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Cap 1 - Formação de Portugal

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Ruan Luiz

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Questões resolvidas

Após a expulsão árabe da Península Ibérica, restaram reinos independentes: Castela, Aragão, Leão, Navarra e Galícia. Na Península, esses reinos eram conhecidos como reinos
a) ibéricos.
b) hispanos.
c) cruzados.
d) aragoneses.
e) castelhanos

O processo de formação do Estado Nacional na Península Ibérica está diretamente ligado à Reconquista, que significou:
a) cobrança de impostos efetivada pelas casas reinantes aos invasores turcos.
b) formação de exércitos nacionais para enfrentar o particularismo feudal.
c) luta dos cristãos para recuperar os territórios ocupados pelos muçulmanos.
d) confisco dos bens da Igreja para aumentar o poder feudal.
e) ocupação de territórios invadidos por proprietários rurais e pela burguesia comercial urbana.

De acordo com as análises de Perry Anderson a respeito do fortalecimento do poder real francês no século XV, pode-se afirmar que:
a) a monarquia foi incapaz de concentrar tributos durante a Guerra dos Cem Anos.
b) após a Guerra dos Cem Anos, a burguesia saiu fortalecida e passou a comandar o Estado.
c) apesar do seu fortalecimento, a monarquia incorporou a antiga estrutura militar cavaleiresca.
d) a nobreza e o clero ficaram isentos da obrigação de pagar o imposto denominado taille royalle.
e) apesar do seu apoio inconteste na Guerra dos Cem Anos, a aristocracia foi definitivamente afastada das esferas do poder político.

São características das chamadas sociedades do Antigo Regime:
a) igualdade jurídica, valorização do trabalho manual e predomínio dos valores burgueses.
b) desigualdade jurídica, predomínio dos valores aristocráticos e desvalorização do trabalho manual.
c) desigualdade social, predomínio dos valores urbanos e anticlericalismo.
d) igualdade social, protestantismo e mentalidade aristocrática.
e) liberalismo econômico, desigualdade jurídica e ascensão das comunidades camponesas.

Sobre as relações entre os reinos ibéricos e a expansão ultramarina, é correto afirmar que a:
a) centralização do poder no reino português só ocorreu após a vitória contra os muçulmanos na guerra de Reconquista, o que garantiu o estabelecimento de alianças diplomáticas com os demais reinos ibéricos, condição para sanar a crise do feudalismo por meio da expansão ultramarina.
b) guerra de Reconquista teve papel importante na organização do Estado português, uma vez que reforçou o poder do rei como chefe político e militar, garantindo a centralização do poder, requisito para mobilizar recursos a fim de bancar a expansão marítima e comercial.
c) canalização de recursos, organizada pelo Estado português para a expansão ultramarina, só foi possível com a preciosa ajuda do capital dos demais reinos da península Ibérica na guerra de Reconquista, interessados em expulsar o invasor muçulmano que havia fechado o rentável comércio no Mediterrâneo.
d) expansão marítima e comercial precisou de recursos promovidos pelo reino português, ainda não unificado, que usou a guerra de Reconquista para garantir a sua unificação política contra os demais reinos ibéricos, que lutavam ao lado dos muçulmanos como forma de impedir o fortalecimento do futuro Estado luso.
e) vitória do reino de Portugal contra os muçulmanos foi garantida pela ajuda militar e financeira do Estado espanhol, já unificado, o que permitiu também a expansão marítima e comercial, condição essencial para o fim da crise do feudalismo na Europa Ocidental.

Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, discute a origem da autoridade do soberano, negando sua origem divina, contrapondo a ideia de que o soberano nasce da vontade dos homens.
Essa forma de governo que marcou a Idade Moderna foi
a) resultado do apoio da aristocracia que, defrontando-se com problemas de obtenção de rendas, encontrou na monarquia centralizada uma nova forma para manutenção de seus privilégios.
b) apoiada pelos camponeses e servos que, aspirando libertar-se dos grandes proprietários de terras, passaram a apoiar a política real de unificação e centralização administrativa e judicial.
c) incentivada pelos setores populares urbanos (artesãos e pequenos comerciantes), interessados em neutralizar o poder dos grandes comerciantes e banqueiros nas importantes cidades europeias.
d) a solução para os problemas que a burguesia mercantil enfrentava, pois esta necessitava do poder real forte para efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de expansão.
e) resultado de uma aliança entre o clero e a nobreza rural para apoiar a centralização do poder nas mãos do monarca e assim evitar a ascensão política da burguesia mercantil europeia.

Em relação à Formação dos Estados Nacionais Modernos, é correto afirmar.
A. ( ) O absolutismo e o poder centralizado no monarca foram as bases iniciais para a formação do Estado Nacional Moderno.
B. ( ) Os Estados se formam sob bases democráticas e não sob as absolutistas.
C. ( ) O poder descentralizado foi uma das marcas da Instituição Estado Nacional Moderno.
D. ( ) A forte mobilidade social fez com que os burgueses produzissem a Instituição do Estado Nacional Moderno.
E. ( ) Os burgueses controlavam o exército e cobravam impostos do povo para as cortes.

O absolutismo desenvolveu-se no ocidente europeu durante a Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), favorecido, principalmente, pela(o)(s):
a. falta de freio nas concepções morais e nos costumes da época.
b. fortalecimento da Igreja Católica e pelos lucros auferidos pelas vitórias dos cruzados.
c. formação dos estados nacionais e transferência do eixo económico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.
d. riquezas obtidas pelos reis europeus na America, África e Ásia.
e. reforma protestante e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.

Do ponto de vista sócio-político, o Estado típico, ou dominante, ao longo do Antigo Regime (séculos XVI a XVIII), na Europa continental, pode ser definido como
a) burguês-despótico.
b) nobiliárquico-constitucional.
c) oligárquico-tirânico.
d) aristocrático-absolutista.
e) patrício-republicano.

Marque a alternativa correta sobre o Estado Absolutista.
a) poder político centralizado na pessoa do monarca;
b) a Teoria do Direito Divino limitava o poder dos reis;
c) a Revolução Francesa contribuiu decisivamente para o fortalecimento do Absolutismo;
d) apresentava características republicanas e democráticas;
e) o fundamento filosófico do Estado Absolutista era o Iluminismo.

