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ALANI MOREIRA
BRUNA APARECIDA
BRUNA CONSTANTINO
CIBELE LOPES DA SILVA
KARINA FERREIRA
LIANA MEDEIROS
LUIS FERNANDO DE OLIVEIRA
PERLA ROMERO
RAFAELA BONOV
RAFAELA SILVA
SOLANGE
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR
Trabalho apresentado ao Curso de Técnico De
Enfermagem, Turma 1 Manha.
 
Professora: Janaina.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 06 DE FEVEREIRO DE 2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “VIVA A VIDA QUANDO VOCE A TIVER.A VIDA É UMA PRESENTE
MARAVILHOSO
– NÃO HÁ NADA DE PEQUENO NISSO”.
 
 - FLORENCE NIGHTINGALE-
 
 
 SUMÁRIO
 
RESUMO ​3
1 ​INTRODUÇÃO ​4
1.1 ​SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO.......................................................5
1.2 ​ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO.........................6
1.3 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO........................................................14
1.4 PATOLOGIAS..............................................................................................18
1.5 REFERÊNCIAS ............................................................................................20
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RESUMO
 
SISTEMA REPRODUTOR.
 
Os sistemas reprodutores masculinos e femininos atuam juntos para garantir a
multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino
são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção
das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são
produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e
os ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides,
enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente
de óvulo ​
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.INTRODUÇÃO
1.1 SISTEMA REPRODUTOR
Neste trabalho, iremos abordar o tema Sistema Reprodutor masculino e feminino, e
os orgãos que compõem estes sistemas, tanto internos, quanto externos. Também
iremos citar algumas patologias que podem afetar os orgãos do sistema reprodutor
masculino e feminino, assim como também falaremos sobre as formas de prevenção
e tratamento.
O sistema reprodutor é um termo aplicado a um grupo de orgãos necessários para o
processo de reprodução, trata-se de um sistema organizado, que atua sob a
cordenação sincrônica de diferentes estruturas, sejam elas internas ou externas e no
comportamento sexual, estas estruturas se dividem em :
Masculino interno: testiículos, epidídimos, ductos, deferentes, glândulas seminais,
ductos ejaculatórios (incluindo a uretra), próstota e glândulas bulbouretrais, já os
externos são: pênis, a porção distal da uretra e o escroto.
Feminino interno: ovários, útero, tubas interinas e o próprio canal vaginal , já os
externos são: vulva, contendo o clítoris e os grandes e pequenos lábios e o monte
púbico.
Nas paginas a seguir iremos mostrar sobre cada orgão de acordo com a função
desempenhada.
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1.2 ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testículos:
Os testículos são conhecidos como as gônadas sexuais masculinas. Consiste em
um par de glândulas reprodutivas, de formato ovoide, responsável por produzir os
espermatozóides e hormônios masculinos, como a testosterona.
São glândulas que ficam suspensas no escroto, seguras pelos funículos
espermáticos. Geralmente o testículo esquerdo encontra-se em posição mais baixa
do que o direito.
Cada testículo é circundado parcialmente pela túnica vaginal, que consiste em um
saco peritoneal fechado, remanescente da parte distal cega do processo vaginal
embrionário.
Além disso, eles possuem uma face externa fibrosa e resistente, chamada de túnica
albugínea, que se espessa em uma crista sobre a face interna posterior do testículo
como o mediastino testicular, como visto abaixo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FONTE: Moore – Anatomia Orientada para a Clínica – 2018
 
 
 
Epidídimo:
O epidídimo consiste em uma estrutura alongada localizada na face posterior do
testículo é formado por minúsculas alças (ou ductos) extremamente compactados.
Os espermatozoides recentes sintetizados pelo testículo chegam ao epidídimo
através dos ductos eferentes e desaguam na cabeça do epidídimo, de onde seguem
curso lento e progressivo ductal em direção ao corpo e por fim a cauda. 
Nesse trajeto, os espermatozoides são armazenados e amadurecem, até serem
expelidos da cauda do epidídimo para o ducto deferente. 
Ducto deferente:
O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo, a porção final por onde
são liberados os espermatozoides maduros que estavam armazenados.
O ducto deferente tem paredes musculares relativamente espessas e um lúmen
muito pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão. 
Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo, sendo o principal
componente do funículo espermático (junto com vasos e nervos). Penetra a parede
abdominal anterior através do canal inguinal e cruza sobre os vasos ilíacos externos,
ao adentrar a pelve.
Em seu trajeto, segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa
externamente ao peritônio parietal e termina dilatando-se na ampola do ducto
deferente, antes de se unir ao ducto da glândula seminal para formar o ducto
ejaculatório.
1.2.1 Glândulas seminais
O ser humano possui um par de glândulas seminais. São estruturas alongadas (tem
cerca de 5 cm de comprimento, algumas vezes bem mais curta) situada entre o
fundo da bexiga e o reto. Encontram-se em posição oblíqua superiormente à
próstata e não armazenam espermatozoides. 
São responsáveis por secretar um líquido alcalino espesso com frutose (futura fonte
de energia para os espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos
espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra. 
Seu ducto une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
 
