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Análises das Demonstrações Contábeis

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Página inicial 
PANORAMA GERAL DA 
ANÁLISE 
Professor (a) : 
Me. Edna Mitiko Ota 
Objetivos de aprendizagem 
• Expor as demonstrações contábeis geradas pela contabilidade. 
• Expor as informações que podem ser extraídas das demonstrações contábeis. 
• Associar informação com a necessidade de cada usuário. 
• Apontar os procedimentos a serem seguidos antes da análise, como a padronização, a atualização monetária. 
• Apresentar os métodos utilizados para efetuar a análise das demonstrações contábeis, como a análise horizontal e vertical, bem como a utilização de indicadores. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Demonstrações Contábeis e sua análise 
• Procedimentos para Análise das Demonstrações Contábeis 
• Técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a)! 
O mercado mais competitivo faz com que as empresas, no seu objetivo de gerar resultados positivos, tenham necessidade de informações para o seu gerenciamento. Diante disso, a 
informação a ser gerada deve contemplar dados e informações de qualidade, de forma que possam auxiliar no processo de tomada de decisões; assim, conhecer a situação 
econômica e financeira das empresas se torna um importante aliado. 
As informações geradas devem contemplar, além dos fatores internos, os fatores externos que afetam no desempenho da empresa. Os fatores internos são a saúde financeira, 
desempenho de sua produção, desempenho de suas políticas econômicas e financeiras; e como fatores externos tem-se a demanda do mercado, a concorrência, a política tributária. 
No contexto das informações, é necessária a apresentação de informações, como: capacidade de pagar suas dívidas, condições de realizar novos investimentos, retorno dos 
investimentos para seus investidores, a influência da inflação no preço do produto, demanda do aumento na produção. Esses são alguns exemplos de informações necessárias para o 
bom gerenciamento dos negócios. 
Outro ponto a ser observado dentro da análise são os dados que serão utilizados para a base do trabalho, pois caso esse seja elaborado de forma incorreta ou não transmita 
confiabilidade, consequentemente resultará em uma análise também desfocada. 
A unidade discorre sobre a contabilidade e análise, bem como os usuários que se utilizam dessas informações. Também, sabendo da importância dos demonstrativos contábeis, 
realizou-se uma contextualização das demonstrações contábeis obrigadas de apresentação pela legislação. 
Por fim, foram expostos os procedimentos como a padronização e a atualização monetária, e técnicas de análise contemplando análise horizontal, análise vertical e análise através 
de indicadores. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/view/posaddc1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0
https://sites.google.com/view/posaddc1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1?authuser=0
Página inicial 
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E SUA ANÁLISE 
A contabilidade é uma ciência originada a partir do momento em que o homem passou a controlar sua riqueza. Tendo como objeto de estudo o patrimônio das entidades, passou a 
ser desenvolvida gradativamente, à medida que houve a necessidade de métodos mais eficientes de controle patrimonial. 
As demonstrações contábeis elaboradas pelo profissional de contabilidade são dados dos quais pode ser extraída a situação econômica, financeira e patrimonial da empresa, cujo 
conteúdo é considerado complexo para muitos usuários. O grande objetivo da contabilidade é fornecer informações para que estes usuários possam tomar decisões, a fim de 
alcançarem seus objetivos. 
De acordo com Matarazzo (2010, p. 3), as demonstrações financeiras têm o objetivo de fornecer dados para que a análise possa transformá-los em informações. 
Sobre a Contabilidade e a Análise, Silva (2012, p. 4) expõe que: 
[...] A análise financeira é uma ferramenta que nos auxilia na avaliação da empresa. A contabilidade é a linguagem dos negócios e as demonstrações 
contábeis são os canais de comunicação que nos fornecem dados e informações para diagnosticarmos o desempenho e a saúde financeira da 
empresa. 
Nesse contexto, a análise das demonstrações contábeis é considerada como um instrumento facilitador, capaz de proporcionar informações claras, objetivas e simplificadas acerca 
da situação econômica e financeira da entidade, ou seja, informações condizentes com as reais necessidades dos usuários. 
Conforme Assaf Neto (2012, p. 33): 
A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas 
que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela análise de balanços extraem-se informações sobre a 
posição passada, presente e futura (projetada) de uma empresa. 
Dessa forma, a análise de balanços pode ser entendida como um exame minucioso e detalhado dos diversos dados que integram as demonstrações contábeis. Através desse exame, 
o analista emite seu parecer ou conclusões sobre a real situação da empresa, abrangendo diversas informações, como sua solvência, endividamento, se a mesma está 
proporcionando o retorno esperado, se a utilização dos recursos está sendo realizada de forma eficiente, suas tendências e perspectivas, se há evidência de erros da administração, 
quais providências que deveriam ser tomadas, análise dos riscos e oportunidades, entre tantas outras. 
Demonstrações Contábeis 
As demonstrações contábeis obrigatórias de apresentação, conforme a Lei n° 6.404/76, são: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de 
Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa (somente para empresas com patrimônio líquido 
superior a R$ 2.000.000,00), Demonstração do Valor Adicionado (somente para empresas que transacionam ações na bolsa de valores), bem como todos os outros relatórios 
auxiliares, como Notas Explicativas, Parecer da Auditoria, Relatório da Administração e Parecer do Conselho Fiscal. 
Todas as empresas, desde pequeno a grande porte, são obrigadas a apresentar as demonstrações financeiras, isso de acordo com o artigo 176 da lei 
federal 6.404/76. Você pode acessar a lei no site: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm >. Acesso: 11/07/18. 
Balanço Patrimonial 
Tem a finalidade de apresentar a situação financeira e patrimonial da empresa em determinado momento, seria como uma fotografia dos bens, direitos e obrigações de uma 
empresa em uma data (FAVERO et al., 2011; MARION, 2009). 
É composto de três elementos: Ativo , Passivo e Patrimônio Líquido , sendo o primeiro apresentado do lado esquerdo e o Passivo e Patrimônio Líquido do lado direito. 
Figura 1 - Balanço Patrimonial 
Fonte: a autora 
O Ativo (bens e direitos) é dividido em circulante e não circulante , a diferença entre eles está na conversão dos valores apresentados como bens e direitos em numerários (valores 
disponíveis), ou seja, caso as contas sejam transformadas em numerários no curto prazo, então essas são registradas como circulante. Entendem-se como curto prazo os valores 
disponíveis ou conversíveis em numerários no prazo de 360 dias da data do balanço. Então, entendem-se como circulante todas aquelas contas que representam bens e direitos e se 
transformam em numerários dentro de 1 ano, como caixa, banco conta movimento, duplicatas a receber, impostos a recuperar, entre outras. Enquanto as contas que são 
conversíveis em numerários após o prazo de 1 ano da data do balanço são registradas como ativo não circulante, toma-se como exemplos: valores a receber após 1 ano, veículos, 
móveis e utensílios etc. 
O Passivo (obrigações com terceiros) também é dividido em circulante e não circulante , lembrando que no passivosão registrados os valores exigíveis de terceiros. A diferença está 
no prazo de quitação dos exigíveis (dívidas) pela empresa, quando será quitado dentro do prazo de 1 ano da data do balanço, é registrado como Passivo Circulante . São exemplos: 
fornecedores, empréstimos, impostos a recolher, valores a pagar, entre outros. E no Passivo Não Circulante , quando os valores são exigíveis após o prazo de 1 ano da data do 
balanço, tem-se como exemplos: valores a pagar a longo prazo, impostos a recolher a longo prazo, empréstimos a longo prazo. 
O elemento Patrimônio Líquido representa todos os valores pertencentes aos sócios da empresa, quer sejam valores investidos por eles na empresa por meio de bens e direitos ou 
somando-se também os lucros gerados pela atividade da entidade, classificando estes em contas de reservas. 
De acordo com a Lei no 6.404/76 e suas alterações, o Patrimônio Líquido é dividido em: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, 
ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
No balanço patrimonial , são abrangidas todas as origens e aplicações de recursos da empresa, características de suma importância no âmbito de análise, que dentre outras 
finalidades, avalia a adequação entre diversas fontes e os investimentos efetuados pela entidade (MATARAZZO, 2010). Sendo assim, o balanço patrimonial em seu ativo nos mostra 
as aplicações realizadas na empresa, e por lado, as origens dos recursos das aplicações, representados pelo Passivo (capital de terceiros) e Patrimônio Líquido (capital próprio). 
Demonstração do Resultado do Exercício: Demonstra de forma ordenada as receitas e despesas de um determinado período, confrontando-as entre si, obtendo como resultado 
desta equação o lucro ou prejuízo do exercício. 