"O Estado sou eu". Esta frase do Rei Luís XVI justifica, para ele, o seu poder absoluto que é fundamentado em uma teoria. O nome CORRETO desta teoria é:
a) Liberalismo
b) Socialismo
c) Iluminismo
d) Direito Divino
e) Calvinismo

No processo formativo da modernidade, o Estado Moderno teve no Absolutismo o início de sua configuração. Nesse sentido, é correto afirmar que o regime absolutista
a) representa a consolidação do poder dos senhores feudais contra a burguesia, que, desde o século XVI, tentava instaurar repúblicas democráticas na Europa.
b) expressa os interesses das burguesias mercantis europeias pelo livre cambismo econômico, que as beneficiava em um contexto de crescimento do comércio colonial.
c) traduz o processo de centralização política, administrativa e militar, com a consequente e drástica redução dos poderes dos senhores feudais.
d) teve os pensadores Maquiavel, Hobbes e Bossuet, como seus mais destacados críticos, especialmente, quanto ao excesso de centralização do poder nas mãos dos reis.
e) significa um pacto de poder entre a nobreza e os camponeses, mediante a centralização política, administrativa e militar nas mãos do rei.

A crise do Feudalismo acabou gerando também um declínio das relações feudais. Entretanto, o modelo político que se adequou inicialmente ao desenvolvimento do capitalismo foi o absolutismo monárquico.
Ao contrário da figura dos senhores feudais, nesse modelo político:
a) tinham centralidade os presidentes, que eram eleitos democraticamente.
b) tinha centralidade a figura dos caudilhos.
c) tinha posição destacada Napoleão Bonaparte.
d) tinha ampla repercussão a figura de Lenin.
e) tinha destaque central a figura do monarca.

Após a morte do rei D. Fernando I em 1383, Portugal caiu em uma crise de sucessão que só foi resolvida com a subida ao trono de D. João I (mestre de Avis), através da chamada “Revolução de Avis”, finalizada na batalha de Aljubarrota em 1385. A vitória de D. João I representou a consolidação da aliança da burguesia portuguesa junto ao poder real. Tal fato favoreceu:
a) o fim da nobreza portuguesa, que se viu expulsa de Portugal.
b) o apoio da realeza portuguesa a empreendimentos que interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
c) a oposição da realeza portuguesa a empreendimentos que não interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
d) a aliança dos reis de Portugal com os reis da Espanha e da Itália.
e) aliança da burguesia mercantil lusitana com a castelhana na busca de novos mercados.

Portugal foi um dos primeiros países europeus a pôr em prática uma eficiente centralização político-administrativa. Em 1383, para solucionar problemas relacionados a sua sucessão dinástica e, também, para evitar a sua anexação pelo reino de Castela, deflagrou-se um movimento que ficou conhecido como Revolução de Avis. Esta levou ao poder Dom
a) Manuel.
b) João.
c) Afonso Henriques.
d) Dinis.
e) Fernando.

Que monarca francês representou o ponto culminante do Absolutismo em seu país e cujo ministro, Colbert, lançou as bases do Mercantilismo, no período de 1643 a 1715?
a) Cardeal Richelieu
b) Henrique VIII
c) Luís XVI
d) Felipe II
e) Luís XIV

A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu na Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental.
É correto afirmar-se que:
a) o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam o apogeu do sistema feudal.
b) na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo só foi consolidado com a Revolução de 1789.
c) Portugal e Espanha começaram o processo de formação dos estados nacionais após a expulsão dos mouros (muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII.
d) o Estado Monárquico buscava a manutenção e preservação das tradições medievais e dos seus mecanismos de organização política.
e) com a formação do Estado Moderno os burgueses e os camponeses foram rapidamente liberados do pagamento de taxas e impostos tão presentes durante a Idade Média.

Durante a Idade Moderna, ocorreu o fortalecimento gradual dos governos das monarquias nacionais em grande parte da Europa. Desse processo resultou o absolutismo monárquico.
Assinale a alternativa abaixo que apresenta o responsável por tal pensamento.
a) Thomas Hobbes
b) Immanuel Kant
c) John Locke
d) Jean Le Rond D’ Alembert
e) Jacques Bossuet

As monarquias nacionais que se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV, embora tenham sido uma nova forma de exercício do poder (poder centralizado), oposta às monarquias medievais, mantiveram em sua essência a mesma natureza destas.
A influência da burguesia na estruturação das monarquias europeias deu aos monarcas, entretanto,
a) a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a Igreja Católica, responsável pela confirmação do poder real.
b) o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” pelas vilas agrícolas medievais.
c) o poder de democratizar o acesso de servos, operários e trabalhadores braçais, aos estamentos mais elevados da sociedade.
d) a necessidade de dividir o poder de mando com representantes de outros reinos não cristãos do Oriente Médio.
e) os recursos necessários à organização de exércitos nacionais comandados por generais da confiança dos reis, excluindo os exércitos particulares da nobreza feudal.

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Questões resolvidas

Após a expulsão árabe da Península Ibérica, restaram reinos independentes: Castela, Aragão, Leão, Navarra e Galícia. Na Península, esses reinos eram conhecidos como reinos
a) ibéricos.
b) hispanos.
c) cruzados.
d) aragoneses.
e) castelhanos

O processo de formação do Estado Nacional na Península Ibérica está diretamente ligado à Reconquista, que significou:
a) cobrança de impostos efetivada pelas casas reinantes aos invasores turcos.
b) formação de exércitos nacionais para enfrentar o particularismo feudal.
c) luta dos cristãos para recuperar os territórios ocupados pelos muçulmanos.
d) confisco dos bens da Igreja para aumentar o poder feudal.
e) ocupação de territórios invadidos por proprietários rurais e pela burguesia comercial urbana.

De acordo com as análises de Perry Anderson a respeito do fortalecimento do poder real francês no século XV, pode-se afirmar que:
a) a monarquia foi incapaz de concentrar tributos durante a Guerra dos Cem Anos.
b) após a Guerra dos Cem Anos, a burguesia saiu fortalecida e passou a comandar o Estado.
c) apesar do seu fortalecimento, a monarquia incorporou a antiga estrutura militar cavaleiresca.
d) a nobreza e o clero ficaram isentos da obrigação de pagar o imposto denominado taille royalle.
e) apesar do seu apoio inconteste na Guerra dos Cem Anos, a aristocracia foi definitivamente afastada das esferas do poder político.

São características das chamadas sociedades do Antigo Regime:
a) igualdade jurídica, valorização do trabalho manual e predomínio dos valores burgueses.
b) desigualdade jurídica, predomínio dos valores aristocráticos e desvalorização do trabalho manual.
c) desigualdade social, predomínio dos valores urbanos e anticlericalismo.
d) igualdade social, protestantismo e mentalidade aristocrática.
e) liberalismo econômico, desigualdade jurídica e ascensão das comunidades camponesas.

