Buscar

Análises das Demonstrações Contábeis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
PANORAMA GERAL 
DA ANÁLISE 
Professor (a) : 
Me. Edna Mitiko Ota 
Objetivos de aprendizagem 
• Expor as demonstrações contábeis geradas pela contabilidade. 
• Expor as informações que podem ser extraídas das demonstrações contábeis. 
• Associar informação com a necessidade de cada usuário. 
• Apontar os procedimentos a serem seguidos antes da análise, como a padronização, a atualização monetária. 
• Apresentar os métodos utilizados para efetuar a análise das demonstrações contábeis, como a análise horizontal e vertical, bem 
como a utilização de indicadores. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Demonstrações Contábeis e sua análise 
• Procedimentos para Análise das Demonstrações Contábeis 
• Técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a)! 
O mercado mais competitivo faz com que as empresas, no seu objetivo de gerar resultados positivos, tenham necessidade de 
informações para o seu gerenciamento. Diante disso, a informação a ser gerada deve contemplar dados e informações de 
qualidade, de forma que possam auxiliar no processo de tomada de decisões; assim, conhecer a situação econômica e financeira 
das empresas se torna um importante aliado. 
As informações geradas devem contemplar, além dos fatores internos, os fatores externos que afetam no desempenho da 
empresa. Os fatores internos são a saúde financeira, desempenho de sua produção, desempenho de suas políticas econômicas e 
financeiras; e como fatores externos tem-se a demanda do mercado, a concorrência, a política tributária. 
No contexto das informações, é necessária a apresentação de informações, como: capacidade de pagar suas dívidas, condições de 
realizar novos investimentos, retorno dos investimentos para seus investidores, a influência da inflação no preço do produto, 
demanda do aumento na produção. Esses são alguns exemplos de informações necessárias para o bom gerenciamento dos 
negócios. 
Outro ponto a ser observado dentro da análise são os dados que serão utilizados para a base do trabalho, pois caso esse seja 
elaborado de forma incorreta ou não transmita confiabilidade, consequentemente resultará em uma análise também desfocada. 
A unidade discorre sobre a contabilidade e análise, bem como os usuários que se utilizam dessas informações. Também, sabendo 
da importância dos demonstrativos contábeis, realizou-se uma contextualização das demonstrações contábeis obrigadas de 
apresentação pela legislação. 
Por fim, foram expostos os procedimentos como a padronização e a atualização monetária, e técnicas de análise contemplando 
análise horizontal, análise vertical e análise através de indicadores. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
Avançar 
DOWNLOAD PDF 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1
https://drive.google.com/file/d/1V4fpGCf5PyIXtjSfI015KQbamdAIqSrW/view?usp=sharing
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E 
SUA ANÁLISE 
A contabilidade é uma ciência originada a partir do momento em que o homem passou a controlar sua riqueza. Tendo como objeto 
de estudo o patrimônio das entidades, passou a ser desenvolvida gradativamente, à medida que houve a necessidade de métodos 
mais eficientes de controle patrimonial. 
As demonstrações contábeis elaboradas pelo profissional de contabilidade são dados dos quais pode ser extraída a situação 
econômica, financeira e patrimonial da empresa, cujo conteúdo é considerado complexo para muitos usuários. O grande objetivo 
da contabilidade é fornecer informações para que estes usuários possam tomar decisões, a fim de alcançarem seus objetivos. 
De acordo com Matarazzo (2010, p. 3), as demonstrações financeiras têm o objetivo de fornecer dados para que a análise possa 
transformá-los em informações. 
Sobre a Contabilidade e a Análise, Silva (2012, p. 4) expõe que: 
[...] A análise financeira é uma ferramenta que nos auxilia na avaliação da empresa. A contabilidade é a 
linguagem dos negócios e as demonstrações contábeis são os canais de comunicação que nos fornecem 
dados e informações para diagnosticarmos o desempenho e a saúde financeira da empresa. 
Nesse contexto, a análise das demonstrações contábeis é considerada como um instrumento facilitador, capaz de proporcionar 
informações claras, objetivas e simplificadas acerca da situação econômica e financeira da entidade, ou seja, informações 
condizentes com as reais necessidades dos usuários. 
Conforme Assaf Neto (2012, p. 33): 
A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição 
econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
Em outras palavras, pela análise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e 
futura (projetada) de uma empresa. 
Dessa forma, a análise de balanços pode ser entendida como um exame minucioso e detalhado dos diversos dados que integram as 
demonstrações contábeis. Através desse exame, o analista emite seu parecer ou conclusões sobre a real situação da empresa, 
abrangendo diversas informações, como sua solvência, endividamento, se a mesma está proporcionando o retorno esperado, se a 
utilização dos recursos está sendo realizada de forma eficiente, suas tendências e perspectivas, se há evidência de erros da 
administração, quais providências que deveriam ser tomadas, análise dos riscos e oportunidades, entre tantas outras. 
Demonstrações Contábeis 
As demonstrações contábeis obrigatórias de apresentação, conforme a Lei n° 6.404/76, são: Balanço Patrimonial, Demonstração 
do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa (somente para empresas com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00), 
Demonstração do Valor Adicionado (somente para empresas que transacionam ações na bolsa de valores), bem como todos os 
outros relatórios auxiliares, como Notas Explicativas, Parecer da Auditoria, Relatório da Administração e Parecer do Conselho 
Fiscal. 
Todas as empresas, desde pequeno a grande porte, são obrigadas a apresentar as demonstrações 
financeiras, isso de acordo com o artigo 176 da lei federal 6.404/76. Você pode acessar a lei no site: 
< www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm >. Acesso: 11/07/18. 
Balanço Patrimonial 
Tem a finalidade de apresentar a situação financeira e patrimonial da empresa em determinado momento, seria como uma 
fotografia dos bens, direitos e obrigações de uma empresa em uma data (FAVERO et al., 2011; MARION, 2009). 
É composto de três elementos: Ativo , Passivo e Patrimônio Líquido , sendo o primeiro apresentado do lado esquerdo e o Passivo e 
Patrimônio Líquido do lado direito. 
Figura 1 - Balanço Patrimonial 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2Fl6404consol.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0mF6pt684cKz-DcfO8GkRa
Fonte: a autora 
O Ativo (bens e direitos) é dividido em circulante e não circulante , a diferença entre eles está na conversão dos valores 
apresentados como bens e direitos em numerários (valores disponíveis), ou seja, casoas contas sejam transformadas em 
numerários no curto prazo, então essas são registradas como circulante. Entendem-se como curto prazo os valores disponíveis ou 
conversíveis em numerários no prazo de 360 dias da data do balanço. Então, entendem-se como circulante todas aquelas contas 
que representam bens e direitos e se transformam em numerários dentro de 1 ano, como caixa, banco conta movimento, 
duplicatas a receber, impostos a recuperar, entre outras. Enquanto as contas que são conversíveis em numerários após o prazo de 
1 ano da data do balanço são registradas como ativo não circulante, toma-se como exemplos: valores a receber após 1 ano, 
veículos, móveis e utensílios etc. 
O Passivo (obrigações com terceiros) também é dividido em circulante e não circulante , lembrando que no passivo são registrados 
os valores exigíveis de terceiros. A diferença está no prazo de quitação dos exigíveis (dívidas) pela empresa, quando será quitado 
dentro do prazo de 1 ano da data do balanço, é registrado como Passivo Circulante . São exemplos: fornecedores, empréstimos, 
impostos a recolher, valores a pagar, entre outros. E no Passivo Não Circulante , quando os valores são exigíveis após o prazo de 1 
ano da data do balanço, tem-se como exemplos: valores a pagar a longo prazo, impostos a recolher a longo prazo, empréstimos a 
longo prazo. 
O elemento Patrimônio Líquido representa todos os valores pertencentes aos sócios da empresa, quer sejam valores investidos 
por eles na empresa por meio de bens e direitos ou somando-se também os lucros gerados pela atividade da entidade, 
classificando estes em contas de reservas. 
De acordo com a Lei no 6.404/76 e suas alterações, o Patrimônio Líquido é dividido em: capital social, reservas de capital, ajustes 
de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
No balanço patrimonial , são abrangidas todas as origens e aplicações de recursos da empresa, características de suma 
importância no âmbito de análise, que dentre outras finalidades, avalia a adequação entre diversas fontes e os investimentos 
efetuados pela entidade (MATARAZZO, 2010). Sendo assim, o balanço patrimonial em seu ativo nos mostra as aplicações 
realizadas na empresa, e por lado, as origens dos recursos das aplicações, representados pelo Passivo (capital de terceiros) e 
Patrimônio Líquido (capital próprio). 