 
1.2.2 Ductos ejaculatórios
Ducto curto (aproximadamente 2,5 cm), de paredes delgadas que se origina no colo
da bexiga e atravessa a parte posterior da próstata. Embora atravessem a porção
glandular da próstata, seguem sem contato com a secreção produzida nesta
glândula, mantendo o líquido seminal inalterado em todo percurso até seu término,
na porção prostática da uretra. 
1.2.3 Próstata
A próstata tem aproximadamente 3 cm de comprimento e é a maior glândula
acessória do sistema genital masculino. Apresenta consistência firme, do tamanho
de uma noz e circunda a parte prostática da uretra. 
Sua porção glandular representa cerca de dois terços do órgão, sendo o outro terço
de característica fibromuscular. É firmemente revestida por uma cápsula fibrosa,
densa e neurovascular, que incorpora os plexos prostáticos de veias e nervos. Tudo
isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática
fibrosa.
A próstata divide-se em lobos direito e esquerdo, separados anteriormente pelo
istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo. Além
disso, possui cerca de 30 ductos que se abrem nos seios prostáticos, na parte
prostática da uretra. 
O líquido prostático é fino e leitoso, representa aproximadamente 20% do volume do
sêmen (uma mistura de secreções produzidas pelos testículos, glândulas seminais,
próstata e glândulas bulbouretrais que constitui o veículo no qual os
espermatozoides são transportados) e participa intrinsecamente da ativação dos
espermatozoides.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FONTE: Moore – Anatomia Orientada para a Clínica – 2018
1.2.4 Glândulas bulbouretrais
Também podem ser chamadas de glândulas de Cowper e tem o tamanho de uma
ervilha cada. Ficam localizadas posterolateralmente à parte membranácea da uretra.
São glândulas exócrinas que liberam uma secreção mucosa na uretra, durante a
excitação sexual como forma de limpar elubrificar a uretra, por onde os
espermatozoides passarão.
1.2.5 Uretra
A uretra masculina é um tubo muscular que mede 18 a 22 cm e que conduz urina do
óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na
extremidade da glande do pênis em homens. Como mencionado, a uretra também é
a via de saída do sêmen durante a ejaculação.
Para fins descritivos, a uretra é dividida em quatro partes:
1. Intramural (0,5 a 1,5 cm): localiza entre a camada muscular lisa da bexiga;
2. Prostática (3 a 4 cm): atravessa essa glândula e possui a crista uretral, via de
saída do colículo seminal, através dos quais as secreções prostáticas juntam-
se ao líquido seminal e aos espermatozoides. É o ponto anatômico onde o
sistema urinário e sexual se intersecciona.
3. Membranácea (1 a 1,5 cm): porção estreita e menos distensível.
4. Esponjosa (15 cm): porção mais longa, móvel e dilatada da uretra. Atravessa
o corpo esponjoso do pênis e recebe conteúdo das glândulas bulbouretrais.
Alarga-se na fossa navicular (localizada na glande do pênis)
1.2.6 Pênis
Consiste no órgão masculino responsável pela cópula. É atravessado pela uretra e
fornece via de saída comum para a urina e para o sêmen. 
É formado por três corpos cilíndricos de tecido erétil: dois corpos cavernosos
(dorsalmente) e um corpo esponjoso (ventralmente).
Saiba mais sobre a anatomia do pênis (intersecção com o resumo já produzido)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Moore – Anatomia Orientada para a Clínica – 2018
1.2.7 Escroto
Consiste em um saco fibromuscular, revestido por tecido cutâneo fino que reveste e
protege os testículos e as estruturas a ele associadas. Localiza-se
posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica. 
Mantém uma rafe mediana que remonta a formação embrionária bilateral, sendo
contínua com a rafe do pênis e a rafe do períneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino, também chamado de aparelho reprodutor feminino
ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre
outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um local
adequado para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor feminino é
formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa,
conhecida como vulva.
O sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos externos
e órgãos internos. Apresentaremos, a seguir, as principais características de cada
órgão que compõe esse sistema
1.2.8 Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas
uterinas, útero e vagina.
Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão
sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas
femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. Podemos
observar duas regiões formando os ovários: a região do córtex (mais externa) e a
medula (mais central). No córtex observa-se folículos em diferentes estágios de
desenvolvimento, além de corpos amarelos e albicans, que se formam pela
regressão dos folículos. Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente
desenvolvido e envolto por células foliculares. A cada ciclo ovariano, a mulher
libera, geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que
consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito. Esse
ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero. Além da produção dos
gametas femininos, o ovário é responsável pela produção
dos hormônios, estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo
menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo
menstrual e é fundamental para a manutenção da gravidez. 
Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois tubos
musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que
atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade
que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade é chamada
de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma de franja
(fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a presença de tecido muscular liso,
o qual realiza movimentos ativos. Esses movimentos, em conjunto com o
movimento de células ciliadas do tecido epitelial presentes nesse órgão, garantem
que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação, movimente-se
em direção ao útero.
 
