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AV2 E AVD DIREITO INTERNACIONAL - PEDRO HENRIQUE DE SOUSA PINHEIRO - 2020365681

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AV2 + AVD - DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 
 
ALUNO(A):PEDRO HENRIQUE DE SOUSA PINHEIRO - 202009365681 
AV2 
1. O artigo 26 da Convenção de Viena dispõe que: "Todo tratado em vigor obriga as partes e deve ser 
cumprido por elas de boa fé". Qual o nome que se dá a essa cláusula? 
a) Cláusula de Revisão. 
b) Rebus sic stantibus. 
c) Cláusula da Facultatividade. 
d) Pacta sunt servanda. 
e) Cláusula da Má-Fé. 
 
2. Sobre o tema Fontes do Direito e de acordo com o Estatuto da Corte Internacional de Justiça, assinale 
a alternativa INCORRETA: 
a) A Corte aplicará as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes 
nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. 
b) A Corte aplicará as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras 
expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes. 
c) A Corte aplicará os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas. 
d) A Corte aplicará o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o 
direito. 
e) A Corte poderá decidir por equidade, independentemente da concordância das partes em conflito. 
 
3. Segundo a CF/88, manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes 
diplomáticos; e celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional, são competências privativas: 
a) do Senado Federal. 
b) do Congresso Nacional. 
c) da Mesa do Congresso Nacional. 
d) do Presidente da República. 
e) da Câmara dos Deputados. 
 
4. Segundo a CF/88, a competência para resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos 
internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é do: 
a) Supremo Tribunal Federal. 
b) Senado Federal. 
c) Ministro das Relações Exteriores. 
d) Presidente da República. 
e) Congresso Nacional. 
 
5. Conforme o que dispõe a CF/88, declarar a guerra e celebrar a paz são competências: 
a) dos Municípios brasileiros. 
b) da União e dos Estados-membros brasileiros. 
c) dos Estados-membros brasileiros e dos Municípios. 
d) da União. 
e) da União e do Distrito Federal. 
 
6. Qual a principal característica de atos de Terrorismo? 
a) Previsibilidade. 
b) Sua origem sempre se dá a partir de questões de cunho religioso. 
c) Os alvos de tais atos sempre possuirão caráter militar, nunca tendo como vítimas pessoas inocentes. 
d) Ausência de violência de qualquer espécie. 
e) Imprevisibilidade. 
 
7. Se dá quando um Estado se coloca em situação de imparcialidade ou alheamento a um conflito, se 
abstendo de qualquer participação em uma determinada controvérsia, ou seja, se abstendo de realizar 
quaisquer atos que possam eventualmente favorecer qualquer das partes em conflito. Trata-se: 
a) da Hostilidade. 
b) da Neutralização. 
c) do Armistício. 
d) da Neutralidade. 
e) da Declaração de Guerra. 
 
8. Segundo a CF/88, processar e julgar originariamente a homologação de sentenças estrangeiras é 
competência: 
a) do Conselho Nacional de Justiça. 
b) dos Tribunais Regionais Federais. 
c) dos Tribunais de Justiça dos Estados. 
d) do Supremo Tribunal Federal. 
e) do Superior Tribunal de Justiça. 
 
9. Sobre o tema Homologação de Decisão Estrangeira e conforme o que dispõe o CPC, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
a) Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de competência exclusiva da autoridade 
judiciária brasileira. 
b) A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do 
Superior Tribunal de Justiça. 
c) Não conter manifesta ofensa à ordem pública é um dos requisitos indispensáveis à homologação da 
decisão estrangeira, conforme dispõe o artigo 963 do CPC. 
d) A decisão estrangeira não poderá ser homologada parcialmente. 
e) O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente, a requerimento da 
parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional. 
 
10. Acerca da aplicação de lei estrangeira por órgão jurisdicional brasileiro, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) Segundo a LINDB, o juiz sempre deverá conhecer a lei estrangeira, não podendo exigir de quem a 
invoca prova do texto e da vigência. 
b) Segundo a LINDB, a sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não 
lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. 
c) Segundo a LINDB, as leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de 
vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons 
costumes. 
d) Segundo a LINDB, não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do 
texto e da vigência. 
e) Segunda a LINDB, para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se 
constituirem. 
 
AVD 
 
1. Arnaldo, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu 
testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Arnaldo, que não tinha herdeiros 
naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para a neta de 
sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, sobrinha-neta do falecido, que 
há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. 
Alega, em síntese, que, embora obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não 
seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, 
assinale a alternativa correta: 
a) Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, 
quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum). 
b) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a jurisdição da Justiça brasileira é definida 
com base na nacionalidade do falecido. 
c) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição 
para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que Arnaldo faleceu na Itália. 
d) Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no 
exterior. 
e) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição 
para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que o falecido não residia no Brasil. 
 
2. Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, 
casam-se durante suas férias no México. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um 
pacto antenupcial, Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens 
adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é 
o da comunhão parcial de bens. Martin contesta. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei 
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta: 
a) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lei do domicílio dos 
nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil. 
b) Inexistindo pacto antenupcial entre o casal, o juiz aplicará o regime legal vigente no Brasil, que é o da 
comunhão universal. 
c) O juiz poderá conhecer e julgar a lide, pois se trata de hipótese de competência exclusiva da 
autoridade judiciária brasileira. 
d) O juiz não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi realizado perante a autoridade 
competente. 
e) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei da nacionalidade dos 
nubentes. 
 
3. Uma sociedade brasileira, sediada no Rio de Janeiro, resolveu contratar uma sociedade americana, 
sediada em Nova York, pararealizar um estudo que lhe permitisse expandir suas atividades no exterior. 
Depois de várias negociações, o representante da sociedade americana veio ao Brasil, e o contrato de 
prestação de serviços foi assinado no Rio de Janeiro. Não há no contrato uma cláusula de lei aplicável. 
Por esse contrato, o estudo deveria ser entregue em seis meses. No entanto, apesar da intensa troca de 
informações, passados 10 meses, o contrato não foi cumprido. A sociedade brasileira ajuizou uma ação 
no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 5% no preço total do 
serviço por cada mês de atraso. A sociedade americana, na sua contestação, alegou que a cláusula era 
inválida segundo o direito americano. Conforme a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, qual 
é a lei material que o juiz deverá aplicar para solucionar a causa? 
a) A lei americana, pois o réu é domiciliado nos Estados Unidos. 
b) A lei brasileira, por ser a nacionalidade da parte que ajuizou a ação no Brasil. 
c) A Lex Mercatoria, porque o que rege o contrato internacional é a prática internacional. 
d) A lei brasileira, pois o contrato foi firmado no Brasil. 
e) Os princípios do UNIDROIT, por se tratar de contrato internacional. 
 
4. A sociedade empresária Airplane GmBH, sediada na Alemanha, celebrou contrato internacional de 
compra e venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, sediada no Brasil. O contrato foi 
celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que ali se realizava. Conforme estipulado no 
contrato, as aeronaves deveriam ser entregues pela Airplane na cidade do Rio de Janeiro. Diante da 
situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro e no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa incorreta. 
a) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, no caso vertente, a legislação japonesa. 
b) A previsão de cumprimento da obrigação no Brasil atrai a competência do Poder Judiciário Brasileiro 
para julgar eventual ação por inadimplemento contratual. 
c) O juiz brasileiro, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da 
vigência. 
d) Não sendo as aeronaves entregues no prazo avençado, o Poder Judiciário Brasileiro é competente 
para julgar eventual demanda em que a credora postule o cumprimento do contrato. 
e) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por inadimplemento 
contratual, pois o contrato não foi celebrado no Brasil. 
 
5. No que diz respeito ao conflito de leis no tempo e no espaço, assinale a opção correta: 
a) Para resolver os conflitos de lei no espaço, o Brasil adota a prática do reenvio, mediante a qual se 
substitui a lei nacional pela estrangeira. 
b) O direito estrangeiro, para que possa ser aplicado no Brasil, precisa receber o exequatur do Superior 
Tribunal de Justiça. 
c) O reenvio corresponde à aplicação retroativa das leis, inserindo-se no campo do Direito Intertemporal. 
d) O direito estrangeiro é um fato, que deve ser invocado pelas partes no curso do processo, não 
podendo ser aplicado de ofício pelo juiz. 
e) Ao aplicar a lei estrangeira, o juiz pode pedir às partes que façam prova do seu teor e vigência. 
 
6. São formas de convenção de arbitragem: 
a) A cláusula arbitral e o juízo arbitral. 
b) A convenção compromissória e o compromisso arbitral. 
c) A cláusula compromissória e o compromisso arbitral. 
d) A cláusula compromissória e o juízo arbitral. 
e) O juízo arbitral e o compromisso arbitral. 
7. No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco internacional, 
significa: 
a) um Estado impor-se sobre outro. 
b) a submissão dos Estados à Corte Internacional de Justiça. 
c) a celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal Penal Permanente. 
d) a igualdade entre os países, independentemente de sua dimensão ou importância econômica mundial. 
e) a Organização das Nações Unidas dominar a legislação dos Estados participantes. 
 
8. Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem submeter sua controvérsia a uma pessoa física, 
deixando de lado a prestação jurisdicional estatal e se vinculando à decisão que vier a ser proferida por 
esta pessoa, elas optam: 
a) pela mediação. 
b) pela homologação. 
c) pela transação. 
d) pela conciliação. 
e) pela arbitragem.

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