Figura 2 - Contas de Resultado 
Fonte: a autora 
De acordo com Iudícibus (2009), as contas da demonstração do resultado do exercício são ordenadas de forma dedutiva, ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e os custos 
para em seguida identificar o resultado. Para Matarazzo (2010, p. 30): 
A Demonstração do Resultado do exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimônio Líquido pelas operações da 
empresa. As receitas representam normalmente aumento do Ativo, através de ingressos de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro 
proveniente das transações. Aumentando o ativo, aumenta o Patrimônio Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através 
de um entre dois caminhos possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passível Exigível. 
Dessa forma, o resultado final da demonstração do resultado do exercício indica se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período, impactando diretamente o balanço patrimonial, 
pois o resultado apurado irá compor o patrimônio líquido da entidade. 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) : Apresenta as movimentações ocorridas em todo o grupo de 
contas do patrimônio líquido durante determinado período, enquanto a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) visa demonstrar especificamente a 
movimentação e destinação dos lucros ou prejuízos acumulados no Patrimônio Líquido. 
A lei 6.404/76 estabelece a obrigatoriedade na divulgação da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, e não prevê tal obrigatoriedade para a DMPL. Porém como já 
verificado, o art. 186 § 2° dispõe que se a DLPA for incluída na DMPL, esta poderá ser publicada em substituição à primeira. Assim, a obrigatoriedade é a apresentação da DLPA, no 
entanto, se for apresentada a DMPL, extingue-se a obrigação. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa: Fornece informações sobre o comportamento financeiro da empresa no exercício, permitindo verificar todo fluxo financeiro da empresa, tanto 
operacional como de investimento e financiamento. 
De acordo com Iudícibus et al. (2010), os fluxos operacionais descrevem basicamente os fatos registrados na DRE, devendo englobar as atividades ligadas à produção e à entrega de 
bens e serviços, além das transações não caracterizadas como atividades de investimentos e financiamentos. Os fluxos financeiros de investimentos normalmente estão 
relacionados com o aumento ou diminuição dos ativos não circulantes que a empresa utiliza para produzir bens e serviços, ou seja, destinados à atividade operacional de produção e 
venda da empresa. Já os fluxos financeiros de financiamentos são as atividades ligadas a empréstimos e financiamentos obtidos e os recursos captados perante investidores da 
companhia. 
São exemplos de fluxos operacionais as atividades como: recebimento de vendas realizadas à vista, recebimento de receitas financeiras, pagamento de fornecedores por compras à 
vista, pagamento de impostos etc. Por fluxos de investimentos, podem ser citados os recebimentos pela venda de títulos de aplicações de longo prazo, recebimento pela venda de 
imobilizado, compra à vista de bens imobilizados etc. Por fim, são exemplos de fluxos de financiamentos o recebimento, a alienação de ações emitidas, o recebimento de 
empréstimos e financiamentos obtidos, pagamento de dividendos, pagamento de empréstimos e financiamentos (não inclui os juros) etc. 
De acordo com a lei no. 11.638/07, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as companhias abertas e também para demais companhias 
com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00. 
Demonstração do Valor Adicionado: Demonstra o valor agregado que a empresa gerou em determinado período e se assemelha muito com a Demonstração de Resultado do 
Exercício (DRE) , com a diferença de que a segunda tem o poder de expor o resultado do período, em que as informações são basicamente voltadas para os sócios e acionistas, 
enquanto a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) complementa essas informações de forma positiva, ou seja, demonstrando a geração de riqueza e sua respectiva distribuição 
entre os esforços para a obtenção dessas riquezas, como gastos com empregados, gerentes, insumos produtivos, governo etc. (IUDÍCIBUS et al., 2010). 
A partir da promulgação da lei no. 11.638/07, a demonstração do valor adicionado passou a fazer parte do conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias para as companhias 
de capital aberto, devendo ser divulgada no final de cada exercício social. 
Notas Explicativas: Evidenciam-se dados e informações que devem ser destacados no sentido de auxiliar o usuário das demonstrações financeiras a melhor entendê-las, 
objetivando detalhar os eventos que mereçam tratamento especial ou critérios diferenciados particulares de cada entidade. 
Conforme Iudícibus et al. (2010, p. 592), as notas explicativas: 
Podem estar expressas tanto na forma descritiva como na forma de quadros analíticos, ou mesmo englobar outras demonstrações contábeis que 
forem necessárias ao melhor e mais completo esclarecimento dos resultados e da situação financeira da empresa [...]. As notas podem ser usadas 
para descrever práticas contábeis utilizadas pela companhia, para explicações adicionais sobre determinadas contas ou operações específicas e 
ainda para composição e detalhes de certas contas. 
A lei 6.404/76 apenas apresenta um direcionamento dos itens que devem ser evidenciados, ficando a cargo do profissional contábil a responsabilidade das informações. 
Parecer da Auditoria: Compreende um relatório formulado por contadores legalmente habilitados e registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) , que não possuem 
qualquer vínculo com a empresa, a fim de emitir opinião sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras. 
Conforme Assaf Neto (2010, p. 38), o parecer dos auditores independentes: 
Refletem se as demonstrações financeiras representam adequadamente a situação econômico-financeira da empresa, se há uniformidade com 
relação aos relatórios apurados em exercícios anteriores e se foram seguidos os princípios contábeis. Oscomentários do auditor atribuem maior 
segurança aos analistas de balanços, valorizando a qualidade da informação contábil. 
Assim, torna-se evidente a importância do parecer dos auditores independentes para comprovar a veracidade das informações divulgadas pelas empresas, visto que ao analisar as 
demonstrações contábeis devidamente atestadas por auditoria independente, os usuários da informação contarão com maior segurança ao tomar decisões e fazer julgamento 
acerca da companhia, pois os auditores examinam as demonstrações de modo a averiguar se a empresa auditada está ou não seguindo as normas e princípios contábeis para 
elaboração destes relatórios. 
Relatório da Administração: Relatório em linguagem administrativa, que obrigatoriamente deve ser apresentado juntamente com as Demonstrações Contábeis em Assembleia 
Geral dos Acionistas, que analisa as contas do período, pois ele auxilia na compreensão dos demonstrativos contábeis. Nesse relatório, são apresentadas tendências futuras para a 
empresa e setor, planos de crescimento, pesquisas em desenvolvimento, enfim, mostra indícios da política da empresa. 
Conforme esclarece Matarazzo (2010, p. 25): 
Através desse relatório, a Diretoria presta informações aos acionistas sobre diversos aspectos do desempenho e de perspectiva da sociedade 
relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados 
alcançados, planos, previsões, etc. È uma forma de manter os acionistas e terceiros a par do que se realiza na empresa. O relatório da Diretoria é uma 
peça em que se relata livremente aquilo que julga importante e, invariavelmente, ‘doura a pílula’. 
Então, o relatório da administração ou relatório da diretoria tende a apresentar perspectivas e tendências da empresa em uma linguagem menos técnica, por isso se torna um 
importante instrumento de evidenciação das informações aos usuários. 
Parecer do Conselho Fiscal: Trata-se de um relatório complementar às demonstrações contábeis. Um documento no qual membros da comunidade, sejam da área de atuação da 
empresa ou não, (conselheiros) eleitos em Assembleia Geral de Acionistas emitem um parecer concordando que as demonstrações contábeis refletem a situação econômica e 
financeira da empresa, respaldado no Parecer dos Auditores. 
As sociedades por ações têm a obrigatoriedade de divulgar e publicar as suas demonstrações contábeis, que transacionam ações na bolsa de valores, 
denominadas de capital aberto, também devem divulgar as suas demonstrações contábeis no site da Comissão de Valores Mobiliários. Alguns sites 
nos quais você pode visualizar as demonstrações completas são: 
http://www.marisolsa.com.br/relacao_investidores/Relatorio_Marisol_2013.pdf 
http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros/holding 
http://www.voegol.com.br/pt-br/investidores/paginas/default.aspx 
Das demonstrações contábeis são extraídas informações como: a rentabilidade da empresa, a capacidade de endividamento, a liquidez, adequação de origens e aplicações de 
recursos, possibilidade de novos investimentos, entre outros. 
Essas informações serão a base para que os diversos usuários possam tomar decisões. São exemplos, conforme Assaf Neto (2012), Silva (2012) e Matarazzo (2010): 
Tabela 1 - Usuários da contabilidade 
Fonte: Assaf Neto (2012), Silva (2012) e Matarazzo (2010) 
PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Para a elaboração do relatório de análise, as demonstrações contábeis devem ser ajustadas de forma que os dados se apresentem em uma metodologia padronizada aos critérios 
que o analista costuma trabalhar, facilitando dessa forma o trabalho. 
