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Normas de Qualidade de Software

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Normas de Qualidade de Software
Apresentação
Manter um padrão de qualidade significa, em linhas gerais, atender aos requisitos do usuário e 
permitir que um produto seja eficiente, confiável, seguro, entre outros critérios. No âmbito do 
desenvolvimento de software, os padrões de qualidade também são importantes e fornecem uma 
série de métricas que garantem tanto em nível de processo quanto de elementos do produto final. 
Esses padrões de qualidade são explícitos por meio de normas criadas por instituições nacionais e 
internacionais, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a International 
Standardization Organization (ISO) e a International Electrotechnical Commission (IEC), que buscam 
a criação de padrões que garantam a qualidade, não apenas do produto final, mas também do 
processo de desenvolvimento e de avaliação.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará as normas relacionadas à qualidade de software, 
bem como a qualidade no ciclo de vida deste. Por fim, também analisará o modelo de qualidade 
SquaRE.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever as normas relacionadas à qualidade de software.•
Conceituar a qualidade no ciclo de vida.•
Analisar o modelo de qualidade.•
Desafio
Manter a qualidade durante toda a fase de desenvolvimento de software é fundamental para a 
entrega de um produto livre de defeitos e o mais próximo possível do desejo do cliente. 
Pensando nisso, para este Desafio, coloque-se no papel de profissional e considere o cenário 
apresentado a seguir.
Imaginando que você tenha sido requisitado para auxiliar nesse problema, resolva a seguinte 
questão: 
Das características de qualidade, quais deveriam ser mais bem trabalhadas dentro da empresa para 
que o número de problemas na etapa de codificação seja eliminado?
Infográfico
Buscar padrões de qualidade é fundamental para o sucesso de qualquer produto. No âmbito do 
desenvolvimento de software, isso não é diferente. A série de normas ISO/IEC 25000, que 
substituiu as normas ISO/IEC 9126 e ISO/IEC 14598, busca instruir os padrões de qualidade tanto 
no âmbito de produto como de processo, de avaliação e de gerenciamento.
No Infográfico a seguir, acompanhe esquematicamente a organização dessa norma.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/f6e78350-e5e0-4a24-a5f1-b8bc96593a53/8afa6133-ca37-43ab-b265-1255ee57cd3b.jpg
Conteúdo do livro
Especificar um padrão de processo de desenvolvimento de um software é fundamental para a 
qualidade final do produto. Instituições como a ISO, a IEC e a ABNT se dedicam a criar padrões 
para diversos processos e produtos, incluindo softwares.
Conhecer e aplicar certas normas ajudam analistas e desenvolvedores de softwares a criar produtos 
de maior qualidade. Um software de qualidade é aquele que atende aos requisitos funcionais para 
os quais ele foi desenvolvido.
Buscando facilitar esse entendimento, no capítulo Normas de qualidade de software, da obra 
Qualidade de software, você irá compreender e ser capaz de descrever as normas relacionadas à 
qualidade do software, assim como vai identificar a qualidade no âmbito do ciclo de vida deste e o 
modelo de qualidade.
Boa leitura.
QUALIDADE DE 
SOFTWARE
Paulo Antonio 
Pasqual Júnior
Normas de qualidade 
de software 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever as normas relacionadas à qualidade de software.
  Conceituar a qualidade no ciclo de vida.
  Analisar o modelo de qualidade.
Introdução
A qualidade é um aspecto fundamental de qualquer produto, sendo 
sempre esperada pelo consumidor final. Para se obter qualidade, uma 
série de normas de processo buscam padronizar a produção de deter-
minados produtos. 
No âmbito do software, isso não é diferente. A qualidade de sistema 
é alcançada por meio de uma série de normas estabelecidas por orga-
nizações nacionais e internacionais, que buscam padronizar processos 
e estabelecer formas de alcançar o máximo de qualidade. 
Neste capítulo, você vai estudar e ser capaz de descrever as normas 
relacionadas à qualidade, conceituar a qualidade no âmbito do ciclo de 
vida do software e, por fim, analisar o modelo de qualidade.
O que são normas de qualidade?
As normas de qualidade ajudam desenvolvedores a criarem softwares com 
as características ideais de qualidade. Um software de qualidade é aquele 
que apresenta diversas características como efi ciência, inexistência de erros, 
codifi cação de boa qualidade, ser fácil de usar, ter rápido desenvolvimento, 
entre outras. A criação de produtos de qualidade, sejam softwares ou não, 
é geralmente viabilizada por meio de padrões. Esses padrões determinam, 
geralmente, como um processo deverá ser realizado para que um produto 
tenha qualidade. 
