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BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO PACIENTE

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No caso estudado, há uma sequência de falhas relacionadas a biossegurança, não apenas cometidas pela técnica e enfermagem, mas da instituição em qual está inserida e de sua equipe de trabalho. A instituição de trabalho deveria estar presente realizando supervisão e coordenação, como observar a falta do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e caso houvesse recidiva de conduta poderia ter aplicado advertência verbal, advertência escrita, suspensão e demissão por justa causa. A educação continuada da instituição deve estar presente no dia a dia de seus colaboradores, realizando treinamentos e orientações, trazendo correção de métodos de trabalho e melhorando a prática diária.
A equipe do plantão anterior poderia ter visto que o coletor de material perfurocortante estava cheio, com as agulhas ultrapassando a linha tracejada e ter substituído o coletor por um vazio antes do término do seu turno de trabalho, passando a unidade organizada e preparada para o próximo plantão dar continuidade na assistência ao paciente. 
Em relação a Maria, a mesma foi negligente e imprudente, ao não utilizar os equipamentos de proteção individual e por perde a atenção no que realmente está fazendo, o profissional de saúde deve ser responsável com relação à sua própria segurança e à segurança de seu paciente, sendo necessário obter conhecimentos específicos acerca de como podem ocorrer os acidentes de trabalho, bem como ser responsável pela manutenção da segurança do ambiente através das ações educativas. Caso tivesse dúvidas sobre os protocolos institucionais, as normas regidas pela NR32, poderia ter solicitado orientações a sua gestora, não se colocando em risco perante a assistência prestada.  Maria também deveria ver as condições do seu ambiente de trabalho antes de iniciar o atendimento ao paciente, e assim, ter trocado o coletor antes de iniciar os atendimentos. 
Após o acidente com o perfuro cortante, a profissional deve reportar o ocorrido ao seu superior explicando exatamente como se procedeu o acidente, para que seja realizado a comunicação de acidente de trabalho (CAT). Há a necessidade de envolver o paciente no caso, para solicitar a permissão do uso do material biológico para realizar sorologias, aplicar termo de consentimento e avaliar suas condições de saúde, caso o paciente negue autorização, o acidente se torna de fonte desconhecida, necessitando coletar sorologias em tempo determinada , iniciar o mais precoce possível a profilaxia pós exposição (PEP), preencher e enviar a ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e seguir com acompanhamento com o profissional acidentado por 180 dias.

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