Demonstração do Resultado do Exercício: Demonstra de forma ordenada as receitas e despesas de um determinado período, 
confrontando-as entre si, obtendo como resultado desta equação o lucro ou prejuízo do exercício. 
Figura 2 - Contas de Resultado 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
Fonte: a autora 
De acordo com Iudícibus (2009), as contas da demonstração do resultado do exercício são ordenadas de forma dedutiva, ou seja, 
das receitas subtraem-se as despesas e os custos para em seguida identificar o resultado. Para Matarazzo (2010, p. 30): 
A Demonstração do Resultado do exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no 
Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam normalmente aumento do Ativo, 
através de ingressos de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro proveniente das 
transações. Aumentando o ativo, aumenta o Patrimônio Líquido. As despesas representam redução do 
Patrimônio Líquido, através de um entre dois caminhos possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passível 
Exigível. 
Dessa forma, o resultado final da demonstração do resultado do exercício indica se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período, 
impactando diretamente o balanço patrimonial, pois o resultado apurado irá compor o patrimônio líquido da entidade. 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) : Apresenta 
as movimentações ocorridas em todo o grupo de contas do patrimônio líquido durante determinado período, enquanto a 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) visa demonstrar especificamente a movimentação e destinação dos 
lucros ou prejuízos acumulados no Patrimônio Líquido. 
A lei 6.404/76 estabelece a obrigatoriedade na divulgação da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, e não prevê tal 
obrigatoriedade para a DMPL. Porém como já verificado, o art. 186 § 2° dispõe que se a DLPA for incluída na DMPL, esta poderá 
ser publicada em substituição à primeira. Assim, a obrigatoriedade é a apresentação da DLPA, no entanto, se for apresentada a 
DMPL, extingue-se a obrigação. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa: Fornece informações sobre o comportamento financeiro da empresa no exercício, permitindo 
verificar todo fluxo financeiro da empresa, tanto operacional como de investimento e financiamento. 
De acordo com Iudícibus et al. (2010), os fluxos operacionais descrevem basicamente os fatos registrados na DRE, devendo 
englobar as atividades ligadas à produção e à entrega de bens e serviços, além das transações não caracterizadas como atividades 
de investimentos e financiamentos. Os fluxos financeiros de investimentos normalmente estão relacionados com o aumento ou 
diminuição dos ativos não circulantes que a empresa utiliza para produzir bens e serviços, ou seja, destinados à atividade 
operacional de produção e venda da empresa. Já os fluxos financeiros de financiamentos são as atividades ligadas a empréstimos e 
financiamentos obtidos e os recursos captados perante investidores da companhia. 
São exemplos de fluxos operacionais as atividades como: recebimento de vendas realizadas à vista, recebimento de receitas 
financeiras, pagamento de fornecedores por compras à vista, pagamento de impostos etc. Por fluxos de investimentos, podem ser 
citados os recebimentos pela venda de títulos de aplicações de longo prazo, recebimento pela venda de imobilizado, compra à vista 
de bens imobilizados etc. Por fim, são exemplos de fluxos de financiamentos o recebimento, a alienação de ações emitidas, o 
recebimento de empréstimos e financiamentos obtidos, pagamento de dividendos, pagamento de empréstimos e financiamentos 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
(não inclui os juros) etc. 
De acordo com a lei no. 11.638/07, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as 
companhias abertas e também para demais companhias com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00. 
Demonstração do Valor Adicionado: Demonstra o valor agregado que a empresa gerou em determinado período e se assemelha 
muito com a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) , com a diferença de que a segunda tem o poder de expor o resultado 
do período, em que as informações são basicamente voltadas para os sócios e acionistas, enquanto a Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA) complementa essas informações de forma positiva, ou seja, demonstrando a geração de riqueza e sua 
respectiva distribuição entre os esforços para a obtenção dessas riquezas, como gastos com empregados, gerentes, insumos 
produtivos, governo etc. (IUDÍCIBUS et al., 2010). 
A partir da promulgação da lei no. 11.638/07, a demonstração do valor adicionado passou a fazer parte do conjunto de 
demonstrações contábeis obrigatórias para as companhias de capital aberto, devendo ser divulgada no final de cada exercício 
social. 
Notas Explicativas: Evidenciam-se dados e informações que devem ser destacados no sentido de auxiliar o usuário das 
demonstrações financeiras a melhor entendê-las, objetivando detalhar os eventos que mereçam tratamento especial ou critérios 
diferenciados particulares de cada entidade. 
Conforme Iudícibus et al. (2010, p. 592), as notas explicativas: 
Podem estar expressas tanto na forma descritiva como na forma de quadros analíticos, ou mesmo englobar 
outras demonstrações contábeis que forem necessárias ao melhor e mais completo esclarecimento dos 
resultados e da situação financeirada empresa [...]. As notas podem ser usadas para descrever práticas 
contábeis utilizadas pela companhia, para explicações adicionais sobre determinadas contas ou operações 
específicas e ainda para composição e detalhes de certas contas. 
A lei 6.404/76 apenas apresenta um direcionamento dos itens que devem ser evidenciados, ficando a cargo do profissional 
contábil a responsabilidade das informações. 
Parecer da Auditoria: Compreende um relatório formulado por contadores legalmente habilitados e registrados na Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) , que não possuem qualquer vínculo com a empresa, a fim de emitir opinião sobre a correção e 
veracidade das demonstrações financeiras. 
Conforme Assaf Neto (2010, p. 38), o parecer dos auditores independentes: 
Refletem se as demonstrações financeiras representam adequadamente a situação econômico-financeira 
da empresa, se há uniformidade com relação aos relatórios apurados em exercícios anteriores e se foram 
seguidos os princípios contábeis. Os comentários do auditor atribuem maior segurança aos analistas de 
balanços, valorizando a qualidade da informação contábil. 
Assim, torna-se evidente a importância do parecer dos auditores independentes para comprovar a veracidade das informações 
divulgadas pelas empresas, visto que ao analisar as demonstrações contábeis devidamente atestadas por auditoria independente, 
os usuários da informação contarão com maior segurança ao tomar decisões e fazer julgamento acerca da companhia, pois os 
auditores examinam as demonstrações de modo a averiguar se a empresa auditada está ou não seguindo as normas e princípios 
contábeis para elaboração destes relatórios. 
Relatório da Administração: Relatório em linguagem administrativa, que obrigatoriamente deve ser apresentado juntamente com 
as Demonstrações Contábeis em Assembleia Geral dos Acionistas, que analisa as contas do período, pois ele auxilia na 
compreensão dos demonstrativos contábeis. Nesse relatório, são apresentadas tendências futuras para a empresa e setor, planos 
de crescimento, pesquisas em desenvolvimento, enfim, mostra indícios da política da empresa. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
Conforme esclarece Matarazzo (2010, p. 25): 
Através desse relatório, a Diretoria presta informações aos acionistas sobre diversos aspectos do 
desempenho e de perspectiva da sociedade relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, 
efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, 
previsões, etc. È uma forma de manter os acionistas e terceiros a par do que se realiza na empresa. O 
relatório da Diretoria é uma peça em que se relata livremente aquilo que julga importante e, 
invariavelmente, ‘doura a pílula’. 
Então, o relatório da administração ou relatório da diretoria tende a apresentar perspectivas e tendências da empresa em uma 
linguagem menos técnica, por isso se torna um importante instrumento de evidenciação das informações aos usuários. 
Parecer do Conselho Fiscal: Trata-se de um relatório complementar às demonstrações contábeis. Um documento no qual 
membros da comunidade, sejam da área de atuação da empresa ou não, (conselheiros) eleitos em Assembleia Geral de Acionistas 
emitem um parecer concordando que as demonstrações contábeis refletem a situação econômica e financeira da empresa, 
respaldado no Parecer dos Auditores. 
As sociedades por ações têm a obrigatoriedade de divulgar e publicar as suas demonstrações contábeis, que 
transacionam ações na bolsa de valores, denominadas de capital aberto, também devem divulgar as suas 
demonstrações contábeis no site da Comissão de Valores Mobiliários. Alguns sites nos quais você pode 
visualizar as demonstrações completas são: 
http://www.marisolsa.com.br/relacao_investidores/Relatorio_Marisol_2013.pdf 
http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros/holding 
http://www.voegol.com.br/pt-br/investidores/paginas/default.aspx 
Das demonstrações contábeis são extraídas informações como: a rentabilidade da empresa, a capacidade de endividamento, a 
liquidez, adequação de origens e aplicações de recursos, possibilidade de novos investimentos, entre outros. 
