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LITERATURA PORTUGUESA E PAÍSES LUSÓFONOS TROVADORISMO Prof. Dr. João Carlos Dias Furtado NÃO CRIE CAIXAS DE TEXTOS ALÉM DAS DISPONÍVEIS NO SLIDE. Utilizar imagens livres de direitos autorais e sem marca d’agua. Nesta lista, temos alguns bancos de imagem livre: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1XaeRj8bJCiH-7Ee7nfHiJkf4KX6Avccy/edit#gid=2091753662 Ao editar o “título da aula”, não altere o tamanho da fonte, pois a mesma precisa seguir o padrão do edit, sendo tamanho 36. Em casos de nomes extensos, selecione o texto e diminua de forma que fique equilibrado com o layout. Uma dica: é clicar no segundo “A” ao lado do tamanho da fonte. O exemplo anterior também serve para o “nome do professor”, nesse caso, usando o tamanho 12 da fonte. 2 A medida do amor é amar sem medida Santo Agostinho Usar esse template para citações. Ao editar o texto, não altere o tamanho da fonte, pois a mesma precisa seguir o padrão do edit, sendo tamanho 24. Em casos de citações extensas, selecione o texto e diminua de forma que fique equilibrado com o layout. Uma dica, é clicar no segundo “A” ao lado do tamanho da fonte. 3 Idade Média; Igreja Católica dominante; Teocentrismo; Monarquia; Feudalismo; Formação dos países; Formação das línguas nacionais; Séculos XI a XIV. Contexto histórico do Trovadorismo NÃO CRIE CAIXAS DE TEXTOS ALÉM DAS DISPONÍVEIS NO SLIDE E NÃO ALTERE O TAMANHO DAS MESMAS. O design/layout que estão no template são apenas exemplos de slides para utilizar, como uma padronização. O Material é totalmente adaptável ao uso em relação ao conteúdo, à quantidade, disposição, aplicação ou não de todos os exemplos de disposições de texto/imagem. Dica: ao invés de usar textos grandes, recomenda-se o uso de tópicos. Ao editar o texto, não altere o tamanho da fonte, pois a mesma precisa seguir o padrão do edit, sendo tamanho 28 para o número da unidade, 24 para o título da disciplina e 16 a 24 para o texto. Em casos de escritas maiores, selecione o texto e diminua de forma que fique equilibrado com o layout. Uma dica é clicar no segundo “A” ao lado do tamanho da fonte. 4 Cantigas (música + poesia); Trovador – autor das cantigas; Jogral – declamava as cantigas; Menestrel – tocava instrumento e declamava as cantigas; Cancioneiros – livros que documentaram a produção das cantigas; Cancioneiro da Ajuda: 310 cantigas; Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa: 1647 cantigas; Cancioneiro da Vaticana: 1205 cantigas. No mundo ninguém se assemelha a mim Enquanto a vida continuar como vai, Porque morro por vós e - ai! - Minha senhora alva e de pele rosadas, Quereis que vos retrate Quando eu vos vi sem manto. Maldito seja o dia em que me levantei E então não vos vi feia! E minha senhora, desde aquele dia, ai! Tudo me ocorreu muito mal! E a vós, filha de Dom Paio Moniz, parece-vos bem Que me presenteeis com uma guarvaia, Pois eu, minha senhora, como presente, Nunca de vós recebera algo, Mesmo que de ínfimo valor. CANTIGAS LÍRICAS AMOR AMIGO AMOR Eu-lírico masculino; Sofrimento amoroso; Poética bem elaborada; Vassalagem amorosa. Cantiga de Amor (Afonso Fernandes) Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) CANTIGAS LÍRICAS AMOR AMIGO CANTIGA DE AMIGO Eu-lírico feminino; Paisagem bucólica; Espera do amado. Cantiga de Amigo (Martin Codax) Ai Deus, se sab'ora meu amigo com'eu senheira estou em Vigo! E vou namorada... Ai Deus, se sab'ora meu amado com'eu em Vigo senheira manho! E vou namorada... Com'eu senheira estou em Vigo e nulhas gardas nom hei comigo! E vou namorada... Com'eu senheira em Vigo manho e nulhas gardas migo nom trago! E vou namorada... E nulhas gardas nom hei comigo, ergas meus olhos que choram migo! E vou namorada... E nulhas gardas migo nom trago, ergas meus olhos que choram ambos! E vou namorada... CANTIGAS SATÍRICAS ESCÁRNIO MALDIZER CANTIGA DE ESCÁRNIO Crítica sutil; Palavras de duplo sentido; Críticas indiretas. Cantiga de Escárnio (Pero da Ponte) De um certo cavaleiro sei eu, por caridade, que nos ajudaria a matar tal saudade. Deixai-me que vos diga em nome da verdade: Não é rei nem é conde mas outra potestade, que não direi, que direi, que não direi…” CANTIGAS SATÍRICAS ESCÁRNIO MALDIZER Cantiga de maldizer Vulgares, uso de palavrões; Normalmente, nomeia o satirizado; Obscena. Cantiga de Maldizer (Dom Afonso X, o sábio) Trovas não fazeis como provençal mas como Bernaldo o de Bonaval. O vosso trovar não é natural. Ai de vós, como ele e o demo aprendestes. Em trovardes mal vejo eu o sinal das loucas ideias em que empreendestes. A dona que eu amo e tenho por Senhor amostra-me-a Deus, se vos en prazer for, se non dade-me-a morte. Dom Dinis
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