Dependendo do grau de detalhamento das informações das demonstrações contábeis, essas tendem a apresentar mais ou menos número de contas, isso pode dificultar o processo 
de análise. A empresa pode, dentro do grupo Passivo Circulante, apresentar uma conta de “outros”, agregando pequenos valores de várias contas; nesse caso, há necessidade de 
verificar o conteúdo dessa conta e reclassificá-la para uma nomenclatura mais específica. 
Puxada pelo número de dezembro, inflação de 2013 superou a de 2012 e se igualou à de 2010, com indicador de 5,91%, antes 5,84% de 2012. Fonte: 
< http://exame.abril.com.br/economia/noticias/veja-a-trajetoria-da-inflacao-nos-ultimos-meses-e-anos >. 
Também as demonstrações contábeis devem ser atualizadas para uma mesma base monetária, excluindo dessa forma o efeito inflacionário. Esse processo é fundamental para 
assegurar a qualidade e fidedignidade das informações, pois o poder aquisitivo da moeda é variável, o que distorce a comparação entre os valores em períodos diferentes. Conforme 
Assaf Neto (2010, p. 43): 
A inflação exerce grande influência sobre os resultados da empresa, distorcendo a realidade de sua estrutura patrimonial quando não devidamente 
considerada nos relatórios contábeis [...]. Mesmo em contexto de baixa inflação, é importante que se tenha balanços em moeda de mesma 
capacidade de compra. 
Assim, para atualizar as demonstrações contábeis em uma mesma base monetária, trazendo sempre todos os valores do período da amostra para o último ano (mais recente), 
podem ser utilizados indicadores oficiais do governo, como: Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, Índice Geral de Preços do Mercado Consumidor – IGP-M, Índice 
Nacional de Custos Construção Mercado – INCC-M , entre outros, e também pode ser utilizado outro índice que seja mais apropriado à informação a que se destina a análise, como: 
Dólar, Euro. 
A atualização dos valores das demonstrações contábeis, conforme dito, pode se utilizar de vários indicadores. Os percentuais de IPCA utilizados 
nesse estudo você pode acessar em: < http://www.portalbrasil.net/ipca.htm >. 
Por exemplo, a análise tem como amostra o período de 2011 a 2013, é necessário que os valores sejam trazidos para 2013, isto para que o fator inflação não interfira na análise. 
Considerando que o valor de 2011 seja $ 10.000,00 e o IPCA acumulado seja de $ 877,1809, enquanto o IPCA acumulado de 2013 seja $ 983,2715, então, divide-se $10.000,00 por 
$ 877,1809, que será 11,40, multiplicado por 983,62 totaliza $ 11.209,43; dessa forma, os $ 10.000,00 de 2011 representam $ 11.209,30 em 2013. 
Os valores de 2012 também devem ser trazidos para o ano e 2013 pelo mesmo procedimento, dividindo-se o valor de 2012 pelo IPCA acumulado de 2012 e multiplicando o 
resultado pelo IPCA acumulado de 2013. 
Conforme dito anteriormente, as demonstrações contábeis devem estar em um padrão para facilitar o trabalho do analista. Apresenta-se na sequência o modelo de padronização 
do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. 
Tabela 2 - Modelo de Balanço Patrimonial Padronizado 
Fonte: adaptado de Matarazzo (2010) 
No balanço patrimonial , os ajustes observados pela padronização consistem na divisão do ativo circulante e passivo circulante em: operacional e financeiro. No ativo circulante 
financeiro , devem ser apresentadas as contas relativas a valores monetários disponíveis para utilização, como caixa, banco conta movimento, aplicações financeiras, dividendos a 
receber; enquanto no ativo circulante operacional, as contas resultantes de atividades operacionais que ainda demandam algum tempo para serem convertidas em dinheiro, como 
duplicatas a receber, estoques de mercadorias, estoques de produtos acabados, impostos a recuperar etc. 
No passivo circulante financeiro , são classificadas as contas de captação de recursos, como empréstimos, financiamentos, desconto de duplicatas, debêntures ou contas que não 
originadas de atividades operacionais, como dividendos a pagar. No passivo operacional, já são registradas as contas que representam dívidas decorrentes da atividade operacional, 
como: fornecedores, duplicatas a pagar, contas a pagar, impostos a recolher, salários a pagar etc. 
Tabela 2 - Modelo de Demonstração doresultado do exercício Padronizada 
Fonte: adaptado de Silva (2012) e Matarazzo (2010) 
Assim como no balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício também necessita de padronização. De acordo com Silva (2010), na Demonstração de Resultado do 
Exercício pode-se dividir o lucro operacional em: 
• Lucro operacional I: Compreende o desempenho da empresa em sua atividade principal, antes de computar o impacto das despesas e receitas financeiras e o resultado da 
equivalência patrimonial. 
• Lucro operacional II: Compreende o resultado após deduzir todas as receitas e despesas estritamente financeiras da empresa. 
• Lucro operacional III: Reflete o resultado da empresa após computar o resultado da equivalência patrimonial, que é o reconhecimento da participação no capital social de outras 
empresas. 
Não esquecendo que antes da efetiva aplicação das técnicas de análise, há a necessidade de atualizar os valores da amostra para que o fator inflação não afete nos índices obtidos e, 
por consequência, na análise. 
TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 
A análise de balanços é um processo que envolve diversas etapas que são fundamentais para assegurar que as informações fornecidas aos seus usuários tenham fidedignidade. 
Conforme Silva (2010), esse processo envolve as seguintes atividades: coletar, conferir, preparar, processar, analisar e concluir. 
A coleta corresponde à obtenção das demonstrações financeiras e de todas as informações pertinentes sobre a empresa a ser analisada. A conferência consiste em uma pré-análise 
das informações, com o objetivo de atestar a integridade, veracidade e a confiabilidade das informações. A preparação, considerada como um alicerce para a obtenção de uma boa 
análise, compreende a reclassificação das demonstrações contábeis, necessárias para adequá-las a certos critérios de padronização. 
O processamento refere-se ao trabalho do analista em aplicar as técnicas e cálculos de indicadores, normalmente realizado por meio eletrônico. A análise refere-se ao estudo 
minucioso acerca dos dados obtidos no processamento, no qual o analista compara-os com padrões setoriais. Essa fase exige um bom conhecimento, experiência e capacidade de 
observação do analista. 
A conclusão emitida pelo analista, em forma de parecer, é a fase mais importante do processo de análise, pois consiste em destacar os principais pontos e recomendações acerca da 
empresa, utilizando-se de uma linguagem simples, clara e consistente, a fim de tornar possível o entendimento por parte dos usuários, de modo que estes possam tomar suas 
decisões de forma segura e correta. 
Matarazzo (2010) apresenta como principais técnicas utilizadas para análise: a análise vertical, a análise horizontal, a análise através de índices. 
Dessa forma, ao aplicar a análise vertical no balanço patrimonial, o total do ativo e o total do passivo são os valores de referência, e na demonstração do resultado do exercício, o 
item referencial é a receita operacional líquida. 
Assim, cada item desses grupos representa uma parcela do total, devendo ser expressa em termos percentuais, visando, dessa forma, facilitar a leitura e o processo de comparação. 
Ao tomar certo exercício como base, deve-se atribuir um valor de referência sobre todos os itens do respectivo período e, para os itens dos exercícios seguintes, utiliza-se o 
percentual de evolução ou retrocesso comparado com a referida base. Assim, o primeiro exercício definido como base serve de referência para os próximos exercícios, sendo este o 
método tradicionalmente utilizado. 
Todavia, existe outra técnica para elaborar a análise horizontal. Segundo Assaf Neto (2010), pode-se definir como período-base sempre o exercício imediatamente anterior ao que 
está sendo estudado. Dessa forma, a análise torna-se mais dinâmica, permitindo constatar a evolução em períodos menores de tempo. 
Silva (2012, p. 220) comenta que os índices financeiros são “relações entre contas ou grupo de contas das demonstrações contábeis, que têm por objetivo fornecer-nos informações 
que não são fáceis de serem visualizadas de forma direta nas demonstrações contábeis”. 
Os índices são analisados por meio de comparações com índices-padrão, ou seja, permite comparar o desempenho e a posição de uma empresa com outras empresas que atuam no 
mesmo setor – interempresarial. Além disso, a comparação pode ser feita envolvendo resultados anteriores – temporais, permitindo ao analista avaliar as tendências e o 
desempenho da empresa (ASSAF NETO, 2010). 
