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Doenças ou Agravos de Notificação Compulsória

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Doenças ou Agravos de 
Notificação Compulsória
➢ Ato imediato (tem que ser 
emitida em até 24h) 
A vigilância epidemiológica tem 
a finalidade de conhecer a 
ocorrência de doenças e 
outros agravos considerados 
prioritários, seus fatores de 
risco e suas tendências, além 
de planejar, executar e avaliar 
medidas de prevenção e de 
controle. 
Esferas envolvidas 
Esfera Federal – Ministério da 
Saúde e ANVISA. 
Esfera Estadual – Secretarias 
Estaduais de Saúde e Vigilância 
Sanitária Estaduais. 
Esfera Municipal - Secretarias 
Municipais de Saúde e 
Vigilância Sanitária Municipais. 
Portaria Nº 420, de 2 de março 
de 2022 
Define a Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de 
doenças, agravos e eventos de 
saúde pública nos serviços de 
saúde públicos e privados em 
todo o território nacional e dá 
outras providências. 
Conceitos considerados 
I - Agravo: qualquer dano à 
integridade física ou mental do 
indivíduo; 
II - Autoridades de Saúde: os 
responsáveis pela vigilância em 
saúde em cada esfera de gestão 
do SUS; 
III - Doença: enfermidade ou 
estado clínico, independente de 
origem ou fonte, que represente 
ou possa representar um dano 
significativo para os seres 
humanos; 
IV - Epizootia: doença ou morte 
de animal ou de grupo de 
animais que possa apresentar 
riscos à saúde pública; 
V - Evento de Saúde Pública 
(ESP): situação que pode 
constituir potencial ameaça à 
saúde pública, como a 
ocorrência de surto ou 
epidemia, doença ou agravo de 
causa desconhecida, alteração 
no padrão clínico 
epidemiológico das doenças 
conhecidas. 
Importante: Rastrear os 
comunicantes para medidas 
profiláticas 
Critérios utilizados para 
selecionar as doenças/agravos 
de notificação 
Magnitude (altas taxas de 
incidência, prevalência, 
mortalidade e anos potenciais 
de vida perdidos - jovens); 
Transcendência (severidade, 
relevância social e econômica); 
Vulnerabilidade; 
Compromissos internacionais 
(metas de controle, eliminação); 
Ocorrência de surtos e 
epidemias. 
A Notificação Compulsória 
➢ É obrigatória para todos os 
profissionais de saúde. 
A comunicação à autoridade de 
saúde competente também será 
realizada pelos responsáveis por 
estabelecimentos públicos ou 
privados educacionais, de cuidado 
coletivo, além de serviços de 
hemoterapia, unidades 
laboratoriais e instituições de 
pesquisa. 
Tipos de Notificações 
Compulsórias 
Imediata (NCI): realizada em até 
24 horas, a partir do 
conhecimento da ocorrência de 
doença, agravo ou evento de 
saúde pública, pelo meio de 
comunicação mais rápido 
disponível. A autoridade de saúde 
que receber a NCI deverá 
informa-la, em até 24 hs desse 
recebimento, às demais esferas 
de gestão do SUS. 
Semanal (NCS): realizada em 
até 7 dias, a partir do 
conhecimento da ocorrência de 
doença ou agravo; 
Negativa: informando que na 
semana epidemiológica não foi 
identificado nenhuma doença, 
agravo ou evento de saúde 
pública constante da Lista. 
Vigilância Sentinela: atende 
grupo de doenças específicas 
Fluxo de informações 
 
 
 
 
 
Garantias 
Sigilo das informações pessoais; 
Divulgação atualizada dos dados 
públicos da notificação 
compulsória para profissionais 
de saúde, órgãos de controle 
social e população em geral; 
Formulário para notificação 
compulsória; 
SVS/MS publicará normas 
técnicas complementares 
relativas aos fluxos, prazos, 
instrumentos, definições de casos 
suspeitos e confirmados, 
funcionamento dos sistemas de 
informação em saúde e demais 
diretrizes técnicas; 
A relação das doenças e agravos 
monitorados por meio da 
estratégia de vigilância em 
unidades sentinelas. 
O habito de notificar é 
muito importante para o 
sistema de segurança 
do paciente. 
Se os municípios não 
alimentarem o banco de 
dados do SINAN, por 2 
meses consecutivos, são 
suspensos os recursos do Piso 
de Assistência Básica (PAB); 
Doenças Emergentes 
São doenças novas, 
desconhecidas da população → 
um novo problema de saúde 
pública. 
Possíveis causas 
• Vírus ou bactéria nunca 
antes descritos; 
• Mutação de um vírus já 
existente; 
• Agente que só atingia 
animais, e que agora afeta 
também seres humanos. 
HIV e a SIDA (Síndrome da 
Imunodeficiência Aguda) 
A mais importante doença 
emergente. Até o início da 
década de 80, era 
completamente desconhecida. 
P. incubação: 3-6 semanas 
Anti-HIV: 30-60 dias. 
Fase aguda 
 