Sobre as relações entre os reinos ibéricos e a expansão ultramarina, é correto afirmar que a:
a) centralização do poder no reino português só ocorreu após a vitória contra os muçulmanos na guerra de Reconquista, o que garantiu o estabelecimento de alianças diplomáticas com os demais reinos ibéricos, condição para sanar a crise do feudalismo por meio da expansão ultramarina.
b) guerra de Reconquista teve papel importante na organização do Estado português, uma vez que reforçou o poder do rei como chefe político e militar, garantindo a centralização do poder, requisito para mobilizar recursos a fim de bancar a expansão marítima e comercial.
c) canalização de recursos, organizada pelo Estado português para a expansão ultramarina, só foi possível com a preciosa ajuda do capital dos demais reinos da península Ibérica na guerra de Reconquista, interessados em expulsar o invasor muçulmano que havia fechado o rentável comércio no Mediterrâneo.
d) expansão marítima e comercial precisou de recursos promovidos pelo reino português, ainda não unificado, que usou a guerra de Reconquista para garantir a sua unificação política contra os demais reinos ibéricos, que lutavam ao lado dos muçulmanos como forma de impedir o fortalecimento do futuro Estado luso.
e) vitória do reino de Portugal contra os muçulmanos foi garantida pela ajuda militar e financeira do Estado espanhol, já unificado, o que permitiu também a expansão marítima e comercial, condição essencial para o fim da crise do feudalismo na Europa Ocidental.

Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, discute a origem da autoridade do soberano, negando sua origem divina, contrapondo a ideia de que o soberano nasce da vontade dos homens.
Essa forma de governo que marcou a Idade Moderna foi
a) resultado do apoio da aristocracia que, defrontando-se com problemas de obtenção de rendas, encontrou na monarquia centralizada uma nova forma para manutenção de seus privilégios.
b) apoiada pelos camponeses e servos que, aspirando libertar-se dos grandes proprietários de terras, passaram a apoiar a política real de unificação e centralização administrativa e judicial.
c) incentivada pelos setores populares urbanos (artesãos e pequenos comerciantes), interessados em neutralizar o poder dos grandes comerciantes e banqueiros nas importantes cidades europeias.
d) a solução para os problemas que a burguesia mercantil enfrentava, pois esta necessitava do poder real forte para efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de expansão.
e) resultado de uma aliança entre o clero e a nobreza rural para apoiar a centralização do poder nas mãos do monarca e assim evitar a ascensão política da burguesia mercantil europeia.

Em relação à Formação dos Estados Nacionais Modernos, é correto afirmar.
A. ( ) O absolutismo e o poder centralizado no monarca foram as bases iniciais para a formação do Estado Nacional Moderno.
B. ( ) Os Estados se formam sob bases democráticas e não sob as absolutistas.
C. ( ) O poder descentralizado foi uma das marcas da Instituição Estado Nacional Moderno.
D. ( ) A forte mobilidade social fez com que os burgueses produzissem a Instituição do Estado Nacional Moderno.
E. ( ) Os burgueses controlavam o exército e cobravam impostos do povo para as cortes.

O absolutismo desenvolveu-se no ocidente europeu durante a Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), favorecido, principalmente, pela(o)(s):
a. falta de freio nas concepções morais e nos costumes da época.
b. fortalecimento da Igreja Católica e pelos lucros auferidos pelas vitórias dos cruzados.
c. formação dos estados nacionais e transferência do eixo económico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.
d. riquezas obtidas pelos reis europeus na America, África e Ásia.
e. reforma protestante e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.

Do ponto de vista sócio-político, o Estado típico, ou dominante, ao longo do Antigo Regime (séculos XVI a XVIII), na Europa continental, pode ser definido como
a) burguês-despótico.
b) nobiliárquico-constitucional.
c) oligárquico-tirânico.
d) aristocrático-absolutista.
e) patrício-republicano.

Marque a alternativa correta sobre o Estado Absolutista.
a) poder político centralizado na pessoa do monarca;
b) a Teoria do Direito Divino limitava o poder dos reis;
c) a Revolução Francesa contribuiu decisivamente para o fortalecimento do Absolutismo;
d) apresentava características republicanas e democráticas;
e) o fundamento filosófico do Estado Absolutista era o Iluminismo.

"O Estado sou eu". Esta frase do Rei Luís XVI justifica, para ele, o seu poder absoluto que é fundamentado em uma teoria. O nome CORRETO desta teoria é:
a) Liberalismo
b) Socialismo
c) Iluminismo
d) Direito Divino
e) Calvinismo

No processo formativo da modernidade, o Estado Moderno teve no Absolutismo o início de sua configuração. Nesse sentido, é correto afirmar que o regime absolutista
a) representa a consolidação do poder dos senhores feudais contra a burguesia, que, desde o século XVI, tentava instaurar repúblicas democráticas na Europa.
b) expressa os interesses das burguesias mercantis europeias pelo livre cambismo econômico, que as beneficiava em um contexto de crescimento do comércio colonial.
c) traduz o processo de centralização política, administrativa e militar, com a consequente e drástica redução dos poderes dos senhores feudais.
d) teve os pensadores Maquiavel, Hobbes e Bossuet, como seus mais destacados críticos, especialmente, quanto ao excesso de centralização do poder nas mãos dos reis.
e) significa um pacto de poder entre a nobreza e os camponeses, mediante a centralização política, administrativa e militar nas mãos do rei.

A crise do Feudalismo acabou gerando também um declínio das relações feudais. Entretanto, o modelo político que se adequou inicialmente ao desenvolvimento do capitalismo foi o absolutismo monárquico.
Ao contrário da figura dos senhores feudais, nesse modelo político:
a) tinham centralidade os presidentes, que eram eleitos democraticamente.
b) tinha centralidade a figura dos caudilhos.
c) tinha posição destacada Napoleão Bonaparte.
d) tinha ampla repercussão a figura de Lenin.
e) tinha destaque central a figura do monarca.

Após a morte do rei D. Fernando I em 1383, Portugal caiu em uma crise de sucessão que só foi resolvida com a subida ao trono de D. João I (mestre de Avis), através da chamada “Revolução de Avis”, finalizada na batalha de Aljubarrota em 1385. A vitória de D. João I representou a consolidação da aliança da burguesia portuguesa junto ao poder real. Tal fato favoreceu:
a) o fim da nobreza portuguesa, que se viu expulsa de Portugal.
b) o apoio da realeza portuguesa a empreendimentos que interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
c) a oposição da realeza portuguesa a empreendimentos que não interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
d) a aliança dos reis de Portugal com os reis da Espanha e da Itália.
e) aliança da burguesia mercantil lusitana com a castelhana na busca de novos mercados.

