QUESTIONÁRIO UNIDADE IV Literatura Brasileira Prosa

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Usuário mariane.lorencetti @aluno.unip.br
Curso LITERATURA BRASILEIRA: PROSA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE IV
Iniciado 05/09/22 11:52
Enviado 05/09/22 12:00
Status Completada
Resultado da tentativa 2,5 em 2,5 pontos  
Tempo decorrido 7 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Assinale a alternativa que não condiz com a literatura contemporânea.
A narrativa é essencialmente policial, seguindo o gênero noir americano.
Trata dos centros urbanos com seus problemas especí�cos, como a violência.
O conto foi muito cultivado devido à sua extensão.
Um dos autores é Rubem Fonseca.
A narrativa é essencialmente policial, seguindo o gênero noir americano.
A internet é um dos recursos de divulgação dos novos autores.
Alternativa correta: D. 
Comentário: As obras contemporâneas não são todas do gênero noir; apenas alguns escritores
seguiram essa linha, entre eles consta Rubem Fonseca.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
Publicado em 1954, “ Ciranda de pedra ” fala da sensação de exclusão familiar vivida pela personagem Virgínia. Seu
autor é:
Lygia Fagundes Telles.
Hilda Hilst.
Lourenço Mutarelli.
Daniel Galera.
Lygia Fagundes Telles.
Rubem Fonseca. 
Alternativa correta: D. 
Comentário: A obra segue uma tendência da autora, que se volta para a criação de
personagem feminino com enfoque para o lado psicológico. 
 
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Pergunta 3
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Entre os autores do teatro moderno, encontramos:
Nelson Rodrigues.
Décio Pignatari.
Lourenço Mutarelli.
Daniel Galera.
Nelson Rodrigues.
Rubem Fonseca.
Alternativa correta: D. 
Comentário: Nelson Rodrigues, na verdade, marcou o início da modernidade do teatro
brasileiro com a peça “ Vestido de noiva”.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
O que há em comum entre os autores Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Luís Fernando Veríssimo e Lourenço
Diaféria?
Tornaram-se grandes cronistas.
Eles �zeram parte do concretismo.
Suas produções poéticas tratam do cotidiano.
Tornaram-se grandes cronistas.
Preocuparam-se em tornar a poesia engajada socialmente.
Inovaram o teatro brasileiro.
Alternativa correta: C. 
Comentário: Estes e outros autores difundiram a crônica no Brasil, tornando-a um dos
gêneros mais lidos.
Pergunta 5
O fragmento a seguir é da peça de Dias Gomes, “ O santo inquérito” : 
 
Visitador – (lendo) Por mercê de Deus e por delegação do Inquisidor-mor em estes reinos e senhorios de Portugal, eu,
Visitador do Santo Ofício, a todos faço saber que, num prazo de quinze dias, devem os culpados de heresia ou que
souberem que outrem o está vir declarar a verdade. Os que assim procederem ficarão isentos das penas de morte,
cárcere perpétuo, desterro e confisco. E para que as sobreditas cousas venham à notícia de todos e delas não possam
alegar ignorância, mando passar a presente carta para ser lida e publicada neste lugar e em todas as igrejas desta
cidade e uma légua em roda. Dada na cidade da Paraíba, aos dezoito do mês de julho, do ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de 1750. 
(…) 
Notário – (Entra com a pilha de livros. Como se encontrasse uma bomba.) Livros! 
Branca – Meus livros! São meus! Que vai fazer com eles? 
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Visitador – Sabe ler? 
Branca – Sei. 
Visitador – Por quê? 
Branca – Para poder ler. 
Visitador – Mau. 
Branca – Não são livros de religião, são romances, poesias… 
Notário – Amadis de Gaula! (Passa o livro ao Visitador) 
Visitador – Amadis! 
Branca – Estórias de cavalaria. Me emocionam muito. 
Notário – As metamorfoses. (Passa o livro ao Visitador) 
Visitador – Ovídio. Mitologia. Paganismo. 
Notário – Eufrósina. (Repete o jogo) 
Visitador – Também! 
Notário – E uma Bíblia – em português! 
Visitador – Em português!? 
Branca – Foi meu noivo quem me trouxe de Lisboa. Vejam que tem uma dedicatória dele para mim. 
Visitador – Estou vendo… 
Branca – Fiquei muito contente porque, como não sei ler latim, pude ler a Bíblia toda e já o fiz várias vezes. 
Visitador – (Entrega os livros ao Notário.) Todos esses livros são reprovados pela Igreja; vamos levá-los. 
Branca – Também a Bíblia?! 
Notário – Em linguagem vernácula! 
Branca – Mas é a Bíblia! 
Visitador – Em linguagem vernácula. 
 