É evidente que a quantidade e o tipo de índices utilizados vai depender muito do objetivo da análise que se pretender desenvolver. Veja material 
completo em: 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das Empresas. 10a ed. São Paulo:Atlas, 2012, p. 230. 
Isso nos faz pensar que para a realização da análise pode-se utilizar três formas, a saber: análise comparativa setorial, análise série-temporal e análise combinada. 
O foco da análise comparativa setorial é verificar o desempenho da empresa com relação às empresas do setor, se ela está melhor ou pior que o setor no qual ela está inserida. A 
análise série-temporal avalia o desempenho da empresa ao longo dos anos, se houve melhora ou piora. Na análise combinada, contemplam-se os índices da empresa e do setor, bem 
como a evolução desses ao longo dos anos, esse é o tipo ideal de análise. 
Pode-se, portanto, utilizar uma das três formas, mas o ideal seria a análise combinada que realiza a análise dos índices apresentados pela empresa e do setor, bem como a evolução 
desses ao longo dos anos, entretanto, existe certa dificuldade na obtenção dos indicadores do setor, nem todos os indicadores são publicados, assim comprometendo esse tipo de 
análise. 
Ainda sobre a análise através de índices, esclarece-se que os principais índices utilizados no processo de análise são: liquidez, estrutura de capitais, rentabilidade, prazos médios, 
capital de giro. 
O presidente da Eletrobras afirmou que a área de geração e transmissão foi responsável por um prejuízo de R$ 4 bilhões para a companhia no ano de 
2013. A área de distribuição foi responsável por um prejuízo de R$ 2,3 bilhões. O prejuízo total da Eletrobras em 2013 atingiu R$ 6,3 bilhões. 
Segundo o executivo, o resultado da Eletrobras também foi afetado pelo plano de incentivo ao desligamento de funcionários. Ao todo, 4,2 mil 
funcionários aderiram ao plano. Isso foi responsável por um prejuízo de R$ 1,72bilhão. O presidente afirmou, no entanto, que essas demissões vão 
gerar uma economia de R$ 1,2 bilhão em folha de pagamento. 
Extraído de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-03/beto-eletrobras-preve-lucro-em-2014 
O primeiro, liquidez, mostra a capacidade de pagamento; a estrutura de capitais demonstra o endividamento da empresa e comprometimento dos recursos com ativo fixo; a 
rentabilidade evidencia a margem de lucro e o retorno de capital investido na empresa; prazos médios focam na política de prazos de pagamento e recebimento e, por fim, o capital 
de giro que demonstra a necessidade de capital de giro para as atividades da empresa. 
É possível concluir que para a elaboração de um relatório de análise mais acurado, é necessária a utilização de todas as técnicas aliadas, mais uma vez lembrando, aos demais fatores 
externos que impactam na empresa, como a demanda do produto; a concorrência; o poder de compra dos consumidores, entre outros. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.marisolsa.com.br%2Frelacao_investidores%2FRelatorio_Marisol_2013.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGr0HCmN7Tq4VvMIDs134OG48ebSwhttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.investidorpetrobras.com.br%2Fpt%2Fresultados-financeiros%2Fholding&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG5qRzIwbDe__5ZfEsPSQpYiQcnww
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.voegol.com.br%2Fpt-br%2Finvestidores%2Fpaginas%2Fdefault.aspx&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFKVQeTGv_0mlrw6azG292W25jGSQ
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Feconomia%2Fnoticias%2Fveja-a-trajetoria-da-inflacao-nos-ultimos-meses-e-anos&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHJ3136iCwbRtgHhfcmq-z1DCEI1w
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalbrasil.net%2Fipca.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFYapt8ir-W0SZvi5bIYlQ2v7wuLw
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ATIVIDADES 
1. Analise as afirmativas e assinale a alternativa incorreta: 
a) Governo: tem condição financeira e econômica para a empresa participar de uma concorrência pública 
b) Funcionários: verificam se a empresa terá condições de pagar seus salários. 
c) Acionistas: não identificam a rentabilidade do investimento efetuado na empresa. 
d) Instituições financeiras: têm capacidade financeira de a empresa quitar o crédito 
concedido. 
e) Fornecedores: têm capacidade de a empresa pagar suas compras a prazo. 
2. Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
a) O balanço patrimonial tem como finalidade apresentar o resultado econômico e financeiro apresentado pela empresa durante determinado momento. 
b) A demonstração do fluxo de caixa demonstra a movimentação financeira ocorrida em determinado momento. 
c) A demonstração de resultado demonstra o detalhamento do resultado em um determinado momento. 
d) A demonstração do valor adicionado pode ser apresentada pelo método direto ou método indireto, sendo recomendada a apresentação pelo método indireto. 
e) A obrigatoriedade de apresentação é da demonstração das mutações do patrimônio líquido, no entanto, em seu lugar pode ser divulgada a demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados. 
3. Avalie as afirmativas a seguir: 
I. Ativo Circulante Operacional: duplicatas a receber, estoques. 
II. Ativo Circulante Financeiro: empréstimos, financiamentos. 
III. Passivo Circulante Operacional: fornecedores, salários a pagar. 
IV. Passivo Circulante Financeiro: caixa, banco conta movimento. 
V. Patrimônio Líquido: capital, reservas. 
Marque a alternativa incorreta: 
a) Apenas as alternativas I, II e III. 
b) Apenas as alternativas II e IV. 
c) Apenas as alternativas III e IV. 
d) Apenas as alternativas I, III e V. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
4 . Avalie as afirmativas a seguir: 
I. O objetivo da padronização é facilitar o trabalho do analista na execução da análise e comparação dos indicadores de empresas do mesmo setor. 
II. A atualização monetária das demonstrações contábeis deve ser efetuada trazendo os valores para o primeiro ano da amostra com o objetivo do fator inflação não afetar na 
análise. 
III. A padronização da Demonstração do Resultado do Exercício reclassifica o lucro operacional em: Lucro Operacional I, Lucro Operacional II e Lucro Operacional III. 
IV. No passivo circulante financeiro, são classificadas contas de captação de recursos. 
V. No ativo circulante financeiro, são classificadas contas de relativos a valores monetários disponíveis para utilização. 
Marque a alternativa correta: 
a) Apenas as alternativas I, II e III. 
b) Apenas as alternativas II, III e V. 
c) Apenas as alternativas I, III e IV. 
d) Apenas as alternativas III, IV e V. 
e) Apenas as alternativas II, IV e V. 
5. Analise as afirmativas a seguir e identifique se é referente à análise horizontal (AH); análise vertical (AV) ou análise por indicadores (AI). 
I. Análise vertical: o total do ativo e o total do passivo são os valores de referência, e na demonstração do resultado do exercício, o item referencial é a receita operacional líquida. 
II. Análise horizontal: tem como finalidade demonstrar a evolução dos elementos patrimoniais ou de resultado durante um determinado período, a fim de observar tendências. 
III. Análise horizontal: utiliza o primeiro exercício ou ano como base para calcular os percentuais. 
IV. Análise por indicadores: os índices são analisados por meio de comparações com índices-padrão, ou seja, permite comparar o desempenho e a posição de uma empresa com 
outras empresas que atuam no mesmo setor. 
V. Análise vertical: tem a finalidade de evidenciar o percentual de participação de cada conta ou grupo de contas em relação ao total de seu grupo em termos relativos, destacando 
sua representatividade no conjunto. 
Diante da avaliação dos itens acima, é correto afirmar que: 
a) Somente as I e II estão corretas. 
b) Somente as II e III estão corretas. 
c) Somente as III e IV estão corretas. 
d) Somente as IV e V estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
6. Assinale a alternativa correta: 
a) Os índices de liquidez mostram a capacidade de endividamento da empresa. 
b) Os indicadores de rentabilidade demonstram a capacidade de pagamento da empresa. 
c) Os indicadores de estrutura de capital demonstram o endividamento da empresa e comprometimento dos recursos com ativo fixo. 
d) Os indicadores de prazos médios demonstram a necessidade de capital de giro para as atividades da empresa. 
e) Os indicadores de capital de giro focam na política de prazos de pagamento e recebimento. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Com as mudanças econômicas e tecnológicas, as informações devem ser geradas de forma rápida e objetiva, para que não perca a sua utilidade. A Contabilidade também está 
inserida nesse contexto, tendo em vista seu objetivo de fornecer informações para a tomada de decisões pelos seus diversos usuários, por meio das demonstrações contábeis, 
regulamentadas pela lei 6.404/76. 
