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Reprodução assistida 2 - anomalias e variações anatômicas

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Reprodução Assistida 
 
Professora: Flora Cordeiro 
Curso: Ciências Biológicas - Bacharelado 
Período: 7º Semestre 
 
 
 
✓ 2 Aula Teórica: Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor masculino. 
2.1 Descrever possíveis anormalidades na anatomia e fisiologia das estruturas fundamentais para a reprodução humana. 
 
 As causas da infertilidade masculina podem ser classificadas em quatro categorias: pre ́-testicular, testicular, pós-testicular e 
desconhecida. 
1. Pré-testicular: 
Provocada por alterações externas ao sistema reprodutor masculino que interferem no eixo hipotálamo-hipofisário. 
• Alterações hormonais; 
• Diabetes; 
• Tumores produtores de androgênios, tumores da hipófise (adenomas e prolactinomas); 
• Doenças sistêmicas do fi ́gado e rins; 
• Drogas e medicamentos que também interferem na produção dos espermatozoides. 
2. Testicular: 
Resultado de doenças dos testi ́culos propriamente ditas. 
• Varicocele; 
• Substâncias tóxicas; 
• Criptorquidismo (testículo escondido); 
• Problemas genéticos, quimioterapia, radioterapia; 
• Infecções. 
 
3. Pós-testicular: 
Problemas que impedem a saída de espermatozoides na ejaculação. 
• Obstruço ̃es ou a ausência do canal deferente; 
• Dificuldades de ejaculação; 
• Disfunção sexual; 
• Ejaculaça ̃o retrógrada. 
 
4. Desconhecidas: 
Representam 25% das causas de infertilidade masculina. Muitas novidades estão em estudo e poderão esclarecer diversos 
diagnósticos ainda sem explicação. 
 
*ANAMNESE 
E ́ importante conhecer os antecedentes da puberdade do paciente. Muitas doenças podem influenciar a fertilidade futura, como a 
caxumba, diabetes, criptorquidia, traumas, torção de testículos e infecções anteriores. 
Deve-se perguntar sobre o uso de drogas, medicamentos e a proximidade com toxinas do meio ambiente que podem influir na 
produção dos espermatozoides. 
 
➢ PATOLOGIAS 
 
• Caxumba 
Uma das doenças mais frequentes na infância e que pode causar infertilidade. A infecção se inicia na glândula parótida. Essa 
infecção, chamada parotidite, pode migrar para os testi ́culos, cujo tecido tem caracteri ́sticas semelhantes às da glândula onde se 
originou a infecção. Costuma-se dizer que “a caxumba desceu para os testi ́culos”. Essa contaminação testicular pode levar à atrofia 
do órgão e interromper a produção dos espermatozoides. Estudos mostram que aumentos de temperatura no testículo podem ser a 
causa. 
• Diabetes 
Embora os pacientes diabéticos possam apresentar um espermograma normal, ainda assim pode haver problemas de fertilidade. 
Estudos demonstraram alterações do DNA das células (fragmentação) com maior intensidade do que em pacientes com fertilidade 
comprovada. Como ela age desregulando o sistema hormonal do corpo, pode reduzir os níveis de testosterona e interferir no 
processo de fabricação e maturação das células reprodutivas do homem. Portanto, a diabetes pode causar infertilidade não 
evidente no espermograma, mas presente em nível molecular. 
• Criptorquidia 
Também chamada de criptorquismo (testi ́culo escondido), é caracterizada pelo não descimento de um ou dos dois testículos do 
abdômen (local onde estes se desenvolvem durante a vida intrauterina) para a bolsa escrotal. Os testi ́culos permanecem no interior 
do abdômen por alguns anos, e isso poderá levar à infertilidade. Esse problema só é corrigido através de cirurgia, que deverá ser 
realizada nos primeiros dois anos de vida. 
 