Na produção industrial, por exemplo, é comum ouvirmos falar que uma empresa tem 
uma certificação ISO. Isso significa que os produtos dessa empresa são desenvolvidos 
por meio de um padrão, ou que apresentam um padrão final de qualidade especificado 
por uma norma, e a empresa pode garantir a qualidade do produto. A certificação 
dá, portanto, segurança para o consumidor e confiabilidade para a empresa que 
desenvolve o produto.
De maneira geral, tanto no âmbito industrial como no que tange aos pro-
dutos de software, existem tanto normas que se referem a elementos finais 
do produto quanto normas de processo, que se referem a como e por quais 
etapas um produto foi desenvolvido para atingir um padrão de qualidade em 
nível de processo. 
Mas, afinal, o que significa ISO? ISO é uma sigla para International Stan-
dardization Organization, que, em tradução literal, significa Organização In-
ternacional de Normalização. A ISO é, portanto, uma instituição internacional 
que tem como objetivo criar e publicar padrões de qualidade para diversas 
áreas, incluindo o desenvolvimento de software. 
Além da ISO, outra instituição em nível global também se responsabiliza 
pela criação e publicação de normas. A IEC — International Electrotechnical 
Commission, que, em tradução literal, significa Comissão Eletrotécnica Inter-
nacional — desenvolve normas e padrões relacionados às áreas de eletricidade, 
eletrônica e áreas afins. 
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também é 
responsável pela criação e publicação de normas em nível nacional. A ABNT 
se responsabiliza por emitir um padrão que abrange desde elementos muito 
simples, como a padronização de um trabalho acadêmico, até a criação de 
padrões de produção e organização industrial. 
Existem diversas normas relativas à qualidade de software. O Quadro 1, 
a seguir, traz um breve resumo de algumas dessas normas. 
Normas de qualidade de software2
 Fonte: Adaptado de Vasconcelos et al. (2006 apud Gallotti, 2017). 
Nome Descrição
Norma ISO/IEC 9126 (NBR 13596) Define as características de 
qualidade de software que 
devem estar presentes em todos 
os produtos (funcionalidade, 
confiabilidade, eficiência, usabilidade, 
manutenibilidade e portabilidade).
Norma ISO/IEC 12119 Estabelece os requisitos de qualidade 
para pacotes de software.
Norma ISO/IEC 14598-5 Define um processo de avaliação de 
qualidade de produto de software.
Norma ISO/IEC 12207 Define um processo de ciclo 
de vida de software.
Norma ISO/IEC 9000-3 Apresenta diretrizes para a aplicação 
da ISO 9001 por organizações 
que desenvolvem software para o 
desenvolvimento, fornecimento 
e manutenção de software.
Norma ISO/IEC 15504 Aprovada como norma em 
2003, é focada na avaliação de 
processos organizacionais.
 Quadro 1. Normas ISO/IEC 
Dentre essas normas, cabe destacar a NBR ISO/IEC 9126 (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003), sob o título geral “Enge-
nharia de software — Qualidade de produto”, que é uma norma da família 
das ISO 9000 e versa sobre as característicasde qualidade de software que 
devem estar presentes em todos os produtos. Essa norma, juntamente com a 
NBR ISO/IEC 14598 (“Avaliação de produto de software”), substitui a antiga 
norma NBR 13596. 
A primeira parte da norma NBR ISO/IEC 9126 (ASSOCIAÇÃO BRA-
SILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003) se refere à qualidade interna e 
externa, e a segunda se refere à qualidade de uso. De acordo com o texto da 
3Normas de qualidade de software
própria norma (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
2003, p. 3), ela pode ser utilizada por desenvolvedores para:
  validar a completude de uma definição de requisitos;
  identificar requisitos de software;
  identificar objetivos de projeto de software;
  identificar objetivos para teste de software;
  identificar critérios para garantia de qualidade;
  identificar critérios de aceitação para produtos finais de software.
Já a norma NBR ISO/IEC 14598 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 2001) apresenta uma visão geral do processo de avaliação 
de produtos de software, sendo aplicada tanto em componentes como no 
sistema, podendo ser empregada em qualquer fase do ciclo de vida do produto. 