Essas informações serão a base para que os diversos usuários possam tomar decisões. São exemplos, conforme Assaf Neto (2012), 
Silva (2012) e Matarazzo (2010): 
Tabela 1 - Usuários da contabilidade 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.marisolsa.com.br%2Frelacao_investidores%2FRelatorio_Marisol_2013.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0wRpAOib9KFsfCIRoYDwOs
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.investidorpetrobras.com.br%2Fpt%2Fresultados-financeiros%2Fholding&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2JiZ_bi2KLYB8_X16dhaK-
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.voegol.com.br%2Fpt-br%2Finvestidores%2Fpaginas%2Fdefault.aspx&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3GfaBrsdjptEraSBXq-Q10
Fonte: Assaf Neto (2012), Silva (2012) e Matarazzo (2010) 
PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Para a elaboração do relatório de análise, as demonstrações contábeis devem ser ajustadas de forma que os dados se apresentem 
em uma metodologia padronizada aos critérios que o analista costuma trabalhar, facilitando dessa forma o trabalho. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
Dependendo do grau de detalhamento das informações das demonstrações contábeis, essas tendem a apresentar mais ou menos 
número de contas, isso pode dificultar o processo de análise. A empresa pode, dentro do grupo Passivo Circulante, apresentar uma 
conta de “outros”, agregando pequenos valores de várias contas; nesse caso, há necessidade de verificar o conteúdo dessa conta e 
reclassificá-la para uma nomenclatura mais específica. 
Puxada pelo número de dezembro, inflação de 2013 superou a de 2012 e se igualou à de 2010, com 
indicador de 5,91%, antes 5,84% de 2012. Fonte: < http://exame.abril.com.br/economia/noticias/veja-a- 
trajetoria-da-inflacao-nos-ultimos-meses-e-anos >. 
Também as demonstrações contábeis devem ser atualizadas para uma mesma base monetária, excluindo dessa forma o efeito 
inflacionário. Esse processo é fundamental para assegurar a qualidade e fidedignidade das informações, pois o poder aquisitivo da 
moeda é variável, o que distorce a comparação entre os valores em períodos diferentes. Conforme Assaf Neto (2010, p. 43): 
A inflação exerce grande influência sobre os resultados da empresa, distorcendo a realidade de sua 
estrutura patrimonial quando não devidamente considerada nos relatórios contábeis [...]. Mesmo em 
contexto de baixa inflação, é importante que se tenha balanços em moeda de mesma capacidade de compra. 
Assim, para atualizar as demonstrações contábeis em uma mesma base monetária, trazendo sempre todos os valores do período 
da amostra para o último ano (mais recente), podem ser utilizados indicadores oficiais do governo, como: Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo – IPCA, Índice Geral de Preços do Mercado Consumidor – IGP-M, Índice Nacional de Custos Construção 
Mercado – INCC-M , entre outros, e também pode ser utilizado outro índice que seja mais apropriado à informação a que se 
destina a análise, como: Dólar, Euro. 
A atualização dos valores das demonstrações contábeis, conforme dito, pode se utilizar de vários 
indicadores. Os percentuais de IPCA utilizados nesse estudo você pode acessar em: 
< http://www.portalbrasil.net/ipca.htm >. 
Por exemplo, a análise tem como amostra o período de 2011 a 2013, é necessário que os valores sejam trazidos para 2013, isto 
para que o fator inflação não interfira na análise. 
Considerando que o valor de 2011 seja $ 10.000,00 e o IPCA acumulado seja de $ 877,1809, enquanto o IPCA acumulado de 2013 
seja $ 983,2715, então, divide-se $10.000,00 por $ 877,1809, que será 11,40, multiplicadopor 983,62 totaliza $ 11.209,43; dessa 
forma, os $ 10.000,00 de 2011 representam $ 11.209,30 em 2013. 
Os valores de 2012 também devem ser trazidos para o ano e 2013 pelo mesmo procedimento, dividindo-se o valor de 2012 pelo 
IPCA acumulado de 2012 e multiplicando o resultado pelo IPCA acumulado de 2013. 
Conforme dito anteriormente, as demonstrações contábeis devem estar em um padrão para facilitar o trabalho do analista. 
Apresenta-se na sequência o modelo de padronização do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Feconomia%2Fnoticias%2Fveja-a-trajetoria-da-inflacao-nos-ultimos-meses-e-anos&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2pky85BOPnauu1tHMxcIsN
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Feconomia%2Fnoticias%2Fveja-a-trajetoria-da-inflacao-nos-ultimos-meses-e-anos&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2pky85BOPnauu1tHMxcIsN
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalbrasil.net%2Fipca.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1oMAufwmt33BoW791m5B88
Tabela 2 - Modelo de Balanço Patrimonial Padronizado 
Fonte: adaptado de Matarazzo (2010) 
No balanço patrimonial , os ajustes observados pela padronização consistem na divisão do ativo circulante e passivo circulante em: 
operacional e financeiro. No ativo circulante financeiro , devem ser apresentadas as contas relativas a valores monetários 
disponíveis para utilização, como caixa, banco conta movimento, aplicações financeiras, dividendos a receber; enquanto no ativo 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
circulante operacional, as contas resultantes de atividades operacionais que ainda demandam algum tempo para serem 
convertidas em dinheiro, como duplicatas a receber, estoques de mercadorias, estoques de produtos acabados, impostos a 
recuperar etc. 
No passivo circulante financeiro , são classificadas as contas de captação de recursos, como empréstimos, financiamentos, 
desconto de duplicatas, debêntures ou contas que não originadas de atividades operacionais, como dividendos a pagar. No passivo 
operacional, já são registradas as contas que representam dívidas decorrentes da atividade operacional, como: fornecedores, 
duplicatas a pagar, contas a pagar, impostos a recolher, salários a pagar etc. 
Tabela 2 - Modelo de Demonstração do resultado do exercício Padronizada 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
Fonte: adaptado de Silva (2012) e Matarazzo (2010) 
Assim como no balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício também necessita de padronização. De acordo com 
Silva (2010), na Demonstração de Resultado do Exercício pode-se dividir o lucro operacional em: 
• Lucro operacional I: Compreende o desempenho da empresa em sua atividade principal, antes de computar o impacto das 
despesas e receitas financeiras e o resultado da equivalência patrimonial. 
• Lucro operacional II: Compreende o resultado após deduzir todas as receitas e despesas estritamente financeiras da empresa. 
• Lucro operacional III: Reflete o resultado da empresa após computar o resultado da equivalência patrimonial, que é o 
reconhecimento da participação no capital social de outras empresas. 
Não esquecendo que antes da efetiva aplicação das técnicas de análise, há a necessidade de atualizar os valores da amostra para 
que o fator inflação não afete nos índices obtidos e, por consequência, na análise. 
TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
A análise de balanços é um processo que envolve diversas etapas que são fundamentais para assegurar que as informações 
fornecidas aos seus usuários tenham fidedignidade. Conforme Silva (2010), esse processo envolve as seguintes atividades: coletar, 
conferir, preparar, processar, analisar e concluir. 
A coleta corresponde à obtenção das demonstrações financeiras e de todas as informações pertinentes sobre a empresa a ser 
analisada. A conferência consiste em uma pré-análise das informações, com o objetivo de atestar a integridade, veracidade e a 
confiabilidade das informações. A preparação, considerada como um alicerce para a obtenção de uma boa análise, compreende a 
reclassificação das demonstrações contábeis, necessárias para adequá-las a certos critérios de padronização. 
O processamento refere-se ao trabalho do analista em aplicar as técnicas e cálculos de indicadores, normalmente realizado por 
meio eletrônico. A análise refere-se ao estudo minucioso acerca dos dados obtidos no processamento, no qual o analista compara- 
os com padrões setoriais. Essa fase exige um bom conhecimento, experiência e capacidade de observação do analista. 
A conclusão emitida pelo analista, em forma de parecer, é a fase mais importante do processo de análise, pois consiste em destacar 
os principais pontos e recomendações acerca da empresa, utilizando-se de uma linguagem simples, clara e consistente, a fim de 
tornar possível o entendimento por parte dos usuários, de modo que estes possam tomar suas decisões de forma segura e correta. 
Matarazzo (2010) apresenta como principais técnicas utilizadas para análise: a análise vertical, a análise horizontal, a análise 
através de índices. 
Dessa forma, ao aplicar a análise vertical no balanço patrimonial, o total do ativo e o total do passivo são os valores de referência, e 
na demonstração do resultado do exercício, o item referencial é a receita operacional líquida. 
Assim, cada item desses grupos representa uma parcela do total, devendo ser expressa em termos percentuais, visando, dessa 
forma, facilitar a leitura e o processo de comparação. 