 
Período Assintomático 
Forte interação entre os 
Linfócitos TCD4+ e o HIV, mas 
não o suficiente para permitir 
doenças oportunistas 
Sintomática Inicial 
↓ Linfócitos TCD4 Sintomas: 
febre, diarreia, sudorese 
noturna e emagrecimento 
SIDA 
Acometimento de doenças 
oportunistas devido ao sistema 
imunológico comprometido 
1)Contagem de linfócitos CD4 
menor que 200 células/mm3 
Ou 
2) Possuir uma das doenças 
definidoras de AIDS, que são: 
• Candidíase no esôfago ou oral; 
Câncer de colo uterino 
invasivo; Criptococose 
extrapulmonar; Diarreia crônica; 
Encefalopatia do HIV; Herpes 
simples crônica (mais de um 
mês de duração) ou 
disseminada; Sarcoma de 
Kaposi (neoplasia típica da 
AIDS); Tuberculose 
disseminada; Pneumonia pelo 
fungo Pneumocystis carinii; 
Toxoplasmose cerebral; 
Síndrome consumptiva do HIV 
(emagrecimento do HIV). 
Sarcoma de Kaposi 
 
Síndrome consumptiva do HIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças Reemergentes 
Foram controladas, mas de 
repente entram em surto 
novamente. 
Ebola 
Doença hemorrágica de 
evolução grave → taxa de 
letalidade: ≥ 90%. 
População-alvo: humanos e 
primatas não-humanos (macacos, 
gorilas e chimpanzés); 
Prováveis hospedeiros: morcegos 
frugívoros (Pteropodidae); 
Transmissão: contato direto com 
o sangue, secreções, fluidos 
corporais, órgãos ou fômites. 
 
Sinais e sintomas 
Febre de início súbito, 
miastenia intensa, dores 
musculares, cefaleia e dor de 
garganta; 
Êmese, diarreia, disf. hepática, 
erupção cutânea, insuf. Renal e, 
em alguns casos, hemorragia 
tanto interna como externa. 
Período de incubação: 1-21 dias. 
Transmissão somente ao iniciar 
os sintomas. 
Fatores Condicionantes para 
ter uma doença Emergente ou 
Reemergentes 
Modelos de desenvolvimento 
econômico determinando 
alterações ambientais, 
migrações, processos de 
urbanização sem adequada 
infraestrutura urbana, grandes 
obras como hidrelétricas e 
rodovias; 
Fatores ambientais - 
desmatamento, mudanças 
climáticas, secas e inundações; 
 
Aumento do intercâmbio 
internacional - "vetor cultural de 
disseminação”; 
Novas tecnologias médicas - ↑ 
procedimentos invasivos; 
↑ do consumo de alimentos 
industrializados, especialmente os 
de origem animal; 
Desestruturação/inadequação dos 
serviços de saúde e/ou 
desatualização das estratégias de 
controle de doenças; 
Aprimoramento das técnicas de 
diagnóstico, possibilitando 
diagnósticos etiológicos mais 
precisos; 
Processo de evolução de 
microrganismos: mutações, 
emergência de bactérias 
resistentes. 
Principais desafios 
Fortalecimento da vigilância 
epidemiológica multidisciplinar → 
detecção precoce; 
Os profissionais da assistência 
devem ser capacitados para 
identificar casos suspeitos e 
auxiliar no processo de 
investigação e determinar as 
medidas de controle; 
Sistema de informações ágil e 
que permita a tomada de 
decisão em tempo oportuno; 
Fortalecer as atividades de 
vigilância em saúde (ambiental 
e sanitária, principalmente) e 
saúde pública veterinária; 
Ampliar a capacidade de 
diagnóstico laboratorial e as 
normas de biossegurança.

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