Portugal foi um dos primeiros países europeus a pôr em prática uma eficiente centralização político-administrativa. Em 1383, para solucionar problemas relacionados a sua sucessão dinástica e, também, para evitar a sua anexação pelo reino de Castela, deflagrou-se um movimento que ficou conhecido como Revolução de Avis. Esta levou ao poder Dom
a) Manuel.
b) João.
c) Afonso Henriques.
d) Dinis.
e) Fernando.

Que monarca francês representou o ponto culminante do Absolutismo em seu país e cujo ministro, Colbert, lançou as bases do Mercantilismo, no período de 1643 a 1715?
a) Cardeal Richelieu
b) Henrique VIII
c) Luís XVI
d) Felipe II
e) Luís XIV

A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu na Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental.
É correto afirmar-se que:
a) o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam o apogeu do sistema feudal.
b) na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo só foi consolidado com a Revolução de 1789.
c) Portugal e Espanha começaram o processo de formação dos estados nacionais após a expulsão dos mouros (muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII.
d) o Estado Monárquico buscava a manutenção e preservação das tradições medievais e dos seus mecanismos de organização política.
e) com a formação do Estado Moderno os burgueses e os camponeses foram rapidamente liberados do pagamento de taxas e impostos tão presentes durante a Idade Média.

Durante a Idade Moderna, ocorreu o fortalecimento gradual dos governos das monarquias nacionais em grande parte da Europa. Desse processo resultou o absolutismo monárquico.
Assinale a alternativa abaixo que apresenta o responsável por tal pensamento.
a) Thomas Hobbes
b) Immanuel Kant
c) John Locke
d) Jean Le Rond D’ Alembert
e) Jacques Bossuet

As monarquias nacionais que se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV, embora tenham sido uma nova forma de exercício do poder (poder centralizado), oposta às monarquias medievais, mantiveram em sua essência a mesma natureza destas.
A influência da burguesia na estruturação das monarquias europeias deu aos monarcas, entretanto,
a) a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a Igreja Católica, responsável pela confirmação do poder real.
b) o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” pelas vilas agrícolas medievais.
c) o poder de democratizar o acesso de servos, operários e trabalhadores braçais, aos estamentos mais elevados da sociedade.
d) a necessidade de dividir o poder de mando com representantes de outros reinos não cristãos do Oriente Médio.
e) os recursos necessários à organização de exércitos nacionais comandados por generais da confiança dos reis, excluindo os exércitos particulares da nobreza feudal.

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FORMAÇÃO DE PORTUGAL 
Reconquista + Revolução de Avis 
Centralização Política Portuguesa 
1. Conceito de Estado Moderno 
a) Soberania Monárquica (Ligação 
do Estado e Igreja) 
✓ Direito Divino (Rei sacralizado) 
b) Estado Patrimonial e Corporativo 
✓ (Espaço público = Espaço Privado) 
c) Fatores de Centralização 
✓ Leis e Justiça (codificação do 
direito) 
✓ Oficiais Régios (Burocracia), 
✓ Território centralizado, 
✓ Exército profissional, 
✓ Mercantilização da economia, 
✓ sistema nacional de Impostos, 
✓ Enfraquecimento dos vínculos 
feudais. 
d) Rei e Estado acima do Povo 
e) Aliança do Rei com a nobreza e clero. 
✓ Rei ganhou apoio político-militar e 
ideológico 
✓ Nobreza e clero ganharam cargos, 
pensões, isenção de impostos 
(taille royalle) 
f) Aliança do Rei com a burguesia. 
✓ Rei ganhou apoio financeiro 
(arrecadação de impostos) 
✓ Burguesia impulso comerciais 
2. Reconquista (XI-XV) 
 Cristão vs Islâmicos 
 
✓ Expulsão dos islâmicos da 
península Ibérica; 
✓ Condado Portucalense (Henrique 
de Borgonha) 
✓ Independência de Portugal (1139) 
✓ Dinastia de Borgonha (D. Afonso 
Henrique) 
✓ Conquista de Algarves (Fim da 
Reconquista 1249) 
✓ Rei como chefe militar 
(Centralização de poder) 
✓ Poder central ≥ Poder Local 
. Economia e Sociedade 
a) Comércio marítima e Agricultura 
(Lisboa e Porto centros comerciais) 
✓ D. Dinis construiu a Marinha Real 
✓ Forte burguesia e comércio 
externo. 
b) Sociedade 
✓ Estamental Heterogênea 
Características: 
1. Aristocrática e clerical 
2. Pouca mobilidade social 
3. Teorizada e legitimada pela 
Igreja 
4. Estratificada 
5. Hierarquizada 
6. Privilégios 
Formação social: 
1. Terceiro Estado variado: 
(sefarditas, moçárabes, mouros). 
 2. Nobreza de origem diversa: 
(franceses, ingleses, flamengos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS NÍVEL 1. 
 
01. Após a expulsão árabe da Península 
Ibérica, restaram reinos independentes: 
Castela, Aragão, Leão, Navarra e Galícia. 
Na Península, esses reinos eram 
conhecidos como reinos 
a) ibéricos. 
b) hispanos. 
c) cruzados. 
d) aragoneses. 
e) castelhanos 
 
02. O processo de formação do Estado 
Nacional na Península Ibérica está 
diretamente ligado à Reconquista, que 
significou: 
 
a) cobrança de impostos efetivada pelas 
casas reinantes aos invasores turcos. 
b) formação de exércitos nacionais para 
enfrentar o particularismo feudal. 
c) luta dos cristãos para recuperar os 
territórios ocupados pelos muçulmanos. 
d) confisco dos bens da Igreja para 
aumentar o poder feudal. 
e) ocupação de territórios invadidos por 
proprietários rurais e pela burguesia 
comercial urbana. 
 