Ao tomar certo exercício como base, deve-se atribuir um valor de referência sobre todos os itens do respectivo período e, para os 
itens dos exercícios seguintes, utiliza-se o percentual de evolução ou retrocesso comparado com a referida base. Assim, o primeiro 
exercício definido como base serve de referência para os próximos exercícios, sendo este o método tradicionalmente utilizado. 
Todavia, existe outra técnica para elaborar a análise horizontal. Segundo Assaf Neto (2010), pode-se definir como período-base 
sempre o exercício imediatamente anterior ao que está sendo estudado. Dessa forma, a análise torna-se mais dinâmica, 
permitindo constatar a evolução em períodos menores de tempo. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
Silva (2012, p. 220) comenta que os índices financeiros são “relações entre contas ou grupo de contas das demonstrações 
contábeis, que têm por objetivo fornecer-nos informações que não são fáceis de serem visualizadas de forma direta nas 
demonstrações contábeis”. 
Os índices são analisados por meio de comparações com índices-padrão, ou seja, permite comparar o desempenho e a posição de 
uma empresa com outras empresas que atuam no mesmo setor – interempresarial. Além disso, a comparação pode ser feita 
envolvendo resultados anteriores – temporais, permitindo ao analista avaliar as tendências e o desempenho da empresa (ASSAF 
NETO, 2010). 
É evidente que a quantidade e o tipo de índices utilizados vai depender muito do objetivo da análise que se 
pretender desenvolver. Veja material completo em: 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das Empresas. 10a ed. São Paulo:Atlas, 2012, p. 230. 
Isso nos faz pensar que para a realização da análise pode-se utilizar três formas, a saber: análise comparativa setorial, análise 
série-temporal e análise combinada. 
O foco da análise comparativa setorial é verificar o desempenho da empresa com relação às empresas do setor, se ela está melhor 
ou pior que o setor no qual ela está inserida. A análise série-temporal avalia o desempenho da empresa ao longo dos anos, se 
houve melhora ou piora. Na análise combinada,contemplam-se os índices da empresa e do setor, bem como a evolução desses ao 
longo dos anos, esse é o tipo ideal de análise. 
Pode-se, portanto, utilizar uma das três formas, mas o ideal seria a análise combinada que realiza a análise dos índices 
apresentados pela empresa e do setor, bem como a evolução desses ao longo dos anos, entretanto, existe certa dificuldade na 
obtenção dos indicadores do setor, nem todos os indicadores são publicados, assim comprometendo esse tipo de análise. 
Ainda sobre a análise através de índices, esclarece-se que os principais índices utilizados no processo de análise são: liquidez, 
estrutura de capitais, rentabilidade, prazos médios, capital de giro. 
O presidente da Eletrobras afirmou que a área de geração e transmissão foi responsável por um prejuízo de 
R$ 4 bilhões para a companhia no ano de 2013. A área de distribuição foi responsável por um prejuízo de R$ 
2,3 bilhões. O prejuízo total da Eletrobras em 2013 atingiu R$ 6,3 bilhões. Segundo o executivo, o resultado 
da Eletrobras também foi afetado pelo plano de incentivo ao desligamento de funcionários. Ao todo, 4,2 mil 
funcionários aderiram ao plano. Isso foi responsável por um prejuízo de R$ 1,72bilhão. O presidente 
afirmou, no entanto, que essas demissões vão gerar uma economia de R$ 1,2 bilhão em folha de pagamento. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Feconomia%2Fnoticia%2F2014-03%2Fbeto-eletrobras-preve-lucro-em-2014&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1OWardJLqvdudxUaVmXZIe
Extraído de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-03/beto-eletrobras-preve-lucro-em- 
2014 
O primeiro, liquidez, mostra a capacidade de pagamento; a estrutura de capitais demonstra o endividamento da empresa e 
comprometimento dos recursos com ativo fixo; a rentabilidade evidencia a margem de lucro e o retorno de capital investido na 
empresa; prazos médios focam na política de prazos de pagamento e recebimento e, por fim, o capital de giro que demonstra a 
necessidade de capital de giro para as atividades da empresa. 
É possível concluir que para a elaboração de um relatório de análise mais acurado, é necessária a utilização de todas as técnicas 
aliadas, mais uma vez lembrando, aos demais fatores externos que impactam na empresa, como a demanda do produto; a 
concorrência; o poder de compra dos consumidores, entre outros. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Feconomia%2Fnoticia%2F2014-03%2Fbeto-eletrobras-preve-lucro-em-2014&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1OWardJLqvdudxUaVmXZIe
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Feconomia%2Fnoticia%2F2014-03%2Fbeto-eletrobras-preve-lucro-em-2014&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1OWardJLqvdudxUaVmXZIe
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/atividades
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
ATIVIDADES 
1. Analise as afirmativas e assinale a alternativa incorreta: 
a) Governo: tem condição financeira e econômica para a empresa participar de uma concorrência pública 
b) Funcionários: verificam se a empresa terá condições de pagar seus salários. 
c) Acionistas: não identificam a rentabilidade do investimento efetuado na empresa. 
d) Instituições financeiras: têm capacidade financeira de a empresa quitar o crédito 
concedido. 
e) Fornecedores: têm capacidade de a empresa pagar suas compras a prazo. 
2. Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
a) O balanço patrimonial tem como finalidade apresentar o resultado econômico e financeiro apresentado pela empresa durante 
determinado momento. 
b) A demonstração do fluxo de caixa demonstra a movimentação financeira ocorrida em determinado momento. 
c) A demonstração de resultado demonstra o detalhamento do resultado em um determinado momento. 
d) A demonstração do valor adicionado pode ser apresentada pelo método direto ou método indireto, sendo recomendada a 
apresentação pelo método indireto. 
e) A obrigatoriedade de apresentação é da demonstração das mutações do patrimônio líquido, no entanto, em seu lugar pode ser 
divulgada a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
3. Avalie as afirmativas a seguir: 
I. Ativo Circulante Operacional: duplicatas a receber, estoques. 
II. Ativo Circulante Financeiro: empréstimos, financiamentos. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/atividades
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
III. Passivo Circulante Operacional: fornecedores, salários a pagar. 
IV. Passivo Circulante Financeiro: caixa, banco conta movimento. 
V. Patrimônio Líquido: capital, reservas. 
Marque a alternativa incorreta: 
a) Apenas as alternativas I, II e III. 
b) Apenas as alternativas II e IV. 
c) Apenas as alternativas III e IV. 
d) Apenas as alternativas I, III e V. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
4 . Avalie as afirmativas a seguir: 
I. O objetivo da padronização é facilitar o trabalho do analista na execução da análise e comparação dos indicadores de empresas 
do mesmo setor. 
II. A atualização monetária das demonstrações contábeis deve ser efetuada trazendo os valores para o primeiro ano da amostra 
com o objetivo do fator inflação não afetar na análise. 
III. A padronização da Demonstração do Resultado do Exercício reclassifica o lucro operacional em: Lucro Operacional I, Lucro 
Operacional II e Lucro Operacional III. 
IV. No passivo circulante financeiro, são classificadas contas de captação de recursos. 
V. No ativo circulante financeiro, são classificadas contas de relativos a valores monetários disponíveis para utilização. 
Marque a alternativa correta: 
a) Apenas as alternativas I, II e III. 
b) Apenas as alternativas II, III e V. 
c) Apenas as alternativas I, III e IV. 
d) Apenas as alternativas III, IV e V. 
e) Apenas as alternativas II, IV e V. 
5. Analise as afirmativas a seguir e identifique se é referente à análise horizontal (AH); análise vertical (AV) ou análise por 
indicadores (AI). 
I. Análise vertical: o total do ativo e o total do passivo são os valores de referência, e na demonstração do resultado do exercício, o 
item referencial é a receita operacional líquida. 
II. Análise horizontal: tem como finalidade demonstrar a evolução dos elementos patrimoniais ou de resultado durante um 
determinado período, a fim de observar tendências. 
III. Análise horizontal: utiliza o primeiro exercício ou ano como base para calcular os percentuais. 
IV. Análise por indicadores: os índices são analisados por meio de comparações com índices-padrão, ou seja, permite comparar o 
desempenho e a posição de uma empresa com outras empresas que atuam no mesmo setor. 