No trecho dramático, o leitor depara-se com a seguinte realidade sobre leitura: 
I - O Visitador representa a censura da época no Brasil/Portugal contra a leitura de obras ficcionais e da Bíblia. 
II - Apenas as mulheres não podiam ler a Bíblia. 
III - A leitura da Bíblia era desaprovada pelos censores. 
Assinale a alternativa correta.
Itens I e III estão corretos.
Item I está correto.
Item II está correto.
Item III está correto.
Itens I e II estão corretos.
Itens I e III estão corretos.
Alternativa correta: E. 
Comentário: O texto é do fim do século XX, no entanto ambientaliza a história em uma época em que
havia censura contra a leitura. Muitas obras eram proibidas pela Igreja e pelo Governo português. Entre
os livros proibidos, estavam livros de Direito, Medicina, Filosofia e também a Bíblia. Homens e mulheres
(estas, as que sabiam ler) somente podiam ler tais obras proibidas com a autorização dos censores e
precisavam esconder a obra para visitantes não a verem. A peça de Dias Gomes é contemporânea a
outra censura ocorrida no Brasil: Ato Institucional nº 5 (AI 5).
Pergunta 6
Leia a seguir um fragmento da crítica do filme “O cheiro do ralo” , baseado na obra homônima de Lourenço Mutarelli. O
fragmento trata do personagem Lourenço. 
 
Lourenço é um homem que se nutre do consumismo da sociedade moderna, na qual os bens perdem seu valor a todo
instante e tudo se torna, de uma forma ou outra, descartável. Cabe a ele determinar quanto valem objetos que,
materialmente, já não tem valor algum, restando aos proprietários agregarem a eles um valor subjetivo que convença o
comprador. Lourenço vê aí a oportunidade de manipular os vendedores e testar seus limites numjogo perverso entre
aquele que tem e aquele que precisa. Num dos diálogos ele pergunta a um homem até onde ele iria para conseguir o
dinheiro de que precisa, para em seguida descartar ambos – objeto e homem – dizendo não estar interessado. 
(http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12467) 
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Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
 Em que medida se pode relacionar o aspecto do personagem Lourenço, apontado pela crítica, com a noção atual de
sociedade?
A sociedade atual leva ao grande desa�o que é desfazer-se das coisas, porque, para adquirir
novas, é preciso se livrar das antigas.
A sociedade atual leva ao grande desa�o que é desfazer-se das coisas, porque, para adquirir
novas, é preciso se livrar das antigas.
A sociedade se prende a valores éticos.
A sociedade atual dedica-se tempo su�ciente a algo para este se tornar hábito.
A sociedade atual pode ser representada pelo personagem Lourenço, um sujeito que valoriza
objetos e pessoas.
A sociedade atual considera pessoas e objetos, nada sendo descartável.
Alternativa correta: A. 
Comentário : A sociedade atual não leva em consideração pessoas nem objetos, mas leva ao
consumo e, para o aumento deste, é necessário descartar coisas antigas. O personagem representa
essa sociedade descartável.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Leia o que nos diz a escritora Clarah Averbuck em seu texto “Palavras” : 
 
