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55 - MODELO DE AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO COM BASE NO LIMITADOR DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS PARA DIREITO ADQUIRIDO ANTES DE 30 06 1989(1)

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55.  MODELO DE AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO COM BASE NO LIMITADOR DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS PARA DIREITO ADQUIRIDO ANTES DE 30.06.1989
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA/JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA CIDADE – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO
Segurado, nacionalidade, estado civil, aposentado ou pensionista, residente e domiciliado(a) na Rua, Bairro, Cidade, Estado, inscrito no CPF sob o n.º, NB e DIB, (incluir dados do benefício anterior se houver), vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores constituídos, propor a presente AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz:
1. DOS FATOS <adequar ao caso concreto>
A Parte Autora é titular de benefício previdenciário vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, conforme comprovam os documentos em anexo.
Ocorre que, para o cálculo do benefício da Parte Autora, o INSS utilizou o limitador de 20 salários mínimos, apesar deste já ter implementado todos os requisitos para concessão do benefício, ainda que proporcional, antes de 30.06.1989.
Tal proceder da Autarquia desrespeitou o direito adquirido e causou prejuízo à Parte Autora, projetando-se negativamente mês a mês desde a concessão do benefício, como se demonstrará a seguir.
2. DO DIREITO <adequar ao caso concreto>
Na assertiva de melhor demonstrar o direito que se quer ver reconhecido, é imprescindível empreender, por mais singela que seja, uma retrospectiva da legislação, senão vejamos:
Com o advento da Lei n.º 6.950/1981, que alterou a Lei n.º 6.332/1976, o teto do salário de contribuição passou a ser fixado em 20 salários mínimos.
Assim é o teor do artigo 4.º da Lei n.º 6.950/1981:
Art. 4.º O limite máximo do salário de contribuição, previsto no art. 5.º da Lei n.º 6.332/1978, é fixado em valor correspondente a 20 (vinte) vezes o maior salário mínimo vigente no país.
Essa lei vigorou até 30 de junho de 1989, mais precisamente até o advento da Lei n.º 7.787/1989, que, dentre outras providências, baixou o teto do salário de contribuição de 20 (vinte) salários mínimos da Lei n.º 6.950/1981 para 10(dez) salários mínimos, de acordo com o disposto no artigo 1.º da referida lei, vejamos:
Art. 1.º A contribuição do segurado empregado, filiado à Previdência Social, inclusive doméstico e avulso, é calculada mediante aplicação da seguinte tabela:
Salário de contribuição (Ncz$)
Alíquota
Até 360,00
8,0%
De 360,01 a 600,00
9,0%
De 600,01 a 1.200,00
10,0%
Parágrafo único. O 13.º salário passa a integrar o salário de contribuição.
É importante destacar que o salário mínimo vigente em 1.º.6.1989, segundo a Lei n.º 7.789/1989, era de NCz$ 120,00, sendo o valor máximo de contribuição, apresentado na tabela acima, o equivalente então a 10 salários mínimos no período.
Forçoso é convir, todavia, que não obstante o fato da Lei n.º 7.787/1989 ter reduzido o teto de contribuição para 10 (dez) salários, a Parte Autora já tinha implementado as condições para sua aposentadoria anteriormente, segundo os requisitos legais exigidos à época, e tendo, inclusive, contribuído para a Previdência com base no teto de 20 salários.
Nesse caso, estamos tratando de direito adquirido do segurado, impossível de ser lesado pela Autarquia-Ré, posto que constitucionalmente protegido.
Assenta o artigo 5.º, inciso XXXVI, da Constituição Federal de 1988:
Art. 5.º [...]
XXXVI – A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Neste mesmo diapasão, ventila a Lei de Introdução ao Código Civil, em seu artigo 6.º, § 2.º:
Art. 6.º A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Parágrafo 2.º Consideram-se assim os direitos adquiridos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, e arbítrio de outrem. (grifou-se)
Merece destaque sobre o tema Maria Helena Diniz:
O direito adquirido (eworbenesRecht) é o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à personalidade de seu titular, de modo que nem a lei nem o fato posterior possa alterar tal situação jurídica, pois há direito concreto, ou seja, direito subjetivo e não direito potencial ou abstrato.
À luz destes ensinamentos, é fácil perceber que se afigura aberrante a interpretação da lei praticada pelo INSS por ocasião da concessão do benefício do(a) Autor(a), e por uma razão mais do que óbvia: não leva em conta que as normas somente retroagem quando não ofendem o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, óbice que se justifica pela segurança das relações sociais e do próprio ordenamento positivo.