V. Análise vertical: tem a finalidade de evidenciar o percentual de participação de cada conta ou grupo de contas em relação ao 
total de seu grupo em termos relativos, destacando sua representatividade no conjunto. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/atividades
https://getfireshot.com
Diante da avaliação dos itens acima, é correto afirmar que: 
a) Somente as I e II estão corretas. 
b) Somente as II e III estão corretas. 
c) Somente as III e IV estão corretas. 
d) Somente as IV e V estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
6. Assinale a alternativa correta: 
a) Os índices de liquidez mostram a capacidade de endividamento da empresa. 
b) Os indicadores de rentabilidade demonstram a capacidade de pagamento da empresa. 
c) Os indicadores de estrutura de capital demonstram o endividamento da empresa e comprometimento dos recursos com ativo 
fixo. 
d) Os indicadores de prazos médios demonstram a necessidade de capital de giro para as atividades da empresa. 
e) Os indicadoresde capital de giro focam na política de prazos de pagamento e recebimento. 
Resolução das atividades 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/atividades
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/resumo
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
RESUMO 
Com as mudanças econômicas e tecnológicas, as informações devem ser geradas de forma rápida e objetiva, para que não perca a 
sua utilidade. A Contabilidade também está inserida nesse contexto, tendo em vista seu objetivo de fornecer informações para a 
tomada de decisões pelos seus diversos usuários, por meio das demonstrações contábeis, regulamentadas pela lei 6.404/76. 
Mas isso só é possível quando os dados das demonstrações contábeis podem ser entendidos pelos seus diversos usuários, tanto 
internos como externos, pois bem sabemos que a linguagem contábil é um tanto quanto técnica, e algumas vezes não entendida 
pelos seus usuários. 
Daí surge a utilidade da análise das demonstrações contábeis, com o objetivo de tornar essa tarefa menos técnica, elaborando o 
perfil econômico e financeiro de uma empresa, utilizando-se de suas ferramentas. 
As ferramentas de análises mais utilizadas são: análise vertical, análise horizontal, análise por índices, que podem mostrar aos 
usuários informações como: a empresa se encontra endividada; tem capacidade de pagamento; tem lucros para atrair investidores; 
tem recursos para novos investimentos. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/resumo
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
Material Complementar 
Leitura 
Contabilidade: Teoria e Prática 
Autor: Hamilton Luiz Favero, Massakazu Takakura, Mário Lonardoni e 
Clóvis de Souza 
Editora: Atlas 
Sinopse : os autores buscam um equilíbrio entre a teoria e a prática 
contábil, evidenciando a ligação entre o que fazer, por que fazer e como 
fazer a Contabilidade, de modo a gerar informações com a qualidade 
necessária aos diversos usuários. 
Trata-se, portanto, de um material que apresenta inovações no conteúdo 
da Contabilidade e nos aspectos metodológicos do ensino. Prioriza o 
raciocínio lógico em face do pragmatismo, ou seja, trabalha o ensino da 
Contabilidade numa abordagem descritiva (por que e como fazer). 
Encadeados logicamente, os oito capítulos abordam: Objetivos da 
contabilidade, Evolução da contabilidade, A estrutura conceitual básica 
da contabilidade, Estatística patrimonial, Dinâmica patrimonial, 
Procedimentos contábeis, Fatos contábeis, Operações com mercadorias. 
Livro-texto para a disciplina CONTABILIDADE/CONTABILIDADE 
GERAL dos cursos de graduação em Ciências Contábeis, Administração 
de Empresas e Ciências Econômicas. Recomendado para programas de 
reciclagem profissional. 
Acesse 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/eu-indico
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Funicesumar.edu.br&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1CEGrzjq65qeUp8QuVEPU4
Leitura 
Análise Financeira de Balanços: Abordagem gerencial 
Autor: Dante Carmine Matarazzo 
Editora: Atlas 
Sinopse : uma característica diferenciadora deste livro é revelar técnicas 
de Análise das Demonstrações Financeiras capazes de gerar amplas e 
profundas informações sobre o desempenho, a situação econômico- 
financeira e a gerência das empresas. Com esse novo instrumental, a 
análise das demonstrações Financeiras, que anteriormente era usada 
quase que exclusivamente de fora da empresa, passa a se inserir entre as 
técnicas de gerência financeira. Por outro lado, vem propiciar ao público 
externo muito mais conhecimento a respeito da empresa. Destaca-se 
neste livro a originalidade de alguns tópicos como: O método de 
dolarização das demonstrações financeiras publicadas, apurando ganhos 
e perdas com a conversão de moedas; O modelo de avaliação de 
empresas, evidenciando pontos fortes e fracos da empresa; A análise do 
fluxo de caixa revelando a adequação entre os investimentos efetuados e 
os financiamentos tomados; O desdobro da taxa de retorno 
simultaneamente à análise da Alavancagem Financeira, identificando as 
vantagens e desvantagens do endividamento e as causas das 
modificações da rentabilidade empresarial. 
Acesse 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/eu-indico
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Funicesumar.edu.br&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1CEGrzjq65qeUp8QuVEPU4
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços : um enfoque econômico-financeiro.10a ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporation finance . New York: McGraw-Hill, 2003. 
BERENSTEIN, Leopold A.; WILD, John J. Analysis of Financial statements. New York: McGraw-Hill, 1999. 
FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade:teoria e prática . 5. ed. 
São Paulo: Atlas, 2009. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de Contabilidade Societária, aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, 2010. 
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis : Contabilidade Empresarial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços : Abordagem Básica e Gerencial.7a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
REED, Edward W. Commercial bank management. New York: Harper & Row, 1963. 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das Empresas. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
WESTON, J. Fred; BRIGHMAN, Eugene F. Managerial finance. New York: Holt, Rinehart and Winston,1972. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BRASIL. Lei no. 6.404 de 15 de dezembro de 1976 [online]. Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_0 /leis/l6404consol.htm>. Acesso em: 25 set. 2013. 
BRASIL. Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 [online]. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 
2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 25 set. 2013. 
PORTAL BRASIL. Disponível em: < http://www.portalbrasil.net/ipca.htm >. Acesso em: 22 nov. 2013. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/refer�ncias
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_0&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw09YfOoPLkkLvUVjrZ18LDY
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2007-2010%2F2007%2Flei%2Fl11638.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3x4pCVhM0xuh7-4DMXchp2
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2007-2010%2F2007%2Flei%2Fl11638.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3x4pCVhM0xuh7-4DMXchp2
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalbrasil.net%2Fipca.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1oMAufwmt33BoW791m5B88
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
APROFUNDANDO 
O uso das informações contábeis na tomada de decisão em 
pequenas empresas 
Com base no estudo, observou-se que os empresários vinculam a contabilidade ao excesso de fiscalismo e à arrecadação de 
impostos. Isso decorre do fato de que muitos contadores, especialmente aqueles que têm escritórios de contabilidade e prestam 
serviços para pequenas empresas, especializam-se emaspectos fiscais, fornecendo, dessa forma, a seus clientes, informações 
relativas a essa área e deixando as informações da contabilidade restritas a demonstrativos contábeis, que são fornecidos a outros 
usuários, como instituições financeiras e órgãos do governo. Portanto, dado o aspecto legal e fiscal das informações que os 
contadores fornecem a seus clientes, estes não as têm utilizado, na maioria das vezes, para a tomada de decisão. 
A relação que os empresários fazem entre a contabilidade e o excesso de fiscalismo e arrecadação de impostos tem sua origem na 
política fiscal do país. O alto custo da burocracia e da carga tributária brasileira, somado à quantidade de declarações acessórias a 
que pessoas jurídicas estão obrigadas, acaba onerando as pequenas empresas. Não obstante, a comunicação de novas exigências 
fiscais e burocráticas é, normalmente, realizada pelo profissional contábil dessas empresas, levando o empresário a acreditar que 
são os profissionais da contabilidade que planejam e constroem tais exigências, bem como instituem multas. Além disso, dado o 
excesso de exigências fiscais, os profissionais contábeis dão prioridade para a contabilidade fiscal e cumprimento da política fiscal 
e tributária brasileira, afastando a maioria da contabilidade gerencial e apoio à gestão das pequenas empresas. 
Por outro lado, mesmo diante desse contexto, conforme observado no estudo, as pequenas empresas são vistas como clientes 
pouco atrativos, devido a seu relativo baixo poder aquisitivo, não motivando os profissionais contábeis a oferecerem serviços além 
do cumprimento à legislação fiscal e tributária. 
Não obstante, para que as informações contábeis, não apenas as de caráter legal, fiscal e burocrático, tenham relevância para a 
gestão das pequenas empresas, sendo utilizadas conscientemente para a tomada de decisão, devem respeitar as especificidades 
das pequenas empresas, serem apresentadas de forma simples e, principalmente, contextualizadas, para possibilitar a 
compreensão por parte dos pequenos empresários. 
