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Siglas e Acrónimos
BRM – Boletim da República de Moçambique 
CE – Comunidade Europeia
DF – Demonstrações Financeiras
FASB – Financial Accounting Standards Board
IAS – International Accounting Standards
IASB – International Accounting Standards Board
IASC – International Accounting Standards Committee
IFAC – International Federation of Accounts
IFRIC – International Financial Reporting Interpretations Committee
IFRS – International Financial Reporting Standards Board
ISA – International Standards on Auditing
NIC – Normas Internacionais de Contabilidade
OCAM – Ordem dos Contabilistas e Auditores Moçambicanos 
SEC – Securities and Exchange Commission (Comissão de Segurança e Câmbio).
SIC – Standing Interpretations Committee
UE – União Europeia
Introdução 
Auditoria financeira, consiste no exame e verificação das demonstrações financeiras de uma instituição, realizado por auditores independentes, com o fim de emitir uma opinião sobre a fiabilidade daqueles documentos. Este tipo de auditoria, em geral, inclui, auditoria de sistemas e regularidade, tem igualmente o objectivo de verificar o cumprimento da legislação e regulamentos existentes, e avalia se existe um bom sistema de controlo interno. Está também preocupada em prevenir a deficiente alocação e gestão dos recursos públicos. 
No presente trabalho iremos abordar a cerca dos Principais Organismos ou Entidades que Regulam a atividade Profissional de Contabilidade e Auditoria, Normas Internacionais para o exercício da atividade de Auditoria e Normas Internacionais de Contabilidade.
Objectivos 
Objetivo Geral 
Compreender os Principais Organismos e Normas Internacionais de Contabilidade e Auditoria.
Objectivos Específicos
	Analisar as Normas Internacionais para Exercício da Atividade Profissional de Um Auditor;
	Compreender Normas Internacionais da Contabilidade;
	Conhecer as Entidades que regulam as normas Internacionais de Auditoria e Contabilidade: 
Metodologia de Pesquisa
Para elaboração do trabalho, recorreu o levantamento de bibliografias e debates em grupo.
Principais Organismos que Regulam a Actividade Profissional da Contabilidade e Auditoria
Regulação da Contabilidade e Auditoria, inclui a produção de padrões contábeis pelos normatizadores estatais ou privados, os quais definem os elementos da prática contábil, as regras e os princípios a serem seguidos nos relatórios financeiros das organizações.
IASB: International Accounting Standards Board (Junta de Normas Internacionais de Contabilidade).
Objetivos:
	Desenvolver, no interesse público, um conjunto único de normas contábeis globais de qualidade alta, que seja compreensível, transparente e que além disso, resguarde a comparabilidade das informações constantes nas demonstrações contábeis, com a finalidade de facilitar o processo de análise e julgamentos dos participantes dos mercados de capitais ao redor do mundo e de outros usuários que tomam decisões econômicas;
	Promover o uso e a aplicação rigorosa das normas internacionais de contabilidade;
	Provocar convergências de normas nacionais e internacionais de contabilidade, bem como apresentar soluções de alta qualidade.
FASB: Financial Accounting Standars Board (Junta de Normas de Contabilidade Financeira).
Suas normas são de observação obrigatória apenas nos Estados Unidos da América.
É um órgão independente, reconhecido pelo principal órgão que regulamenta o mercado americano de capitais (SEC – Securitiers and Exchange Commission)
Objetivo:
	Determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contábeis.
SEC: Securities and Exchange Commission (Comissão de Segurança e Câmbio).
É o principal regulador do mercado acionário norte-americano.
Ele define as regras para o registro de valores mobiliários e cumpre o papel de supervisor das atividades financeiras das bolsas.
Criado em 1933 com o objetivo de reconquistar a confiança dos investidores após a quebra da Bolsa em 1929, hoje é responsável pela implementação de leis sobre os mercados de ações e títulos.
Normas Internacionais para o Exercicio da Actividade de Auditoria (ISA)
O conteúdo estabelecido nas Normas Internacionais de Auditoria (ISA) é o seguinte:
Princípios e responsabilidades gerais
ISA 200: Objetivos e princípios básicos que regem a auditoria das demonstrações financeiras.
ISA 210: Acordo sobre os Termos de Trabalhos de Auditoria.
ISA 220: Controle de qualidade do trabalho de auditoria.
ISA 230: Documentação.
ISA 240: Responsabilidade do auditor por fraude e erro de auditoria.
ISA 250: Leis e regulamentos sobre auditoria de demonstrações financeiras.