O processo de avaliação, nesse sentido, é definido pela norma em quatro etapas: 
1. Definir os requisitos de avaliação.
2. Especificar a metodologia de avaliação.
3. Projetar o processo de avaliação. 
4. Executar a avaliação. 
Uma atualização das normas de qualidade de software pode ser encontrada 
na ISO/IEC 25000 (2014), com o título geral “Systems and Software Quality 
Requirements and Evaluation” (SQuaRE). Trata-se de uma das mais impor-
tantes normas no âmbito da qualidade de produto e processo de software. Ela 
é uma evolução das normas anteriores, fornecendo novas regras e métodos 
para a qualidade, tanto no âmbito de produto como no âmbito de processo. 
A série de normas ISO/IEC 25000 se dedica a duas dimensões. A primeira 
diz respeito à qualidade em uso, que consiste na qualidade relativa à interação 
humano–computador. A segunda se refere à qualidade do produto, definindo 
um conjunto de oito características de qualidade internas e externas. Koscianski 
e Soares (2007) ressaltam que a norma 25000 se baseia em outras normas 
ainda em processo de desenvolvimento, o que não exclui a possibilidade de 
utilização das normas 9126 e 14598. Além disso, os autores explicam que o 
modelo SQuaRE não surgiu para invalidar as normas anteriores, mas, sim, 
para fornecer um modelo mais organizado e didático para a qualidade de 
software. A seguir, detalharemos esses aspectos da qualidade de software. 
Normas de qualidade de software4
Qualidade no ciclo de vida do software
O ciclo de vida de um software consiste em todas as etapas que o produto 
passará, desde os primeiros passos, na elicitação de requisitos, até o fi m do 
uso do produto (Figura 1). 
Figura 1. Modelo de ciclo de vida para a qualidade de software, na ótica SQuaRE.
Fonte: Adaptada de Koscianski e Soares (2007).
ProdutoRequisitos
Implementação
Necessidades
Requisitos de
qualidade em uso Validação
Qualidade em uso
Qualidade externa
Qualidade interna
Requisitos de
qualidade externa
Requisitos de
qualidade interna
Validação e
verificação
Verificação
No âmbito da qualidade de software, podemos elencar a qualidade de uso, 
a qualidade externa e a qualidade interna. Conforme mencionado na seção 
anterior, a qualidade em relação ao uso está ligada às percepções do usuário 
durante o processo de interação; já as qualidades interna e externa se referem 
especificamente aos aspectos do produto de software.
A qualidade de uso diz respeito a como o software fornece as possibilidades 
para os usuários atingirem as metas especificadas com eficiência, envolvendo 
eficácia, produtividade, segurança e satisfação. Nesse sentido, um software 
eficiente é aquele que permite que o usuário atinja suas metas com completude. 
A produtividade se refere à capacidade do software e à empregabilidade de 
recursos em relação à eficácia obtida. A segurança se refere à capacidade do 
software em oferecer níveis aceitáveis de risco. Por fim, a satisfação se refere 
a como o software satisfaz as expectativas do usuário em um determinado 
contexto.
5Normas de qualidade de software
Imagine que você está utilizando um software de edição de textos. Normalmente, 
quando usamos esse tipo de software, precisamos formatar o texto, criar tabelas ou 
adicionar formas ao texto. Um editor de texto que apresenta qualidade de uso é 
aquele que o usuário rapidamente aprende a utilizar, conseguindo, intuitivamente, 
entender sua interface. Ou seja, é fácil de usar. Além disso, o editor de textos pre-
cisa ser fácil de memorizar, de lembrar como se faz, por exemplo, para inserir uma 
tabela. Esse editor também precisa ser confiável, o que significa que ele não pode 
simplesmente se fechar sem salvar o seu trabalho; ele pode fechar, mas garantindo 
que tudo o que você fez pode ser recuperado. Esses elementos são fundamentais 
para o usuário perceber a qualidade do software. Por que será que normalmente 
nós preferimos um editor de textos em relação a todos os milhares que existem 
no mercado? Possivelmente por ele apresentar melhor essas características, em 
contraponto a outros disponíveis no mercado.
A qualidade interna se refere à estrutura do software no âmbito do có-
digo. Ou seja, um software de qualidade é aquele que apresenta padrões de 
desenvolvimento no âmbito algorítmico. Esse aspecto da qualidade se refere 
a diversos elementos dentro do software, como o uso de variáveis, classes, 
métodos e outros elementos da estrutura interna do software. 
