 
uma condição mialgica em que 
músculo e a dor musculotendinosa 
são os principais sintomas.
• O coração da síndrome é o ponto de gatilho 
miofascial. 
Dor Muscular
Na MPS há uma pequena região dentro do 
músculo onde se abriga múltiplos focos de 
pontos de gatilho, mais precisamente chamado 
de zonas de gatilho, que geram dor. 
Os ponto gatilho pode formar bandas tensas de 
músculos produzindo dor referida quando uma 
pressão é aplicada.
A banda é formada por um grupo de fibras 
musculares contraídas, e é prontamente 
palpável. Pode haver um grau de nodularidade 
na banda tensa. 
Ponto 
Gatilho
Local hiperirritável no músculo esquelético 
associado a um nódulo hipersensível palpável e 
uma faixa tensa.
O local é doloroso à palpação, e pode dar 
origem a dor referida característica, 
sensibilidade referida, disfunção motora e 
fenômenos autônomos.
Podem diminuir a flexibilidade, produzir 
fraqueza muscular e alterar a propriocepção.
Ponto Gatilho 
-
Fisiopatologia
Hipótese do fuso muscular
Hipótese do processo neuropático
Hipótese do tecido cicatricial
Hipótese dos botões terminais e da 
crise de energia
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese do fuso muscular
u Fusos musculares “anormais” à produção de sinais
eletrofisiológicos anormais
u Atividade elétrica espontânea à detectadas nas
proximidades dos pontos gatilhos e em alguns caso nas
placas motoras.
u Contribuem para a manutenção do ponto gatilho à
geram distúrbios tônicos e espasmos musculares
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese do fuso muscular
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese do fuso muscular
u Espasmos musculares pode está
presente nos músculos adjacentes
sem a presença do ponto gatilho à
tônus aumentado à desequilíbrio
muscular à compensações posturais
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese do processo neuropático
u Quando o nervo que inerva o musculo afetado está
envolvido em processo neuropático pode gerar
hipersensibilidade e ponto gatilhos miofasciais.
u Processos neuropáticos podem ter efeito na junção
neuromuscular e na placa motora.
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese do tecido cicatricial
u Quando há lesão grave no músculo há formação de
tecido fibroso cicatricial.
u Síndrome crônica do ponto gatilho pode gerar tecido
cicatricial
Ponto Gatilho - Fisiopatologia
Hipótese dos botões terminais disfuncionais e da
crise de energia
u Mecanismo de lesão - microtraumatismos
uAlongamento e encurtamento excessivo
uMovimentos muito rápidos: lesões esportivas, quedas
súbitas, acidentes com veículos motorizados,
u Sobrecarga muscular prolongada: movimentos
repetitivos, assimetrias posturais
Alongamento excessivo
Encurtamento excessivo
Sobrecarga
Microtraumatismos
Perda de 
flexibilidade
Destruição do 
sarcolema e retículoDefesa muscular
Liberação de Ca²⁺
Contração muscular 
prolongada
Isquemia, hipóxia, 
acúmulo de 
catabólitos
Formação ou ativação 
do ponto gatilho
Liberação de substância 
nociceptiva
Sensibilidade e dor 
local
Lesão sobreposta
Migração de 
Ca²⁺ através 
da membrana 
pré-sináptica
Liberação de 
acetilcolina 
por botões 
sinápticos 
disfuncionais
Despolarização 
parcial e 
prolongada da 
membrana pós-
sinaptica
Falha no recolhimento de Ca²⁺
Crise de energia
Ponto Gatilho -
Fisiopatologia
uHipótese dos botões terminais 
disfuncionais e da crise de energia
u É a teoria mais recente e mais 
documentada sobre os pontos 
gatilhos.
Ponto Gatilho - Etiopatogenia 
Ponto Gatilho – Achados Clínicos
u Desconforto local
u Dor
u Queimação
u Sensibilidade
u Dor referida:
u Sentida distante do local de uma lesão tecidual.
u A área de dor referida é muitas vezes descontínua com o
local da lesão.
u Pode está associada a dor local ou ocorrer isoladamente.
Ponto Gatilho – Achados Clínicos
u Dor referida:
u É geralmente segmentar, podendo ocorrer em dermátomos
ou miótomos inervados pela mesma raiz do nervo ou as
raízes nervosas vizinhas inervaram a fonte original de dor.
u A dor referida é devido a uma mecanismo nervoso e não
ocorre necessariamente no mesmo segmento.
u O músculo doloroso ativa os neurônios dorsais da medula
espinhal e sensibiliza o centro sistema nervoso, causando
sensibilização central, hiperalgesia e dor referida.
u Dor à distância é característica do MPS
Ponto Gatilho – Achados Clínicos
u Distúrbios autônomos* e proprioceptivos
u Sudorese*
u Salivação excessiva*
u Piloereção*
u Hiperemia*
u Tontura
u Falta de equilíbrio
u Em casos mais graves: velocidade de contração diminui
retardando a função neuromuscular e expondo o músculo
a lesão
Ponto Gatilho – Achados Clínicos
u Edema
u Devido à diminuição da circulação local e o acúmulo de
catabólitos.
u Celulite
u Perda de pêlos do dermátomo
u Distúrbio do sono
Ponto Gatilho – Achados Físicos
u Faixa tensa
u Fibras musculares que tem envolvimento
miofascial.
u Palpação: “cordão” tenso
u Toda área da faixa tensa mostra-se
sensível.
u Áreas de sarcômero encurtados em
excesso (foco do ponto gatilho)
intercalada de áreas de sarcômero
relaxados em excesso.