Útero: apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três porções: o
corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também chamado de cérvice.
O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de
fundo do útero; e a porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A
parede do útero é formada por três camadas. A camada mais externa é o
revestimento epitelial do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é
constituída por tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e
pode ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais
profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual, diferentemente da
segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do ciclo e depois reconstituída. O
útero apresenta um papel extremamente importante para a reprodução humana,
sendo o local onde o embrião implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se. 
Vagina: é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 centímetros
de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e atua como órgão
feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é depositado. A vagina é
também o canal pelo qual o bebê passa durante o parto normal.
1.2.9 Órgãos externos do sistema reprodutor feminino
1.2.10 A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris,
pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As
aberturas da vagina e da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo.
 
 
Clitóris: é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região altamente
sensível à estimulação devido à grande presença de terminações nervosas.
Pequenos lábios: também chamados de lábios menores, são duas dobras sem
pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e mucosa. Eles
delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e da uretra.
Vestíbulo: é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a abertura da
vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas glândulas
vestibulares, que secretam muco.
Grandes lábios: também chamados de lábios maiores, são duas dobras de pele
que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície externa
apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da vulva.
Funções do sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor
masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor
feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem
como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois
hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do
ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de
garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patologias
Patologia é o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas
células, tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os
sinais e os sintomas das doenças. A palavra "patologia" significa literalmente "estudo
da doença" e tem origem no grego, onde Pathos = doença e Logos = estudo.
 
