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AV2 CLINICA PSICANALITICA

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14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/6
Disc.: CLÍNICA PSICANALÍTICA Turma: 1006
Aluno: VANUSA ROCHA PIRES Matr.: 202009022154
Prof.: ANDRE LUIZ ALEXANDRE DO VALE Gabarito após: 15/11/2022 08:40
5858718542 14/11/2022 08:40:56
 
 1. Ref.: 7704411
"A capacidade de ir além da ciência de sua época está intimamente ligada à possibilidade de Freud de buscar nas
palavras de seus pacientes e em suas próprias - mais do que padrões de adaptação à moral e costumes vigentes
- uma fala atravessada pelo inconsciente e pela sexualidade: mensagens cifradas e enigmáticas que demandaram
outra qualidade de escuta para serem compreendidas. Ao se deparar com o sofrimento histérico, Freud põe-se a
escutar um corpo que fala; nos sonhos descobre a capacidade dos elementos se condensarem e se deslocarem,
criando uma outra cena; nos lapsos percebe a expressão de algo, via uma inesperada inabilidade na execução de
atos ou falas até então exitosas. Ao dar cada vez mais espaço para o que escutava de forma diferente, no contato
com seus pacientes, Freud pôde construir 'tanto um novo ramo do conhecimento quanto um método
terapêutico'" (Macedo & Falcão, 2005, p. 66)*
*Macedo, M. M. K. & Falcão, C. N. B. (2005). A escuta na psicanálise e a psicanálise da escuta. Psychê, 9(15): 65-
76.
 
A respeito do método terapêutico criado por Freud, baseado em uma modalidade singular de escuta,
analise as afirmativas a seguir e diga qual delas está CORRETA:
É recomendado que o analista tome notas, grave vídeos e/ou áudios durante a sessão analítica, de modo a poder
transcrevê-los posteriormente da maneira mais precisa possível.
É recomendado que o analista preste atenção concentrada em todas as palavras do analisando, de modo a poder
memorizar tudo o que este diz e depois poder fazer um relato preciso ao supervisor.
É recomendado que o analista leve sempre em consideração suas próprias ideias, convicções, pressupostos teóricos e
tendências pessoais ao escutar o analisando, pois este o procura em busca de um saber científico a respeito de seu
sofrimento.
É recomendado que o analista fique completamente desatento durante a sessão, desviando o foco de seus pensamentos,
de modo a não ser capturado pelo discurso consciente do analisando.
É recomendado que o analista não privilegie a priori qualquer elemento do discurso do analisando, deixando funcionar o
mais livremente possível sua própria atividade inconsciente e suspendendo as motivações que habitualmente dirigem a
atenção.
Respondido em 14/11/2022 08:45:15
 
 2. Ref.: 7704434
Em "A constituição de um saber interpretativo", Joel Birman (1991)* afirma que a psicanálise "constitui um novo
campo do saber, que se sustenta no eixo do sentido e no qual a estratégia fundamental de conhecimento se
denomina interpretação" (p. 75). É o modelo da interpretação dos sonhos que Freud sustenta como o método mais
eficaz de acesso aos conteúdos inconscientes. Criticando todo um discurso psiquiátrico positivista que procurava
circunscrever o sonho em uma explicação fisiológica, Freud postula que sua pretensão teórica é dotar o sonho de
sentido, interpretá-lo, e não explicá-lo.
*Birman, J. (1991). A constituição de um saber interpretativo. In J. Birman, Freud e a interpretação psicanalítica:
a constituição da psicanálise (pp. 71-103). Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
 
A respeito da interpretação, de acordo com seu entendimento a partir da teoria freudiana, analise as
afirmativas a seguir:
 
I. A interpretação traz à luz as modalidades do conflito defensivo e, em última análise, tem em vista o desejo que
se formula em qualquer produção do inconsciente (sonhos, sintomas, atos falhos, transferência etc.).
II. A interpretação, ao tomar como modelo o deciframento do trabalho onírico, considera que cada elemento da
produção do inconsciente tem um sentido fixo que remete a um inconsciente coletivo.
III. A interpretação está no centro da doutrina e da técnica freudianas, de tal modo que poderíamos caracterizar a
psicanálise pela interpretação, isto é, pela evidenciação do sentido latente de um material.
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14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/6
Apenas I e II estão corretas.
Todas as alternativas estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Respondido em 14/11/2022 08:47:47
 
 3. Ref.: 7720505
Para a psicanálise, o disgnóstico estrutural se dá a partir da:
Doença dirigida ao analista
Contratransferência dirigida ao analista.
Neurose dirigida ao analista
Fala dirigida ao analista.
Não comunicação dirigida ao analista.
Respondido em 14/11/2022 08:51:15
 
 4. Ref.: 7771331
A respeito da contratransferência, Laplanche e Pontalis (1982/2016)* a definem como o "Conjunto das reações
inconscientes do analista à pessoa do analisando e, mais particularmente, à transferência deste" (p. 102).
*Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (2016). Vocabulário da psicanálise (trad. Pedro Tamen). São Paulo: Martins Fontes.
(Original publicado em 1982).
 