03. De acordo com as análises de Perry 
Anderson a respeito do fortalecimento do 
poder real francês no século XV, pode-se 
afirmar que: 
 
a) a monarquia foi incapaz de concentrar 
tributos durante a Guerra dos Cem Anos. 
b) após a Guerra dos Cem Anos, a 
burguesia saiu fortalecida e passou a 
comandar o Estado. 
c) apesar do seu fortalecimento, a 
monarquia incorporou a antiga estrutura 
militar cavaleiresca. 
d) a nobreza e o clero ficaram isentos da 
obrigação de pagar o imposto denominado 
taille royalle. 
e) apesar do seu apoio inconteste na 
Guerra dos Cem Anos, a aristocracia foi 
definitivamente afastada das esferas do 
poder político. 
04. São características das chamadas 
sociedades do Antigo Regime: 
 
a) igualdade jurídica, valorização do 
trabalho manual e predomínio dos 
valores burgueses. 
b) desigualdade jurídica, predomínio dos 
valores aristocráticos e desvalorização 
do trabalho manual. 
c) desigualdade social, predomínio dos 
valores urbanos e anticlericalismo. 
d) igualdade social, protestantismo e 
mentalidade aristocrática. 
e) liberalismo econômico, desigualdade 
jurídica e ascensão das comunidades 
camponesas. 
 
 
05. Sobre as relações entre os reinos 
ibéricos e a expansão ultramarina, é correto 
afirmar que a 
 
a) centralização do poder no reino 
português só ocorreu após a vitória 
contra os muçulmanos na guerra de 
Reconquista, o que garantiu o 
estabelecimento de alianças diplomáticas 
com os demais reinos ibéricos, condição 
para sanar a crise do feudalismo por meio 
da expansão ultramarina. 
b) guerra de Reconquista teve papel 
importante na organização do Estado 
português, uma vez que reforçou o poder 
do rei como chefe político e militar, 
garantindo a centralização do poder, 
requisito para mobilizar recursos a fim de 
bancar a expansão marítima e comercial. 
c) canalização de recursos, organizada 
pelo Estado português para a expansão 
ultramarina, só foi possível com a 
preciosa ajuda do capital dos demais 
reinos da península Ibérica na guerra de 
Reconquista, interessados em expulsar o 
invasor muçulmano que havia fechado o 
rentável comércio no Mediterrâneo. 
d) expansão marítima e comercial precisou 
de recursos promovidos pelo reino 
português, ainda não unificado, que usou 
a guerra de Reconquista para garantir a 
sua unificação política contra os demais 
reinos ibéricos, que lutavam ao lado dos 
muçulmanos como forma de impedir o 
fortalecimento do futuro Estado luso. 
e) vitória do reino de Portugal contra os 
muçulmanos foi garantida pela ajuda 
militar e financeira do Estado espanhol, já 
unificado, o que permitiu também a 
expansão marítima e comercial, condição 
essencial para o fim da crise do 
feudalismo na Europa Ocidental. 
 
 
06. Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, 
discute a origem da autoridade do 
soberano, negando sua origem divina, 
contrapondo a ideia de que o soberano 
nasce da vontade dos homens. Essa forma 
de governo que marcou a Idade Moderna 
foi 
 
a) resultado do apoio da aristocracia que, 
defrontando-se com problemas de 
obtenção de rendas, encontrou na 
monarquia centralizada uma nova forma 
para manutenção de seus privilégios. 
b) apoiada pelos camponeses e servos 
que, aspirando libertar-se dos grandes 
proprietários de terras, passaram a 
apoiar a política real de unificação e 
centralização administrativa e judicial. 
c) incentivada pelos setores populares 
urbanos (artesãos e pequenos 
comerciantes), interessados em 
neutralizar o poder dos grandes 
comerciantes e banqueiros nas 
importantes cidades europeias. 
d) a solução para os problemas que a 
burguesia mercantil enfrentava, pois esta 
necessitava do poder real forte para 
efetivar uma política econômica que 
garantisse as suas possibilidades de 
expansão. 
e) resultado de uma aliança entre o clero e 
a nobreza rural para apoiar a 
centralização do poder nas mãos do 
monarca e assim evitar a ascensão 
política da burguesia mercantil europeia. 
 
07. Em relação à Formação dos Estados 
Nacionais Modernos, é correto afirmar. 
 
a) O absolutismo e o poder centralizado no 
monarca foram as bases iniciais para a 
formação do Estado Nacional Moderno. 
b) Os Estados se formam sob bases 
democráticas e não sob as absolutistas. 
c) O poder descentralizado foi uma das 
marcas da Instituição Estado Nacional 
Moderno. 
d) A forte mobilidade social fez com que os 
burgueses produzissem a Instituição do 
Estado Nacional Moderno. 
e) Os burgueses controlavam o exército e 
cobravam impostos do povo para as cortes. 
 
08. O absolutismo desenvolveu-se no 
ocidente europeu durante a Idade Moderna 
(séculos XV ao XVIII), favorecido, 
principalmente, pela(o)(s): 
 
a) falta de freio nas concepções morais e 
nos costumes da época. 
b) fortalecimento da Igreja Católica e pelos 
lucros auferidos pelas vitórias dos 
cruzados. 
c) formação dos estados nacionais e 
transferência do eixo econômico do 
Oceano Atlântico para o Mar 
Mediterrâneo. 
d) riquezas obtidas pelos reis europeus na 
América, Áfricae Ásia. 
e) reforma protestante e transferência do 
eixo econômico do Oceano Atlântico para o 
Mar Mediterrâneo. 
 
09. Do ponto de vista sócio-político, o 
Estado típico, ou dominante, ao longo do 
Antigo Regime (séculos XVI a XVIII), na 
Europa continental, pode ser definido como 
 
a) burguês-despótico. 
b) nobiliárquico-constitucional. 
c) oligárquico-tirânico. 
d) aristocrático-absolutista. 
e) patrício-republicano. 
 
 
 
 
10. Marque a alternativa correta sobre o 
Estado Absolutista. 
 
a) poder político centralizado na pessoa do 
monarca; 
b) a Teoria do Direito Divino limitava o 
poder dos reis; 
c) a Revolução Francesa contribuiu 
decisivamente para o fortalecimento do 
Absolutismo; 
d) apresentava características republicanas 
e democráticas; 
e) o fundamento filosófico do Estado 
Absolutista era o Iluminismo 
 
11. "O Estado sou eu". Esta frase do Rei 
Luís XVI justifica, para ele, o seu poder 
absoluto que é fundamentado em uma 
teoria. O nome CORRETO desta teoria é: 
 
a) Liberalismo 
b) Socialismo 
c) Iluminismo 
d) Direito Divino 
e) Calvinismo 
 
12. No processo formativo da modernidade, 
o Estado Moderno teve no Absolutismo o 
início de sua configuração. Nesse sentido, 
é correto afirmar que o regime absolutista 
 
a) representa a consolidação do poder dos 
senhores feudais contra a burguesia, 
que, desde o século XVI, tentava 
instaurar repúblicas democráticas na 
Europa. 
b) expressa os interesses das burguesias 
mercantis europeias pelo livre cambismo 
econômico, que as beneficiava em um 
contexto de crescimento do comércio 
colonial. 
c) traduz o processo de centralização 
política, administrativa e militar, com a 
consequente e drástica redução dos 
poderes dos senhores feudais. 
d) teve os pensadores Maquiavel, Hobbes 
e Bossuet, como seus mais destacados 
críticos, especialmente, quanto ao 
excesso de centralização do poder nas 
mãos dos reis. 
e) significa um pacto de poder entre a 
nobreza e os camponeses, mediante a 
centralização política, administrativa e 
militar nas mãos do rei. 
 