No sistema reprodutor feminino podem ter uma influência muito grande não apenas
na qualidade de vida, mas também na minimização das chances de uma gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sífilis
É uma InfecçãoSexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser
humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária).
Formas de transmissão
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa
infectada, ou ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto.
Sinais e sintomas
Sífilis primária
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo
uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o
contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”.
Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.
Sífilis secundária
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e
cicatrização da ferida inicial.
Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de
tratamento, trazendo a falsa impressão de cura.
Sífilis latente – fase assintomática
Não aparecem sinais ou sintomas.
É dividida em: latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um
ano de infecção).
A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais
e sintomas da forma secundária ou terciária.
Sífilis terciária
Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção.
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
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Tratamento 
O tratamento da sífilis é realizado com a penicilina benzatina, antibiótico que está
disponível nos serviços de saúde do SUS. A dose de penicilina que deve ser
utilizada vai depender do estágio clínico da sífilis. A penicilina é o tratamento de
escolha para sífilis, outros antibióticos devem ser avaliados para casos específicos
de acordo com a avaliação criteriosa do profissional de saúde. Após o tratamento
completo, é importante continuar o seguimento com coleta de testes não
treponêmicos para ter certeza da cura. Todas as parcerias sexuais dos últimos 3
meses devem ser testadas e tratadas para quebrar a cadeia de transmissão. 
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais
rápido possível, com a penicilina benzatina. Esse é o único medicamento capaz de
prevenir a transmissão vertical (passagem da sífilis da mãe para o bebê). A parceria
sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante que
foi tratada. São critérios de tratamento adequado da gestante:
Administração de penicilina benzatina.
Início do tratamento até 30 dias antes do parto.
Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis.
Respeito ao intervalo recomendado das doses (a cada 7 dias, de acordo com o
esquema terapêutico).
Importante que toda gestante diagnosticada com sífilis, após o tratamento, realize o
seguimento mensal, com teste não treponêmico, para controle terapêutico.
Prevenção
O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida
importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis
congênita.
Importante destacar que a sífilis não confere imunidade permanente, ou seja,
mesmo após o tratamento adequado, cada vez que entrar em contato com o agente
etiológico (T. pallidum) a pessoa pode ter a doença novamente. 
Sífilis congênita
É uma doença transmitida da mãe não tratada ou tratada de forma não adequada
para criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é importante fazer o
teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo
(reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a
transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em três momentos:
Primeiro trimestre de gestação;
Terceiro trimestre de gestação;
Momento do parto ou em casos de aborto.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HPV
HPV é a sigla para Human Papiloma Vírus, um microrganismo comum que pode
estar presente na pele e nas mucosas dos seres humanos, inclusive em áreas como
a vulva, a vagina, o colo de útero e o pênis. É, portanto, sexualmente transmissível e
a ausência no uso de preservativo durante o ato sexual aumenta o risco de contágio.
Este Vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas,
provocando verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e câncer, a depender do
tipo de vírus
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns
casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a
olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu).
A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV
e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções
em mulheres (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio
organismo, em um período aproximado de até 24 meses.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre
dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da
infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas
com imunidade baixa.
Lesões clínicas – apresentam-se como verrugas na região genital e no ânus
(denominadas tecnicamente condilomas acuminados e popularmente conhecidas
como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou
múltiplas, de tamanho variável, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas). Em
geral, são assintomáticas, mas pode haver coceira no local. Essas verrugas,
normalmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu) – podem ser encontradas nos mesmos
locais das lesões clínicas e não apresentam sinais/sintomas. As lesões subclínicas
podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para o
desenvolvimento de câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis
(geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente,
podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosas nasal,
oral e laríngea.
Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem
desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose
Respiratória Recorrente).
 
 
 
 
 
Prevenção
Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A
vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou
pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 26 anos;
Mulheres que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea
ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos. 
Ressalta-se, porém, que a vacina não é um tratamento e não apresenta eficácia
contra infecções ou lesões por HPV já existentes. A vacina não previne infecções
por todos os tipos de HPV, mas é dirigida para os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e
18.
Exame preventivo do câncer de colo de útero: o câncer do colo do útero é causado
principalmente pela infecção persistente por alguns tipos de HPV. O exame
preventivo, também chamado de colpocitologia oncótica cervical ou Papanicolau, é o
exame ginecológico preventivo mais comum para identificar lesões precursoras de
câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no
revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer.
O exame não é capaz de diagnosticar a presença do HPV; no entanto, é
considerado o melhormétodo para detectar o câncer do colo do útero e suas lesões
precursoras.
Quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é
possível prevenir 100% dos casos. Por isso, é muito importante que as mulheres
façam o exame de Papanicolau regularmente, mesmo que estejam vacinadas contra
HPV.
Preservativo: o uso de preservativo (camisinha) nas relações sexuais é outra
importante forma de prevenção do HPV. Contudo, o seu uso, apesar de prevenir a
maioria das IST, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois muitas vezes as
lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região
pubiana, períneo ou bolsa escrotal). A camisinha feminina, que cobre também a
vulva, é mais eficaz para evitar a infecção, se utilizada desde o início da relação
sexual.
 
 
 
 
 
Endometriose
A endometriose é a presença de endométrio, que é o tecido que reveste o interior do
útero, em áreas que estão fora da cavidade uterina. Ou seja, ele pode estar em
outros órgãos da região da pelve, como ovários, trompas e até mesmo intestino ou
bexiga. A endometriose é considerada uma doença crônica e não tem cura, mas há
alguns tratamentos que podem ser utilizados para amenizar os sintomas. A sua
causa não está completamente esclarecida e além do impacto na qualidade de vida
da mulher, pode levar à infertilidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências:
Moore, Keith L. Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F.
Dalley, Anne M. R. Agur ; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. – 8. ed. – Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. : il. Tradução de: Clinically oriented anatomy
– ISBN 978-85-277-3459-2
 
 
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