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PERICIA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

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CST Investigação e Perícia Criminal
JONITA DE SOUZA ROCHA
“INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO”.
CIDADE
2022
JONITA DE SOUZA ROCHA
“INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO”.
Trabalho de Produção textual apresentado à Universidade ANHANGUERA, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de:
Orientador: 
CIDADE
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	MONOXIDO DE CARBONO	4
2.2	REALIZAÇÃO DA PERICIA	5
2.3	PROCESSO JUDICIAL	7
2.4	MEIO DE PROVA	8
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
		A intoxicação por monóxido de carbono (CO) é uma das intoxicações fatais mais comuns, ocorrendo por inalação. O monóxido de carbono (CO) é incolor e inodoro, e pode ser encontrado em casos de incêndio na residência, automóveis vedados, aquecedores à gás, aquecedores de água quente, fornos, fogões à lenha ou carvão e aquecedores à querosene. Outra situação onde podemos encontrar o gás é na inalação de fumaça de cigarro, que resulta em CO no sangue, mas não em quantidade suficiente para produzir uma intoxicação.
 
DESENVOLVIMENTO
MONOXIDO DE CARBONO
"A principal via de intoxicação com o monóxido de carbono é a respiratória, que faz com que o CO chegue aos pulmões rapidamente e cause a intoxicação. Depois de inalado, o monóxido de carbono é difundido pelos vasos sanguíneos, combinando-se com a hemoglobina, responsável pelo transporte do O2 pelo corpo humano, tendo como consequência a carboxi-hemoglobina.
O monóxido de carbono possui cerca de 200 vezes mais afinidade com a hemoglobina que o gás oxigênio e, ao ligar-se a ela, diminui a quantidade de hemoglobina disponível para o transporte de O2 pelo corpo humano. Essa competição com o oxigênio pode levar à morte por asfixia."
Após sua inalação, o monóxido de carbono pode causar leves sintomas de envenenamento, dores de cabeça e até falhas na respiração, levando à morte. Os sintomas dependem da concentração de CO no ar atmosférico e do tempo de exposição ao gás. Uma exposição rápida ao gás pode levar a desmaios, sensação de confusão, náusea e dores de cabeça.
Quando o tempo de inalação aumenta, os sintomas agravam-se e podem causar intoxicação do sistema nervoso central, convulsões, diminuição na frequência cardíaca e na respiração, provocando a morte do organismo."
Na combustão incompleta, a pessoa primeira desmaia com o gás carbônico e depois morre com o monóxido. É uma morte por asfixia. Por isso, se uma pessoa é encontrada desmaiada nessas circunstâncias, mas com vida, precisa ser submetida à oxigenação urgentemente.
Carboxiemoglobina
Composto resultante da combinação da hemoglobina com o monóxido de carbono.
A afinidade da hemoglobina com o monóxido de carbono é muito maior do que para o oxigénio, sendo a carboxiemoglobina um composto mais estável que a oxiemoglobina.
O facto de o monóxido de carbono poder deslocar o oxigénio da oxiemoglobina é a causa da grande toxidade do monóxido de carbono.
Uma concentração de 1/2000 de monóxido de carbono é suficiente para que 60% da hemoglobina forme carboxiemoglobina. Quando 80% da hemoglobina se transforma em carboxiemoglobina, surge o coma que, por vezes, termina na morte.
 As altas concentraçõesde carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual (A hipóxia acontece quando a quantidade de oxigênio nos tecidos é insuficiente), estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito. A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas.
Para tratar uma intoxicação mais grave, são administradas altas concentrações de oxigênio, em geral através de máscara facial. O oxigênio acelera o desaparecimento do monóxido de carbono do sangue e alivia os sintomas.
REALIZAÇÃO DA PERICIA
	Deve-se proceder alguns procedimentos básicos para adentrar ao local do crime preservando-o ao máximo possível, sendo eles:
	1º – Verificação
· Utilizar o menor caminho entrando e saindo pelo menor percurso;
· Verificar se a vítima possui vida (ver, ouvir e sentir). Ao se aproximar, evitar alterar o local do crime/acidente, evitando, também, por meio dos vestígios aparentes;
· Em caso de perigo iminente (desmoronamento, incêndio, fluxo de veículos em alta velocidade sem a possibilidade de balizamento imediato, etc.): retirar a vítima;
· Se outra vítima não estiver gravemente ferida, mantê-la no local e acionar o socorro médico;
· Se a vítima não estiver com vida, evitar a todo custo alterar o local do crime a fim de não comprometer os trabalhos da perícia.