 
• Torção dos testículos 
crianças e adolescentes e Processo agudo que ocorre em uma a cada quatro mil 
que pode causar infertilidade. É uma situação de emergência com dor aguda na região 
dos testi ́culos. O tratamento é ciru ́rgico e, para que não haja prejuízo da qualidade dos 
espermatozoides, deve ser realizado num peri ́odo máximo de 8 a 12 horas. 
A torção acontece quando um canal chamado cordão espermático, que liga os 
testi ́culos ao abdome, acidentalmente rotaciona e “torce”. Por esse cordão passam veias, 
nervos, vasos linfáticos, a artéria testicular e o canal deferente (que conduz os 
espermatozoides). 
As principais causas são pancadas ou a movimentação na região durante o sono, quando é comum, nessa idade, ter mais ereções. 
Elas provocam contrações do cremáster, um músculo que se insere no escroto e age suspendendo o testi ́culo. Quando a torção 
acontece, é comum acordar com uma dor intensa. A irrigaça ̃o do testi ́culo fica comprometida e é comum sentir náusea e vômitos. O 
paciente deve ser levado imediatamente a um pronto-socorro. Quanto mais tempo 
passar, maior o risco de necrosar pela falta de sangue – se isso acontecer, o 
testi ́culo precisará ser removido. 
• Ejaculação retrógrada 
Movimento contrário do sêmen durante a ejaculação. Os espermatozoides, ao 
invés de sai ́rem pela uretra, são direcionados para a bexiga. Essa situação 
responde por 1% das causas de infertilidade masculina e o tratamento baseia-se 
na recuperação dos espermatozoides na urina e a posterior fertilização in vitro 
(fiv). Deve-se alcalinizar a urina com bicarbonato de sódio via oral 2 a 3 dias antes da coleta. 
• Paraplegia 
São milhares os casos de trauma de coluna (raquimedular) que ocorrem no mundo anualmente. Destes, 80% acontecem em homens 
nos primeiros anos de idade reprodutiva e a infertilidade é uma das sequelas mais frustrantes para esses jovens sem filhos. As 
principais consequências são a disfunção ere ́til, a falta de ejaculação e a baixa qualidade do se ̂men. 
• Doenças reumáticas 
Doenças como Artrite Reumatoide, Lupus Erimatoso Sistêmico e Espondilite Anquilosante (artrite que afeta a coluna e articulações) 
podem interferir na fertilidade do homem. Os autoanticorpos e distu ́rbios hormonais presentes em muitas dessas doenças, além de 
algumas drogas utilizadas nos tratamentos, atuam negativamente na capacidade reprodutiva. 
• Varicocele 
Provoca um defeito valvular nos vasos sanguíneos que envolvem os testi ́culos. Dilatação das veias do cordão espermático, estrutura 
que mantém e sustenta os testículos na bolsa escrotal. Acredita-se que essa alteração causa aumento da temperatura local, 
prejudicando a produção dos espermatozoides. A varicocele ocorre em 15% da populaça ̃o masculina e é encontrada em 50% dos 
homens com dificuldade de ter o seu primeiro filho e em até 69% dos homens que já foram pais pelo menos uma vez. Em 60% dos 
casos, não tem interferência na fertilidade. 
• Hábitos e fatores externos 
- Fatores tóxicos e drogas recreativas, como cigarro, bebida alcoólica e maconha, põem em risco a fertilidade masculina. Estudos 
têm demonstrado que fumar mais do que 20 cigarros por dia leva a alterações de concentração e da motilidade dos 
espermatozoides e à piospermia (presença de leucócitos no sêmen). O mesmo ocorre naqueles que fumam maconha e crack, heroi ́na, 
ecstasy e cocai ́na) e cogumelos têm igualmente efeitos negativos sobre a fertilidade do homem. 
- O álcool em excesso está associado à diminuição da testosterona e do volume do sêmen. 
- O uso de esteroides anabolizantes sintéticos e suplementos à base de testosterona inibem a produção de gonadotrofinas, 
prejudicando a produção espermática e, em casos mais prolongados, podem levar à atrofia testicular. Bloqueiam o funcionamento 
da hipófise e, consequentemente, a produção da cadeia hormonal que regula a fabricação 
dos espermatozoides. Em alguns casos isso ocorre de forma 
irreversível, já que a hipófise para de funcionar e atrofia. 
- Exerci ́cios fi ́sicos em excesso: os exerci ́cios em demasia 
diminuem a concentração dos espermatozoides e abaixam o 
nível de testosterona. 
- Peso a mais, peso a menos (obesidade e magreza): o ideal é 
manter o IMC entre 20 e 25, sendo até 30 ainda aceitável. 
Homens e mulheres com IMC abaixo de20 ou acima de 30 terão sua fertilidade prejudicada. A obesidade masculina pode gerar 
ainda alterações hormonais. 
• Medicamentos 
- Existem vários medicamentos que podem interferir negativamente na fertilidade masculina. Entre eles estão bloqueadores de cálcio 
para a hipertensão arterial, para o tratamento de gastrite e u ́lceras, cetoconazol para o tratamento de micoses, antibióticos à base 
de nitrofurantoína, ertitromicina, sulfadiazina, tetraciclina e gentamicina (alteram a fertilidade apenas em experimentos in vitro). 
- Quimioterapia e a radioterapia podem prejudicar a fertilidade masculina e, por isso, homens que não têm filhos devem ser 
alertados sobre o congelamento de sêmen ou biópsia testicular seguida de congelamento como opço ̃es para a preservação da 
fertilidade. 
• Fatores ambientais 
As toxinas do meio ambiente, como os solventes, pesticidas e alguns metais como o chumbo e o manganês, e exposição ao calor em 
algumas profissões, além de doenças ocupacionais, podem prejudicar a fertilidade masculina. Os efeitos tóxicos geralmente são 
reversi ́veis assim que a ação do produto é descontinuada. 
• Fatores ligados à relação sexual 
Um estudo demonstrou que casais que têm menos de uma relação sexual por semana alcançam taxa de gravidez de 16,7% em seis 
meses, ao passo que os que contabilizam ao redor de quatro relações sexuais por semana chegam a uma taxa de gestação de 
83,3% no mesmo peri ́odo. 
• Câncer de testículo 
Mesmo em um estágio inicial, ele usualmente pode ser sentido como uma pequena protuberância em um dos testículos e, se é 
detectado neste estágio, usualmente pode ser tratado cirurgicamente. Infelizmente, o tumor primário metastatiza precocemente e 
pode ser rapidamente fatal. 
• Anticorpos 
Os espermatozóides são ‘estranhos’ ao corpo que os produz, muitas vezes, a célula reprodutiva masculina é atacada por inimigos do 
próprio homem. São os chamados anticorpos antiespermatozoides, que respondem por 10% dos casos de infertilidade masculina. 
Isso acontece com frequência em pacientes com doenças autoimunes, que têm varicocele ou mesmo infecções, entre outras. porque 
contêm apenas metade do número normal de cromossomos. A infertilidade em um casal pode ocorrer se o muco cervical da mulher 
cria um ambiente hostil, produzindo anticorpos contra os espermatozoides de seu parceiro. 
• Idade 
A idade afeta o potencial reprodutivo do homem. As principais causas para isso são a qualidade do ejaculado e a frequência das 
relações sexuais. Para alguns homens, o avançar da idade está associado com o decli ́nio dos níveis de testosterona, interesse sexual 
diminuído e atividade sexual reduzida. A motilidade dos espermatozoides também pode declinar com a idade. 
• Doenças sexualmente transmissíveis (DST) 
A clamídia e a gonorreia são as que mais afetam a fertilidade 
masculina. Suas feridas podem causar aderências nas estruturas do 
aparelho reprodutor masculino, assim como acontece com as trompas 
de Falópio nas mulheres. Essas aderências atrapalham a passagem 
do sêmen e dificultam a mobilidade interna dos órgãos. Seu 
tratamento é medicamentoso, à base de antibióticos. 
 