Imagine a seguinte situação: você é um novo integrante da equipe de de-
senvolvimento de software de uma empresa e se deparou com a necessidade 
de criar um novo módulo para se comunicar com o programa. Quando você 
abre o código-fonte, percebe que cada variável foi declarada de uma forma 
diferente, ora com letra maiúscula, ora com letra minúscula; algumas foram 
declaradas com o sinal de “_” e outras foram escritas sem separação. Além 
disso, você percebe que as classes e os eventos foram criados sem nenhum 
tipo de padrão. Como você vai poder corrigir problemas ou adicionar um 
novo módulo para o software? Provavelmente, você não vai compreender o 
código do software da empresa e não vai conseguir fazer a manutenção. Para 
solucionar esse problema, é preciso não apenas aplicar padrões de desenvolvi-
mento, mas também documentar o software, para que qualquer pessoa possa 
realizar a manutenção. Nesse sentido, garantir a qualidade interna significa 
que o software pode ser facilmente compreendido e modificado. 
A qualidade interna é fundamental para todo o ciclo de vida do software 
e, principalmente, para as fases de desenvolvimento, teste e correção de pro-
blemas. Além disso, a qualidade interna pode afetar também a qualidade em 
Normas de qualidade de software6
uso, uma vez que um software “feito de qualquer jeito” normalmente apresenta 
muitas falhas em aspectos de usabilidade. A qualidade interna está diretamente 
ligada à manutenibilidade do software, pois um software que não apresenta 
um padrão de desenvolvimento é extremamente difícil quanto à realização 
de qualquer tipo de manutenção, seja ela uma correção de problemas ou a 
criação de novos módulos.
A qualidade externa, de acordo com Koscianski e Soares (2007, p. 209), 
“[...] é uma estimativa da qualidade em uso; ambas podem ser muito próximas, 
mas não são equivalentes”. Isso significa que a qualidade externa é uma 
aproximação, uma expectativa em relação à qualidade durante o processo de 
utilização do software. Nesse sentido, a qualidade do produto nesse âmbito 
é estimada por meio de testes, que buscam simular a utilização do produto 
pelo usuário. 
Uma questão importante no âmbito do ciclo de vida é que as visões de 
qualidade mudam durante o ciclo de vida do software (ISO/IEC 9126), o que 
pode acarretar em perspectivas de qualidade distintas em cada uma das fases. 
Por exemplo, no início dodesenvolvimento do software, pode-se esperar do 
sistema um determinado comportamento, que poderá mudar durante o processo 
de desenvolvimento. 
Os aspectos de qualidade (em uso, interna e externa) estão intimamente 
ligados com a elicitação de requisitos. Em especial, a percepção da qualidade 
em uso está diretamente ligada ao fato de o sistema fornecer as funções que 
o usuário julga necessárias. Lembrando que, em linhas gerais, o conceito de 
qualidade de um software se refere à capacidade desse produto de satisfazer 
os requisitos para os quais ele foi desenvolvido. Entender a qualidade, nessas 
três perspectivas, permite elicitar requisitos que satisfaçam a qualidade em 
uso, a qualidade interna e a qualidade externa. 
Nesse caminho, a ISO/IEC 25030 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS, 2008) orienta que se estabeleçam requisitos de qua-
lidade como parte do processo de especificação de requisito. Dessa forma, a 
norma possui um foco nos requisitos de qualidade na perspectiva do software. 
Ainda de acordo com a norma, o software faz parte de um sistema maior, que 
engloba outros elementos, como hardware, sistema operacional e dados para 
a utilização do software. A Figura 2 demonstra a relação entre o software e 
os outros elementos que constituem o sistema. 
7Normas de qualidade de software
Figura 2. Relação entre o software e outros elementos de um sistema.
Fonte: Adaptada de NBR ISO/IEC 25030 (ABNT, 2008).
Processos
Comunicação
Comunicação
Comunicação
Comunicação
Sistema mecânico
Desempenhados
por pessoas
Sistema empresarial
Sistema de informações
Sistema computacional
Computador
Hardware
Operação
Sistema
Aplicativo
Sofware
Dados
Sistema computacional
Computador
Hardware
Operação
Sistema
Aplicativo
Sofware
Dados
Especificar requisitos de qualidade de software contribui para o desen-
volvimento de um produto que seja consistente, sendo necessário que esses 
requisitos estejam relacionados com as características do modelo de qualidade. 