 
EXERCÍCIOS NÍVEL 2. 
13. “No curso do século XVI, o Estado 
Absolutista emergiu no Ocidente” 
(ANDERSON, Perry 1985). Com base no 
pensamento desse autor, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) As monarquias absolutas aboliram a 
servidão no meio rural. 
b) O Estado Absolutista foi um instrumento 
utilizado pela burguesia nascente contra a 
aristocracia feudal. 
c) As monarquias absolutas inseriram o 
sistema tributário nacional, a burocracia 
constante e a codificação do direito. 
d) O reflorescimento do direito romano 
permitiu a ascensão rápida da burguesia 
em detrimento da aristocracia feudal. 
e) Na fase inicial da época moderna, o 
Ocidente viu nascer uma classe econômica 
e política que suplantou a aristocracia 
feudal. 
 
14. A crise do Feudalismo acabou gerando 
também um declínio das relações feudais. 
Entretanto, o modelo político que se 
adequou inicialmente ao desenvolvimento 
do capitalismo foi o absolutismo 
monárquico. Ao contrário da figura dos 
senhores feudais, nesse modelo político: 
 
a) tinham centralidade os presidentes, que 
eram eleitos democraticamente. 
b) tinha centralidade a figura dos caudilhos. 
c) tinha posição destacada Napoleão 
Bonaparte. 
d) tinha ampla repercussão a figura de 
Lenin. 
e) tinha destaque central a figura do 
monarca 
 
15. Após a morte do rei D. Fernando I em 
1383, Portugal caiu em uma crise de 
sucessão que só foi resolvida com a subida 
ao trono de D. João I (mestre de Avis), 
através da chamada “Revolução de Avis”, 
finalizada na batalha de Aljubarrota em 
1385. A vitória de D. João I representou a 
consolidação da aliança da burguesia 
portuguesa junto ao poder real. Tal fato 
favoreceu: 
 
a) o fim da nobreza portuguesa, que se viu 
expulsa de Portugal. 
b) o apoio da realeza portuguesa a 
empreendimentos que interessavam à 
burguesia, como a expansão marítima. 
c) a oposição da realeza portuguesa a 
empreendimentos que não interessavam à 
burguesia, como a expansão marítima. 
d) a aliança dos reis de Portugal com os reis 
da Espanha e da Itália 
e) aliança da burguesia mercantil lusitana 
com a castelhana na busca de novos 
mercados. 
 
16. Portugal foi um dos primeiros países 
europeus a pôr em prática uma eficiente 
centralização 
político-administrativa. Em 1383, para 
solucionar problemas relacionados a sua 
sucessão dinástica e, também, para evitar 
a sua anexação pelo reino de Castela, 
deflagrou-se um movimento que ficou 
conhecido como Revolução de Avis. Esta 
levou ao poder Dom 
 
a) Manuel. 
b) João. 
c) Afonso Henriques. 
d) Dinis. 
e) Fernando. 
 
17. Que monarca francês representou o 
ponto culminante do Absolutismo em seu 
país e cujo ministro, Colbert, lançou as 
bases do Mercantilismo, no período de 
1643 a 1715? 
 
a) Cardeal Richelieu 
b) Henrique VIII 
c) Luís XVI 
d) Felipe II 
e) Luís XIV 
 
18. A Formação das Monarquias Nacionais 
ocorreu na Baixa Idade Média, entre os 
séculos XII e XV, nos países da Europa 
Ocidental. É correto afirmar-se que: 
 
a) o processo de consolidação das 
monarquias foi um dos mais evidentes 
sinais das transformações que 
assinalavam o apogeu do sistema feudal. 
b) na França, considerada exemplo máximo 
do absolutismo europeu, esse processo 
só foi consolidado com a Revolução de 
1789. 
c) Portugal e Espanha começaram o 
processo de formação dos estados 
nacionais após a expulsão dos mouros 
(muçulmanos) que habitavam a 
península ibérica desde o século VIII. 
d) o Estado Monárquico buscava a 
manutenção e preservação das tradições 
medievais e dos seus mecanismos de 
organização política. 
e) com a formação do Estado Moderno os 
burgueses e os camponeses foram 
rapidamente liberados do pagamento de 
taxas e impostos tão presentes durante a 
Idade Média. 
 
19. Durante a Idade Moderna, ocorreu o 
fortalecimento gradual dos governos das 
monarquias nacionais em grande parte da 
Europa. Desse processo resultou o 
absolutismo monárquico. Dentre os 
argumentos usados para se justificar tal 
condição, havia um que definia o poder 
absoluto como condição necessária para a 
manutenção da paz e do progresso. 
Assinale a alternativa abaixo que apresenta 
o responsável por tal pensamento. 
 
a) Thomas Hobbes 
b) Immanuel Kant 
c) John Locke 
d) Jean Le Rond D’ Alembert 
e) Jacques Bossuet 
 20. Leia o texto a seguir: 
 
“Todo poder vem de Deus. Os governantes, 
pois, agem como ministros de Deus e seus 
representantes na terra. 
Consequentemente, o trono real não é o 
trono de um homem, mas o trono do próprio 
Deus. 
Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é 
sagrada, e que atacá-lo de qualquer 
maneira é sacrilégio. (...) 
 
O poder real é absoluto. O príncipe não 
precisa dar contas de seus atos a ninguém.” 
 
(Jaques-Bénigne Bossuet, 1627-1704) 
 
 
Assinale a alternativa que apresenta a 
forma de governo à qual o trecho se refere. 
a) Democracia representativa 
b) Monarquia constitucional 
c) Absolutismo monárquico 
d) República monarquista 
e) Monarquia populista religiosa 
 
21. Soberania popular, igualdade civil, 
igualdade perante a lei – as palavras hoje 
são ditas com tanta facilidade que somos 
incapazes de imaginar seu caráter 
explosivo em 1789. Não conseguimos nos 
imaginar num mundo mental como o do 
Antigo Regime... 
DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. 
Mídia, cultura e revolução. Trad., 
São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 
30. 
 