Sobre a contratransferência, analise as afirmativas a seguir:
I. Freud não trabalhou ostensivamente aquilo que chamou de contratransferência, mas, quando o fez, definiu-a
como resultado de uma influência do analisando sobre os sentimentos inconscientes do analista, apontando para a
necessidade de o analista se submeter a uma análise pessoal para dar conta de seus próprios sentimentos.
II. Na teoria psicanalítica, a contratransferência é sempre entendida como um obstáculo a ser superado, na
medida em que representa a manifestação da resistência inconsciente do analista, que o impediria de manter sua
atenção flutuante para as associações livres do paciente.
III. Depois de Freud, a contratransferência foi objeto de atenção crescente por parte dos analistas,
compreendendo-a como ferramenta indispensável para a escuta na relação terapêutica, levando em consideração
que toda comunicação analítica pressupõe uma ressonância de inconsciente a inconsciente.
Apenas II e III estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.
Todas as alternativas estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Respondido em 14/11/2022 09:15:43
 
 5. Ref.: 7704063
No texto "O Inconsciente", de 1915, Freud afirma que a experiência psicanalítica nos mostra que a
essência do recalque não reside em suspender ou aniquilar a ideia que representa uma pulsão, mas sim
em:
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14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/6
Eliminar os rastros auditivos e visuais referentes ao conteúdo recalcado.
impedir que a ideia se torne consciente.
Viabilizar o esquecimento da realidade dos fatos e do sofrimento.
um processo de recusa do sintoma.
Todas as respostas anteriores.
Respondido em 14/11/2022 09:15:49
 
 6. Ref.: 7771491
Em "Entrevistas preliminares em psicanálise", F. Rocha (2011)* sublinha que "Se é sobretudo na relação
transferencial que se revelará a organização psíquica do analisando, já nas entrevistas preliminares o analista pode
elaborar suas primeiras hipóteses de diagnóstico. Dizemos primeiras hipóteses porque, em psicanálise, todo
diagnóstico proveniente das entrevistas preliminares deve ficar em suspenso, embora servindo de balizador
flutuante que propicie tanto o diagnóstico de analisabilidade como o manejo da técnica. Pode dizer, então, que as
entrevistas preliminares nos levam ao âmago do paradoxo do diagnóstico em psicanálise, paradoxo que deverá
estar sempre presente na escuta psicanalítica" (p. 99-100).
*Rocha, F. J. B. (2011). Entrevistas preliminares e organizações psíquicas. In Entrevistas preliminares em
psicanálise (pp. 99-125). São Paulo: Casa do Psicólogo.
 
Acerca função diagnóstica em psicanálise,analise as afirmativas a seguir:
I. O paradoxo do diagnóstico posto à teoria psicanalítica se refere ao fato de que ela não responde à categorização
normativa dos transtornos mentais, tal como a medicina, já que a própria noção de categoria subverte seu axioma
da unicidade, da singularidade do caso clínico.
II. No processo de criação das hipóteses diagnósticas em psicanálise há uma relação dialética permanente entre o
singular, individual (que se remete à história pessoal daquele sujeito específico), e o geral, universal (que se
remete a organizações/estruturas psíquicas as quais essa pessoa pertence).
III. De modo geral, pode-se afirmar que o diagnóstico só é útil e válido se for visto como algo estritamente para
rotular o paciente e permitir que haja a comunicação entre os analistas.
Apenas I e III estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
Respondido em 14/11/2022 09:30:47
 