Modelos de qualidade
Segundo Koscianski e Soares (2007), a ideia de um modelo de qualidade é 
bastante antiga, estando presente em publicações ainda dos anos 1970. Tais 
modelos surgem da tentativa de especifi car padrões no desenvolvimento de 
software. Essas iniciativas aparecem na literatura como trabalhos isolados de 
diversos autores, estando relacionadas aos mais diversos tipos de software. 
Nesse sentido, Koscianski e Soares (2007) lecionam que o modelo SQuaRE 
surge de uma maneira muito sólida, buscando atender às demandas necessárias de 
qualidade de uma forma eficiente e, ao mesmo tempo, didática, oferecendo uma 
linguagem com vocabulário simples e válido internacionalmente. Nesse modelo, 
podemos observar que a ISO/IEC 25000 está organizada da seguinte forma: 
  ISO/IEC 2500n — Divisão Gestão da Qualidade.
  ISO/IEC 2501n — Divisão Modelo de Qualidade.
Normas de qualidade de software8
  ISO/IEC 2502n — Divisão Medição da Qualidade.
  ISO/IEC 2503n — Divisão Requisitos de Qualidade.
  ISO/IEC 2504n — Divisão Avaliação da Qualidade.
No link a seguir, você terá acesso a uma tese de doutorado que detalha como se dá 
a organização da norma ISO 2500.
https://goo.gl/b1hCfz
A qualidade em uso no modelo SQuaRE é caracterizada pela efetividade, 
produtividade, segurança e satisfação. As qualidades externa e interna são 
descritas em um modelo hierárquico, oriundos da norma ISO 9126 (2003). 
A Figura 3 a seguir demostra a hierarquia das qualidades interna e externa. 
Figura 3. Modelo de qualidade segundo a ISO 9126.
Fonte: Adaptada de Koscianski e Soares (2007). 
Qualidade externa/interna
Funcionalidade Manutenibilidade Usabilidade
Segurança
Acurácia
Interoperabilidade
Adequabilidade
Testabilidade
Estabilidade
Modificabilidade
Analisabilidade
Atratividade
Compreensibilidade
Apreensibilidade
Operabilidade
Confiabilidade
Maturidade
Tolerância a falhas
Recuperabilidade
Eficiência
Comportamento
temporal
Utilização de
recursos
Portabilidade
Adaptabilidade
Instalabilidade
Co-existência
Substitutibilidade
9Normas de qualidade de software
Koscianski e Soares (2007) explicam que esse modelo garante que a análise 
de uma categoria de qualidade seja sempre considerada isoladamente. Ou seja, 
ao se analisar a confiabilidade, não se consideram os fatores relativos a outras 
seções, como a funcionalidade. Nesse sentido, essa separação hierárquica con-
tribui para a elicitação de requisitos específicos para cada uma das categorias. 
Vejamos a seguir as categorias de qualidade de software.
Funcionalidade: o software satisfaz as necessidades do usuário. Ou seja, 
apresenta as funções necessárias no âmbito do que o usuário precisa. Por 
exemplo, em um editor de textos, o software permite formatar a fonte, criar 
confi gurações personalizadas e imprimir o documento. Esses elementos se 
referem às funcionalidades disponíveis. Nas palavras de Koscianski e Soares 
(2007, p. 211): “[...] a funcionalidade diz respeito àquilo que o software faz 
quando solicitado pelo usuário, como por exemplo: imprimir um relatório, 
apresentar dados na tela ou registrar uma informação em uma base de dados”. 
Confi abilidade: o software mantém um nível de desempenho confi ável, ou 
seja, evita falhas e é capaz de se recuperar de erros. As falhas são o calcanhar 
de Aquiles de um software. Infelizmente, enquanto os sistemas forem feitos 
por seres humanos, as falhas, mesmo que em pequena escala, sempre estarão 
presentes. Contudo, minimizar essas falhas e garantir que o sistema seja capaz 
de se recuperar é fundamental para manter a confi abilidade. 
Portabilidade: o software pode ser transferido de um sistema para outro, ou 
pode trabalhar de forma compatível com outros sistemas. Isso signifi ca, por 
exemplo, que um software possa rodar em vários sistemas operacionais, ou 
que um software desenvolvido por uma determinada empresa seja capaz de se 
comunicar com outro. A falta de portabilidade é comum na nossa vida. Imagine 
quantas vezes você gostaria que um software fosse capaz de se comunicar 
com outro para realizar alguma tarefa. Por exemplo, garantir que um relatório 
seja compatível com um aplicativo de planilha eletrônica, ou que a própria 
planilha eletrônica consiga realizar uma conexão com o banco de dados e 
extrair as informações. Para muitos softwares, essa é uma realidade muito 
comum, porém, para outros, não há compatibilidade. 