Além disso, as características das informações contábeis, para torná-las mais úteis aos proprietários das pequenas empresas, 
devem estar pautadas na transparência, evidenciação, confiabilidade, relevância, direção (orientação), simplicidade e objetividade. 
Ainda, com base no estudo, identificaram-se variáveis, de acordo com contadores e proprietários de pequenas empresas, 
importantes para seu processo decisório, quais sejam, ponto de equilíbrio, endividamento, faturamento, custos, despesas, preço de 
venda, margem de lucro. 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/aprofundando
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
Com base no exposto, emergem perspectivas e sugestões, que poderão ser consideraras em futuros estudos. Os órgãos de apoio à 
pequena empresa, tal como o Sebrae, em parceria com órgãos da classe contábil, poderiam, de forma permanente, divulgar o papel 
dos profissionais contábeis, incluindo suas obrigações profissionais e os serviços que podem ser oferecidos para dar suporte e 
apoio à gestão de pequenas empresas. 
Além disso, conforme observado na literatura existente, bem como com base nos resultados do estudo, os proprietários de 
pequenas empresas, na maioria das vezes, geram as informações necessárias a seu processo decisório internamente. Assim, poder- 
se-ia realizar uma pesquisa qualitativa com pequenas empresas, objetivando explorar a origem dessas informações, o modo como 
são geradas e utilizadas no gerenciamento dos proprietários de pequenas empresas. 
Com base nisso, os órgãos de apoio à pequena empresa e da classe contábil poderiam, em parceria, pesquisar e desenvolver um 
modelo de gestão financeira para pequenas empresas, que incentivasse o uso de informações contábeis geradas pelos contadores, 
que estivesse em consonância com os modelos de gerenciamento de cada cliente, respeitando suas especificidades. 
Verificou-se que as relações profissionais entre contadores de empresas de serviços contábeis e os proprietários de pequenas 
empresas estão muito distanciadas, no que se refere ao fornecimento mútuo de informações necessárias para a adequada gestão 
das pequenas empresas. 
Por um lado, observou-se que os contadores não demonstram a seus clientes o verdadeiro potencial de auxílio que podem 
oferecer a seus negócios, devido à falta de conhecimento dos empresários sobre a importância das informações contábeis, bem 
como à baixa remuneração dos serviços contábeis prestados. Por outro lado, tal aspecto ocorre porque os empresários não 
possuem conhecimento suficiente para avaliar a importância da contabilidade para a gestão de seus negócios. Assim, o estudo 
contribui para evidenciar a importância do potencial de apoio dos profissionais contábeis na gestão de pequenas empresas, desde 
que seus proprietários se conscientizem desse potencial e remunerem adequadamente os serviços prestados pelos profissionais. 
É inegável a importância das informações contábeis para a gestão de qualquer empreendimento empresarial. Como já foi 
mencionado, o empresário, na maioria dos casos, não possui conhecimentos contábeis suficientes e, por vezes, não consegue 
sequer avaliar sua importância. Por isso, caberia ao contador estreitar a aproximação, participar e conhecer mais a vida 
empresarial de seus clientes e demonstrar com convicção a relevância da contabilidade para uma adequada gestão empresarial. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/aprofundando
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/editorial
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ .Núcleo de Educação 
a Distância; OTA, Edna Mitiko. 
Análise das Demonstrações Contábeis. 
Edna Mitiko Ota. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análises. 2. Contábeis. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
Fotos : Shutterstock 
NEAD - Núcleo de Educação a Distância 
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 
Retornar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial/editorial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
RELATÓRIO DE 
ANÁLISE, ANÁLISE 
HORIZONTAL E 
VERTICAL 
Professor (a) : 
Me. Edna Mitiko Ota 
Objetivos de aprendizagem 
• Abordar sobre as características do relatório de análise. 
• Apresentar a metodologia de cálculo para efetuar a análise horizontal e sua interpretação. 
• Apresentar a metodologia de cálculo para efetuar a análise vertical e sua interpretação. 
• Efetuar o diagnóstico da empresa a partir da análise horizontal e vertical. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Relatório de Análise 
• Análise Horizontal: conceitos,cálculo e interpretação 
• Análise Vertical: conceitos, cálculo e interpretação 
Introdução 
Caro(a) acadêmico(a)! 
Nos dias atuais, o mercado vem se tornando cada vez mais competitivo, fazendo com que a concorrência aumente, e como 
consequência, têm-se empresas cada vez mais preocupadas no gerenciamento de seus gastos, e isso faz reportar ao desempenho 
das empresas. Estas necessitam conhecer a sua saúde financeira, bem como os fatores internos e externos que influenciam a 
empresa para um melhor gerenciamento dos negócios, pois estas informações podem afetar diretamente nas tomadas de 
decisões. 
Saber se a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas, tem condições de realizar novos investimentos, se os investimentos 
estão trazendo retorno para seus acionistas, se a inflação afeta no preço do seu produto, se o aumento na produção terá demanda; 
esses são alguns exemplos de informações necessárias para o bom gerenciamento dos negócios. 
A análise econômico-financeira auxilia nesse processo fornecendo, por meio de indicadores, subsídios que auxiliam na formulação 
do relatório de desempenho da empresa. Relatório esse que deve contemplar informações sobre a capacidade de pagamento, 
liquidez, rentabilidade, endividamento, entre outros, e também informações de dados de mercado que podem influenciar nos 
indicadores, tais como inflação, demanda, consumo, concorrência, política tributária, entre outros. 
Para que seja realizada a análise da situação econômico-financeira, são necessárias as demonstrações contábeis, elaboradas pela 
contabilidade, das quais serão extraídos os dados para a geração das informações. 
A contabilidade elabora, segundo a lei 6.404/76, o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração 
das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado. No entanto, a 
análise econômico-financeira trabalha mais efetivamente com o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício. 
Conforme visto anteriormente, a análise das demonstrações financeiras se utiliza de indicadores para obtenção destes, podendo 
ser utilizadas algumas ferramentas como análise horizontal, análise vertical e indicadores financeiros e econômicos. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
Nesta unidade, pretende-se abordar as ferramentas análise horizontal e análise vertical, expondo a sua utilidade, bem como os 
cálculos e interpretação dos índices obtidos. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
RELATÓRIO DE ANÁLISE 
Segundo Matarazzo (2010, p. 3), “A análise de balanços objetiva extrai informações das demonstrações financeiras para a tomada 
de decisões”. O autor complementa que tais demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, sendo que 
a análise de balanços transforma estes dados em informações. Portanto, pode-se concluir que demonstrações financeiras 
confiáveis e bem estruturadas geram dados importantes, capazes de serem transformados em informações de qualidade. 
Assaf Neto (2012) comenta que através das demonstrações contábeis de uma empresa, podem ser extraídas informações de sua 
posição econômica e financeira, além das causas que determinam a evolução apresentada e as tendências futuras, ou seja, através 
da análise de balanços, extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura de uma empresa. 
A análise das demonstrações contábeis possibilita a obtenção de uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada, isto 
permite que cada usuário estime o futuro, as limitações e as potencialidades da empresa, de acordo com o aspecto particular que 
este esteja interessado (MATARAZZO, 2010). 
Mas a quem interessa as informações da análise das demonstrações contábeis? Aos usuários, que podem ser pessoas ou 
organizações que necessitam de alguma informação contábil como base para tomarem determinada decisão. Os usuários se 
classificam em internos e externos (FAVERO et al., 2009). 
Portanto, para atingir os objetivos da análise das demonstrações contábeis de forma eficiente, é fundamental um levantamento 
das características de cada usuário verificando as necessidades deste, de forma a serem oportunizadas informações com vistas à 
tomada de decisão. 
Os usuários podem ser os investidores, instituições financeiras, concorrentes, governo, acionistas, entre outros, todos eles com as 
suas respectivas necessidades de informações para a tomada de decisão. 
Vale lembrar também que o trabalho da análise das demonstrações contábeis somente atingirá seu objetivo de auxiliar na tomada 
de decisões caso a base para o seu trabalho, que são as demonstrações contábeis, estejam elaboradas de acordo com a realidade 
da empresa e respeitando a legislação, bem como as normas contábeis. Por isso é importante verificar se as demonstrações 
contábeis estão auditadas e publicadas, isso mostra maior credibilidade e, assim, maior confiabilidade. 