E não é demais salientar que a conduta do réu, ao dar dimensões impróprias aos efeitos da revogação da lei anterior, desafia de modo fatal os princípios que balizam o exercício de sua competência quanto à prática de atos que lhe são inerentes, dentre eles, e de forma expressiva, o da legalidade estrita, que se aplica pelo dever de observância fiel e cabal da lei pelo agente público sempre que o ato deva ser praticado em nome dela.
Cabe-nos destacar que o entendimento aqui defendido é aplicado atualmente em duas modificações de legislação, quais sejam: a Emenda Constitucional n.º 20/1998 e a Lei n.º 9.876/1999. Ambas as legislações apresentaram reformas nos direitos dos segurados, portanto, devem ser observadas pelo INSS, ao calcular benefícios de segurados que tenham implementado o direito antes de sua vigência, ainda que a um benefício proporcional.
Assim, atualmente, é comum observarmos até 3 cálculos diferentes em algumas cartas de concessão: um, com a situação presente antes da vigência da EC n.º 20/1998; outro, com a situação antes da Lei n.º 9.876/1999 (criou o fator previdenciário); e, por último, o cálculo conforme as regras atuais.
Nesses casos, fica garantida, ao segurado, a concessão do melhor benefício resultante dos 3 cálculos. Está, portanto, preservado o direito adquirido do segurado, posto que os cálculos, apresentados pelo INSS, verificam cada situação de benefício possível, antes das mudanças legislativas importantes no decorrer da vida contributiva do segurado. É importante destacar que, em cada cálculo do direito adquirido, leva-se em consideração o direito até o advento da legislação, não se incluindo, no cálculo, valores contribuídos posteriormente, e sim, apenas os vertidos até o dia anterior à mudança legislativa.
Pois bem, é o que quer a Parte no presente caso! Ou seja, a Parte Autora deseja que se verifique se o benefício, ainda que proporcional, decorrente do direito adquirido anterior à Lei n.º 7.787/1989, não é superior ao devido após tal legislação.
O que se deve fazer é o cálculo como se a Parte tivesse requerido a aposentadoria no dia 29.06.1989, com os valores e dados de contribuição existentes até tal data. Ao apurarmos tal montante, devemos compará-lo ao eventualmente concedido, e a Parte tem o direito de receber o de maior valor.
Cabe ressaltar, ainda, que a aplicação da Lei n.º 8.213/1991 é decorrente de sua aplicação retroativa, prevista no artigo 144:
Art. 144. Até 1.º de junho de 1992, todos os benefícios de prestação continuada concedidos pela Previdência Social, entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de 1991 devem ter sua renda mensal inicial recalculada e reajustada, de acordo com as regras estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo único. A renda mensal, recalculada de acordo com o disposto no “caput” deste artigo, substituirá para todos os efeitos a que prevalecia até então, não sendo devido, entretanto, o pagamento de quaisquer diferenças decorrentes da aplicação deste artigo referentes às competências de outubro de 1988 a maio de 1992.
Ora, no presente caso, simular-se-á uma renda, que, se for concedida, será como a vigente na data de 29.06.1989, portanto, dentro do período de retroação da Lei n.º 8.213/1991. Assim, A RENDA, NO PRESENTE CASO, DEVE SER CALCULADA COM A CORREÇÃO DOS 36 ÚLTIMOS MESES ANTERIORESA 29.06.1989, COM O COEFICIENTE DE ACORDO COM O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ATÉ 29.06.1989, E COM O LIMITADOR MÁXIMO DE TETO VIGENTE ATÉ ENTÃO, OU SEJA, 20 SALÁRIOS MÍNIMOS.
Essa não foi, entretanto, a postura adotada pelo INSS. De fato, a conduta do réu, ostensivamente ilegal e arbitrária, desafia jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, consagrada pela Súmula n.º 359:
Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regula-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários.