Usabilidade: o software precisa ser simples, de fácil aprendizagem e de 
fácil memorização. Para Koscianski e Soares (2007, p. 215): “[...] a usabili-
dade representa basicamente o quão fácil é usar o produto”. A usabilidade de 
Normas de qualidade de software10
um software está diretamente ligada à interface e às escolhas de design que 
basearam a construção da interface do sistema. 
Efi ciência: o software executa ações de acordo com as expectativas do usuário 
de forma rápida. A efi ciência está diretamente ligada a questões de hardware 
e desempenho. Por exemplo, ainda hoje, ao se desenvolver aplicativos para 
dispositivos móveis, é necessário trabalhar, geralmente, com uma quantidade 
limitada de memória e um espaço em disco ligeiramente inferior às confi -
gurações disponíveis em um computador convencional. Isso demanda que o 
software seja desenvolvido de forma a ocupar pouca memória e pouco espaço 
em disco para garantir que seja efi ciente. Usar um aplicativo que consome 
toda a memória do smartphone, por exemplo, seria bastante incômodo, pois 
o sistema falharia — logo, a efi ciência da aplicação estaria comprometida. 
A efi ciência está ligada, do ponto de vista da engenharia de software, à elici-
tação dos requisitos não funcionais. 
Manutenibilidade: o software é de fácil manutenção e pode ser modifi cado 
de forma a contemplar melhorias ou extensões. A capacidade de manutenção 
do software está diretamente relacionada à qualidade interna. Como já men-
cionado, a padronização, do ponto de vista do código, é fundamental para 
manter a qualidade. 
Por fim,é importante considerar que o modelo de qualidade SQuaRE 
fornece diversas formas para que se obtenha o melhor, no âmbito da qualidade 
de software, apresentando não apenas regras, mas um horizonte a ser seguido 
do ponto de vista da qualidade do produto de software. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO/IEC 9126-1: software 
engineering: product quality: part 1: quality model. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO/IEC 14598-1: tecno-
logia de informação: avaliação de produto de software – parte 1: visão geral. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO/IEC 25030: engenharia 
de software: requisitos e avaliação da qualidade de produto de software (SQuaRE): 
requisitos de qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
11Normas de qualidade de software
GALLOTTI, G. M. A. (Org.). Qualidade de software. São Paulo: Pearson Education, 2017.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO/IEC 25000:2014: 
software engineering: system and software quality requirements and evaluation 
(SQuaRE). Genebra: ISO, 2014.
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas 
mais modernas para o desenvolvimento de software. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2007. 
Leitura recomendada
ROCHA, A. R. C.; MALDONADO, J. C.; WEBER, K. C. Qualidade de software. São Paulo: 
Prentice Hall, 2001. 
Normas de qualidade de software12
Conteúdo:
Dica do professor
Manter a qualidade é importante não apenas no produto final, mas durante todas as etapas do 
software. Entender a qualidade no âmbito do ciclo de vida do software permite estabelecer 
objetivos específicos para serem alcançados, em termos de qualidade, em cada uma das fases da 
vida do sistema.
Nesta Dica do Professor, aproveite para conhecer um pouco mais sobre a norma SQuaRE e o ciclo 
de vida do software.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/00b3898d69e2208f5cfac8b7255a9700
Exercícios
1) Diversas empresas têm certo diferencial por apresentar certificações ISO. No âmbito do 
desenvolvimento de software, esse tipo de certificação também é importante. Pensando 
nisso, em que medida é possível traçar um paralelo entre certificações ISO e padrões de 
qualidade?
A) As certificações ISO se referem a padrões de qualidade de processo, o que garante um 
padrão elevado de qualidade. Uma certificação ISO, portanto, sinaliza que a empresa 
necessita aprimorar processos de qualidade.
B) As certificações ISO estão relacionadas aos padrões de qualidade. Nesse sentido, ter uma 
certificação ISO garante à empresa uma estrutura mínima de processos, permitindo que um 
produto tenha determinadas características.
C) As certificações ISO estão relacionadas diretamente aos padrões de qualidade, mas não 
influenciam a padronização de processos e de produtos, o que pode levar a melhorar a 
qualidade.
