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Questões de Direito Internacional

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Arnaldo, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Arnaldo, que não tinha herdeiros naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para a neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, sobrinha-neta do falecido, que há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, assinale a alternativa correta.
	
	
			
	
	O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que Arnaldo faleceu na Itália.
	
	Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum).
	
	O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que o falecido não residia no Brasil.
	
	Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no exterior.
	
	O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a jurisdição da Justiça brasileira é definida com base na nacionalidade do falecido.
	
	
	
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		2.
		Tício, brasileiro, aciona o Poder Judiciário Brasileiro para solucionar controvérsia decorrente de contrato internacional celebrado com Melvin, norte-americano, ao mesmo tempo em que Melvin recorre ao Poder Judiciário dos EUA. Assinale a opção correta:
	
	
			
	
	Em tema afeto à soberania, os Estados estrangeiros estão impedidos de conhecer demandas que versem sobre causas situadas no território de outras soberanias, sob pena de responsabilização internacional.
	
	A ação intentada no estrangeiro impede que a mesma questão seja submetida a juiz brasileiro, se for arguida em sede de contestação.
	
	A litispendência depende da admissibilidade, no foro, da aplicação do reenvio.
	
	A litispendência internacional pode ser conhecida de ofício e impede que o juiz brasileiro dê curso à ação intentada no Brasil.
	
	A ação intentada no estrangeiro não impede que a mesma questão seja submetida a juiz brasileiro, nem produz litispendência.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		3.
		Uma sociedade brasileira, sediada no Rio de Janeiro, resolveu contratar uma sociedade americana, sediada em Nova York, para realizar um estudo que lhe permitisse expandir suas atividades no exterior. Depois de várias negociações, o representante da sociedade americana veio ao Brasil, e o contrato de prestação de serviços foi assinado no Rio de Janeiro. Não há no contrato uma cláusula de lei aplicável. Por esse contrato, o estudo deveria ser entregue em seis meses. No entanto, apesar da intensa troca de informações, passados 10 meses, o contrato não foi cumprido. A sociedade brasileira ajuizou uma ação no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 5% no preço total do serviço por cada mês de atraso. A sociedade americana, na sua contestação, alegou que a cláusula era inválida segundo o direito americano. Conforme a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, qual é a lei material que o juiz deverá aplicar para solucionar a causa?
	
	
			
	
	A Lex Mercatoria, porque o que rege o contrato internacional é a prática internacional.
	
	Os princípios do UNIDROIT, por se tratar de contrato internacional.
	
	A lei brasileira, pois o contrato foi firmado no Brasil.
	
	A lei americana, pois o réu é domiciliado nos Estados Unidos.
	
	A lei brasileira, por ser a nacionalidade da parte que ajuizou a ação no Brasil.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		4.
		No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco internacional, significa -
	
	
			
	
	a Organização das Nações Unidas dominar a legislação dos Estados participantes.
	
	um Estado impor-se sobre outro.
	
	a submissão dos Estados à Corte Internacional de Justiça.
	
	a celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal Penal Permanente.
	
	a igualdade entre os países, independentemente de sua dimensão ou importância econômica mundial.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		5.
		Considerando o conceito de nacionalidade, assinale a opção correta.
	
	
			
	
	A CF considera brasileiros natos, independentemente de formalidades, os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, se qualquer deles estiver a serviço do Brasil.
	
	O brasileiro nato e o brasileiro naturalizado que exerçam atividade contrária ao interesse nacional estão sujeitos à perda da nacionalidade, mediante processo judicial, assegurada ao réu ampla defesa.
	
	O brasileiro naturalizado há mais de 10 anos se equipara ao brasileiro nato, não estando sujeito à perda da nacionalidade mediante processo judicial.
	
	Além das condições previstas no texto constitucional, a Polícia Federal, por meio de decreto, pode estabelecer novos casos em que se exija a condição de brasileiro nato para a ocupação de cargos, empregos e funções públicas.
	
	A exemplo dos países que se formaram a partir de grande contingente de imigrantes, o Brasil adota predominantemente o critério do jus sanguinis para definição da nacionalidade, admitindo, porém, em situações específicas, a aplicação do jus soli.
	
	
	
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		6.
		Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, casam-se durante suas férias no México. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um pacto antenupcial, Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é o da comunhão parcial de bens. Martin contesta. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta.
	
	
			
	
	O juiz não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi realizado perante a autoridade competente.
	
	Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lei do domicílio dos nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil.
	
	Inexistindo pacto antenupcial entre o casal, o juiz aplicará o regime legal vigente no Brasil, que é o da comunhão universal. 
	
	O juiz poderá conhecer e julgar a lide, pois se trata de hipótese de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira.
	
	Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei da nacionalidade dos nubentes.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		7.
		No que diz respeito ao conflito de leis no tempo e no espaço, assinale a opção correta.
	
	
			
	
	O reenvio corresponde à aplicação retroativa das leis, inserindo-se no campo do Direito Intertemporal.
	
	O direito estrangeiro, para que possa ser aplicado no Brasil, precisa receber o exequatur do Superior Tribunal de Justiça.
	
	O direito estrangeiro é um fato, que deve ser invocado pelas partes no curso do processo, não podendo ser aplicado de ofício pelo juiz.
	
	Para resolver os conflitos de lei no espaço, o Brasil adota a prática do reenvio, mediante a qual se substitui a lei nacional pela estrangeira.
	
	Ao aplicar a lei estrangeira, o juiz pode pedir às partes que façam prova do seu teor e vigência. 
	
	
	
		1,25 pts.
	
		8.
		Assinale a opção correta a respeito da nacionalidade no âmbito do direito internacional.
	
	
			
	
	Nessa esfera, natos são os detentores de nacionalidadederivada.
	
	A apatridia constitui o direito reconhecido internacionalmente aos indivíduos de não pertencer a nenhum Estado. 
	
	Os sistemas jurídicos internos devem obedecer a definição de nacionais ou estrangeiros estabelecida pelo direito internacional.
	
	A Declaração Universal dos Direitos do Homem consagra o direito à nacionalidade.
	
	O direito internacional veda a múltipla nacionalidade

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