Ponto Gatilho – Achados Físicos
u Nódulos sensíveis e dolorosos
u Nódulos palpáveis na faixa tensa
associado a dor.
u Aumento progressivo da pressão provoca
dor intensa (local ou referida).
u Espasmo local
u Pode surgir ao realizar a palpação da
faixa tensa ou à estimulação com
agulha.
Ponto Gatilho – Achados Físicos
u Limitação de ADM
u Devido a dor e tensão muscular
u Fraqueza muscular
Ponto Gatilho – Classificação
u Ponto gatilho ativo
u Ponto gatilho latente
u Ponto gatilho satélite
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho ativo
u Produz dor sem compressão digital.
u Muito sensível à palpação.
u Produz padrão de dor referida
u Limita a flexibilidade do músculo
u Produz fraqueza muscular
u Provoca espasmo à compressão ou estimulação com
agulha.
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho latente
u Em geral é assintomático
u É sensível à palpação
u Pode produzir dor referida apenas com compressão
u Limita flexibilidade do músculo
u Produz fraqueza muscular
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho latente
u Pode provocar espasmo
u Pode existir durante anos após uma lesão
u Um ponto gatilho ativo que nunca foi tratado ou
foi tratado inadequadamente pode tornar-se um
latente crônico.
u Podem ser reativado por micro ou
macrotraumatismo.
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho satélite
u Desenvolve-se em músculo que já apresentam PG
primário (ativo ou latente), em outros músculos em
padrão de dor referida do PG primário ou em
músculos sinérgicos.
u Em geral se resolve ao tratar-se o PG primário sem
qualquer intervenção adicional
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho satélite
u Destinge-se em central e de junção
Ponto Gatilho – Classificação
Ponto gatilho satélite
u Ponto gatilho central
u Tem relação estreita com os botões do terminal
sináptico.
u Localiza-se no centro das fibras musculares.
u Ponto gatilho de junção
u Localiza-se na junção musculotendinosa e/ou na
inserção óssea do músculo.
Pontos Gatilhos - Localização
Pontos Gatilhos - Localização
Pontos Gatilhos - Localização
Pontos Gatilhos - Localização
BIOENERGÉTICA
±Sistemas energéticos
°Vias metabólicas
±Creatina-fosfato (CP)
°Degradação de creatina-fosfato 
±Glicólise
°Glicose ou glicogênio
±Oxidativa
°Glicose e ciclo de Krebs
BIOENERGÉTICA
±Sistema anaeróbico aláctico
°Sistema ATP-CP
°Não forma ácido láctico
°Produção de ATP→ até 10 segundos
±Músculos → armazenam CP e ADP
↓
ATP
FOSFATOS DE ALTA ENERGIA
Representa a Fonte de Energia
Imediata para a Contraçao
Muscular
Importância/Funçao:
Adenosina de Trifosfato
(ATP)
BIOENERGÉTICA
±Sistema anaeróbico láctico
°Sistema glicólise
°Grande acúmulo de ácido láctico
°Produçãode ATP→< 2 minutos
±Glicose→ ácido pirúvico → ácido láctico
↓
Glicogênio 
BIOENERGÉTICA
±Acúmulo de ácido láctico
°Retarda ou diminui a contração muscular
°Interferência na recuperação pós-exercício
°Lesão muscular
±Sistema aeróbico
°Sistema oxidativo
°Maior quantidade de ATP
°Produção de ATP→ > 8 minutos
Ponto Gatilho – Terapia Manual
u Alongamento muscular
u Digito pressão de Jones
u Liberação miofascial
u Manipulação
u Massoterapia
u Inibição Posicional
INIBIÇÃO POSICIONAL
Inibição Posicional
u Posicional Release Therapy (P.R.T.) ou terapia de
liberação posicional
u Técnica rápida, indolor e eficaz utilizada para a
liberação de pontos de tensão miofascial.
u A técnica consiste em:
u Avaliação e localização dos PG
u Move lentamente o paciente até a posição de conforto e
mantém a posição por 90 segundos, e então o paciente é
reconduzido passivamente para uma postura normal.
u Retorno a posição inicial à dor aliviada
u O terapeuta localiza o ponto de dor através da palpação.
Inibição Posicional
u A técnica possui poucas contra indicações e pode
ser utilizada em crianças, pessoas com problemas
neurológicos, idosos e em patologias específicas
como fibromialgias, LER/DORT.
u Os resultados são imediatos, podendo ser utilizada
isoladamente ou complementando outros tipos de
terapia
DIGITO PRESSÃO DE JONES
Técnica de Jones
u Inventada pelo osteopata Lawrence H. Jones que a
chamou de counterstrain.
u É uma técnica funcional, de aplicação muito suave.
”Uma manobra posicional passiva que situa o corpo 
em uma posição de máximo bem estar, suprimindo 
assim a dor, ao anular a atividade dos proprioceptores 
responsáveis pela disfunção”. 
Lawrence H. Jones
Técnica de Jones
u Aplicação
u O terapeuta localiza o ponto de dor através da palpação.
u O terapeuta posiciona lentamente o músculo em uma
zona de conforto (onde isola-se os proprioceptores
responsáveis pelo envio da sensação de dor)
u Mantém a posição por 90 segundos, e então o paciente é
reconduzido passivamente para uma postura normal.
u Durante o período de 90 segundos, o terapeuta pressiona
várias vezes o ponto de dor ou simplesmente o mantém
pressionado por todo o período
Técnica de Jones
u O resultado final é a redução da hiperatividade das
estruturas neurais e a recomposição dessas
estruturas para se alcançar, de modo indolor, um
comprimento de repouso do músculo mais normal e
proporcionar um aumento da circulação local, ou
seja, ocorre uma normalização da atividade gama
ou uma diminuição do reflexo miotático.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!

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