D) As certificações ISO versam sobre indicadores de qualidade de produtos, sugerindo normas 
para a padronização. Uma certificação ISO garante, portanto, que a empresa tenha padrões 
de qualidade de produto, mas não de processos.
E) As certificações ISO versam sobre padrões de qualidade de produtos ou processos, o que 
garante padrões elevados de qualidade. Uma certificação ISO garante, portanto, que a 
empresa tem um rigoroso padrão de qualidade em seus processos e produtos.
2) As normas de qualidade estão em constante atualização, sempre buscando melhorias. As 
normas ISO/IEC 9126, ISO/IEC 14598 e ISO/IEC 25000 são muito conhecidas no campo de 
qualidade de software. Sendo assim, qual é a relação entre essas normas?
A) A norma ISO/IEC 9126 se refere à qualidade de produto de software, é uma atualização da 
norma ISO/IEC 14598, que diz respeito ao processo de avaliação do produto de software. 
Essas duas normas substituem a série de normas ISO/IEC 25000, que se referia apenas ao 
processo de avaliação de software.
A norma ISO/IEC 25000 é uma das mais importantes no âmbito da qualidade de produto e 
processo de software. Essa norma passou a englobar outras duas: a ISO/IEC 9126, que se 
B) 
refere à qualidade de produto de software, e a ISO/IEC 14598, que se refere à qualidade de 
processo de avaliação de software.
C) A norma ISO/IEC 14598, que corresponde à qualidade de produto de software, substitui a 
norma ISO/IEC 9126, que se refere à qualidade do processo de avaliação de software. Ambas 
substituem a norma ISO/IEC 25000, que se refere à qualidade geral do software.
D) A norma ISO/IEC 14598 é uma das mais importantes no âmbito da qualidade de produto e 
processo de software. Essa norma passou a englobar outras duas: a ISO/IEC 9126, que se 
refere à qualidade de produto de software, e a ISO/IEC 25000, que se refere à qualidade de 
processo de avaliação de software.
E) As normas ISO/IEC 9126 (qualidade de produto de software) e ISO/IEC 14598 (qualidade de 
processo de avaliação de software) são complementares e importantes para a avaliação da 
qualidade de software. Ambas substituem a norma ISO/IEC 25000, que se refere apenas à 
qualidade de produto de software.
3) A qualidade é um elemento essencial para o sucesso de um produto, seja ele de software ou 
não. Desse modo, as normas de qualidade podem estar presentes tanto em âmbito de 
processo como de produto final. O que significa falar em qualidade no âmbito do ciclo de 
vida do software?
A) O ciclo de vida de um software, no âmbito da qualidade, está relacionado à fase de 
levantamento de requisitos e projeto do software. Manter a qualidade no ciclo de 
vida significa, portanto, apresentar, durante essas fases, um padrão de qualidade.
B) O ciclo de vida de um software consiste nas fases pelas quais o produto passa após a sua 
entrega, englobando, portanto, o uso e a avaliação. Manter a qualidade durante o ciclo de 
vida do software significa garantir que os princípios de qualidade estejam presentes em todas 
as fases desse processo a partir da entrega.
C) O ciclo de vida de um software consiste em todas as etapas por que o produto passará, desde 
o levantamento de requisitos até a fase de projeto. Manter a qualidade durante o ciclo de 
vida do software significa, exclusivamente, manter os princípios de qualidade durante a fase 
de avaliação e uso do software.
D) O ciclo de vida de um software corresponde a todas as etapas por que o produto passará, 
desde o levantamento de requisitos até o término do uso. Manter a qualidade durante o ciclo 
de vida do software significa garantir que os princípios de qualidade estejam presentes em 
todas as fases do processo de desenvolvimento e uso do software.
E) O ciclo de vida do software diz respeito ao processo de concepção do software e testes. 
Manter a qualidade durante o ciclo de vida do software significa garantir que os princípios de 
qualidade estejam presentes nessas fases do processo de desenvolvimento do software. 
4) Manter a qualidade durante todos os processos do software é fundamental no âmbito da 
qualidade de software. O modelo SQuaRE dividiu as normas em 3 tipos: qualidade em uso, 
interna e externa. Em que medida é possível traçar uma relação entre elas? 
A) Existe uma relação entre essas categorias de qualidade: se um software apresentar qualidade 
interna, ele possivelmente não apresentará qualidade externa e qualidade em uso, pois não há 
uma relação direta entre esses tipos de qualidade. 