Mas isso só é possível quando os dados das demonstrações contábeis podem ser entendidos pelos seus diversos usuários, tanto internos como externos, pois bem sabemos que a 
linguagem contábil é um tanto quanto técnica, e algumas vezes não entendida pelos seus usuários. 
Daí surge a utilidade da análise das demonstrações contábeis, com o objetivo de tornar essa tarefa menos técnica, elaborando o perfil econômico e financeiro de uma empresa, 
utilizando-se de suas ferramentas. 
As ferramentas de análises mais utilizadas são: análise vertical, análise horizontal, análise por índices, que podem mostrar aos usuários informações como: a empresa se encontra 
endividada; tem capacidade de pagamento; tem lucros para atrair investidores; tem recursos para novos investimentos. 
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Material Complementar 
Leitura 
Contabilidade: Teoria e Prática 
Autor: Hamilton Luiz Favero, Massakazu Takakura, Mário Lonardoni e Clóvis de Souza 
Editora: Atlas 
Sinopse : os autores buscam um equilíbrio entre a teoria e a prática contábil, evidenciando a ligação 
entre o que fazer, por que fazer e como fazer a Contabilidade, de modo a gerar informações coma 
qualidade necessária aos diversos usuários. 
Trata-se, portanto, de um material que apresenta inovações no conteúdo da Contabilidade e nos 
aspectos metodológicos do ensino. Prioriza o raciocínio lógico em face do pragmatismo, ou seja, 
trabalha o ensino da Contabilidade numa abordagem descritiva (por que e como fazer). 
Encadeados logicamente, os oito capítulos abordam: Objetivos da contabilidade, Evolução da 
contabilidade, A estrutura conceitual básica da contabilidade, Estatística patrimonial, Dinâmica 
patrimonial, Procedimentos contábeis, Fatos contábeis, Operações com mercadorias. Livro-texto 
para a disciplina CONTABILIDADE/CONTABILIDADE GERAL dos cursos de graduação em Ciências 
Contábeis, Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Recomendado para programas de 
reciclagem profissional. 
Acesse 
Leitura 
Análise Financeira de Balanços: Abordagem gerencial 
Autor: Dante Carmine Matarazzo 
Editora: Atlas 
Sinopse : uma característica diferenciadora deste livro é revelar técnicas 
de Análise das Demonstrações Financeiras capazes de gerar amplas e profundas informações sobre o 
desempenho, a situação econômico-financeira e a gerência das empresas. Com esse novo 
instrumental, a análise das demonstrações Financeiras, que anteriormente era usada quase que 
exclusivamente de fora da empresa, passa a se inserir entre as técnicas de gerência financeira. Por 
outro lado, vem propiciar ao público externo muito mais conhecimento a respeito da empresa. 
Destaca-se neste livro a originalidade de alguns tópicos como: O método de dolarização das 
demonstrações financeiras publicadas, apurando ganhos e perdas com a conversão de moedas; O 
modelo de avaliação de empresas, evidenciando pontos fortes e fracos da empresa; A análise do fluxo 
de caixa revelando a adequação entre os investimentos efetuados e os financiamentos tomados; O 
desdobro da taxa de retorno simultaneamente à análise da Alavancagem Financeira, identificando as 
vantagens e desvantagens do endividamento e as causas das modificações da rentabilidade 
empresarial. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços : um enfoque econômico-financeiro.10a ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporation finance . New York: McGraw-Hill, 2003. 
BERENSTEIN, Leopold A.; WILD, John J. Analysis of Financial statements. New York: McGraw-Hill, 1999. 
FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade:teoria e prática . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de Contabilidade Societária, aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, 2010. 
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis : Contabilidade Empresarial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços : Abordagem Básica e Gerencial.7a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
REED, Edward W. Commercial bank management. New York: Harper & Row, 1963. 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das Empresas. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
WESTON, J. Fred; BRIGHMAN, Eugene F. Managerial finance. New York: Holt, Rinehart and Winston,1972. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BRASIL. Lei no. 6.404 de 15 de dezembro de 1976 [online]. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_0 /leis/l6404consol.htm>. Acesso em: 25 set. 2013. 
BRASIL. Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 [online]. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 25 set. 2013. 
PORTAL BRASIL. Disponível em: < http://www.portalbrasil.net/ipca.htm >. Acesso em: 22 nov. 2013. 
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APROFUNDANDO 
O uso das informações contábeis na tomada de decisão em pequenas empresas 
Com base no estudo, observou-se que os empresários vinculam a contabilidade ao excesso de fiscalismo e à arrecadação de impostos. Isso decorre do fato de que muitos 
contadores, especialmente aqueles que têm escritórios de contabilidade e prestam serviços para pequenas empresas, especializam-se em aspectos fiscais, fornecendo, dessa forma, 
a seus clientes, informações relativas a essa área e deixando as informações da contabilidade restritas a demonstrativos contábeis, que são fornecidos a outros usuários, como 
instituições financeiras e órgãos do governo. Portanto, dado o aspecto legal e fiscal das informações que os contadores fornecem a seus clientes, estes não as têm utilizado, na 
maioria das vezes, para a tomada de decisão. 
A relação que os empresários fazem entre a contabilidade e o excesso de fiscalismo e arrecadação de impostos tem sua origem na política fiscal do país. O alto custo da burocracia e 
da carga tributária brasileira, somado à quantidade de declarações acessórias a que pessoas jurídicas estão obrigadas, acaba onerando as pequenas empresas. Não obstante, a 
comunicação de novas exigências fiscais e burocráticas é, normalmente, realizada pelo profissional contábil dessas empresas, levando o empresário a acreditar que são os 
profissionais da contabilidade que planejam e constroem tais exigências, bem como instituem multas. Além disso, dado o excesso de exigências fiscais, os profissionais contábeis dão 
prioridade para a contabilidade fiscal e cumprimento da política fiscal e tributária brasileira, afastando a maioria da contabilidade gerencial e apoio à gestão das pequenas empresas. 
Por outro lado, mesmo diante desse contexto, conforme observado no estudo, as pequenas empresas são vistas como clientes pouco atrativos, devido a seu relativo baixo poder 
aquisitivo, não motivando os profissionais contábeis a oferecerem serviços além do cumprimento à legislação fiscal e tributária. 
Não obstante, para que as informações contábeis, não apenas as de caráter legal, fiscal e burocrático, tenham relevância para a gestão das pequenas empresas, sendo utilizadas 
conscientemente para a tomada de decisão, devem respeitar as especificidades das pequenas empresas, serem apresentadas de forma simples e, principalmente, contextualizadas, 
para possibilitar a compreensão por parte dos pequenos empresários. 
Além disso, as características das informações contábeis, para torná-las mais úteis aos proprietários das pequenas empresas, devem estar pautadas na transparência, evidenciação, 
confiabilidade, relevância, direção (orientação), simplicidade e objetividade. Ainda, com base no estudo, identificaram-se variáveis, de acordo com contadores e proprietários de 
pequenas empresas, importantes para seu processo decisório, quais sejam, ponto de equilíbrio, endividamento, faturamento, custos, despesas, preçode venda, margem de lucro. 
Com base no exposto, emergem perspectivas e sugestões, que poderão ser consideraras em futuros estudos. Os órgãos de apoio à pequena empresa, tal como o Sebrae, em parceria 
com órgãos da classe contábil, poderiam, de forma permanente, divulgar o papel dos profissionais contábeis, incluindo suas obrigações profissionais e os serviços que podem ser 
oferecidos para dar suporte e apoio à gestão de pequenas empresas. 
Além disso, conforme observado na literatura existente, bem como com base nos resultados do estudo, os proprietários de pequenas empresas, na maioria das vezes, geram as 
informações necessárias a seu processo decisório internamente. Assim, poder-se-ia realizar uma pesquisa qualitativa com pequenas empresas, objetivando explorar a origem 
dessas informações, o modo como são geradas e utilizadas no gerenciamento dos proprietários de pequenas empresas. 
Com base nisso, os órgãos de apoio à pequena empresa e da classe contábil poderiam, em parceria, pesquisar e desenvolver um modelo de gestão financeira para pequenas 
empresas, que incentivasse o uso de informações contábeis geradas pelos contadores, que estivesse em consonância com os modelos de gerenciamento de cada cliente, 
respeitando suas especificidades. 
Verificou-se que as relações profissionais entre contadores de empresas de serviços contábeis e os proprietários de pequenas empresas estão muito distanciadas, no que se refere 
ao fornecimento mútuo de informações necessárias para a adequada gestão das pequenas empresas. 