As demonstrações contábeis permitem, por meio de sua análise, a extração de informações que auxiliam o processo de tomada de 
decisões. No entanto, a análise das demonstrações financeiras exige o conhecimento do que representa cada conta que as compõe. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
Somente através do entendimento da estrutura contábil das demonstrações é que se torna possível concluir avaliações mais 
apuradas das empresas, sendo que o processo de análise necessita de conhecimentos sólidos das formas de contabilização e 
apuração das demonstrações contábeis, tendo risco de conclusões limitadas sobre o desempenho da empresa, caso haja 
dificuldade em compreender algum ponto das demonstrações contábeis analisadas (ASSAF NETO, 2012). 
Com o objetivo de analisar de forma eficiente e exata uma demonstração contábil, é necessário que o profissional envolvido 
detenha plenos conhecimentos de todas as contas que compõem tal demonstração. Somente desta forma as suas conclusões serão 
fidedignas, uma vez que todos os detalhes e dados envolvidos sejam verificados e interpretados. 
Então, a partir das demonstrações contábeis elaboradas de forma correta, essas devem ser preparadas com a padronização e 
atualização, de forma que possam ser aplicadas as técnicas de análise para a elaboração do relatório de análise. 
Relativamente ao relatório de análise, por ser a apresentação dos resultados da análise, Marion (2010) e Silva (2012) cita alguns 
pontos importantes que devem ser observados na elaboração de um relatório de análise: 
• A linguagem deve ser inteligível para leigos, mesmo que não tendo conhecimento de contabilidade; 
• As conclusões devem auxiliar os usuários para as suas tomadas de decisões; 
• Os relatórios devem apresentar informações sobre a situação econômica e financeira e também a tendência para o futuro, 
explicando de forma sintética a causa de tais resultados encontrados, não necessitando de um grande número de informações; 
• As informações vão variar de acordo com as análises levantadas e a necessidade da organização ao saber a profundidade dos 
resultados da análise. 
Complementa Hale (apud SILVA, 2012), apontando seis regras para elaboração de um relatório: seja um analista e não um escritor; 
faça quadros que falem por si; use palavras simples; omita palavras desnecessárias; apresente primeiro o sumário e a conclusão e, 
por fim, siga uma estrutura planejada. 
Assim, pode-se concluir que o relatório de análise deve expressar de forma simples e com clareza a situação econômica e 
financeira de uma empresa, fornecendo, dessa forma, informações paraa tomada de decisão do usuário. Então, quanto mais 
simples e autoexplicativo for o relatório, melhor será sua compreensão; a utilização de quadros, gráficos, tabelas pode auxiliar 
nesse processo. 
Portanto, um relatório de análise em linguagem muito técnica, com muitas informações ou falta de certa ordenação dessas 
informações, pode inviabilizar todo o trabalho do analista. 
ANÁLISE HORIZONTAL: 
CONCEITOS,CÁLCULO E 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
INTERPRETAÇÃO 
Mas o que significa Análise Horizontal? 
Observa-se em Matarazzo (2010), Assaf Neto (2012) e Silva (2012) que consiste em se verificar a evolução histórica dos 
elementos patrimoniais ou de resultado durante um determinado período, com o objetivo de elaborar tendências. 
Ainda sobre análise horizontal, Assaf Neto (2012, p. 115) esclarece que: “A análise horizontal é a comparação que se faz entre os 
valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais”. Iudícibus (2009) complementa, informando que 
o apontamento do comportamento dos itens das demonstrações financeiras através dos períodos possibilita a caracterização de 
tendências da empresa. 
Reis (2006) alerta que os resultados obtidos por meio da análise horizontal devem ser interpretados com certo cuidado, uma vez 
que nem sempre os maiores percentuais de aumento são os mais significativos. Isso ocorre, pois este tipo de análise não leva em 
consideração a situação relativa do saldo dentro do grupo a que pertence ou dentro da própria demonstração contábil. 
Segundo Assaf Neto (2012), a grande importância da análise horizontal é permitir que se analise a tendência passada e futura de 
cada valor contábil. O autor sugere uma metodologia para o estudo comparativo da análise horizontal em balanços em três 
segmentos, conforme segue: 
• Evolução dos ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) de curto prazo : Visa avaliar a existência de certa “folga” 
financeira, na condição em que os ativos circulantes tenham crescido mais rapidamente que os passivos circulantes, ou de um 
aperto na liquidez, caso contrário. 
• Evolução do ativo permanente produtivo: Esse grupo deve refletir a capacidade estabelecida de produção/vendas de uma 
empresa, devendo corresponder a um nível maior de investimentos em bens fixos produtivos a um adequado crescimento de 
vendas. 
• Evolução da estrutura de capital: Busca avaliar como a empresa está financiando seus investimentos em ativos, analisando a 
relação entre os financiamentos adquiridos através de empréstimos e o uso de capital próprio, ou ainda, analisar a relação entre as 
dívidas de curto e longo prazos. 
Assim, pode-se concluir que a análise horizontal mostra a evolução de contas e grupos de contas no decorrer dos anos. Sendo 
possível, a partir de sua análise, verificar quais são as tendências futuras para a empresa. Por exemplo: se a empresa ao longo dos 
anos apresenta um aumento nos índices do Passivo Circulante, então pode ser possível que a empresa futuramente possa ter 
problemas na sua capacidade de pagamento. 
Aplicação Prática 
Exemplo de cálculo da análise horizontal e interpretação 
Tabela 1 - Análise Horizontal - Passivo 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
Fonte: a autora 
Lembre-se, caro(a) aluno(a), que o Passivo e o Patrimônio Líquido são origens de recursos, ou seja, são valores aportados na 
empresa por meio de terceiros ou dos sócios. 
Pode-se observar na Tabela 1 que para o cálculo dos índices de análise horizontal, os valores devem estar padronizados e 
atualizados para o último ano da análise (amostra). 
A base utilizada é o primeiro ano da amostra, no caso o ano 1, independentemente dos números de anos a serem analisados na 
amostra. 
Visualizando o Passivo Circulante do ano 1, temos 100% e no ano 2, 40%. Esse índice foi obtido pela divisão de R$ 40,00 por R$ 
100,00, multiplicado por 100, então no primeiro ano, o valor de R$ 100,00 representa 100%, assim o valor de R$ 40,00 do segundo 
ano representa 40% dos R$ 100,00. 
O mesmo procedimento utilizou-se para o ano 3, comparando com o ano 1, que é à base da amostra. Os R$ 160,00 do terceiro ano 
representa 160% dos R$ 100,00 do primeiro ano. 
Portanto, o Passivo Circulante apresentou uma variação menor que 60% do ano 1 para o ano 2 obtidos por 100% - 40% e uma 
variação maior que 60% do ano 1 para o ano 3, obtido por 160% - 100%. 
O Passivo Não Circulante apresentou variação maior de todos os anos, comparados com o ano 1, de 8% (108% - 100%), para o ano 
2 e 25% (125% - 100%) para o ano 3. 
O índice apresentado na análise horizontal não é a variação. A variação é a diferença entre os indicadores. 
Pelo aumento das variações, deduz-se que a empresa está contraindo dívidas ao longo dos anos, tanto a curto prazo como a longo 
prazo. Com o aumento da variação do Passivo Circulante de 60% do ano 1 (100%) para o ano 3 (160%), houve um aumento nas 
dívidas que vencem dentro de 360 dias. As dívidas a longo prazo, ou melhor, que vencem após 360 dias, também aumentaram, 
apresentando uma variação maior que 25% do ano 1 (100%) para o ano 3 (125%). 
O Patrimônio Líquido teve uma queda no ano 2 de 4% comparado com o ano 1 (100% - 96%), e uma variação maior que 64% para o 
ano 3, comparados com o ano 1 (164% - 100%). Isso demonstra que do ano 1 para o ano 3 houve uma melhora na captação de 
recursos próprios. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
Portanto, pela avaliação dos índices da análise horizontal, é possível apresentar a projeção de tendências para os próximos 
períodos. É possível afirmar que nos próximos anos, a empresa deverá continuar aumentando o seu capital de terceiros e o capital 
próprio, no entanto, para entender as razões que levam a essa situação, bem como se isto pode ser uma situação favorável ou 
desfavorável, é necessário considerar outros indicadores, como a análise vertical, indicadores econômicos e financeiros e também 
os fatores externos que podem influenciar os indicadores, sem isso, trabalha-se com hipóteses. 
ANÁLISE VERTICAL:CONCEITOS, 
CÁLCULO E INTERPRETAÇÃO 
Processo comparativo, no qual apresenta-se o percentual de participação de cada conta ou grupo de contas em relação ao total de 
seu grupo em termos relativos, destacando sua representatividade no conjunto. 