 7. Ref.: 7771417
Em "Estudos sobre a histeria" (1893-1895/2016)*, obra escrita em conjunto com J. Breuer, Freud descreve alguns
de seus notáveis casos clínicos. Em um deles, sobre a Srta. Elisabeth Von R., Freud diz o seguinte:
"Caminhava com o tronco inclinado para a frente, mas sem apoio; seu andar não correspondia a nenhum tipo
conhecido de marcha patológica e não era, de modo algum, notavelmente mau. O que havia é que se queixava de
dores intensas ao andar, de pronto cansaço que então lhe sobrevinha ou ao ficar de pé; em pouco tempo buscava
o repouso, no qual as dores diminuíam mas de jeito nenhum desapareciam. A dor era de natureza indeterminada,
talvez se pudesse inferir: uma fadiga dolorosa. Uma região bastante grande e mal delimitada na face anterior da
coxa direita foi indicada como o foco das dores, de onde com mais frequência se irradiavam e onde alcançavam
sua máxima intensidade. Ali, pele e musculatura também eram particularmente sensíveis a pressão e beliscões;
picadas de agulha, de modo diverso, foram aceitas com alguma indiferença. A mesma hiperalgesia da pele e dos
músculos verificava-se não apenas nessa área, mas em quase toda a extensão das duas pernas. Os músculos
eram talvez ainda mais dolorosos que a pele, e ambos os tipos de estado doloroso apresentavam-se
inequivocamente mais exacerbados nas coxas. [...] Quando se excita uma região dolorosa em um doente orgânico
ou um neurastênico, sua fisionomia mostra a pura expressão do desassossego ou da dor física; ademais, o doente
se sobressalta, se furta ao exame e se defende. Mas quando se beliscava ou se pressionava a pele e a musculatura
hiperálgica das pernas da srta. v. R..., seu rosto tomava uma expressão peculiar, mais de prazer que de dor, ela
soltava gritos - como em meio a cócegas voluptuosas, não pude evitar pensar -, seu rosto se enrubescia, ela
jogava a cabeça para trás, cerrava os olhos, o tronco se curvava para trás, e tudo isso não era muito grosseiro,
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14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/6
mas sim bastante nítido, e só podia se harmonizar com a concepção de que o distúrbio era uma histeria e a
excitação teria atingido uma zona histérica" (p. 195-197).
*Freud, S. & Breuer, J. (2016). Estudos sobre a histeria (trad. L. Barreto, Obras completas, Vol. 2). São Paulo:
Companhia das Letras. (Original publicado entre 1893 e 1895).
 
A respeito da neurose histérica, assinale a alternativa INCORRETA:
"Os histéricos sofrem principalmente de reminiscências" é um axioma freudiano que sublinha a importância de se evitar as
lembranças encobridoras que surgem quando o sujeito entra na puberdade e relembra a cena de sedução traumática.
Na histeria de conversão, o conflito psíquico vem simbolizar-se nos sintomas corporais mais diversos (paralisias motoras,
anestesias, desmaios, perda de olfato etc.).
Fenomenologicamente, a histeria é caracterizada por um sintoma físico ao qual não corresponde nenhum tipo de lesão
orgânica verificável.
Os sintomas histéricos manifestam uma defesa contra a angústia e constituem, relativamente a este conflito interno, um
compromisso, do qual o sujeito, na sua posição neurótica, tira certo proveito.
O sintoma histérico é uma forma de satisfazer uma determinada exigência pulsional, sexual, uma descarga do desejo
proibido, que não encontrou caminho para a consciência e se atualiza de modo disfarçado.
Respondido em 14/11/2022 09:31:08
 
 8. Ref.: 7771506
Em "Análise da fobia de um garoto de cinco anos", Freud (1909/2015a)* nos apresenta a história da doença e da
cura do pequeno Hans, pseudônimo de Herbert Graf, garoto cujo tratamento foi conduzido por seu próprio pai,
entre seus três e cinco anos de idade, sob supervisão de Freud. Além de apresentar importantes ideias da teoria
psicanalítica através do caso clínico, Freud também traz um desenvolvimento psicopatológico importante a respeito
da fobia do pequeno Hans e de sua categorização como uma neurose de angústia.
*Freud, S. (2015a). Análise da fobia de um garoto de cinco anos ("O pequeno Hans"). In S. Freud, O delírio e os
sonhos na Gradiva, análise da fobia de um garoto de cinco anos e outros textos (trad. P. C. Souza, Obras
completas, Vol. 8). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1909).
 
A respeito da fobia e da neurose de angústia, assinale a alternativa INCORRETA:
Diferentemente das outras neuroses, a sexualidade não tem relação alguma com a organização fóbica, que aparece
marcada pelo medo e o terror diante de determinados objetos.
O caminho da libido, que se tornou livre como angústia, é ser limitada a um objeto fobígeno específico, anteparo defensivo
contra o perigo quantitativo que a angústia livre representa para a economia psíquica.
As fobias possuem um estatuto mutável na obra freudiana, ora sendo consideradas como sintomas dentro de quaisquer
neuroses, ora como um quadro psicopatológico específico.
O objeto fobígeno caracteriza-se como uma representação de objeto da qual o sujeito pode se defender e/ou se manter
afastado, bloqueando o desenvolvimento dos afetos angustiantes.
Enquanto, na neurose histérica, a libido que foi liberada pelo processo do recalque é convertida em um sintoma somático,
nas fobias, a libido não é convertida, mas se torna livre como angústia.
Respondido em 14/11/2022 09:37:52
 