 
As sociedades europeias do chamado 
Antigo Regime baseavam-se 
a) no princípio da igualdade social e 
econômica e no direito divino de seus 
monarcas. 
b) na ordenação social hierárquica e em 
concepções filosóficas ligadas a 
religiões. 
c) na perspectiva da desigualdade social e 
em doutrinas religiosas democráticas. 
d) na liberdade de expressão religiosa e no 
sentimento nacionalista. 
e) na efetivaçãoda igualdade jurídica e na 
mentalidade clerical. 
 
22. A formação dos Estados Modernos, o 
Absolutismo Monárquico e o Mercantilismo 
caracterizaram a centralização política em 
várias partes da Europa, em oposição ao 
poder político descentralizado do sistema 
feudal. Nesse sentido é correto afirmar, 
exceto: 
 
a) O mercantilismo foi caracterizado pelo 
controle estatal da economia e priorizava 
o domínio de colônias para fornecer 
matérias-primas e criar mercados 
consumidores para a metrópole. 
b) O casamento de Fernando, herdeiro do 
trono de Aragão, com Isabel, do trono de 
Castela, consolidou a formação do 
território que corresponde à Espanha. 
c) O processo de fortalecimento do poder 
real atingiu seu ápice com o absolutismo. 
O monarca passou a exercer o controle 
total sobre o comércio, as manufaturas e 
sobre a máquina administrativa. 
d) As Guerras da Reconquista, ao 
expulsarem os muçulmanos da Europa, 
contribuíram decisivamente para a 
formação da Monarquia francesa numa 
aliança com setores da nobreza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23. As monarquias nacionais que se 
formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e 
XV, embora tenham sido uma nova forma 
de exercício do poder (poder centralizado), 
oposta às monarquias medievais, 
mantiveram em sua essência a mesma 
natureza destas. Apesar, inclusive, de toda 
a importância e participação da burguesia 
no processo de consolidação do Estado 
nacional, o poder continuou sendo exercido 
pela mesma classe dominante, a nobreza, 
só que agora concentrado na figura do rei. 
NEVES, Vera M. da C. (org.). As terras do 
Brasil e o mundo dos descobrimentos. 
Secretaria de Educação. Instituto Anísio 
Teixeira. Salvador: Boa nova, 2000, p. 18-
19. 
 
A influência da burguesia na estruturação 
das monarquias europeias deu aos 
monarcas, entretanto, 
a) a oportunidade para fortalecer os laços 
de cooperação com a Igreja Católica, 
responsável pela confirmação do poder 
real. 
b) o cancelamento do direito de acesso às 
“cartas de franquia” pelas vilas agrícolas 
medievais. 
c) o poder de democratizar o acesso de 
servos, operários e trabalhadores 
braçais, aos estamentos mais elevados 
da sociedade. 
d) a necessidade de dividir o poder de 
mando com representantes de outros 
reinos não cristãos do Oriente Médio. 
e) os recursos necessários à organização 
de exércitos nacionais comandados por 
generais da confiança dos reis, excluindo 
os exércitos particulares da nobreza 
feudal. 
 
24. Nos séculos XIV e XV, a Europa 
medieval vivenciou uma grave crise geral, 
que abalou profundamente as estruturas da 
sociedade, abrindo espaços para a criação 
de relações capitalistas no interior dessas 
sociedades europeias, dando início ao que 
se convencionou chamar de Idade 
Moderna. Dentre as alternativas abaixo, 
assinale a que não caracteriza os efeitos 
da transição da Idade Média para a Idade 
Moderna. 
 
a) A expansão marítima europeia dos 
séculos XV e XVI, rompendo os estreitos 
limites do comércio medieval. 
b) A centralização do poder nas mãos do 
rei, totalmente diferente do poder 
pulverizado dos senhores feudais. 
c) O surgimento de uma nova cultura, mais 
urbana e laica, em oposição à cultura 
rural-religiosa do período medieval. 
d) A busca de uma nova espiritualidade, 
possibilitando a ruptura da unidade cristã 
a partir da Reforma Religiosa. 
e) A ocupação do poder político pela 
burguesia, baseada no crescente 
enriquecimento econômico dessa classe 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS NÍVEL III. 
 
25. As monarquias nacionais que se 
formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e 
XV, embora tenham sido uma nova forma 
de exercício do poder (poder centralizado), 
oposta às monarquias medievais, 
mantiveram em sua essência a mesma 
natureza destas. Apesar, inclusive, de toda 
a importância e participação da burguesia 
no processo de consolidação do Estado 
nacional, o poder continuou sendo exercido 
pela mesma classe dominante, a nobreza, 
só que agora concentrado na figura do rei. 
 
NEVES, Vera M. da C. (org.). As terras do 
Brasil e o mundo dos descobrimentos. 
Secretaria de Educação. Instituto Anísio 
Teixeira. Salvador: Boa nova, 2000, p. 18-
19. 
 
 
A influência da burguesia na estruturação 
das monarquias europeias deu aos 
monarcas, entretanto, 
a) a oportunidade para fortalecer os laços 
de cooperação com a Igreja Católica, 
responsável pela confirmação do poder 
real. 
b) o cancelamento do direito de acesso às 
“cartas de franquia” pelas vilas agrícolas 
medievais. 
c) o poder de democratizar o acesso de 
servos, operários e trabalhadores 
braçais, aos estamentos mais elevados 
da sociedade. 
d) a necessidade de dividir o poder de 
mando com representantes de outros 
reinos não cristãos do Oriente Médio. 
e) os recursos necessários à organização 
de exércitos nacionais comandados por 
generais da confiança dos reis, excluindo 
os exércitos particulares da nobreza 
feudal. 
 
26. Considere as afirmativas abaixo. 
I. O absolutismo caracterizou-se como um 
tipo de regime políico que, durante a 
transição do feudalismo para o capitalismo, 
preocupava-se com o desenvolvimento 
econômico, principalmente comercial. 
II. A nobreza feudal opôs-se ao regime 
absolutista, por considerá-lo prejudicial aos 
seus interesses. Ficou, por isso, restrita à 
posse das terras e dos títulos 
nobiliárquicos. 
III. Os monarcas absolutistas apoiavam seu 
poder supremo em direitos consagrados 
por meio de uma Constituição reconhecida 
pelo papa. 
 
Assinale: 
a) se somente I estiver correta. 
b) se somente III estiver correta. 
c) se somente I e II estiverem corretas. 
d) se somente II e III estiverem corretas. 
e) se todas estiverem corretas. 
 