Por um lado, observou-se que os contadores não demonstram a seus clientes o verdadeiro potencial de auxílio que podem oferecer a seus negócios, devido à falta de conhecimento 
dos empresários sobre a importância das informações contábeis, bem como à baixa remuneração dos serviços contábeis prestados. Por outro lado, tal aspecto ocorre porque os 
empresários não possuem conhecimento suficiente para avaliar a importância da contabilidade para a gestão de seus negócios. Assim, o estudo contribui para evidenciar a 
importância do potencial de apoio dos profissionais contábeis na gestão de pequenas empresas, desde que seus proprietários se conscientizem desse potencial e remunerem 
adequadamente os serviços prestados pelos profissionais. 
É inegável a importância das informações contábeis para a gestão de qualquer empreendimento empresarial. Como já foi mencionado, o empresário, na maioria dos casos, não 
possui conhecimentos contábeis suficientes e, por vezes, não consegue sequer avaliar sua importância. Por isso, caberia ao contador estreitar a aproximação, participar e conhecer 
mais a vida empresarial de seus clientes e demonstrar com convicção a relevância da contabilidade para uma adequada gestão empresarial. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ .Núcleo de Educação 
a Distância; OTA, Edna Mitiko. 
Análise das Demonstrações Contábeis. 
Edna Mitiko Ota. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análises. 2. Contábeis. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
Fotos : Shutterstock 
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Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 
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RELATÓRIO DE ANÁLISE, 
ANÁLISE HORIZONTAL E 
VERTICAL 
Professor (a) : 
Me. Edna Mitiko Ota 
Objetivos de aprendizagem 
• Abordar sobre as características do relatório de análise. 
• Apresentar a metodologia de cálculo para efetuar a análise horizontal e sua interpretação. 
• Apresentar a metodologia de cálculo para efetuar a análise vertical e sua interpretação. 
• Efetuar o diagnóstico da empresa a partir da análise horizontal e vertical. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Relatório de Análise 
• Análise Horizontal: conceitos, cálculo e interpretação 
• Análise Vertical: conceitos, cálculo e interpretação 
Introdução 
Caro(a) acadêmico(a)! 
Nos dias atuais, o mercado vem se tornando cada vez mais competitivo, fazendo com que a concorrência aumente, e como consequência, têm-se empresas cada vez mais 
preocupadas no gerenciamento de seus gastos, e isso faz reportar ao desempenho das empresas. Estas necessitam conhecer a sua saúde financeira, bem como os fatores internos e 
externos que influenciam a empresa para um melhor gerenciamento dos negócios, pois estas informações podem afetar diretamente nas tomadas de decisões. 
Saber se a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas, tem condições de realizar novos investimentos, se os investimentos estão trazendo retorno para seus acionistas, se a 
inflação afeta no preço do seu produto, se o aumento na produção terá demanda; esses são alguns exemplos de informações necessárias para o bom gerenciamento dos negócios. 
A análise econômico-financeira auxilia nesse processo fornecendo, por meio de indicadores, subsídios que auxiliam na formulação do relatório de desempenho da empresa. 
Relatório esse que deve contemplar informações sobre a capacidade de pagamento, liquidez, rentabilidade, endividamento, entre outros, e também informações de dados de 
mercado que podem influenciar nos indicadores, tais como inflação, demanda, consumo, concorrência, política tributária, entre outros. 
Para que seja realizada a análise da situação econômico-financeira, são necessárias as demonstrações contábeis, elaboradas pela contabilidade, das quais serão extraídos os dados 
para a geração das informações. 
A contabilidade elabora, segundo a lei 6.404/76, o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, 
Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado. No entanto, a análise econômico-financeira trabalha mais efetivamente com o Balanço Patrimonial e a 
Demonstração de Resultado do Exercício. 
Conforme visto anteriormente, a análise das demonstrações financeiras se utiliza de indicadores para obtenção destes, podendo ser utilizadas algumas ferramentas como análise 
horizontal, análise vertical e indicadores financeiros e econômicos. 
Nesta unidade, pretende-se abordar as ferramentas análise horizontal e análise vertical, expondo a sua utilidade, bem como os cálculos e interpretação dos índices obtidos. 
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RELATÓRIO DE ANÁLISE 
Segundo Matarazzo (2010, p. 3), “A análise de balanços objetiva extrai informações das demonstraçõesfinanceiras para a tomada de decisões”. O autor complementa que tais 
demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, sendo que a análise de balanços transforma estes dados em informações. Portanto, pode-se concluir que 
demonstrações financeiras confiáveis e bem estruturadas geram dados importantes, capazes de serem transformados em informações de qualidade. 
Assaf Neto (2012) comenta que através das demonstrações contábeis de uma empresa, podem ser extraídas informações de sua posição econômica e financeira, além das causas 
que determinam a evolução apresentada e as tendências futuras, ou seja, através da análise de balanços, extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura de uma 
empresa. 
A análise das demonstrações contábeis possibilita a obtenção de uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada, isto permite que cada usuário estime o futuro, as 
limitações e as potencialidades da empresa, de acordo com o aspecto particular que este esteja interessado (MATARAZZO, 2010). 
Mas a quem interessa as informações da análise das demonstrações contábeis? Aos usuários, que podem ser pessoas ou organizações que necessitam de alguma informação 
contábil como base para tomarem determinada decisão. Os usuários se classificam em internos e externos (FAVERO et al., 2009). 
Portanto, para atingir os objetivos da análise das demonstrações contábeis de forma eficiente, é fundamental um levantamento das características de cada usuário verificando as 
necessidades deste, de forma a serem oportunizadas informações com vistas à tomada de decisão. 
Os usuários podem ser os investidores, instituições financeiras, concorrentes, governo, acionistas, entre outros, todos eles com as suas respectivas necessidades de informações 
para a tomada de decisão. 
Vale lembrar também que o trabalho da análise das demonstrações contábeis somente atingirá seu objetivo de auxiliar na tomada de decisões caso a base para o seu trabalho, que 
são as demonstrações contábeis, estejam elaboradas de acordo com a realidade da empresa e respeitando a legislação, bem como as normas contábeis. Por isso é importante 
verificar se as demonstrações contábeis estão auditadas e publicadas, isso mostra maior credibilidade e, assim, maior confiabilidade. 
As demonstrações contábeis permitem, por meio de sua análise, a extração de informações que auxiliam o processo de tomada de decisões. No entanto, a análise das 
demonstrações financeiras exige o conhecimento do que representa cada conta que as compõe. 
Somente através do entendimento da estrutura contábil das demonstrações é que se torna possível concluir avaliações mais apuradas das empresas, sendo que o processo de 
análise necessita de conhecimentos sólidos das formas de contabilização e apuração das demonstrações contábeis, tendo risco de conclusões limitadas sobre o desempenho da 
empresa, caso haja dificuldade em compreender algum ponto das demonstrações contábeis analisadas (ASSAF NETO, 2012). 
Com o objetivo de analisar de forma eficiente e exata uma demonstração contábil, é necessário que o profissional envolvido detenha plenos conhecimentos de todas as contas que 
compõem tal demonstração. Somente desta forma as suas conclusões serão fidedignas, uma vez que todos os detalhes e dados envolvidos sejam verificados e interpretados. 
Então, a partir das demonstrações contábeis elaboradas de forma correta, essas devem ser preparadas com a padronização e atualização, de forma que possam ser aplicadas as 
técnicas de análise para a elaboração do relatório de análise. 
Relativamente ao relatório de análise, por ser a apresentação dos resultados da análise, Marion (2010) e Silva (2012) cita alguns pontos importantes que devem ser observados na 
elaboração de um relatório de análise: 
• A linguagem deve ser inteligível para leigos, mesmo que não tendo conhecimento de contabilidade; 
• As conclusões devem auxiliar os usuários para as suas tomadas de decisões; 
• Os relatórios devem apresentar informações sobre a situação econômica e financeira e também a tendência para o futuro, explicando de forma sintética a causa de tais resultados 
encontrados, não necessitando de um grande número de informações; 
• As informações vão variar de acordo com as análises levantadas e a necessidade da organização ao saber a profundidade dos resultados da análise. 
Complementa Hale (apud SILVA, 2012), apontando seis regras para elaboração de um relatório: seja um analista e não um escritor; faça quadros que falem por si; use palavras 
simples; omita palavras desnecessárias; apresente primeiro o sumário e a conclusão e, por fim, siga uma estrutura planejada. 