B) Existe uma íntima relação entre essas categorias de qualidade: se um software não apresentar 
qualidade interna, possivelmente ele também apresentará má qualidade externa e em uso, 
pois a estrutura interna do software influencia diretamente no desempenho do sistema.
C) Todos os tipos de qualidade têm certa relação: se o software apresentar uma boa qualidade 
externa, ele possivelmente apresentará também outros tipos de qualidade, já que a qualidade 
externa é um indicativofinal de qualidade de software.
D) A qualidade externa está relacionada à qualidade interna, sendo grandezas inversamente 
proporcionais. O que quer dizer que quanto maior for a qualidade externa, menor será a 
qualidade interna.
E) Existe uma íntima relação entre essas categorias de qualidade: se um software não apresentar 
qualidade externa, possivelmente ele também não apresentará qualidade interna e em uso, 
pois a estrutura externa do software influencia diretamente no desempenho do sistema.
5) O modelo SQuaRE, presente na norma ISO/IEC 25000, foi concebido com o intuito de 
propiciar uma forma mais sólida e didaticamente organizada para fornecer subsídios aos 
padrões de qualidade de software. No âmbito da qualidade interna e externa, como esse 
modelo está organizado? Essa organização é positiva ou negativa? Por quê?
A) O modelo de qualidade, segundo a norma SQuaRE, está organizado hierarquicamente, 
considerando que cada elemento da qualidade tem outros subjacentes. Essa organização 
hierárquica é vantajosa, pois garante que a aplicação da norma seja realizada para cada 
elemento de forma isolada. 
B) O modelo de qualidade, segundo a norma SQuaRE, está organizado de forma linear, 
considerando que cada elemento da qualidade tem relações com todos os outros. Essa 
organização é vantajosa, pois garante uma aplicação sistêmica da norma para cada elemento.
C) O modelo de qualidade, segundo a norma SQuaRE, está organizado de forma linear. Dessa 
forma, a norma permite que cada um dos itens de qualidade seja analisado separadamente. 
Essa organização é vantajosa para que não haja dispersões no âmbito da aplicação da norma.
D) O modelo de qualidade, segundo a norma SQuaRE, está organizado hierarquicamente, 
considerando que cada elemento da qualidade tem outros em mesmo nível. Essa organização 
hierárquica apresenta certa desvantagem, pois garante que a aplicação da norma seja 
realizada para cada elemento de forma isolada. 
E) O modelo de qualidade, segundo a norma SQuaRE, está organizado de forma linear. Dessa 
forma, a norma permite que cada um dos itens de qualidade seja analisado paralelamente a 
outros. Essa organização não é vantajosa, pois pode haver dispersões no âmbito da aplicação 
da norma.
Na prática
A qualidade interna diz respeito a como o software foi organizado e desenvolvido do ponto de 
vista algorítmico. Assim, um software que apresenta qualidade interna é aquele que apresenta um 
padrão de desenvolvimento que garanta a manutenabilidade, ou seja, a possibilidade de 
manutenção, adaptação e alteração do produto de forma simples e eficaz. 
Na Prática, observe um exemplo relacionado à qualidade interna de um software. 
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/65b02d89-eb36-4d5e-a341-e2d68d45b463/4d06cea4-5f6c-46d1-ba52-e9c0117c427f.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Avaliação da qualidade de um sistema de gestão do armazém: 
quick supply system
O artigo sugerido a seguir demonstra na prática como aplicar uma parte da norma ISO/IEC 25000 
no processo de avaliação de software. Confira.
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Proposição e aplicação de uma metodologia baseada no AHP e 
na ISO/IEC 25000 para apoiar a avaliação da qualidade de 
softwares de gestão de projetos
O uso de um software de gestão de projetos adequado aos requisitos da equipe e do gerente de 
projetos contribui para o alcance de resultados satisfatórios. Saiba mais no artigo a seguir.
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Sistema fuzzy para análise de riscos em projetos de software 
através dos atributos da norma de qualidade ISO 25000
O artigo indicado a seguir apresenta a proposta de um aplicativo baseado na norma ISO/IEC 25000 
e outras, a fim de contribuir para o processo de avaliação da qualidade de software. Aproveite a 
leitura.
http://docplayer.com.br/17398035-Avaliacao-da-qualidade-de-um-sistema-de-gestao-do-armazem-quick-supply-system.html
https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view/1653/781
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https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/1620/1123

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