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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA COMUNIDADES II Aluno: Gabriel Jacinto O QUE VAMOS VER: Princípios e diretrizes da PNAB; Lógica do funcionamento das equipes; Atribuições comuns e do médico; Estratégia de Saúde da Família. Início das estratégias: 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 1994 - formadas as primeiras Equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários. A Estratégia de Saúde da família ( ESF) se consolidou em 2006. Política de saúde que incorpora e reafirma princípios básicos do SUS para Atenção Básica. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA PNAB - disposta no anexo XXII, da Portaria de consolidação nº 2 de 28/09/2017 – MINISTÉRIO DA SAÚDE REVISÃO das Diretrizes que organizam a Atenção Básica, no âmbito do SUS Portaria N°2436/2017 APROVAÇÃO DA PNAB POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA 2017- Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 *Disposta no Anexo XXII da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 2017 GT CIT + Plenário CIT; GT CNS + Plenário CNS; Debates com trabalhadores do DAB; Consulta Pública – 28/07 a 10/08; Aprovação na CIT 31/08/2017. Política Nacional de Atenção Básica A PNAB atualizou conceitos da política e introduziu elementos ao papel desejado da AB na ordenação das Redes de Atenção à Saúde. Afirmação de uma AB acolhedora, resolutiva e que avança na gestão e coordenação do cuidado dos usuários nas RAS. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB TERMOS EQUIVALENTES ATENÇÃO BÁSICA (AB) ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) ATENÇÃO BÁSICA PROMOÇÃO PREVENÇÃO PROTEÇÃO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CUIDADOS PALIATIVOS VIGILÂNCIA EM SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS REABILITAÇÃO ATENÇÃO BÁSICA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PROMOÇÃO PREVENÇÃO PROTEÇÃO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CUIDADOS PALIATIVOS VIGILÂNCIA EM SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS REABILITAÇÃO ATENÇÃO BÁSICA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL AÇÕES INDIVIDUIAIS, FAMILIARES E COLETIVAS PROMOÇÃO PREVENÇÃO PROTEÇÃO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CUIDADOS PALIATIVOS VIGILÂNCIA EM SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS REABILITAÇÃO PRINCIPAL PORTA DE ENTRADA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE OFERTADA INTEGRALMENTE E GRATUITAMENTE A TODAS AS PESSOAS É PROIBIDA QUALQUER EXCLUSÃO ATENÇÃO BÁSICA ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE QUE OFERTAM AÇÕES E SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO SUS Atualização: PORTARIA Nº 397, DE 16 DE MARÇO DE 2020 UBS Estabelecimento que não possui Equipe de Saúde da Família USF Unidade de Saúde da Família Com pelo menos uma equipe ESF; Unidade Básica de Saúde Carga horária mínima: 40h/semanais; 5 dias/semana; 12 meses do ano PRINCÍPIOS UNIVERSALIDADE EQUIDADE INTEGRALIDADE UNIVERSALIDADE ACESSO QUALIDADE RESOLUTIVO ACOLHIMENTO EQUIDADE RECONHECIMENTO DAS DIFERENÇAS ENTRE INDIVÍDUOS NÃO SÃO PERMITIDAS FORMAS DE EXCLUSÃO ESTRATÉGIAS QUE MINIMIZEM AS DESIGUALDADES INTEGRALIDADE ASSISTÊNCIA ARTICULAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS DIRETRIZES REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO TERRITORIALIZAÇÃO POPULAÇÃO ADSCRITA CUIDADO CENTRADO NA PESSOA RESOLUTIVIDADE LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO COORDENAÇÃO DO CUIDADO ORDENAÇÃO DA REDE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Territorialização Território: unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas, destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. CUIDADO CENTRADO NA PESSOA Ações individualizadas Cada um é único PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE Principais mudanças na PNAB 2017 Composição da equipe ESF Enfermeiro, médico, técnico de enfermagem e ACS. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. Podendo acrescentar: Saúde bucal (Dentista e técnico) e Agente de Combate à Endemias Carga horária ESF somente 40 horas/semanais População adscrita Por equipe de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) é de 2.000 a 3.500 Principais mudanças na PNAB 2017 Equipe de Atenção Básica (EAB) passa a ser reconhecida na PNAB e no PMAQ (acesso e qualidade) Composição da equipe Enfermeiro, médico, técnico de enfermagem Podendo acrescentar: Saúde bucal (Dentista e técnico), Agente de Combate à Endemias e Agentes Comunitários de Saúde A carga horária total da EAB é semelhante a ESF: carga horária mínima semanal (40h), porém a distribuição ficou assim definida: composição das equipes (máximo 3 profissionais por categoria/CH mínima 10h) Há previsão de financiamento da EAB, com valor inferior ao repassado às ESF, que continua prioritária (em financiamento e modelo de atenção) Principais mudanças na PNAB 2017 Agente Comunitário de Saúde pode ser membro da ESF/EAB Território único e planejamento integrado das ações, e a coordenação do trabalho do ACS passa a ser responsabilidade de toda a equipe (nível superior) ACS obrigatório na ESF (quantidade a depender da necessidade e perfil epidemiológico local / em áreas de vulnerabilidade, 1 para máximo de 750 pessoas, cobrindo 100% da pop. / excluído máximo por equipe) ACS facultativo na EAB Amplia as atribuições dos ACS, a serem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de nível superior e após treinamento e com autorização legal – aferir a pressão, medição da glicemia e aferir temperatura e realizar técnicas limpas de curativo Principais mudanças na PNAB 2017 Território e Vínculo – Usuário pode se vincular a mais de uma UBS, através de negociação entre gestão e equipes, e mantendo a informação com a equipe de referência ampliação de acesso. Oferta nacional de serviços e ações essenciais e ampliados da AB. Reconhece os pontos de apoio como estrutura física que compõe a AB/SUS para atendimento às populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.); Reconhece o papel do gerente de UBS, recomendando sua inserção na equipe, a depender da necessidade local. Gerente de AB deve ter nível superior, preferencialmente da área da saúde. Caso seja enfermeiro, a UBS deverá ter outro enfermeiro para as ações de cunho clínico. ESF Estratégia Saúde da Família é modelo prioritário para atenção básica no Brasil Deve contemplar as Diretrizes da PNAB. O que se busca com a ESF? Prestar atendimento de bom nível. Evitar internações desnecessárias. Melhorar o impacto nos indicadores de saúde. Resolubilidade de 80% dos problemas de saúde em sua comunidade. Melhorar a qualidade de vida da população por ela assistida. Satisfação de usuário e profissionais. Cobertura da ESF no Brasil ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NA ATENÇÃO BÁSICA Participar da territorialização e mapeamento Cadastrar e manter as atualizações de cadastramento Cuidado integral da população adscrita ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS MEMBROS DAS EQUIPES DA ATENÇÃO BÁSICA Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade e as previstas Garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando integralidade Participar do acolhimento dos usuários, com atendimento humanizado Garantir o acompanhamento da população adscrita longitudinalmente Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e grupos sociais Utilizar o Sistema de Informação para registro das ações ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS MEMBROS DAS EQUIPES DA ATENÇÃO BÁSICA Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da AB Organizar filas de espera, evitando encaminhamento desnecessário Fluxo da RAS e pontos de atenção Ações para a segurança do paciente Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória Realizar busca ativa de internações e atendimentos urgência/emergência por causas sensíveis à AB ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS MEMBROS DASEQUIPES DA ATENÇÃO BÁSICA Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílio às pessoas em residências, Instituições de Longa Permanência, abrigos, entre outros Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde que não podem se deslocar até a USF/UBS Trabalhos interdisciplinares e em equipe Participar de reuniões de equipe Atividades de educação permanente e continuada Ações de educação em saúde Atribuições do médico Realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade; Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.); Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico deles; Indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário; Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe; e Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB. PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES I - Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e das equipes; II - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde da população, coma priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da agenda de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos usuários; III - Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis; IV - Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade, tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências; V - Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita; VI - Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação planejada; VII - Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários; VIII - Implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão, tais como a participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento à autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições de trabalho e cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do serviço em função delas, entre outras; IX - Participar do planejamento local de saúde, assim como do monitoramento e avaliação das ações na sua equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do planejamento diante das necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas; X - Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social voltados para o desenvolvimento de uma atenção integral; X - Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; XII - Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde
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