Assim, pode-se concluir que o relatório de análise deve expressar de forma simples e com clareza a situação econômica e financeira de uma empresa, fornecendo, dessa forma, 
informações para a tomada de decisão do usuário. Então, quanto mais simples e autoexplicativo for o relatório, melhor será sua compreensão; a utilização de quadros, gráficos, 
tabelas pode auxiliar nesse processo. 
Portanto, um relatório de análise em linguagem muito técnica, com muitas informações ou falta de certa ordenação dessas informações, pode inviabilizar todo o trabalho do 
analista. 
ANÁLISE HORIZONTAL: CONCEITOS,CÁLCULO E 
INTERPRETAÇÃO 
Mas o que significa Análise Horizontal? 
Observa-se em Matarazzo (2010), Assaf Neto (2012) e Silva (2012) que consiste em se verificar a evolução histórica dos elementos patrimoniais ou de resultado durante um 
determinado período, com o objetivo de elaborar tendências. 
Ainda sobre análise horizontal, Assaf Neto (2012, p. 115) esclarece que: “A análise horizontal é a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, 
em diferentes exercícios sociais”. Iudícibus (2009) complementa, informando que o apontamento do comportamento dos itens das demonstrações financeiras através dos períodos 
possibilita a caracterização de tendências da empresa. 
Reis (2006) alerta que os resultados obtidos por meio da análise horizontal devem ser interpretados com certo cuidado, uma vez que nem sempre os maiores percentuais de 
aumento são os mais significativos. Isso ocorre, pois este tipo de análise não leva em consideração a situação relativa do saldo dentro do grupo a que pertence ou dentro da própria 
demonstração contábil. 
Segundo Assaf Neto (2012), a grande importância da análise horizontal é permitir que se analise a tendência passada e futura de cada valor contábil. O autor sugere uma 
metodologia para o estudo comparativo da análise horizontal em balanços em três segmentos, conforme segue: 
• Evolução dos ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) de curto prazo : Visa avaliar a existência de certa “folga” financeira, na condição em que os ativos circulantes 
tenham crescido mais rapidamente que os passivos circulantes, ou de um aperto na liquidez, caso contrário. 
• Evolução do ativo permanente produtivo: Esse grupo deve refletir a capacidade estabelecida de produção/vendas de uma empresa, devendo corresponder a um nível maior de 
investimentos em bens fixos produtivos a um adequado crescimento de vendas. 
• Evolução da estrutura de capital: Busca avaliar como a empresa está financiando seus investimentos em ativos, analisando a relação entre os financiamentos adquiridos através 
de empréstimos e o uso de capital próprio, ou ainda, analisar a relação entre as dívidas de curto e longo prazos. 
Assim, pode-se concluir que a análise horizontal mostra a evolução de contas e grupos de contas no decorrer dos anos. Sendo possível, a partir de sua análise, verificar quais são as 
tendências futuras para a empresa. Por exemplo: se a empresa ao longo dos anos apresenta um aumento nos índices do Passivo Circulante, então pode ser possível que a empresa 
futuramente possa ter problemas na sua capacidade de pagamento. 
Aplicação Prática 
Exemplo de cálculo da análise horizontal e interpretação 
Tabela 1 - Análise Horizontal- Passivo 
Fonte: a autora 
Lembre-se, caro(a) aluno(a), que o Passivo e o Patrimônio Líquido são origens de recursos, ou seja, são valores aportados na empresa por meio de terceiros ou dos sócios. 
Pode-se observar na Tabela 1 que para o cálculo dos índices de análise horizontal, os valores devem estar padronizados e atualizados para o último ano da análise (amostra). 
A base utilizada é o primeiro ano da amostra, no caso o ano 1, independentemente dos números de anos a serem analisados na amostra. 
Visualizando o Passivo Circulante do ano 1, temos 100% e no ano 2, 40%. Esse índice foi obtido pela divisão de R$ 40,00 por R$ 100,00, multiplicado por 100, então no primeiro 
ano, o valor de R$ 100,00 representa 100%, assim o valor de R$ 40,00 do segundo ano representa 40% dos R$ 100,00. 
O mesmo procedimento utilizou-se para o ano 3, comparando com o ano 1, que é à base da amostra. Os R$ 160,00 do terceiro ano representa 160% dos R$ 100,00 do primeiro ano. 
Portanto, o Passivo Circulante apresentou uma variação menor que 60% do ano 1 para o ano 2 obtidos por 100% - 40% e uma variação maior que 60% do ano 1 para o ano 3, obtido 
por 160% - 100%. 
O Passivo Não Circulante apresentou variação maior de todos os anos, comparados com o ano 1, de 8% (108% - 100%), para o ano 2 e 25% (125% - 100%) para o ano 3. 
O índice apresentado na análise horizontal não é a variação. A variação é a diferença entre os indicadores. 
Pelo aumento das variações, deduz-se que a empresa está contraindo dívidas ao longo dos anos, tanto a curto prazo como a longo prazo. Com o aumento da variação do Passivo 
Circulante de 60% do ano 1 (100%) para o ano 3 (160%), houve um aumento nas dívidas que vencem dentro de 360 dias. As dívidas a longo prazo, ou melhor, que vencem após 360 
dias, também aumentaram, apresentando uma variação maior que 25% do ano 1 (100%) para o ano 3 (125%). 
O Patrimônio Líquido teve uma queda no ano 2 de 4% comparado com o ano 1 (100% - 96%), e uma variação maior que 64% para o ano 3, comparados com o ano 1 (164% - 100%). 
Isso demonstra que do ano 1 para o ano 3 houve uma melhora na captação de recursos próprios. 
Portanto, pela avaliação dos índices da análise horizontal, é possível apresentar a projeção de tendências para os próximos períodos. É possível afirmar que nos próximos anos, a 
empresa deverá continuar aumentando o seu capital de terceiros e o capital próprio, no entanto, para entender as razões que levam a essa situação, bem como se isto pode ser uma 
situação favorável ou desfavorável, é necessário considerar outros indicadores, como a análise vertical, indicadores econômicos e financeiros e também os fatores externos que 
podem influenciar os indicadores, sem isso, trabalha-se com hipóteses. 
ANÁLISE VERTICAL:CONCEITOS, CÁLCULO E 
INTERPRETAÇÃO 
Processo comparativo, no qual apresenta-se o percentual de participação de cada conta ou grupo de contas em relação ao total de seu grupo em termos relativos, destacando sua 
representatividade no conjunto. 
Segundo Silva (2012, p. 199 - 201): 
O primeiro propósito da análise vertical (AV) é mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração contábil em relação a determinado 
referencial. No balanço, por exemplo, é comum determinarmos quanto por cento representa cada rubrica (e grupo de rubricas) em relação ao ativo 
total [...]. A simples identificação da representatividade de um item do ativo ou do passivo em relação a determinado referencial pode não ser 
suficiente para possibilitar ao analista tirar conclusões sobre a situação da empresa. Observar a tendência da representatividade de um item ao 
longo de dois ou mais exercícios é um processo que ajuda o analista a visualizar mudanças ocorridas na estrutura do demonstrativo que esteja 
analisando. 
Dessa forma, no cálculo da análise vertical no balanço patrimonial, o total do ativo e o total do passivo mais o patrimônio líquido são os valores de referência (base), e na 
demonstração do resultado do exercício, o item referencial é a receita operacional líquida. Assim, cada item desses grupos representa uma parcela do total, devendo ser expressa 
em termos percentuais, visando, dessa forma, facilitar a leitura e o processo de comparação. 
Assim, pode-se afirmar que a análise vertical mostra a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do 
ramo ou percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções normais. Por exemplo: na DRE, a participação dos itens de custos e 
despesas elevados, comparados às vendas, pode afetar diretamente no resultado (lucro). 
Aplicação Prática 
Exemplo de cálculo da análise vertical e interpretação 
Fonte: a autora 
Pela Tabela 2, verifica-se que do total de recursos da empresa, 100%, o Passivo Circulante no ano 1 representa 20%, enquanto o Passivo Não Circulante, 48%, e o Patrimônio 
Líquido, de 32%. Esses percentuais foram obtidos pela divisão do valor de cada conta pelo total do grupo, ou seja, no passivo circulante, o valor de R$ 40,00 foi divido por R$ 480,00 
multiplicado por 100, resultando em 20%, sendo efetuado o mesmo procedimento para as demais contas. 
Os resultados mostram que 20% das origens de recursos têm como origens valores aportados por terceiros que vencem dentro de 360 dias, enquanto 48% são de terceiros a serem 
quitados após 360 dias e, por fim, os recursos aportados pelos sócios representam 32%. 
