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1 PRÁTICAS ÁGEIS Times engajados, resultados acelerados e cultura de melhoria contínua SUMÁRIO 03 Introdução 06 Mindset Ágil 09 Framework SCRUM 13 Product Backlog 17 Métricas Ágeis 23 Conclusão 25 Sobre a MJV Manifesto Ágil Metodologias Ágeis Pensamento Ágil Papéis Ágeis Ágil, barato e rápido Mudança Ágil Comunicação Ágil Lead Time Cycle Time Throughput Velocity e Capacity Gráfico de Burndown INTRODUÇÃO 01 4 Vivemos em um mundo ágil. Os projetos, os times, as empresas em si, precisam também ser ágeis. É desse entendimento que se dá a popularidade das práticas ágeis, que são, em síntese, um conjunto de métodos utilizados para potencializar e acelerar resultados. A chamada metodologia Ágil (Agile) surgiu no mundo do desenvolvimento de aplicações tecnológicas. E, cada dia mais, ela é incorporada por diferentes áreas dentro de organizações de todos os tipos. É sobre isso que vamos ajudá-lo a refletir neste e-book. Nos capítulos que seguem, você vai ver que não basta empregar práticas ágeis, é preciso também desenvolver uma mentalidade ágil. 5 Você será apresentado ao SCRUM, a prática ágil que é considerada “a porta de entrada” para o maravilhoso mundo da agilidade; será convidado a pensar sobre a necessidade de definir e acompanhar métricas ágeis, e muito, muito mais! Este e-book sintetiza o conteúdo apresentado pela MJV durante a Agile Week, uma semana em que renomados profissionais apresentaram webinars sobre o tema. Você pode assistir às apresentações gravadas no evento; clique aqui! Boa leitura! ! https://conteudo.mjv.com.br/agile-week-tudo-sobre-metodos-ageis?_ga=2.28635646.353287433.1572271663-1642010050.1569438155 6 MINDSET ÁGIL Tornando os times mais engajados para entregar valor constante. 02 7 Tudo começa com uma mudança de mentalidade. O conceito de Mindset Ágil vem da Filosofia Ágil, surgida a partir do Manifesto ágil- em 2001, um pequeno grupo de pessoas se reuniu para discutir seus sentimentos em relação à abordagem tradicional de gerenciamento de projetos de desenvolvimento de software. Manifesto Ágil Na época, os especialistas criaram o Manifesto Ágil, que mostrava a necessidade de valorizar quatro frentes: Indivíduos e interações sobre processos e ferramentas. Softwares que trabalham com documentação mais abrangente. Colaboração do cliente sobre negociação de contratos. Respostas rápidas, mudanças ao longo do projeto seguindo um plano. https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/agile-mindset/ 8 Metodologias Ágeis A partir disso, diversas metodologias foram criadas. Abordagens para acelerar e melhorar a qualidade no desenvolvimento de aplicações. Nos últimos tempos, têm sido empregadas também para transformar funções departamentais corporativas e práticas de gerenciamento de projetos. Pensamento Ágil Podemos dizer que o mindset ágil é uma mentalidade iterativa e incremental de gerenciamento. Ele é baseado na melhoria, flexibilidade e entrega contínua de resultados rápidos e com alta qualidade. O gestor que conta com o Mindset Ágil se concentra em ajudar sua equipe em um cenário de evolução. E tem facilidade para manter o foco na entrega rápida do valor comercial. 9 FRAMEWORK SCRUM Trabalhando em equipe para acelerar resultados. 03 10 Conforme já citamos, uma das metodologias ágeis mais importantes dentro da filosofia ágil é o SCRUM. Ela é considerada a prática iniciante, mas nem por isso menos importante, do “mundo ágil”, e merece detalhamento. Mas, o que é SCRUM? SCRUM é uma estrutura contínua e incremental de desenvolvimento ágil de software- pensada para ajudar a gerenciar projetos. Ganhou visibilidade sendo usado principalmente na indústria de software, mas acabou caindo nas graças de diversos outros setores. O SCRUM enfatiza a colaboração, produto/serviço funcional e flexibilidade para se adaptar às mudanças. Transparência, inspeção e adaptação são palavras-chave quando se fala em SCRUM. Da mesma forma, processo, fluxo de trabalho e progresso são sempre visíveis. https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/o-que-e-scrum-entenda-a-diferenca-entre-daily-planning-e-retrospectiva/ https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/gerenciamento-de-projetos-com-scrum-entenda-os-beneficios-para-o-seu-negocio/ 11 Papéis Ágeis Um time criado e gerenciado sob o método ágil SCRUM possui basicamente três funções. Elas são conhecidas como o “triângulo de ouro da agilidade”. Entenda a seguir: DONO DO PRODUTO: o product owner representa o cliente, ele sempre tem que ter uma visão do que precisa ser construído. Um de seus principais papéis é deixar claro para o time. Ele é o único que possui o backlog do produto e que prioriza as ordens dos itens. Contudo, isso não significa que ele é quem escolhe quanto e como será feito durante o sprint. 12 SCRUM MASTER: o Scrum Master ajuda o Product Owner e a equipe a entender seus objetivos comuns e a planejar como atingi-los. Ele é um consultor e um treinador para ambas as partes e tem que garantir que a equipe atinja suas metas de sprint. Como a equipe é auto-organizada, o scrum master deve permanecer Ou seja, ele é um facilitador, não uma autoridade. Aqui, não há nenhuma hierarquia. TIME: a equipe é auto-organizada e seus membros são responsáveis por completar as histórias de usuários que foram definidas. Deve sempre garantir valor ao produto. É responsável por fornecer estimativas para cada sprint e decidir como o trabalho será feito. 13 PRODUCT BACKLOG Mergulhando no escopo do produto para alcançar resultados. 04 14 Nós poderíamos traduzir o termo Product Backlog como “uma lista de pendências do produto”. É exatamente isso que ele é: uma lista dos novos recursos, alterações nos recursos existentes, correções de bugs, alterações na infraestrutura ou outras atividades que a equipe irá realizar para obter um resultado específico. O backlog do produto é a única fonte autorizada que armazena as demandas nas quais uma equipe trabalha. Isso significa que nada é feito que não esteja no backlog do produto. Por outro lado, a existência dessa lista de pendências de produtos não garante que ele será entregue. Representa uma possibilidade que a equipe tem para entregar um resultado específico. Lembre-se: não é um compromisso, nada está engessado. Como a abordagem é contínua, durante o andamento do projeto outra opção mais eficiente pode surgir. 15 Ágil, barato e rápido Deve ser barato e rápido adicionar e retirar um item da lista de pendências de produtos. Não há razão para insistir em um item, inicialmente previsto, mas que não resulta em progresso direto para alcançar o resultado desejado ou mesmo possibilita o progresso do projeto. Os itens do Product Backlog têm vários formatos, sendo as histórias de usuário as mais comuns. A equipe que usa o backlog do produto determina o formato que vai usar e olha para os itens como lembretes dos aspectos de uma solução na qual pode trabalhar. Os itens do backlog variam em tamanho e extensão dos detalhes, em grande parte com base em quanto tempo uma equipe trabalhará neles. Aqueles em que o time trabalhará em breve devem ser pequenos e conter detalhes suficientes para que a equipe comece a trabalhar. A equipe pode estabelecer uma definição de pronto para indicar seu acordo com as informações que gostaria de ter disponível para o início do trabalho. Os itens que não estão programados para o trabalho podem ser bastante amplos e ter, por enquanto, poucos detalhes. 16 Mudança Ágil Ainda sobre a sequência de itens do Product Backlog, é importante saber que ela muda à medida que a equipe obtém uma melhor compreensão do resultado e da solução identificada. Essa reordenação dos itens existentes — adição e remoção contínuas dos itens da lista de pendências e o aprimoramento contínuo dos itens — confere ao backlog sua característicadinâmica. Comunicação Ágil Em suma, um Product Backlog pode ser uma maneira eficaz para o time comunicar no que está trabalhando e o que planeja fazer a seguir. Os mapas de histórias e os radiadores de informações fornecem uma imagem clara de algum atraso para a equipe e as partes interessadas. Por fim, o Product Backlog pode ser representado em formato físico usando fichas de índice ou notas adesivas, ou em formato eletrônico como um arquivo de texto, planilha ou uma das muitas ferramentas de gerenciamento de backlog existentes — o que é, inclusive, mais indicado. 