	2º – Isolar e Vigiar
· Evitar a saída ou entrada de qualquer pessoa do local;
· Isolar o local podendo-se utilizar corda ou fita zebrada, desde que não alterem os vestígios e objetos. Caso alguém consiga se evadir, informar o quanto antes a Autoridade Policial que atender a ocorrência;
· Em ambientes abertos (exemplo: região de matagal) deve-se interditar uma área maior – 50 metros ou 2 metros – do ponto em que foi encontrado o último vestígio;
· Em locais externos, deve-se interditar e balizar apenas a área que contenha vestígios;
· Em locais fechados, usar a barreira natural do ambiente.
	3º – Identificar testemunhas
· Identificação de pessoas presentes no local que possam servir como testemunhas para a melhor elucidação do fato;
· Buscar a identificação e o questionamento imediato de testemunhas, suspeitos e vítimas (nome, identidade, número do telefone, endereço e ponto de referência, profissão, localização por ocasião do acidente, condição emocional, interesse no acidente e descrição pessoal do acidente).
	4º – Preservar o local do crime
	São as medidas tomadas de forma a proteger o ambiente onde ocorreu um crime/acidente:
· Devem ser observadas as condições ambientais devendo a autoridade policial proteger as peças a fim de evitar que essas se degradem através do contato com os agentes ambientais;
· Somente o perito criminal é competente para manusear essas peças;
· São exemplos de vestígios, indícios ou provas encontradas em local de crime: projéteis de armas de fogo, faca, manchas de sangue, impressões digitais, documentos, sinais de arrombamento, objetos pessoais, etc.
PROCESSO JUDICIAL
	O Contraditório
	O contraditório consiste no princípio jurídico que melhor representa a estruturação democrática do processo civil. A democracia prevê a participação, no processo, a participação decorre a partir da garantia do contraditório, efetivado como princípio. Assim, o principio do contraditório pode ser considerado como pressuposto do exercício democrático de um poder.
	Nessa linha de raciocínio, pode-se dizer que o poder judiciário garante o contraditório no momento em que é dada a oportunidade de ouvir todas as partes envolvidas no litígio.
	O artigo 9º do CPC/2015 assim preconiza:
Art. 9º - Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
Meio de prova
	De acordo com o Código de Processo Civil, os meios de provas são: depoimento pessoal; confissão; exibição de documento ou coisa; prova documental; prova testemunhal; prova pericial e inspeção judicial.
	Na intenção de conter o poder punitivo estatal, o art. 155, caput, do CPP proíbe que o magistrado sentenciante fundamente sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
"Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A apresentação clínica do envenenamento por monóxido de carbono é inespecífica e pode variar muito entre os pacientes,o que pode levar a erros diagnósticos em muitos casos. Intoxicações moderadas ou leves podem apresentar quadros de sintomas constitucionais como cefaleia, mal-estar, tontura e náuseas, o que pode similar quadros virais.
O diagnóstico é inequívoco em pacientes com exposição a fumaça ou incêndios que evoluem com perda de consciência. Em idosos, as manifestações podem ser limitadas a episódio de síncope ou alterações isquêmicas no eletrocardiograma (ECG), o que torna difícil o diagnóstico.
Os pacientes podem, ainda, apresentar os sintomas associados a trauma e queimaduras devidos a incêndios, mas as manifestações específicas da intoxicação por monóxido de carbono costumam ser limitadas ao estado mental. Elas podem variar de leve confusão mental até coma; os pacientes podem apresentar alterações cutâneas com vermelhidão intensa em lábios, chamada de mucosa em cerejeira ou cherry-red apperance, mas é um achado mais frequente pós-óbito.
REFERÊNCIAS
Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Código de Processo Civil (1973). Código de Processo Civil Brasileiro.
CENZI, Juliana Rangel et al. Efeito da intoxicação por monóxido de carbono no comportamento exergético do corpo humano. 2018. Tese de Doutorado. Dissertação (mestrado)–Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica. Campinas, SP:[sn].
DAS CHAGAS, Allan Fernandes. A preservação do local de crime e sua importância para as investigações criminais. Acta de Ciências e Saúde, v. 1, n. 1, p. 1-4, 2016.
JOAQUIM, Evandro Dias; SEGALLA, José Roberto Martins. As interceptações telefônicas como prova cautelar e os princípios do contraditório e da ampla defesa. Revista JurisFIB, v. 3, n. 3, 2012.

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