É importante ressaltar o entendimento do STJ em caso idêntico ao presente:
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. OMISSÃO NA DECISÃO PROFERIDA PELA CORTE DE ORIGEM QUE NÃO SE VERIFICA. RECÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE NO MOMENTO DO IMPLEMENTO DAS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO TANTO NO QUE DIZ RESPEITO AO LIMITE QUANTO À ATUALIZAÇÃO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O recurso não merece ser conhecido quanto à alínea c, do art. 105, III da CF, uma vez que o recorrente não logrou demonstrar o dissídio jurisprudencial nos moldes exigidos pelos arts. 541, parág. único do CPC e 255 do RISTJ, uma vez que não realizou o necessário cotejo analítico entre o acórdão recorrido e os paradigmas, a fim de demonstrar a similitude fática entre eles, tendo se limitado a transcrever as ementas do acórdão recorrido e dos paradigmas. 2. A questão ventilada em Embargos de Declaração foi devidamente analisada pelo Tribunal a quo, não padecendo, portanto, de qualquer omissão, contradição ou obscuridade. Observe-se, ademais, que o julgamento diverso do pretendido, como na espécie, não implica ofensa à norma ora invocada. 3. Os temas insertos nos arts. 128 e 460 (adstrição do juiz ao pedido do autor) e 294 (inalterabilidade do pedido inicial) não possuem comando capaz de desconstituir a motivação do Tribunal a quo, que afastou a alegação de direito adquirido à aplicação da Lei n.º 6.950/1981, que prevê teto máximo do salário de benefício em 20 vezes o salário mínimo, ao argumento de que ao benefício do autor foi aplicado o art. 145 da Lei n.º 8.213/1991 e, por conseguinte, o art. 29, § 2º. e 33 da mesma Lei, que limita o salário de benefício a 10 salários mínimos. 4. Não é possível garantir ao segurado o regime misto que pretende, com a aplicação da Lei vigente à época do implemento das condições para a concessão do benefício, no que diz respeito ao limite do salário de contribuição (Lei n.º 6.950/1981), e da aplicação do art. 144 da Lei n.º 8.213/1991, quanto ao critério de atualização dos salários de contribuição. Precedentes desta Corte. 5. Agravo Regimental desprovido. 
(STJ, AGREsp n.º 200802508957, 5.ª Turma, Napoleão Nunes Maia Filho, DJE 17.05.2010).
Segue, ainda, decisão da Turma Nacional de Uniformização dos JEFs sobre o assunto:
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. CONTRARIEDADE À JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO ADMITIDO. REVISÃO DE APOSENTADORIA. IMPLEMENTO DOS REQUISITOS NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 6.950/1981. PARCIAL PROVIMENTO.
[...] 2. A divergência suscitada quanto à aplicação da Lei n.º 6.950/1981, que estipulava o teto de vinte salários mínimos, já foi dirimida por este Colegiado, que firmou entendimento no sentido de que o benefício é regido pela lei vigente no momento em que implementados os requisitos pra sua concessão. 3. Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. 4. Pedido de Uniformização conhecido e parcialmente provido. 
(TNU, PEDILEF n.º 200772500125637, Juiz Federal José Antônio Savaris, 25.03.2010).
Portanto, não resta dúvida de que o segurado da Previdência Social que tenha contribuído na vigência da Lei n.º 6.950/1981, sobre o teto de 20 (vinte) salários mínimos, efetivando tempo suficiente para sua aposentadoria anterior à mudança trazida pela Lei n.º 7.787/1989, deve ter o benefício calculado de acordo com o limitador de 20 salários mínimos, como se tivesse requerido seu benefício em 29.06.1989, ainda que tenha exercido o direito de requerer a aposentadoria posteriormente.
Em razão disso, afigura-se visível que a pretensão se reveste de indiscutível cabimento e oportunidade, na medida em que busca, em suma, compelir a Autarquia-Ré a proceder à revisão dos cálculos dos salários de contribuição, com reflexo direto nos proventos de aposentadoria.
Diante dos fatos acima explanados, resta evidente o direito da Parte Autora em ter recalculada sua RMI para que seja considerado o valor de 20 salários mínimos para fins de limitador dos salários de contribuição bem como seja simulada a concessão da aposentadoria em data imediatamente anterior à vigência da Lei n.º 7.787/1989, a exemplo do que se faz atualmente, no tocante à EC n.º 20/1998 e à Lei n.º 9.876/1999.
3. PREQUESTIONAMENTO <adequar ao caso concreto>
Como se vê, o INSS ao interpretar a Lei n.º 7.787/1989 violou o disposto no art. 5.º, XXXVI, da CF/1988, motivo pelo qual se requer o explícito pronunciamento deste D. Juízo acerca da eventual inconstitucionalidade, no intuito de resguardar a interposição de possível Recurso.