17 05 MÉTRICAS ÁGEIS Acompanhando indicadores para construir e manter uma cultura de melhoria contínua. 18 Até aqui nós entendemos a importância do desenvolvimento de um mindset ágil, falamos sobre o SCRUM como uma das práticas ágeis mais poderosas, inclusive vimos as principais funções dentro dele; e também entendemos o que é o backlog product. Mas saber sobre ele, não é suficiente para que a sua empresa rode no ágil. É necessário a construção de uma cultura de melhoria contínua, baseada em indicadores de performance dos frameworks ágeis, as chamadas “métricas ágeis”. O que são métricas ágeis? As métricas ágeis ajudam: a monitorar a produtividade em todos os estágios do fluxo de trabalho. acessar a qualidade do produto/ serviço. introduzir mais clareza no processo de desenvolvimento. Para o gestor do projeto, as métricas ágeis são essenciais no esforço de entender se os resultados são saudáveis e sustentáveis. 19 Com relação ao product owner, e até a alguns stakeholders, elas auxiliam-na hora de priorizar e investir, garantindo a medição dos retornos sobre os investimentos. Em suma, as métricas ágeis levam aos fatos, deixando as opiniões e as deduções de lado. E, por isso, ajudam a garantir o sucesso dos projetos nos quais são empregadas práticas ágeis! Confira, a seguir, alguns exemplos de métricas ágeis que são frequentemente utilizadas em projetos de desenvolvimento de software! LEAD TIME Lead Time permite monitorar uma história desde o momento em que ela entra em um backlog até o final de um sprint (ou até o momento do lançamento). Quanto mais baixo estiver o lead time, mais eficaz é o processo de desenvolvimento. Ele é uma daquelas métricas ágeis que permitem obter uma perspectiva abrangente sobre a produtividade dos esforços do time. ! 20 CYCLE TIME O Cycle Time, que parte da métrica anterior, ajuda a medir o tempo médio que a equipe precisa para realizar uma tarefa. Se o time tiver tempos de ciclo curtos, isso significa que ele é altamente eficaz. Simultaneamente, quando o tempo de ciclo da equipe for consistente, é possível prever melhor como as coisas funcionarão no futuro. Essa métrica também ajuda a identificar rapidamente os gargalos emergentes no processo ágil de desenvolvimento de software. THROUGHPUT Throughput é uma métrica que demonstra a quantidade de tarefas entregues pela equipe e em um determinado período de tempo. Este tipo de controle nos auxilia a responder, aos stakeholders do projeto, questionamentos sobre o tempo médio (sprints) para uma demanda ficar pronta. 21 VELOCITY E CAPACITY Velocity é uma das métricas mais essenciais no desenvolvimento ágil de software, permitindo avaliar a quantidade média de pontos de história concluídos em vários sprints passados. Você pode usá-la para prever a eficácia da sua equipe nos próximos sprints, tornando-a uma ferramenta de planejamento bastante poderosa. Os benefícios do Velocity também incluem a facilidade de medir e a capacidade de demostrar resultado claro imediatamente. Insights da métrica: velocidade mais baixa pode sinalizar ineficiências emergentes do sprint. Muitos fatores podem afetar a produtividade, acompanhe como o Velocity da sua equipe muda com o tempo. Lembre-se: a Capacity é uma métrica resultante da soma de todo o trabalho que foi realizado pelo time durante a sprint. GRÁFICO DE BURNDOWN O Burndown é uma representação gráfica do trabalho a ser feito pela equipe — versus o tempo. 