“Palavras não são só palavras... Nunca. Palavras têm forma, cor, e textura, palavras têm peso, têm cheiro e têm gosto...
Palavras têm alma e têm rosto, palavras têm vida... 
Existem palavras-arma, que atiram e machucam, podem até matar. Não pessoas, sentimentos. Palavras-agulha, o que
elas injetam faz efeitos diferentes em cada um... Ou não fazem efeito algum. Palavras-bálsamo, se ditas na hora certa,
aliviam a dor, Palavras-chiclete, ficam marcadas, grudadas, prá sempre. Palavras-felpa, nunca se consegue extrair por
inteiro... Palavras-chave, que abrem qualquer porta. São as mais perigosas, nunca se sabe o que vai encontrar. Pode
ser um trem, que te atropela, um jardim, ou um local de acesso restrito... Palavras-kleenex, servem prá secar lágrimas,
Palavras-borboleta, que voam, palavras-pernilongo, zumbem no teu ouvido e tu não sabe de onde vem... E, meu Deus,
palavras-tumor, se retiradas a tempo não matam. As palavras nunca são só palavras. Sim, a boca só obedece o
cérebro, logo, palavras são pensamentos, de momento ou de uma vida. Antes de sair, elas passam pela alma, pelo
coração... E pela cabeça. Então, my beloved, cuidado com as tuas palavras, elas são tudo que eu tenho agora.” 
 
Sobre o texto, podemos afirmar: 
I - A tendência modernista em recorrer à metalinguagem é vista no texto de Averbuck. 
II - O referencial do texto é a própria poesia. 
III - A voz que fala no texto dirige-se a alguém evocado como “my beloved”. 
IV - No fim do texto, identificamos a intencionalidade da voz poética, que faz um apelo sobre ser cuidadoso com o uso
da palavra.
Apenas I, III e IV estão corretos.
Apenas I está correto.
Apenas II está correto.
Apenas II e III estão corretos.
Apenas I, II e III estão corretos.
Apenas I, III e IV estão corretos.
Alternativa correta: E. 
Comentário: O referencial do texto é a palavra e suas inúmeras formas de manifestação. A palavra
pode inclusive machucar que a ouve. Por isso, a voz poética faz o pedido para seu interlocutor (my
beloved) tomar cuidado ao usar a palavra.
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Pergunta 8
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da resposta:
“O universo (a que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias
hexagonais, com vastos poços de ventilação no meio, cercados por parapeitos baixíssimos. De qualquer hexágono
veem-se os pisos inferiores e superiores: interminavelmente. A distribuição das galerias é invariável.” Este fragmento é
da obra “A biblioteca de Babel”, cuja autoria é de:
Jorge Luis Borges.
Julio Cortázar
Clarice Lispector.
Jorge Luis Borges.
Gabriel Garcia Marquez.
Lygia Fagundes Telles.
Alternativa correta: C. 
Comentário: Famoso conto de Borges, que con�gura a biblioteca como um labirinto.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
O leitor pode começar a leitura deste romance a partir do capítulo 1 e ir até o 56, tendo assim uma bem construída
história sobre um triângulo amoroso. Ou pode optar por começar no capítulo 73, e começar a seguir a ordem indicada
pelo autor. Tudo misturado, pulando capítulos e voltando a eles, como se fosse jogo de amarelinha. Trata-se da obra
“Jogo da amarelinha” de:
Julio Cortázar.
Julio Cortázar.
Lygia Fagundes Telles.
Dalton Trevisan.
Jorge Luis Borges.
Daniel Galera.
Alternativa correta: A 
Comentário: A obra chama atenção pela forma com que é estruturada, parecendo de fato um
jogo da amarelinha.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
A obra “Memória de minhas putas tristes” é recente de um escritor que ajudou a pôr a literatura latino-americana no
rol das mais prestigiadas pelo público internacional. Estamos falando do: 
Gabriel Garcia Marquez.
Gabriel Garcia Marquez.
Julio Cortázar.
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Segunda-feira, 5 de Setembro de 2022 12h00min54s BRT
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Jorge Luis Borges.
Roberto Bolaño.
Pablo Neruda.
Alternativa correta: A. 
Comentário: Lançada em 2004, a obra ficou entre as dez mais vendidas durante meses no Brasil.
Outras obras famosas do autor são “ Cem anos de solidão ” e “ O amor nos tempos do cólera ”.
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