ISA 260: Comunicar questões de auditoria com os responsáveis ​​pela governança.
ISA 265: Comunicação de deficiências de controle interno aos responsáveis ​​pela governança e à administração da entidade.
Planejamento
ISA 300: Planejando uma auditoria das demonstrações financeiras.
ISA 315: Identificação e avaliação do risco de distorção e consistência materiais e alterações consequentes.
ISA 320: Materialidade ou materialidade no planejamento e execução da auditoria.
ISA 330: As respostas do auditor aos riscos avaliados.
Avaliação de risco e resposta aos riscos avaliados / controle interno
ISA 402: Considerações de auditoria relacionadas a uma entidade que usa uma organização prestadora de serviços.
ISA 450: Avaliação de distorções identificadas durante a auditoria.
Evidência de auditoria
ISA 500: Provas de auditoria.
ISA 501: Considerações sobre evidências de auditoria específicas para itens selecionados.
ISA 505: Confirmações externas.
ISA 510: Trabalhos de auditoria iniciais: saldos iniciais.
ISA 520: Procedimentos analíticos.
ISA 530: Amostragem de auditoria.
ISA 540: Auditoria de estimativas contábeis, incluindo estimativas de valor justo e divulgações relacionadas.
ISA 550: Partes Relacionadas.
ISA 560: Eventos subsequentes.
ISA 570: Preocupação atual.
ISA 580: Representações Escritas.
Usando o trabalho de outros
ISA 600: Usando o Trabalho de Outro Auditor.
ISA 610: Considerações para o envolvimento da auditoria interna.
ISA 620: Usando o trabalho de um especialista.
Conclusões e opinião de auditoria
ISA 700: O Relatório do Auditor sobre as Demonstrações Financeiras.
ISA 701: Alterações ao Relatório do Auditor Independente.
ISA 705: Opinião Modificada no Relatório emitido por um Auditor Independente.
ISA 706: Parágrafos de ênfase e outros parágrafos de assunto no relatório do auditor independente.
ISA 710: Comparativos.
ISA 720: Responsabilidades do auditor em relação a outras informações em documentos que contêm demonstrações financeiras auditadas.
Áreas especializadas
ISA 800: O relatório do auditor sobre trabalhos de auditoria de finalidade especial.
ISA 805: Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações Financeiras Individuais e de Itens Específicos, Contas ou Itens de uma Demonstração Financeira.
ISA 810: Compromissos para relatar as demonstrações financeiras resumidas.
Normas de auditoria da OCAM
Moçambique não é membro da IFAC, contudo, obriga à adoção das suas normas. Por se tratar de uma ordem recém-criada, a OCAM não dispõe de interpretações, diretivas e recomendações técnicas, tal como Portugal. Assim, as normas adotadas em Moçambique são geralmente, as normas internacionais de auditoria da IAASB e ISQC clarificada,ou seja:
ISA 200 – 299 Princípios Gerais e Responsabilidades;
ISA 300 – 499 Avaliações do Risco e Resposta a Riscos Associados;
ISA 500 – 599 Prova de Auditoria;
ISA 600 – 699 Usar o trabalho dos Outros;
ISA 700 – 799 Conclusões e Relato de Auditoria;
ISA 800 – 899 Áreas especializadas;
Norma Internacional de Controlo de Qualidade (ISQC), Qualidade Controla para Firmas que realizam auditorias e revisões de demonstrações financeiras e outras 
Assurance e de Serviços Relacionados.
As normas internacionais de contabilidade (em inglês: International Accounting Standard, IAS, hoje conhecidas como International Financial Reporting Standards, IFRS), traduzidas para o português de Portugal como "Normas Internacionais de Relato Financeiro, são um conjunto de pronunciamentos contábeisinternacionais publicados e revisados)/revistos pelo International Accounting Standards Board (IASB), ou "Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade".
As normas IFRS foram adotadas (entre outros) pelos países da União Europeia pelo regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Europeia, de 21 de setembro de 2003 (atualizado pelo Regulamento (CE) n.º 1126/2008[3]) com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas europeias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.
Os IFRS são compostos por:
International Financial Reporting Standards (IFRS) — normas publicadas depois de 2001
International Accounting Standards (IAS) — normas publicada antes de 2001
Interpretations originated from the International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) — interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee
Standing Interpretations Committee (SIC) — publicadas antes de 2001
Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements (1989)
Todos os pronunciamentos internacionais são publicados pelo International Accounting Standards Board em língua inglesa.