22 A demanda a ser feita (o backlog) é geralmente demonstrada no eixo vertical e o tempo, no eixo horizontal. Veja o exemplo: Por fim, duas considerações muito importantes sobre métricas ágeis: elas devem ser usadas para evoluir o processo e não para gerar cobranças e comparações destrutivas. Números sem contextos são perigosos, portanto, ao analisá-los tenha em mente a realidade que está contida naquela unidade de medida. D em an da Tempo Planejado Real JA N 2 02 0 FE V 20 20 M AR 2 02 0 AB R 20 20 JU N 2 02 0 JU L 20 20 AG O 2 02 0 SE T 20 20 80 70 60 50 40 30 20 10 0 CONCLUSÃO 06 24 Como você viu ao longo desta leitura, as práticas ágeis, além de facilitar a aceleração dos resultados, fornecem respostas rápidas às mudanças nas organizações. Elas trazem características dinâmicas aos processos de negócios e ajudam no gerenciamento de requisitos variáveis dos projetos. O dinamismo não determinista e não linear das práticas ágeis quebram a complexidade dos desafios/ problemas, simplificam o trabalho (dividindo-o em partes) e melhoram a qualidade do que é realizado. Organizações modernas, interessadas em melhoria contínua e inovação, estão cada vez mais convencidas de que precisam ter uma estratégia ágil. Nem sempre é possível fazer isso sozinho! Uma boa parceria nessa hora pode facilitar o entendimento do seu contexto e transformar seus desafios mais complexos em valor de mercado. Você já sabe: se precisar de um parceria, fale com a gente. Que tal marcar um bate papo?! 25 Sobre a MJV: people transforming business Durante mais de 20 anos, a MJV Technology & Innovation tem ajudado a influenciar a inovação e resolver os desafios de negócios com algumas das maiores empresas do mundo. Com escritórios na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, a consultoria conta com uma equipe multidisciplinar, composta por mais de 700 profissionais divididos entre designers, engenheiros, antropólogos, cientistas de dados, desenvolvedores, empreendedores e muito mais. Acreditamos no trabalho colaborativo e aplicamos o Design Thinking e a Metodologia Ágil como um guia para todos os projetos que desenvolvemos. Mauricio Vianna CEO, PhD mvianna@mjvinnovation.com Ysmar Vianna Chairman, PhD yvianna@mjvinnovation.com Sobre a MJV: people transforming business Durante mais de 20 anos, a MJV Technology & Innovation tem ajudado a influenciar a inovação e resolver os desafios de negócios com algumas das maiores empresas do mundo. Com escritórios na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, a consultoria conta com uma equipe multidisciplinar, composta por mais de 700 profissionais divididos entre designers, engenheiros, antropólogos, cientistas de dados, desenvolvedores, empreendedores e muito mais. Acreditamos no trabalho colaborativo e aplicamos o Design Thinking e a Metodologia Ágil como um guia para todos os projetos que desenvolvemos. Mauricio Vianna CEO, PhD mvianna@mjvinnovation.com Ysmar Vianna Chairman, PhD yvianna@mjvinnovation.com 26 A MJV é composta por quatro pilares, estruturados em completa sinergia: Inovação em Negócios Desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar novos modelos de negócios. Consultoria em Tecnologia Desenvolvimento e implementação de serviços personalizados de Business Intelligence (BI), TI e Internet das Coisas (Internet of Things). Estratégia Digital Desenvolvimento e implementação de estratégia corporativa e experiência do usuário de forma que o “ser digital” e o “pensar digital” se tornem intrínsecos ao modelo de negócio. Outsourcing de Perfis Profissionais Alocação de profissionais de UX, UI, Marketing e TI contando com o apoio total da MJV no que diz respeito ao trabalho realizado e controle de qualidade.AMÉRICA DO NORTE: ESTADOS UNIDOS Atlanta atl@mjvinnovation.com AMÉRICA DO SUL: BRASIL Rio de Janeiro rio@mjvinnovation.com São Paulo spo@mjvinnovation.com SP Alphaville alp@mjvinnovation.com Curitiba cwb@mjvinnovation.com COLÔMBIA Bogotá bgt@mjvinnovation.com EUROPA: REINO UNIDO Londres ldn@mjvinnovation.com PORTUGAL Lisboa lis@mjvinnovation.com ITÁLIA Roma rom@mjvinnovation.com FRANÇA Paris par@mjvinnovation.com WWW.MJVINNOVATION.COM h.mp81wfevnbb7 h.ojwzcphve3l4 h.rtw81fso689f h.mzd4rbjgd0at h.1ivqvrbcfulp h.j3x60z95fokn h.16pg2p3fz7e2 h.rv6jeu6xcekd h.9dcg0flekjae h.mn3wki3itbeb h.38cacb2aga3z h.4nvqib6tgxzk h.a02y8j4eq96m h.uvs6ibf51itg h.ay4743alljro h.a255s7wcrzmm h.ged3wyxa2jlm h.2mg6htl8jkrw h.n6g9knjx45ii h.pck1v1r9ywxh h.aqsg1rqjr2bq
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