No ano 2, a alteração verificada está no capital de terceiros, que está mais concentrada no Passivo Não Circulante (54%), no capital próprio percebe-se um aumento do percentual 
de 32% para 38%. 
No ano 3, o capital próprio teve novo aumento, de 38% para 43% do ano 2 para o ano 3. Enquanto o capital de terceiros reduziu o percentual de longo prazo (após 360 dias) para 
37% e aumentando o percentual de curto prazo (até 360 dias) para 20%; representando dívidas com terceiros mais concentradas no curto prazo. 
Por esses índices, observa-se que o capital de terceiros (passivo circulante e passivo não circulante) teve, ao longo dos anos, pequena redução, totalizando 68% para o ano 1; 64% 
para o ano 2 e 57% para o ano 3, enquanto o capital próprio (Patrimônio Líquido) 32% para o ano 1; 38% para o ano 2 e 43% para o ano 3. Isso é positivo para a empresa, visto que ao 
longo dos anos a empresa tem captado mais recursos próprios do que terceiros, pois sobre os recursos de terceiros normalmente são acrescidos encargos financeiros que reduzem 
o lucro da empresa. 
Verifica-se que a análise vertical veio complementar a análise horizontal. Quando analisado somente horizontalmente, não podia-se afirmar se a situação era favorável ou 
desfavorável, somente apresentava tendência de aumento. Quando associada à análise vertical, ainda continua o impasse, no entanto, pode-se dizer que a situação não é tão 
desfavorável pelo fato de apresentar um crescimento maior em termos de representatividade do capital próprio (Patrimônio Líquido), isso pode representar um aumento nos 
lucros, mas para confirmar essa hipótese, é necessária a análise da Demonstração do Resultado do Exercício. 
Os indicadores de análise horizontal e vertical podem auxiliar no desempenho das empresas? 
Fonte: a autora. 
Aplicação Prática 
Interpretação dos índices de análise horizontal e vertical. 
Tabela 3 - Análise Horizontal e Vertical - Passivo 
Fonte: a autora 
Os indicadores de análise horizontal e vertical apresentados na Tabela 3 demonstram que houve crescimento tanto no capital de terceiros como no capital próprio. Um dado 
preocupante é o percentual mais elevado do capital de terceiros (passivo circulante acrescido de passivo não circulante) com percentuais de 68% no ano 1; 62% no ano 2 e 57% no 
ano 3, enquanto o capital próprio (patrimônio líquido), de 32% no ano 1; 38% no ano 2 e 43% no ano 3. Entretanto, um dado positivo é o capital de terceiros estar mais concentrado 
a longo prazo (passivo nãocirculante), 48% no ano 1; 54% no ano 2 e 37% no ano 3; dessa forma, sofrendo menos pressão na obtenção de valores para seu pagamento. 
Verifica-se, portanto, que no relatório de análise não devem ser utilizados somente os índices de análise horizontal ou somente da vertical, mas a junção desses. Relembrando, é 
necessária também a utilização de outras ferramentas e também de fatores externos que possam afetar esses indicadores. 
Para a análise, devem ser utilizadas as ferramentas de forma conjunta para que o resultado seja menos propenso a erros. 
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ATIVIDADES 
1. A análise das demonstrações contábeis tem como objetivo: 
a) Fornecer dados econômicos e financeiros para a tomada de decisões. 
b) Auxiliar no processo de tomada de decisões com o fornecimento de dados econômicos e financeiros. 
c) Auxiliar na tomada de decisão de seus usuários, com informações econômicas e financeiras. 
d) Fornecer informações econômicas e financeiras para que as pessoas físicas possam tomar decisões. 
e) Fornecer na tomada de decisão de seus dados econômicos. 
2. Avalie as afirmativas a seguir: 
I. São algumas características do relatório de análise: leitura agradável, usuários, 
mostrar informações sobre tendências futuras, explicar as causas de fatos que 
possam afetar a situação econômica e financeira das empresas. 
II. Os cuidados para uma boa análise são: demonstrações contábeis confiáveis, padronização 
e atualização e aplicação de indicadores padrão. 
III. Na análise das demonstrações financeiras, exige-se do analista um conhecimento 
do que representa cada conta que as compõe. 
IV. Nos trabalhos de análise das demonstrações contábeis, devem ser levadas em 
consideração as necessidades dos usuários a quem se destina as informações. 
Diante da avaliação dos itens acima, é correto afirmar que: 
a) As alternativas I, II e III estão corretas. 
b) As alternativas II, III e IV estão corretas. 
c) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas estão corretas. 
3. A partir dos dados a seguir, assinale a alternativa correta: 
a) A variação do passivo circulante do ano 1 para o ano 2 foi de 150%. 
b) O ativo circulante cresceu em proporção maior que o ativo não circulante. 
c) A empresa poderá ter problemas de pagamento, pois o percentual do passivo circulante cresceu em proporção maior que o passivo não circulante. 
d) O patrimônio líquido se alterou do ano 1 para o ano 2. 
e) O passivo não circulante teve uma variação de 54% do ano 1 para o ano 2. 
4. Quando em uma análise horizontal o patrimônio líquido for maior que o passivo: 
a) O capital de terceiros é maior que o capital próprio. 
b) Existe uma captação menor de recursos. 
c) Existem muitos investimentos sendo realizados no Ativo Não Circulante. 
d) O capital próprio é maior que o capital de terceiros. 
e) As dívidas de longo prazo são maiores que as dívidas de curto prazo. 
5. A partir dos dados a seguir, relativamente à análise vertical, assinale a alternativa correta: 
a) O lucro líquido sempre aumenta quando a receita aumenta. 
b) As despesas operacionais foi o item que mais contribuiu para o lucro em termos percentuais. 
c) O custo das mercadorias sempre aumenta de acordo com o volume de vendas. 
d) As despesas financeiras são reflexo de utilização de capital próprio. 
e) A receita líquida é base para calcular a representatividade de todas as outras contas. 
6. Quando em uma análise vertical o ativo circulante for menor que o passivo circulante: 
a) Certamente não haverá condições de quitar suas dívidas. 
b) O capital 
c) de terceiros está muito elevado, tanto a curto como a longo prazo. 
d) As dívidas são maiores que os valores para seu pagamento. 
e) Não terá capacidade de pagamento. 
f ) O capital próprio é maior que o capital de terceiros. 
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RESUMO 
No mundo globalizado, onde a concorrência predomina, informações para a tomada de decisões, como investir ou não, produzir ou comprar, contratar empréstimos ou captar 
recursos dos sócios, são cada vez mais necessárias. 
Nesse contexto, a Contabilidade e a análise das demonstrações contábeis têm se tornado recursos eficientes para auxiliar no subsídio das decisões, isso atentando-se para a 
informação a ser gerada e o público a ser atendido, direcionando a informação de forma mais eficiente ao usuário. 
As ferramentas de análise horizontal e vertical têm por meta atender a essa atividade, a primeira podendo elaborar tendências e projeções a partir de transações já ocorridas. 
A segunda, a análise vertical, informando a participação de cada grupo de contas ou contas com relação ao seu total, bem como a sua evolução ao longo dos tempos. 
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Material Complementar 
Leitura 
Estrutura e Análise de Balanços 
Autor: Alexandre Assaf Neto 
Editora: Atlas 
Sinopse : o livro mostra grupos de indicadores que podem ser utilizados 
na análise das demonstrações contábeis. Também reserva um capítulo 
inteiramente direcionado para a análise de instituição financeira. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços : um enfoque econômico-financeiro . 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporation finance. New York: McGraw-Hill, 2003. 
BERENSTEIN, Leopold A.; WILD, John J. Analysis of Financial statements. New York: McGraw-Hill, 1999. 
FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade:teoria e prática . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de Contabilidade Societária, aplicável a todas as sociedades . São Paulo: Atlas, 2010. 
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis : Contabilidade Empresarial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços : Abordagem Básica e Gerencial. 7a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
REED, Edward W. Commercial bank management. New York: Harper & Row, 1963. 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das Empresas. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
WESTON, J. Fred; BRIGHMAN, Eugene F. Managerial finance . New York: Holt, Rinehart and Winston,1972. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BRASIL. Lei no. 6.404 de 15 de dezembro de 1976 [online]. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm >. Acesso em: 25 set. 2013. 
BRASIL. Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 [online]. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 25 set. 2013. 
PORTAL BRASIL. Disponível em: < http://www.portalbrasil.net/ipca.htm

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