 9. Ref.: 7771364
Classicamente, Laplanche e Pontalis (1982/2001)* sublinham que as perversões são descritas como desvios em
relação ao ato sexual tido como "normal", definido este como coito que visa à obtenção do orgasmo por
penetração genital, com uma pessoa do sexo oposto. Daí decorre o entendimento de que "existe perversão quando
o orgasmo é obtido com outros objetos sexuais (homossexualidade, pedofilia, bestialidade etc.), ou por outras
zonas corporais (coito anal, sexo oral, p. ex.) e quando o orgasmo é subordinado de forma imperiosa a certas
condições extrínsecas (fetichismo, travestismo, voyeurismo e exibicionismo, sadomasoquismo); estas podem
proporcionar, por si sós, o prazer sexual" (p. 341).
*Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (2001). Vocabulário da psicanálise (trad. Pedro Tamen). São Paulo: Martins Fontes.
(Original publicado em 1982).
 
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14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/6
O pensamento freudiano e a teoria psicanalítica vieram subverter a moral sexual de sua época ao defender o
entendimento de que a perversão não faz parte apenas de uma bizarrice no campo das práticas sexuais, mas é
dimensão inescapável da própria sexualidade, marcada por seu caráter polimorficamente perverso.
 
A respeito das perversões, analise as afirmativas a seguir:
I. O perverso deve ser tratado como um degenerado incurável, uma vez que suas práticas abjetas corroem a moral
e representam uma vida monstruosa, inumana, vista como extrínsecaà própria humanidade do homem.
II. De um modo geral, pode-se dizer que as perversões seriam a cristalização da sexualidade infantil perverso-
polimorfa na vida adulta, de tal modo que Freud demonstra que o perverso não porta uma aberração ausente nos
outros seres humanos, mas que ele atua aquilo que se encontra, de forma latente e potencial, em todas as
pessoas.
III. O axioma freudiano de que "a neurose é o negativo da perversão" aponta para o fato de que a formação de
uma perversão resultaria de uma fixação infantil num estágio pré-genital da organização da libido: enquanto as
fantasias pré-genitais seriam recalcadas no neurótico, o perverso recusa aquilo que as proíbe e as põe em ato.
Todas as alternativas estão incorretas.
Apenas I e III estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
Respondido em 14/11/2022 09:29:53
 
 10. Ref.: 7771674
Em "A construção do conceito de psicose de Freud a Lacan e suas implicações na prática clínica", Silva e Castro
(2018)* analisam uma das mais importantes contribuições freudianas à teoria e à clínica da perversão através do
caso Schreber: "A leitura freudiana das memórias do presidente Schreber produz, como principal contribuição, a
ressignificação de suas experiências aflitivas pela via do delírio, uma vez que, até então, para a Psiquiatria, o
delírio era carregado de acepção patológica. A partir da análise dessa biografia, Freud ressalta a função
apaziguadora ocupada pelo delírio místico-religioso de Schreber, contribuindo, desse modo, para a pacificação de
seu sofrimento. Assim sendo, nessa época, Freud já dava indícios de que o tratamento com sujeitos psicóticos
deveria contar com o recurso do delírio, formulando, assim, o aforisma 'o delírio como tentativa de cura'" (p. 148).
*Silva, B. S. & Castro, J. E. (2018). A construção do conceito de psicose de Freud a Lacan e suas implicações na
prática clínica. Analytica, 7(13): 145-160.
 
A respeito da psicose na obra freudiana, analise as afirmativas a seguir:
I. O delírio é como um remendo colocado onde originalmente surgira uma fissura na relação do Eu com o mundo
exterior, de modo que o sujeito criaria um novo mundo externo e interno, de acordo com os impulsos do Id, diante
de uma aparentemente intolerável frustração do desejo por parte da realidade.
II. Enquanto a psicose seria o resultado de um conflito entre o Eu e o Id, a neurose seria o análogo desfecho de
uma tal perturbação nos laços entre o Eu e o mundo exterior; no entanto, se a psicose apenas ignora a realidade,
a neurose a repudia e tenta substituí-la.
III. Freud apostou na existência de um sujeito na psicose, ou seja, ele abriu a perspectiva para o entendimento de
que, além de qualquer deficiência simbólica a ela atribuída, a psicose é, antes de tudo, um modo de ser
(diferenciado, singular e incomum) do sujeito diante das condições e dos limites impostos pelo entrechoque da
realidade pulsional com a realidade social.
Todas as alternativas estão incorretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Respondido em 14/11/2022 09:29:59
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7771674.');
14/11/2022 10:15 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6

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