4. DOS REQUERIMENTOS <adequar ao caso concreto>
Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência:
a) a citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na pessoa de seu Procurador Regional, para, querendo, responder à presente demanda, no prazo legal, advertindo-se que;
b) a determinação ao INSS para que, na primeira oportunidade em que se pronunciar nos autos, apresente o Processo de Concessão do Benefício Previdenciário para apuração dos valores devidos à Parte Autora, conforme determinado pelo art. 11 da Lei n.º 10.259/2001, sob pena de cominação de multa diária, nos termos do art. 139, IV, do Código de Processo Civil/2015 (arts. 287 c/c 461, § 4.º, do CPC/1973) – a ser fixada por esse Juízo;
c) a procedência da pretensão deduzida, consoante narrado nesta inicial, condenando-se o INSS a revisar o benefício previdenciário titularizado pela Parte Autora, sem a limitação de 10 salários mínimos trazida pela Lei n.º 7.787/1989, posto que a parte já havia implementado os requisitos para aposentadoria antes da vigência da referida lei. REQUER-SE, PORTANTO, A CONDENAÇÃO DO INSS para a elaboração do cálculo relativo ao DIREITO ADQUIRIDO PELA PARTE EM 29.06.1989, AINDA QUE DE APOSENTADORIA PROPORCIONAL, e, caso o mesmo SEJA SUPERIOR À RENDA MENSAL INICIAL JÁ CONCEDIDA, QUE SEJA REVISADO O BENEFÍCIO, DE FORMA A SE GARANTIR À PARTE O MELHOR BENEFÍCIO POSSÍVEL. DESTACAMOS QUE O CÁLCULO A SER APURADO NA DATA DE 29.06.1989 DEVE SER COM BASE NA LEI N.º 8.213/1991, FACE AO SEU ARTIGO 144;
d) a condenação do INSS ao pagamento das diferenças verificadas desde o primeiro reajuste, acrescidas de correção monetária a partir do vencimento de cada prestação até a efetiva liquidação, respeitada a prescrição quinquenal, adotando-se, como critério de atualização, o INPC (a partir de 04/2006, conforme o art. 31 da Lei n.º 10.741/2003, combinado com a Lei n.º 11.430/2006, precedida da MP n.º 316, de 11.08.2006, que acrescentou o art. 41-A à Lei n.º 8.213/1991, e REsp n.º 1.103.122/PR). Requer-se ainda a aplicação dos juros de mora a serem fixados à taxa de 1% ao mês, a contar da citação, com base no art. 3.º do Decreto-lei n.º 2.322/1987, aplicável, analogicamente, aos benefícios pagos com atraso, tendo em vista o seu caráter alimentar;
e) a condenação do INSS ao pagamento de custas, despesas e de honorários advocatícios, na base de 20% (vinte por cento) dos valores devidos apurados em liquidação de sentença, conforme dispõem o art. 55 da Lei n.º 9.099/1995 e o art. 85, § 3.º, do Código de Processo Civil/2015 (art. 20, § 3.º, do CPC/1973). 
Considerando que a questão de mérito é unicamente de direito, requer o Julgamento Antecipado da Lide, conforme dispõe o art. 355 do Código de Processo Civil/2015 (art. 330 do CPC/1973). Sendo outroo entendimento de V. Exa., requer a produção de todos os meios de prova admitidos em direito, sem exclusão de nenhum que se fizer necessário ao deslinde da demanda.
Requer-se, ainda, por ser a Parte Autora pessoa hipossuficiente, na acepção jurídica do termo, sem condições de arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios sucumbenciais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, a concessão do Benefício da Justiça Gratuita, na forma dos artigos 4.º e 9.º da Lei n.º 1.060/1950 <recomenda-se a coleta, pelo advogado, de declaração de hipossuficiência do cliente, caso seja requerida a Justiça Gratuita. Deve-se, também, de preferência, fazer a juntada de tal declaração nos autos, já na inicial>.
Requer-se, com base no § 4.º do art. 22 da Lei n.º 8.906/1994, que, ao final da presente demanda, caso sejam encontradas diferenças em favor do autor, quando da expedição da RPV ou do precatório, os valores referentes aos honorários contratuais (contrato de honorários em anexo) sejam expedidos em nome da sociedade de advogados contratada pela Parte Autora, no percentual constante no contrato de honorários em anexo, assim como dos eventuais honorários de sucumbência.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (Mil reais). <adequar conforme o caso>.
Nestes Termos,
PEDE DEFERIMENTO.
Cidade, data. 
Assinatura do advogado

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