27. Teóricos do Absolutismo contribuíram 
para a criação e o fortalecimento da ideia 
de que o poder da monarquia decorria da 
vontade de Deus, que em nome dele o rei 
governava. Os críticos do Absolutismo irão 
construir uma outra lógica: a de que o poder 
do governante emana da nação. Essa 
visão, contraposta à anterior, busca operar 
uma inversão quanto ao locus de onde 
emana o poder, ou seja, uma inversão 
naquilo que é denominado de: 
 
a) fé 
b) ideologia 
c) soberania 
d) apostasia 
e) teleologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28. (...) o príncipe , que trabalha para o 
Estado, trabalha para os seus filhos, e o 
amor que tem pelo seu reino, confundindo 
com o que tem pela sua família, torna- se-
lhe natural... O rei vê de mais longe e de 
mais alto; deve acreditar-se que ele vê 
melhor... Jacques Bossuet. Política tirada 
da sagrada escritura. Livro II, 10ª 
proposição e livro IV, artigo 1º. 
 
O trecho anterior se refere ao absolutismo 
monárquico, que se constituiu no próprio 
modelo dos regimes políticos dos Estados 
europeus do Antigo Regime. Apresentou 
variáveis locais conforme se expandia na 
Europa, entre os séculos XVI e XVIII. 
Entretanto podemos identificar no 
absolutismo monárquico características 
comuns que o distinguiam, dentre as quais 
destacamos corretamente a(s): 
 
a) unificações de diversas atribuições de 
Estado e de governo na figura dos 
monarcas, tais como a prerrogativa de 
legislar e a administração da justiça real. 
b) substituição de um tipo de administração 
baseada na distribuição de privilégios e 
concessões régias por uma organização 
burocrática profissional que atuava em 
atividades desvinculadas do Estado. 
c) implementação de práticas econômicas 
liberais como forma de consolidar a aliança 
política e econômica dos reis absolutos 
com as bruguesia nacionais. 
d) submissão política dos governos reais 
absolutistas à hierarquia ecleástica, 
conforme definindo pela doutrina do Direito 
Divino dos Reis. 
e) definição da autoridade dos monarcas 
absolutos e seus limites de poder, através 
da atuação dos parlamentos nacionais 
constitucionalistas, controlados por 
segmentos burgueses. 
 
29. “Três razões fazemver que este 
governo é o melhor. A primeira, é que é o 
mais natural e se perpetua por si próprio… 
A segunda razão... é que esse governo é o 
que interessa mais na conservação do 
Estado e dos poderes que o constituem: o 
príncipe, que trabalha para o seu Estado, 
trabalha para os seus filhos... A terceira 
razão tira-se da dignidade das casas 
reais… O trono real não é trono de um 
homem, mas o trono de Deus… O rei vê 
mais longe e de mais alto… e deve-se 
obedecer-se-lhe sem murmura, pois o 
murmúrio é uma disposição para sedição”. 
BOSSUET, Jaques-Benigne. Política 
Tirada da Sagrada Escritura. In: FREITAS, 
Gustavo de. 900 Textos e Documentos de 
História. Lisboa, Plátano Editora, s/d, p.201. 
 
No trecho acima, Bossuet justificou uma 
forma de organização do Estado europeu 
na Idade Moderna, em relação a qual é 
correto afirmar que 
 
a) se tratava do Estado Moderno, 
caracterizado pela centralização do 
poder nas mãos do rei, cuja legitimidade 
seria conferida por Deus. 
b) o Estado Absolutista foi constituído sob a 
influência das ideias iluministas, um 
movimento filosófico e político que 
fundou as bases do Estado Absolutista. 
c) a formação do Estado Moderno estava 
apoiada em termos filosóficos no 
pensamento teocêntrico e, em termos 
políticos, na fragmentação política. 
d) o Estado Moderno se sustentava na 
tradição democrática herdada da 
antiguidade clássica. 
e) Bossuet representa uma corrente de 
filósofos que justificava o poder soberano 
dos reis através da teoria do contrato 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30. Leia atentamente o relato sobre a 
situação dos judeus na Península Ibérica 
escrito entre 1494 e 1495 pelo médico 
alemão Jerónimo Munzer quando este 
esteve em Lisboa: 
 
“Os Judeus de Lisboa são riquíssimos, 
cobram os tributos reais, que arremataram 
ao Rei. São insolentes com os cristãos. 
Têm muito medo da proscrição, pois o Rei 
de Espanha ordenou ao Rei de Portugal 
que expulsasse os marranos* e da mesma 
forma os judeus, aliás teria guerra com ele. 
O Rei de Portugal, fazendo a vontade ao de 
Espanha, ordenou que antes do Natal 
saíssem do reino todos os marranos. Eles 
fretaram a nau Rainha, belíssimo navio, e 
no meado de Dezembro irão para Nápoles; 
aos Judeus, porém, deu o Rei o prazo de 
dois anos para assim os expulsar do reino 
menos violentamente. Em vista disso os 
judeus vão-se retirando sem demora e 
procuram no estrangeiro lugares próprios 
para a sua residência.” 
 
(MUNZER, Jerónimo. Viagem por Espanha 
e Portugal nos anos de 1494 e 1495.) 
* Judeus convertidos obrigatoriamente ao 
cristianismo. 
Sobre as perseguições aos judeus na Idade 
Moderna europeia é CORRETO afirmar 
que: 
a) Os judeus foram expulsos dos territórios 
da Península Ibérica por serem pobres e 
dependerem da ajuda real para 
sobreviverem. 
b) Aqueles que se converteram ao 
protestantismo, religião oficial dos 
monarcas, foram autorizados a 
permanecerem no território ibérico. 
c) O contexto de perseguição religiosa 
levado à frente pela Inquisição produziu a 
desterritorialização de milhares de 
descendentes de judeus, convertidos ou 
não à fé católica. 
d) Dentre as acusações que pesavam 
sobre os judeus e que motivaram sua 
expulsão da Península Ibérica estavam o 
uso de práticas pagãs e a leitura do 
Alcorão. 
e) Diferentemente do rei português, os 
monarcas espanhóis foram tolerantes 
com as práticas religiosas dos judeus. 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS: 
01. A 
02. C 03. D 04. B 05. B 06. D 
07. A 
08. D 09. D 10. A 11. D 12. C 
13. C 
14. E 15. B 16. B 17. E 18. C 
19. A 
20. C 21. B 22. D 23. E 24. B 
25. E 
26. A 27. C 28. A 29. A 30. C

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