Segundo Silva (2012, p. 199 - 201): 
O primeiro propósito da análise vertical (AV) é mostrar a participação relativa de cada item de uma 
demonstração contábil em relação a determinado referencial. No balanço, por exemplo, é comum 
determinarmos quanto por cento representa cada rubrica (e grupo de rubricas) em relação ao ativo total 
[...]. A simples identificação da representatividade de um item do ativo ou do passivo em relação a 
determinado referencial pode não ser suficiente para possibilitar ao analista tirar conclusões sobre a 
situação da empresa. Observar a tendência da representatividade de um item ao longo de dois ou mais 
exercícios é um processo que ajuda o analista a visualizar mudanças ocorridas na estrutura do 
demonstrativo que esteja analisando. 
Dessa forma, no cálculo da análise vertical no balanço patrimonial, o total do ativo e o total do passivo mais o patrimônio líquido 
são os valores de referência (base), e na demonstração do resultado do exercício, o item referencial é a receita operacional líquida. 
Assim, cada item desses grupos representa uma parcela do total, devendo ser expressa em termos percentuais, visando, dessa 
forma, facilitar a leitura e o processo de comparação. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
Assim, pode-se afirmar que a análise vertical mostra a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que 
pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou percentuais da própria empresa em anos anteriores,permite inferir se 
há itens fora das proporções normais. Por exemplo: na DRE, a participação dos itens de custos e despesas elevados, comparados às 
vendas, pode afetar diretamente no resultado (lucro). 
Aplicação Prática 
Exemplo de cálculo da análise vertical e interpretação 
Fonte: a autora 
Pela Tabela 2, verifica-se que do total de recursos da empresa, 100%, o Passivo Circulante no ano 1 representa 20%, enquanto o 
Passivo Não Circulante, 48%, e o Patrimônio Líquido, de 32%. Esses percentuais foram obtidos pela divisão do valor de cada conta 
pelo total do grupo, ou seja, no passivo circulante, o valor de R$ 40,00 foi divido por R$ 480,00 multiplicado por 100, resultando 
em 20%, sendo efetuado o mesmo procedimento para as demais contas. 
Os resultados mostram que 20% das origens de recursos têm como origens valores aportados por terceiros que vencem dentro de 
360 dias, enquanto 48% são de terceiros a serem quitados após 360 dias e, por fim, os recursos aportados pelos sócios 
representam 32%. 
No ano 2, a alteração verificada está no capital de terceiros, que está mais concentrada no Passivo Não Circulante (54%), no capital 
próprio percebe-se um aumento do percentual de 32% para 38%. 
No ano 3, o capital próprio teve novo aumento, de 38% para 43% do ano 2 para o ano 3. Enquanto o capital de terceiros reduziu o 
percentual de longo prazo (após 360 dias) para 37% e aumentando o percentual de curto prazo (até 360 dias) para 20%; 
representando dívidas com terceiros mais concentradas no curto prazo. 
Por esses índices, observa-se que o capital de terceiros (passivo circulante e passivo não circulante) teve, ao longo dos anos, 
pequena redução, totalizando 68% para o ano 1; 64% para o ano 2 e 57% para o ano 3, enquanto o capital próprio (Patrimônio 
Líquido) 32% para o ano 1; 38% para o ano 2 e 43% para o ano 3. Isso é positivo para a empresa, visto que ao longo dos anos a 
empresa tem captado mais recursos próprios do que terceiros, pois sobre os recursos de terceiros normalmente são acrescidos 
encargos financeiros que reduzem o lucro da empresa. 
Verifica-se que a análise vertical veio complementar a análise horizontal. Quando analisado somente horizontalmente, não podia- 
se afirmar se a situação era favorável ou desfavorável, somente apresentava tendência de aumento. Quando associada à análise 
vertical, ainda continua o impasse, no entanto, pode-se dizer que a situação não é tão desfavorável pelo fato de apresentar um 
crescimento maior em termos de representatividade do capital próprio (Patrimônio Líquido), isso pode representar um aumento 
nos lucros, mas para confirmar essa hipótese, é necessária a análise da Demonstração do Resultado do Exercício. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
Os indicadores de análise horizontal e vertical podem auxiliar no desempenho das empresas? 
Fonte: a autora. 
Aplicação Prática 
Interpretação dos índices de análise horizontal e vertical. 
Tabela 3 - Análise Horizontal e Vertical - Passivo 
Fonte: a autora 
Os indicadores de análise horizontal e vertical apresentados na Tabela 3 demonstram que houve crescimento tanto no capital de 
terceiros como no capital próprio. Um dado preocupante é o percentual mais elevado do capital de terceiros (passivo circulante 
acrescido de passivo não circulante) com percentuais de 68% no ano 1; 62% no ano 2 e 57% no ano 3, enquanto o capital próprio 
(patrimônio líquido), de 32% no ano 1; 38% no ano 2 e 43% no ano 3. Entretanto, um dado positivo é o capital de terceiros estar 
mais concentrado a longo prazo (passivo não circulante), 48% no ano 1; 54% no ano 2 e 37% no ano 3; dessa forma, sofrendo 
menos pressão na obtenção de valores para seu pagamento. 
Verifica-se, portanto, que no relatório de análise não devem ser utilizados somente os índices de análise horizontal ou somente da 
vertical, mas a junção desses. Relembrando, é necessária também a utilização de outras ferramentas e também de fatores externos 
que possam afetar esses indicadores. 
Para a análise, devem ser utilizadas as ferramentas de forma conjunta para que o resultado seja menos 
propenso a erros. 
Avançar 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial/atividades
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/unidade-2
https://getfireshot.com
Página inicial 
Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
ATIVIDADES 
1. A análise das demonstrações contábeis tem como objetivo: 
a) Fornecer dados econômicos e financeiros para a tomada de decisões. 
b) Auxiliar no processo de tomada de decisões com o fornecimento de dados econômicos e financeiros. 
c) Auxiliar na tomada de decisão de seus usuários, com informações econômicas e financeiras. 
d) Fornecer informações econômicas e financeiras para que as pessoas físicas possam tomar decisões. 
e) Fornecer na tomada de decisão de seus dados econômicos. 
2. Avalie as afirmativas a seguir: 
I. São algumas características do relatório de análise: leitura agradável, usuários, 
mostrar informações sobre tendências futuras, explicar as causas de fatos que 
possam afetar a situação econômica e financeira das empresas. 
II. Os cuidados para uma boa análise são: demonstrações contábeis confiáveis, padronização 
e atualização e aplicação de indicadores padrão. 
III. Na análise das demonstrações financeiras, exige-se do analista um conhecimento 
do que representa cada conta que as compõe. 
IV. Nos trabalhos de análise das demonstrações contábeis, devem ser levadas em 
consideração as necessidades dos usuários a quem se destina as informações. 
Diante da avaliação dos itens acima, é correto afirmar que: 
a) As alternativas I, II e III estão corretas. 
b) As alternativas II, III e IV estão corretas. 
c) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/atividades
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/posaddc2/p%C3%A1gina-inicial
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas estão corretas. 
3. A partir dos dados a seguir, assinale a alternativa correta: 
a) A variação do passivo circulante do ano 1 para o ano 2 foi de 150%. 
b) O ativo circulante cresceu em proporção maior que o ativo não circulante. 
c) A empresa poderá ter problemas de pagamento, pois o percentual do passivo circulante cresceu em proporção maior que o 
passivo não circulante. 
d) O patrimônio líquido se alterou do ano 1 para o ano 2. 
e) O passivo não circulante teve uma variação de 54% do ano 1 para o ano 2. 
4. Quando em uma análise horizontal o patrimônio líquido for maior que o passivo: 
a) O capital de terceiros é maior que o capital próprio. 
b) Existe uma captação menor de recursos. 
c) Existem muitos investimentos sendo realizados no Ativo Não Circulante. 
d) O capital próprio é maior que o capital de terceiros. 
e) As dívidas de longo prazo são maiores que as dívidas de curto prazo. 
5. A partir dos dados a seguir, relativamente à análise vertical, assinale a alternativa correta: 
https://sites.google.com/view/posaddc2/p�gina-inicial/atividades
https://getfireshot.com
a) O lucro líquido sempre aumenta quando a receita aumenta. 
b) As despesas operacionais foi o item que mais contribuiu para o lucro em termos percentuais. 
c) O custo das mercadorias sempre aumenta de acordo com o volume de vendas. 
d) As despesas financeiras são reflexo de utilização de capital próprio. 
e) A receita líquida é base para calcular a representatividade de todas as outras contas. 
6. Quando em uma análise vertical o ativo circulante for menor que o passivo circulante: 
a) Certamente não haverá condições de quitar suas dívidas. 
b) O capital 
c) de terceiros está muito elevado, tanto a curto como a longo prazo. 
d) As dívidas são

Continue navegando