 
✓ 4 Aula Prática: Anatomia do sistema reprodutor 
masculino. 
4.1 Reconhecimento de estruturas anatômicas relacionados à fertilidade e desenvolvimento embrionário humano. 
 
O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos. Eles passam por um lento amadurecimento concluindo-se 
na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser. Os órgãos que compõem o sistema 
reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Testículos 
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), composto de duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Nos 
testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado 
espermatogênese, além de diversos hormônios. O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das 
características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, por volta dos dez ou onze anos, e no fim da 
puberdade, começam a desempenhar nova função: a produção dos espermatozoides. São, portanto, as únicas glândulas endócrinas 
(de secreção interna) localizadas fora do corpo. 
O testículo é envolto por uma cápsula branca que se chama túnica 
albugínea. A túnica albugínea envia para o interior do testículo 
delgado septos conhecidos como séptulos dos testículos, os quais 
subdividem-nos em lóbulos. Nos lóbulos dos testículos encontram-
se tubos finos e enovelados chamados túbulos seminíferos. E 
nesses túbulos seminíferos contorcidos que se formam os 
espermatozoides. 
 
 
 
• Epidídimos 
Os 
epid
ídim
os 
são 
canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície 
de cada testículo. Corresponde ao local de transporte, maturação e 
armazenamento dos espermatozoides. 
Os ductos eferentes saem dos testi ́culos, enovelam-se e anastomosam-se, 
formando o ducto do epidi ́dimo. → cabeça , corpo e cauda. Da cauda 
do epidi ́dimo sai o ducto deferente que se junta à uretra. É justamente 
nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e início do ducto 
https://www.todamateria.com.br/espermatozoide/
https://www.todamateria.com.br/testosterona/
deferente que ficam armazenados os espermatozoides até o 
momento do ato sexual, em que são levados para o exterior. 
• Ducto Deferente 
O ducto deferente é um tubo fino e longo de paredes espessas, que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas ínguas (virilha) 
através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma 
ampola. Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e 
vai desaguar na uretra. O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”. 
 