"Framework"
A estrutura conceitual (PB) / conceptual (PE) de preparação e apresentação das demonstrações financeiras internacionais é detalhada no "framework" ("Framework for the preparation and presentation of Financial Statements").
Normas Internacionais de Contabilidade (NIC)
Abaixo, oferecemos o conteúdo da NIC atual:
NIC1: Apresentação das Demonstrações Financeiras.
NIC 2: Estoques.
NIC 7: Demonstração dos fluxos de caixa.
NIC 8: Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros.
NIC 10: Eventos após o período de relatório.
NIC 11: Contratos de construção.
NIC 12: Imposto de renda.
NIC 16: Imobilizado.
NIC 17: Arrendamentos.
NIC 18: Receita ordinária.
NIC 19: Benefícios a empregados.
NIC 20: Contabilização de Subvenções Governamentais e Divulgação de Ajuda Governamental.
NIC 21: Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras.
NIC 23: Custos de empréstimos.
NIC 24: Divulgação de partes relacionadas.
NIC 26: Informações contábeis e financeiras sobre planos de benefícios de aposentadoria.
NIC 27: Demonstrações financeiras consolidadas e individuais.
NIC 28: Investimentos em empresas relacionadas.
NIC 29: Informações Financeiras em Economias Hiperinflacionárias.
NIC 31: Participações em empreendimentos conjuntos.
NIC 32: Instrumentos Financeiros: Apresentação.
NIC 33: Lucro de ações.
NIC 34: Informações financeiras intermediárias.
NIC 36: Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
NIC37: Provisões, ativos e passivos contingentes.
NIC38: Ativos intangíveis.
NIC 39: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
NIC 40: Propriedades para investimento.
NIC 41: Agricultura.
IFRS 1: Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro;
IFRS 2: Pagamento baseado em ações;
IFRS 3: Combinações de negócios;
IFRS 4: Contratos de seguro;
IFRS 5: Ativos Não-circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas;
IFRS 6: Exploração e Avaliação de Recursos Minerais;
IFRS 7: Instrumentos financeiros: Divulgações;
IFRS 8: Segmentos operacionais;
IFRS 9: Instrumentos financeiros;
Objetivo das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC)
O principal objetivo das Normas Internacionais de Contabilidade é que as empresas possam preparar suas demonstrações financeiras de forma que reflita fielmente a situação econômica da empresa, bem como que estas sejam entendidas em um mundo cada vez mais globalizado.
Assim, essas são regras propostas pensando no investidor, bem como em outros agentes econômicos que queiram saber, por exemplo, quais foram os resultados de uma empresa no último ano.
Conclusão 
Dada a importância da normatização internacional para a contabilidade e a auditoria, existem organismos internacionais especificamente criados para esta tarefa. Por causa da evolução e da modernidade tecnológica, faz-se necessário padronizar as normas internacionais de contabilidade, para que se permita a comparação das demonstrações contábeis em termos de investimentos em empresas estrangeiras e a interpretação de seus relatórios contábeis em qualquer outra situação.
Assim, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e Auditoria são apresentados de forma diferenciada nos diversos países do mundo, e as regulamentações internacionais fornecem orientação à interpretação de tais princípios.
Referências Bibliográficas 
Borges, A. Et all. (2007); As Novas Demonstrações Financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, 2º Edição, Áreas Editora.
Borges, A. Et all. (2009); SNC Casos práticos Áreas Editora.
IIA, (2012) - Supplemental Guidance: The Role of Auditing in Public Sector Governance. 2nd
edition, 1-28.
IFAC, (2012). Manual das Normas Internacionais de Controlo de Qualidade, Auditoria, Revisão, Outros Trabalhos de Garantia de Fiabilidade e Serviços Relacionados; Edição 2012, Parte II. OROC. 
Lakatos, E. e Marconi, M. (2001). Fundamentos Metodologia Científica. 4. Edição, São Paulo.
Legislação 
Lei n.º 8/2012, de 8 de fevereiro, BRM (2012) - cria a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique e aprova respetivo estatuto, I Série.
ISA 200 - Overall Objectives of the Independent Auditor and the Conduct of an Audit in Accordance with International Standards on Auditing.
ISA 300 - Planning on Auditor of Financial Statements.
ISA 500 - Audit Evidence.
ISA 700 - Forming an opinion and Reporting on Financial Statements.
ISA 705 - Modifications to the Opinion in the Independent Auditor's Report.
ISA 706 - Emphasis of Matter Paragraphs and Other Matter Paragraphs in the Independent Auditor's Report

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