O Funículo Espermático: estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em que seus 
elementos tomam rumos diferentes. O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece 
em nível mais baixo que o direito. Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. 
• Uretra 
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o 
pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura 
pela qual são eliminados o sêmen a a urina. Importante ressaltar que urina e 
esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da 
bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra. 
• Ducto ejaculador 
Na parte final dos canais deferentes, os espermatozoides são embebidos na 
secreção das vesículas seminais e, na uretra, misturam-se à secreção da 
próstata. Daí para diante, a ejaculação é auxiliada pela contração de 
vários músculos dos órgãos genitais. O dueto ejaculador, pequeno segmento 
das vias espermáticas, passa pelo interior da próstata, que é uma das glândulas anexas do aparelho reprodutor masculino, e liga-se 
à uretra, na porção desta que atravessa a próstata. 
 
• Pênis 
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina 
(função excretora) e o sêmen (função reprodutora). O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se 
enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação. 
Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma membrana conjuntivadenominada, 
respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso. O interior destes três elementos tem um aspecto 
esponjoso que decorre da existência de inúmeras e finas trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. Entre essas trabéculas 
permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue, tornando o pênis um órgão erétil. A ereção, no entanto, não 
ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual. Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, 
quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite. 
O pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante forma as partes genitais internas. O pênis, 
poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande. 
https://www.todamateria.com.br/penis/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagemducto.bmp?x73193
Raiz – porção fixa. 
Corpo – parte livre, recoberta por pele, com 3 massas cili ́ndricas de tecido erétil: 
Corpos cavernosos do pênis 
Corpo esponjoso do pênis – envolve uretra 
Túnica albugínea – tecido conjuntivo denso e fibras elásticas 
Glande – erétil conti ́nuo com corpo esponjoso, s/ glândulas e pêlos, muitas terminações nervosas. No ápice da glande encontramos um 
orifício, que é o óstio externo da uretra 
Prepúcio: Dobra de pele que recobre a porção livre distal do pênis, cútis fina e deslizante. 
Frênulo: prega na porção inferior – liga a pele do prepu ́cio à glande. 
 
 
• Escroto 
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão 
contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos 
ductos deferentes. 
Pele fina, hiperpigmentada, com pêlos 
Músculo Crema ́ster: pequena faixa de m. esquelético no funículo espermático até o escroto. 
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. 
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas. 
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o 
testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
 
➢ AS GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
Algumas glândulas do sistema reprodutor masculino têm secreção externa: são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas 
bulburetrais, localizadas no interior da bacia. 
• Vesícula Seminal 
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da 
próstata. Sua função é produzir o "líquido seminal", um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e 
proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato 
genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra. 
O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. Apesar de se reconhecer que sua função 
não é a de armazenar o esperma, eventualmente pode ocorrer a retenção de uma pequena quantidade de células sexuais em seu 
interior. Esse fato explicaria a razão pela qual o coito interrompido – um dos métodos anticoncepcionais – falha com tanta frequência. 
• Próstata 
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida, ligeiramente 
ácida, que integra a composição do esperma, o que dá seu odor característico. A próstata é uma glândula mais conhecida pelos 
problemas que acarreta – sobretudo na velhice . Essa localização é responsável pelos problemas que acarreta. Um distúrbio 
relativamente freqüente em homens de meia-idade é o aumento de volume da próstata, que pode determinar obstrução da uretra. O 
fluxo da urina fica parcialmente interrompido, as micções tornam-se difíceis e demoradas e, na maioria dos casos, a eliminação 
normal do líquido só é conseguida com a retirada cirúrgica de grande parte da glândula. 
• Glândulas bulburetrais 
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma 
ervilha. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é 
semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual, as 
glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a 
extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. 
 
https://www.todamateria.com.br/prostata/
	 Testículos
	 Epidídimos
	 Ducto Deferente
	 Uretra
	 Ducto ejaculador
	Na parte final dos canais deferentes, os espermatozoides são embebidos na secreção das vesículas seminais e, na uretra, misturam-se à secreção da próstata. Daí para diante, a ejaculação é auxiliada pela contração de vários músculos dos órgãos genitais...
	 Pênis
	O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora). O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o teci...
	 Vesícula Seminal
	 Próstata

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